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RIO DE JANEIRO
2020
REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
ASSESSORIA TÉCNICA
JOSÉ EDUARDO TEIXEIRA ARIAS – 2020
ILDEBRANDO NERES JUNIOR – 2019
MANOELA LOUISE ASSAYAG DE MAGALHÃES SOUZA – 2018
INFORMAÇÃO IMPORTANTE 10
DEFINIÇÕES DE SEGURO 14
CARACTERÍSTICAS DO SEGURO 16
Previdência 16
Incerteza 16
Mutualismo 16
ELEMENTOS BÁSICOS E ESSENCIAIS DO SEGURO 17
Risco 17
Segurado 20
Seguradora 20
Prêmio 21
Indenização 21
DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO DO SEGURO 22
Quanto à Responsabilidade pela sua Operação 23
Quanto à Natureza 23
Quanto à Classificação dos Seguros Privados 23
Ramos Elementares e Suas Características 24
2. OS SISTEMAS NACIONAIS
SEGUROS, CAPITALIZAÇÃO E SAÚDE 32
ESTRUTURA DO MERCADO SEGURADOR 33
Importância da Regulação do Mercado de Seguros 34
SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (SNSP) 34
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 36
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) 37
Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros Privados (Seguradoras) 38
Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) 38
Empresas de Resseguro 38
Corretores de Seguros 39
Sistema Nacional de Capitalização (SNC) 39
SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE 39
Ministério da Saúde 39
Conselho de Saúde Suplementar (CONSU) 40
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) 40
Câmara de Saúde Suplementar (CAMSS) 40
Operadoras 41
FIXANDO CONCEITOS 2 46
3. ETAPAS DO SEGURO 48
ETAPAS DA OPERAÇÃO DE SEGUROS 49
Desenvolvimento do produto 50
Comercialização do seguro 50
INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 51
Proposta 52
Subscrição de risco 54
4. DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 72
DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 73
Condições Gerais, Especiais e Particulares 74
Garantias ou Coberturas 74
Limite Máximo de Garantia (LMG) e Limite Máximo de Indenização (LMI) 76
RISCOS COBERTOS E NÃO COBERTOS OU EXCLUÍDOS 77
Riscos Cobertos 77
Riscos Não Cobertos ou Excluídos 77
FORMAS DE CONTRATAÇÃO – SEGUROS
PROPORCIONAIS E NÃO PROPORCIONAIS 78
Seguros Proporcionais 79
Seguros Não Proporcionais 85
Reintegração da Importância Segurada ou Limite Máximo de Garantia 85
Concorrência de Apólices 86
Formas de Contratação no Seguro de Automóveis 88
FIXANDO CONCEITOS 4 89
FIXANDO CONCEITOS 5 99
SALVADOS 105
RESSARCIMENTO 105
SUB-ROGAÇÃO 105
INDENIZAÇÃO 106
FRANQUIA 107
DEPRECIAÇÃO 110
HABITACIONAL 123
ANEXOS 125
ANEXO 1– MODELO DE PROPOSTA DE SEGURO DE PESSOAS – VIDA INDIVIDUAL 125
ANEXO 2 – MODELO DE APÓLICE DE SEGURO DE PESSOAS – ACIDENTES PESSOAIS 126
Anexo 3 – Modelo de Proposta de Seguro de Danos 127
Anexo 4 – Modelo de Apolice de Seguro de Danos 131
ANEXO 5 – MODELO DE CERTIFICADO DE SEGURO 135
GABARITO 145
GLOSSÁRIO 146
INFORMAÇÃO IMPORTANTE
Informamos que, em 12/11/2019, foi publicada a Medida Provisória nº 905/19
que, dentre outras medidas, revogou a Lei 4.594/64, que trata da profissão
do Corretor de Seguros, e retirou da SUSEP a competência para regula-
mentar essa atividade profissional. A validade dessa Medida Provisória
expira em 12/05/2020 e, face a natural incerteza sobre sua conversão ou
não em lei, não haverá, em prova, cobrança de questões relacionadas a
essa mudança. Assim, ao avaliar o conteúdo do Manual, tenham em mente
que, caso a mencionada Medida Provisória seja convertida em lei, todas as
menções a sanções passíveis de serem aplicadas pela SUSEP, bem como,
à Lei 4.594/64, perderão seu efeito.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Conhecer o surgimento do ■■ Citar as características
seguro. inerentes ao seguro. O SEGURO NO TEMPO
■■ Definir seguro e explicar ■■ Identificar os elementos
DEFINIÇÕES DE SEGURO
sua finalidade. básicos e essenciais do
seguro. OBJETIVO E FINALIDADE
DO SEGURO
CARACTERÍSTICAS DO
SEGURO
ELEMENTOS BÁSICOS E
ESSENCIAIS DO SEGURO
DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO
DO SEGURO
FIXANDO CONCEITOS 1
O SEGURO NO TEMPO
A luta por melhores condições de vida envolve, entre outros aspectos, a
constituição de um patrimônio e de uma renda familiar. Acumulados ao lon-
go de anos de trabalho, eles podem ser perdidos, de uma hora para outra,
em virtude da exposição a riscos imprevisíveis e inevitáveis.
Viver envolve riscos. Se, no passado, o ser humano corria o risco de ser
atacado por uma fera ou morrer de frio ou de fome, hoje enfrenta riscos
ambientais que afetam seu patrimônio e sua saúde, esta última também
afetada por outros riscos originados pela falta ou por excessos em sua ali-
mentação, por doenças novas para as quais a cura ainda não existe e pelo
próprio estilo de vida do indivíduo.
Saiba mais
Necessidade de controlar riscos
O ser humano sempre esteve preocupado com a estabilidade de sua existência. Por
sofrer as consequências das variações climáticas e dos perigos da vida, desde a
Pré-História, procurava se organizar em grupos para ter mais força e garantir o sustento
e a segurança da comunidade. Com o tempo, a evolução das atividades comerciais
mostrou também a necessidade de proteção contra os prejuízos financeiros. E foi dessa
forma, justamente buscando garantir as finanças e diminuir a insegurança nas ativida-
des cotidianas, que surgiu o seguro, da necessidade de controlar riscos.
Outras Curiosidades
Cerca de 2.500 anos antes de Cristo, os cameleiros da Babilônia, preocupados com
as constantes perdas nas caravanas, instituíram uma forma mutualística de amparar o
companheiro prejudicado, mediante um acordo por meio do qual as perdas ocorridas
durante a expedição seriam rateadas entre todos.
Os navegadores fenícios e hebreus também rateavam os prejuízos ocorridos durante
as suas viagens, principalmente nos mares Egeu e Mediterrâneo.
No século 12 d.C., surgiu uma modalidade de seguro chamada Contrato de Dinheiro a
Risco Marítimo, segundo a qual um financiador emprestava ao navegador o dinheiro
no valor da embarcação. Se a embarcação se perdesse, o navegador não devolvia o
dinheiro emprestado, mas, se a embarcação chegasse intacta ao seu destino, o dinhei-
ro emprestado era devolvido ao financiador, acrescido de juros.
No mesmo século 12, o Papa Gregório IX proibiu a realização de Contratos de Dinheiro
a Risco Marítimo e, consequentemente, surgiu uma forma similar de seguro denomina-
da Feliz Destino, pela qual um banqueiro comprava a embarcação, com a previsão de
recompra pelo vendedor. Se a embarcação chegasse sem sofrer qualquer sinistro, a
Cláusula de Recompra era acionada, e o banqueiro revendia a embarcação ao proprie-
tário original por um valor maior. Se a embarcação ou a carga se perdesse, o dinheiro
adiantado pelo banqueiro corresponderia à indenização pelo sinistro.
Em 1347, surgiu em Gênova, na Itália, o primeiro contrato de Seguro Marítimo, com a
emissão de apólice de seguro.
DEFINIÇÕES DE SEGURO
Pessoas ou empresas estão sujeitas a diversos tipos de eventos imprevisí-
veis, ou seja, a diversos tipos de riscos, como um incêndio ou acidente de
automóvel. O seguro pode ajudar as pessoas ou empresas a diminuirem as
preocupações futuras que poderão acarretar prejuízos.
CONTRATO
TRANSFERÊNCIA
DO
RISCO
SEGURADO SEGURADORA SEGURADO
SINISTRO
OBJETIVO E FINALIDADE
DO SEGURO
Diante dessas definições, podemos dizer que o objetivo do seguro é
garantir a reposição de um bem ou minimizar a perda de uma pessoa ou
uma empresa por meio do pagamento da quantia estipulada no contrato.
Quando um indivíduo morre, O seguro foi criado em função da necessidade de proteção contra o peri-
pode ser que sua família fique go, da incerteza do futuro e da imprevisibilidade dos acontecimentos.
econômica e financeiramente Progressivamente, foi aperfeiçoado, constituindo-se, atualmente, em um
desamparada, o que vem a mecanismo de atuação também no campo macroeconômico, uma vez que
ser um problema de ordem promove a acumulação de recursos por meio da formação das reservas
social. O mesmo acontece inerentes à atividade, além de contribuir para formar poupança interna e
em caso de invalidez, com para gerar investimentos no país.
a perda da capacidade
A finalidade do seguro está, portanto, vinculada à proteção dos indivíduos,
laborativa do responsável
da família e da própria sociedade, podendo, assim, ser dita de natureza
pelo sustento da família.
particular, mas que atinge, consequentemente, objetivo de ordem social ao
preservar condições de sustento individual ou familiar.
Isto é básico
O seguro não pode ser um jogo e nem dar lucro ao segurado.
CARACTERÍSTICAS DO SEGURO
As características básicas do seguro são: Previdência, Incerteza e Mutualismo.
—— Previdência
O seguro oferece proteção às pessoas com relação a perdas e danos que
venham a sofrer no futuro, atingindo a elas próprias ou às suas proprie-
dades ou bens. Assim, verificamos que uma pessoa que se preocupa em
resguardar a si ou aos seus bens contra os prováveis riscos a que estão
expostos em seu dia a dia, adotando medidas de prevenção e/ou contra-
tando seguro, está sendo previdente.
—— Incerteza
Na contratação do seguro, sempre há o elemento de incerteza: seja quan-
to à ocorrência (se vai acontecer) ou quanto à época (quando vai aconte-
cer). Nos Seguros de Vida, a incerteza refere-se somente à época.
—— Mutualismo
Na atividade de seguros, entende-se por Mutualismo a reunião de um grupo
de pessoas com interesses seguráveis comuns, que concorrem para a forma-
ção de uma massa econômica, com a finalidade de suprir, em determinado
momento, necessidades eventuais de algumas daquelas pessoas do grupo
ou de parte do grupo. Assim, o impacto financeiro de um evento, que poderia
ser fatal ou catastrófico para um indivíduo ou empresa, é distribuído entre os
integrantes de um grupo maior por custo relativamente baixo.
ELEMENTOS BÁSICOS E
ESSENCIAIS DO SEGURO
São cinco os elementos básicos e essenciais para que exista um seguro:
Risco, Segurado, Seguradora, Prêmio e Indenização.
—— Risco
Nas operações de seguro, risco é a possibilidade de ocorrência de um
evento aleatório que cause dano de ordem material, pessoal ou mesmo
de responsabilidades. Ele é assumido pela seguradora, que se obriga a
indenizar a importância segurada na ocorrência do risco coberto, mediante
o pagamento do prêmio do seguro realizado.
Sob o ponto de vista legal, o risco constitui o objeto do seguro, pois o segu-
rado transfere à seguradora, por meio do seguro, o risco, e não o bem.
Não se faz Seguro de Vida, mas sim do evento morte. Não se faz Seguro
de Automóveis, mas sim dos riscos que podem causar danos ao veículo
(por colisão) ou a sua perda (por roubo).
