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CACOAL/RONDÔNIA
2020
ITARRALYSS HERICO CARDOSO SANTOS
CACOAL/RONDÔNIA
2020
Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 4
3 Fundações superficial (ou rasa ou direta) ....................................................................... 5
3.1 SAPATA .................................................................................................................. 5
3.2 SAPATA ASSOCIADA ............................................................................................ 5
3.3 SAPATA ISOLADA ................................................................................................. 6
3.4 SAPATA CORRIDA ................................................................................................ 6
3.5 MÉTODO CONSTRUTIVO ..................................................................................... 7
4 RADIER .......................................................................................................................... 8
4.1 MÉTODO CONSTRUTIVO ..................................................................................... 8
5 BLOCO ........................................................................................................................... 9
5.1 MÉTODO CONSTRUTIVO ................................................................................... 10
6 FUNDAÇÃO PROFUNDA .............................................................................................. 10
6.1 ESTACAS DE FUNDAÇÃO ................................................................................... 11
6.2 MÉTODO CONSTRUTIVO ................................................................................... 12
7 TUBULÕES ................................................................................................................... 12
7.1 MÉTODO CONSTRUTIVO ................................................................................... 13
8 CAIXÕES ...................................................................................................................... 13
8.1 MÉTODO CONSTRUTIVO ................................................................................... 14
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo uma abordagem sucinta dos tipos de fundações
superficiais, profundas e seus métodos construtivos, bem como de suma importância de se fazer
um analise do tipo de solo da região onde será a construção e suas respectivas resistência afim
de poder projetar a fundação mais adequada a ser utilizada. As principais informações será
baseada na NBR 6122/20101 está norma fixa as condições essências a serem analisadas no
projeto e execução de fundações e edifícios, pontes e demais estruturas. Na construção civil, as
fundações são constituístes estruturais responsáveis pela transmissão de todas as cargas
verticais e horizontais da estrutura física das edificações distribuir para o solo.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A escolha sobre qual fundação realizar está condicionada à análise do sistema: carga
mais nível do lençol freático mais composição e resistência do solo na qual a edificação será
construída. Para isso, além do projeto estrutural é imprescindível a realização de uma
investigação geotécnica para analisar a composição do subsolo no terreno. O cliente deve ter
participação ativa neste processo, uma vez que os custos envolvidos com fundação podem até
inviabilizar um empreendimento.
Logo que um construtor inicia o projeto de sua obra, ele se depara com uma das decisões
mais impactante do seu empreendimento: definir qual tipo de fundação irá executar para
sustentar sua edificação. Ainda mais desafiante que optar por um ou outro método, é lidar com
a possível carência de conhecimento técnico do proprietário da obra, em que muitas vezes
culmina na total “terceirização” da tomada de decisão ao projetista ou aos fornecedores que
executam o serviço. Todavia, a inexistência de discussões sobre o tema pode ocasionar
indesejados custos ou até mesmo problemas à edificação.
Segundo a norma NBR-15.492, existem números mínimos de ensaios de sondagem a
serem realizados de acordo com a área do terreno, então atente-se: um único ensaio é raramente
um parâmetro seguro. Analisar quais fundações foram utilizadas nas edificações no entorno
podem servir como insumo complementar para entender o comportamento do solo local.
Tais laudos de sondagem, analisado com as cargas estruturais indicam a fundação que
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e execução de fundações. NBR
6122, ABNT, 2010, 91p.
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melhor atenderá à questões de desempenho e segurança da edificação.
3.1 SAPATA
Sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um
mesmo alinhamento. Quando há pilares muito próximos e as sapatas isoladas acabariam se
sobrepondo é necessário unir as sapatas, transformando em uma só que recebe a carga de dois
ou mais pilares. Pode ser necessária também quando há grande carregamento estrutural. O
posicionamento da peça também deve respeitar o centro de carga dos pilares. Para unir os
pilares é feita uma viga que denomina-se viga de rigidez.
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Figura 1
Fonte: engenharia9.blogspot.com, 01/2013
Figura 2
Fonte: br.pinterest.com, CRISTHIAN HAPPE, 24/03/2020
Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente. Já a sapata corrida é uma
pequena laje armada colocada ao longo da alvenaria que recebe o peso das paredes,
distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. É aquela sujeita à ação de uma carga distribuída
linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento. Esse tipo de sapata é comum
em construções de pequeno porte. Como exemplo, podem ser citadas casas e edificações de
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baixa altura, galpões, muros de divisa e de arrimo, paredes de reservatórios e piscinas, entre
outros. Geralmente não há necessidade de usar máquinas especiais para a escavação. Assim
como a anterior, é também indicada para a composição de fundações assentadas em terrenos
firmes.
