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AULA 3
3
Figura 2 – Circuito com os nós de referência e V1 identificados
𝑖1 + 𝑖2 = 𝑖3
4
sobre o resistor será sempre a diferença entre a tensão do maior potencial e o
menor potencial, ficando:
𝑣𝑅1
𝑖1 =
𝑅1
𝑣𝑅1 = 𝑣1 − 24
𝑣1 − 24
𝑖1 =
6
𝑣𝑅2
𝑖2 =
𝑅2
𝑣𝑅2 = 𝑣1 − 0
𝑣1 − 0 𝑣1
𝑖2 = =
12 12
𝑣1 − 24 𝑣1
+ =1
6 12
5
Agora basta resolver a equação e obter o valor de v1. Existem diversas
formas de calcular o valor de v1. Nesta resolução vai ser aplicado o mínimo
múltiplo comum (MMC), resultando:
2. 𝑣1 − 48 𝑣1
+ =1
12 12
2. 𝑣1 − 48 + 𝑣1 = 12
3. 𝑣1 = 12 + 48
Sendo assim,
60
𝑣1 =
3
𝑣1 = 20 𝑉
𝑣1 − 24 20 − 24
𝑖1 = =
6 6
𝑖1 = −0,667 𝐴
𝑣1 20
𝑖2 = =
12 12
𝑖2 = 1,667 𝐴
6
Figura 4 – Circuito elétrico
+ _
+ +
_ _
𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3
𝑖1 = 5 𝐴
𝑉1 − 𝑉2
𝑖2 =
4
𝑉1 − 0
𝑖3 =
2
𝑉1 − 𝑉2 𝑉1
5= +
4 2
𝑉1 − 𝑉2 2. 𝑉1
5= +
4 4
20 = 𝑉1 − 𝑉2 + 2. 𝑉1
7
Por fim,
3. 𝑉1 − 𝑉2 = 20
𝑖2 + 𝑖4 = 𝑖1 + 𝑖5
Mas
𝑖1 = 5 𝐴
𝑉1 − 𝑉2
𝑖2 =
4
𝑖4 = 10 𝐴
𝑉2 − 0
𝑖5 =
6
𝑉1 − 𝑉2 𝑉2
+ 10 = 5 +
4 6
Aplicando o MMC:
3. 𝑉1 − 3. 𝑉2 120 60 2. 𝑉2
+ = +
12 12 12 12
Organizando a equação:
3. 𝑉1 − 3. 𝑉2 − 2. 𝑉2 60 − 120
=
12 12
60 − 120
3. 𝑉1 − 5. 𝑉2 = ( ) . 12
12
Portanto:
3. 𝑉1 − 5. 𝑉2 = −60
Para esse circuito foram obtidas duas equações com duas incógnitas.
Agora basta resolver essas equações simultaneamente. Existem diversas
8
formas de se resolver um sistema linear, podendo-se utilizar o método de Gauss-
Jordan, regra de Cramer, escalonamento, substituição, matrizes e etc.
3. 𝑉1 − 𝑉2 = 20
{
3. 𝑉1 − 5. 𝑉2 = −60
Saiba mais
Existem diversas ferramentas matemáticas disponíveis para ajudar nas
resoluções deste tipo de problema, como os softwares matemáticos Geogebra,
Matlab, MathCad, Octave, etc. Além de alguns modelos de calculadoras gráficas
programáveis, na internet é possível utilizar alguns sites, como:
Matrix Calc: <https://matrixcalc.org/pt/slu.html>;
Wolfram Alpha: <https://www.wolframalpha.com>;
Sybomlab: <https://symbolab.com>.
