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República de Angola

Universidade Católica de Angola


Faculdade de Economia e Gestão
Especialidade em Economia

SÍNTESE
Angola é um mistério do
desenvolvimento económico,
com uma sequência de taxas de
crescimento inacreditável até
2008 o país que poderia
facilmente ser considerado como
um milagre económico atravessa
inúmeras debilidades e uma
qualidade de vida muito baixa.
Com este trabalho pretendemos
entender o desempenho da
economia angolana (com ênfase
no período de 2002 a 2018) e
identificar indícios e estatísticas
sobre a existência de sinais
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO claros de desenvolvimento
económico.
ECONÓMICO EM ANGOLA Mateus Marcelino (19786),
Análise ao Desempenho da Economia Angolana quando comparada com o mundo e Braulio Cristóvão (19616),
indicativos sobre crescimento e/ou desenvolvimento económico no período de 2002 a Celénia Pinheiro (18257),
2018 Flávia Panzo (18907), Irina
Simões (18405) e Mariana
Amaral (19179)
Conteúdo
1. Introdução.......................................................................................................................................2
2. Desempenho Comparado da Economia Angolana................................................................................3
3. Crescimento e Desenvolvimento Económico de Angola........................................................................5
4. Anexos............................................................................................................................................9
5. Bibliografia.....................................................................................................................................10
1. Introdução
Como estudantes de Economia, várias vezes nos deparamos com os termos «Crescimento» e
«Desenvolvimento». As questões em torno destes são a avaliação do desempenho da economia Angolana e
distinção entre crescimento económico e desenvolvimento económico. Na análise sobre o desempenho da
economia angolana quando comparada com o mundo selecionamos uma amostra de países para refletir o
desempenho da economia angolana.
O desenvolvimento económico é uma parte recente e controversa da economia, de tal forma que ao longo de
muitas discussões sobre o tema os dois ramos mais premiados da economia (clássicos e keynesianos) tiveram
opiniões muito diferentes. Dorfman e Henry argumentavam que a distinção entre desenvolvimento e crescimento
económico não valia a pena, Lucas chegou a argumentar que ambos os campos são distintos e que as teorias do
crescimento económico são aqueles aspectos que temos algum conhecimento enquanto que o desenvolvimento
económico são aqueles aspectos que nós não entendemos. [ CITATION Ric95 \l 2070 ]

2
2. Desempenho Comparado da Economia Angolana

Angola é um país rico em recursos naturais, renováveis e esgotáveis, como por exemplo a água, o
solo fértil, as florestas ricas em fauna e flora, o ouro, o diamante, o ferro, o cobre, o carvão, o gás
natural e o petróleo. O desafio é tornar estes recursos produtivos, transformá-los em activos
económicos e financeiros.

No período de 2002 a 2008, foram registradas as mais elevadas taxas de crescimento do PIB e,
consequentemente, do PIB per capita. O país beneficiou de montantes significativos de receitas da
exploração de petróleo e de receitas fiscais com a mesma origem, os investimentos públicos em
infraestruturas ascenderam a 27,4 mil milhões USD. Os anos de 2005 e 2007 foram os de maior
crescimento do PIB, em 40 anos de independência política. [ CITATION Roc15 \l 2070 ]

O ano de 2002 marcou o início de taxas de crescimento astronómicas do PIB de Angola (motivadas
pelas receitas petrolíferas) colocando a economia nacional nos primeiros lugares a nível mundial (em
termos de crescimento), o desempenho foi tão impressionante que o PIB angolano em 2008 foi
aproximadamente 11 vezes superior ao valor registrado em 2002 1, enquanto que para todas as outras
economias da amostra não chegou a mais do triplo do valor registrado em 2002 (sendo o Qatar o
único país a atingir o triplo). Com base no crescimento relativo do PIB neste período podemos
confirmar que a economia nacional teve um desempenho superior à média mundial no intervalo de
2002 a 2008.

