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ANÁLISE TÉCNICA
Ao iniciar os cursos da Atom, você conta com vídeos e exemplos de como utiliza-la.
Isso ocorre, porque os gráficos não mostram o futuro! Eles são ótimos para ver o que
aconteceu e o que está acontecendo, mas nunca o que acontecerá com 100% de certeza.
Com o tempo e a prática, você saberá o que é mais provável de acontecer e para onde o
mercado deverá caminhar, mas para se aperfeiçoar como profissional de mercado é
necessário acompanhar as notícias e os fundamentos econômicos. A partir daí você será
capaz de realmente antecipar os movimentos de uma forma mais confiável.
Premissas do Mercado
Para se estudar a Análise Técnica é necessário ter em mente algumas premissas ou até
mesmo as máximas do mercado.
• A história repete-se por si mesma: grande parte dos estudos da análise técnica
reflete o comportamento psicológico humano. Eles assumem que os movimentos
acontecidos no passado dificilmente irão mudar. Por isso, assume-se que técnicas
que funcionaram no passado continuarão a funcionar no futuro.
A terceira e última fase é caracterizada por uma grande entrada do público (“leigos”) com
os jornais começando a publicar cada vez mais notícias altistas, os indicadores
econômicos melhores do que nunca, e o volume especulativo aumentando.
É durante esta última fase que o investidor “profissional” começa a sair do mercado,
vendendo em um momento que ninguém quer vender, após ter entrado no mercado
quando ninguém queria comprar.
Numa tendência altista o volume deve subir quando das altas e diminuir nas correções
de meio de percurso. Novas altas não confirmadas pelo volume indicam perda de força
da tendência. Isto é geralmente verdade também na tendência de baixa, embora com
menor força.
Este é um princípio muito importante na análise técnica. Embora que devido a ele o
analista técnico “desperdice” tanto o começo de uma tendência quanto uma parte
significativa do seu fim, por sair geralmente “um pouco atrasado”, a verdade é que não
existe fórmula ou método que permita a entrada exatamente no fundo e a saída
exatamente no topo, ou vice-versa.
A teoria de Elliot
Para os investidores e analistas técnicos, a teoria das vagas veio proporcionar uma
analogia de natureza matemática que se superpôs muito adequadamente à teoria de
Dow. Se tomarmos um gráfico real e representativo da evolução dos preços de uma
determinada ação ao longo do tempo, a combinação das duas teorias (Dow e Elliot)
passa a conter sentido prático e a se constituir em valioso instrumento de análise e
previsão.
Sempre que o mercado passa por um longo período seguindo uma tendência, ocorre
uma correção, realizando as posições (se o mercado estiver em uma tendência de alta,
ocorrerá uma queda. Se estiver em baixa, ocorre uma alta). Como padrão, as correções
seguem uma relação fibonática chamada de speedline. Essas speedlines mostram uma
correção que gira em torno de 2/3 ou 1/3 do total da tendência. Geralmente, quando
uma speedline é quebrada, os preços caem para a próxima linha.
Números de força
Vamos imaginar um grande número de investidores observando uma ação desde sua
entrada. Todos eles guardam em sua memória os preços em que a ação foi, mas não
conseguiu ultrapassar... o número de vezes que a ação foi até aquele preço... quanto
dinheiro ele ganhou ou perdeu em certos pontos das ações...
Essa “memória das massas” faz com que o mercado crie um consenso sobre o preço
das ações. O consenso cria então linhas importantes chamadas números de força.
Essas linhas passam a ser referências, quando uma ação permanece ou testa um preço
por muito tempo.
É um gráfico formado por uma linha construída pela ligação de segmentos de reta,
unindo os pontos que representam os dados. Nos gráficos de linha minuto-a-minuto, são
mostrados todos os negócios realizados durante o período avaliado.
No gráfico abaixo, cada barrinha azul que fica abaixo da linha contínua representa o
volume negociado, ou seja, quantas ações foram negociadas naquele minuto.
