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UFF - Universidade Federal Fluminense

Pólo Universitário de Volta Redonda


 

 
 
 

 
PRÁTICA 1
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Alunos:
Thiago Abrante da Costa

Relatório Científico para Disciplina de Física


Experimental I
 
 

 
 

VOLTA REDONDA
2018

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO.........................................................................................................3

2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS...........................................................................4

2.1 Paquímetro...........................................................................

2.2 Micrômetro.....................................................................

2.3 Balança..........................................................................

2.4 Incerteza.....................................................................................

3. MATERIAL E ESQUEMA DA PRÁTICA..........................................................8

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL................................................................7

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................5

6. CONCLUSÃO...................................................................................................7

7. BIBLIOGRAFIA................................................................................................8

1. OBJETIVO

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Esta prática experimental visa o atendimento dos seguintes objetivos:

 Realizar medidas com o paquímetro e o micrômetro.


 Realizar medidas com a balança.
 Determinar a propagação de incertezas.
 Determinar a densidade de sólidos
 Colocar em prática os conceitos vistos em sala de aula

2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Neste item, serão abordados os assuntos que possibilitaram o desenvolvimento

prático da análise experimental.

2.1 Paquímetro
É um instrumento de medição de distâncias (profundiade, comprimento, etc). O
paquímetro que é comumente usado em graduação é o de escala em milímetro
(mm) e o seu erro é de 0,05 mm, com sua calibraãço feita a 20°C, o material mais
comum para a fabricção desse equipamento é o aço inoxidável. O erro do
equipamento é dado por , 1/n, onde “n” é o número de divisões onde o nônio.
Deve ser usado em cima de uma mesa ou bancada, sem desnível. O zero da régua
fixa( graduada em milímetros e polegadas) do paquímetro deve estar alinhado com o
zero da escala móvel onde está o cursor, chamado de nônio ou verniê. Se houver
alguma diferença entre eles, essa é a mesma diferença que irá resultar no final da
medida do objeto. O sólido a ser analizado deve estar sobre a bancada. O bico fixo
e o bico móvel do paquímetro devem estar nas extremidades do objeto analisado,
deve ser travado com parafuso de fixação e a medida deve ser analisada. Se essa
medida for exata, ou seja o zero nônio bater exatamente com o número da régua
fixa, essa é a medida analisada. Se o zero do nônio passar um pouco da medida da
régua fixa então deve-se analisar com qual medida da régua fixa se encaixa melhor
com alguma divisão do nônio. Essa medida se encaixa de forma que: medida=(A,b)u
, onde “A” é o número inteiro analizado na regua fixa com o zero do nônio, “b” é a
marcação correspondente analizada do nônio, “u” é a unidade a qual o equipamento
analiza.

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A haste de profundidade deve estar em contato com o fundo do local a ser medido a
profundidade, deve ser travado com parafuso de fixação e analisado a medida.

2.2 Micrômetro
Assim como o paquímetro, o micrômetro é um instrumento de medição, porém com
escala menor, realizando medidas mais precisas. O micrômetro é comumente usado
em graduação é o de escala em milímetro (mm) e o seu erro é de 0,01 mm
(micrômetro externo). Deve ser usado em cima de uma mesa ou bancada, sem
desnível. O sólido a ser analizado deve estar sobre a bancada. O batente e o
encoste móvel (são as faces de medição) do micrômetro devem estar nas
extremidades do objeto analisado, quando a catraca do tambor fazer um estalo,
nesste momento deve ser usada a trava do micrômetro para ser analisado de forma
separada. O erro do equipamento é dado por, 1/n, onde “n” é o número de divisões
do tambor do micrometro. A nalise da medida é dado por :
Se o zero do tambor graduado estiver na mesma linha da escala fixa, então o
número é aquele em que está marcado na escala fixa.
Se a linha da escala fixa não estiver alinhada ao zero do tambor então, medida é
dado por, medida=(A,b)u , onde “A” é o número inteiro analizado na escala fixa, “b” é
a marcação correspondente analizada no tambor do micrômetro, “u” é a unidade a
qual o equipamento analiza. Se o tambor não existir um número que corresponde
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exatamnte com a escala fixa, então deve ser usado o mais próximo número do
tambor que se encaixa com a escala fixa.
2.3 Balança
A balança é um instrumento de medição de massa. A balança comumente usada
em graduação tem sua unidade em gramas(g) e seu erro é de 0,01 g e é digital.
Deve ser usada sobre uma mesa ou bancada niveladas. O objeto a ser medido a
massa deve ser posto em cima do suporte da balança, sem nenhuma interação
externa com esse suporte.
2.4 Incerteza
??