Ser possível
Para que haja possibilidade de seguro, deve haver uma probabili-
dade de ocorrência. Segurar risco impossível de acontecer seria o
mesmo que admitir um contrato sem objeto.
Ser futuro
Considera a possibilidade de um risco futuro. Eventos já ocorridos
(sinistros) até o momento da realização do contrato não podem ser
admitidos como riscos e, portanto, não são seguráveis.
Ser incerto
A natureza incerta ou aleatória do risco não pode ser dissociada
do Contrato do Seguro. Logo, só se pode fazer Seguro para garan-
tir riscos incertos, que podem ou não ocorrer, ou, no caso de risco
certo, que tenha data incerta para a ocorrência.
Ser mensurável
Se o risco não puder ser medido, a seguradora não poderá estabe-
lecer um custo adequado para a sua aceitação.
Quanto à Natureza
Risco puro
Risco generalizado, que afeta a sociedade como um todo, para o
qual só existem duas possibilidades: perder ou não perder. Esse
tipo de risco é objeto de análise, feita por técnicos de seguro, ou
seja, é segurável.
Risco especulativo
Risco que envolve três possibilidades: perder, não perder ou ganhar.
Esse tipo de risco não é segurável no mercado de seguros, uma
vez que envolve a possibilidade de ganho, vedado por lei nas ope-
rações dessa natureza. Deve ser tratado com técnicas comerciais.
Importante
Embora as expressões “riscos puros” e “riscos particulares” geralmente sejam utilizadas
com o mesmo significado, nos riscos particulares, os riscos se limitam a situações particu-
larizadas, enquanto, nos riscos puros, os riscos são generalizados. Observamos que em am-
bos só existem duas possibilidades: perder ou não perder. Portanto, são riscos seguráveis.
Exemplos: o risco de explosão de uma indústria é um risco puro, enquanto o risco de explo-
são da indústria “X” é um risco particular.
A possibilidade de choque entre automóveis é um risco puro, enquanto o choque entre os
veículos de dois indivíduos identificados é um risco particular.
Quanto à Origem
Riscos fundamentais
Riscos impessoais que resultam de mutações sociais e econômi-
cas, afetando a coletividade. O tratamento desses riscos compete
ao Estado.
Riscos particulares
Aqueles que afetam somente os indivíduos ou empresas em parti-
cular, e não a sociedade, e para os quais também só existem duas
possibilidades: perder ou não perder. Esses são riscos seguráveis,
a serem tratados por seguradores particulares.
—— Segurado
É a pessoa física ou jurídica em nome da qual o seguro é contratado. É
quem tem interesse economicamente no bem exposto ao risco e que
transfere para a seguradora, mediante o pagamento de certa quantia (prê-
mio), o risco de um determinado evento atingir o bem de seu interesse ou
gerar uma responsabilidade.
—— Seguradora
É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados
e responde junto ao segurado pelas obrigações assumidas. É responsável
por emitir a apólice — em caso de ocorrência de sinistro — e pagar indeni-
zação ao segurado ou ao(s) seu(s) beneficiário(s).
—— Prêmio
É a prestação paga pelo segurado para a contratação do seguro, efetivada
com a emissão da apólice por parte da empresa seguradora. É o mesmo
que custo ou preço do seguro.
O prêmio do seguro pode ser pago de uma só vez pelo segurado ou pelo
estipulante, podendo, ainda, ser fracionado ou dividido em parcelas (com
ou sem juros, por decisão do segurador).
Importante
A falta de pagamento do prêmio ou parcelas, nas condições estabelecidas, implica o
cancelamento automático do contrato, independentemente de qualquer interpelação
judicial ou extrajudicial.
O prêmio pago se refere a todo o período de vigência do seguro. Entretanto, as segura-
doras denominam prêmio ganho à parcela de prêmio relativa ao período de tempo do
risco já passado.
Exemplo: se a seguradora emitiu uma apólice anual e decorreram 210 dias do prazo do
seguro sem a ocorrência de sinistro no período, o prêmio correspondente a 210/365 do
prêmio anual é denominado prêmio ganho.
—— Indenização
É a contraprestação do segurador ao segurado que, com a efetivação do
risco (ocorrência de evento previsto no contrato), venha a sofrer prejuízos
de natureza econômica, tendo direito à indenização acordada.
Assim, se, por um lado, o segurado tem por obrigação pagar um prêmio à
seguradora quando contrata um seguro, por outro, a seguradora tem por
obrigação efetuar o pagamento de uma indenização ao segurado quando
ocorre um risco coberto pelo contrato de seguro (sinistro).
Exemplo
Suponha que uma empresa X tenha negociado com a Seguradora Imaginária um
seguro de Vida em Grupo, para todos os seus funcionários, com cobertura de morte
(qualquer causa) e invalidez permanente, ao custo mensal de R$ 12.000,00. Suponha
também que, durante a vigência do seguro, houve o óbito de um funcionário, cabendo
à esposa e aos filhos uma indenização de R$ 100.000,00.
Identificamos, nesse exemplo, os seguintes elementos:
■■ Estipulante: empresa X.
■■ Seguradora: Imaginária.
■■ Segurados: todos os funcionários da empresa X.
■■ Riscos cobertos: morte (qualquer causa) e invalidez permanente.
■■ Prêmio Mensal: R$ 12.000,00.
■■ Indenização: R$ 100.000,00.
■■ Beneficiários: esposa e filhos do funcionário falecido
Não esqueça:
DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO
DO SEGURO
Os seguros são classificados de acordo com vários pontos de vista, entre
eles: quanto à responsabilidade pela sua operação, quanto aos ramos de
seguro e quanto à sua natureza.
—— Quanto à Responsabilidade
pela sua Operação
São divididos em Seguros Sociais e Seguros Privados:
Seguros Sociais
São aqueles operados pelo Estado por meio da Previdência Social.
Incluem assistência médica, aposentadoria, pensão, acidentes de
trabalho e outros benefícios, como os concedidos no âmbito do
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Seguros Privados
São os operados por empresas privadas de seguro. Podem ou não
ser obrigatórios e podem apresentar, ainda, características sociais,
como é o caso do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causa-
dos por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).
—— Quanto à Natureza
Saiba mais Seguros de Danos
Destinam-se à reparação, à compensação de um dano sofrido. É a
Sobre Seguros de Danos – reparação de perdas materiais em consequência de risco coberto
art. 778 a 788 do Código Civil e prejuízos aos bens de propriedade do segurado. São considera-
Brasileiro. dos seguro de bens: de incêndio, roubo, furto etc.
Seguros de Pessoas
Garantem pessoas contra os riscos a que estão expostas: sua exis-
tência, sua integridade física e sua saúde. Não há reparação de
danos ou indenização propriamente dita.
—— Quanto à Classificação
dos Seguros Privados
O Código Civil Brasileiro instituiu uma nova divisão dos seguros em Segu-
ros de Danos e Seguros de Pessoas. A legislação atual classifica os segu-
ros da seguinte forma:
Ramos Elementares
Os que visam garantir perdas e danos ou responsabilidades prove-
nientes de riscos de fogo, transporte, acidentes pessoais e outros
eventos que possam ocorrer e afetar pessoas, coisas e bens, res-
ponsabilidades, obrigações, garantias e direitos.
Pessoas (Vida)
Os que, com base na duração da vida humana, visam garantir a
Atenção
Seguro-Saúde
Não se pode mais chamar a Saúde Suplementar de seguro, mas muitos ainda conside-
ram razoável tratar o assunto dessa forma, porque os indivíduos são beneficiários dos
seguros de pessoas e também de consultas, exames e outros procedimentos na Saúde
Suplementar.
Em algumas corretoras de seguros, há uma segmentação no atendimento aos clientes
denominada Área de Benefícios, que engloba tudo o que se destina a pessoas, sejam
Seguros, Planos de Saúde ou Odontológicos.
—— Ramos Elementares e
Suas Características
No Brasil, os seguros são divididos em ramos, que, em alguns casos, são
divididos em modalidades. Entende-se por grupo o conjunto de ramos com
alguma característica em comum. Por exemplo: Seguro de Roubo, Seguro
Contra Tumultos e Seguro Global de Bancos visam proteger o patrimônio,
sendo classificados pela SUSEP no grupo de Seguros Patrimoniais.
Ramo de Seguro
O termo “ramo” engloba o conjunto de coberturas diretamente
relacionadas ao objeto ou objetivo do plano de seguro.
Plano de Seguro
A nomenclatura plano de seguro é utilizada para definir cada pro-
duto ou cada tipo de seguro que é ou vier a ser comercializado
pelo mercado segurador, podendo abranger um único ramo de
seguro ou vários.
■■ Cobertura Agregada
É a cobertura de contratação facultativa em um plano de
seguro composto, pertencente a ramo de seguro distinto do
ramo principal.
ETAPAS
1 DO SEGURO
+ PREENCHIMENTO
DA PROPOSTA
O Proponente, intermediado pelo
Corretor de Seguros, preenche
proposta: um questionário com
condições do contrato.
ENCAMINHAMENTO
DA PROPOSTA 2 3
3.1
ANÁLISE DO RISCO
Seguradora analisa o Risco.
O Corretor encaminha a proposta
a uma Seguradora. 3.2 Se aceito, emite a Apólice
contendo: nome e domicílio do
Segurado e da Seguradora,
objeto ou pessoa seguradora,
natureza dos riscos garantidos,
prazo de vigência, valor
segurado, prêmio, etc.
EFETIVAÇÃO DO RISCO
Ocorre uma situação que
5 4 SEGURADO PAGA O
PRÊMIO
caracteriza o Sinistro. O Segurado realiza o
pagamento do prêmio.
6 COMUNICAÇÃO DE SINISTRO
O Segurado comunica a ocorrência do
Sinistro à Seguradora.
7 REGULAÇÃO DO SINISTRO
A Seguradora aciona seus peritos para apurar e
quantificar a extensão dos prejuízos.
8 PAGAMENTO
DA INDENIZAÇÃO
A Seguradora paga a
indenização ao Segurado.
+
TEORIA GERAL DO SEGURO 28
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 1
I) A apólice e o prêmio.
II) O segurador e o segurado.
III) A indenização e o risco.
(a) Deve ser tratado com técnicas de seguro, havendo apenas duas
possibilidades: perder ou não perder.
(b) Deve ser tratado pelo Estado com técnicas de seguro.
(c) Deve ser tratado com técnicas de seguro, havendo apenas duas pos-
sibilidades: perder ou ganhar.
(d) Deve ser tratado com técnicas comerciais, havendo as possibilida-
des de perder ou ganhar.
(e) Não pode ser garantido pelo seguro.
7. A característica básica do seguro, que pode ser definida como “um gru-
po de pessoas com interesses seguráveis comuns”, é denominada:
(a) Previdência.
(b) Incerteza.
(c) Mutualismo.
(d) Indenização.
(e) Carência.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Entender como são ■■ Conhecer a função de
constituídos os Sistemas cada órgão pertencente
Nacionais de Seguros ao Sistema Nacional de ESTRUTURA DO
Privados, Capitalização e Seguros. MERCADO SEGURADOR
Saúde e suas atribuições.
SISTEMA NACIONAL DE
■■ Conhecer as instituições SEGUROS PRIVADOS (SNSP)
que constituem o
segmento do Sistema SISTEMA NACIONAL DE
Nacional de Seguros. SAÚDE
FIXANDO CONCEITOS 2
ESTRUTURA DO
MERCADO SEGURADOR
O mercado de seguros é regulado em todo o processo produtivo do segu-
ro. Desde a criação de um produto (serviço), a aprovação do produto jun-
to ao órgão regulador, sua comercialização, o funcionamento de quem
desenvolve o produto, a atuação de quem comercializa o produto, o rela-
cionamento com o cliente desde a compra até a utilização dos serviços.