Gráfico de Barras
O gráfico de barras é um tipo bem popular na análise técnica. A barra oferece uma série
de informações sobre o que acontece no pregão. O segmento de reta para a esquerda é a
abertura, ou seja, o valor do primeiro negócio que ocorreu no dia. O segmento para a
direita é o valor de fechamento, representando o preço do último negócio no pregão. O
ponto mais alto da barra coincide com o preço máximo praticado durante o pregão,
enquanto que a extremidade inferior corresponde ao preço mínimo.
Criados há mais de quatrocentos anos para a análise do mercado de arroz japonês, este
estilo evoluiu e se tornou uma das mais importantes ferramentas de análise técnica.
Gráfico com Candlestick é uma ótima ferramenta de leitura de preços, pois engloba a
psicologia do mercado e ainda pode ser mesclado com outras técnicas ocidentais de
análise gráfica criando uma sinergia entre vários métodos.
Certos padrões formados pelos preços quando vistos sobre a ótica dos Candles, podem
nos dizer quando o mercado está entrando em acumulação, nos dão as pistas para
notarmos um movimento que o mercado está por fazer ou nos mostra qual a possível
situação psicológica dos participantes do mercado.
Para entendermos essa técnica, temos que compreender a formação dos corpos das
figuras de Candles. A diferença entre a abertura e o fechamento forma a caixa que
chamamos de Corpo Real do Candle. Um corpo vermelho significa que o fechamento
deu-se abaixo do preço de abertura (Temos um dia de BAIXA), enquanto um corpo verde
significa que o fechamento foi acima da abertura (Temos um dia de ALTA).
Os “Rabos” que sobram pra baixo de um candle é a mínima do dia, enquanto pra cima é
o valor máximo em que a ação foi negociada no dia.
Outra classe, são os que mostram o que aconteceu durante a sessão, são os gráficos
intraday. Em um gráfico intraday o intervalo utilizado corresponde, normalmente, há
alguns minutos. Os mais comuns: 1, 5, 15, 30 e 60 minutos.
Entretanto, deve observar que no mundo dos gráficos as coisas funcionam como na vida
real... Geralmente, os mais antigos, os gráficos mais velhos influenciam fortemente ou
até mesmo mandam nos gráficos mais novos. Um gráfico semanal que indica COMPRA
FORTE, dificilmente será vencido por um gráfico diário que esteja apontando uma venda.
Muito menos, se quem estiver apontando a venda for um gráfico do intraday.
Mas vamos pensar naquele velhinho (gráfico semanal) que já está todo cansado...
seguindo a mesma tendência à muito tempo e de repente o seu filho mais novo (o gráfico
diário) começa insistentemente a falar que a tendência deve ser alterada. Vai um dia...
vai outro e outro até que o velhinho se cansa e muda de tendência.
Se essa ação muda de patamar e passa a ser negociada entre R$ 200 e R$ 250,
provavelmente seu comportamento não será o mesmo do período X. Poderá até ser
similar, mas não o mesmo. Esse é o processo estocástico de formação de preços: Novos
patamares criam novos comportamentos, da mesma forma que você mudaria de
comportamento se ficasse mais rico ou mais pobre!!!
Linhas de tendência
Os mercados caminham de acordo com as perspectivas das pessoas, pois isso influencia
suas decisões de compra e venda. Em um mercado com boas perspectivas, as pessoas
ficam dispostas a pagar preços mais altos, pois acreditam que as condições possam
melhorar ainda mais, formando tendências de ALTA.
Se as perspectivas não são boas, as pessoas estarão dispostas a vender em preços cada
vez mais baixos, pois acreditam que tudo possa piorar ainda mais, formando tendências
de BAIXA.
A teoria Dow
Vamos supor agora que o preço da ação seja R$ 100,00 e eu sei que existe um número
de força nos R$ 98,00. Se a ação começar a cair, provavelmente ela terá muita
dificuldade em ultrapassar os R$ 98,00. Este é o primeiro suporte da ação! Portanto,
toda vez que existir um número de força que dificulte a queda da ação, este é um
SUPORTE.
Agora vamos pensar ao contrário: a ação vale R$ 100,00, mas sei que existe um
número de força nos R$ 102,00. Logo, se a ação começar a subir ela sofrerá
dificuldades para ir além dos R$ 102,00. Este é a primeira resistência da ação! Portanto,
toda vez que existir um número de força que dificulte a alta da ação, esta é uma
RESISTÊNCIA.
