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HISTÓRIA

BEM LEMBRADO

Idade Antiga

Pré-História, Egito e Mesopotâmia


Períodos históricos
• Paleolítico
• Neolítico
• Idade dos Metais

Egito e Mesopotâmia: passagem do Neolítico para a civilização hidráulica


• Revolução Neolítica: agricultura e domesticação de animais
• Necessidade de organização e cooperação
• Nova organização social
• Estado: Faraó (ou rei ou imperador)

Palestina, Fenícia e Pérsia


Os hebreus
• Patriarcas: Abraão foi o primeiro e pregava uma nova religião (monoteísta)
• Juízes: combate aos filisteus (Gideão, Sansão e Samuel)
• Monarcas: Davi conseguiu lançar as bases para formação de um verdadeiro Estado, com governo
centralizado.
• Divisão dos reinos: o de Israel e o de Judá.
• Contribuição cultural: desenvolvimento de uma religião fundada no monoteísmo com fundamento ético.

Os fenícios
• Organização social e econômica em cidades Estados independentes.
• Grande desenvolvimento na arte da navegação.
• Contribuições culturais: alfabeto fonético simplificado, composto de 22 letras.

Os persas
• Prática expansionista - invasão da Mesopotâmia, da Palestina e da Fenícia, chegando a Ásia Menor
(no Ocidente) e à Índia ( no Oriente).
• Ciro, principal conquistador (habilidade em se aliar às elites locais dos territórios conquistados - vasto
império.
• Dario I: período de maior florescimento persa.
• Organização social e econômica: baseada na servidão coletiva, em que os trabalhadores prestavam
serviços ao Estado.

Grécia
Grécia: da polis aristocrática à decadência
• Polis aristocrática: Esparta e Atenas.
Esparta: permanece aristocrática - Licurgo
Atenas: transforma em polis democrática
• Guerras Médicas: (gregos x persas) - Liga de Delos: hegemonia ateniense.
• Guerra do Peloponeso: Esparta versus Atenas.

Roma
Roma: monarquia e república
• Monarquia (fundação século VI a.C): produto da invasão etrusca.
• República (séculos VI a.C - I a.C)
Império Romano (séculos I a.C – V d.C)
• Imperador (chefe militar): concentra poderes
- promove a expansão territorial
- garante os privilégios das elites e sustenta a plebe (pão e circo).

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HISTÓRIA BEM LEMBRADO

- Apogeu: Alto Império (I a.C - III d.C)

Crise: Baixo Império (III d.C – V d.C) Cristianismo: diminuição da


- fim da expansão territorial autoridade do imperador.
- diminuição do numero de escravos - Perseguição aos cristãos.
- falta de mão de obra Bárbaros: penetração
- escassez material e êxodo urbano

COLAPSO DO IMPÉRIO ROMANO


Idade Média

Alta Idade Média ocidental


Decadência e queda do Império Romano do Ocidente (476).
• Transição progressiva do escravismo para a servidão formação progressiva do feudalismo na Europa
Ocidental.

Alta Idade Média oriental


• Sobrevivência do Império Romano do Oriente (Bizâncio).
• Unificação Árabe com Maomé: islamismo expansão: fechamento do Mediterrâneo.

Baixa Idade Média


As Cruzadas e o renascimento comercial e urbano
• Renascimento urbano burguesia trabalho livre corporações de ofício.

Crise do século XIV


• Renascimento comercial rotas (Mediterrâneo = Genova e Veneza; Norte (Liga Hanseática); Cham-
panhe (feiras) moeda bancos.
• Renascimento urbano burguesia trabalho livre corporações de ofício.

Expansão marítimo-comercial ibérica


• Precoce centralização monárquica de Portugal (Revolução de Avis) navegações portuguesas
estímulo governamental + interesse do grupo mercantil em expandir sua área de atuação comercial
+ envolvimento dos nobres visando a conquistas e domínios viabilização de novas expedições.

Período pré-colonial e antigo sistema colonial.


Montagem da colonização
• Processo de colonização monocultura açucareira plantation baseado no trabalho escravo
escoamento para o mercado externo origem dos latifúndios.

Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras


Disputas européias pela colônia portuguesa na América
• Presença estrangeira no Brasil: França, Países Baixos (Holanda) e Inglaterra.

Expansão territorial da colônia


• Expedições bandeiras ouro escravos indígenas domínio holandês força busca por mão-
de-obra indígena.

Transição feudo-capitalista e Estados nacionais modernos


Formação das monarquias centralizadas (séc. XIV e XV)
• Rei busca a centralização: passa a exercer o poder nacional e passa a reivindicar o monopólio mone-
tário, fiscal da força, da justiça e das leis aproximação burguesia liberdade para comerciar.

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HISTÓRIA
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Idade Moderna

Absolutismo monárquico e mercantilismo


Absolutismo
• Deus legitimação Rei controle povo, burguesia e aristocracia.
• Poder político: aristocracia quer manter os privilégios, portanto apóia o rei tensão povo.
Revolução Comercial e Mercantilismo
• Estado Nacional adota práticas mercantilistas (protecionismo, industrialismo, colonialismo)
monopólios lucros comerciais da burguesia.

Cultura renascentista
O neoplatonismo na mentalidade renascentista
• Cidades italianas: origem do Renascimento o moderno homem renascentista.
• Ciência e arte: aproximação do homem com Deus conhecimento e inspiração razão + emoção.
• Teoria heliocêntrica versus teoria teocentrica.

Divisão da cristandade
Abalos e mudanças na Igreja Católica
• ataques à Igreja: mudanças.
Defesa da Igreja.
- Companhia de Jesus.
- Tribunal do Santo Ofício.
- Monarquias Ibéricas.

Expansão marítimo-comercial
Comércio europeu na transição do feudalismo para o capitalismo
• A grande CRISE dos séculos XIV e XV.

América pré-colombiana
Origens do homem americano
• Teorias: autoctonista e origem asiática.
• Organização socioeconômica.
- Sociedades caçadoras e coletoras.
- Sociedades agrícolas sem produção de excedente.
- Altas civilizações.

Civilizações pré-colombianas
• Maias
• Astecas

Conquista e colonização da América


Colonização da América: uma expressão do mercantilismo
• Descobertas das reservas de ouro e prata na porção espanhola do continente explosão da cobiça
e imaginação dos europeus.
• Sentido encontrado para a colonização da América: exploração econômica geração de riquezas
minerais e agrícolas para as metrópoles.
• Conquista da terra na América espanhola
• 1492: chegada da expedição de Colombo ao Caribe.
• Resistência asteca (na luta, os espanhóis contaram com o apoio de outros povos pré-colombianos que
haviam sido vencidos pelos astecas).
• Disseminação dos costumes europeus destruição das culturas pré-colombianas.
A colonização inglesa na América do Norte
Domínios coloniais franceses

Inglaterra nos séculos XVII e XVIII

Inglaterra no século XVII


• Revolução Puritana (1640) e Revolução Gloriosa (1688-1689): chegada da burguesia ao poder político.
Guerra Civil Inglesa (1640-1649)
Restauração Stuart e Revolução Gloriosa

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• Revolução burguesa Revolução Gloriosa (1688-1689) Atos de navegação e governo burguês


(Parlamento) desenvolvimento naval e do comércio acesso ao mercado consumidor mundial
acúmulo de capital indústria (avanços técnicos, ferro, carvão).

Mineração e revoltas nativistas


A atividade mineradora e o crescimento das tensões entre metrópole e colônia
Mineração garimpo e estreitamento do controle da metrópole ( transferência da capital de Salvador
para o Rio de Janeiro; intendência das Minas; casas de fundição).
Reformas pombalinas e opressão colonial
Pombal preocupação em reequilibrar a deficitária balança comercial lusa busca por maior eficiência
administrativa e desenvolvimento econômico no reino + reforço de práticas mercantilistas.

Governo luso no Brasil e independência


• Desequilíbrio político europeu provocado pelas guerras napoleônicas bloqueio continental (1806)
invasão da península Ibérica fuga do rei de Portugal (domínio estrangeiro em Portugal e
período joanino na colônia abertura dos portos (1808).
• Revolução liberal do Porto (1820) cortes portuguesas objetivos modernizadores e reacionários.

