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2020

Triênio

2022

FICHAS DE
ATENDIMENTO

Traumatismos e
Acidentes Específicos

Pertence a:
CLAFESI Treinamentos
Empresariais

MONTAGEM DA PRANCHA LONGA

EQUIPAMENTO COMPLETO

Prancha rígida e acessórios de imobilização.


SUGESTÃO: 5 tirantes na cor amarela (OU
OUTRA COR) e 1 tirante na cor vermelha
(cor diferente para distinguir o tirante de
restrição de membros superiores).

MONTAGEM DOS TIRANTES DO TÓRAX

MONTAGEM DO TIRANTE ADICIONAL DE FIXAÇÃO DO BRAÇOS

Um cinto adicional será utilizado para restringir os movimentos dos braços da vítima.
A proposta deste tirante ter uma cor diferente dos demais facilita o manejo, pois ele será retirado
da prancha rígida antes da colocação da vítima.
Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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MONTAGEM DA PRANCHA LONGA


MONTAGEM DOS TIRANTES DA PARTE INFERIOR DA PRANCHA LONGA

ACONDICIONAMENTO DOS TIRANTES DA PRANCHA LONGA

Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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MONTAGEM DA PRANCHA LONGA

MODO DE LIBERAÇÃO DOS TIRANTES DA PRANCHA LONGA

Libere os
tirantes da
pelve e
membros
inferiores e
centralize-os
na prancha
longa.

Cuide para
que as
extremidades
dos cintos de
segurança
em “X” fique
na distância
do primeiro
vão da
prancha
longa.

TIRANTES DA PRANCHA LONGA LIBERADOS

Libere e ajuste todos os tirantes, conforme


recomendado.
Retire da prancha longa o tirante de fixação
dos braços. Ele será o último a ser aplicado.

Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA NA PRANCHA LONGA


PERSPECTIVA DA VÍTIMA SOBRE A PRANCHA LONGA

A primeira parte da vítima a ser imobilizada DEVE SER


O TRONCO começando pelo TÓRAX.
Imobilizar o tronco no dispositivo de modo que o
tronco não possa se mover para cima, para baixo, para
a esquerda ou direita.
2 cintos serão fixados em “X” SOBRE O TÓRAX.
1 cinto será fixado sobre a crista ilíaca ou nas
proximidades.
O tronco e a pelve são imobilizados ao dispositivo
(prancha rígida) de modo a apoiar os segmentos
torácico, lombar e sacral da coluna vertebral e impedir
sua movimentação.
Os tirantes de tórax devem ser os primeiros a serem
fixados.
Trabalho sincronizado. Um socorrista de cada lado
passa o tirante para o outro e juntos fixam o tórax.

PROTEÇÃO DA PELE EXPOSTA


Se um fecho de
um tirante tiver
que ser colocado
sobre a pele
exposta de uma
vítima, proteja-a
com uma atadura
de crepe dobrada
em camadas.
Evite lesões por
abrasão ou
pressão sobre a
pele.
Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA NA PRANCHA LONGA

FIXAÇÃO DO TRONCO

Em seguida fixe o tirante da região pélvica.


Depois de imobilizar o tronco na prancha rígida e de
colocar o acolchoamento, caso necessário, detrás
da cabeça, esta deve ser fixada ao dispositivo
(apenas depois de imobilizado o tronco).
Os apoios laterais de cabeça devem ser aplicados
com a técnica padrão apresentada a seguir.

FIXAÇÃO DA CABEÇA

Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
•embalagem.
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IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA NA PRANCHA LONGA


ESTABILIZAÇÃO DAS PERNAS
Uso de 2 ou 3
talas flexíveis de
tamanho
apropriado, com
a embalagem,
para o
preenchimento
do vão
naturalmente
existente entre as
pernas.
Se as pernas se
movem durante a
manipulação e
transporte da
vítima, o tronco
se move e, em
consequencia,
também a coluna
vertebral.