MINISTÉRIO
Automóveis
DA ECONOMIA
Vida
CNSP – CONSELHO
NACIONAL DE Incêndio
SEGUROS PRIVADOS
Danos
SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA
NACIONAL DE SEGUROS Responsabilidades
PRIVADOS
—— Importância da Regulação
do Mercado de Seguros
Por que o seguro é regulado?
A regulação é fundamental para garantir o bom funcionamento do mer-
cado em todos os elos da cadeia. Resguarda o setor de seguros dos
riscos sistêmicos, diminuindo a probabilidade de falência (ou “quebra”)
de empresas de seguros e resseguros. Um dos objetivos é preservar a
solvência das empresas, garantindo que elas cumpram os compromissos
financeiros assumidos.
SISTEMA NACIONAL DE
SEGUROS PRIVADOS (SNSP)
Embora seguros, previdência complementar e capitalização sejam ativi-
dades exercidas por empresas privadas, são normatizadas, reguladas e
fiscalizadas pelo Governo. A atividade seguradora é regulada não apenas
no Brasil, mas nos demais mercados desenvolvidos em outros países.
MINISTÉRIO
DA ECONOMIA
CNSP
CONSELHO NACIONAL
DE SEGUROS PRIVADOS
SUSEP
SUPERINTENDÊNCIA
DE SEGUROS PRIVADOS
Sociedades
Entidades
Autorizadas Empresas
Abertas de
a Operarem de Resseguro
Previdência
em Seguros
Complementar
Privados
Isto é básico
CNSP: fixa as diretrizes e normas da política de Seguros Privados no Brasil.
SUSEP: regula, supervisiona, controla, fiscaliza e incentiva as atividades de seguro no Brasil.
—— Conselho Nacional de
Seguros Privados (CNSP)
É o órgão governamental encarregado da fixação das diretrizes e normas
da política de Seguros Privados no Brasil, entre outras atribuições:
■■ Regular a constituição, a organização, o funcionamento e a fiscali-
Importante zação dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem
como a aplicação das penalidades previstas.
O CNSP é presidido pelo
■■ Fixar as características gerais dos contratos de Seguro, Previdên-
ministro de Estado da
cia Privada Aberta, Capitalização e Resseguro.
Fazenda e, em sua ausência,
pelo superintendente da ■■ Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.
SUSEP. ■■ Conhecer dos recursos de decisão da SUSEP e do IRB.
■■ Prescrever os critérios de constituição das sociedades segurado-
ras, de Capitalização, entidades de Previdência Privada Aberta e
Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das res-
pectivas operações.
■■ Disciplinar a corretagem do mercado.
O CNSP é composto dos seguintes membros:
—— Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP)
São atribuições da SUSEP:
■■ Fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a ope-
ração das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades
de previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade de
executora da política traçada pelo CNSP.
■■ Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que
se efetua por meio das operações de seguro, previdência privada
aberta, capitalização e resseguro.
■■ Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados.
■■ Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do
SNSP e do Sistema Nacional de Capitalização.
■■ Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, asse-
gurando a sua expansão e o funcionamento das entidades que
neles operem.
■■ Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram
o mercado.
■■ Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.
■■ Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as ati-
vidades que por este forem delegadas.
■■ Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
A esse órgão são encaminhadas as denúncias dos segurados contra segu-
radoras e outros órgãos do mercado de seguros.
—— Empresas de Resseguro
São as empresas legalmente constituídas com a finalidade de operar o
Resseguro, entendido como transferência de riscos de uma seguradora
para um ressegurador.
Saiba mais
A Importância do resseguro
O Resseguro tem por função preliminar garantir que as seguradoras possam fazer
frente a riscos que lhes são oferecidos, cedendo parte desses riscos de forma propor-
cional ou não a resseguradores. Em caso de sinistros, os resseguradores auxiliam as
seguradoras financeiramente a indenizar os segurados. Além disso, fornecem expertise
técnica e muitos outros serviços às seguradoras.
—— Corretores de Seguros
Pessoas físicas ou jurídicas, são intermediários com a função de angariar e
promover contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas
ou jurídicas de direito privado.
—— Sistema Nacional de
Capitalização (SNC)
Nos termos do Decreto-Lei n° 261, o Sistema Nacional de Capitalização, cria-
do em 28 de fevereiro de 1967, tem a seguinte composição: CNSP, SUSEP,
Sociedades de Capitalização e Corretores de Capitalização.
—— Ministério da Saúde
Órgão de assessoramento da Presidência da República, integrante do
Poder Executivo. Tem ação direta sobre os componentes do Sistema
Nacional de Saúde (SUS e Saúde Suplementar).
—— Conselho de Saúde
Suplementar (CONSU)
Criado pela Lei n° 9.656/1998, e posteriormente alterado pelo Decreto n°
4.044/2001, o CONSU é um órgão colegiado integrante da estrutura regi-
mental do Ministério da Saúde, sendo composto pelo Ministro da Justiça
—que o preside —, pelo Ministro da Saúde, pelo Ministro da Fazenda e
pelo Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, além do Presidente
da ANS, que atua como Secretário das reuniões.
—— Câmara de Saúde
Suplementar (CAMSS)
Câmara de caráter consultivo da estrutura da ANS, conforme a Lei n°
9.961/2000, que tem como principal objetivo promover a discussão de
temas relevantes para o setor de Saúde Suplementar no Brasil, além de
dar subsídios às decisões da ANS.
—— Operadoras
As operadoras que compõem a estrutura empresarial do setor de saúde suple-
mentar se classificam em diferentes modalidades de atuação no mercado:
■■ Medicinas de grupo.
■■ Seguradoras especializadas em saúde.
■■ Cooperativas médicas.
■■ Filantropias.
■■ Autogestões.
■■ Odontologias de grupo.
■■ Cooperativas odontológicas.
■■ Administradoras de benefício.
Saiba mais
O SEGURO NO BRASIL
1808
No Brasil, o seguro surgiu em 1808, em consequência da vinda da família real para
o Brasil.
A primeira seguradora brasileira, a Companhia de Seguros Boa-Fé, foi fundada em
24 de fevereiro de 1808, regulada e dirigida pela Casa de Seguros de Lisboa, com
a finalidade de operar no Seguro Marítimo. Nesse período, a atividade segurado-
ra era regulada pelas leis portuguesas. A Previdência Privada (atual Previdência
Complementar) surgiu em 1835, com a criação do Montepio Geral de Economia dos
Servidores do Estado (Mongeral).
1850
Em 1850, foi promulgado o Código Comercial Brasileiro. A partir desse momento,
o seguro marítimo foi, pela primeira vez, estudado e regulado em todos os seus
aspectos, sendo estabelecidos os direitos e deveres das partes contratantes.
Esse código foi de fundamental importância para o desenvolvimento do seguro no
Brasil, incentivando o aparecimento de inúmeras seguradoras, que passaram a ope-
rar não apenas com o seguro marítimo, expressamente previsto na legislação, mas
também com o seguro terrestre. Porém, o Código Comercial Brasileiro foi parcial-
mente revogado pelo Código Civil — Lei n° 10.406/2002.
1855
Tranquilidade foi a primeira Companhia de Seguros de Vida autorizada a funcionar
no Brasil, em 1855, com sede no Rio de Janeiro, e a primeira a comercializar Seguro
de Vida.
1901
O Decreto n° 4.270/1901 regulou as operações de seguros no Brasil e criou as Ins-
petorias de Seguros, subordinadas ao Ministério da Fazenda.
1916
Em 1916, ocorreu o maior avanço de ordem jurídica no campo do contrato de
seguro com a promulgação do Código Civil brasileiro (substituído pelo atual
Código Civil brasileiro de 2002). Com ele, foram fixados os princípios essen-
ciais do contrato de seguros e disciplinados os direitos e obrigações das partes,
de modo a evitar e dirimir conflitos entre os interessados. Foram esses princí-
pios fundamentais que garantiram o desenvolvimento da instituição do seguro.
1929
Em 1929, surgiu a capitalização, com a criação da SulAmérica Capitalização S.A.
1932
No ano de 1932, foi fundado o primeiro Sindicato dos Corretores de Seguros e, em
1933, foi fundado o primeiro Sindicato das Seguradoras, ambos no Rio de Janeiro.
1939
O IRB-Instituto de Resseguros do Brasil, hoje IRB-Brasil Resseguros S.A., foi fundado
em 1939. Desde então, as entidades seguradoras passaram a ressegurar no IRB as
responsabilidades que excedessem sua capacidade de retenção própria. E o IRB
também, quando excedia sua capacidade através da retrocessão, passou a compar-
tilhar o risco com as sociedades seguradoras em operação no Brasil.
1951
Em 1951, foi criada a Federação Nacional de Empresas de Seguros Privados e de
Capitalização (FENASEG), entidade de representação sindical do mercado segurador.
1966
Em 1966, foi publicado o Decreto-Lei n° 73, que reformulou a política de seguros no
Brasil e criou o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), constituído pelo Con-
selho Nacional de Seguros Privados (CNSP), pela Superintendência de Seguros Priva-
dos (SUSEP), pelo Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), pelas sociedades autoriza-
das a operar em seguros privados e pelos corretores habilitados, sendo considerado
uma referência em termos de legislação devido a seu alcance e sua abrangência.
1968
Em 1968, foi fundada a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados,
de Capitalização, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros
(FENACOR).
Uma entidade sindical, de grau superior, de âmbito nacional, reconhecida como
entidade coordenadora dos interesses da categoria econômica dos corretores de
seguros e de capitalização.
1971
O mercado de seguros, ciente das necessidades de formação técnica e aprimoramen-
to das ciências do seguro, criou, em 1971, a Fundação Escola de Negócios e Seguros
(FUNENSEG), responsável pelo ensino e pela divulgação do seguro no Brasil. Atual-
mente, a FUNENSEG chama-se Escola de Negócios e Seguros e é mante nedora da
Escola Superior Nacional de Seguros (ESNS), única instituição de ensino superior a ofe-
recer curso de graduação em Administração com Ênfase em Seguros e Previdência.
1998
No ano de 1998, foi criado o Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros
Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização (CRSNSP) como
um órgão colegiado, integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda e que
tem por finalidade o julgamento, em última instância administrativa, dos recursos de
decisões dos órgãos fiscalizados do SNSP.
2007
Com a promulgação, em 15 de janeiro de2007, da Lei Complementar n° 126, que,
entre outras matérias, dispôs sobre a política de resseguros e retrocessão promo-
vendo a abertura do mercado ressegurador brasileiro, o IRB perdeu o monopólio e
outros resseguradores passaram a operar no mercado brasileiro.
2012
Em junho de 2012, a SUSEP iniciou a normatização e a regulamentação do Microsse-
guro, cuja operação tem um mercado principal estimado em 128 milhões de brasileiros.
A Saúde Suplementar passou a ter vida própria. As seguradoras que operavam
também em Saúde Suplementar agora são denominadas operadoras de saúde
suplementar, participando de um mercado muito promissor e, ao mesmo tempo,
complexo, que tem a ANS como seu órgão regulador, desde a sua fundação pela
Lei n° 9.961/2000, não havendo mais influência da SUSEP sobre as seguradoras.
FIXANDO CONCEITOS 2
(e) 1, 3, 2, 2, 2.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Compreender as ■■ Identificar e entender cada
disposições gerais do instrumento contratual do
ETAPAS DA OPERAÇÃO DE
seguro. seguro.
SEGURO
■■ Relacionar e definir as
características do contrato INSTRUMENTOS CONTRATUAIS
de seguro.
COBRANÇA DE PRÊMIO
PRAZO DE VIGÊNCIA
DO SEGURO
FIXANDO CONCEITOS 3
Subscrição de
Desenvolvimento risco (avaliação
do produto técnica)
Cotação de
seguros e
Pagamento de elaboração
indenizações da proposta.