Primeiro Reinado e Regência


• Primeiro Reinado (1822-1821): forças político-partidárias do Brasil no século XIX.
• Organização política do Estado brasileiro:
- Partido Brasileiro = aristocracia rural, projeto descentralizador.
- Partido Português = D. Pedro I, projeto centralizador.
- Constituição de 1824: monarquia hereditária + divisão político-administrativa do território em
províncias + separação do poder político: executivo, legislativo, judiciário e moderador (atribuição
exclusiva do Imperador, que regularia os outros poderes).

Período regencial.
• Abdicação de D.Pedro I em favor de seu filho de apenas cinco anos escolha da regência para gov-
ernar o país.
• Regência Trina Provisória: governou por pouco mais de dois meses.
• Regência Trina Permanente: Feijó (manutenção da ordem no país = Guarda Nacional).
• Rebeliões regenciais: Cabanagem (PA, 1835-1840); A Sabinada (BA, 1837-1838); A Balaiada (MA,
1838-1841); Revolução Farroupilha (RS, 1835-18445).

Iluminismo e liberalismo
• Pensamento iluminista.

Independência dos Estados Unidos


Independência das 13 colônias na América do Norte.
• Inglaterra industrialização e Guerra dos Sete Anos (1756-1763) interesse em controlar a América
impostos (açúcar, selo e chá) leis intoleráveis guerra.

Idade Contemporânea

Revolução Francesa
• Crise oposição da nobreza (invasão estrangeira) e oposição popular
• Convenção (1792-1794):

Napoleão, Congresso de Viena e América espanhola.


• Revolução Francesa Diretório (1795-1799) Golpe do 18 Brumário Napoleão Bonaparte
(1799-1815).
• Congresso de Viena sistema Mettermich (legitimidade, equilíbrio europeu, Santa Aliança) versus
liberalismo burguês + Doutrina Monroe (EUA) + princípio da não-intervenção (Inglaterra).

Revoluções liberais e nacionalismo


A era vitoriana na Inglaterra.
França no século XIX.
- Revolução de 1848
- Comuna de Paris (1871)

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Estados Unidos no século XIX

Primeiros passos.
• Segunda guerra de independência (1812 e 1814) condenação da Lei do Embargo (proibição do
comércio externo).
• Paz eterna de Gandi.
• Doutrina Monroe.

Expansão interna.
• Expansão para as fronteiras do oeste prejuízo de mexicanos e indígenas, expropriados de sua terra.
• I fase da expansão a “corrida do ouro” (1848 a 1860).
• II fase da expansão colonização do oeste (1865 a 1890).

Guerra de Secessão (1861 a 1865).


Causas: desavenças entre o norte comercial e manufatureiro e o sul agrário-exportador e escravista.
Burguesia industrial do norte queria uma política alfandegária protecionista.

Expansão do capitalismo norte-americano.


• Tendência à industrialização passado colonial relativamente autônomo em relação à metrópole e
esteve ligado à Revolução Industrial na Inglaterra.
Imperialismo norte-americano.

Imperialismo
• Neocolonialismo - Raízes do imperialismo expansionismo empreendido pelos EUA, Japão e potên-
cias na época contemporânea teve raízes fincadas durante a Segunda Revolução Industrial.
• Fronteiras artificiais da África.
• Guerra dos Bôeres (1899-1902).
• Imperialismo na Ásia.

Primeira Guerra Mundial


• O sistema de alianças (1873-1918).
• Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) vs Tríplice Entente (1907: França, Inglaterra e
Rússia) o atentado de Sarajevo dá início à I Guerra Mundial.

Segundo Reinado
Política interna:
• Organização política: Parlamentarismo (alternância de liberais e conservadores) e Poder moderador
(concentração de poder).
• Parlamentarismo às avessas: caráter centralizador e oligarquico, não representativo da sociedade
brasileira, em virtude da exclusão social e do critério censitário.
• Revolução Praieira (Pernambuco, 1848-1850).

