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PSICOLOGIA
Guarulhos
2020
DIANA MARTINS DA SILVA DE MORAIS – 28291803
FERNANDA ORTIZ FERREIRA LEITE – 28289778
GABRIEL GUIMARÃES PEREIRA PARENTE – 28289233
PRISCILA BARROS BARONI – 28288524
PRISCYLLA BEZERRA SILVESTRE – 28292803
REBECA RODRIGUES DE S. TOMAZ – 28289057
TIAGO HENRIQUE VIEIRA DOS SANTOS – 28289042
VITOR AUGUSTO NASCIMENTO COTTA – 28288034
YARA TEIXEIRA RIBEIRO – 28277359
Guarulhos
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................5
2. O QUE É VIOLÊNCIA..........................................................................................6
2.1 Formas de violência..........................................................................8
2.2 Determinantes de violência............................................................11
2.2.1 A desigualdade social..........................................................11
2.2.2 Naturalização da violência...................................................12
2.2.3 Insegurança coletiva e o medo social..................................12
2.2.4 Certeza da impunidade........................................................13
2.2.5 Consumismo........................................................................13
2.2.6 Tráfico internacional de drogas e armas.............................13
2.3 Prejuízos causados pela violência................................................14
3. AS FACES DA VIOLÊNCIA..............................................................................16
3.1 Preconceito......................................................................................16
3.2 Violência doméstica........................................................................16
3.3 Violência no trânsito.......................................................................17
3.4 Violência urbana..............................................................................17
3.4.1 A Criminologia e o menor infrator........................................18
3.5 Violência psicológica......................................................................20
3.6 Suicídio............................................................................................20
4. A VIOLÊNCIA EM NÚMEROS..........................................................................22
4.1 Homicídios e feminicídios..............................................................22
4.2 Violência no trânsito......................................................................26
4.3 Violência em relação a gênero e opção sexual............................27
4.4 Violência psicológica em adolescentes........................................29
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................30
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................31
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
2. O QUE É VIOLÊNCIA
Falar de violência é um tema totalmente complexo, a abordagem dela se
dá em vários níveis e com visões diferentes, que podem ter amplos sentidos,
elementos e posições teóricas, portanto uma área de estudo não é suficiente
para tratar desse tema, essa problemática. As suas múltiplas formas referem-
se aos tipos de manifestações decorrentes dos comportamentos dos indivíduos
e suas relações em seus meio sociais, que estão presentes em todo o mundo.
A violência se abrange desde as ideologias políticas explícitas como o
terrorismo, até as formas mais sutis e silenciosas, mas não menos presentes e
que fazem estragos enormes. Não é possível falar de violência como um dado
ou coisa qualquer.
A violência pode ser algo que ocorre naturalmente, ou seja, do qual
ninguém está livre e que pode ocorrer a qualquer momento, em qualquer lugar,
sem que alguém se dê conta. Ou ela pode ser também “artificial”, quando
ocorre pelo excesso de força de uns sobre os outros.
A origem do termo violência, do latim violentia, expressa o ato de violar a
si próprio e também a outrem. No entanto, temos uma menção do termo como
sendo algo fora da nossa realidade, conforme descreve Jayme Paviani (2016)
Além disso, o termo parece indicar algo fora do estado natural,
algo ligado à força, ao ímpeto, ao comportamento deliberado
que produz danos físicos tais como: ferimentos, tortura, morte
ou danos psíquicos, que produz humilhações, ameaças,
ofensas. Dito de modo mais filosófico, a prática da violência
expressa atos contrários à liberdade e à vontade de alguém e
reside nisso sua dimensão moral e ética.
rivalidade por busca de poder político e religioso, e que nos dias atuais com
conceitos mais renovados vivemos no nosso dia a dia a violência em todos os
lugares. O que de fato sabemos é que ela existe e é uma questão que precisa
ser analisada com certo cuidado e atenção por vários órgãos envolvidos, pela
sociedade de forma geral e pelas ciências sociais políticas. Por tal motivo, esse
tema já é abordado por várias áreas como a Antropologia, Filosofia, Psicologia,
Psicanálise, Teologia, pelo Direito e pela Biologia, e todas elas procuram
buscar a totalidade desse assunto. No entanto, é importante refletir sobre a
seguinte questão: será que um dia conseguiremos sanar todos os problemas
relacionados à violência? Será que a humanidade conseguirá viver em
harmonia e com respeito uns aos outros, suas ideias, escolhas políticas,
religiosas, sexuais e, sobretudo, seu direito de viver?
