O documento descreve a evolução do controle de constitucionalidade no Brasil de 1824 a 1988, começando sem controle na Constituição Imperial de 1824, introduzindo controle difuso e incidental na Constituição de 1891, e culminando na Constituição de 1988 que ampliou os meios de proteção judicial e manteve um sistema misto de controle.
O documento descreve a evolução do controle de constitucionalidade no Brasil de 1824 a 1988, começando sem controle na Constituição Imperial de 1824, introduzindo controle difuso e incidental na Constituição de 1891, e culminando na Constituição de 1988 que ampliou os meios de proteção judicial e manteve um sistema misto de controle.
O documento descreve a evolução do controle de constitucionalidade no Brasil de 1824 a 1988, começando sem controle na Constituição Imperial de 1824, introduzindo controle difuso e incidental na Constituição de 1891, e culminando na Constituição de 1988 que ampliou os meios de proteção judicial e manteve um sistema misto de controle.
A evolução do controle de constitucionalidade no Brasil de 1824 a 1988.
Os processos de evolução das constituições brasileira vieram desde a de 1824 culminando na
atual constituição de 1988.
Na Constituição Imperial de 1824 não havia controle de constitucionalidade, mas vigorava o
que muitos doutrinadores denominavam como Dogma da Soberania do Parlamento, onde os ditames do parlamento não poderiam ser discutidos por outro poder. Mas ainda, a Constituição do Império previa a existência do poder Moderador, onde o próprio Imperador implementava as medidas necessárias á manutenção da harmonia entre os poderes. Na Constituição de 1891 termina a influência do constitucionalismo europeu com o fim do período Imperial, cedendo lugar a sua contraparte Norte Americana. Neste contexto, o controle judicial de constitucionalidade chegou até nós nos moldes de um sistema difuso, concreto e subjetivo. A Constituição de 1934 trouxe significativas alterações no sistema de controle de constitucionalidade. A Carta Magna manteve o controle difuso, incidental e concreto como pedra angular do sistema brasileiro. Percebe-se assim a importância das inovações trazidas por essa Constituição, em especial a regra segundo a qual a declaração de inconstitucionalidade somente seria realizada pela maioria da totalidade de membros dos tribunais, assim também consagrando a competência do Senado Federal. Na Constituição de 1937, outorgada pelo Estado Novo foram mantidas as disposições que reconheciam a qualquer órgão do poder judiciário a competência para aferir a constitucionalidade das leis e, eventualmente, negar sua aplicação (art. 101, III “b” e “c"). Entretanto, a literatura aponta a carta de 1937 como um símbolo de um retrocesso em termos do controle judicial de constitucionalidade das leis. Na Constituição de 1946 após o regime ditatorial, surge uma nova Constituição democrática. O controle difuso foi mantido, foram retomados institutos que figuravam na Constituição de 1934 e foram promulgadas duas leis que visavam regular a representação interventiva: inicialmente pela Lei 2.271/1954 e, depois, pela Lei 4.337/1964. A Constituição de 1967 não inovou muito no sistema de controle de constitucionalidade, mantendo íntegro o controle difuso e a ação direta inconstitucionalidade subsistiu, tal como prevista na Constituição de 1946. Na emenda de 1969 o controle de constitucionalidade de lei municipal, em face da Constituição estadual, com referência a intervenção no município. Finalmente, a emenda de n. 7/77 consagrou o entendimento de que o Supremo Tribunal Federal tem competência para deferir pedido de cautelar, formulado pelo procurador geral da República pondo termo à controvérsia. A Constituição de 1988 vem significativamente ampliar os meios de proteção judicial e consequentemente o controle de constitucionalidade das leis, mantendo um sistema misto, deste modo permanecem coexistindo os métodos difuso- incidental e concentrado-principal de controle jurisdicional.