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LOCOMOTIVA
SD70ACe-BB
MANUAL DO
MAQUINISTA
VLI-BRASIL
Ordem Número: 20148009
Locos No. 8332 - 8377
Primeira
Edição
Agosto 2015
Para solicitar esta publicação num flash drive, por favor utilize o
part number O20148009PD.
©Copyright 2015
Todos os direitos reservados para Electro-Motive Diesel, Inc. Este
documento, ou qualquer parte do mesmo, não pode ser
impresso sem uma autorização por escrito da Electro- Motive.
Entre em contato com o escritório de Publicações ao cliente da
EMD.
Electro-Motive Diesel faz parte da Progress Rail Services,
uma empresa Caterpillar Company.
Conteúdos da Seção
Título Página
GERAL ..................................................................... FOR-III
TERMOS USADOS PARA OS MEMBROS DA
TRIPULAÇÃO NESTE MANUAL ............................ FOR-IV
Informações Gerais 1
2 SD70ACe-BB – Manual do Maquinista
GERAL
Este manual é uma guia para o pessoal operacional da
locomotiva SD70ACe-BB.
Estas instruções não cobrem todos os detalhes ou
variações do equipamento, nem prevêem toda contigência
possível. Se outras informações forem necessárias, ou se
surgirem problemas não abordados suficientemente, entrar
em contato com um representante da Electro-Motive.
Informações sobre o ajuste, o teste, e a manutenção do
equipamento da locomotiva é fornecido em outras
publicações da Electro-Motive tais como o Manual de
Manutenção de Funcionamento da Locomotiva e várias
Instruções de Manutenção (MI).
Este manual deve ser lido na sequência que foi preparado.
Tenha certeza que as Precauções de Segurança da
Locomotiva SD70ACe-BB (que inicia na Seção 2) foram
lidas antes de executar quaisquer ações na locomotiva.
Consultar as Seções 3 e 4 deste manual para ter a
informação sobre o equipamento descrito nas Precauções
de Segurança.
As seções a seguir compõem este manual. Uma lista
completa dos conteúdos da seção aparece na primeira
página de cada seção.
Este manual é dividido em cinco seções:
Seção 1. Informação Geral
Fornece dados gerais e descrições do equipamento da
locomotiva SD70ACe-BB. Inicia na página 1-3.
Seção 2. Precauções de Segurança
Descreve as precauções de segurança exclusivas da
locomotiva SD70ACe-BB e descreve procedimentos
especiais necessários para a segurança do pessoal de
operação e de manutenção. Inicia na página 2-3.
Seção 3. Controles e Indicadores
Descreve os controles de partida do motor diesel da
locomotiva SD70ACe-BB, os controles operacionais, e
dispositivos indicadores que monitoram os vários sistemas
da locomotiva. Inicia na página 3-1.
Informações Gerais 3
Seção 4. Operação
Diretrizes e procedimentos operacionais da locomotiva
SD70ACe-BB. Inicia na página 4-1.
Seção 5. Diagnóstico de Falhas
Fornece algumas instruções básicas para diagnosticar
defeitos. Inicia na página 5-1.
Índice
Índice alfabético dos assuntos contidos neste manual.
Título Página
GERAL ............................................................................ 1-3
TERMOS USADOS PARA OS MEMBROS DA
TRIPULAÇÃO NESTE MANUAL .................................. 1-4
DADOS GERAIS DA LOCOMOTIVA ............................. 1-3
DESCRIÇÃO GERAL DA LOCOMOTIVA ...................... 1-7
OPERAÇÃO DA LOCOMOTIVA .................................. 1-13
INTRODUÇÃO AO SISTEMA FIRE ............................. 1-17
INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE CONTROLE DO
MOTOR DIESEL (EMDEC) ........................................... 1-19
INTRODUÇÃO AO SISTEMA ELETRÔNICO
DE FREIO PNEUMÁTICO............................................. 1-20
Motor Diesel
Motor Diesel Tipo ..... Turboalimentado de Dois Tempos
Modelo .....................................................16-710G3C-T1
Número de Cilindros .................................................... 16
Rotação Máxima .............................................. 950 RPM
Rotação em Marcha Lenta, Normal .................. 270 RPM
Motores de Tração
Quantidade ................................................. 8 (4/Truque)
Modelo ................................................................... A2909
Tipo ..............................................Indução CA - Trifásico
Conexão...................... Um Inversor por Motor de Tração
Classificação Nominal .. 717 HP; 2600 VCA; 2602 RPM
Baterias da Locomotiva
Modelo: ............................ Exide/GNB Absolyte SLS -500
Quantidade: ................................................... 2 Unidades
Células por Unidade ..................................................... 16
Capacidade....................................... 500 Ampères.Hora
Capacidades de Abastecimento
Sistema de Óleo Lubrificante ....... 1590 Litros (420 Gal.)
Sistema de Arrefecimento .......... 1230 Litros (325 Gal.)
Sistema de Areamento …............... 1,27 m3 (45 Cu. Ft.)
Tanque de Combustível (Útil) .. 15200 Litros (4015 Gal.)
Retenção no Tanque ................... 300 Litros (79,25 Gal.)
Peso da Locomotiva
Nominal, totalmente abastecida ......195.000 kg (429900 lb)
Peso nos Acionadores ............................................. 100%
Locomotiva Acoplada a
Vagão GDE ....................... 21,8° (raio de 80,0 metros)
Detalhes:
• EMDEC utiliza o ajuste do acelerador do EM2000 para definir
a taxa básica de injeção de combustível do motor diesel.
• Como alterações nas condições de operação provocam
alterações na carga do alternador de tração ou na potência
de saída do motor diesel, a rotação do motor diesel pode
mudar momentaneamente. O EMDEC corrige a rotação do
motor diesel, ajustando a taxa de injeção de combustível.
• O sistema EMDEC envia um sinal de status da carga do
motor diesel para o EM2000. O sinal de status é baseado na
taxa real de injeção de combustível do motor em comparação
com a taxa prevista de injeção de combustível do motor
diesel.
