Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Jargão nada mais é do que uma palavra, expressão ou frase que define algo específico de certo grupo
profissional, social ou cultural. São bordões ou até mesmo elementos técnicos utilizados no ambiente
corporativo. No geral, certas áreas, como o Direito ou TI, utilizam mais jargões do que as outras,
dificultando o entendimento deles pela maior parte das pessoas.
Geralmente, o jargão é usado em um contexto específico e somente as pessoas que fazem parte dele o
entendem. Se trata de uma espécie de código, compreendido por determinados grupos específicos deles.
Alguns dos sinônimos para jargão, seriam:
Dialeto;
Gíria;
Linguajar.
Exemplos de jargão
API: Application Programming Interface, um conjunto de funções e sub-rotinas usadas pelos programas
que informam ao sistema operacional como executar determinada tarefa. Por exemplo, os jogos 3D são
construídos com base no D3D, OpenGL ou Glide. De forma semelhante, qualquer programa for
Windows, escrito em C++ ou qualquer outra linguagem, pode usar qualquer uma das mais de 1000
funções que abrem janelas, abrem ou gravam arquivos, e outras tarefas semelhantes. É o fato de usarem
APIs diferentes que fazem os programas serem incompatíveis com outros sistemas operacionais.
BASIC: Beginner's All-purpose Symbolic Instruction Code. O BASIC é uma linguagem de programação
voltada para principiantes, desenvolvida durante os anos 60. Praticamente todos os primeiros
computadores pessoais lançados durante a década de 70 traziam compiladores BASIC. Os programas em
BASIC são construídos através da combinação de comandos simples, baseados em palavras do Inglês e
rodam linha a linha, à medida que são "traduzidos" para linguagem de máquina pelo interpretador. Os
compiladores BASIC atuais são bem mais rápidos e mais flexíveis que os desta primeira geração e, apesar
de ainda não serem tão rápidos quanto programas em C, já são capazes de fazer praticamente tudo que é
possível em outras linguagens um exemplo de linguagem popular atualmente que é baseada no BASIC é
o Visual Basic da Microsoft.
C: O C foi desenvolvido durante a década de 70, mas ainda é largamente utilizado. A grande vantagem
do C é permitir escrever tanto programas extremamente otimizados para a máquina, como seria possível
apenas em Assembly, e ao mesmo tempo vir com várias funções prontas, como uma linguagem de alto
nível, que podem ser utilizadas quando não for necessário gerar um código tão otimizado. Esta
flexibilidade, permitiu que o C fosse usado para desenvolver a maioria dos sistemas operacionais, como o
Unix, Linux e o próprio Windows.
Usando o compilador adequado, o C pode ser usado para desenvolver programas para várias plataformas
diferentes. A maior parte dos aplicativos para Linux são escritos em C e compilados usando o compilador
GCC, desenvolvido pela Free software Fundation. Programas gráficos utilizam bibliotecas como o GTK,
que permite criar janelas, botões etc. Como a grande maioria dos programas têm seu código aberto (uma
inesgotável fonte de estudos) e praticamente todas as distribuições Linux incluem o GCC, editores como
o Emacs e o Vi, além de outras ferramentas necessárias, acaba sendo bem mais fácil aprender C no Linux
do que em outras plataformas. Existem ainda ferramentas de programação visual baseadas no C, como o
Kdevelop, também disponível na maioria das distribuições Linux.
C++: O C++ mantém os recursos do C original, mas traz muitos recursos novos, como recursos
orientados a objetos, sendo também bem mais fácil de utilizar. O C++ é bastante usado atualmente para
desenvolver muitos programas para várias plataformas.
CLR: Sigla de Common Language Runtime. Base comum a todas as linguagens .NET, o CLR é o
ambiente que gerencia a execução de código escrito em qualquer linguagem. Faz parte do Framework.
Compilador: Os computadores não entendem nada além de comandos, dados e endereços escritos em
linguagem binária. Mas, qualquer ser humano que se disponha a tentar desenvolver um programa
complexo programando diretamente em linguagem de máquina simplesmente vai ficar louco muito antes
de concluir seu trabalho.
Para resolver este impasse, surgiram as linguagens de programação, que permitem escrever programas
usando comandos fáceis de lembrar e funções já prontas. O compilador é programa que permite
transformar este código escrito na linguagem de programação usada em linguagem de máquina, gerando o
binário que pode ser executado. Um exemplo de compilador muito usado atualmente é o GCC da Free
Software Fundation, que possui módulos para compilar programas de várias linguagens.
Compilar: Depois de escrever qualquer programa é preciso compilar o código fonte para gerar o arquivo
binário que poderá finalmente ser executado. Este arquivo binário não pode ser alterado diretamente (a
menos que você seja algum tarado por instruções de máquina), para fazer qualquer modificação você
precisa alterar o código fonte e compila-lo novamente. Programas escritos em algumas linguagens, como
o perl, python e bash não precisam ser compilados, eles podem ser executados diretamente, pois o código
é executado por um interpretador de comandos e não executado diretamente. Programas escritos nestas
linguagens são chamados de scripts e são geralmente muito mais simples e rápidos de fazer, embora
sempre existam algumas limitações.
Concatenar: Juntar dois arquivos (geralmente dois documentos de texto) num só. No Linux o comando
cat é um exemplo de aplicativo que cumpre esta tarefa, permitindo juntar arquivos, enviá-los para
dispositivos (impressora, disquete etc.) entre outras utilidades.