Regulação Emissão
do sinistro da Apólice
Emissão Cobrança
do Endosso do prêmio
A partir de agora vamos conhecer o que acontece em cada uma dessas etapas.
—— Desenvolvimento do produto
Um produto de seguros é criado por uma seguradora, a partir das neces-
sidades demandadas pela evolução do próprio mercado de seguros. A
seguradora desenvolve um produto adequado a essas demandas, define
regras do produto como coberturas e taxas, elabora notas técnicas atua-
riais e submete a Susep o pedido formal de autorização para comercializa-
ção do produto ou plano de seguro.
Plano Padronizado
É o plano de seguro cujas condições contratuais são idênticas
àquelas aprovadas pela SUSEP ou pelo CNSP (incluindo a tarifa-
ção padronizada, se houver).
—— Comercialização do seguro
Como formas de comercialização de seguros, temos:
Venda direta
A venda direta de seguros, sem a intermediação de corretores,
é permitida por lei. O seguro pode ser contratado diretamente
pelo proponente, porém, através de Representantes devidamen-
te autorizados pelas sociedades seguradoras.
INSTRUMENTOS CONTRATUAIS
Para se contratar um seguro, alguns instrumentos contratuais são essen-
ciais: a proposta e a apólice.
—— Proposta
A proposta de seguro é um formulário impresso, que advém da cotação
prévia realizada, e que pode incluir as respostas a um questionário deta-
lhado a ser preenchido pelo proponente que se candidata à contratação
de um seguro.
■■ Seguros rurais
A seguradora terá 45 (quarenta e cinco) dias nos seguros
rurais com subvenção econômica aos prêmios.
■■ Demais seguros
Nos demais seguros, a seguradora tem o prazo de 15 (quinze)
dias para manifestar-se sobre a proposta, sendo tais prazos
contados a partir da data de seu recebimento, conforme pro-
tocolo citado.
■■ Seguros de danos
No Seguro de Danos, em caso de recusa de proposta den-
tro dos prazos citados, a cobertura de seguro prevalecerá por
mais 2 (dois) dias úteis, contados a partir da data em que o pro-
ponente, o seu representante legal ou o corretor de seguros
tiver conhecimento formal da recusa.
de perda financeira). Quanto mais próxima essa relação, mais justo será o
valor do prêmio para ambas as partes: segurado e segurador.
Contributário
Quando pago total ou parcialmente pelo segurado.
Não contributário
Quando o segurado não tem responsabilidade ou o ônus do
pagamento.
Mensuração do risco
É a primeira etapa do cálculo do prêmio, quando são analisados e traba-
lhados os dados da amostra. São considerados elementos dessa etapa: o
valor matemático do risco (VMA), o custo médio de sinistros (CM), o prêmio
puro ou prêmio estatístico, a taxa estatística, além de outros dados relati-
vos à análise estatística da amostra para fixação do prêmio.
Tipos de prêmios
De acordo com os elementos levados em conta para sua determina-
ção, o prêmio pode ser de três tipos:
Prêmio Estatístico (PE) ou Prêmio ■■ Valor Matemático do Risco (VM) ou Frequência Relativa
Puro (PP) de Sinistros: resultante da análise estatística do risco.
■■ Custo Médio de Sinistros (CM) – valor médio indenizado.
—— Apólice
A apólice é o contrato do seguro.
O contrato de seguro tem algumas características fundamentais:
Definição de apólice
A Apólice é o documento que formaliza o contrato de seguro, estabele-
cendo os direitos e as obrigações da seguradora e do segurado. A Apólice
de seguro caracteriza a aceitação dos itens discriminados na Proposta e o
compromisso formal da seguradora em atender todas as obrigações advin-
das das cláusulas contidas na Proposta.
Tipos de apólices
No que se refere às apólices, além das tradicionais, utilizadas pelos
diversos ramos de seguro, existem outros tipos que servem para
atender a situações específicas. Entre esses tipos específicos de
apólice, destacamos as seguintes:
O cliente,
nte, por meio
nt
Seguradora analisa
de corretor,
retor, formaliza
O corretorr encaminha a proposta,
interesse
sse pela
proposta à seguradora considerando riscos
tação do
contratação
e regulamentação
seguroo
Seguradora emite
mite apólice
A seguradoraa decide
ou certificado para o aceite
se aceita ou recusa a
ou carta-recusaa em caso de
proposta
roposta
negação da proposta
COBRANÇA DE PRÊMIO
A cobrança de prêmio dos seguros é efetuada, obrigatoriamente, por meio
da rede bancária.
O prêmio do seguro pode ser pago de uma só vez pelo segurado ou pelo
estipulante, podendo, ainda, ser fracionado ou dividido em parcelas (com
ou sem juros, por decisão do segurador).
PRAZO DE VIGÊNCIA
DO SEGURO
De modo geral, o prazo de vigência de um contrato de seguro é de um
ano. Entretanto, nada impede que sejam contratados seguros com prazos
inferiores ou superiores a um ano, dependendo das normas específicas
de cada ramo e do apetite da seguradora por aquele risco. O prêmio do
seguro é calculado, também, em função desse prazo.
Nota
A Circular SUSEP n° 251/2004 estabelece que as apólices, os certificados de seguro e
os endossos terão seu início e término de vigência às 24 horas das datas para tal fim
neles indicadas, ressalvados os Seguros de Danos garantidos por apólices coletivas e
aqueles sujeitos à averbação, os quais possuem condições específicas.
% DO PRÊMIO
PRAZO (ATÉ) LÍQUIDO ANUAL
15 dias 13
30 dias 20
45 dias 27
60 dias 30
75 dias 37
90 dias 40
105 dias 46
120 dias 50
135 dias 56
150 dias 60
165 dias 66
180 dias 70
195 dias 73
210 dias 75
225 dias 78
240 dias 80
255 dias 83
270 dias 85
285 dias 88
300 dias 90
330 dias 95
Exemplo
Assim, se o prêmio anual é de R$ 36.000,00, num seguro a prazo curto de 90 dias,
o prêmio a ser cobrado será:
90 dias ⊲ 40% de R$ 36.000,00 = R$ 14.400,00
Note-se que o prêmio de seguro a prazo curto não é proporcional à sua vigência. Se
fosse, deveria ser cobrado:
90 × (R$ 36.000,00 / 365) = R$ 8.876,00
Logo, o prêmio a prazo curto majora de forma relativa o prêmio anual nos casos
em que a vigência for inferior a 1 ano.
PRAZO EM PRAZO EM
% %
MESES MESES
13 108 37 278
14 116 38 284
15 124 39 291
16 132 40 297
17 140 41 303
18 147 42 309
19 155 43 315
20 162 44 321
21 169 45 327
22 176 46 333
23 183 47 338
25 197 49 350
26 205 50 356
27 212 51 362
28 219 52 367
29 226 53 373
30 233 54 379
31 239 55 384
32 246 56 389
33 252 57 394
34 259 58 400
35 265 59 405
FIXANDO CONCEITOS 3
(a) Apólice/averbação/mutualismo.
(b) Proposta/apólice /averbação.
(c) Endosso/incerteza/previdência.
(d) Previdência/incerteza/mutualismo.
(e) Averbação/proposta/incerteza.
1) Aberta.
2) Multirrisco.
3) Risco Nomeado.
4) Avulsa.
( ) Destina-se a cobrir riscos eventuais e transitórios.
( ) Adotada nos Seguros Compreensivos e em algumas modalidades
do Ramo Riscos Diversos.
( ) Em Seguros de Transportes, é também chamada averbação.
( ) Garante os riscos nomeados na apólice e é também chamada apó-
lice de riscos nominados.
(a) Ajustável.
(b) Multirrisco.
(c) Riscos operacionais.
(d) Riscos nomeados.
(e) Aberta.
(a) Ajustável.
(b) Multirrisco.
(c) Riscos operacionais.
(d) Riscos nomeados.
(e) Aberta.
(a) Sete dias nos seguros do Ramo Transportes cobrindo uma única
viagem (apólice avulsa), 45 dias nos Seguros Rurais com subvenção
econômica aos prêmios e 15 dias nos demais seguros.
(b) Sete dias em todos os seguros do Ramo Transportes e 15 dias nos
demais seguros.
(c) Sete dias nos seguros do Ramo Transportes (apólice de averbação)
e 15 dias nos demais seguros.
(d) Quinze dias em todos os ramos de seguro.
(e) Quinze dias nos seguros do Ramo Transportes cobrindo uma única
viagem (apólice avulsa) e sete dias nos demais seguros.
(a) 1, 2, 3.
(b) 2, 1, 3.
(c) 2, 3, 1.
(d) 3, 1, 2.
(e) 3, 2, 1.
TÓPICOS
DESTA UNIDADE
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
DISPOSIÇÕES
■■ Distinguir riscos cobertos ■■ Identificar os riscos CONTRATUAIS
de riscos não cobertos ou excluídos, entendendo os
excluídos. motivos que implicam a RISCOS COBERTOS E NÃO
exclusão. COBERTOS OU EXCLUÍDOS
FORMAS DE CONTRATAÇÃO –
SEGUROS PROPORCIONAIS
E NÃO PROPORCIONAIS
FIXANDO CONCEITOS 4
DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS
Nesta unidade, veremos o conteúdo das apólices. Como existem vários
tipos de Seguros, as apólices também podem variar. Porém, qualquer tipo
de apólice deverá conter, entre outros, os seguintes elementos:
Condições especiais:
Constituem o conjunto das disposições específicas relativas a cada
modalidade e/ou cobertura de um ramo de seguro, que eventual-
mente alteram as Condições Gerais. São disposições inseridas na
apólice que ampliam ou restringem parte das disposições constan-
tes das condições gerais.
Condições particulares:
Constituem o conjunto de cláusulas que alteram as condições
gerais ou especiais de um plano ou ramo de seguro, modificando
Atenção ou cancelando disposições já existentes ou, ainda, introduzindo
novas disposições e, eventualmente, ampliando ou restringindo
A Circular SUSEP n° 256/2004 a cobertura.
e respectivas atualizações
Exemplo: as condições particulares que definem beneficiários da
dispõem sobre a estruturação
indenização que não são os segurados, muito comuns nos segu-
mínima das condições
ros residenciais e empresariais de prédios realizados pelos loca-
contratuais (condições gerais,
dores em favor dos locatários.
especiais e particulares) dos
—— Garantias ou Coberturas
contratos de Seguro de Danos.
Definição
Garantia ou cobertura é a natureza da obrigação pecuniária assumida pelo
segurador, que, dependendo do ramo do seguro, pode ser a de pagar uma
soma segurada, uma renda, uma indenização, uma diferença de rendimen-
to, uma reparação ou um reembolso, tendo em vista a consequência do
acontecimento: morte, invalidez, incapacidade, doença, perda, prejuízo,
insolvência de clientes, avaria ou dano.
■■ Garantia Básica
É a principal garantia, em que são especificados os riscos
contra os quais é oferecida a cobertura padrão do ramo de
seguro. É denominada básica, porque sem ela não é possí-
vel emitir uma apólice. Na garantia básica, são agregadas as
garantias ou coberturas adicionais, acessórias ou especiais,
quando necessárias.
Atenção
Dependendo do ramo de seguro e observadas as disposições do Código Civil Brasileiro,
a expressão importância segurada recebe outras denominações, sendo as mais comuns:
capital segurado, soma segurada, limite máximo de indenização, limite máximo de res-
ponsabilidade, limite máximo de garantia.
—— Riscos Cobertos
São os riscos que a seguradora cobrirá em caso de sinistro, observadas as
cláusulas e condições contratadas.