• O EM2000 ajusta a carga no motor diesel (excitação do
campo do alternador de tração) com base no sinal de status
de carga do motor diesel.
Título Página
TENSÃO DO LINK CC ................................................... 2-3
DESCARGA DO LINK CC................................................... 2-4
ACIONAMENTO DA REVERSORA PARA
PARADA EM EMERGÊNCIA
(Reversão dos Motores de Tração) ............................ 2-5
ROLLBACK (RECUO) E FRENAGEM EM
DIREÇÃO OPOSTA (ODB, OPPOSITE
DIRECTION BRAKING)
(Partida em Rampa) .......................................................2-5
SISTEMA DE PARTIDA/PARADA AUTOMÁTICA
DO MOTOR DIESEL (AESS) …. ................................... 2-5
AVISO
A SD70ACe-BB está equipada com uma opção de autoteste da
tensão do TCC (Tensão do Conversor de Controle de Tração)
por meio do computador de controle EM2000 (no painel de
display do FIRE). O teste de Tensão do Conversor de Controle
de Tração foi projetado para aplicar a tensão nos inversores da
locomotiva sem aplicar esforço de tração nos trilhos.
Esse teste DEVE ser realizado como uma unidade única ou com
os jumpers da Trainline desconectados. Se outra unidade
estiver conectada no sistema MU à locomotiva testada, ela
estará na potência TH8 normal e poderá possivelmente começar
a mover o comboio (mesmo com os freios independentes ou freio
de estacionamento acionados). Se o EM2000 detectar qualquer
velocidade ele desistirá do teste, contudo, essa é uma situação
potencialmente perigosa e deve ser evitada.
SISTEMA DE PARTIDA/PARADA
AUTOMÁTICA DO MOTOR DIESEL
(AESS)
Luzes de Leitura
As luzes de leitura superiores iluminam a partir do lado
inferior do teto. Um interruptor localizado no canto inferior
direito do conjunto de luzes fornece o controle LIGA /
DESLIGA.
CONSOLE DO MAQUINISTA
Dispositivos que devem estar ao alcance do maquinista, ou
aqueles que ele deve ser capaz de ver rapidamente, estão
no Console de Trabalho do Maquinista.
Nota: Nas locomotivas SD70ACe-BB todas as
identificações no console de trabalho do maquinista
estão na língua portuguesa, além de alguns
símbolos gráficos para tornar a identificação mais
fácil para o maquinista.
Chave da Buzina
A chave da buzina está localizada acima do Controlador de
Freio Pneumático. Movendo a chave da buzina em qualquer
direção faz tocar a buzina pneumática montada no teto da
locomotiva até que a chave seja solta.
3-10 SD70ACe-BB – Manual do Maquinista
Os ícones da buzina e do sino ficam acesas na tela do FIRE
quando os dispositivos associados estiverem tocando.
Nota: O registrador de eventos armazena as ativações
elétricas da buzina.
Chave do Sino
Esta chave está localizada abaixo da chave da buzina e
aciona o sinal do sino dal locomotiva. O movimento da fica
travado em Ligado, fazendo soar o sino da locomotiva e
iluminando o ícone do sino na tela do FIRE do maquinista.
Um segundo movimento destrava a chave, encerrando o
funcionamento do sino e indicação.
Nota: O acionamento da chave da BUZINA também aciona
o sino da locomotiva. Se o sino for ativado desta
forma, ele somente pode ser silenciado através do
movimento da chave do SINO.
Chave do Alertor
O botão de resete do Alertor é uma chave de botão amarelo,
que irá reiniciar o sistema do Alertor quando ativado. Além
disso, uma indicação iluminada do alertor será mostrada na
tela do FIRE. A indicação na tela do FIRE é equipada com
um temporizador regressivo digital (tempo decorrido).
Chamada do Auxiliar
Ao pressionar esta botoeira, faz ativar o dispositivo de
alarme sonoro na locomotiva e em todas as unidades
conectadas em unidade múltipla (MU) no comboio.
Tomada de 74 VCC
Uma tomada elétrica de 74 VCC é disponibilizada no
console do maquinista, abaixo das telas do FIRE. Esta
tomada disponibiliza 74 Volts CC para propósitos de
manutenção ou de teste. A tomada fica energizada quando
a chave faca de bateria e o disjuntor de luzes estão
fechados.
Manípulo do Acelerador
Funcionamento do Parar
ESFORÇO DE TRAÇÃO
Esta área, ilustrada pela Figura 3-19, inclui os indicadores
listados após a ilustração.
Controle de Velocidade/Quantidade de
Combustível/Configuração do Freio Pneumático
COMANDANTE LIGADO,
ou COMANDANTE FORA,
ou COMANDADA, ou
?- Se informações se unidade
comandante/comandada ou ligado/
fora do sistema de controle do freio
estiverem ausentes ou se forem
inválidas.
Silenciar Alarme
Se o alarme do sistema FIRE da locomotiva estiver tocando,
e a falha que acionou o alarme for do tipo de alarme
silenciável, ao pressionar a tecla Silenciar Alarme o alarme
é silenciado.
Controle Climático
Pressionando a tecla Controle Climático no Menu de
Controles do Operador, a janela o Sistema de Controle
Climático da Cabine é aberto, Figura 3-29.
Configuração do Display
Ao pressionar a tecla de Configuração do Display no Menu
de Controle do Maquinista se habilitam as teclas de
Controle da Configuração do Display, Figura 3-29.
F48881
Potência Distribuída
A função de Potência Distribuída (página 2 do Menu
Principal do FIRE) fornece um link de comunicação de rádio
entre a locomotiva no comboio (comandante e remota) para
troca de dados e comandos. Esta função transmite as
informações de tração, de frenagem dinâmica, dos
comandos de direção, e de várias funções auxiliares da
composição comandante para a composição remota.
Consulte o Suplemento do Manual do Maquinista para a
publicação de Potência Distribuída Integrada (IDP), para
obter mais informações sobre como configurar e operar o
sistema de Potência Distribuída.