CPU: Central Processing Unit. Era mais usado na época dos mainframes, o termo mais atual é
processador ou "processor" em inglês.
Existem basicamente dois sistemas de uso de chaves. No primeiro são usadas chaves simétricas, onde as
duas partes possuem a mesma chave, usada tanto para encriptar quanto para desencriptar os arquivos. No
segundo sistema temos o uso de duas chaves diferentes, chamadas de chave pública e chave privada. A
chave pública serve apenas para encriptar os dados e pode ser livremente distribuída, a chave privada por
sua vez é a que permite desencriptar os dados.
Neste sistema o usuário A, interessado em enviar um arquivo para o usuário B encriptaria o arquivo
utilizando a chave pública do usuário B, distribuída livremente, e ao receber o arquivo o usuário B
utilizaria sua chave privada, que é secreta para desencriptar o arquivo e ter acesso a ele. Ninguém mais
além do usuário B poderia ter acesso ao arquivo, nem mesmo o usuário A que o encriptou.
Existem vários níveis de criptografia e inclusive sistemas que utilizam vários níveis, encriptando várias
vezes o mesmo arquivo utilizando chaves diferentes. Em geral, quanto mais complexo, for o sistema,
mais seguro.
FRAMEWORK: É o modelo da plataforma .NET para construir, instalar e rodar qualquer aplicação, no
desktop ou na Internet. Para executar um programa .NET, é preciso ter o Framework instalado.
IDE: Integrated Development Environment ou sistema integrado de desenvolvimento. Esta definição para
o termo IDE está relacionada à programação e descreve ambientes de desenvolvimento "completos", onde
estão incluídos editores, compiladores e outras ferramentas para o desenvolvimento de aplicativos. Bons
exemplos são o VB e o Delphi para Windows e o Kdevelop, Kylix e EMacs para Linux.
Java: Linguagem de programação multiplataforma, com uma sintaxe parecida com o C++, porém com
bibliotecas diferentes. Os programas em Java podem ser executados em qualquer sistema operacional,
desde que a Java Virtual Machine esteja instalada. A JVM é um programa que converte o código Java em
comandos que o sistema operacional possa executar. Existem máquinas virtuais para vários sistemas
operacionais, o problema é que devido ao processamento executado pela máquina virtual, o programa
torna-se muito mais pesado do que seria caso escrito diretamente para a plataforma.
MSIL: Microsoft Intermediate Language. Quando se compila uma aplicação .NET, ela é convertida para
uma linguagem intermediária, a MSIL, um conjunto de instruções independentes de CPU. Na hora de
executar o programa, um novo compilador, chamado Just-in-time (JIT) Compiler, o converte para o
código nativo, ou seja, específico para o processador da máquina.
MANAGEDCODE: Código administrado, ou seja, código escrito para rodar como runtime do VS .NET.
No VS .NET, somente o C++ produz programas que não dependem do runtime, o chamado Unmanaged
code.
.NET Framework: É uma tecnologia que dá suporte à compilação e à execução da próxima geração de
aplicativos e serviços Web XML. O .NET Framework foi criado para atender os seguintes objetivos:
Para fornecer um ambiente de programação orientada a objetos consistente, quer o código objeto
seja armazenado e executado localmente ou remotamente.
Fornecer um ambiente de execução que minimize conflitos de versionamento de publicação.
Fornecer um ambiente de execução que promova a execução segura de código criado por
desconhecidos ou código de terceiros com baixo nível de confiança.
Para fornecer um ambiente de execução que elimina os problemas de desempenho dos ambientes
interpretados ou com scripts.
Para tornar a experiência do desenvolvedor consistente, através dos diversos tipos de aplicativos,
como aplicativos baseados no Windows e Web.
Para executar toda comunicação usando padrões da indústria, assim garantindo que códigos
baseados no .NET Framework possam se integrar a qualquer outro código.
Plug-In: Extensões que adicionam novos recursos ao programa. Os plug-ins mais famosos são os para
browsers, como o flash, mas existem plug-ins para jogos e vários outros tipos de programas.
Python: O Python é uma linguagem de programação de alto nível, muito usada no Linux e em outros
sistemas Unix por ser muito rápida de aprender, mesmo para quem não possui experiência anterior com
programação. A sintaxe é bastante organizada e a linguagem inclui suporte a objetos. O Python pode ser
utilizado tanto para o desenvolvimento de scripts, substituindo o Perl ou mesmo para o desenvolvimento
de aplicativos, onde concorre principalmente com o C++ e o Java.
Apesar de ser mais conhecido no mundo Linux, o interpretador Python existe em versões para vários
sistemas operacionais, incluindo o Windows. No Python não é preciso declarar variáveis no início do
programa como no C por exemplo. Você poderia escrever diretamente algo como:
>>> terra_quadrada = 1
>>> if terra_quadrada:
Onde é estabelecida uma variável "terra_quadadra" com o valor 1 (ativada), é criada uma condição que
verifica se a variável anteriormente criada está ou não ativa e, caso esteja escrever na tela a frase
"Cuidado para não cair".
VB: Linguagem de programação desenvolvida pela Microsoft. Por ser uma linguagem visual, o Visual
Basic é extremamente fácil de usar, janelas, botões e muitas funções já vem prontas, bastando ao
programador usá-las em seus programas. O custo da praticidade é o fato de os programas serem bem mais
pesados do que equivalentes feitos em outras linguagens, como em C, e de rodarem apenas dentro do
Windows, sem possibilidade de serem portados facilmente para outras plataformas.