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CADERNOS

DE APOIO À
APRENDIZAGEM
SE CR E TAR IA
DA EDUCAÇÃO

Educação Física

7
SE CR E TAR IA
DA EDUCAÇÃO

ano
Governo da Bahia Gessé da Silva Vieira
Gildo Mariano de Jesus
Rui Costa | Governador Gilmara Carneiro Da Silva Freitas
João Leão | Vice-Governador Jaildon Jorge Amorim Góes
Jailma da Silva Oliveira
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Janeide Sousa Santos
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Jeane Borges dos Santos
Jucy Eudete Lôbo
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas
Laís Amélia Silva Lobo
para a Educação Básica Leide Fausta Gomes da Silva
Maiana Rose Fonseca da Silva
Márcia de Cassia Santos Mendes
Coordenação Geral Márcio Santana da Costa
Manuelita Falcão Brito Maria Carolina Lopes Esteves
Jurema Oliveira Brito Maria Cristina Barbosa Lima
Letícia Machado dos Santos Maria Cristina Santos Feitosa
Maria de Fátima Ferreira Lopes Fonseca
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Marielson Nascimento Alves
Educacionais Mariolinda Santana de Oliveira Servilho
Jurema Oliveira Brito Nilson Maynard Menezes
Tailane Neves de Jesus
Diretoria de Educação e Suas Modalidades Tamires Fraga Martins
Iara Martins Icó Sousa Taylane Santos do Nascimento
Thamires Vasconcelos de Souza Uenderson Jackson Brites de Jesus
Viviane Paraguaçu Nunes
Coordenações das Etapas e Modalidades Yone Maria Costa Santiago
da Educação Básica
Equipe Educação Inclusiva
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Marlene Cardoso
Kátia Suely Paim Matheó Ana Claudia Henrique Mattos
Cíntia Barbosa
Coordenação de Ensino Médio
Daiane Sousa de Pina Silva
Renata Silva de Souza
Edmeire Santos Costa
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola
Colaboradores
Poliana Nascimento dos Reis
Edvânia Maria Barros Lima
Coordenação de Educação Escolar Indígena Gabriel Souza Pereira
José Carlos Batista Magalhães Gabriel Teixeira Guia
Gabriela Silva
Coordenação de Educação Especial Ives José Cardoso Quaglia
Marlene Santos Cardoso Jorge Luiz Lopes
José Raimundo dos Santos Neris
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Nancy Araújo Bento
Isadora Sampaio Shirley Conceição Silva da Costa
Silvana Maria de Carvalho Pereira
Coordenação da Área de Linguagens
Márcia de Cácia Santos Mendes Equipe de Revisão
Norma Gonzaga de Matos Alécio de Andrade Souza
Ana Paula Silva Santos
Equipe de Elaboração Carlos Antônio Neves Júnior
Abília Ana de Castro Neta Carmelita Souza Oliviera
Adriana Almeida Amorim Claudio Marcelo Matos Guimarães
Ana Paula de Brito Costa Silva Eliana Dias Guimarães
Andréia Santos Santana Helena Vieira Pabst
Artur Andrade Pinho Helionete Santos da Boa Morte
Carlos Vagner da Silva Matos João Marciano de Souza Neto
Cássio José Laranjeira da Silva Kátia Souza de Lima Ramos
Claudete dos Santos de Souza Letícia Machado dos Santos
Claudia Cavalcante Cedraz Caribé de Oliveira Mônica Moreira de Oliveira Torres
Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã Solange Alcântara Neves da Rocha
Claudia Norberta dos Santos Amaral Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Daiane Sousa de Pina Silva
Elci Paim Pereira Projeto Gráfico e Diagramação
Elza Sueli Lima da Silva Bárbara Monteiro
Evandro Cruz do Livramento Marjorie Yamanda
Fabiana Lago de Andrade
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.

Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis-


ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren-
dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e
professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os
Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida-
des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a
outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes.

Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-
sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.

Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume,
convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais,
em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os
contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.

Saudações educacionais!

Jerônimo Rodrigues
UNIDADE
Jogos e brincadeiras;
1
Práticas corporais de aventura

Objetos de Conhecimento:
1. Jogos eletrônicos, Jogos e brincadeiras populares; 2. Jogos adaptados,
Jogos de tabuleiro; 3. Práticas corporais de aventura urbanas.

Competência(s):
1. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibili-
dades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de
ampliação do acervo cultural nesse campo.
2. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças,
ginásticas, esportes, lutas, práticas corporais de aventura e capoeira, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo.

Habilidades:
1. (EF67EF02) Identificar as transformações nas características dos jogos eletrôni-
cos em função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais
colocadas por esses diferentes tipos de jogos.
2. (EF67EF01BA) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e
fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles
de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola,
adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
3. (EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urba-
nas, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
4. (EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de
aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação.
TEMA: Jogos eletrônicos.

Objetivos de Aprendizagem: Reconhcer o jogo eletrônico como elemento cul-


tural e sua importantes para interação na contemporaneidade Compreender
a importância do jogo eletrônico, bem como seu uso no processo educacional.
Perceber os jogos eletrônicos como elementos de formação da identidade cor-
poral e transformações na comunidade. Identificar jogos eletrônicos presentes
na sua comunidade. Vivenciar jogos eletrônicos presentes na sua comunidade,
bem como em outros locais.
Semana Aula Atividade

1 História dos Jogos Eletrônicos (PARTE 1)


1
2 História dos Jogos Eletrônicos (PARTE 2)

3 Características e tipos dos Jogos Eletrônicos.


2
4 Jogos Eletrônicos: vantagens e desafios.