Monitor da Locomotiva
A seleção da opção Monitor da Locomotiva, a partir da
página 2 do Menu Principal, permitirá que o maquinista
visualize funções monitoradas em "tempo real", tal como os
sistemas FIRE, EM2000, e EMDEC e a "saúde" geral da
locomotiva. Funções específicas podem ser monitoradas em
situações com anomalias suspeitas. Veja Figura 3-41.
Informações da Locomotiva
A tela de informações permite que um usuário avalie
rapidamente o status do software do sistema. Ela exibe em
um único local, informações úteis para o diagnóstico de
falhas de rede e de software. Todos os processos de
software que são monitorados, são exibidos na tela de
informações, Figura 3-42.
Saúde da Locomotiva
Classificação Descrição
Da Saúde
Opção de Reiniciar/Desligar
CUIDADO
Desligar o sistema causará uma aplicação do freio de
penalidade ou do freio de emergência!
Modo Manutenção
Dados da Locomotiva
Existem duas telas ativas com informações de dados da
locomotiva, que podem ser acessadas. Pressionando a
tecla de função Mais Opções, a segunda tela será
acessada. Pressionando a tecla de função Mais Opções, a
primeira tela aparecerá novamente.
Medidores de Dados
Os medidores de dados fornecem dados em tempo real
relacionados com a operação da locomotiva e o computador
de controle. Os medidores de dados podem mostrar os
seguintes sinais:
• Informações de entrada/saída do computador.
• Realimentações analógicas.
• Status dos sistemas internos ou dispositivos.
• Variáveis derivadas internamente, relacionadas à
performance da locomotiva.
Potência Mensal
Corte de Tração
Esta opção, encontrada na Página Dois da Tela de Dados
da Locomotiva, exibe o status dos inversores de tração na
tela, e permite que os motores de tração (inversores) sejam
eletricamente isolados ou ligados através do display.
Manutenção da Locomotiva
Freios Pneumáticos
A Tecla de Freios a Ar dá acesso ao Menu de Ajuste do
Freio Pneumático, permitindo que o maquinista altere os
ajustes e/ou a configuração do freio. As seleções incluem
o ajuste do Reservatório Equilibrante, Líder/Comandada,
Ligado/Fora e Diagnósticos do Freio Pneumático. Para
informações da configuração do freio pneumático veja
Configuração do Freio Pneumático, na página 4-23.
Informações da Falha
Cada falha arquivada contém as seguintes informações:
1. Nome da Falha.
2. Número da Locomotiva – Número da locomotiva
armazenada na memória de backup com bateria.
3. Horário e Data – Data e horário em que a falha
ocorreu.
4. Falhas em um período de 24 horas.
5. Código da Falha - Número.
6. Status – ativa ou inativa.
7. Software – Versão ou Part Number
Pacote de Dados
Se um pacote de dados for armazenado com a mensagem
de falha, ele pode ser acessado pressionando-se a tecla de
função Mais Detalhes.
Recorrência da Falha
Para otimizar o armazenamento na memória, para algumas
falhas apenas uma ocorrência da falha por dia é realmente
registrada e armazenada. A segunda ocorrência da mesma
falha não é armazenada, mas aciona um contador que pode
mostrar o número total de ocorrências de falha (até 999)
para aquele dia (O dia começa a meia-noite).
Reiniciar o Anunciador
Reiniciar o Anunciador é selecionado a partir da tela do
menu do Arquivo de Falhas, então a tela do Reiniciar
Anunciador vai aparecer. Acionando a tecla de função
ZERAR, o Anunciador é ajustado para a data e horário atual
e reinicia o anunciador de mensagens de falhas.
CONTROLES DIVERSOS
Os componentes e funcionalidades a seguir não foram
descritos anteriormente.
VELOCÍMETRO
Um velocímetro digital remoto está montado no console do
auxiliar e recebe os dados do display do Sistema FIRE.
PRANCHETA
Este item é fornecido para a conveniência do auxiliar.
AVISO
É recomendável o pessoal de operação ficar fora do
armário de controle elétrico, a menos que
especificamente indicado pelo pessoal da
manutenção. Alta tensão está presente no interior do
armário de controle elétrico durante e por vezes após
a operação da locomotiva.
CHAVE ISOLADORA
Esta chave rotativa tem três posições:
• PARTIR/PARAR/ISOLAR/INSPECIONAR
• MARCHA
• APENAS FREIO DINÂMICO
PAINEL DE DISJUNTORES
Disjuntor do DISPLAY/CABINE
Este disjuntor protege a fonte de alimentação o sistema
FIRE.
Disjuntor do RÁDIO/INT
Este disjuntor protege o sistema do transceptor do rádio de
voz – o transceptor de rádio no console, o equipamento de
rádio remoto no lado do auxiliar e o sistema de
intercomunicação (onde for usado).
Disjuntor de CONTROLE
Este disjuntor fornece energia aos circuitos de controle da
locomotiva conectada em unidade múltipla, como o controle
do acelerador, o controle do freio dinâmico e o controle do
reversor.
1. Ajuste Lombar:
• Gire no sentido horário para aumentar a lombar
horizontal.
• Gire no sentido anti-horário para diminuir a lombar
horizontal.
2. Ajuste do Braço:
• Gire no sentido horário para aumentar o ângulo do
braço.
• Gire no sentido anti-horário para diminuir o ângulo do
braço.
COMPARTIMENTO DE ELETRÔNICOS DA
CABINE
O vestíbulo interno e externo da cabine curta aloja diversos
equipamentos elétricos/eletrônicos. A maioria dos
equipamentos está no vestíbulo interno.
INVERSOR DE UTILIDADES
O inversor de utilidades fornece tensão na tomada de 110
Vca, localizada no console de trabalho do auxiliar, e para
uma geladeira localizada na cabine. As funções de controle
e de chaveamento, assim como as funções de potência
estão localizados em dois módulos separados conectados
por cabo. O inversor de utilidades só estará funcionando
quando o motor diesel estiver funcionando e o disjuntor
FORNO/GELADEIRA estiver fechado.