3. 𝑉1 − 𝑉2 = 20
{
−3. 𝑉1 + 5. 𝑉2 = 60
0. 𝑉1 + 4. 𝑉2 = 80
Isolando V2:
80
𝑉2 = = 20 𝑉
4
3. 𝑉1 − 20 = 20
3. 𝑉1 = 40
40
𝑉1 = = 13,33 𝑉
3
9
𝑖2 = −1,667 𝐴
𝑖3 = 6,667 𝐴
𝑖5 = 3,33 𝐴
𝑉1 − 0 = 32
10
Figura 5 – Circuito elétrico
𝑉2 − 𝑉2 = 32
11
Figura 7 – Representação do supernó no circuito
𝑖1 + 𝑖2 = 𝑖3 + 𝑖4
𝑉1 − 𝑉3
𝑖1 =
4
𝑉1 − 𝑉2
𝑖2 =
2
𝑉2 − 0
𝑖3 =
8
𝑉3 − 0
𝑖4 =
6
Substituindo na LCK:
𝑉1 − 𝑉3 𝑉1 − 𝑉2 𝑉2 − 0 𝑉3 − 0
+ = +
4 2 8 6
Aplicando o MMC:
6. 𝑉1 − 6. 𝑉3 12. 𝑉1 − 12. 𝑉2 3. 𝑉2 4. 𝑉3
+ = +
24 24 24 24
12
6. 𝑉1 − 6. 𝑉3 + 12. 𝑉1 − 12. 𝑉2 3. 𝑉2 + 4. 𝑉3
=
24 24
Para esse circuito foram obtidas duas equações com duas incógnitas,
agora basta resolver o sistema linear.
𝑉2 − 𝑉3 = 32 𝑉
{
−15. 𝑉2 − 10. 𝑉3 = −576
𝑉2 − 𝑉3 = 32 𝑉
𝑉2 = 32 + 𝑉3
Isolando V3:
−25. 𝑉3 = 96
96
𝑉3 = = 3,84 𝑉
25
13
Substituindo V3 em uma das equações anteriores:
𝑉2 − 3,84 = 32 𝑉
𝑉2 = 32 + 3,84
𝑉2 = 35,84 𝑉
14
O método das correntes de malha segue os seguintes passos:
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Assim como na análise nodal, a polaridade das tensões em todos os
elementos passivos será determinada pelo sentido das correntes adotadas.
Sendo que, para um elemento passivo, a corrente sempre irá entrar pelo terminal
positivo e sair pelo terminal negativo. Quando o circuito possui elementos que
pertencem a mais de uma malha, a tensão que surge nos terminais do resistor
pode ser considerada de duas formas: a primeira delas considera que a
polaridade da tensão que surge nos terminais do resistor possui uma polaridade
diferente em cada malha. A segunda forma é escolher uma polaridade da tensão
e mantê-la para a análise de todas as malhas. Nos exemplos será considerado
o primeiro caso.
Na Figura 11, a corrente i1 induziu na malha 1 as polaridades conforme
indicadas na figura 8(a), enquanto a corrente i2 induziu na malha 2 as polaridades
conforme indicadas na figura 8(b).
∑ 𝑉𝑛 = 0
−15 + 𝑉1 + 𝑉2 + 10 = 0
𝑉1 + 𝑉2 = 5
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Entretanto, pela lei de Ohm, temos que:
𝑉1 = 5. 𝑖1
Para V2, observe que a corrente real que flui pelo resistor de 10 Ω será
uma composição entre as correntes fictícias i1 e i2. A corrente i1 está de acordo
com a polarização indicada, sendo representada com sinal positivo, enquanto a
corrente i2 está no sentido oposto, sendo indicada com um sinal negativo. A
tensão V2 será dada da seguinte forma:
𝑉2 = 10. (𝑖1 − 𝑖2 )
15. 𝑖1 − 10. 𝑖2 = 5
−10 + 𝑉2 + 𝑉3 + 𝑉4 = 0
𝑉2 + 𝑉3 + 𝑉4 = 10
𝑉2 = 10. (𝑖2 − 𝑖1 )
𝑉3 = 6. 𝑖2
𝑉4 = 4. 𝑖2
10. (𝑖2 − 𝑖1 ) + 6. 𝑖2 + 4. 𝑖2 = 10
17
−10. 𝑖1+ 20. 𝑖2 = 10
15. 𝑖1 − 10. 𝑖2 = 5
{
−10. 𝑖1 + 20. 𝑖2 = 10
15. 𝑖1 − 10. 𝑖2 = 5
{
−15. 𝑖1 + 30. 𝑖2 = 15
0. 𝑖1 + 20. 𝑖2 = 20
𝑖2 = 1 𝐴
15. 𝑖1 = 5 + 10
𝑖1 = 1 𝐴
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Figura 12 – Circuito elétrico
𝑖2 = −2 𝐴
O sinal negativo indica que o sentido adotado está oposto ao sentido real.
