João Mendes de Almeida Júnior (São Paulo, 30 de março de 1856 - Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 1923) foi um advogado, professor, jurista e ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito de São Paulo, recebendo o grau de bacharel, em 1877, e o de doutor, em 1880. Nesse último ano, foi eleito vereador da Câmara Municipal de São Paulo da capital e seu presidente no biênio 1881- 1882. Foi nomeado em 1889 lente substituto da Faculdade de Direito de São Paulo, tendo regido as cadeiras de Direito Eclesiástico, Criminal e Civil; foi nomeado diretor da mesma Faculdade, de 1910 a dezembro de 1916. Lente acatado por suas doutrinas, professor bondoso e estimado, conseguiu formar na mocidade acadêmica largo círculo de simpatias que o colocaram entre os mais queridos dos membros da Congregação da Faculdade. Em 1916 foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, tomando posse em 5 de janeiro de 1917. Foi aposentado em 1922. Sua passagem pelo tribunal ficou assinalada por uma série de magistrais arestos que abrilhantaram a coletânea da jurisprudência nacional. Em 1901, foi incumbido de estudar as bases para a reforma judiciária do estado de São Paulo, e, em 1910, a pedido de Rodrigues Alves, teve idêntica incumbência de organizar as bases do Código de Processo Civil e Criminal do estado. Bibliografia: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jo %C3%A3o_Mendes_de_Almeida_J%C3%BAnior