2.2.5 Consumismo
É a compulsão que leva as pessoas a comprar, de forma ilimitada e sem
necessidade, bens, mercadorias e/ou serviços. Elas se deixam influenciar
excessivamente pela mídia, o que é comum em um sistema dominado pelas
preocupações de ordem material, na qual os apelos do capitalismo cavam
fundo na mente humana. Elas atuam muitas vezes movidas por distúrbios
emocionais e psicológicos, ou por motivações socioeconômicas, como uma
espécie de compensação pela frieza do convívio social, pela carência
financeira, por uma autoestima deteriorada, e por tantas outras razões. O
resultado dessa atitude impulsiva é geralmente o endividamento crescente,
então o indivíduo assume uma sobrecarga de trabalho, na tentativa de eliminar
as dívidas, consequentemente é submetido a um regime de exploração no
trabalho, novamente se vê emocionalmente frágil e se torna propenso de novo
ao consumismo feroz.
3. AS FACES DA VIOLÊNCIA
O termo "violência" está em constante ligação com certos ocorridos. Por
exemplo: guerras, o preconceito, a intolerância, entre outras causas. A
Psicologia enxerga a violência como um "aspecto sombrio da produção
humana". Portanto, para a Psicologia é necessária a compreensão do sujeito e
ao que levou o mesmo a cometer tais atos.
Dessa forma, as principais faces da violência sob o olhar da Psicologia
Social serão detalhadas a seguir.
3.1 Preconceito
Primeiramente precisamos entender o conceito da palavra que consiste
em duas partes diferentes: pré, que dá a ideia de anterior, primeira; e conceito
que significa aquilo que se entende ou que se compreende sobre algo. É uma
expressão que estimula a repreensão de um indivíduo ou grupos para com
outro indivíduo ou outros grupos. O preconceito e a rejeição andam juntos na
formação de uma opinião precipitada sobre religião, política, etnias, orientações
sexuais e de gênero.
ingressarem a sua vida no crime, isso ocorre por conta da condição financeira
desses menores, além da existência de uma fragilidade familiar, que acarreta
no fenômeno chamado de “delinquência juvenil”.
Aumento de imigrantes no país: a entrada de muitos imigrantes em
nosso país também tem sido um dos fatores preponderantes para o aumento
da violência urbana, afinal esse aumento demanda em uma explosão
populacional que vem acompanhada do aumento da violência. Um exemplo
disso é o que ocorre no estado do Pará, que por conta da construção de uma
usina teve um aumento populacional em um curto espaço de tempo, sem que o
estado e suas cidades pudessem se preparar para o aumento de demanda,
resultando num elevado índice de violência a nível nacional.
3.6 Suicídio
O suicídio pode ser considerado a maior das violências, pois é cometida
pela própria vítima contra ela mesma. Além disso, na maioria dos casos a
vítima já carrega um histórico considerável de violência psicológica, física,
sexual ou um conjunto dessas. A permanência constante dessas agressões e o
não tratamento psicológico desse indivíduo pode acarretar uma série de
patologias, aumentando a chance do suicídio.
21
não conseguem de primeira sempre vão buscar em outro momento uma nova
oportunidade. Atualmente no Brasil, o CVV disponibiliza uma linha telefônica
24hs para aqueles que passam por qualquer desejo assim para que liguem e
obtenham ajuda, estão 24hs por dia com os ouvidos e olhos atentos a todo e
qualquer contato referente ao suicídio.