Exemplos
■■ No Seguro de Vida, a morte do segurado por causa natural estaria coberta, levando a
seguradora a proceder ao pagamento do capital segurado ao(s) beneficiário(s), respei-
tadas as cláusulas do contrato de seguro firmado.
■■ Na cobertura de Incêndio, no Ramo Seguro Compreensivo Residencial, estariam cober-
tos também os danos causados pela queda de raio na área do edifício segurado, geran-
do o pagamento de indenização ao segurado.
FORMAS DE CONTRATAÇÃO –
SEGUROS PROPORCIONAIS
E NÃO PROPORCIONAIS
A forma de contratação tem grande influência no valor da indenização a
ser recebida pelo segurado.
Importante
Importância Segurada
Vale a pena recordar o conceito de Importância Segurada (IS) ou Limite Máximo de
Garantia (LMG): valor atribuído pelo segurado ao bem ou conjunto de bens segura-
dos, representando o limite máximo de garantia para a cobertura contratada. Deve ser
entendido como a soma dos limites de todas as garantias previstas em uma apólice que
podem ser envolvidas em um único evento.
A importância segurada deve corresponder ao valor do bem segurado.
Valor em Risco
Valor em risco é o valor do bem ou conjunto de bens expostos ao risco. Assim, quan-
do o segurado contrata um seguro proporcional, ele declara o valor em risco do bem,
denominado Valor em Risco Declarado (VRD), e, em caso de ocorrência de sinistro, a
seguradora apura o Valor em Risco, denominado Valor em Risco Apurado (VRA).
—— Seguros Proporcionais
Estabelecem que, em determinados casos de sinistros, havendo a insu-
ficiência de importância segurada, o segurado e o segurador participam,
proporcionalmente, dos prejuízos.
Atenção
Cláusula de Rateio é a condição contratual que prevê a possibilidade de o segurado
assumir uma proporção da indenização do seguro quando o valor em risco declarado
for inferior ao valor em risco apurado no momento do sinistro.
IS
I= P
VRA ˟
Onde:
I = Indenização
P = Prejuízo
IS = Importância Segurada
Exemplo
Considerando-se um prejuízo de R$ 500.000,00, importância segurada de R$
3.200.000,00 e Valor em Risco Apurado de R$ 6.400.000,00, o valor da indenização do
seguro, sendo ele proporcional, será:
R$ 3.200.000,00
I= x R$ 500.00,00 ⊲ I = R$ 250.000,00
R$ 6.400.000,00
Nesse caso, o segurado arcará com 50% dos prejuízos e a seguradora com
o restante. Verifica-se que o seguro foi realizado para garantir apenas 50%
do valor do bem.
Importante
Nos sinistros em que haja franquia e/ou pós e rateio simultaneamente, calculam-se os
prejuízos indenizáveis aplicando-se as regras da franquia e da POS, e depois as regras
de rateio.
Exemplo
Determinada indústria contratou um seguro a Risco Total para um equipamento, com
Limite Máximo de Indenização de R$ 200.000,00 e franquia de R$ 5.000,00.
Durante a vigência da apólice, ocorreu um incêndio com perda total do equipamento e
durante a regulação do sinistro a Seguradora verificou que o valor do equipamento era
de R$ 400.000,00.
Pergunta:
Qual o valor da indenização?
Resposta:
A apesar do segurado ter contratado um seguro com um Limite Máximo de Indenização
que representa apenas metade do bem segurado, neste caso a indenização será o pró-
prio valor segurado, ou seja, R$ 200.000,00, pois houve a perda total do equipamento.
Na prática, o rateio não deixou de ser aplicado, pois serão necessários outros R$
200.000,00 para aquisição de um novo equipamento.
Exemplo
Tomando por base o mesmo seguro descrito no exemplo 1 anterior, qual seria a indeni-
zação paga ao segurado se o equipamento tivesse sofrido uma perda parcial no valor
de R$ 80.000,00?
Resposta:
Como o seguro foi contratado com valor segurado representando 50% do seu valor, a
segurdora aplicará o rateio nessa mesma proporção:
Prejuízo apurado: R$ 80.000,00 – R$ 5.000,00 (Franquia) = R$ 75.000,00
Indenização: R$ 75.000,00 x 50% = R$ 37.500,00
Caso essa relação entre VRD e o VRA, não seja igual ou supe-
rior a esse percentual especificado na apólice, correrá por conta
do segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondente à
diferença encontrada entre a relação do VRD e o VRA.
I = VRD × P
VRA
Onde:
I = Indenização
P = Prejuízo
Observação Importante:
Exemplo
Exemplo 1:
Uma empresa contratou um seguro Compreensivo para um determinado equipamento,
cuja apólice previa a Cláusula de Seguro a 1º Risco Relativo a razão de 80%.
Como o seguro se destina a um bem específico, o importância segurada ou LMI, deverá
ser igual ao próprio valor de reposição do bem, assim temos:
LMI = R$ 1.200.000,00
Valor em Risco Declarado (VRD) = R$ 1.200.000,00
Franquia = R$ 5.000,00
Durante a vigência da apólice ocorreu um sinistro, com perdas parciais, onde foram
apurados os seguintes valores:
Prejuízo apurado = R$ 500.000,00
Valor em Risco Apurado (VRA) = R$ 1.500.000,00
Cálculo da Indenização:
1 – Verificação da aplicação do rateio:
—— Reintegração da Importância
Segurada ou Limite
Máximo de Garantia
Reintegrar o limite máximo de garantia de um seguro é fazer com que seu
valor, após a liquidação de um sinistro parcial, volte ao valor original. Para
que o seguro não se torne insuficiente, é necessário que o limite máximo de
garantia seja reintegrado. A falta de reintegração apresenta aspectos mais
graves nos Seguros Proporcionais. Nestes, a insuficiência do valor segura-
do fará com que o beneficiário participe, proporcionalmente, nos prejuízos
decorrentes do sinistro, por força da aplicação da cláusula de rateio.
—— Concorrência de Apólices
A cláusula de concorrência de apólices tem por objetivo, na ocorrência
de sinistro em que os bens segurados estiverem garantidos, simultanea-
mente, por mais de uma apólice cobrindo o mesmo risco, resolver como
cada apólice contribuirá para a indenização dos prejuízos. Ressalte-se que
a concorrência de apólices não é aplicada aos seguros de pessoas.
Art. 782.
“O segurado que, na vigência do contrato, pretende obter novo
seguro sobre o mesmo interesse, e contra o mesmo risco com
outro segurador, deve previamente comunicar sua intenção por
escrito ao primeiro, indicando a soma por que pretende segurar-
-se, a fim de se comprovar a obediência ao disposto no artigo 778.”
Art. 778.
“Nos seguros de dano, a garantia prometida não pode ultrapassar
o valor do interesse segurado no momento da conclusão do con-
trato, sob pena do disposto no artigo 766, e sem prejuízo de ação
Art. 766.
“Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações
inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da
proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito à garantia, além de
ficar obrigado ao prêmio vencido.
—— Formas de Contratação no
Seguro de Automóveis
Nos Seguros de Automóveis (Casco), a SUSEP prevê duas formas de con-
tratação de apólices: Valor Determinado e/ou Valor de Mercado Referen-
ciado. O segurado deverá contratar o seguro na modalidade que desejar,
dentre as oferecidas pela seguradora.
FIXANDO CONCEITOS 4
TÓPICOS
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: DESTA UNIDADE
RESSEGURO
RETROCESSÃO
FIXANDO CONCEITOS 5
A PULVERIZAÇÃO
DO RISCO
A técnica das operações de seguros baseia-se em vários princípios, entre
os quais se destaca o princípio da distribuição das responsabilidades decor-
rentes dos negócios segurados. Esse princípio também é conhecido como
princípio de pulverização das responsabilidades ou pulverização dos riscos.
E como funciona?
Importante
O Limite de Retenção de cada ramo de seguro, não deve ser confundido com os valo-
res de aceitação ou com a importancia segurado do risco, ou seja, as Seguradoras po-
dem aceitar seguros com valores superiores ao seu Limite de Retenção, porém, nestes
casos, ela necessariamente deverá recorrer aos processos para pulverização do risco,
especificamente o cosseguro e/ou resseguro. .
—— Limite de Retenção
Com bases em critérios atuariais, as seguradoras calculam os valores que
cada ramo de seguro terá como a sua capacidade máxima de retenção em
cada risco isolado, os quais não poderão ser ultrapassados.
—— Transferência de Risco
Os risco assumidos por uma seguradora ou resseguradora quando superarem
os respectivos limites técnicos deverão ser transferidos pelas cedentes a outras
congêneres por meio de operações de cosseguro, resseguro ou retrocessão.
COSSEGURO
É uma operação de seguro em que duas ou mais sociedades seguradoras,
com a anuência (o consentimento) do segurado, distribuem entre si, percen-
tualmente, os riscos de determinada apólice, sem solidariedade entre elas.
FIGURA 6: COSSEGURO
APÓLICE
SEGURADORA 1 SEGURADORA 2
Saiba mais
O art. 761 do Código Civil Brasileiro, ao citar o cosseguro, consagra a prática adotada
pelo mercado ao prescrever que a seguradora líder administrará o contrato e repre-
sentará as demais seguradoras para todos os seus efeitos: “Art. 761: Quando o risco for
assumido em cosseguro, a apólice indicará o segurador que administrará o contrato e
representará os demais, para todos os seus efeitos”.
Exemplo
Em cosseguro, três seguradores assumiram uma responsabilidade de
R$ 10.000.000,00, da seguinte forma:
■■ segurador 1 – 20% (líder)
■■ segurador 2 – 30%
■■ segurador 3 – 50%
Supondo-se que a taxa do seguro seja de 1%, a distribuição a cargo de cada Cosse-
guradora referente: ao cálculo da responsabilidade assumida, ao prêmio recebido e a
indenização a ser paga para um prejuízo de R$ 1.500.000,00 será de:
RESPONSABILIDADE PRÊMIO
(1% DE INDENIZAÇÃO (R$)
R$ 10.000.000,00
SEGURADOR % VALOR (R$) = R$ 100.000,00)
RESSEGURO
É uma operação de transferência de riscos/responsabilidade de um
cedente para um ressegurador.
Resseguro, portanto, é seguro da seguradora para cobrir riscos que ela assu-
miu perante os segurados e que não pode ou não deseja garantir sozinha.
FIGURA 7: RESSEGURO
SEGURADORA RESSEGURADORA
Exemplo
Uma importância segurada (responsabilidade) de R$ 5.000.000,00 foi dividida da se-
guinte forma em resseguro:
Segurador = R$ 1.000.000,00 ⊲ 20%
Ressegurador = R$ 4.000.000,00 ⊲ 80%
Se houver pagamento de uma indenização de R$ 500.000,00, será dividida assim:
Segurador = R$ 100.000,00
Ressegurador = R$ 400.000,00
Se o prêmio do seguro foi de R$ 50.000,00, teremos que:
Segurador = R$ 10.000,00
Ressegurador = R$ 40.000,00
—— Funções do Resseguro
O resseguro é a ferramenta mais importante, para a proteção às segurado-
ras, de sua carteira de riscos aceitos.
RETROCESSÃO
É uma operação de transferência de riscos de resseguro de ressegurado-
res para resseguradores ou para sociedades seguradoras locais.
FIGURA 8: RETROCESSÃO
RESSEGURADORA
RESSEGURADORA
SOCIEDADES
SEGURADORAS LOCAIS
FIXANDO CONCEITOS 5
(a) Cosseguro.
(b) Resseguro.
(c) Retrocessão.
(d) Risco comum.
(e) Risco vultoso.
(a) Retrocessão.
(b) Resseguro.
(c) Cosseguro.
(d) Seguro de segundo grau.
(e) Cosseguro secundário.