TEMA: Jogos adaptados (Jogos de tabuleiro).

Objetivos de Aprendizagem: Identificar tipos de jogos adaptados e sua im-


portânica no processo de desenvolvimentos cogtivo e social dos indivívduos.
Reconhecer o jogo adaptado como importante instrumento no processo edu-
cacional inclusivo. Reconhecer o esporte adaptado como elemento de inclusão
social das pessoas com deficiência física.

Semana Aula Atividade

5 Jogos adaptados histórico.


3
6 Características e tipos de Jogos adaptados. (Parte 1)

7 Características e tipos de Jogos adaptados. (Parte 2).


4
8 Jogos adaptados seu papel na sociedade.
TEMA: Práticas corporais de aventura urbana.

Objetivos de Aprendizagem: Identificar as Práticas corporais de aventura pre-


sentes na sua comunidade. Perceber as práticas corporais, como elementos de
formação da identidade corporal e transformações na comunidade. Vivenciar
práticas corporais de aventuras presentes na sua comunidade, bem como em
outros locais. Identificar o esporte Rdical de aventura como elemento no pro-
cesso educacional. Compreender a importância dos esportes radicais de aven-
tura como elemento potencializador turistico para sua localidade.
Semana Aula Atividade

9 História das Práticas corporais de aventura.


5
10 Características e tipos de Práticas corporais de aventura.

11 Práticas corporais de aventura no cotidiano.


6
12 Esportes radicais e de aventura.

TEMA: ––
Objetivos de Aprendizagem: ––
Semana Aula Atividade

13 ––
7
14 ––

15 ––
8
16 ––
Tema: Jogos eletrônicos; Jogos e brincadeiras
TRILHA 1 populares.

1. PONTO DE ENCONTRO
Olá! Que bom encontrar você por aqui no primeiro momento da nossa
viagem. Fico muito feliz quando te vejo, pois esse encontro é de extrema
importância para que continue avançando nas suas aprendizagens e
conquistas. Durante nosso caminho você terá oportunidade de estudar o
tema Jogos Eletrônicos, e de forma divertida vamos fazer uma trilha pela
história dos jogos eletrônicos junto a nossa sociedade, ter acesso às suas
características, tipos, além de descobrir os benefícios/desafios, vantagens/
desvantagens dos Jogos Eletrônicos e terá oportunidade de expressar o
que aprendeu e compartilhar seus conhecimentos sobre o assunto. Ah, não
se preocupe: estarei contigo na trilha inteira!!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para começar nosso caminho quero te fazer algumas perguntas:

1 Você já se perguntou como e quando os jogos eletrônicos


tiveram sua origem?

2 E quando foi exatamente que os brasileiros começaram a


praticar essa atividade?

3 Qual foi o primeiro jogo eletrônico da sociedade?

4 Qual a primeira pessoa da sua família a utilizar um jogo


eletrônico e qual foi esse jogo?

5 Já se perguntou quantos jogos eletrônicos existem hoje e quais


as suas semelhanças e diferenças?

Para caminhar na trilha comigo, anote suas respostas e reflexões no diário


de bordo (caderno).
TRILHA 1 | Tema: Jogos eletrônicos; Jogos e brincadeiras populares. 1
3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Você sabia que em qualquer caminho da vida há muitas paisagens a
serem observadas? Pois é! O nosso caminho hoje está cheio delas.

Figura 01 – Jogo Space Invaders Figura 02 – Jogo Pac Man

Disponível em: http://www.mundogump.com. Disponível em: https://escola.britannica.


br/dez-games-de-fliperama-que-marcaram- com.br/artigo/jogo-eletr%C3%B4nico/481214/
minha-infancia Acesso em: 24 jul. 2020. recursos/214079 Acesso em: 24 jul. 2020.

Figura 03 – Óculos Realidade Virtual

Disponível em: https://escola.britannica.com.br/


artigo/jogo-eletr%C3%B4nico/481214/recursos/214080
Acesso em: 24 jul. 2020.

Olhe cada uma dessas imagens de forma detalhada: suas formas, cores,
contrastes, estrutura física, funcionalidade, tempo/espaço.

Em seguida responda as perguntas no seu diário de bordo para conti-


nuar a trilha: O que cada imagem expressa para você? Na sua opinião, há
alguma mensagem vinculada à imagem? Qual das três mais chamou sua
atenção? Por quê?