CONVERSOR CC-CC
Este conversor recebe a tensão de bateria através do
disjuntor RÁDIO/INT, e fornece a tensão de 13,6 Vcc para
alimentar o transceptor de rádio da cabine.
COMPARTIMENTO DO BANHEIRO
O banheiro da locomotiva SD70ACe-BB está equipado com
um tanque de retenção de banheiro Thetford Porta Potti
modelo 365.
Preparação
1. Deslize a alavanca de bloqueio para a posição
esquerda "destravado" e segure. Separe as
unidades.
2. Adicione o desinfetante.
3. Com o tanque de dejetos (seção inferior) mantido
plano, abra a válvula puxando o punho.
4. Adicione o desinfetante através da abertura da
válvula.
5. Adicione água para cobrir o fundo do tanque.
6. Feche a válvula e substitua o desinfetante.
7. Remonte a unidade.
8. Alinhe a dobradiça com as guias frontais de
intertravamento. Para fixar a unidade, pressione para
baixo, ele deve clicar no lugar.
9. Preencha o tanque de água fresca.
10. Remova a tampa de abastecimento de água e encha
o tanque com água fresca. (NUNCA adicione produto
químico ao reservatório de água doce.) Substitua e
aperte a tampa de segurança.
ARMÁRIO ELÉTRICO
PAINEL DE DISJUNTORES
ALERTA
A Equipe de Operação deve ser alertada para
PERMANECER LONGE do armário de controle
elétrico, a menos que instruída especificamente pela
equipe de manutenção. O armário de controle elétrico
possui alta tensão durante e, às vezes, após a
operação da locomotiva.
DISJUNTOR DE AR FRESCO MU
DISJUNTOR DO FORNO/GELADEIRA
DISJUNTOR DO TURBO
DISJUNTOR DE CONTROLE DO CA
Este disjuntor conecta a saída do Alternador Companheiro
no Chopper de Alimentação do Campo do Gerador Principal
para medição de freqüência e da tensão do Alternador
Companheiro. Ele também fornece energia do Alternador
Companheiro para partes do circuito de relé de terra. Se o
disjuntor desarmar durante a operação da locomotiva, o
gerador principal não irá produzir energia e o EM2000
exibirá a mensagem SEM CARGA - SEM SAÍDA NO
ALTERNADOR COMPANHEIRO (o alternador companheiro
fornece a corrente de excitação para o alternador principal).
DISJUNTOR DE UTILIDADES CA
DISJUNTOR DO AR CONDICIONADO/AQUECEDOR DA
CABINE
TEMPERATURA DE ÁGUA
As sondas de temperatura medem a temperatura da água
de arrefecimento.
CONTROLE DE SOBREVELOCIDADE DO
MOTOR DIESEL
O controle da sobrevelocidade do motor diesel é uma função
do sistema EMDEC, o que limita a rotação do motor diesel
para um valor máximo pré-estabelecido através da redução
da injeção de combustível no motor diesel. O EMDEC não
desliga o motor diesel para sobrevelocidade, a menos que
for detectada uma outra falha de proteção.
Conteúdos da Seção
Assunto Página
INTRODUÇÃO .....................................................................4-5
PREPARAÇÃO PARA TRABALHO ............................... 4-5
INSPEÇÃO EM SOLO .................................................. 4-5
INSPEÇÃO COMPARTIMENTO DO MOTOR DIESEL 4-5
INSPEÇÃO DO MOTOR DIESEL ................................. 4-6
INSPEÇÃO CABINE LOCOMOTIVA COMANDANTE . 4-7
PREPARAÇÃO DO FREIO PNEUMÁTICO .................. 4-8
SISTEMA DE PARTIDA DO MOTOR DIESEL............ 4-10
PROCEDIMENTO PARTIDA DO MOTOR DIESEL .....4-12
SISTEMA DE PARTIDA/PARADA AUTOMÁTICA DO
MOTOR DIESEL (AESS) .............................................. 4-14
SISTEMA DE CONTROLE DE CARGA DA BATERIA
(ECONOMIZADOR DE BATERIA) ............................... 4-21
INSPEÇÃO DE CABINE DE LOCOMOTIVA SD70ACe-BB
COMANDADA............................................................... 4-22
PARTINDO MOTORES DIESEL DE LOCOMOTIVAS
COMANDADAS ............................................................ 4-24
COLOCAR UMA LOCOMOTIVA EM SERVIÇO ........... 4-25
PRECAUÇÕES ANTES DE
OPERAR UMA LOCOMOTIVA ..................................... 4-25
ACOPLANDO LOCOMOTIVAS .................................... 4-26
ACOPLANDO UMA LOCOMOTIVA AO TREM ............ 4-26
CARREGANDO O SISTEMA PNEUMÁTICO ............... 4-27
TESTES DE PARTIDA .................................................. 4-27
TESTE DE PARTIDA DE SOBREVELOCIDADE ......... 4-31
TESTE DO ALERTOR (RESETE DO ALERTOR) ...... 4-33
PARTINDO UM TREM ................................................... 4-35
ROLLBACK (RECUO) E FRENAGEM
EM DIREÇÃO OPOSTA (ODB)
Operação 4-1
(Partida em Rampa) ....................................................... 4-37
COLOCANDO REVERSOR PARA
PARADA DE EMERGÊNCIA
(Reversão dos Motores de Tração)..............................4-39
ACELERANDO UM TREM .............................................. 4-40
OPERANDO EM LÂMINA DE ÁGUA ............................. 4-40
CONTROLE DAS RODAS .............................................. 4-41
CONTROLE DE CREEP ...............................................4-41
CONTROLE DE PATINAÇÃO .................................. 4-41
INDICAÇÕES DE CONTROLE DE RODAS ............... 4-42
PROCEDIMENTO DE RODA TRAVADA ................... 4-43