Estes são os números “místicos” das ações, pois são os pontos em que as ações terão
dificuldade em ultrapassar. É muito importante manter uma tabela dos suportes e
resistências dos papéis que você acompanha. Não é necessário um número grande de
ações, 7 (sete) já é um número bem razoável!!!
Gaps
Um GAP é uma janela, buraco ou abertura que resulta de uma ruptura no movimento
atual do mercado que acontece quando o fechamento do período anterior é muito
maior ou menor que a abertura do próximo período.
Criado por Ana Carolina Paifer em setembro, 2016.
Este material está protegido pelas leis de direito autorais. Nenhuma parte do mesmo pode ser copiada, reproduzida, distribuída,
republicada, apresentada, anunciada ou transmitida de nenhuma maneira ou por nenhum meio, incluindo, mas não limitado a, meios
eletrônicos, mecânicos, de fotocópia, de gravação ou de qualquer outra índole, sem a permissão prévia por escrito da ATOM S.A.
Do lado oposto, se a ação fechou ontem a R$ 30,00 e abriu hoje a R$ 29,00, ela
originou um GAP de Baixa.
Simetria
Quando o analista técnico observa um gráfico, ele age como um farejador de pistas
que possam ajudá-lo a avaliar a probabilidade de continuação ou reversão de um
movimento.
Se vários sinais gráficos estão apontando para mesma direção, os sinais das trilhas são
reforçados, mas quando os sinais são emitidos de forma conflitante, é melhor não
operar.
Assim como alguns objetos com simetria bi-lateral, aqueles com um plano de simetria -
a maioria dos animais (incluindo os humanos) e muitas máquinas – o mercado opera
em alguns momentos com uma face espelhada/duplicada da primeira metade do seu
movimento. Quando isso acontece, aparecem as figuras de impulsão e reversão que
movimentam o mercado como padrão dos gráficos.
Após anos de estudos e observações dos padrões que surgem repetidamente ao longo
do tempo, os analistas técnicos classificaram as Figuras de Impulsão. No mercado de
capitais, as circunstâncias estão sempre se repetindo, levando as forças de oferta e
procura, representadas pelos investidores, a repetirem suas decisões. Por isso, essas
são figuras que sugerem a impulsão dos preços para outros patamares.
OCO/OCOI – Ombro-Cabeça-Ombro
Como as pessoas possuem lembranças, nada melhor do que aquela ação que atingiu o
topo histórico e despencou! Você fica pensando: “ahh, se eu tivesse vendido!!!” Se ela
voltar lá de novo, eu vendo!
Da mesma forma quando ela caiu você acreditou que iria cair mais, mas na realidade
ela voltou a subir!! “Ah, se ela cair de novo eu compro!!!”
Daí surge o comportamento que justifica a formação dos topos e dos fundos duplos e
triplos!!!
Médias Móveis
Uma média móvel é a representação do valor médio negociado, normalmente dos preços
de fechamento, em um período de tempo. Seu cálculo geralmente é efetuado pela média
dos fechamentos dos dias anteriores, mas alguns operadores utilizam uma ponderação
percentual para cada dia.
Elas são indicadores que se comportam de acordo com as máximas do mercado (manter
a posição de acordo com a tendência), mas não funcionam bem quando o mercado está
sem tendência. Sua principal utilidade é mostrar a média do consenso dos preços que o
mercado está aceitando negociar e quais são os suportes e resistências da média do
mercado.
A média móvel pode ser do tipo Aritmética (A + B + C)/3 ou Exponencial que leva em
consideração a média do dia anterior. Com isso, na exponencial os dados mais novos
possuem uma importância superior – ela é mais atenta às mudanças recentes.
O IFR é um oscilador que mede a força das negociações, por meio do monitoramento
das mudanças nos preços de fechamento.
Mesmo que cada preço negociado durante o dia represente o consenso dos participantes
no momento da transação, o preço de fechamento é o mais importante do dia. Não
importa se eu comprei/vendi na abertura ou no meio do dia, pois é o preço de
fechamento que vai me dizer se eu ganhei ou perdi dinheiro naquela transação.