ESTABILIZAÇÃO DOS BRAÇOS

Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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IMOBILIZAÇÃO DE FRATURA DE FÊMUR

Ataduras de crepe ou bandagens


triangulares

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IMOBILIZAÇÃO DE FRATURA NA PERNA

PROCEDIMENTOS GERAIS:
1.PuxeSepare os materiais
o joelho dela que está antes de imobilizar;
2. porCite
cima e os princípios
use como um de imobilização de
ponto de apoio no chão.
fraturas em ossos longos;
3. Molde a tala inferior criando um apoio
para o pé da vítima;
4. Estabilizar manualmente durante todo o
procedimento;
5. Passe as bandagens (triangulares ou
ataduras de crepe) sob a perna antes de
aplicar as talas;
6. Insira cuidadosamente a tala debaixo do
membro fraturado;
7. Fixe o pé da vítima na tala colocada
debaixo da fratura;
8. Amarre as bandagens sem movimentar o
membro lesado;
9. Aproxime o outro membro mantendo o
afastamento normal entre as pernas;
10. Inspecione a extremidade antes e depois
da imobilização.
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IMOBILIZAÇÃO DE FRATURA NO ANTEBRAÇO

Puxe o joelho dela que está


por cima e use como um
ponto de apoio no chão.

PROCEDIMENTOS GERAIS:
1. Separe os materiais antes de imobilizar;
2. Cite os princípios de imobilização de fraturas em ossos longos;
3. Molde a tala inferior criando um suporte para o punho da vítima;
4. Ressalte a importância de um socorrista manter a estabilização
manual durante todo o procedimento;
5. Passe as bandagens (triangulares ou ataduras de crepe) sob o
antebraço antes de aplicar as talas;
6. Insira cuidadosamente a tala debaixo do membro fraturado;
7. Dê algo para a vítima segurar (bola de atadura) para manter a
mão na posição funcional;
8. Amarre as bandagens sem movimentar o membro lesado;
9. Inspecione a extremidade antes e depois da imobilização;
10. Aproxime o membro estabilizado ao lado do corpo.
Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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IMOBILIZAÇÃO DE FRATURA NA MÃO OU PUNHO

PROCEDIMENTOS GERAIS:
1. Separe os materiais antes de imobilizar;
2. Cite os princípios de imobilização de fraturas;
3. Molde a tala inferior criando um suporte para o punho da
vítima;
4. Ressalte a importância de um socorrista manter a
estabilização manual durante todo o procedimento;
5. Passe as bandagens (triangulares ou ataduras de crepe) sob o
punho e antebraço antes de aplicar as talas;
6. Insira cuidadosamente a tala debaixo da mão ou punho
fraturado;
7. Se a vítima conseguir segurar algo (bola de atadura) prefira
imobilizar a mão na posição funcional;
8. Amarre as bandagens sem movimentar a área lesada;
9. Inspecione a extremidade antes e depois da imobilização;
10. Não havendo contra-indicação por outras lesões associadas
mantenha a região imobilizada sobre o corpo da vítima para
maior conforto do acidentado durante o transporte.

Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TRAUMA PEDIÁTRICO - BEBÊS

Dobre uma tala flexível


no formato acima como
Monte um KIT de Utilize ataduras dobradas em camadas para
suporte de cabeça;
imobilização acolchoar o suporte de cabeça. Utilize o
Utilize sua perna como
pediátrica. coxim do colete ou improvisado sob o dorso
MOLDE para fazer a
curvatura. a fim de manter o alinhamento da cabeça e
da coluna cervical.

Posicione o bebê sobre o colete imobilizador e suportes. Disponha talas flexíveis de tamanho apropriado
para preencher espaços entre as pernas e laterais do corpo. Em seguida, fixe o tórax.

Proteja a pele exposta da testa da vítima e, em seguida, fixe a cabeça com os tirantes do colete
imobilizador dorsal.

Junte as extremidades das talas flexíveis colocadas nas laterais e entre as pernas da vítima e fixe-as com
o outro tirante do colete imobilizador dorsal. Ajuste os tirantes restantes para que não fiquem soltos;
Previna a hipotermia cobrindo todo o conjunto de imobilização com um cobertor térmico;
Realize o transporte imediato da vítima ao hospital de referência da região com os demais cuidados de
atendimento pré-hospitalar.
Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TRAUMA PEDIÁTRICO - CRIANÇAS

Perspectiva da vítima sobre a prancha Utilizar técnica adequada de movimentação de


longa e seus acessórios de imobilização. acidentados para colocar a vítima na prancha
longa. Utilizar um “coxim” sob os ombros para
promover o alinhamento da coluna cervical.