VELOCIDADE MÁXIMA DA LOCOMOTIVA .................. 4-45
OPERANDO COM DIFERENTES RELAÇÕES DE
ENGRENAGEM ............................................................... 4-46
DUPLO COMANDO ........................................................ 4-46
OPERAÇÃO COMO HELPER ..................................... 4-47
FRENAGEM DINÂMICA .................................................4-47
INDICADOR DE EXCESSO DE FREIO...................... 4-49
DESLIZAMENTO DE RODAS EM DINÂMICO ............ 4-50
FRENAGEM DINÂMICA EM LOCOMOTIVAS
NUM COMBOIO ........................................................... 4-50
RELATÓRIO DO STATUS DE OPERAÇÃO DO
FREIO DINÂMICO ........................................................ 4-51
ISOLANDO UMA LOCOMOTIVA ................................... 4-55
FALHAS DO INVERSOR ................................................ 4-56
CORTE DE TRAÇÃO ................................................... 4-57
MUDANDO A CABINE OPERACIONAL ........................ 4-60
NA CABINE QUE PASSA A SER COMANDADA ........ 4-60
NA CABINE QUE PASSA A SER COMANDANTE ...... 4-60
PRECAUÇÕES ANTI-CONGELAMENTO .................... 4-61
DRENANDO O SISTEMA DE ARREFECIMENTO ....... 4-62
REBOCANDO LOCOMOTIVA MORTA NUM TREM .. 4-62
REBOCANDO LOCOMOTIVA MORTA EM M.U. ......... 4-64
DEIXANDO UMA LOCOMOTIVA SOZINHA ................ 4-65
Operação 4-3
4-4 SD70ACe-BB – Manual do Maquinista
INTRODUÇÃO
Esta seção fornece os procedimentos recomendados para
preparar para operação e operar a locomotiva. Esses
procedimentos são breves, e não incluem explicações
detalhadas sobre os equipamentos. Consulte a Seção 3
desse manual, o Manual de Manutenção Operacional e/ou
o Manual de Manutenção do Motor Diesel para descrições
mais detalhadas da localização e função dos equipamentos.
Siga sempre as regras e instruções da ferrovia relativas à
operação ou inspeção de locomotivas.
INSPEÇÃO DO COMPARTIMENTO DO
MOTOR DIESEL
Inspecione e opere os equipamentos do compartimento do
motor diesel abrindo as portas de acesso nas laterais da
cabine longa da locomotiva. Verifique os seguintes itens e
corrija conforme necessário:
• Verifique o nível do óleo do compressor de ar.
• Verifique o posicionamento de todas as válvulas.
• Verifique vazamentos de combustível, lubrificante,
água ou ar.
Operação 4-5
INSPEÇÃO DO MOTOR DIESEL
Inspecione o motor diesel antes e depois de partir.
Nota: Esse motor diesel é equipado com o sistema de
controle do motor diesel EMDEC, e não tem
governador mecânico, dispositivo de
sobrevelocidade, alavanca de aceleração, nem
botões de rearme por baixo nível de água ou
sobrepressão no cárter.
Painel de Disjuntores
• Deixe ABERTO o disjuntor CONTROLE DO
COMPUTADOR (BAIXO).
• Todos os disjuntores da região preta da placa de
identificação devem ficar FECHADOS, inclusive o
disjuntor CONTROLE DO MOTOR DIESEL (CIMA).
• Demais disjuntores – FECHADOS (CIMA) conforme
necessário.
• Chave de Corte do Relé de Terra – FECHADA (CIMA).
• Feche o disjuntor de CONTROLE DO COMPUTADOR
(CIMA).
Operação 4-7
Console de Comando
Controlador Mestre
• Manípulo do Acelerador – MARCHA LENTA (IDLE)
• Manípulo do Freio Dinâmico – DESLIGADO (OFF)
• Manípulo do Reversor – CENTRADO (NEUTRAL).
Painel de Chaves
• Chave Controle Bomba Combust. – LIGAR (Para
CIMA).
• Chave Motor diesel Trabalhando – DESLIGAR (Para
BAIXO).
• Chave Campo Gerador – DESLIGAR (Para BAIXO).
• Disjuntor CONT FR DIN – LIGAR (Para CIMA).
• Demais dispositivos – Posicionados como
necessário.
Operação 4-9
Nota: Essas locomotivas são equipadas com um dispositivo
de harmonização da ativação. Quando mudando a
preparação do freio a ar de Comandada ou Comandante
Fora para Comandante Ligada, o sistema de freio a ar
ajusta a pressão do reservatório equilibrante na locomotiva
com o encanamento geral no trem antes de cortar o controle
do encanamento geral. Ajustando as pressões, o sistema
de freio a ar não sente nenhuma mudança abrupta e
previne a ocorrência de aplicações indesejáveis de
emergência.
Operação 4-11
PROCEDIMENTO DE PARTIDA DO MOTOR
DIESEL
AVISO
Antes de tentar partir o motor diesel, assegure-se de que
todas as inspeções prévias foram realizadas.
O computador EM2000 da locomotiva controla
completamente a sequência automática de partida do motor
diesel:
1. Para iniciar a sequência automática, pressione a
chave de Partida no painel de controle do motor
diesel na cabine. Para abortar a sequência,
pressione um dos botões EFCO (Corte de
Emergência de Combustível.
2. A bomba de lubrificação do turbo inicia a operação,
iniciando a pressão para pré-lubrificação do turbo,
funciona a bomba de combustível, aplicando
pressão de combustível, e a seguinte mensagem
será exibida:
“CICLO DE ESCORVAMENTO DE COMBUSTÍVEL
EM ANDAMENTO – PRESSIONE PARAR MOTOR
DIESEL PARA INTERROMPER”
Esse processo continua por 1 minuto ou até que
haja pressão de combustível suficiente para partir o
motor diesel.