TÓPICOS
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: DESTA UNIDADE
RESSARCIMENTO
SUB-ROGAÇÃO
INDENIZAÇÃO
FRANQUIA
PARTICIPAÇÃO
OBRIGATÓRIA
DO SEGURADO (POS)
VALOR DE NOVO
E VALOR ATUAL
DEPRECIAÇÃO
FIXANDO CONCEITOS 6
INTRODUÇÃO
O sinistro é a manifestação concreta do risco que é previsto no contrato de
seguro e ocasiona prejuízo ou responsabilidade. Ele somente tem amparo
técnico quando previsto no contrato do seguro.
ETAPAS DO
PROCESSO DE SINISTRO
—— Sinistro de bens
Nos sinistros de bens, o processo de sinistro geralmente abrange três eta-
pas de operações interdependentes: a apuração de danos, a regulação e
a liquidação.
—— Apuração de Danos
A apuração de danos consiste basicamente no levantamento da causa,
natureza e extensão do sinistro.
Exemplo
Um acidente rodoviário ou de navegação, um incêndio em um imóvel, um arrombamento
seguido de furto, a colisão de um veículo.
Uma das formas mais utilizadas é a vistoria, definida como ato de ver. Os
prejuízos são constatados por intermédio de exame do objeto sinistrado.
Atenção
Em casos de perda total, pode ou não ser cabível a vistoria.
No caso de ser causada por extravio de volumes inteiros e furto ou roubo total, por
exemplo, a vistoria do objeto perdido é impossível, pois não se pode vistoriar algo que
desapareceu.
—— Regulação
A regulação tem por objetivo verificar se o sinistro está ou não coberto;
definir, em caso de indenização, quem será o beneficiário e qual o valor a
ser pago/recebido.
—— Liquidação
A exemplo do que ocorre com a regulação, a liquidação de sinistros é
observada sob dois aspectos:
PREJUÍZOS INDENIZÁVEIS
São os prejuízos passíveis de indenização que devem estar previstos nos
contratos de seguros. Geralmente, dependendo da modalidade de seguro
contratada, são indenizáveis também, além dos danos materiais, as despe-
sas decorrentes de providências tomadas para o combate à propagação
dos riscos cobertos, para salvamento e proteção dos bens descritos na
apólice e para o desentulho do local. Essas despesas poderão ser indeni-
zadas, desde que obedecido o bom senso no ato do desembolso.
SALVADOS
Dá-se o nome de “salvados” a tudo que restar dos bens sinistrados e
que tenha valor econômico para qualquer das partes contratantes. Con-
sideram-se salvados tanto os bens que tenham ficado em perfeito estado
quanto os parcialmente destruídos ou danificados, quando ocorre sinistro.
RESSARCIMENTO
O ressarcimento é a busca do reembolso feita pela seguradora, no caso
de uma indenização paga ao segurado, em consequência de um evento
danoso provocado por terceiros.
SUB-ROGAÇÃO
A sub-rogação ocorre no seguro quando, após o sinistro causado por um
terceiro ao segurado, a seguradora pagará a indenização ao segurado e
cobrará do terceiro judicialmente.
INDENIZAÇÃO
A indenização é a contraprestação da seguradora, diante do pagamento
Saiba mais do prêmio pelo segurado.
O art. 776 do Código O processo de indenização é o pagamento que a Seguradora faz ao segu-
Civil Brasileiro diz: “O rado ou aos seus beneficiários, decorrente de um sinistro, observando as
segurador é obrigado a condições estabelecidas no contrato de seguro.
pagar em dinheiro o prejuízo
A Circular SUSEP n° 256/2004 estabelece que o não pagamento da inde-
resultante do risco assumido,
nização, após 30 dias da entrega de toda a documentação à seguradora,
salvo se convencionada a
acarretará o pagamento de juros de mora, independentemente de even-
reposição da coisa”.
tual atualização prevista.
Assim, geralmente, o
pagamento da indenização dos Caso não seja o segurado o legítimo proprietário do bem sinistrado, a inde-
sinistros é efetuado em dinheiro nização será liberada ao proprietário, independentemente de quem tenha
(ou cheque). Pode-se, todavia, efetuado o pagamento do prêmio do seguro.
se convencionado na apólice,
optar pela restauração ou
reposição do bem sinistrado.
Atenção
A indenização não pode ser superior à importância se-
gurada e nem ao valor real dos prejuízos, ou seja, é ve-
dado por lei que o segurado tenha lucro com o seguro.
FRANQUIA
É o valor, previsto na apólice, com o qual o segurado participará em caso
de sinistro. Normalmente, a franquia serve para eliminar o pagamento de
sinistros de baixo valor, geradores de custos administrativos para a segura-
dora e que elevam os resultados estatísticos envolvidos nos cálculos dos
prêmios.
Exemplo
Em um Seguro de Automóvel, a seguradora poderá fornecer duas opções para a con-
tratação do seguro, por exemplo:
■■ 1ª opção: Prêmio de R$ 1.320,00 e franquia dedutível de R$ 1.200,00;
■■ 2ª opção: Prêmio de R$ 1.998,00 e franquia dedutível de R$ 600,00.
Note-se que os prêmios e as franquias são inversamente proporcionais. Ou seja: se au-
mentamos a franquia, o prêmio diminui e, se diminuímos a franquia, o prêmio aumenta.
Tipos de franquia:
Atenção
É importante considerar, na contratação do seguro, que o prêmio e a franquia são cus-
tos para o segurado.
O prêmio é custo no momento da contratação. A franquia é custo eventual, mas será
considerada (descontada da indenização), no momento do sinistro.
Exemplo
Considere um seguro cuja importância segurada seja R$ 6.000.000,00 e a franquia 10%
dessa importância. Se ocorrer um prejuízo de R$ 800.000,00, adotam-se os seguintes
procedimentos:
a) No caso de franquia dedutível
Franquia = 10% de R$ 6.000.000,00 = R$ 600.000,00
Como o prejuízo (R$ 800.000,00) é maior do que a franquia, a indenização será:
R$ 800.000,00 – R$ 600.000,00 = R$ 200.000,00
b) No caso de franquia simples
Franquia = 10% de R$ 6.000.000,00 = R$ 600.000,00
Como o prejuízo é maior do que a franquia, esta deixa de ser considerada. Logo, a
indenização será igual ao prejuízo: R$ 800.000,00.
Lembre-se
Franquia e prêmio de seguro são valores que variam inversamente: aumentando-se
a franquia, o prêmio do seguro pode diminuir e vice-versa, embora nem sempre em
bases proporcionais.
PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA
DO SEGURADO (POS)
Instrumento semelhante à franquia dedutível, a Participação Obrigatória
do Segurado (POS) é aplicável a toda e qualquer indenização por sinistro,
inclusive na eventual perda total do bem segurado, o que nem sempre
acontece com a franquia, que destina a fazer com que o segurado assuma
os pequenos prejuízos.
Exemplo
Simulando as seguintes situações de sinistro, considerando que a POS seja de 10% dos
prejuízos, com um mínimo de R$ 500,00, teremos:
a) Se o prejuízo for de R$ 80.000,00
POS = 10% de R$ 80.000,00 = R$ 8.000,00
Indenização = R$ 80.000,00 - R$ 8.000,00 = R$ 72.000,00
b) Se o prejuízo for de R$ 4.000,00
POS = 10% de R$ 4.000,00 = R$ 400,00
Como R$ 400,00 é inferior a R$ 500,00 (valor mínimo da POS), este será o valor
adotado como POS no cálculo da indenização.
Indenização = R$ 4.000,00 - R$ 500,00 = R$ 3.500,00
c) Se o prejuízo for de R$ 400,00
Não haverá indenização, pois o valor dos prejuízos é inferior ao valor mínimo da
POS, que é de R$ 500,00.
VALOR DE NOVO
E VALOR ATUAL
A indenização do sinistro pode ser feita pelo Valor de Novo ou pelo Valor
Atual do bem sinistrado.
DEPRECIAÇÃO
A depreciação é a desvalorização sofrida pelo bem segurado em decor-
rência do uso, da idade e do estado de conservação, e corresponderá à
diferença entre o Valor de Novo e o Valor Atual.
Exemplo
1) Para um sinistro de roubo de computador com tempo de uso de pouco mais de 2
(dois) anos, cujo valor de novo é de R$ 4.000,00, a indenização seria assim calculada:
Valor Atual (VA) = Valor de Novo (VN) – Depreciação (DP)
VA = R$ 4.000 – R$ 1.200,00 (Depreciação estimada em 30%)
VA = R$ 2.800,00
Indenização = R$ 2.800,00
Onde:
VA: Valor Atual
VN: Valor de Novo
DP: Depreciação
Quando o segurado apresentar nota fiscal de reposição do bem, a diferença de R$
1.200,00 deduzida por conta da depreciação poderá ser reembolsada desde que a
indenização por conta do Valor de Novo (VN) não ultrapasse duas vezes o Valor Atual
do bem.
Como VN = VA + DP = R$ 2.800,00 + R$1.200,00 = R$ 4.000,00 (menor que 2xVA = R$
5.600,00), neste caso a indenização final será de R$ 4.000,00.
Exemplo
Considerando os mesmos números do exemplo anterior, porém com tempo de uso do
computador em cerca de 5 (cinco) anos, a indenização seria assim calculada:
Valor Atual (VA) = Valor de Novo (VN) – Depreciação (DP)
VA = R$ 4.000,00 – R$ 3.000,00 (Depreciação estimada em 75%)
VA = R$ 1.000,00.
Indenização = R$ 1.000,00
Quando o segurado apresentar nota fiscal de reposição do bem, a diferença de R$
3.000,00, deduzida por conta da depreciação, não será integralmente reembolsada ao
segurado, pois a indenização calculada pelo critério do Valor de Novo (VN) não pode
ultrapassar duas vezes o Valor Atual (VA).
Como VN = VA + DP = R$ 1.000,00 + R$ 3.000,00 = R$ 4.000,00 (maior que 2xVA = R$
2.000,00), neste caso a indenização final será de R$ 2.000,00.
Importante
A regra de indenização pelo Valor de Novo, demonstrada nos exemplos acima, somen-
te se aplica aos casos de sinistros com perda total e após comprovação da reposição
do bem sinistrado
Seguradora recebe
Analisa eventos e
o registro inicial
perdas com base
das comunicações
no contrato
de sinistro
FIXANDO CONCEITOS 6
(a) Terceiro/segurado/prêmio.
(b) Segurado/terceiro/ressarcimento.
(c) Beneficiário/segurado/reintegração.
(d) Segurado/terceiro/valor determinado.
(e) Terceiro/segurado/resgate.
TÓPICOS
Após ler esta DESTA UNIDADE
unidade, você
deverá ser capaz de:
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS SEGUROS DE CRÉDITO
■■ Apresentar de forma
resumida as noções SEGUROS COMPREENSIVOS SEGURO DE GARANTIA
(RESIDENCIAIS, CONDOMINIAIS
básicas dos principais
E EMPRESARIAIS) SEGURO DE
ramos de seguros RISCOS DE ENGENHARIA
patrimoniais e de pessoas RISCOS NOMEADOS E
disponíveis no mercado RISCOS OPERACIONAIS SEGURO RURAL
segurador brasileiro.
SEGURO DE ROUBO SEGUROS DE PESSOAS
SEGUROS DE
RESPONSABILIDADE CIVIL
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS
OBJETIVO: indenizar o Segurado pelos prejuízos que o mesmo venha a
sofrer, em virtude de danos ocasionados ao veículo ou veículos, inclusive,
prejuízos causados a terceiros, discriminados na apólice e decorrentes de:
■■ colisão,
■■ abalroamentos,
■■ capotagem acidental,
■■ incêndio, explosão, raio e suas consequências
■■ roubo.