Aplicar talas flexíveis para preencher espaços


Fixar, em seguida, a cabeça com a aplicação
nas laterais do corpo e entre as pernas.
do apoio lateral de cabeça..
Fixar primeiro o tronco (tórax e pelve) ao
dispositivo (prancha longa).

Fixar os outros tirantes da prancha longa;


Restringir lateralmente os movimentos dos braços com emprego de um tirante adicional;
Cobrir a vítima para prevenir a hipotermia, incluindo toda a região da cabeça do acidentado.
Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TRAUMA NA GESTANTE

COMPLICAÇÕES:
Em decúbito dorsal ocorre a
compressão dos grandes vasos
abdominais, a aorta abdominal e, em
especial, a veia cava inferior
causando uma diminuição da
pressão arterial e desconfortos como
mal estar, tontura, falta de ar
e náuseas. Pode, em uma situação
extrema, dificultar a circulação para o
bebê por diminuir a passagem de
sangue para o útero e a placenta.

TRATAMENTO:
1.Priorize o tratamento das complicações pelo trauma com as
técnicas padrão de imobilização de acidentados.
2.Durante a imobilização mantenha o deslocamento manual do
útero para a esquerda;
3.Utilize recursos como talas flexíveis empilhadas ou cobertor
dobrado para elevar a lateral da prancha longa inclinando-a
cerca de 30º graus para a esquerda.
O deslocamento manual do 4.Mantenha constante observação do estado geral da paciente
útero para o lado esquerdo durante o atendimento e transporte;
pode reduzir o desconforto
enquanto se procede a 5.Dê atenção especial á possibilidade de vômitos e intervenha
imobilização definitiva. imediatamente com a lateralização da prancha longa.
Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TRANSPORTE DE GESTANTES OU PARTURIENTES

COMPLICAÇÕES:
Em decúbito dorsal ocorre a
compressão dos grandes vasos
abdominais, a aorta abdominal e, em
especial, a veia cava inferior
causando uma diminuição da
pressão arterial e desconfortos como
mal estar, tontura, falta de ar
e náuseas. Pode, em uma situação
extrema, dificultar a circulação para o
bebê por diminuir a passagem de
sangue para o útero e a placenta.

GESTANTES

Garanta a privacidade e o máximo de conforto á


paciente com o acolchoamento entre as pernas e
um travesseiro.

PARTURIENTES

TRATAMENTO:
1.Posicione a parturiente com a cabeça voltada
para a porta traseira da viatura com os joelhos
fletidos para permitir a constante avaliação da
evolução do trabalho de parto ou da
complicação que motivou esta conduta.

2.Preste a assistência conforme a necessidade


da paciente durante o transporte.

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RETIRADA RÁPIDA

PROCEDIMENTOS GERAIS:
1. Indicado para uma GUARNIÇÃO DE UR
atuando no resgate de vítimas de local de
risco, vítimas com A-B-C-D INSTÁVEL ou
na impossibilidade do uso do Colete
Imobilizador Dorsal.
2. Socorrista I (Auxiliar): acessar o veículo, e
estabilizar manualmente a cabeça da vítima;
3. Socorrista II (Comandante): aplicar um colar
cervical e assumir a estabilização manual da
cabeça e pescoço ;
4. Socorrista I (Auxiliar): acessar o banco do lado
da vítima e auxiliar na movimentação da região
pélvica e membros inferiores durante a
retirada;
5. Socorrista III (Motorista): aproximar a prancha sobre a maca sempre que houver essa possibilidade.
6. Socorristas I e II: girar o corpo da vítima e abaixá-lo sobre a prancha rígida (longa);
7. Socorristas I, II e III: ajustar a vítima na prancha longa.
8. Nas situações em que houver absoluta impossibilidade de aproximar a maca do veículo a prancha
longa poderá ser apoiada sobre um dos joelhos do Socorrista III.
9. Sempre que houver a possibilidade a vítima estará com oxigênio por máscara facial com
reservatório. Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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CHAVE DE RAUTECK

PROCEDIMENTOS GERAIS:
1. Indicado para socorrista atuando sozinho no
resgate de vítimas de local de risco;
2. Estabilize manualmente a cabeça da vítima
segurando-a pela mandíbula;
3. Incline a vítima ligeiramente para a frente e
alcançar o antebraço oposto, ou na
impossibilidade, segurar na vestimenta;
4. Gire o tronco da vítima para o exterior do
veículo apoiando a cabeça dela contra teu
capacete (rosto);
5. Arraste-a para longe do local de risco
apoiando seu corpo contra teu tórax;
6. No local seguro ajoelhe-se detrás dela
enquanto a abaixa ao solo;

7. Estabilize a região posterior da cabeça enquanto desce o tronco ao solo;


8. Prossiga no atendimento com avaliação inicial e tratamento;
9. Considere correta a necessidade de lateralizar vítimas inconscientes e/ou com sangramentos na
cavidade oral e vômitos antes de retornar para o salvamento de outras vítimas.

Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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Emprego do Colete Imobilizador Dorsal

Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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Emprego do Colete Imobilizador Dorsal

Fonte e Referências Bibliográficas: Manuais do Curso de Resgate e Emergências Médicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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Cadeia da Sobrevivência do Afogamento

Fonte: David Szpilman, Jonathon Webber, Linda Quan, Joost Bierens, Luiz Morizot-Leite, Stephen John Langendorfer, Steve Beerman, Bo Lefgren. Creating a drowning chain of survival. Resuscitation (2014). http://dx.doi.org/10.1016/j.resuscitation.2014.05.34

Classificação do Afogamento
G SINAIS E SINTOMAS GERAIS
➢ Vítima consciente, podendo estar agitada ou sonolenta;
➢ ASPIROU POUCA QUANTIDADE DE ÁGUA SUFICIENTE PARA PRODUZIR TOSSE;
➢ Não apresentam secreções nas vias aéreas;
I ➢ Frequência cardíaca e respiratória aumentada devido ao estresse do afogamento pela descarga
adrenérgica;
➢ Sentem frio;
➢ Podem ainda estar cianóticas devido ao frio.
➢ Apresentam-se lúcidas com tosse e pequena quantidade de secreção na boca e nariz;
➢ Podem estar agitadas e com leve desorientação;
➢ ASPIRAM PEQUENA QUANTIDADE DE ÁGUA, MAS SUFICIENTE PARA PRODUZIR
II ALTERAÇÕES DA TROCA GASOSA (CO2 X O2);
➢ Alterações leves a moderadas na ausculta pulmonar;
➢ Cianose nos lábios e dedos;
➢ Aumento das frequências cardíacas e respiratórias.
➢ ASPIRARAM QUANTIDADE IMPORTANTE DE ÁGUA (GERALMENTE MAIS DO QUE 2 A 3
ML/KG DE PESO);
➢ Grande quantidade de secreção nas vias aéreas;
➢ Apresentam tosse com grande quantidade de espuma na boca/ nariz;
➢ APRESENTA PULSO RADIAL PALPÁVEL;
III
➢ Dificuldade respiratória e cianose de mucosas e extremidades;
➢ Sinais de insuficiência respiratória aguda;
➢ Grandes alterações na ausculta pulmonar ( edema pulmonar);
➢ Agitação psicomotora;
➢ Taquicardia sem hipotensão arterial.
➢ SINAIS DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA;
➢ Agitação psicomotora ou torpor;
➢ Ausculta pulmonar com alterações de edema agudo de pulmão (Presença de grande quantidade de secreção
IV nas vias aéreas superiores);
➢ NÃO APRESENTA PULSO RADIAL PALPÁVEL COM PULSO CENTRAL PRESENTE;
➢ Taquicardia com hipotensão arterial ou choque;
➢ Grande possibilidade de evolução para Parada Respiratória.
➢ A vítima nestes casos se apresenta EM PARADA RESPIRATÓRIA (APNEIA), mas com pulso arterial
carotídeo presente, indicando atividade cardíaca;
V ➢ Encontra-se inconsciente
➢ Pode ser reanimado, se for atendido precocemente com o restabelecimento de sua função respiratória,
através dos métodos de ventilação artificial.
➢ A vítima está inconsciente;
➢ A vítima não respira;
VI
➢ A vítima não tem pulso central palpável (em 10 segundos de verificação).
➢ PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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Resgate de Afogado em Local Raso

Fonte: Foto de época (Sargento ERCI e Sargento Prudêncio) – Departamento de Salvamento Aquático da Escola Superior de Bombeiros

RESGATE DE ACIDENTADO DE LOCAL RASO:


1. Abordar a vítima e estabilizar a coluna cervical manualmente;
2. Estabilizar a coluna cervical com a aplicação do colar cervical;
3. Imergir a prancha longa sob a vítima e fixá-la convenientemente para o deslocamento na superfície da água;
4. Resgatar para até a área seca e remover com cautela o acidentado;
5. Prover os cuidados para a vítima de trauma, em especial, para as vítimas inconscientes sem reflexo de vômitos:
manobra de liberação das vias aéreas (elevação da mandíbula, aspiração e cânula orofaríngea), ventilação e
oxigenação e a prevenção de hipotermia.