3. O alarme de partida do motor diesel soa durante 30
segundos no compartimento do motor diesel para
alertar o pessoal. Se a pressão não subir em meio
minuto, a seguinte mensagem será exibida:
“MOTOR DIESEL FALHOU NO ESCORVAMENTO
- PARTIDA, VERIFIQUE O SISTEMA DE
COMBUSTÍVEL“
A mensagem será exibida por outro meio minuto e
será permitida a partida do motor diesel novamente.
4. Quando a pressão de combustível estiver dentro dos
limites de operação, a seguinte mensagem será
exibida:
“ESCORVAMENTO COMPLETO - PARTINDO O
MOTOR DIESEL”
CUIDADO
Não avance o acelerador para aumentar a rotação do motor
diesel acima de MARCHA LENTA até que se confirme a
pressão de óleo. Deixe que a temperatura na entrada de
água de arrefecimento atinja 49°C (120°F) em MARCHA
LENTA antes de aplicar carga ao motor diesel.
Operação 4-13
SISTEMA DE PARTIDA/PARADA
AUTOMÁTICA DO MOTOR DIESEL (AESS)
As locomotivas SD70ACe-BB são equipadas com o
Sistema de Partida/Parada Automática do Motor Diesel
(AESS).
AVISO
Sempre DESATIVE o Sistema de Partida/Parada
Automática do Motor Diesel (AESS) antes de realizar
qualquer trabalho no motor diesel ou em equipamentos
elétricos e mecânicos relacionados. Para desativar o
Sistema Automático de Partida/Parada do Motor Diesel
(AESS), pressione o botão CORTE DE EMERGÊNCIA DO
COMBUSTÍVEL E PARADA DO MOTOR DIESEL e, se
exigido pelas regras da ferrovia, trave-o. Falha em
desativar o sistema de Partida/Parada Automática do
Motor Diesel (AESS) pode resultar em partidas ou
paradas inesperadas com risco de ferimento grave ou até
morte de pessoal.
1. Pare a locomotiva.
2. Coloque o acelerador em MARCHA LENTA.
3. Centralize o manípulo do reversor*.
Nota: *Fornecido um controle lógico especial do AESS que
inclui mensagem de reversor centrado para a
tripulação.
4. Aplique os freios da locomotiva.
5. Assegure-se de que a pressão do reservatório principal
esteja 20 psi acima da máxima pressão do
encanamento geral.
6. Não desligue o motor diesel, isso desativará o
sistema.
Operação 4-15
Verificação da Preparação do AESS (Partida
Automática)
A Partida Automática está devidamente preparada se:
• No painel de controle do motor diesel, o indicador verde
PARTIDA AUTOMÁTICA – HABILITADA esteja
LIGADO e ambos indicadores PARTIDA AUTOMÁTICA
– INIBIR e PARTIDA AUTOMÁTICA – DESABILITADA
estejam DESLIGADOS.
• A mensagem PARTIDA AUTOMÁTICA DO MOTOR
DIESEL HABILITADA seja exibida para a tripulação na
tela do FIRE.
• Um pequeno alarme de aviso soa no compartimento
do motor diesel periodicamente, quando a locomotiva
tiver sido parada pelo AESS.
Nota: Por trinta segundos, antes de uma partida
automática – o motor diesel começa a emitir sons
de buzina – um segundo LIGADA, um segundo
DESLIGADA.
Desligamento Automático do Motor Diesel
Se a partida automática estiver ATIVADA, o motor diesel irá
automaticamente desligar quando todas as condições a
seguir forem atingidas:
• Motor diesel esteja ligado por pelo menos 20 minutos.
• Temperatura da água de arrefecimento alta o
suficiente.
• Pressão de ar do Reservatório de Partida adequada.
• A corrente de carga da bateria esteja baixa o suficiente.
• A tensão da bateria esteja alta o suficiente.
• Condições de preparação permaneçam atingidas.
Tenha decorrido um período de seis horas após o
motor diesel ter partido automaticamente mais de
duas vezes em um período de seis horas.
• Decorrido período suficiente após viagem da
locomotiva ou operação em pátio.
Se uma das condições não é atingida o EM2000 gera uma
mensagem para a tripulação expondo o que está atrasando
o desligamento do motor diesel, como por exemplo:
PARADA AUTOMÁTICA DO MOTOR DIESEL
RETARDADA – CORRENTE DE CARGA DA BATERIA
MUITO ALTA
Operação 4-21
Uma mensagem é mostrada na tela do FIRE:
ECONOMIZADOR DE BATERIA ESTÁ ATIVO
PRESSIONE RESETE PARA RELIGAR AS LUZES
Console de Comando
Controlador
• Acelerador: MARCHA LENTA
• Manípulo do Freio Dinâmico: DESLIGADO (OFF)
• Reversor (manípulo direcional): Centralizado,
manípulo removido.
Painel de Chaves
• Chave de Controle Bomba Combust. – DESLIGADO
(BAIXO).
• Chave de Motor Diesel Trabalhando – DESLIGADO
(BAIXO).
• Chave de Campo Gerador – DESLIGADO (BAIXO).
• Disjuntor de CONT FR DIN – Aberto (BAIXO)
• Demais dispositivos – Ajustados como necessário.
Preparação do Freio Pneumático
Nota: Para preparar o sistema de freio pneumático
eletrônico ou mudar a preparação existente, a
locomotiva deve estar parada ou movendo-se a
velocidade menor que 2,4 km/h (1,5 MPH). Se o freio
pneumático estiver preparado na posição
COMANDANTE quando se ligar o sistema da
locomotiva, o computador do sistema de freio não
assumirá o comando até que o manípulo de freio
automático seja posicionado em SUP por 10
segundos, e então retornado para REL. (Essa é a
mesma operação que um rearme de uma aplicação
de freio por penalidade.)
Operação 4-23
Para preparar o sistema de freio pneumático para
comandada em uma composição, ajuste os equipamentos
do maquinista como segue.
1. Posicione o manípulo do freio independente em REL
(Alívio).
2. Posicione o manípulo do freio automático em
Serviço Contínuo (Manípulo RETIRADO).
3. Pressione a tecla Freio a Ar no Menu
Principal do FIRE no display do maquinista.
