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Universidade Federal da Bahia

Departamento de Matemática
MAT199 - Elementos de Matemática Elementar II
Prof. Marco Cerami
Lista de exercícios 4

Exercício 1 (Proposição C.1). 1. A congruência é uma relação de equi-


valência no conjunto dos segmentos.

2. A congruência é uma relação de equivalência no conjunto dos ângulos.

Exercício 2 (Proposição C.2). A congruência é uma relação de equiva-


lência no conjunto dos triângulos.

Exercício 3 (Proposição C.3). Sejam A e B pontos distintos e A0 outro


−−→
ponto qualquer. Então, em toda semi-reta A0 C existe um ponto B 0 tal que
B 0 6= A0 e AB ∼
= A0 B 0 .

Exercício 4 (Proposição C.4). Se AB ∼ = CD e AB ∼ = EF então CD ∼


=
EF . Além disso, todo conjunto é congruente com se mesmo.

Exercício 5 (Proposição C.5). Se (i) A − B − C, (ii) A0 − B 0 − C 0 , (iii)


AB ∼
= A0 B 0 e (iv) BC ∼
= B 0 C 0 , então AC ∼
= A0 C 0 .

Exercício 6 (Proposição C.6). Para todo ângulo BAC ˆ tal que 0 < |BAC| ˆ <
−− → ←− →
π, e toda semi-reta A0 B 0 em cada um dos lados determinados por A0 B 0 existe
−−→ −−→ ˆ ∼ ˆ0 C 0 .
uma única semi-reta A0 C 0 = A0 B 0 , tal que BAC = B0A

Exercício 7 (Proposição C.7). Se  ∼


= B̂ e  ∼
= Ĉ então B̂ ∼
= Ĉ.

−−→ −→ −→ −−→
Exercício 8 (Proposição C.8). Se (i) AD está entre AB e AC, (ii) A0 D0
−−→ −−→ ˆ ∼ ˆ ∼
está entre A0 B 0 e A0 C 0 , (iii) BAD = B 0 Aˆ0 D0 e (iv) DAC ˆ 0 C 0 , então
= D0 A
ˆ ∼ 0
BAC = B A C .ˆ 0 0

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Exercício 9 (Proposição C.9). Sejam AB e CD dois segmentos distintos,
contidos em retas distinta que têm como ponto de interseção o ponto M .
Nestas condições, se M é o ponto médio de AB e CD, então AC ∼ = BD e

AD = BC.

Exercício 10. Sejam l uma reta, B e C dois pontos distintos de l e A e


ˆ ∼
A0 dois pontos em lados opostos de l tais que ABC ˆ e←
= A0 BC

AB não seja
perpendicular a l. Prove que BAA0 é um triângulo.

Exercício 11 (Proposição C.12). Se em um triângulo a mediana e a altura


relativas a um lado coincidem, então o triângulo é isóscele.

Exercício 12 (Proposição C.13). Se em um triângulo a bissetriz e a altura


relativas a um lado coincidem, então o triângulo é isóscele.

Exercício 13 (Proposição C.14). Se em um triângulo a bissetriz e a me-


diana relativas a um lado coincidem, então o triângulo é isóscele.

Exercício 14 (Proposição C.16). Mostre que um triângulo tem todos os


lados dois a dois congruentes se e somente se tem todos os ângulos dois a
dois congruentes.

Exercício 15. Pode existir um caso AAA de congruência de triângulos? E


um caso LLA? Justifique a sua resposta.

Exercício 16 (Proposição C.17). As medianas relativas às laterais de um


triângulo isósceles são congruentes.

Exercício 17 (Proposição C.18). As bissetrizes relativas às laterais de um


triângulo isósceles são congruentes.

Exercício 18. Seja ABC um triângulo equilátero. Considere agora pontos


D, E e F tais que A−B −D, B −C −E e C −A−F , sendo os prolongamentos
BD, CE e AF congruentes. Mostre que o triângulo DEF é equilátero.

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Exercício 19 (Proposição C.19). Seja AB um segmento, M o ponto médio
←→
de AB e l a reta perpendicular a AB que intersecta M . Então todo ponto
de l é equidistante dos extremos A e B do segmento AB.

ˆ um ângulo tal que 0 <


Exercício 20 (Proposição C.20). Seja BAC

−→
ˆ
|BAC| ˆ
< π e AD a bissetriz de BAC. Nessas condições, se AB ∼
= AC,

então BD = CD.

Exercício 21 (Proposição C.21). Seja BACˆ um ângulo tal que 0 <


ˆ
|BAC| < π e D um ponto no interior de BAC.ˆ Nessas condições, se
∼ ∼ −−
→ ˆ
AB = AC e BD = CD, então AD é a bissetriz de BAC.

Exercício 22 (Proposição C.22). Se dois triângulos são congruentes, en-


tão:

1. a mediana relativa a um lado de um triângulo é congruente à mediana


relativa ao lado correspondente do outro triângulo,
2. a bissetriz relativa a um lado de um triângulo é congruente à bissetriz
relativa ao lado correspondente do outro triângulo.

Exercício 23. Suponha que ABC seja um triângulo isósceles, de base BC,
e suponha que X e Y sejam pontos distintos de BC que sejam tais que
B − X − Y , X − Y − C e BX ∼ = CY . Mostre que o triângulo 4AXY
também é isósceles.

ˆ um ângulo e sejam D e E tais que A − B − D e


Exercício 24. Seja BAC
ˆ ∼
A − C − E. Prove que, se CBD ˆ
= BCE, então AB ∼
= AC.

ˆ um ângulo e sejam D e E tais que A − B − D e


Exercício 25. Seja BAC
A − C − E. Prove que, se AB ∼
= AC e BD ∼= CE, então ACD ∼ = ABE e

BCD = CBE.

Exercício 26. Prove que os pontos médios de um triângulo isósceles formam


um triângulo também isósceles.

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