4. A VIOLÊNCIA EM NÚMEROS
4.1 Homicídios e feminicídios
Toda violência traz danos, seja ela física, psicológica, moral, patrimonial
ou sexual, e dentre todas as violências citadas anteriormente, há uma que vem
se destacando nos últimos anos, ganhando destaque em noticiários, jornais e
até nos assuntos cotidianos: a violência contra a mulher. Em uma matéria
escrita por Barbara Câmara (2020), sobre uma pesquisa feita em 2019 no
Nudem (Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher), localizado no
Ceará, de 573 mulheres, 562 relataram passar/ter passado por algum tipo de
violência. O resultado mostrou que a violência psicológica é mais frequente,
estando a física em segundo lugar (relatada por 414 mulheres).
A maior parte dessas vítimas de agressão física também sofre
violência psicológica, mas não percebe. Só quando estão no
atendimento, em que a psicóloga ou assistente social pergunta
se ela sofre algum tipo de ameaça, se foi humilhada ou teve
seus hábitos controlados, aí elas vão percebendo o que
sofreram (Jeritza Braga, defensora pública, supervisora do
Nudem, 2020).
assassinatos foram de pessoas negras, levando uma taxa de 37,8% por 100
mil habitantes, enquanto entre os não negros a taxa foi de 13,9%. Entre os
Estados com taxa de homicídio mais elevadas, estão: Roraima (RR) 71,8%;
Ceará (CE) 54%; Pará (PA) 53,2%; Rio Grande do Norte (RN) 52,5%; Amapá
(AP) 51,4%. Os gráficos a seguir, de 2018, mostram a comparação de
homicídio crescente de homens e mulheres negros e não negros.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, pode-se concluir que a violência tem invadido todas as áreas da
vida humana, portanto é necessário deixar de considerar violência
exclusivamente como a prática de delitos criminosos. Muitas vezes caímos no
erro de rotular a violência, sem nos dar conta de que ela está inserida em
tantos outros contextos que não a criminalidade, e que, direta ou indiretamente,
nós mesmos fazemos parte desse fenômeno e dessas estatísticas.
Afinal, somos seres sociais e dependemos de nossas relações. A
agressividade não deixa de ser uma comunicação com o mundo externo, pelo
contrário, quase sempre é também um pedido de ajuda. Cabe a nós enxergar o
outro simplesmente como um ser humano, passível de erros, mas com todo o
direito de receber atenção, ajuda e amor. A propósito, talvez essa seja a
melhor maneira de se combater a violência.
A realização deste trabalho de pesquisa contribuiu demasiadamente
para cada um de nós. É indiscutível a riqueza de conhecimento agregada, a
associação de novas ideias e a amplitude da compreensão que temos sobre a
humanidade.
Reconhecemos e gratificamos a oportunidade de realizar o trabalho.
Esperamos, com este, contribuir para o conhecimento científico e para a
construção pessoal de cada um que será alcançado, assim como foi para nós
envolvidos.
Ademais, ressaltamos que a violência talvez nunca chegue a sua
ausência. Contudo, enquanto sociedade sempre teremos um refúgio, seja pela
manifestação da caridade, ou pela realização de atividades produtivas. Para o
filósofo Fernando Savater (apud Bock, Teixeira e Furtado, 2008)
Essa é a finalidade da ética – ter uma vida boa. E ter uma
vida boa implica considerar o mundo da natureza, dos objetos,
dos outros homens e o meu próprio corpo e o meu mundo
interno. Ter uma vida boa implica uma ética de
responsabilidade para com o mundo, os outros e eu mesmo;
uma ética de solidariedade com o outro próximo e com o outro
anônimo; uma ética da tolerância com a diferença e os
diferentes; uma ética que permita o compromisso radical com o
bem-estar do ser humano e uma crítica contundente a todas as
condições que retiram de homens e mulheres a sua dignidade.
31
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-
facil/edicao-semanal/tortura-psicologica>. Acesso em: 21 set. 2020.