Veja Figura 4-2.
Operação 4-25
ACOPLANDO LOCOMOTIVAS
Use o procedimento a seguir para acoplar locomotivas para
operar em unidade múltipla:
1. Acople as locomotivas e tracione para confirmar se os
engates travaram apropriadamente.
2. Instale o cabo jumper de controle de 27 pinos
(cabo MU) entre as locomotivas.
3. Feche as correntes de segurança do passadiço entre
as locomotivas.
4. Execute as inspeções em solo, compartimento do
motor diesel e motor diesel conforme descrito nas
páginas anteriores.
5. Prepare os comandos da cabine para comandante e
comandada conforme necessário, como descrito nas
páginas anteriores. Remova os manípulos das
reversoras das unidades comandadas para travar
os controles das mesmas.
6. Instale os mangotes de freio pneumático entre as
locomotivas.
7. Abra as torneiras de corte de ar dos mangotes em
cada locomotiva conforme necessário.
8. Usando o manípulo de freio pneumático da
locomotiva comandante, aplique o freio na
composição para determinar se os freios estão sendo
aplicados em cada locomotiva. Alivie a válvula de freio
automático, então assegure-se de que os freios em
cada locomotiva foram aliviados.
9. Siga o mesmo procedimento para verificar a aplicação
do freio independente em cada locomotiva.
Também, caso necessário, alivie a aplicação do freio
automático pela válvula de alívio rápido no manípulo
do freio independente. Inspecione todos os freios das
locomotivas para verificar se todos estão aliviados.
TESTES DE PARTIDA
O sistema FIRE pode automaticamente executar três testes
de partida: Freio por Penalidade, Sobrevelocidade e Alertor.
Siga os passos a seguir para preparar para qualquer teste
de partida.
1. Abra a Página 2 do Menu Principal do FIRE e selecione
o Modo de Manutenção.
Operação 4-27
Figura 4-4. Autorização de Manutenção
Operação 4-29
Figura 4-6. Teste de Partida
Operação 4-31
4. Ajustar a locomotiva de modo a atender às condições de
entrada do Teste na Figura 4-8. As condições atendidas
são exibidas na cor verde.
Qualquer condição que não seja atendida é exibida em
amarelo, e uma mensagem na cor amarela também é
exibida.
Operação 4-33
5. Pressionar a tecla Iniciar Teste. As teclas Iniciar Teste
e Encerrar Teste são exibidas. (Pressionando a tecla
Sair retorna ao Menu Teste de Partida, Figura 4-6,
página 4-30.)
Operação 4-35
4. Avance o acelerador:
A. Primeiro, ponto 1 – aplicação de potência aumenta
até um nível baixo, conforme mostrado no indicador
de esforço de tração na tela do FIRE. Se o peso total
do trem for pequeno ou se o trem não estiver numa
rampa ascendente, o trem pode iniciar o movimento
em ponto 1.
Nota: Não é necessário mover o acelerador entre
ponto 1 e Marcha Lenta durante a partida.
B. Então, para ponto 2, 3, ou mais – até que a
locomotiva entre em movimento. Depois que o trem
for esticado, pode-se avançar o acelerador conforme
desejado.
C. As locomotivas SD70ACe-BB são equipadas com o
dispositivo Limitador de Potência de Ponto 7 na
Unidade Comandante. O equivalente ao esforço de
tração de Ponto 7 pode ser selecionado na tela do
FIRE durante condições de alta aderência. A função
somente está disponível quando o acelerador da
Unidade Comandante estiver em Ponto 8. As
unidades comandadas permanecerão em Ponto 8
em função da Unidade Comandante estar em Ponto
8.
Nota: Quando a locomotiva estiver operando em aceleração
máxima, o sistema de controle de patinação corrige
rapidamente tantas patinações mínimas sucessivas
que o indicador de patinação raramente se acende.
Tais correções normalmente fazem com que o
indicador de esforço de tração marque um valor
abaixo do esforço de tração em potência máxima. Não
interprete o valor reduzido de esforço de tração como
uma falha; o sistema de controle de patinação está
mantendo o máximo de esforço de tração permitido
para as condições de aderência existentes.
CONTROLE DE CREEP
O Controle de Creep permite as rodas da locomotiva
girarem ligeiramente mais rápido que a velocidade de solo
(i.e. permite o “creep da roda”) situação em que existe
ganho de tração, quando em condições adversas de via.
Essa função é ativada quando necessário, em tração ou
freio dinâmico. O radar fornece a velocidade de solo ao
computador da locomotiva como base para o controle de
creep.
CONTROLE DE PATINAÇÃO
O controle de patinação opera caso ocorra uma falha do
controle de creep (falha do radar, por exemplo) ou se as
condições da via forem tão ruins que impossibilitem um
controle continuamente bem sucedido do creep.
AVISO
Condições de falha severas podem causar o indicador
PATINAÇÃO DE RODAS piscar persistentemente ou
acender permanentemente. Leia a informação a seguir.
Operação 4-41
INDICAÇÕES DE CONTROLE DE RODAS
Quatro condições nessa locomotiva (condições “locais”)
podem causar o indicador de PATINAÇÃO DE RODAS na
Tela do FIRE acender.
Nota: O indicador de PATINAÇÃO DE RODAS em qualquer
locomotiva em Unidade Múltipla também acende o
indicador de Patinação de Rodas da tela do FIRE
dessa locomotiva, e exibe uma mensagem indicando
que outra locomotiva está originando a indicação de
PATINAÇÃO DE RODAS.
AVISO
Rodas travadas em locomotivas em movimento é
muito perigoso. Com indicação de roda travada,
execute o seguinte procedimento.
Operação 4-43
5. Pressione a tecla Sair. (Aparece o Menu Principal
de Dados da Locomotiva.)