Ele também indica sinais de “super comprado” ou “super vendido” quando acima de 80
ou abaixo de 20, respectivamente, podendo indicar correções de tendências. Entretanto,
sua melhor utilidade é para a detecção de divergências de mercado.
As divergências ocorrem quando a linha dos preços segue uma direção contrária a do IFR,
sendo que os primeiros alertas de divergência geralmente não são definitivos, mas sim
seguidos por um novo movimento de preços.
OBV
O OBV (On Balance Volume) é um indicador momentum que relaciona mudanças no preço
com as variações de volume. Ele foi criado por Joe Granville e a idéia é detectar a direção
do fluxo do volume, ou seja, se está entrando ou saindo volume do ativo.
O OBV pode, naturalmente, ser aplicado também para gráficos Intraday. Neste caso, o
cálculo não é feito em termos de dias, mas sim em relação à periodicidade de cada barra.
Como muitos outros indicadores o OBV permite a análise por divergências. Quando o
preço atinge patamares mais elevados (ou mais baixos) e o OBV não acompanha trata-se
de um indicativo extra de que está faltando força ao movimento e existe probabilidade
Criado por Ana Carolina Paifer em setembro, 2016.
Este material está protegido pelas leis de direito autorais. Nenhuma parte do mesmo pode ser copiada, reproduzida, distribuída, republicada,
apresentada, anunciada ou transmitida de nenhuma maneira ou por nenhum meio, incluindo, mas não limitado a, meios eletrônicos, mecânicos, de
fotocópia, de gravação ou de qualquer outra índole, sem a permissão prévia por escrito da ATOM S.A.
O gráfico acima do Bradesco (BBDC4) mostra que os preços realizaram uma perna de alta,
enquanto que o OBV gerou um topo inferior. O sinal de divergência gerado transformou-se
em seguida em um movimento baixista mais amplo.
MACD
A primeira coisa a observar sobre o indicador são as informações fornecidas pelo seu
nome, MACD (Moving Average Convergence/Divergence) é uma sigla para
convergência/divergência de médias móveis, já indicando que outros indicadores (médias
móveis) são usados em sua composição.
Agora que temos os elementos, vamos calcular a linha do MACD. Para isso, basta
subtrairmos a média móvel longa (26 dias) da média móvel curta (12 dias). O resultado
será um número que irá oscilar em torno de zero. O zero no MACD representa uma região
na qual a oferta e demanda, estão em equilíbrio.
Através da linha de sinalização iremos identificar melhor as oportunidades de compra e
venda.
A figura abaixo mostra um exemplo do MACD com sua linha de sinalização traçada na
Telemar.
• Sinal de Compra: Um sinal de compra é gerado sempre que o MACD cruza para
cima sua linha de sinalização.
• Sinal de Venda: É gerado sempre que o MACD cruza para baixo sua linha de
sinalização.
No gráfico, a linha vertical vermelha mostra o ponto no qual o MACD gerou um sinal de
venda. Apesar de não ter sido no topo, a tendência de queda prosseguiu ainda por cerca
de 20 pregões. A linha verde mostra um sinal de compra, note que o sinal não surge no
fundo exato (embora próximo), neste caso ele demorou dois pregões. Enquanto o MACD
permanecer sobre/sob sua linha de sinalização a posição de compra/venda deve ser
mantida.
Mais do que uma simples ferramenta de análise técnica, os Candles são formas subjetivas
de análise do mercado. Com eles, o analista passa a avaliar não figuras estáticas, mas sim o
que se passa pela cabeça dos investidores e qual será o provável comportamento dos
mesmos se o mercado tomar essa ou aquela direção.
É claro que sempre existirão as figuras que já foram padronizadas e classificadas, mas a
arte de ler um conjunto de Candles vai muito além. Aquele que se aprofundar no candle
será capaz de identificar com muita facilidade e rapidez quais serão as atitudes mais
prováveis do mercado como um todo ou se existe algo de muito importante/ inesperado
que esteja pra acontecer.
Definitivamente, os Candle Sticks são uma das ferramentas mais completas e complexas
para a avaliação do mercado (pois levam uma forte carga de subjetividade na sua avaliação
geral), mas também possuem grande eficiência! Eu costumo dizer que se fosse necessário
escolher uma única ferramenta para operar, eu escolheria os Candles!