TRILHA 1 | Tema: Jogos eletrônicos; Jogos e brincadeiras populares. 2


4. EXPLORANDO A TRILHA
Tudo ok com você até aqui? Vamos continuar o caminho com um novo
desafio: aí mesmo, na sua casa, observe todos os seus familiares (pai, mãe,
avô, avó, tios tias, primos, primas) todos independente da idade e certifi-
que-se de quem já brincou ou brinca com jogo eletrônico. Faça uma quadro
com título – A história do jogo eletrônico na minha família. Preencha com
nomes, idade, grau de parentesco, nome do jogo eletrônico que a pessoa
brincou ou brinca, ano ou período que começou a brincar. Registre essas
informações no seu diário de bordo. Você também pode procurar fotos
antigas nos álbuns de família, arquivos de imagens do celular. Tenho
certeza que terá descobertas muito legais, até fantásticas sobre a história
de sua família e a arte de brincar com jogo eletrônico! Para continuar no
desafio, leia o texto a seguir:

Texto 1 – Jogo eletrônico


O jogo eletrônico, videojogo ou videogame é aquele que usa a tecnologia
de computador. Ele pode ser jogado em computadores pessoais (dentre
eles tablets e telefones celulares), em máquinas de fliperama ou em con-
soles. Um console é um computador pequeno que serve basicamente para
jogar videogame — Playstation, Xbox e Wii são exemplos. Os consoles são
conectados a controles manuais e a um aparelho de televisão. As pessoas
podem jogar tanto sozinhas quanto acompanhadas. Em constante evolução,
o videogame é uma das formas de entretenimento mais populares do mun-
do. Além de proporcionar diversão, a tecnologia dos jogos eletrônicos vem
sendo cada vez mais explorada para fins educacionais.
Para que um jogo eletrônico comece, o computador precisa receber instru-
ções. Esse conjunto de instruções é chamado de software. Um profissional
chamado programador é responsável por escrever as instruções que fazem
o jogo rodar. Quando o jogo é aberto, o software é carregado no hardware,
ou seja, no computador ou no console. O hardware e o software trabalham
em conjunto para enviar sinais eletrônicos ao sistema, gerando os sons e as
imagens do jogo. O jogador comanda as ações por meio de controles, que vão
desde simples joysticks, teclados e manches com botões até peças que simu-
lam objetos reais, como instrumentos musicais ou o volante de um carro.

TRILHA 1 | Tema: Jogos eletrônicos; Jogos e brincadeiras populares. 3


Qual a história do jogo eletrônico?
No início, os jogos eletrônicos eram bastante simples, com gráficos básicos
e sem som. William A. Higinbotham criou um dos primeiros videogames,
Tennis for Two (“tênis para dois”), em 1958. O primeiro jogo de fliperama
chamou-se Computer Space e foi lançado em 1971. Logo outros jogos de
sucesso surgiram, como Pong, Invasores do espaço e Pac-Man. O primei-
ro console caseiro também surgiu nessa época. Em 1977, a empresa Atari
lançou um console com cartuchos removíveis. Cada cartucho fazia rodar um
jogo diferente. Com esse sistema, os jogos eletrônicos ganharam populari-
dade, mas as pessoas ainda queriam imagens e sons melhores.
Percebendo o grande interesse do público, muitas outras empresas come-
çaram a desenvolver jogos eletrônicos. Elas melhoraram não só a qualidade
do som e das imagens, mas também a tecnologia usada para rodar os ga-
mes. A internet eliminou a necessidade de os jogadores estarem no mesmo
espaço físico. Hoje em dia, é possível jogar com pessoas localizadas em
qualquer parte do mundo. Uma modalidade de videogame que vem se po-
pularizando no início do século XXI são os jogos de realidade virtual. [...]

Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/jogo-eletr%C3%B4ni-


co/481214#toc-294558. Acesso em: 24 jul. 2020. (Adaptado).

Para aprofundar mais sobre esse tema, é necessário que você realize os
estudos no seu livro didático e nos objetos de conhecimento sugeridos nos
vídeos e textos complementares.

Textos complementares:

HISTÓRIA DO VIDEOGAME.
Disponível em: https://www.infoescola.com/curiosidades/historia-do-videoga-
me/. Acesso em: 24 jul. 2020.

PRÁTICAS REAIS DE JOGOS ELETRÔNICOS.


Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/8469/praticas-reais-de-jo-
gos-virtuais. Acesso em: 24 jul. 2020.

COMO OS JOGOS ELETRÔNICOS MUDARAM O MUNDO.


Disponível em: https://idocode.com.br/blog/tecnologia/jogos-eletronicos-mu-
daram-o-mundo/. Acesso em: 24 jul. 2020.

TRILHA 1 | Tema: Jogos eletrônicos; Jogos e brincadeiras populares. 4


5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
Para saber se você fez as correlações necessárias entre os textos e quadro
com informações sobre a relação de sua família historicamente com o jogo
eletrônico, resolva as questões a seguir no seu diário de bordo:

1 Quantas pessoas da sua família brincam com jogo eletrônico?

2 Quem é o mais idoso da sua família que utiliza jogo eletrônico e


qual o nome e ano de lançamento desse jogo?

3 Qual a pessoa mais nova da sua família que brinca com jogo
eletrônico? Qual o nome do jogo, quais as características?

4 Quem da família usa o jogo eletrônico só por curiosidade? Qual


o jogo?

5 Alguém gosta de jogo eletrônico de estratégia? Quem? Há


quanto tempo brinca e qual nome do jogo?

6 Acredita que tenha jogos eletrônicos que visam o


condicionamento físico, coordenação motora e socialização?
Quais?

