Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO - PEDAGOGIA
6º Semestre
GOIÂNIA, ABRIL
2015
1. Introdução
1
capacitação de profissionais da área e convida-los à olharem para outras
maneiras de atingir o educando.
2
foi com esse sentimento de inovar o processo de ensino aprendizagem e
fomentar novas perspectivas para educação que nos motivamos a
realizar esse trabalho, buscando entender o assunto do ponto de vista
teórico e prático.
2. Desenvolvimento
3
herdados; e a educação não-formal é aquela que se aprende “no mundo da
vida”, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente
em espaços e ações coletivos cotidianos. (Falcão: 2009, p. 18)
4
influenciada pelos participantes na definição do currículo e na maneira a
ser trabalho, sendo bastante flexível. Os agentes educadores nesse processo
são os que estão em volta do educando a família de maneira geral, os
amigos, os vizinhos, colegas de escolas, grupo religioso, os meios de
comunicação e outros.
5
O Associativismo é qualquer iniciativa seja ela formal ou informal
onde um grupo de pessoas ou empresas tem interesses incomuns. É fruto da
mudança de sociedade e dos novos padrões de exigência que geram anseios
inerentes da própria época em que vivemos e que nem sempre se referem a
questões materiais, indo além, tais como, segurança, saúde, educação ente
outros, sendo primordiais a todo indivíduo e, portanto, para toda sociedade.
Partindo da premissa de que todo ser humano tem necessidades e objetivos
que são individuais e ao mesmo tempo muitos deles são comuns, e com
base nesse raciocínio que o associativismo surge, pois consiste
basicamente, na união de pessoas que buscam os mesmos ideais.
Do ponto de vista histórico, as associações de interesses comuns
partindo de grupos de pessoas é antiga, mas só a partir de 1990 é que o
ideal ganhou consistência, mormente a vida desse ponto de vista está
presente em muitas áreas da sociedade visando contribuir para o
crescimento social com equilíbrio e estabilidade. Ao longo dos tempos o
conceito tradicional de desenvolvimento deu lugar ao conceito de
desenvolvimento local, integrado e sustentável, abrangendo variáveis
econômicas, culturais, políticas, sociais e ambientais.
Nesse cenário podemos fazer relação com os projetos sociais que tem
uma perspectiva de desenvolvimento local e social sob concepções e ideias
que emergiram de uma problemática e que visam uma mudança da
realidade coletiva. Com base em dados históricos do movimento do
associativismo, podemos perceber importantes descobertas no que diz
respeito à participação em movimentos sociais urbanos, que incluem os
movimentos de bairros organizados por entidades (associação de
moradores, movimentos comunitários, conselhos comunitários entre
outros) e os movimentos por lutas específicas (saúde, educação, moradia,
transporte entre outros) que se tornaram projetos.
6
O associativismo é uma alternativa viável quando há a possibilidade
de se trabalhar com autogestão, sem a necessidade do acompanhamento de
alguma instituição. De maneira geral os projetos sociais carregam consigo
o ideal do associativismo, pois trabalham mostrando que o caminho para
uma vida melhor seja na escola, na sociedade ou na família é o
envolvimento de todos no desejo coletivo de transformação. Ressaltamos a
importância dos projetos no seu aspecto de formador profissional,
principalmente no que diz respeito às comunidades com famílias de baixa
renda, cuja as ações são suma importância para mudar a realidade local,
que muitas vezes são desfavoráveis.
Feitas algumas considerações acerca dos projetos ou movimentos
sociais urbanos, a influência do associativismo faz-se presente de maneira
considerável por isso, desenvolver projetos sociais pode ser uma tarefa
tanto do governo, de ONG’s como de associações, e necessita ter uma
avaliação de eficácia, para que se possa saber se seus objetivos estão sendo
alcançados e deve ser a base para a continuidade ou possíveis mudanças em
sua estrutura.
As atividades educacionais em ambientes não formais são marcadas
por ações participativas e de trabalhos em equipe. Pensando em uma
situação educacional com essas características apresentamos a seguinte
proposta que tem como público alvo jovem de 15 a 19 anos de
comunidades carentes da cidade de Goiânia, as ações de formação
aconteceram de forma presencial, serão utilizadas metodologias dialógicas
e participativas que se materializaram em oficinas, curso e seminários entre
outras estratégias de vivência formativa, buscando potencializar trocas de
saberes, conhecimentos e experiências, dando oportunidade a
problematização e a construção coletiva de soluções que auxiliem no
enfretamento dos desafios locais.