3.1 MATERIAL E ESQUEMA DA PRÁTICA

Para possibilitar o atendimento aos objetivos propostos foram utilizados os materiais


discriminados abaixo:

3.1 Materiais
• Conjunto de sólidos. PASCO-”Discover Density Set (SE-9719A)”.
• Bancada nivelada
3.2 Equipamentos
• Paquímetro. (δ =± 0,0 5 mm)
• Micrômetro. (δ =± 0,01 mm)
• Balança digital de alta precisão. (δ =± 0,01 g)

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Os procedimentos experimentais foram realizados em uma bancada no laboratório


de Física Experimental I, onde se tem as devidas condições necessárias para a
realização da prática que viemos a efetuar.

Os integrantes do grupo realizaram suas medidas com ambos instrumentos de


medida, com o paquímetro e o micrômetro.

As medidas realizadas com o paquímetro foram obtidas da seguinte forma: para


efetuar as medidas com o paquímetro posicionou-se o sólido a ser medido sobre a

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bancada, e a medida foi realizada sem que se suspendesse o sólido, para não
danifica o paquímetro.
O bico fixo e o bico móvel do paquímetro estavam nas extremidades do objeto
analisado. Foi então travado com parafuso de fixação e analisado a medida
separadamente, observando a régua principal e o nônio. Após efetuar as medidas os
resultados foram registrados em uma folha separadamente.

As medidas realizadas com o micrômetro foram obtidas da seguinte forma: assim


como as medidas realizadas com o paquímetro, o sólido foi posicionado sobre a
bancada, e a medida realizada mantendo-o sobre a mesa, sem suspende-lo.
O batente e o encoste móvel (faces de medição) do micrômetro estavam nas
extremidades do sólido analisado, onde se consegue uma fixação quando a catraca
parar, a trava foi acionada para que o micrômetro fosse analisado separadamente do
sólido. Observando a escala fixa e o tambor graduado foi possível obter os
resultados das medias. Após efetuar as medidas os resultados foram registrados em
uma folha separadamente.

As medidas realizadas com a balança foram obtidas da seguinte forma: a balança


estava devidamente posicionada sobre a bancada, que estava nivelada para garantir
uma maior estabilidade para balança e um menor erro em suas medidas, enquanto
os integrantes do grupo realizavam suas medidas evitou-se encostar na mesa para
não interferir nas medidas. Foram realizadas 5 medidas para cada sólido, em
diferentes posições na balança. Após efetuar a medida os resultados foram
registrados em uma folha separadamente.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir, são apresentados dados verificados durante a realização da análise


experimental para encontrarmos resultados e iniciar discussões.

Resultados do aluno Matheus:


Objeto analisado: Paralelepípedo de alumínio.

Cálculo do Volume é dado por:


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V=a.b.c, onde a, b e c são os lados do paralelepípedo. A medida do lado “a” foi
realizada com o micrometro, a medida do lado “b” foi realizada com o micrometro e a
medida do lado “c” foi feita com o paquímetro.

Os resultados foram:
a=(12,75 ± 0,01) mm
b=(20,75 ± 0,01)mm
b=(20,75 ± 0,01)mm

Então o volume é:
V=10404,95625mm³.

Cálculo da incerteza é dado por:


c=(40,50 ± 0,0 5) mm , onde “da” é a incerteza de “a”, onde “db” é a
incerteza de “b” e onde “dc” é a incerteza de “c”.

δV=δa ( b×c )+ δb ( a×c )+ δc(a×b)


δ a=± 0,01 mm
δ c =±0,05 mm
então a incerteza do volume é:
δb=±0,0 1mm =26,170125mm³.

Então o volume e sua incerteza do sólido do sólido calculado é:


V=(1,040+/-0,002)x10⁴ mm³.

A densidade é dada por:


p=m/v, onde “m” é a massa e “V” o volume do solido analizado.
Os resultados entrados foram:
m=26,60g
V=10404,9562 mm³

Então a densidade é:
p=0,002556474000342g/mm³.

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O cálculo da incerteza da densidade é dado por:
δ ρ=δ m/V +(m× δ V )/V 2 ,onde “ δc=±0,05mm ” é a incerteza da massa e δ V é a incerteza
do volume.

δ m=±0,0 1 g
δ V =±26,170125 m m3

Portante o calculo da densidade ficou de tal forme que:

dp=(0,01/10404,9562)+26,6.(26,170125)/( 10404,9562)²=
dp=0,000007391g/mm³

Passando tanto a densidade quanto sua incerteza para g/cm³, temos:


p=2,556474000342g/cm³.