Figura 3
Fonte: br.pinterest.com, CRISTHIAN HAPPE, 24/03/2020
Apesar de ser uma execução mais ampla, para todos os tipos de sapata, é importante
lembrar que a sapata associada é basicamente a junção de duas sapatas, ou seja, uma vez que
você entenda o processo de execução da sapata isolada, terá entendido o processo da sapata
associada. É de conhecimento geral que a execução de uma sapata, por parte de profissionais
qualificados, é uma tarefa um tanto quanto simples. Mas é preciso ficar atento ao fato de que a
sapata de cota mais baixa deve ser executada primeiro. E, de acordo com a NBR 6122, nenhuma
sapata deve ter dimensão menor do que 60cm.
A seguir, confira como funciona o processo de execução de uma sapata:
Seguindo a orientação do projeto de fundações, inicia-se a escavação da área a receber
as sapatas até a cota de apoio;
Com a área escavada e compactada, o passo seguinte é aplicar uma camada de concreto
magro no fundo do terreno escavado e nas laterais. Essa camada de regularização deve
ter no mínimo 5 cm de espessura. A função é proteger a armadura da sapata contra a
umidade do solo;
As laterais também precisam receber concreto. Devem ser apenas chapiscadas;
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Com a vala preparada, inicia-se a marcação dos pilares. Para tanto, são fixadas estacas
de madeira nos pontos indicados pelo projetista;
Colocam-se, então, espaçadores na superfície de apoio onde foi aplicado o concreto
magro, para evitar que o cobrimento do aço não seja atendido;
Insere-se a armação, sempre seguindo a orientação do projeto de fundações;
Com o auxílio de arames de aço, são presos também os ferros especiais de arranque dos
pilares;
Realiza-se a concretagem da sapata;
Depois de curado o concreto, realiza-se a desforma da sapata e o aterrar da cava da
sapata.
4 RADIER
Radier é um tipo de fundação rasa que é semelhante a uma placa de concreto ou laje que
abrange toda a parte da construção. Os radiers são lajes de concreto armado em contato direto
com o terreno que recebe as cargas provenientes dos pilares e paredes e descarregam sobre a
área do solo. Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou
carregamentos distribuídos (por exemplo: tanques, depósitos, silos, etc.) Todos os tipos de
fundação têm como objetivo suportar toda a carga gerada por uma construção, das paredes aos
pilares.
5 BLOCO
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Figura 5
Fonte: Por Caio Pereira, 24 de julho de 2019
De acordo com a NBR 6122, os blocos de fundação não devem ter dimensão menor do
que 60 cm. Os blocos devem ser dimensionados por meio de cálculo estrutural e geométrico.
Escavação do terreno: o primeiro passo é a abertura da vala para a execução do bloco.
Deve-se realizar a escavação de acordo com as cotas e dimensões estabelecidas em
projeto.
Execução das formas: Após a verificação das cotas de apoio e as marcações dos pilares,
faz-se a montagem das formas para que seja feita a concretagem posteriormente.
Lastro: Se o bloco não for assentado diretamente em rocha, é necessária a realização de
uma camada de concreto simples de no mínimo 5 cm que ocupe toda a extensão do
bloco para proteger o elemento da umidade do solo.
Concretagem: neste tipo de fundação não se faz necessária a utilização de armaduras.
6 FUNDAÇÃO PROFUNDA
Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta),
por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está
assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3
m, salvo justificativa. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões.
O tipo de fundação a ser utilizada em uma edificação ou obra especial é definido através do
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estudo do solo por meio de uma sondagem do terreno.
Figura 6
Fonte: Meia colher, mês 08/2015
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Figura 8 Estacas Pré-Moldadas de Concreto
Fonte: Meia colher, mês 08/2015
7 TUBULÕES
Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há
descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou
não base alargada. Pode ser executado com ou sem revestimento, podendo este ser de aço ou
de concreto. No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou
recuperado. Para cargas principalmente consideradas pesadas, como em pontes, viadutos e
prédios de grande porte e até em solos com lençol freático, os tubulões são o mais recomendado
para o trabalho.
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Figura 9
Fonte: Meia colher, mês 08/2015
7.1 MÉTODO CONSTRUTIVO
8 CAIXÕES
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Figura 10
Fonte: Tesla Concurso público para Engenharia, mês 05/2016
Assim, depois de finalmente acabar a obra, os caixões são aproveitados para serem
utilizados como pilares ou fundações da construção.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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