7 Existem pessoas que se isolam ou adoecem por utilizar


excessivamente jogo eletrônico. Exemplifique.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


A criatividade faz parte da nossa essência!! Há um artista dentro de você,
sabia?! Todos nós somos seres inventivos. Demonstre as descobertas reali-
zadas nesta viagem por meio palavras, frases, desenhos (concretos os
abstratos), músicas, quadrinhos, pintura, paródias, charges, mapa concei-
tual/mental, poemas, ou qualquer outra linguagem.

O desafio agora é: Criar uma história em quadrinhos falando sobre benefí-


cios, desafios, vantagens e desvantagens dos jogos eletrônicos dentro da
sua família (pode colocar nomes fictícios). Lembre de respeitar as carac-
TRILHA 1 | Tema: Jogos eletrônicos; Jogos e brincadeiras populares. 5
terísticas das idades, dos nomes dos jogos, das habilidades mais desenvol-
vidas por cada personagem.

Use o seu caderno, algumas folhas em branco ou seu próprio smartphone


para fazer a sua sistematização. Mão na Massa!! Agora é com você!

7. A TRILHA NA MINHA VIDA


Você já parou pra pensar que escrever pode ser um ato de liberdade?
A linguagem escrita é muito importante para a construção do seu próprio
conhecimento e para o exercício da cidadania. Chegamos num momento
da trilha em que te convido a escrever sobre a experiência de hoje a partir
da sua própria vida. Há algo vivenciado até aqui que te faça lembrar de
fatos do passado, do presente ou até mesmo do que você pensa sobre o
seu futuro? Pode ser uma simples lembrança (de um fato, de uma pessoa),
uma situação engraçada, um desejo, uma iniciativa, um sonho. Por isso,
ao escrever sua estória em quadrinho faça um percurso iniciando com as
histórias e memórias da sua família, associando a história e memória do
jogo eletrônico, logo depois reescreva sua história individual e coletiva a
partir da conclusão dos seus registros.

Parabéns pela sua escrita!!! Vamos continuar, pois já estamos próximos


do final do caminho!

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Muito tem sido divulgado na mídia sobre os problemas de saúde causados
pelo uso excessivo de aparatos eletrônicos, principalmente nesse período
da pandemia do coronavírus (COVID-19). O mais interessante é que agora
você tem os conhecimentos científicos que te respaldam nessa compre-
ensão e isso tem poder! Mas, seria importante você compartilhar esses
conhecimentos, de uma forma lúdica e informativa com seus colegas,
familiares e comunidade. Que tal pensar em uma proposta de intervenção
social, ou seja, uma produção idealizada por você para ajudar outras
pessoas? Pode ser um card informativo no Instagram ou uma publicação do
TRILHA 1 | Tema: Jogos eletrônicos; Jogos e brincadeiras populares. 6
Facebook, se você tem um canal no Youtube, faça uma publicação bem legal,
pode ser uma pesquisa sobre benefícios, desafios, vantagens e desvantagens
do Jogo eletrônico, comece com uma entrevista! Pode ser a criação de um
rap, uma HQ, uma charge bem instigante ou até mesmo um cordel. Seja cria-
tivo e não perca a oportunidade de divulgar para outras pessoas!

9. AUTOAVALIAÇÃO
Ufa! Caminhamos bastante!! Foi muito bom estar contigo nesta trilha.
Parabéns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um
ótimo companheiro de viagem?! Mas antes de nos despedirmos quero
te convidar a pensar sobre seu próprio percurso. Afinal, refletir sobre as
nossas experiências nos torna capazes de trilhar novos caminhos de
forma mais madura e segura, além de nos ajudar no planejamento de
novos desafios e na tomada de decisões importantes para nossa vida. Para
isso peço que responda apenas algumas perguntas no seu diário de bordo:

a) Você reservou um tempo para realizar esta atividade?

b) Se reservou, conseguiu realizar esta atividade no tempo


programado?

c) Considera que a trilha te ajudou a fazer uma leitura mais


crítica sobre as informações adquiridas, as experiências
relatadas e as práticas experienciadas?

d) Através da trilha você conseguiu reconhecer o jogo


eletrônico como elemento cultural e de identidade e sua
importância para interação na sua família? Comente.

Obrigada pelas respostas! Socialize-as comigo e com seus colegas quando


estivermos juntos em nosso Tempo Escola. Ah, fique atento, pois posso
pedir algumas dessas atividades pelo Google Classroom ou de
forma escrita no seu diário de bordo (caderno) afinal, você
chegou até o final da trilha e desejo valorizar todo o seu esforço.

7
TRILHA 2 Tema: Jogos adaptados; Jogos de tabuleiro.

1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, estudante! Que bom te encontrar para continuar a nossa viagem.
Fico muito feliz quando te vejo, pois esse encontro é de extrema impor-
tância para que continue avançando nas suas aprendizagens e conquistas.
Durante nosso caminho você terá oportunidade de estudar o tema jogo
adaptado e jogo de tabuleiro. De forma divertida vamos fazer uma trilha
pela história dos jogos adaptados descobrindo seu papel junto a nossa
sociedade, conhecer suas características e tipos, além de descobrir como
adaptar alguns jogos. Você terá oportunidade de expressar o que aprendeu
e compartilhar seus conhecimentos sobre o assunto. Ah,não se preocupe:
estarei contigo na trilha inteira!!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para começar nossa viagem, vamos identificar os conhecimentos que você
tem sobre o tema em estudo. Assim, pense um pouco e responda os ques-
tionamentos abaixo:

1 Você já teve a oportunidade de participar de um jogo ou


brincadeira com pessoas com deficiência?