O ano de 2008 foi um ano marcado pela falência da Lehman Brothers, instabilidade dos mercados
internacionais e queda no preço da commodity 2 que é o pilar da economia nacional (o petróleo), com
isso em mente é fácil ter noção de que a economia angolana seria fortemente abalada por isso. O
abalo foi tão forte que em 2008 e 2009 as taxas de crescimento mundial regrediram, atingindo um nível
drástico de -2% em 2009; relativamente a economia nacional, após 7 anos de taxas de crescimento do
PIB acima dos 10% (com excepção de 2003), as taxas de crescimento desceram drasticamente e não
voltaram a superar os 5% (com excepção de 2002 que registrou uma taxa de crescimento de 9%).
Comparada com o resto do mundo, num período de 2009 a 20014, Angola passou a ter um
crescimento modesto e mais próximo das médias mundiais, a economia nacional ficou abaixo da
metade das economias em estudo o que sustenta que independentemente da drástica queda do

1
Comparação feita com base no PIB PPP estimado para a economia nacional pelo Banco Mundial
2
Commodities são todas as matérias-primas essenciais que possuem baixo nível de industrialização, para mais informações
consultar: https://blog.rico.com.vc/o-que-sao-commodities
crescimento a economia nacional não teve um mau desempenho quando comparada com o resto do
mundo.

Por isso, é sustentado defender que, no período de 2009 a 2014, a economia nacional deixou de
ter um desempenho impressionante para ter um crescimento considerado como normal.

O ano de 2016 foi marcado pelo agudizar das dificuldades económicas, desencadeadas pela
quebra na cotação internacional do Petróleo, a qual apresentou durante o período 2010-2014 um
preço médio mensal a rondar os USD 100, reduzindo para cerca de metade em 2015 e mantendo-se
sensivelmente nesse nível em 2016. A taxa de câmbio média foi estimada em 164,0 USD/Kz, um
preço médio do barril de petróleo de 40,9 USD/barril e uma taxa de inflação de 42,0%. A realidade
desastrosa vivenciada no ano em questão distanciou-se do previsto no Plano Nacional de
Desenvolvimento (PND 2013-2017), de um crescimento do PIB em 7,5% para 2016. [ CITATION
BNA20 \l 2070 ]. O PIB angolano em 2008 correspondeu a 69% do PIB em 2016, marcando assim a
queda do crescimento que Angola teve (de tal forma que a partir de 2015 as taxas de crescimento não
foram superiores a 1%). Analisando as taxas de crescimento do PIB concluímos que Angola teve um
péssimo desempenho económico nos anos de 2015 a 2018 3, tendo obtido taxas de crescimento
menores que 1% a partir de 2016, ficando apenas na frente dos desastres do crescimento económico
utilizados no estudo (Grécia e Venezuela). Com isso é possível afirmar que o declínio da economia
angolana teve início em 2015. Em 2018 a dívida pública angolana representava cerca de 89% das
receitas previstas. Esta taxa reflete o défice de investimento e financiamento desde 2014, assim como
a desvalorização da moeda. Porem, apesar de elevada, foi inferior à dos Estados Unidos da América
(país rico), de Singapura (milagre económico) e da Grécia (desastre económico).

Em suma, quando comparada com o mundo, Angola registrou um crescimento económico


maravilhoso durante os anos de 2002 a 2008, seguido de uma desaceleração do crescimento e
normalização das taxas (no intervalo de 2009 a 2014) e uma estagnação (posteriormente seguida de
uma recessão) no período restante.

3
Vale a pena notar que a mais recente crise económica angolana teve início em 2014

4
3. Crescimento e Desenvolvimento Económico de Angola

Primeiro, começamos por diferenciar crescimento económico de desenvolvimento económico;


crescimento económico refere-se a um aumento quantitativo do PIB e do PIB per capita e
desenvolvimento económico implica algo mais, como mudanças qualitativas nas instituições e nas
estruturas. Segundo o economista institucional Gunnar Myrdal, um indicativo económico como o PIB
não é suficiente para explicar o desenvolvimento económico. A cultura, as instituições, a tecnologia e
as suas evoluções também são partes importantes. [CITATION JEI \l 2070 ]. De facto, só o PIB não
seria o suficiente para explicar como fomos um «milagre» do crescimento económico e ainda somos
um «desastre» em termos de desenvolvimento económico.