Assim, podem ser segurados não só particulares de PASSEIO, como tam-
bém CAMINHÕES, ÔNIBUS E DEMAIS VEÍCULOS AUTOMOTORES.
SEGUROS COMPREENSIVOS
(RESIDENCIAIS, CONDOMINIAIS
E EMPRESARIAIS)
A finalidade dos seguros compreensivos é garantir ao segurado, até o limi-
te das importâncias seguradas em cada uma das garantias contratadas e
de acordo com as condições do contrato, o pagamento de indenização por
RISCOS NOMEADOS E
RISCOS OPERACIONAIS
SEGURO DE ROUBO
OBJETIVO: reembolsar o Segurado de prejuízos que este venha a sofrer,
em consequência de roubos e furto qualificado de bens citados na apólice.
Abrangência
■■ abrange apenas os atos praticados no recinto indicado na apólice
como local de seguro, e garante também danos materiais causa-
dos aos bens segurados, e/ou decorrência dos atos acima mencio-
nados, mesmo que por simples tentativa.
■■ nesse Seguro existe a cobertura “All Risks” para pessoas físicas des-
de que os bens segurados sejam de uso exclusivamente pessoal.
LUCROS CESSANTES
O Seguro de Lucros Cessantes é aquele que tem por finalidade garantir a
situação financeira da empresa segurada após um sinistro de Danos Mate-
riais que tenha perturbado, ou paralisado, o movimento normal de seus
negócios. Esse seguro tem por objeto a manutenção da operacionalidade
e lucratividade da empresa, sendo as perdas ocorridas identificadas atra-
vés da análise dos relatórios financeiros elaborados pela contabilidade.
RAMOS DIVERSOS
Existem várias modalidades de seguros agrupadas no Ramo de Riscos
Diversos.
SEGUROS DE TRANSPORTES
A carteira de transportes abrange o conjunto de seguros relativos a bens
e mercadorias transportadas. Compreende, assim, todos os seguros que
visam cobrir os riscos relacionados às viagens nacionais, internacionais,
realizadas por quaisquer meios de transporte regular, e, também, os Segu-
ros de Responsabilidade Civil dos Transportadores de Carga.
SEGUROS DE AERONÁUTICOS
Este Seguro oferece cobertura para riscos do transporte aéreo.
SEGURO DE
CASCOS MARÍTIMOS
(EMBARCAÇÕES)
Este Seguro cobre perdas e danos causados a embarcações, de carga ou
lazer, que atinjam o casco, máquinas e equipamentos, estando as embar-
cações em operação, construção ou em reparos.
SEGUROS DE
RESPONSABILIDADE CIVIL
O seguro de responsabilidade civil geral garante ao segurado o reembol-
so das quantias pelas quais vier a ser responsável civilmente, relativas à
reparação por danos involuntários, corporais e/ou materiais causados a
terceiros e que decorram de riscos cobertos pela apólice.
SEGUROS DE CRÉDITO
O seguro de crédito é uma modalidade de seguro que tem por objetivo
ressarcir o segurado (credor), nas operações de crédito realizadas den-
tro do território nacional, das perdas líquidas definitivas causadas por
devedor insolvente.
SEGURO DE GARANTIA
Seguro garantia é o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações
contraídas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados e/ou
públicos, bem como em licitações, como definido pela legislação em vigor.
SEGURO DE
RISCOS DE ENGENHARIA
O Seguro de Riscos de Engenharia garante PROTEÇÃO CONTRA PERI-
GOS QUE AFETAM TODO TIPO DE OBRA CIVIL, com:
■■ Incêndio,
■■ Erro de execução,
■■ Sabotagens,
■■ Roubo e furto qualificado.
■■ Danos decorrentes de vendaval, queda de granizo,
■■ Entre outros, inclusive, prejuízos causados a terceiros.
Cobre, ainda, máquinas e equipamentos em fase de instalação e
montagem, além do maquinário em operação.
SEGURO RURAL
Protege o produtor contra PERDAS CAUSADAS POR FENÔMENOS ADVER-
SOS DA NATUREZA até o limite máximo de indenização contratado.
■■ a atividade pecuária,
■■ o patrimônio do produtor rural,
■■ seus produtos,
■■ o crédito para comercializar a produção
■■ o risco de morte dos produtores.
SEGUROS DE PESSOAS
Exemplo Estes Seguros têm por objetivo garantir o pagamento de uma indenização
ao Segurado ou aos seus beneficiários quando ocorrer um evento coberto
Seguro de vida, Seguro especificado nas condições contratuais.
funeral, Seguro de acidentes
Eles podem ser contratados:
pessoais, Seguro educacional,
Seguro viagem, Seguro ■■ de forma individual.
prestamista, Seguro de ■■ de forma coletiva. Nesse caso, os Segurados aderem a uma apóli-
diária por internação
ce contratada pelo estipulante.
hospitalar, Seguro perda de
renda, Seguro de diária de
incapacidade temporária,
dentre outros.
HABITACIONAL
OBJETIVO: oferecer garantias adicionais às operações de FINANCIA-
MENTO PARA AQUISIÇÃO OU PARA A CONSTRUÇÃO DE IMÓVEL
RESIDENCIAL.
PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR ABERTA
A previdência complementar é FACULTATIVA e tem a finalidade de propor-
cionar ao indivíduo proteção adicional àquela fornecida pela previdência
social (INSS e instituições semelhantes).
RISCOS ESPECIAIS
—— Seguros Nucleares
São oferecidas coberturas de danos materiais e de responsabilidade civil
relacionados à energia nuclear.
—— Riscos Decorrentes da
Operação Nuclear
Eles são objeto de Seguro específico no Brasil e nos demais países do
mundo, inclusive com a pulverização dos referidos riscos através de pools
de empresas internacionais. No mercado mundial existem pools de Segu-
radoras especializadas em riscos nucleares que aceitam e repassam riscos
das usinas entre si.
ANEXOS
—— ANEXO 1– MODELO DE
PROPOSTA DE SEGURO DE
PESSOAS – VIDA INDIVIDUAL
—— ANEXO 2 – MODELO DE
APÓLICE DE SEGURO DE
PESSOAS – ACIDENTES PESSOAIS
ESCOLA NACIONAL de SEGUROS
A) Características do Seguro
B) Capitais Segurados
C) Capitais Segurados/Prêmios
1. Morte Acidental R$
______________________
Data Assinatura Seguradora
—— ANEXO 3 – MODELO DE
PROPOSTA DE SEGURO DE DANOS
ORIGEM N. PROPOSTA COMPANHIA
PROPOSTA DE SEGURO
00 - 0000000
EMISSAO: TIPO DE SEGURO:
05/12/2018 RENOVACAO
VIGÊNCIA DAS 24H DO DIA TARIFA:
15/12/2018 DEZEMBRO/2018
ATÉ AS 24H DO DIA IMPRESSAO:
15/12/2019 05/12/2018 - 11:30:59
C.N.P.J. 00.000.000/0001-00 SUSEP N.: 15414.002287/2005-31, 15414.004431/2006-54, 15414.004453/2006-14
DADOS GERAIS
Importante: Declarações falsas, inexatas ou omissas implicarão na perda de indenização e cancelamento da apólice, conforme itens 23 e 25
das Condições Gerais.
PRÊMIO LÍQUIDO COBERTURAS PRÊMIO LÍQUIDO CLÁUSULAS PRÊMIO LÍQUIDO TOTAL CUSTO DE APÓLICE I.O.F. PRÊMIO TOTAL
1.336,43 270,05 1.606,48 0,00 118,56 1.725,04
AVISOS
Além das garantias de Incêndio, Raio (danos físicos), Explosão e Fumaça, a cobertura básica também ampara despesas decorrentes de
medidas tomadas para redução dos prejuízos e desentulho, em caso de sinistro coberto.
Atividades inspecionáveis ( conforme Manual ) estão sujeitas a inspeção para Análise de Aceitação.
A Participação Obrigatória do Segurado (POS) será deduzida da indenização de cada sinistro, em moeda corrente de acordo com o valor
estabelecido na especificação deste documento.
Para pagamento a vista em parcela única, haverá desconto de 5% sobre o prêmio final.
DEMONSTRATIVO DE PRÊMIO
A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco. O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo
ou recomendação a sua comercialização. O segurado poderá consultar a situação cadastral de seu corretor de seguros, no site
www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na SUSEP, nome completo, CNPJ ou CPF.
Este orçamento tem validade de 30 (trinta) dias corridos a contar do final de vigência da apólice atual.
As condições contratuais/regulamento deste produto protocolizadas pela sociedade/entidade junto à Susep poderão ser consultadas no
endereço eletrônico www.susep.gov.br, de acordo com o número de processo constante da apólice/proposta.
DECLARAÇÕES DO PROPONENTE
Declaro que as informações foram prestadas com exatidão, boa fé e veracidade e assumo integral responsabilidade pelas mesmas, inclusive
às não descritas de próprio punho. Tomei conhecimento prévio das Condições Gerais correspondentes a esta proposta e declaro ainda que
o imóvel objeto dessa proposta não se encontra em construção, demolição, reconstrução ou reforma. Estou ciente e de acordo de que o
enquadramento da ocupação da empresa em um código de atividade ou o tipo de construção do imóvel em desacordo com as regras
constantes nas Condições Gerais resultará na perda de indenização em caso de sinistro.
CÁLCULO DE RATEIO : Estou ciente e de acordo que somente nos casos em que o Valor em Risco Declarado (VRD) for inferior a 80%
(oitenta por cento) do Valor em Risco Apurado (VRA) no momento do sinistro, o segurado participará proporcionalmente dos prejuízos
correspondentes a esta diferença, conforme determina as Condições Gerais. Para locais com valor contratado para a cobertura de Incêndio
(LMI) inferior a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será solicitado o VRD, nestes casos o cálculo de rateio será feito utilizando
o LMI contratado.Quando na ocasião do sinistro o valor em risco apurado (VRA) for inferior a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) a
contratação será a Primeiro Risco Absoluto. Estou ciente e de acordo que se o Valor em Risco Apurado for superior a R$2.000.000,00
(dois milhões de reais) e o Limite Máximo de Indenização contratado for inferior a 80% do Valor em Risco Apurado no momento do
sinistro será aplicada a cláusula de Rateio, a qual determina que o segurado deverá assumir parte proporcional dos prejuízos correspondentes
e esta diferença, conforme determina as Condições Gerais.
Tenho conhecimento e estou de acordo que a Seguradora tem o prazo de 15 dias contados do protocolo da Proposta de Seguro com o
respectivo pagamento do prêmio da 1º parcela do prêmio, para se manifestar sobre a concretização ou não do seguro. No caso de não
aceitação da Proposta de Seguro o eventual pagamento de prêmio efetuado será devolvido devidamente corrigido pelo IPCA/IBGE
proporcional aos dias decorridos.
Declaro estar ciente e expressamente autorizo a inclusão de todos os dados e informações relacionadas ao presente seguro, assim como
de todos os eventuais sinistros e ocorrências referentes ao mesmo, em banco de dados, ao quais a seguradora poderá recorrer para
analise de riscos atuais e futuros e na liquidação de sinistros.
Conforme estabelece o artigo 10, 11 "e" da Circular Susep 445/2012, o proponente pessoa jurídica deve informar a seguradora os nomes
dos controladores até o nível de pessoa física, dos principais administradores e procuradores, garanto a veracidade e completude dos dados
fornecidos, nos termos do artigo 766 do Código Civil.