2 Qual a importância de se adaptar um jogo?

3 Você já participou do processo de adaptação de algum jogo?

4 Como foi essa experiência? Para quem foi feita a adaptação?

5 Já assistiu algum filme, série ou programa que falasse sobre


jogos adaptados? Qual (is)?

6 Liste jogos que conhece e que são adaptados.

TRILHA 2 | Tema: Jogos adaptados; Jogos de tabuleiro. 1


Essas informações são importantes para essa caminhada, registre suas
respostas no caderno ou bloco de anotações.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Os caminhos de uma viagem são repletos de boas e significativas paisa-
gens. Observe as imagens a seguir:

Figura 1 – Xadrez adaptado

Disponível em: https://www.cxc.org.br/slide/1o-


-torneio-sul-brasileiro-de-xadrez-para-deficien-
tes-visuais-06-07-2019/. Acesso em: 03 ago. 2020.

Figura 2 – Basquete adaptado

Disponível em: https://www.abbacursos.com.br/curso-


de-educacao-fisica-adaptada. Acesso em: 02 ago. 2020.

Figura 3 – Futebol adaptado para cegos

Disponível em: https://


sonsdavida.com.br/o-que-voce-
sabe-sobre-o-futebol-para-
surdos-e-cegos/ Acesso em: 03
ago. 2020.

TRILHA 2 | Tema: Jogos adaptados; Jogos de tabuleiro. 2


Agora, responda no seu caderno ou bloco de anotações:

1 Para você, qual a mensagem que essa sequência de imagem


representa?

2 O que mais chamou sua atenção?Por quê?

3 Você já presenciou alguma dessas situações, ou outra


semelhante, no local onde você mora?

4 Em sua família tem pessoas com deficiência? E entre seus


amigos e outras pessoas da sua convivência?

4. EXPLORANDO A TRILHA
Vamos continuar essa trajetória com novos desafios que contribuirão
muito para que você amplie seus conhecimentos. Fique atento a todos os
detalhes e aproveite bastante!

Agora, você vai refletir sobre a importância da convivência entre pessoas


diferentes e como a educação física pode contribuir para melhorar essa
interação. Caso seja possível, assista ao vídeo indicado abaixo e conheça
uma experiência na qual alunos com deficiência participam das aulas
de educação física na escola. O vídeo mostra a rotina dos estudantes de
uma escola nas aulas regulares de educação física: as adaptações feitas
para que as crianças deficientes acompanhem as aulas, a socialização
e amizade entre os alunos e o cuidado dos professores para que todos
tenham acesso às atividades.

Vídeo:

INICIATIVA INCLUI ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDU-


CAÇÃO FÍSICA. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=V1HGe-
faul8M. Acesso em: 04 set. 2020.

Agora responda: O que você achou da situação apresentada pelo vídeo?


Em sua escola/turma tem pessoas com deficiência? Elas participam das

TRILHA 2 | Tema: Jogos adaptados; Jogos de tabuleiro. 3


aulas de educação física? Você concorda que a educação física e o esporte
ajudam a aproximar as pessoas? Você participou de alguma experiência
como esta que o vídeo apresenta?

Registre suas respostas no caderno ou bloco de anotações. Esses registros


devem ser guardados, pois serão utilizados posteriormente.

Para percorrer outros aspectos dessa estrada, leia os textos seguintes:

Texto 1 – Educação Física e esporte adaptado para pessoas com defici-


ência física
[...] O esporte adaptado foi idealizado pelo médico inglês Sir Ludwing Gutt-
mann, neurologista e neurocirurgião, no ano de 1944. Sir Ludwing desenvol-
via suas atividades profissionais no centro de lesados medulares do Hospi-
tal de Stoke Mandeville e desenvolveu um programa de recuperação para
seus pacientes envolvendo uma série de modalidades desportivas.
Outro marco importante do processo de implantação e evolução dos es-
portes adaptados foi um grupo de lesados da Segunda Guerra Mundial, com
problemas de lesões medulares, amputações e mutilações. O mesmo ini-
ciou a prática de atividades esportivas com o objetivo de esquecer o horror
vivido durante a guerra. O que na época tinha como único objetivo restabe-
lecer emocionalmente as lembranças dos campos de batalha e enfrentar as
conseqüências da vida pós-guerra transformou-se em algo muito além de
meros exercícios fisioterápicos. Virou uma nova razão de viver, descobrindo
novos horizontes, perspectivas e oportunidades para os deficientes físicos.
A prática de modalidades esportivas adaptadas no Brasil teve início após o
ano de 1950, onde o carioca Robson Sampaio de Almeida fundou o clube do
otimismo e o paulista Sérgio Serafim Del Grande fundou o clube dos para-
plégicos. Os mesmos tornaram-se deficientes físicos em acidentes e procu-
raram reabilitação nos Estados Unidos. E, após a participação em diversas
modalidades esportivas como parte integrante do programa de recupera-
ção, retornaram ao Brasil e fundaram instituições com o objetivo de auxiliar
a recuperação de outros deficientes.

Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd148/esporte-adaptado-para-


-pessoas-com-deficiencia-fisica.htm. Acesso em: 02 ago. 2020. (Adaptado).
TRILHA 2 | Tema: Jogos adaptados; Jogos de tabuleiro. 4
Texto 2 – Jogos Paralímpicos
[...] Os Jogos Paralímpicos consistem em um evento desportivo, que é cons-
tituído por competições entre atletas de alto nível, desde portadores de
algum tipo de deficiência, sejam elas sensoriais ou físicas. Em poucas pala-
vras, trata-se dos Jogos Olímpicos tradicionais, cuja disputa é feita apenas
com esportes adaptados. A semelhança com as Olimpíadas não termina por
aí: os Jogos ocorrem no mesmo local que as Olimpíadas tradicionais, porém
são iniciados logo após o seu encerramento. As únicas exceções ocorridas
se deram nas edições de 1968, 1972, 1980 e 1984, por motivos distintos.
Foi apenas em 1960 que ocorreu a primeira edição dos Jogos Paralímpicos,
na cidade italiana de Roma. Esse evento chegou a reunir 400 atletas, de 23
países diferentes, para disputar as competições. Desde então, o esporte
adaptado vem ganhando a profissionalização: ele deixou de ser um esporte
amador e de reabilitação para atingir o alto nível. Além disso, o número de
atletas que esses jogos vêm agregando aumentou significativamente: os Jo-
gos de Atenas, em 2004, contemplaram 143 países e mais de 4000 atletas
participantes.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/jogos-paraolim-


picos.htm. Acessado 02. ago. 2020. (Adaptado).

Para aprofundar seus conhecimentos, você pode pesquisar esse tema no


livro didático adotado em sua escola e/ou em sites de internet, vídeos no
youtube de domínio público e também nos materiais complementares.

Texto complementar:

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA. Disponivel em: https://www.educamaisbra-


sil.com.br/enem/educacao-fisica/educacao-fisica-adaptada Acesso em: 04 set.
2020.

TRILHA 2 | Tema: Jogos adaptados; Jogos de tabuleiro. 5


5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
Vamos avançar, refletindo sobre possíveis pontes que o estudo feito até
agora pode construir. Em seu diário de bordo (caderno ou bloco de anota-
ções), registre:

1 Como surgiu e qual a importância dos esportes adaptados.

2 O que mais chamou sua atenção nesse texto que apresenta


um resumo com alguns aspectos relacionados a história dos
esportes adaptados?

3 Você já acompanhou uma paraolimpíadas? Conhece a história


ou alguma curiosidade relacionada aos atletas paraolímpicos
brasileiros?

4 Faça uma pesquisa sobre tipos de jogos/esportes adaptados que


podem ajudar ainteração entre as pessoas.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Utilizando o conhecimento adquirido nessa viagem e com base nos regis-
tros do seu diário de bordo, elabore um texto descrevendo tudo que você
aprendeu sobre inclusão, jogos/esportes adaptados. Você pode fazer como
um diário de viagem, falando sobre as descobertas que fez em cada etapa
do estudo.

7. A TRILHA NA MINHA VIDA


Inclua na sua produção, elementos que tenham relação direta com sua
vida. Se você possui alguma deficiência e/ou conhece alguém próximo
que tenha. Tem alguma experiência com o tema estudado? Vivenciou na
escola situações relacionadas com o que foi abordado nesse estudo?

Acompanhou alguma paraolimpíadas, que impressão teve? Esse estudo


despertou sua atenção para o tema tratado?
TRILHA 2 | Tema: Jogos adaptados; Jogos de tabuleiro. 6
8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Após todas as etapas que vivenciou, acrescente uma proposta de inter-
venção que contribua para criar, incentivar e/ou aperfeiçoar a interação
entre as pessoas que fazem parte da sua escola. Pense em possibilidades
de adaptar jogos, materiais, organização do espaço para favorecer essa
ação, enfim, use a sua criatividade!!!

9. AUTOAVALIAÇÃO
Para finalizar essa caminhada, faça sua autoavaliação. A autoavaliação
é um exercício de reflexão fundamental para todas as pessoas. Saber
avaliar-se é uma habilidade enriquecedora, principalmente na caminhada
para a construção de novos conhecimentos.

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TRILHA 3 Tema: Práticas corporais de aventura urbana

1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, estudante! Continuando nossa viagem, vamos percorrer os caminhos
das Práticas Corporais de Aventura, vamos refletir sobre seus aspectos
socioculturais, como se constituem em elemento de formação de identi-
dade corporal, identificar se essas práticas estão presentes em sua comu-
nidade e como podem potencializar o turismo local. Fique atento às instru-
ções para percorre esses caminhos de forma produtiva. Estarei como seu
guia durante todo o percurso!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Vamos começar identificando como está o seu condicionamento antes
de começar a viagem. Assim, pense um pouco e responda os questiona-
mentos abaixo:

1 Você faz atividade física com frequência?

2 Em caso positivo, quantas vezes por semana?

3 Conhece Esporte de Aventura?

Para caminhar na trilha comigo anote suas respostas e reflexões no diário


de bordo (caderno). Essas informações são importantes para iniciar nossa
jornada.