Antes da independência, o país tinha uma economia consideravelmente avançada com diversas
exportações. A luta pela independência e a guerra civil que se seguiu, tiveram grandes consequências
sobre a população e sobre as infraestruturas económicas. O fim da guerra em 2002 e a indústria de
petróleo em ascensão resultaram num crescimento económico forte, mas a população mais pobre
obteve muito pouco benefício dessa prosperidade económica. [CITATION Wor18 \l 2070 ]

Figura 1 Transformação Estrutural - Desempenho da Economia Angolana (2002-2018)

A dependência do petróleo na economia angolana teve como consequências a instabilidade


económica e social, os valores quantitativos, como um elevado crescimento do produto interno bruto
(PIB), não se refletiam no padrão de vida da sociedade. Isto poderá ser consequência da corrupção,
principalmente no sector extrativo, da má gestão das receitas provenientes do petróleo, da falta de
investimento em outros recursos e sectores da economia.
O crescimento económico estabeleceu a República de Angola como a terceira maior economia na
África Subsariana e como o segundo maior produtor de petróleo de África. No entanto, os choques dos
preços das mercadorias em 2008 e 2014 mostraram as fragilidades estruturais da economia angolana
devido à falta de diversificação económica e a consequente dependência fiscal dos recursos naturais.
Desde 2014, o preço estruturalmente baixo do petróleo retirou ao crescimento de Angola e criou
grandes desequilíbrios macroeconómicos. A principal barreira para um crescimento equitativo, a longo
prazo, tem sido a incapacidade do governo de converter a riqueza considerável do país obtida dos
recursos naturais noutras formas de capital. Os recursos de Angola foram utilizados para aumentar o
consumo, mas não foram reinvestidos com vista a um desenvolvimento a longo prazo. Também se
verificou um reduzido investimento no capital humano. O Índice de Capital Humano de Angola em
2018 foi de 0,36, apontando para uma fraca educação e resultados no sector da saúde que limitam as
oportunidades as camadas mais baixas da sociedade. Este número indica que a produtividade como
futuro trabalhador de uma criança nascida em Angola hoje é 64% inferior a que poderia ser alcançado
com educação completa e boa saúde. [ CITATION Wor18 \l 2070 ]

Com um valor de 0,387 em 2000, Angola chegou a alcançar um valor de 0,581 em 2017, ocupando
a posição 147 num total de 189 países do mundo, neste sentido, o país subiu três posições
respectivamente a anterior estatística, em que indicava um valor de 0,572 para o ano de 2005. Entre
2000 a 2017, o valor do IDH em Angola aumentou de 0,387 para 0,581, um aumento de 50,13%. Já
entre 1990 e 2017, a esperança de vida à nascença em Angola aumentou 20,1 anos, igualmente, a
média de anos de escolaridade para 0,7. Por outro, a Conselheira Económica Sénior do PNUD,
Galenda Gallardo explicou que embora o Índice de Desenvolvimento Humano de Angola registe um
crescimento de 0,581, quando descontado pela desigualdade, o mesmo reduz para 0,393, devido à
desigualdade na distribuição dos índices de dimensão do IDH. Embora a redução das lacunas, o
PNUD indica que as disparidades no bem-estar das pessoas ainda são inaceitavelmente amplas, uma
vez que a desigualdade em todas as suas formas e dimensões, limita as escolhas e as oportunidades
das pessoas, impedindo assim o progresso. [ CITATION Ang18 \l 2070 ]

Depois da descida do preço do petróleo em 2014, o governo começou a reduzir as despesas


correntes como os subsídios, os investimentos… sendo que as finanças públicas de Angola têm um
caracter cíclico. Em relação aos países semelhantes, Angola é o que gasta excessivamente mais em
subsídios e menos na agricultura, educação, saúde e proteção social. O rácio da dívida em relação ao
PIB em 2017 foi quase o dobro do nível em 2013. Isto reflete grandes défices de financiamento desde
2014 e o efeito da desvalorização da moeda. [ CITATION Wor18 \l 2070 ]

6
A pressão sobre a população empregada é tão forte que o rácio da dependência está estimado em
95% (sendo 90,2 referente a população com menos de 15 anos) e, no entanto, a idade média do povo
angolano está estimada em 16 anos, evidenciando assim a enorme pressão existente sobre a força de
trabalho. Apesar das altas taxas de crescimento registradas, Angola tem um dos piores sistemas de
saúde do mundo, quanto a mortalidade materna Angola é o 45° país com o maior número de casos, o
11° no ranking da mortalidade infantil, o 72° no ranking da mortalidade, o 2° país com a maior taxa de
natalidade e o 213° quanto a esperança de vida a nascença, 51% da população não tem acesso a
água tratada (sendo 24,6% urbana e 71,8% rural), 48,4% da população não tem acesso ao
saneamento básico (11,4% urbana e 77,5% rural). Quanto ao acesso a eletricidade apenas 40,5% do
país beneficia disso (70,7% urbana e 16% rural) e quanto a telefonia ocupa a 126ª posição. [ CITATION
CIA20 \l 2070 ] e no período de 2011 a 2015 existiam menos de 0,1 centro sanitário (quer seja
hospital, centro de saúde, posto de saúde ou centro médico integrado) por cada 100 habitantes 4.
[ CITATION INE18 \l 2070 ] . Com base nos indicadores de saúde e acesso a serviços básicos é
possível perceber que o crescimento do PIB não impulsionou o desenvolvimento sustentado dos
mesmos, ou seja, o crescimento económico não impulsionou a saúde nacional para os níveis
adequados para um país de desenvolvimento médio.