Política externa:
• Agressiva guerras no Prata Guerra do Paraguai fortalecimento do exercito (projeto mod-
ernizador) e questão militar.
• Mudança econômica cafeicultura atividades complementares desenvolvimento do protago-
nismo de setores médios urbanos (Exército e Igreja) com pequena representatividade política.

O fim do Império
• Política neutralizadora de D. Pedro II não impediu que as diferenças e os interesses conflitantes entre
os grupos oligárquicos emergissem novamente enfraquecimento da monarquia.
• Ascensão da cafeicultura no centro-sul fim da escravidão (Lei do Ventre Livre + Lei dos Sex-
agenários + movimento abolicionista + republicanismo + Lei Áurea).
• Questão religiosa (proibição de religiosos na maçonaria pela Igreja católica) separação da Igreja
do Estado.
• Guerra do Paraguai transformação do exercito e atração de jovens provenientes das classes me-
nos abastadas escolas militares ganharam maior importância oficiais do exército passaram a
assumir posições radicalmente contrárias às da monarquia mentalidade positivista.

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HISTÓRIA BEM LEMBRADO

República oligárquica
Economia: o combate à crise do café.
• Combate aos efeitos da crise: funding loan e saneamento financeiro.
• Combate às causas da crise a política de valorização do café.
Questão social: “caso de polícia” repressão Canudos; Revolta da Vacina; Revolta da Chibata;
Contestado; Greves operárias.
Mecanismos políticos do poder oligárquico.
• Domínio oligárquico: federal (política do café-com-leite); estadual (política dos governadores); mu-
nicipal (coronelismo).
O declínio da República Velha: a Revolução de 1930.
• Governo de Washington Luís.

Era Vargas
O governo provisório (1930 a 1934):
• Tentativa dos cafeicultores de retomar ao poder (1932) compra e queima de café intervenção
do Estado na economia estímulo ao processo de industrialização.
• Setores urbanos: burguesia, classe média (anticomunismo) e proletariado (populismo e sindicatos).
• Estado Novo (1937-1945): Constituição de 1934 (Polaca) centralização política, com o forta-
lecimento do poder do presidente; extinção do legislativo; cujas funções passariam a ser exercidas
pelo executivo; subordinação do poder Judiciário ao Executivo; indicação dos governadores (inter-
ventores) dos estados pelo presidente; legislação trabalhista fortalecimento do poder do Estado
(Departamento de Imprensa e Propaganda – DIP) enaltecimento dos atos do governo e da figura
do presidente.
• Intervenção do Estado na economia: industrialização por substituição de importações.
• Crise do Estado Novo e a redemocratização.
• Organização da oposição a Vargas criação da União Democrática Nacional (UDN).

Socialismo e Revolução Russa


Corrosão do czarismo russo.
• Choque entre os valores impostos pelo Antigo Regime e o mundo capitalista emergente.
• A sociedade russa não mostrava o dinamismo de outras sociedades capitalistas (classes dominantes
no alto da pirâmide social, configurava uma sociedade baseada na posse das terras e de títulos hon-
oríficos).
• Nicolau II (1894-1917), o último dos czares continuou a industrialização fundamentada nos capi-
tais internacionais não pôde evitar a oposição ao absolutismo Revolução de 1917.
• Czarismo oposição política congresso da social-democracia (mencheviques e bolcheviques).
• Sucessivas derrotas da Rússia diante do poderio militar alemão, pelas quais o czar foi responsabili-
zado na I Guerra Mundial colapso do czarismo.
• Guerra agravou as contradições sociais e políticas internas desorganização econômica + popu-
lação convivendo com desabastecimento e a escassez de gêneros básicos eclosão de várias greves
e manifestações, apoiadas por motins de soldados e marinheiros deposição de Nicolau II.

A revolução menchevique.
• Instalação da República da Duma (Alexandre Kerensky): comprometimento com o desenvolvimento
do capitalismo para depois chegar ao socialismo.
• Bolcheviques ganham popularidade com as teses de abril: “paz, terra e pão” todo poder aos so-
vietes.