RESGATE DE AFOGADOS:
1. Adotar as técnicas de salvamento apropriadas para o resgate das vítimas;
2. Realizar a análise primária e corrigir os procedimentos encontrados na sequencia ABC;
3. Para todas as vítimas seguir a regra: resgatar, avaliar, posicionar ou reanimar, secar, aquecer e transportar.
4. GRAU I: manter sentado (decúbito elevado), oxigenoterapia e aquecimento;
5. GRAU II: manter em decúbito lateral direito, oxigenoterapia, aquecimento;
6. GRAU III: instituir assistência ventilatória com reanimador manual e oxigênio se presentes sinais de
insuficiência respiratória; não havendo necessidade, adotar procedimentos idênticos ao GRAU II;
7. GRAU IV: instituir assistência ventilatória com reanimador manual e oxigênio e aquecimento;
8. GRAU V: manter ventilações de resgate conforme faixa etária e aquecimento;
9. GRAU VI: manter ressuscitação cardiopulmonar conforme faixa etária, pelo MÉTODO ABC e aquecimento.
10. Em todos os casos empregar a manobra adequada de liberação de vias aéreas (trauma associado), aspirar
secreções, evitar aspiração de vômitos;
11. Posicionar a vítima de forma que não haja inclinação da cabeça para baixo diminuindo o risco de regurgitação e
aspiração de conteúdo gástrico.
12. Utilize o DEA na parada cardíaca com os cuidados adequados para a correção de problemas: vítima na água,
tórax molhado, entre outros.
Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TÉCNICAS DE MOVIMENTAÇÃO DE ACIDENTADOS


ELEVAÇÃO EM MONOBLOCO (A CAVALEIRO)
INDICAÇÃO:
Vítimas cujas
condições impedem
o rolamento em
monobloco, tais
como os
politraumatizados
graves, aqueles com
fratura de costelas,
pelve ou fêmur.
A prancha longa
deve ser posicionada
ao lado da vítima.
A margem inferior do
apoio lateral de
cabeça deve estar
alinhado com o
ombro da vítima.
Os socorristas se
posicionam,
distribuídos
conforme slide
anterior, com um dos
pés ao lado da
prancha e o outro ao
lado da vítima.
Ao comando de
“TRÊS, DOIS, UM”
todos os socorristas
elevam a vítima
SIMULTANEAMENTE
Ao comando de “3,2,1,” a a cerca de 1 palmo
vítima é levada lateralmente e do chão, suficiente
suavemente pousa sobre a para que a vítima
prancha longa. esteja acima da
superfície da
prancha longa.

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TÉCNICAS DE MOVIMENTAÇÃO DE ACIDENTADOS


ROLAMENTO EM MONOBLOCO (90º)
Vítimas cujas condições
não sejam
comprometidas com a
movimentação lateral,
tais como aquelas com
lesões leves
(escoriações, entorses,
contusões sem suspeita
de fraturas de
extremidades.

Também deve ser aplicada quando não houver socorristas


adicionais ou voluntários para auxiliar a Guarnição de UR na
aplicação da técnica de “Elevação a Cavaleiro” para a
movimentação de uma vítima grave.

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TÉCNICAS DE MOVIMENTAÇÃO DE ACIDENTADOS


ROLAMENTO EM MONOBLOCO (180º)

A estabilização da cabeça da
vítima é o procedimento
fundamental durante esta
manobra.

Vítimas que estejam em


decúbito ventral na cena
de emergência.

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TÉCNICAS DE MOVIMENTAÇÃO DE ACIDENTADOS


IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA DE TRAUMA – EM PÉ
3 SOCORRISTAS

IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA DE TRAUMA – EM PÉ


2 SOCORRISTAS

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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REMOÇÃO DE CAPACETE COM A VÍTIMA EM


DECÚBITO DORSAL

INDICAÇÃO:
Várias atividades
envolvem o uso de
capacete como as
competições
esportivas (skate,
patinação, etc.) ou
automobilística e
motociclísticas,
bem como o
usuário de
motocicletas como
meio de transporte.