Quanto a educação, numa análise de 2011 a 2016 são realçados alguns aspectos muito
interessantes. A população matriculada na iniciação cresceu em 26,63%. Em 2016 existiam 5 103 535
alunos no sistema primário, 1 432 536 no I° ciclo do ensino secundário (indicando que apenas 28,07%
dos alunos do ensino primário dão continuidade aos estudos), 477 700 alunos no II° ciclo do ensino
secundário (indicando que apenas 33,35% dos alunos do ensino dão continuidade aos estudos).
Quanto aos professores, em 2016 existiam 102 835 no ensino primário, 48 354 no I° ciclo do ensino
secundário e 20 189 no II° ciclo do ensino secundário, ou seja, existiam 50 alunos por professor no
ensino primário, 30 alunos por professor no I° ciclo do ensino secundário e 24 alunos por professor no
II° ciclo do ensino secundário; estes números indicam uma boa distribuição de alunos por professor,
mas é necessário notar que estes valores são tendenciosamente obtidos devido as elevadas taxas de
interrupção5 dos estudos e as mesmas estatísticas não refletem o quão desigual é a distribuição de
alunos, salas de aulas e professores por província. Quanto ao ensino superior apenas 37 em cada 100
matriculados consegue ingressar. [ CITATION INE18 \l 2070 ]

4
Os valores são de 0,0131; 0,0110; 0,0108; 0,0093; 0,0098.
5
Com isso nos referimos a parte da população de não deu continuidade para o nível seguinte de ensino
Numa perspectiva de estática comparada entre 2002 e 2018, ressaltam alguns aspectos muito
interessantes. O PIB variou em 902% (com um PIB que equivale a 10 vezes o valor de 2002) e a
população variou em 86%, seria esperado grandes melhorias na distribuição dos rendimentos, mas a
desigualdade na distribuição dos rendimentos (índice de Gini) teve uma redução de 6 pp, claramente o
aumento do PIB per capita em termos absolutos transmitiu uma redução da desigualdade, mas o país
ainda enfrenta uma grande assimetria de rendimentos; o desemprego cresceu em 21%, ou seja,
mesmo com um inflow de receitas 10 vezes superior não foram criadas muitas oportunidades de
emprego; a diminuição de 13% da população que vive abaixo da linha da pobreza de 1,90 USD/dia
não é um sinal claro da melhoria do bem-estar, visto que a população que vive abaixo da linda da
pobreza de 3,10 USD/dia ter apenas aumentado em 2% e isso significa que apenas 13% das pessoas
que saíram dos 1,90 USD/dia fazem parte dos 3,10 USD/dia, evidenciando que 85% dessas pessoas
teve outro destino; quanto a dívida pública, apesar do PIB ter sido estrondosamente superior ao valor
registrado em 2002 a dívida registrou um aumento de 21%.

Em suma, no percurso 2002 a 2018, a economia angolana cresceu a taxas muito altas, indicando
uma clara evidência do crescimento económico. Mas, tal como defendido por inúmeros economistas, o
crescimento económico não é uma condição suficiente para o desenvolvimento económico visto que
no final do percurso não houve melhorias proporcionais as taxas de crescimento em termos de saúde,
educação, empregabilidade, na população que vive em extrema pobreza… na verdade, chegamos ao
final do percurso com um PIB 10 vezes superior e uma população que ainda é muito frágil (mais
desempregada, com um péssimo nível de saúde, com significantes problemas de educação, com mais
encargos da dívida, e com uma parte significante da população na pobreza extrema).