A revolução bolchevique.
• 7 de novembro: bolcheviques tomaram de assalto os departamentos públicos e o Palácio de Inverno
criação do Conselho de Comissionários do Povo “Apelo aos trabalhadores, soldados e campon-
eses”.
• Governo de Lênin (1917-1924): nacionalização das indústrias e dos bancos estrangeiros + redis-
tribuição de terras + armistício com a Alemanha adoção da política econômica do “comunismo
de guerra”: centralização da produção e pela eliminação da economia de mercado crise de desa-
bastecimento NEP: Nova Política Econômica (combinação entre princípios socialistas e elementos
capitalistas).
• Governo de Josef Stálin (1924-1953): socialização total e a instauração dos planos qüinqüenais
(elaborados pela Gosplan, órgão encarregado da planificação econômica) centralização política =
expurgos de Moscou eliminação e execução de líderes políticos ou mandados para prisões remo-
tas.

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HISTÓRIA
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Crise de 1929 e nazifascismo

A crise liberal do período entreguerras.


• Antecedentes EUA: após o democrata Woodrow Wilson redomínio do Partido Republicano (1920:
Warren G. Harding; 1924: Calvin Coolidge; 1928: Herbert Hoover) isolacionismo e liberalismo
não ratificação do tratado de Versalhes + boom econômico e financeiro + superprodução/subcon-
sumo + especulação crescente Quebra de Wall Street falências + desemprego + deflação.
• Repercussão na Europa: expansão da crise (exceto União Soviética) fim das importações e repa-
triamento financeiro redução do comercio internacional elevação dos índices de desemprego
New Deal (F. D. Roosevelt) neocapitalismo ou keynesianismo + atuação estatal + emissionismo
e planejamento econômico estados intervencionistas nazi-fascismo militarismo (armamen-
tismo e expansionismo) Segunda Guerra Mundial (1939).

Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria


• Antecedentes: Tratado de Versalhes (1919) + falência da Liga das Nações + crise econômico-financeira
internacional + nazi-fascismo + política de apaziguamento + expansionismo do Eixo estopim: invasão
nazista na Polônia.
• Fases da Guerra:
- Primeira fase: avanço do Eixo (1939-1941).
- 1940: Blitzkrieg contra Países Baixos e Bélgica.
- invasão da União Soviética.
- ataque japonês a Pearl Harbor: EUA.
- Segunda fase: refluxo do Eixo (1942-1945).
- Stalingrado (URSS).
- Pacífico: EUA na ofensiva.
- desembarque na Itália: segunda frente.
- Dia D (Normandia, França): terceira frente.

• 1945: derrota final do Eixo queda alemã (maio de 1945) + queda japonesa (agosto de 1945).

Guerra Fria na periferia do mundo


Consolidação da Guerra Fria.
• Harry Truman, Plano Marshall: recuperação econômica para os países europeus em crise após a
guerra.
• Construção do Muro de Berlim (1961): símbolo da Guerra Fria e da divisão alemã.
• Criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): aliança político-militar dos países
ocidentais.
• Pacto de Varsóvia: unia as forças militares do lado soviético.

Revolução Chinesa
• Tentativa de derrubada dos valores de dominação e exploração do povo chinês, submetido, desde o
século XIX, a varias potências imperialistas.
• Revolta dos Boxers (1898-1901) descontentamento geral, a chama revolucionária e a conscien-
tização da população de que a Dinastia Manchu, que então governava a China e cooperava com a
dominação internacional, era responsável pela miséria do país marcha dos estudantes em 1919
greves e manifestações fundação do Partido Comunista Chinês.

Da República populista aos governos militares


O fim da Era Vargas.
• Derrota das potências do Eixo expôs as contradições do governo Vargas.
• Manifestações que pediam a redemocratização do país (UNE) e OAB.
• Vargas foi obrigado a fazer concessões.
• Reforma constitucional que promovia a abertura política do país.

República Liberal Populista.


• Governos continuaram marcados pelo populismo.
• Governo de Gaspar Dutra (1946-1951): Constituição de 1946 (caráter liberal); Brasil na Guerra Fria
(barreira para impedir o avanço do socialismo no continente); Abertura Econômica (Plano Salte –
saúde, alimentação, transporte e energia).