Incerteza
dp=0,007g/cm³

Então a densidade e sua incerteza é:


p=(2,556+/-0,007)g/cm³.

A discrepâcia da densidade medida é dada por:


D=|(Vm-Vr)/Vr|, onde vm é o valor medido, vr é o valor do refencial do book, sendo
assim,
O valor medido é:
Vm=2,56 g/cm³

O valor do referencial é :
pr=?
Assim sendo a discrepância é:
D=|(2,56-vr)/vr|
D=%

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Resultados do aluno Thiago:
Objeto analisado: Paralelepípedo de alumínio.

Cálculo do Volume é dado por:


V=a.b.c, onde a(altura), b(base) e c(largura) são lados do paralelepípedo. Onde as
medidas dos lados “a” e “c” foram realizadas com o micrômetro, e à medida do lado
“b” foi realizada com o paquímetro.

As medidas registradas foram:


a=(12,7 1 ± 0,01) mm
b=(59,90 ± 0,0 5)mm
c=(19,04 ± 0,01) mm

Então o volume é:
V=14495,7042mm³.

Cálculo da incerteza é dado por:


δ V =δ a ( b × c )+ δ b ( a × c )+ δ c (a× b) , onde “ δ a ” é a incerteza de “a”, onde “ δ b ” é
a incerteza de “b” e onde “ δ c ” é a incerteza de “c”.

δ ρ=δ m/V +(m×δ V )/V 2

δ m
δ V
então a incerteza do volume é:
δ m= ± 0,0 1 g

Então o volume e a incerteza do sólido calculado é:


δ V =±26,170125 m m 3

A densidade é dada por:


p=M/V, onde “M” é a massa e “V” o volume do solido analisado.
Os resultados registrados foram (transformados para quilogramas e metros):
M=3,915x10⁻²kg
V=1,44957042x10⁻⁵ m³.

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Então a densidade é:
p=2700,80093 kg/m³.

O cálculo da incerteza da densidade é dado por:


a=(12,7 1 ± 0,01) mm ,onde “ b=(59,90±0,05)mm ” é a incerteza da massa e “ c=(19,04±0,01)mm ” é a
incerteza do volume.
δV =δa ( b×c )+ δb ( a×c )+ δc(a×b)

δ a

Portanto o cálculo da densidade ficou de tal forme que:

δb =(0,00001/1,44957042x10⁻⁵)+3,915x10⁻².(3,111817x10⁻⁸)/( 1,44957x10⁻⁵)²
δc =5,79785661kg/m³

Passando tanto a densidade quanto sua incerteza para g/cm³, temos:


δa=±0,01mm =2,70080093g/cm³.
δρ =0,00579785661g/cm³

Então a densidade a densidade do sólido, com a incerteza das medidas é:


δ b=± 0,0 5 mm

A discrepância da densidade medida é dada por:


D=|(p-pr)/pr|, onde p é o valor medido, pr é o valor do refencial do book, sendo
assim,
O valor medido foi:
p= (2,701+/-0,006) g/cm³.
O valor referencial é :
pr=?
Assim sendo a discrepância é:
D=|(2,701-pr)/pr|
D=%

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6. CONCLUSÃO

A partir dos experimentos realizados neste trabalho, foi possível atingir os objetivos
que inicialmente foram propostos.

O experimento tinha como objetivo colocar em pratica os ensinamentos teóricos e


experimentais obtidos em sala aula. Através dessa prática foi possível perceber o
quão importante é, tomar o devido cuidado durante a realização das medidas, pois
como foi possível ver um dos resultados encontrados para a densidade do alumínio
estava de certa forma distante e fora da margem de erro do valor absoluto.

Isto pode ter ocorrido por diversos motivos, porém o mais provável é que tenha tido
algum erro durante a coleta das medidas, pois uma única medida errada irá afetar
todo o experimento.

Todavia também encontrou-se um valor extremamente próximo do tabelado e dentro


da margem de erro do valor absoluto, o que nos mostra a importância durante a
coleta das medidas, e como equipamentos de alta precisão podem nos ajudar a
chegar em resultados cada vez mais próximo do valor absoluto.

Contudo a realização do experimento foi de grande proveito para o grupo e uma


ótima prática para dar inicio aos trabalhos previstos pelo curso.

7. BIBLIOGRAFIA

Apostilas dada em aula.


Apostila enviada pelo conexão uff.

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