6. Pressione Sair novamente. Desaparece o Menu
Principal de Dados da Locomotiva e a seguinte
mensagem é exibida enquanto a detecção estiver
desabilitada nesse eixo:
Operação 4-45
OPERANDO COM DIFERENTES
RELAÇÕES DE ENGRENAGEM
CUIDADO
Caso hajam locomotivas na composição com diferentes
relações de engrenagem, não tracione o comboio mais
rápido do que a velocidade máxima permitida de qualquer
das locomotivas na composição. Também, não tracione a
composição em velocidades menores que a velocidade
mínima contínua de qualquer das locomotivas do comboio.
DUPLO COMANDO
Em serviço de duplo comando, uma locomotiva é
temporariamente acoplada na locomotiva comandante, os
mangotes de freio são conectados entre elas, mas os cabos
jumper não são conectados e fica um operador em cada
locomotiva.
FRENAGEM DINÂMICA
Uma locomotiva com relação de engrenagens de 83:16 e
rodas com diâmetro de 1029 mm (meia-vida), permite um
máximo esforço de tração na faixa de 1,6 a 34 km/h (1 a 21
MPH). A velocidades superiores a 34 km/h (21 MPH), o
esforço de frenagem dinâmica declina conforme a
velocidade aumenta. Caso o Truque #1 seja isolado, você
continua tendo freio dinâmico. Caso o Truque #2 seja isolado
o freio dinâmico não funciona – o soprador do freio dinâmico
ficará inoperante.
Operação 4-47
5. Conforme se move o manípulo de freio dinâmico da
posição 1 para a posição 8, o esforço de frenagem
dinâmica vai aumentando.
A corrente de freio dinâmico é automaticamente limitada
pelo computador da locomotiva, dependendo da posição
do manípulo de freio dinâmico e do controle de aderência.
Em função do computador da locomotiva regular
automaticamente a frenagem dinâmica, o indicador de
Excesso de Freio no painel FIRE deve se acender
raramente. Entretanto, caso isso ocorrer, pare de avançar
o manípulo de freio dinâmico até que o mesmo se apague.
Operação 4-49
DESLIZAMENTO DE RODAS EM DINÂMICO
Se os freios pneumáticos forem aplicados durante a
frenagem dinâmica da locomotiva, o EM2000 irá reduzir o
esforço de frenagem dinâmica para prevenir deslizamentos
das rodas, ou patinação.
Operação 4-53
Figura 4-12. Tela de Potência Distribuída
Operação 4-55
FALHAS DO INVERSOR
A maioria das falhas do inversor causam uma mensagem
de anúncio de falha no painel FIRE do maquinista.
CORTE DE TRAÇÃO
Operação 4-57
Quando a tecla Corte de Tração for selecionada, o status de
ambos truques é exibido.
Operação 4-59
MUDANDO A CABINE OPERACIONAL
Se uma composição inclui duas ou mais locomotivas com
controles de operação, o seguinte procedimento é
recomendado para mudar o controle de uma cabine para a
outra, desde que as locomotivas sejam equipadas com
sistema de freio pneumático eletrônico.
NA CABINE QUE PASSA A SER COMANDADA
1. Posicione o manípulo do freio independente em Full
(aplicação total).
2. Posicione o manípulo do freio automático numa
posição de serviço para fazer uma redução de 20 psi
(138 kPa).
3. Permita a exaustão do encanamento geral até parar.
4. Prepare o sistema de freio para COMANDADA.
5. Posicione o manípulo do freio independente em REL
(alívio).
6. Posicione o manípulo do freio automático em Serviço
Contínuo (Manípulo fora).
7. Com o acelerador em MARCHA LENTA e manípulo de
freio dinâmico em DESLIGADO (OFF), coloque o
reversor em NEUTRO e remova o manípulo para travar
os controles.
8. Posicione todas as chaves em DESLIGADO. Assegure-
se de que as chaves Campo do Gerador e Motor Diesel
Funcionando estão DESLIGADAS (deslizar p/ BAIXO).
9. No painel de controle do motor diesel, posicione a chave
Controle dos Faróis para operação comandada.
Posicione as outras chaves LIGADAS conforme
necessário.
10. LIGUE todos os disjuntores da região preta da plaqueta
de identificação (alavancas para CIMA).
11. Após completar os passos anteriores, siga para a cabine
da nova unidade comandante.
NA CABINE QUE PASSA A SER COMANDANTE
1. Assegure-se de que a chave Campo do Gerador está
DESLIGADA (deslizar para BAIXO).
2. Insira o manípulo do reversor e deixe em NEUTRO.
3. Posicione o manípulo do freio automático em SUP
(Supressão) para eliminar qualquer penalidade iniciada.
4. Posicione o manípulo do freio independente em Full
(aplicação total).
5. Para evitar uma aplicação de emergência, prepare o
sistema de freio em COMANDANTE/FORA (LEAD CUT-
OUT).
PRECAUÇÕES ANTI-CONGELAMENTO
ATENÇÃO
Não proteger o sistema de arrefecimento contra
congelamentos pode causar sério danos à locomotiva.
Operação 4-61
DRENANDO O SISTEMA DE
ARREFECIMENTO
Quando for necessário drenar o sistema de resfriamento,
abra a válvula de dreno do líquido de resfriamento do motor
diesel localizada entre o motor diesel e o rack de acessórios.
A abertura dessa válvula drena o motor diesel, tanque de
água, compressor de ar e tubulações.
CUIDADO
Se o motor diesel estiver quente, aguarde-o resfriar antes
de enchê-lo novamente com água.
Operação 4-63
F. Disjuntor da BOMBA DE COMBUSTÍVEL -
LIGADO (CIMA).
G. Acelerador – MARCHA LENTA.
H. Manípulo do freio dinâmico – DESLIGADO (OFF).
I. Manípulo do Reversor – REMOVIDO (travando os
controles).
Operação 4-65
OPERAÇÃO COM VELOCIDADE
CONTROLADA
O controle de velocidade da locomotiva é uma função do
computador EM2000 da locomotiva. Ele fornece uma
velocidade constante na operação, como quando
carregando minério no silo. Não existe a necessidade de um
pacesetter específico para essa função.
f 435 4 1
Operação 4-67
f43240