-
-
-
-
-
____________________________ ____________________________ ____________________________
LOCAL E DATA ASSINATURA DO PROPONENTE ASSINATURA DO CORRETOR
SAC: (informações, reclamações e cancelamento) - (atendimento exclusivo para pessoas com deficiência auditiva) - Solicitações de
serviços/sinistro: (Gde. São Paulo) - (Demais Localidades) Ouvidoria:
—— ANEXO 4 – MODELO DE
APOLICE DE SEGURO DE DANOS
Cia de Seguros Gerais
Avenida ,Campos São Paulo CEP
CNPJ Regulamentada pelo Decreto Lei 20.138 de 06/12/1945 Central 24 Horas
de Atendimento, nos telefones SAC: 0800 000 0000 APÓLICE DO RAMO
(informação, reclamação e cancelamento) 0800 727 8736 (atendimento exclusivo
para deficientes auditivos) Solicitação de serviços/sinistro: 3366-3110 (Gde. São
Paulo) 0800 727 8118 (Demais Localidades) Ouvidoria 0800 727 1184
COMPREENSIVO EMPRESARIAL
Código de registro junto à SUSEP 05886
RENOVA APÓLICE Nº APÓLICE Nº PROPOSTA Nº RAMO FOLHA
0000.00.00.000-0 000.00.00.0000-00 xxxxxxx xxx/xxx/xxx 1 de 2
Vigência do seguro: a partir das 24 horas do dia 15/12/2017 até as 24 horas do dia 15/12/2018 As coberturas desta apólice
foram contratadas com as condições vigentes em: 15/11/2017 Processo SUSEP Nº 15414.002287/2005-31, 15414.004453/2006-14,
15414.900596/2013-88
DADOS DO SEGURADO
NOME
xxxx xxxxxxx xxxx
RG / RNE / DOCUMENTO DE CLASSE DATA EXPEDIÇÃO ORGÃO EXPEDIDOR/UF CPF/CNPJ
. . / -
00 000 000 00001 00
ENDEREÇO BAIRRO
R xxxxx VILA MADALENA
CIDADE ESTADO CEP
SAO PAULO SP 00000-000
DADOS DO DESTINATÁRIO
xxxx xxxxxx xxxxx
R NATINGUI, 123 24EMP
SAO PAULO - SP 02030370945102
00000-000
C Carnê
123Nxx CORRETORA DE SEGUROS LTDA
DADOS DO CORRETOR
CORRETOR LÍDER: CORRETORA DE SEGUROS LTDA 100% TELEFONE: 011 xxxxxx
SUSEP : 123Nxx SUSEP OFICIAL: xxxxxxx
UNIDADE OPERACIONAL: RAMOS ELEMENTARES
E-MAIL: xxxxxx@MAIL.COM
DADOS DO SEGURO
LOCAL DO RISCO: xxxxx, S/N - xxxx- SP - CEP : -
00000 000
xxx xxxx xxxx xxxx xxxx RAMOS ELEMENTARES 21/12/2017 via do Segurado AP1xxxxxx Página: 1
DESPESAS FIXAS
Indenizações relativas a 5 dias de paralisação da atividade do estabelecimento segurado.
PERDA DE ALUGUEL
Não há
SUBTRACAO DE BENS
10% das indenizações
RESPONSABILIDADE CIVIL
10% das indenizações, com mínimo de R$ 500.00.
DERRAME VAZAMENTO DE SPRINKLERS
Não há
PREÇO DO SEGURO (VALORES EM REAIS) FORMA DE PAGAMENTO
VALOR DA PARCELA VENCIMENTO TIPO DE PAGAMENTO
Prêmio Tarifário 2.416,94 1 424,90 18/12/2017 RECEBIMENTO - CHEQUE
Desconto 1.078,15 2 424,91 20/01/2018 RECEBIMENTO-BOLETO
Serviços Emergenciais 244,01 3 424,91 20/02/2018 RECEBIMENTO-BOLETO
Prêmio Líquido 1.582,80 4 424,91 20/03/2018 RECEBIMENTO-BOLETO
Adicional de Fracionamento 0,00
Custo de Emissão 0,00
IOF 116,81
Preço Total do Seguro 1.699,62
Taxa de Juros ao mês % 0,00
Taxa de Reativação 0,00
Havendo inadimplência o pagamento só poderá ser efetuado na seguradora acrescido de uma taxa de 0,30% ao dia.
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO RISCO
IMPORTANTE: Declarações falsas, inexatas ou omissas implicarão na perda de indenização e cancelamento da apólice, conforme
itens 17 e 19 das Condições Gerais.
Houve sinistro no local nos ultimos 12 meses : NAO
xxxx xxxxxx xxxxxx xxxxx RAMOS ELEMENTARES 21/12/2017 via do Segurado AP1xxxxxx Página: 3
SUSEP - Superintendência de Seguros Privados - Autarquia Federal responsável pela fiscalização, normatização e controle dos
mercados de seguro, previdência complementar aberta, capitalização, resseguro e corretagem de seguros.
Número de telefone gratuito de atendimento ao público da Susep: 0800 021 8484.
AS CONDIÇÕES CONTRATUAIS/REGULAMENTO DESTE PRODUTO PROTOCOLIZADAS PELA SOCIEDADE/ENTIDADE JUNTO À
SUSEP PODERÃO SER CONSULTADAS NO ENDEREÇO ELETRÔNICO WWW.SUSEP.GOV.BR, DE ACORDO COM O NÚMERO
DE PROCESSO CONSTANTE DA APÓLICE/PROPOSTA.
O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação a sua comercialização.
PARA VALIDADE DO PRESENTE CONTRATO, A SEGURADORA, REPRESENTADA POR SEU DIRETOR PRESIDENTE, ASSINA
ESTA APÓLICE.
xxxx xxxx xxxx xxxx RAMOS ELEMENTARES 21/12/2017 via do Segurado AP1xxxxxxxx Página: 4
CNPJ 99.999.999/0001-99
VIDA INDIVIDUAL
ENDEREÇO
MORTE NATURAL (R$) INV. PERMAN. TOTAL P/DOENÇA (R$) MORTE ACIDENTAL (R$) INV. PERMAN. TOT/PARC.ACIDENTE (R$)
135
ANEXOS
ANEXOS
—— ANEXO 6 – MODELO DE
APÓLICE DE SEGURO DE
AUTOMÓVEL
CNPJ 99.999.999/0001-99
, daqui em diante designada Seguradora, baseando-se nas informações constantes da proposta que lhe foi apresentada
pelo proponente, daqui em diante designado Segurado, proposta essa que, serviu de base para emissão da presente apólice, obriga-se a indenizar,
nos termos e sob as Condições Gerais, Coberturas Básicas, Coberturas Especiais, Coberturas Adicionais, Cláusulas Especiais e/ou Particulares
ratificadas nesta apólice.
DADOS DO SEGURO
Sucursal: Ramo: Vigência:
ENDEREÇO DE COBRANÇA
Endereço: Bairro: Cidade: CEP:
CORRETOR
Código: Nome: Telefone: Fax:
DADOS DO VEÍCULO
Marca/Tipo: Ano/Modelo: Placa: Chassi: Categoria Tarifária:
Lotação: Cobertura Básica: Região Habitual de Tráfego: Bônus Auto (Classe): Bônus RCF (Classe):
Auto
Equipamentos – R$: Blindagem – R$: Tabela Fator de Ajuste Divulgação
Danos Morais R$
Acessórios Rádio/Toca-fita/Demais R$
Demais Acessórios R$
Equipamentos Carroceria de R$
Caminhão Demais
Equipamentos R$
Blindagem R$
Morte R$
OPCIONAIS APP – Limite Número de
PRINCIPAIS por Passageiro Passageiros
Invalidez R$
Dias Parados Dias Diária R$ R$
Adicional de Despesas
CLÁUSULAS
DMH do Segurado
Pós-vida
DADOS COMPLEMENTARES
“Declara-se para os devidos fins e efeitos que os dados abaixo, referentes ao motorista principal, informados pela proponente quando da contratação do seguro, fazem
parte integrante da presente apólice.”
Motorista principal: Reside com pessoa entre 18 e 25 anos que dirija o veículo?
Data de nascimento do motorista
principal: CPF: Telefone: Mantém o veículo guardando em garagem fechada quando não em trânsito durante a
Sexo: noite? Qual a quantidade de veículos existentes na residência do segurado?
Data de habilitação do motorista
principal? CEP da residência do
motorista principal?
“A Seguradora reserva-se o direito de verificar os dados referentes ao motorista principal, que serviram de base para a determinação do prêmio tarifário, a qualquer
tempo. C aso o Segurado s e recuse a c onfirmar a s informações ou s ejam e ncontradas i rregularidades, a S eguradora excluirá, através de e ndosso, o desconto
concedido, cobrando o prêmio correspondente, ficando sem cobertura do seguro qualquer sinistro ocorrido antes do pagamento do referido endosso.
—— ANEXO 7 – CODIFICAÇÃO
DOS RAMOS DE SEGUROS
Circular SUSEP 455, de 6 de dezembro de 2012.
NOME DO IDENTIFICADOR
GRUPO NOME DO RAMO OBSERVAÇÃO
GRUPO DO RAMO
Compreensivo Inalterado.
01 Patrimonial 14
Residencial
Compreensivo Inalterado.
01 Patrimonial 16
Condomínio
Compreensivo Inalterado.
01 Patrimonial 18
Empresarial
NOME DO IDENTIFICADOR
GRUPO NOME DO RAMO OBSERVAÇÃO
GRUPO DO RAMO
NOME DO IDENTIFICADOR
GRUPO NOME DO RAMO OBSERVAÇÃO
GRUPO DO RAMO
R.C.Transp. em Viagem
Ramo novo. Operações anterior-
Internacional pessoas
06 Transportes 44 mente informadas no respectivo
transportadas ou não –
ramo do Grupo Auto (0544).
Carta Azul
NOME DO IDENTIFICADOR
GRUPO NOME DO RAMO OBSERVAÇÃO
GRUPO DO RAMO
Alteração de nomenclatura –
09 Pessoas Coletivo 69 Viagem
anteriormente era Turístico.
NOME DO IDENTIFICADOR
GRUPO NOME DO RAMO OBSERVAÇÃO
GRUPO DO RAMO
VGBL/VAGP/VRGP/
09 Pessoas Coletivo 94 Inclui informações VRSA e VRI.
VRSA/VRI
VGBL/VAGP/VRGP/
09 Pessoas Coletivo 94 Inclui informações VRSA e VRI.
VRSA/VRI
NOME DO IDENTIFICADOR
GRUPO NOME DO RAMO OBSERVAÇÃO
GRUPO DO RAMO
Seguro da Cédula do
11 Rural 09 Inalterado.
Produto Rural
Seguro Benfeitorias e
11 Rural 30 Inalterado.
Produtos Agropecuários
Doenças Graves ou
13 Pessoas Individual 84 Novo Ramo e novo Grupo.
Doença Terminal
NOME DO IDENTIFICADOR
GRUPO NOME DO RAMO OBSERVAÇÃO
GRUPO DO RAMO
Desemprego/Perda de
13 Pessoas Individual 87 Ramo novo.
Renda
VGBL/VAGP/VRGP/
13 Pessoas Individual 92 Inclui VRSA e VRI.
VRSA/ VRI
GABARITO
Fixando conceitos
UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 UNIDADE 5 UNIDADE 6
9–E 9–E
10 – B
11 – D
GLOSSÁRIO
ACEITAÇÃO: ato pelo qual o segurador aceita o seguro que lhe foi proposto.
PERDA TOTAL: dá-se a perda total do objeto segurado, quando este pere-
ce completamente ou quando se torna, de forma definitiva, impróprio ao
fim a que era destinado.
SEGURO: contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança
de prêmio, a indenizar a outra pela ocorrência de determinados eventos ou
por prejuízos eventuais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Hamilcar S. C. de. Teoria geral do seguro. Rio de Janeiro:
MIC/IRB, [s.d.].
Sites
www.fazenda.gov.br
www.susep.gov.br
www2.irb-brasilre.com.br