CONTRAINDICAÇÃO:
Não retirar o capacete se houver objeto transfixando
o mesmo ou se a vítima queixar-se de aumento de
dor na coluna cervical.
Neste caso transportá-la com o capacete fixo na
prancha longa.
USE a criatividade e os materiais disponíveis na UR
ou no local da ocorrência para atingir esta finalidade.
Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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REMOÇÃO DE CAPACETE COM A VÍTIMA EM


DECÚBITO VENTRAL

Execute o rolamento em
monobloco 180º,
preferencialmente, sobre a
prancha longa, evitando dupla
movimentação.
Tenha cuidado redobrado se a
vítima não estiver em terreno
plano.

Neste caso, em vez de fazer o rolamento diretamente sobre a prancha longa, avalie se não é
melhor para a vítima que ela seja movimentada em decúbito dorsal, tratada e somente depois
colocada sobre a prancha longa com elevação a cavaleiro.

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TÉCNICA DE “RESGATE DE ELIFAS”

SITUAÇÕES
INDICADAS:
1. Imobilização e
movimentação de
vítimas de trauma
que necessitam do
emprego do POP
Transporte Imediato;
2. Emprego de 3
socorristas como
única alternativa para
a movimentação de
acidentados por meio
da técnica “elevação
a cavaleiro”;
3. Imobilização de
fratura de
extremidades e pelve
por meio de técnicas
simples de
imobilização diante
de situações de
Transporte Imediato.
4. PRIMEIRA ESCOLHA
para atendimento ao
politraumatizado em
Acidentes com
Múltiplas Vítimas.

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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EMBARQUE DE MACAS NA VIATURA

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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DESEMBARQUE DE MACAS NA VIATURA

SEGURANÇA DA VÍTIMA
Um dos principais problemas que uma Equipe de Atendimento Pré-hospitalar pode enfrentar é a
ocorrência de queda da vítima que está sob seus cuidados. As responsabilidades legais e
administrativas decorrentes da negligência e imprudência na remoção da vítima traz
consequências danosas para o a instituição a que pertence e, obviamente, á vítima.
Portanto, é nosso dever, seguir regras elementares de movimentação e transporte de vítimas,
bem como redobrar os cuidados na movimentação de macas e no embarque e desembarque de
pacientes em ambulâncias. A seguir veremos quais a regras de segurança adotaremos em relação
ao embarque e desembarque de vítimas.

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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TRIAGEM EM LOCAL DE MÚLTIPLAS VÍTIMAS

A classificação da prioridade da vítima pelo


MÉTODO START é baseado em CÓDIGO DE
CORES, sendo elas, pela gravidade “VERMELHA”,
“AMARELA”, “VERDE” e “PRETA”.
Durante a triagem a vítima recebe um CARTÃO
que a identifica conforme sua gravidade.
A tarja correspondente à vítima é a que aparecer
na parte inferior do cartão.

SIMBOLOGIA DO CARTÃO DO MÉTODO START

Preenchimento dos campos e significado dos símbolos e conforme Curso Simulado de Desastre da
Escola Paulista de Medicina.
ATENÇÃO!
TODOS OS DADOS podem ser preenchidos no PMA quando for oportuno e antes do embarque na
ambulância.
Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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FLUXOGRAMA DO MÉTODO START

POSTO MÉDICO AVANÇADO (PMA) OU ÁREA DE


CONCENTRAÇÃO DE VÍTIMAS

Fonte: Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema Resgate a Acidentados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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CURATIVO COMPRESSIVO EM FERIMENTO NO CRÂNIO


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CURATIVO COMPRESSIVO EM FERIMENTO NA FACE


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CURATIVO COMPRESSIVO EM FERIMENTO NO


PESCOÇO
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CURATIVO COMPRESSIVO EM FERIMENTO NOS


OMBROS
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CURATIVO COMPRESSIVO EM FERIMENTO NAS


NÁDEGAS
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CURATIVO OCLUSIVO EM EVISCERAÇÃO ABDOMINAL


1ª OPÇÃO

2ª OPÇÃO

GAZE LEVEMENTE
umedecida

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