No segundo caso, temos uma fonte de corrente de 10 A que está sendo
compartilhada entre as malhas 3 e 4. Este é um caso especial da análise de
malha chamado de supermalha.
Para resolver esse circuito, devemos equacionar todas as fontes
compartilhadas dele. Neste exemplo, sabemos que a corrente que irá fluir pelo
resistor de 3 Ω será, obrigatoriamente, 10 A e essa é uma composição entre as
correntes i3 e i4. A corrente i4 está no mesmo sentido da corrente real e por isso
terá sinal positivo, já a corrente i3 está no sentido oposto e assim, sinal negativo.
Portanto:
−𝑖3 + 𝑖4 = 10
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Em seguida deve-se remover as fontes de corrente compartilhadas e
todos os elementos associados em série com elas. Essa região será chamada
de supermalha.
−4. 𝑖1 + 14. 𝑖3 + 7. 𝑖4 = 15
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Figura 14 – Circuito com as polaridades devido à corrente i1
17. 𝑖1 − 3. 𝑖2 − 4. 𝑖3 = 2
Substituindo 𝑖2 = −2
17. 𝑖1 − 3. (−2) − 4. 𝑖3 = 2
17. 𝑖1 − 4. 𝑖3 = −4
−𝑖3 + 𝑖4 = 10
{−4. 𝑖1 + 14. 𝑖3 + 7. 𝑖4 = 15
17. 𝑖1 − 4. 𝑖3 = −4
Portanto:
0. 𝑖1 −1. 𝑖3 + 1. 𝑖4 = 10
{−4. 𝑖1 + 14. 𝑖3 + 7. 𝑖4 = 15
17. 𝑖1 − 4. 𝑖3 + 0. 𝑖4 = −4
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Conforme já mencionado, diversas formas de se resolver um sistema
linear como: método de Gauss-Jordan, regra de Cramer, escalonamento,
substituição, matrizes e etc.
Neste exemplo, vamos resolver pela regra de Cramer. Para isso devemos
reescrever o sistema linear em formato de matrizes:
0 −1 1 𝒊𝟏 10
|−4 14 7| . |𝒊𝟑 | = | 15 |
17 −4 0 𝒊𝟒 −4
0 −1 1
𝛥 = |−4 14 7|
17 −4 0
𝛥 = −341
𝟏𝟎 −1 1
𝛥𝑖1 = | 𝟏𝟓 14 7|
−𝟒 −4 0
𝛥𝑖1 = 304
𝛥𝑖1 304
𝑖1 = =−
∆ 341
𝑖1 = −0,89 𝐴
22
0 𝟏𝟎 1
𝛥𝑖3 = |−4 𝟏𝟓 7|
17 −𝟒 0
𝛥𝑖3 = 951
𝛥𝑖3 951
𝑖3 = =−
∆ 341
𝑖3 = −2,79 𝐴
E por fim, para calcular o coeficiente 𝛥𝑖4 basta substituir a terceira coluna
da matriz pelos termos independentes e obter o determinante:
0 −1 𝟏𝟎
𝛥𝑖4 = |−4 14 𝟏𝟓 |
17 −4 −𝟒
𝛥𝑖4 = − 2459
𝛥𝑖4 −2459
𝑖4 = =
∆ −341
𝑖4 = 7,21 𝐴
FINALIZANDO
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Com essas duas ferramentas, podemos realizar a análise de quase todos
os circuitos elétricos lineares e, por isso, podemos considerá-las como o principal
destaque desta disciplina.
Os conceitos aqui apresentados serão necessários para diversas
disciplinas futuras que envolvam analise de circuitos. Como um circuito nunca
será igual ao outro, é importante que você continue estudando e aumentando o
seu conhecimento, não só com a aula, mas praticando os exercícios dos livros
textos.
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REFERÊNCIAS
NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos elétricos. 10. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2015.
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