TRILHA 3 | Tema: Práticas corporais de aventura urbana 1


3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Os caminhos de uma viagem são repletos de boas e significativas paisa-
gens. Observe as imagens a seguir:

Figura 1

Disponível em: http://


diegopeixotopersonal.blogspot.
com/2012/10/esportes-radicais-e-
adrenalina-como-o.html
Acesso em: 29 jul. 2020.

Figura 2

Disponível em: http://educacaofisica-


mnam.blogspot.com/2013/05/esportes-
da-natureza.html.
Acesso em: 29 jul. 2020.

TRILHA 3 | Tema: Práticas corporais de aventura urbana 2


Agora, responda no seu caderno ou bloco de anotações:

1 O que as imagens expressam para você?

2 Te incentivam a praticar atividade física?

3 Qual esporte de aventura você escolheria? Por quê?

4. EXPLORANDO A TRILHA
Vamos continuar o caminho com um novo desafio: Com o olhar atento,
observando e analisando o que tem em torno de sua casa, teria possibi-
lidade de adaptar e vivenciar uma prática corporal de aventura? Agora...
caso não seja possível a vivência, não precisa sair de casa! Para continuar
no desafio, leia os textos a seguir:

Texto 1 – O surgimento dos esportes de aventura


[...] No Brasil, os Esportes de Aventura, conhecidos comumente como
Esportes Radicais, começaram a ganhar força de participação e visibilidade
midiática a partir da década de 1980 e, segundo UVINHA (2001, p. 13) este
estilo de prática esportiva se encontra em franca expansão, pois “desde a
segunda metade do século XX, os Esportes Radicais, vem recebendo um
considerável incremento no número de adeptos”.
Em busca de restabelecer os contatos sociais, o Ser Humano resolveu
retornar de volta em suas origens, buscando entender novamente a impor-
tância do convívio social para uma evolução mais benéfica à humani-
dade. Nesta tentativa de retorno ao início, destacou-se novamente uma
peça chave doravante esquecida: a Natureza. Diversos segmentos de
nossa sociedade buscam o restabelecimento do contato com a Natureza
como uma forma de se garantir uma melhor qualidade de vida e melhores
vínculos sociais. Cito como exemplo a Área de Lazer e Turismo, onde os
Hotéis, Pousadas e Resorts localizados imersos em Matas são cada vez
mais procurados.

TRILHA 3 | Tema: Práticas corporais de aventura urbana 3


Este importante processo de busca da natureza também causou um impor-
tante reflexo na Área Esportiva. O crescimento vertiginoso dos Esportes
e Atividades Físicas de contato com a Natureza, conhecidos comumente
como “Esportes de Aventura”, apresentou um importante crescimento a
partir da década de 1970. Esta impulsão gerou, inclusive, regulamentações
de procedimentos através da Criação de Associações Internacionais, orga-
nização de jogos e eventos, além de exploração de mercado; demonstrando
uma preocupante interferência direta do já citado “Processo Civilizador”
nesta área.
Cabe salientar que os Esportes de Aventura possuem um grande número
de adeptos na fase etária da juventude (dos 18 aos 30 anos). A busca pela
emoção e o fenômeno da popularização da temática “Radical” na prática
dos Esportes possui um significativo crescimento nas últimas décadas,
gerando repercussões para esta faixa etária que merecem reflexão do
ponto de vista antropológico. Entretanto, este espírito jovial dos esportes
de aventura não corresponde necessariamente com a idade biológica do
indivíduo. Segundo BOURDIEU (1983, p. 56), as diferenças entre os tipos
de idade são as mais diversas e significativas possíveis: “As relações entre
a idade social e a idade biológica são muito complexas, onde a idade é um
dado biológico socialmente manipulado e manipulável”.

Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd158/esportes-radicais-uma-


-abordagem-historica.htm Acesso em: 28 jul. 2020. (Adaptado).

Texto 2 – Esportes de execução com alto risco físico


[...] Esportes Radicais são práticas de desporto com alto grau de risco físico,
atividade de perigo que eleva a adrenalina do corpo devido às condições
extremas de velocidade, altura e outros fatores. Para a realização dessas
tarefas é fundamental aparelhos certificados para a segurança dos prati-
cantes, além de bom condicionamento corporal, mental e alimentação
saudável.
Os esportes radicais diminuem os riscos de doenças, aumentam a flexibi-
lidade, atenua os músculos, além de propiciar sentimentos de adrenalina,
bem-estar, motivação, liberdade, importantes para o ser humano, sobre-
tudo, a interação e sociabilidade com as modalidades exercidas em grupo.

TRILHA 3 | Tema: Práticas corporais de aventura urbana 4


Embora tenha muitos benefícios, é necessário atentar para os cuidados com
os quais devem ser realizados esses esportes. Por serem atividades que
demandam mais preparo em relação às atividades normais, é importante
que o atleta se informe sobre as técnicas da modalidade que vai praticar,
dicas de condicionamento para um melhor preparo físico, de forma que
evite lesões e, consequentemente, previna acidentes.
Os esportes radicais vêm tendo cada vez mais notoriedade, conquistando
praticantes no mundo todo, e isso se deve às divulgações dos meios de
comunicação, sobretudo da internet.
Divisões dos Esportes Radicais
Uma das principais características dos esportes radicais é o fato de serem
realizados, em sua maioria, na natureza. Eles podem ser executados com fins
competitivos ou não. Os esportes radicais são divididos em duas categorias:
• esportes radicais de aventura: nessa modalidade os locais para
realização dos esportes colocam a condição humana em demasiado
risco, pois ocorrem de preferência na natureza (água, ar, neve e gelo).
É necessário muito preparo, força e resistência. Exemplos: surf, alpi-
nismo, paraquedismo, montanhismo, etc.
• esportes radicais de ação: a principal característica dessa categoria
é a busca pelo movimento perfeito, com risco calculado. Podem ser
realizados em ambientes artificiais ou controlados. Exemplo: skate,
bike, kite surf, etc.

Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/educacao-fisica/


esportes-radicais. Acesso em: 28 jul. 2020. (Adaptado).

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA


Para saber se você fez as correlações necessárias entre o texto 1 e o texto 2,
resolva as questões a seguir no seu diário de bordo (caderno):

1 O esporte de aventura é seguro em sua execução? Justifique.

TRILHA 3 | Tema: Práticas corporais de aventura urbana 5


2 Dos esportes radicais que você teve acesso no texto 2, qual
poderia ser executado em sua comunidade?

3 Quais os benefícios da prática corporal de aventura?

4 Cite 2 vantagens e 2 desvantagens da execução da prática


corporal de aventura?

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


A criatividade e corporeidade faz parte da nossa essência!! Há um artista
dentro de você, sabia?! Todos nós somos seres inventivos. Demonstre as
descobertas realizadas desta viagem por meio de expressão corporal,
palavras, frases, desenhos (concretos os abstratos), músicas, quadrinhos,
pintura, paródias, charges, mapa conceitual/mental, poemas, ou qualquer
outra linguagem.

O desafio agora é: expressar suas aprendizagens por meio de uma


linguagem artística corporal, ou gênero textual da sua escolha! Use o seu
caderno, uma folha em branco ou seu próprio smartphone para fazer a sua
sistematização ou uma pequena gravação. Mão e corpo em movimento!!
Agora é com você!!

7. A TRILHA NA MINHA VIDA


Você já parou pra pensar que escrever pode ser um ato de liberdade? A
linguagem escrita é muito importante para a construção do seu próprio
conhecimento, e para o exercício da cidadania. Chegamos num momento
da trilha em que te convido a escrever sobre a experiência de hoje, a partir
da sua própria vida. Há algo vivenciado até aqui que te faça lembrar de
fatos do passado, do presente ou até mesmo do que você pensa sobre o
seu futuro? Pode ser uma simples lembrança (de um fato, de uma pessoa),

TRILHA 3 | Tema: Práticas corporais de aventura urbana 6


uma situação engraçada, um desejo, uma iniciativa, um sonho. Parabéns
pela sua escrita!!! Vamos continuar, pois já estamos próximos do final do
caminho!

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Muito tem sido divulgado na mídia sobre os problemas de saúde causados
pelo sedentarismo, ou seja, a falta de atividade física, na vida do ser
humano, principalmente no momento do distanciamento social. O inte-
ressante é que você deve ter percebido a importância da atividade física,
ainda mais, frente a este momento da “nova realidade”. Mas, seria impor-
tante você compartilhar esses conhecimentos, de uma forma lúdica e
informativa com seus colegas, familiares e comunidade. Que tal pensar em
uma proposta de intervenção social, ou seja, uma produção idealizada por
você para ajudar outras pessoas? Pode ser um cartaz, ou um card informa-
tivo no instagram ou uma publicação do Facebook, se você tem um canal
no Youtube, faça uma publicação bem legal, pode ser uma pesquisa sobre
Esportes Radicais que sejam realizados ou que poderiam vir a ser reali-
zados na sua comunidade. Realize uma chamada, como uma propaganda
,mostrando o cenário ideal que sua comunidade tem para realização de
Prática Corporal de Aventura. Seja criativo e não perca a oportunidade de
propagar e motivar outras pessoas!

9. AUTOAVALIAÇÃO
Ufa! Caminhamos bastante!! Foi muito bom estar contigo nesta trilha.
Parabéns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um
ótimo companheiro de viagem?! Mas, antes de nos despedirmos quero
te convidar a pensar sobre seu próprio percurso. Afinal, refletir sobre as
nossas experiências nos torna capazes de trilhar novos caminhos de
forma mais madura e segura, além de nos ajudar no planejamento de
novos desafios e na tomada de decisões importantes para nossa vida. Para
isso peço que responda apenas algumas perguntas no seu diário de bordo:

TRILHA 3 | Tema: Práticas corporais de aventura urbana 7


a) Você reservou um tempo para realizar esta atividade?

b) Se reservou, conseguiu realizar esta atividade no


tempo programado?

c) Considera que trilha te ajudou a perceber a importância


que a prática da atividade física tem em nossa vida?

d) Você acha que consegue aplicar na sua vida as


aprendizagens dessa aula? Comente

Obrigada pelas respostas! Socialize-as comigo e com seus colegas quando


estivermos juntos em nosso “Tempo Escola”. Ah, fique atento, pois posso
pedir algumas dessas atividades pelo Google Classroom ou de forma
escrita no seu diário de bordo (caderno) afinal, você chegou até o final da
trilha e desejo valorizar todo o seu esforço.

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