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HISTÓRIA BEM LEMBRADO

Segundo Governo de Getúlio Vargas (1951-1954).


• Volta do trabalhismo e do nacionalismo.
• Política econômica voltada para proteger as empresas nacionais.
• 1953: criação da Petrobras e Lei dos Lucros Extraordinários.
• Sindicatos buscavam recuperar perdas salariais acumuladas no governo Dutra greves por todo o
país.
• Vargas perdeu o apoio de grande parte da elite brasileira.
• Concessão de 100% de aumento do salário mínimo início da crise.
• Ataque impiedoso por parte do empresariado a Vargas acusação de aproximação do “comunismo”
e preparar um golpe de Estado campanha difamatória (Carlos Lacerda). evolução para uma
franca conspiração para a derrubada de Vargas (atentado da rua Toneleros) exigência da renúncia
de Vargas suicídio de Vargas.

Da ditadura militar ao governo Collor


As bases da República Militar
• No início dos anos 60, a organização dos trabalhadores operários e dos camponeses havia se con-
solidado. O CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e as Ligas Camponesas exigiam a aprovação
das chamadas reformas de base. Ao mesmo tempo, esgotava-se o processo de industrialização por
meio da substituição de importações e os investimentos retraíam-se em face das reivindicações
populares.
• O nacionalismo reformista debatia-se em sua principal contradição: as exigências dos trabalhadores
e a intenção dos empresários de convencer o governo a controlar a inflação através da contenção
salarial.
• O modelo econômico imposto pelo regime militar baseou-se na concentração de renda, expansão do
crédito para as camadas médias e abertura da economia ao capital internacional. No plano, político
a “estabilidade” era imposta pela concentração dos mecanismos de poder, pelo controle dos partidos
políticos e dos sindicatos e pela censura aos meios de comunicação
• Tanto o modelo econômico como o político sofreram oposição legal e clandestina durante seus 21
anos de vigência.

Ascensão e apogeu da República Militar


• Diferentemente de outras ditaduras latino-americanas, a dos militares no Brasil procurava legitimar
seus atos através do poder Legislativo. O Congresso Nacional, já controlado pelo regime, aprovou o
nome do marechal Castello Branco para a Presidência da República (1964 - 1967).
• Ampliou-se o controle sobre o Legislativo, alterou-se o funcionamento do Judiciário, extinguiram-se
os partidos políticos, criando-se o bipartidarismo (Arena e MDB). Determinaram-se eleições indiretas
para presidente e governador e criou-se a Lei de Segurança Nacional.
• A inflação foi reduzida, mas à custa de recessão e desemprego. A política externa seguiu as diretrizes
norte-americanas.
• O marechal Costa e Silva tornou-se o novo presidente (1967 - 1969), contra a vontade de Castello
Branco. Setores civis que apoiaram ou participaram diretamente do golpe de 1964 começaram a en-
grossar a oposição. Formou-se a Frente Ampla, oposição moderada, e constituíram-se grupos clan-
destinos que pretendiam o fim do regime por meio da luta armada.
• O movimento oposicionista revigorou-se gerando greves operárias, atos estudantis e passeatas.
Em dezembro de 1968, no entanto, o governo fechou o Congresso e editou o ato institucional nº 5.
Seguiram-se prisões, torturas, censura e assassinato de oposicionistas. Por outro lado, a oposição
armada (guerrilha urbana e rural) ampliou suas ações violentas, recebendo adesão de parcelas da
juventude e da intelectualidade.
• Com Costa e Silva doente, substituiu-o na presidência o general Emílio Garrastazu Médici (1969 -
1974). A ditadura impôs-se de maneira plena, extinguindo os movimentos clandestinos que prega-
vam a luta armada. Reprimiu, também com violência, os setores mais moderados da oposição.
• Paralelamente, o modelo econômico adotado gerou crescimento a altas taxas (7% a 13% ao ano),
sendo chamado pelos meios de comunicação de “o milagre brasileiro”. O crescimento foi desigual,
alijando de seus benefícios parcelas significativas da população.