Long Days
Esses são dias de alta volatilidade no mercado, indicando que houve uma grande diferença,
entre o preço de abertura e o de fechamento, naquele dia.
Short Days
Os Candles Short Day indicam que houve uma diferença pequena entre o preço de
abertura e o de fechamento. Eles são muito pequenos em relação aos demais e indicam
continuação da tendência ou simplesmente acumulação.
Doji
Uma das figuras mais importantes nos Candles são os Dojis. Eles são tidos como as figuras
místicas e lendárias que demonstram uma possível mudança radical nas tendências do
mercado.
Spinning Tops
Esses são os primos mais gordinhos dos Dojis que também demonstram indecisão, mas
não com tanta importância como seus primos mágicos!
Paper Umbrellas
Estas figuras são fortes sinais de reversão ou diminuição de uma tendência. Geralmente a
proporção da sua cabeça deverá ser de mais ou menos 1/3 do total do seu corpo, não
podendo haver sombras acima da sua cabeça.
Geralmente, essas figuras acontecem nos topos e nos fundos de uma linha de tendência e
se tornam mais fortes quando coincidem com suportes e resistências.
Martelo
O martelo ocorre quando estamos seguindo um canal de baixa, mas após uma forte venda
logo na abertura do pregão, o mercado volta lentamente e fecha acima da abertura do dia
ou bem perto da abertura. Esse movimento significa uma fraqueza no sentimento baixista
que estava acontecendo, especialmente se o martelo for de fechamento positivo.
Hangin-Man “O Enforcado”
O enforcado é um indicador de reversão para baixo e ocorre quando uma umbrella
aparece no topo de um canal de alta. Nesse dia, o mercado abre, tenta uma realização,
mas consegue se recuperar lentamente durante o dia. Para o enforcado, a confirmação
também é necessária.
Isso ocorre porque o mercado abre abaixo do mínimo do dia anterior (um gap de baixa),
mas os compradores passam a ganhar alguma força no mercado e evitam a continuação do
movimento de baixa. Este movimento faz com que as posições vendidas fiquem em
situação de perigo e abrem potencial para um rali de alta.
Shooting Star
De forma semelhante ao enforcado, temos o Shooting star nos topos dos canais de alta,
mas neste caso ele será formado por um Martelo invertido ou um Doji. Isso ocorre quando
os preços abrem e fazem um novo topo, mas logo perdem a força e voltam fechando
próximos ao preço de abertura. A confirmação também é necessária para a virada de
tendência.
Estrela da Manhã
No fundo de um canal de baixa, o mercado abre com um gap de baixa. Entretanto, após o
fechamento forma-se um Doji com pequenas sombras. Neste caso, o mercado constrói
forças no dia anterior e no dia em que faz o doji, mesmo que nesse dia opere com pouca
volatilidade. Isso mostra a falta de confiança dos vendedores abrindo brecha para uma
reversão de alta. A confirmação também é necessária.
Engulfing de Alta
Ao fundo de um canal de baixa o mercado abre com GAP de baixa, mas ao longo do dia
consegue recuperar, fechando acima do último candle. O Candle é literalmente engolido!!!
Esse movimento põe em grande risco todas as posições vendidas do dia anterior,
aumentando as chances de um rally de alta.
Engulfing de Baixa
Ocorre no topo de um canal de alta quando o mercado abre com um GAP de alta, mas ao
longo do dia perde força, fechando abaixo do último candle. Esse movimento põe em
Existem inúmeras figuras que podem ser formadas pelo conjunto de Candles, mas todas
com um único objeto de estudo: O comportamento psicológico dos participantes do
mercado:
Todos eles serão influenciados pelas mudanças de direção e pelos riscos ocasionados pela
variação dos preços. Portanto, para analisar um conjunto de Candles de forma eficiente, é
necessário se colocar na posição de cada um dos participantes e se perguntar: O que eu
faria no lugar deles, sendo um investidor de curto, médio ou longo prazo!?
A resposta será criada exatamente pelo seu perfil de investimento e pela prática no
mercado, não existindo, portanto uma fórmula mágica para essa avaliação.
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