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NÃO HUMANOS
INTRODUÇÃO
1 Mestranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Mestranda em Ciências
Ambientais pela Universidade de Passo Fundo (UPF) – Bolsista Prosuc/Capes Modalidade I;
Especialista em Direito Ambiental pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER); Especializanda
em Direito Constitucional Aplicado pela Faculdade Legale; Bacharel em Direito pela Faculdade Antonio
Meneghetti (AMF); Acadêmica do Técnico em Meio Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM); Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Democracia e Constituição da Universidade
Federal de Santa Maria (GPDECON/UFSM). Integrante do Grupo de Pesquisa em Direitos Animais da
Universidade Federal de Santa Maria (GPDA/UFSM); Integrante do Grupo de Pesquisas e Publicações
Estado, Direito e Sociedade, coordenado pelo Prof. Dr. Felipe Dalenogare Alves, vinculado ao Instituto
Educacional Estudos de Direito. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7362064577211371. E-mail:
katirehbein.direito@gmail.com.
corpo social em sintonia com o meio em que se vive.
Dentro desta perspectiva, o presente artigo se justifica pela necessidade de
compreensão de pontos relevantes acerca do seguinte problema: a educação
ambiental pode ser utilizada como ferramenta para a proteção dos animais não
humanos?
Visando encontrar respostas ao problema, o artigo estruturou-se por
abordagem dedutiva, ao passo que o estudo parte de uma abordagem mais ampla,
qual seja, do panorama do surgimento de uma conscientização ambiental para, a
partir dessa abordagem mais abrangente, analisar a educação ambiental em prol dos
animais não humanos, ainda do método de procedimento monográfico, isso porque
foram utilizados livros, artigos científicos e sites relevantes.
Nesse ínterim, elucida-se que a pesquisa se dividiu em dois capítulos. O
primeiro traz em seu bojo o surgimento da manifestação de uma preocupação com as
questões atinentes ao meio ambiente e, em segundo momento, é abordado o cenário
da educação ambiental como uma ferramenta viabilizadora da tutela dos animais não
humanos.
Nesse contexto, Fiorillo (2013) destaca que o artigo 225 e seus parágrafos
trazem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, discorrendo que trata-
se de um bem de uso comum do povo, em suma, que a pessoa humana é titular do
direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, e, também,
incumbe ao poder público e à coletividade sua tutela e preservação, inclusive para as
gerações futuras.
Ademais, a formação de uma preocupação com o meio ambiente em escala
global pontuou o próprio surgimento da educação ambiental, isso porque tem-se que
a consolidação do movimento ambientalista em cunho global pontuou o próprio
surgimento da educação ambiental e a essência da vinculação de ambos é fundida a
partir do entendimento de que o ambiente faz parte da educação, assim como a
educação faz parte do ambiente (LUZZI, 2012).
REFERÊNCIAS
ACOSTA, Alberto. O Buen Vivir: uma oportunidade de imaginar outro mundo. In:
SOUSA, C. M. (Org.). Um convite à utopia [online]. Campina Grande: EDUEPB,
2016. Um convite à utopia collection, v. 1. Disponível em:
http://books.scielo.org/id/kcdz2/pdf/sousa-9788578794880-06.pdf. Acesso em: 28
abr. 2021.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 14ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.
LUZZI, Daniel. Educação e meio ambiente: uma relação intrínseca. Barueri, SP:
Manole, 2012.
MELO, Juliana Hermont de; SALES, Lucas Perrout Fortes de. Sociedade, Meio
Ambiente e Cidadania. Belo Horizonte, MG: Grupo Anima Educação, 2015.
MILARÉ, Édis. Direito do ambiente. 8. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2013.
NAPOLI, Ricardo Bins di. Animais como pessoas? O lugar dos animais na
comunidade moral. Princípios: Revista Filosófica, Natal, jan./jun. 2013.