A crise e o fim da República Militar


• Para a sucessão de Médici, os militares chamados de “castelistas” conseguiriam impor o nome do
general Ernesto Geisel (1974 - 1979). Este prometeu o retorno à democracia através de uma “aber-
tura lenta, gradual e segura”.
• O modelo econômico começou a apresentar sinais de crise, o partido legal de oposição, MDB, saiu-se
vitorioso nas eleições de 1974, e os setores mais repressores do regime começaram a ser contidos

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HISTÓRIA
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pelo próprio governo. A oposição ficou sob a repressão controlada de Geisel, assim como os atos ter-
roristas da extrema direita contrária à “abertura gradual”.
• Em 1977, foi imposto o pacote de abril, mostrando que, apesar de menos ditatorial, a ala do presi-
dente Geisel não estava disposta a permitir a volta da democracia ampla.
• Em 1978, sob a liderança de Luís Inácio da Silva, o Lula, desencadeou-se a primeira grande greve
operária pós-1968. No final de seu governo, Geisel revogou o AI-5, mas incorporou alguns mecanis-
mos autoritários à Constituição.
• O sucessor de Geisel foi o general João Baptista Figueiredo (1979 - 1985). A crise econômica se
agravava, e as forças oposicionistas mostravam-se mais organizadas e exigentes. Os setores mais
radicais do regime militar, contrários à abertura política, organizavam atentados terroristas buscando
desestabilizar o próprio governo.
• Em março de 1979, ocorreu nova greve de metalúrgicos no ABC, região da Grande São Paulo; a União
Nacional dos Estudantes (UNE) foi reorganizada; e a Lei de Anistia, proposta pelo próprio Figueiredo,
foi aprovada. Também foi forçada uma reforma partidária, surgindo novos partidos.
• Greves, passeatas, manifestos de intelectuais, denúncias na imprensa, já livre de censura, cria-
ção da CUT e Conclat, luta pela autonomia municipal e a campanha das Diretas-já foram ações que
culminaram, entre avanços e recuos, com o fim da ditadura militar, elegendo-se Tancredo leves, por
via indireta, para a Presidência da República.

A nova República
• Tancredo Neves faleceu e seu vice, José Sarney (1985 - 1990), assumiu a presidência, iniciando o
período conhecido como Nova República.
• Foi um governo de transição democrática, durante o qual foram legalizados todos os partidos políticos
(inclusive comunistas), estabeleceram-se eleições diretas em todos os níveis e convocou-se uma As-
sembléia Nacional Constituinte que, ao final dos trabalhos, promulgou uma nova Constituição.
• Vários planos econômicos foram decretados, na tentativa de reordenar a economia, sendo o Plano
Cruzado (fevereiro de 1986) o de maior repercussão.
• As eleições diretas para presidente da República em 1989 empolgaram o país. O segundo turno
foi disputado entre Fernando Collor de Melo e Luís Inácio Lula da Silva, resultando na vitória do
primeiro.
• Em sua plataforma de governo (1990 - 1992), Collor prometia realizar uma política econômica de
caráter neoliberal (privatização de estatais, diminuição da máquina estatal, modernização da indús-
tria, abertura do mercado à competição internacional). Iniciou impondo o denominado Plano de Re-
construção Nacional (conhecido como Plano Collor), que, entre outras medidas, bloqueou por dezoito
meses os depósitos bancários, congelou preços e salários e extinguiu estatais.
• As medidas drásticas do plano agravaram a crise social e não solucionaram o problema da inflação.
Collor foi acusado de corrupção, e maciças campanhas de rua em todo o país exigiram seu impeach-
ment, que foi decidido pelo Congresso Nacional em 29 de setembro de 1992.
• Assumiu o vice-presidente Itamar Franco (1992-4), em cuja gestão foi realizado o plebiscito que con-
firmou o regime republicano e presidencialista e adotou-se o Plano Real, desta vez sem surpresas,
aplicado paulatinamente e assimilado pela população à medida que ia sendo desenvolvido.
• Itamar encerrou seu governo com alto índice de popularidade e assistiu à vitória eleitoral de seu in-
dicado, o ex-senador e ex-ministro Fernando Henrique Cardoso, eleito no primeiro turno.

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