7
Trabalhando com essa perspectiva o conteúdo escolhido para ser
abordado no processo formativo tem ações de intervenção na realidade
local, envolvendo sensibilização e a mobilização de todos os envolvidos
para efetivação do projeto. Para formulação, execução e controle social do
mesmo será produzido relatório que buscam conhecer os principais
problemas e desafios a serem superados, entender suas causas e efeitos,
para que assim possamos criar estratégias contextualizadas e capazes de
sanar e trazer as melhorias necessárias, além de indicar as áreas com maior
vulnerabilidade social bem como as necessidades prioritárias dos jovens.
O Plano de Ação é um instrumento que vai possibilitar o
desenvolvimento das ações planejadas, por isso, quanto mais informações,
pontos de vistas e amplo envolvimento dos agentes educadores e os
educandos, melhor será a capacidade de identificar e analisar as
problemáticas e as qualidades das ações, que subsidiarão o Plano de Ação
que é um instrumento que qualifica e orienta todas as ações, definindo
prioridades, metas, indicadores de mudança, recursos necessários,
responsáveis e possíveis parceiros.
A temática para essa vivência será a Violência e os Conflitos, que
tem como objetivo fazer com que os jovens reflitam sobre o contexto de
violências em que crianças e adolescentes estão inseridos, o envolvimento
com mesmo, maneiras como evitar o possível envolvimento, casos de
ameaças de morte e o tráfico de armas e drogas e violência doméstica.
Com a utilização de cartazes, revistas e jornais será proposta que os
jovens reflitam sobre os diversos tipos de violência tanto corporal como
verbal e busque maneiras de entender a questão de causa e efeito e como
evitar tais comportamentos.
O processo avaliativo será de maneira contínua, no decorrer e ao
final das ações, considerando a participação e se os resultados planejados
foram alcançados.
8
A educação não formal é caracterizada por atividades de vivência e
prática, é muito utilizada em na educação profissional, que é uma formação
que busca ensinar um ofício – incluindo curso livres técnicos do ensino
médio e superiores tecnológicos. Com um aprendizado específico e
dominando a técnica do fazer, muito jovem vem buscando essa formação,
fazendo com que o mercado de trabalho tivesse que se remodelar.
Com grande aceitação desses profissionais por parte das empresas,
cresce cada vez mais a procura por curso com desse nível, levando em
consideração que os jovens da sociedade atual estão, em sua maioria,
ansiosos por aprender fazendo. Frutos de uma sociedade imediatista, curso
com metodologias que visam a formação profissional pela prática e
aprendizado de um ofício, os alunos atuam especificamente em sua área de
formação.
Podemos perceber que grandes foram as contribuições da educação
não formal para nossa sociedade. Com grandes mudanças advindas da
globalização e da era do conhecimento conhecimentos práticas, voltadas
para realidade de cada função enriqueceram a mão-de-obra e o mercado de
trabalho ganhou inúmeros profissionais melhores capacitados.
Possibilitando os educandos oportunidade de ter um aprendizado rico
em conhecimento prático, dinâmico e considerando o seu cotidiano e
ambientes como espaço de aprendizado, podemos perceber alunos
motivados para aprender.
Tudo o que permeia a educação não formal se bem trabalhado traz
grandes benefícios. No Brasil cresce muito a procura por cursos técnicos ou
profissionalizantes, reflexo de uma sociedade com novos padrões de
necessidades.
O indivíduo busca oportunidades imediatas e que se encaixam com
seus anseios para o futuro e as empresas estão absorvendo esses
profissionais, que em sua maioria, já tem conhecimentos práticos e não
9
precisam de treinamento para aperfeiçoar ou em alguns casos, para
aprender.
10
utilizando de suas habilidades, competências e de seu ambiente, para que o
mesmo se sentindo parte integrante do processo se envolva e aprenda.
(Acervo: Google)
3.Conclusão
Bibliografia
12
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Abril Cultura;
Brasiliense, 1985.
FRANTZ, Walter. Desenvolvimento local, associativismo e
cooperação, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1980.
GOHN, M. G. Conselhos gestores e participação sociopolítica. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2003.
______. Educação não-formal e cultura política. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 2005. ______. Movimentos e lutas sociais na História do
Brasil. São Paulo: Loyola, 1995.
______. Movimentos sociais e educação. 5. ed. São Paulo: Cortez,
2003.
______. O protagonismo da sociedade civil: movimentos sociais,
ONGs e redes solidárias. São Paulo: Cortez, 2005.
______. Teoria dos movimentos sociais. 4. ed. São Paulo: Loyola,
2004.
13