Observou-se um crescimento económico bastante elevado no país (até 2015), e esperava-se


melhores resultados para os indicadores de desenvolvimento, mas é notável que um grande número
da população não conseguiu sentir as vantagens do crescimento económico durante este período. O
aumento da riqueza do país não se traduziu em uma estrutura que pudesse garantir que o aumento da
população fosse acompanhado por melhores oportunidades, ou seja, o crescimento da economia não
teve capacidade de criar instrumentos que promovessem um desenvolvimento económico sustentado 6.

6
Não excluímos totalmente a ideia de em curtos períodos de tempo ter havido indícios de desenvolvimento
económico, mas ao analisar o desempenho geral torna-se evidente que os mesmos foram temporários. Mas
vale ressaltar que em 2018 Angola emergiu para a classificação de desenvolvimento médio no IDH

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Indicadores Macroeconómicos
Participação Dívid a Balança Anos
Taxa de Crescimento PIB per capita "PPC" ( em
PIB (biliões USD) da Força de Trabalho Externa D (%) Comercial para
Países do (%PIB ) USD) no PIB % PIB % PIB dobrar
2002 2018 Média 2002 2018 Média 2002 2018 Média 2002 2018 Média 2002 2018 2002 2018 2002 2018 Média PIB
EUA 10 936,42 20 544,34 15 474,57 1,79 2,90 2,01
10 977,53 20 199,96 15 434,80 5,78 3,89 6,34 58,57 106,77 5,80 3,90 -3,89 -3,11 -3,48 34,48
China 4 550,44 25 398,68 13 331,10 9,13 6,60 9,22
3 533,07 17 943,05 9 776,41 4,00 3,79 4,12 13,78 16,62 4,00 3,80 2,54 42,93 3,84 7,52
Singapura 179,09 572,50 366,59 4,21 3,10 5,43
42 367,90 93 678,14 70 056,32 5,65 4,54 94,60 108,60 5,70 2,30 18,43 56,35 19,57 12,77
Tabela 1Síntese dos Indicadores Macroeconómicos

África do Sul 383,77 790,82 601,83 3,67 0,80 2,6913,49 13 591,02 11 617,05 33,47 26,92 26,76 35,59 56,71 33,50 26,90 3,80 0,34 -3,38 25,77
Ruanda 6,45 27,70 14,97 13,19 8,60 7,79
762,24 2 210,01 1 407,77 0,89 15,11 6,47 107,96 41,10 0,90 15,10 -16,66 32,93 -11,83 8,90
Angola 12,40 124,20 134,22 13,67 -2,10 6,06
2 546,23 6 847,87 5 396,84 49,62 50,12 21,62 73,74 89,00 23,90 28,80 8,87 96,72 4,42 11,44
Chile 162,07 472,40 317,28 3,11 4,00 3,86
12 216,94 25 425,40 19 316,13 10,17 7,23 8,43 14,66 23,52 10,20 7,20 2,21 0,09 -0,52 17,96
Coréia do Sul 989,82 2 071,18 1 500,69 7,43 2,70 3,74
18 929,84 41 173,46 29 743,54 3,29 3,82 3,47 20,29 34,42 3,30 3,80 1,50 5,02 3,32 18,53
4. Anexos

Qatar 59,02 352,99 207,85 7,18 1,50 9,78


94 540,29 129 360,27 120 990,12 9,97 19,29 0,46 56,75 48,40 4,70 0,10 32,22 19,20 30,43 7,09
Grécia 246,56 317,45 297,36 3,92 1,93 -0,11
22 591,41 29 091,74 27 355,39 16,17 44,02 15,84 101,70 181,10 9,90 19,30 -10,12 -0,26 -6,49 -630,13
Venezuela 274,76 373 199,00 433,88 -8,86 -19,62 -1,18
10 859,38 11 722,95 15 048,49 37,28 40,08 9,59 36,10 23,00 16,20 8,10 12,29 44,44 6,73 -58,74
5. Bibliografia
Angop. (21 de Setembro de 2018). Angola emerge para classificação média no IDH. Obtido de
Angop: https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2018/8/38/Angola-emerge-
para-classificacao-media-IDH,80392bbc-219f-4076-9da5-1128d6e6f999.html

BNA, B. N. (s.d.). Relatório e Contas 2016. Banco Nacional de Angola, Av. 4 de Fevereiro, nº 151 -
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Economic Development: Toward a Conceptual Clarification.

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