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TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
EDUCAÇÃO AMBIENTE
Tecnologia e Meio Ambiente
Introdução
Veremos que esta tarefa não é tão simples como parece, há exigências
quanto à disposição e tratamento de resíduos, que muitas vezes as indústrias
vêem nesta a impossibilidade de se adequar.
explosão populacional
concentração crescente da ocupação urbana
aumento do consumo com a utilização em maior escala de matérias primas
e insumos (água, energia, materiais auxiliares de processos industriais)
piora da qualidade de vida
Esse conceito de poluição está presente na Lei 6938, de 31/08/81, que trata
da Política Nacional de Meio Ambiente.
1) Desequilíbrios globais
Muitos problemas ambientais do planeta foram provocados porque não foram
consideradas as relações que existem entre os elementos que compõem o
meio ambiente.
CHUVA ÁCIDA
EFEITO ESTUFA
Essa camada tem a importante função de proteger a Terra dos efeitos nocivos
dos raios ultravioletas do Sol e que podem causar câncer de pele e outros
danos às espécies vivas.
Nos últimos tempos, o mundo está alarmado por uma diminuição significativa
das espessuras da camada de ozônio. A esse efeito foi dado o nome de
buraco na camada de ozônio.
INVERSÃO TÉRMICA
AR QUENTE
AR FRIO
AR FRIO
Poluente
Veículo (g/km)
CO H N
MONÓXIDO c OX ALDEÍD
DE HIDRO ÓXIDO DE OS
CARBONO CARBONET NITROGÊ
OS NIO
ANTERIOR A 80- 54,0 4,7 1,2 0,05
GASOLINA
ANO GASOLINA 37,0 3,3 1,4 0,05
84
ANO ÁLCOOL 18,5 0,9 1,2 0,18
84
ANO GASOLINA 22,0 2,0 1,9 0,02
86
ANO ÁLCOOL 16,0 1,6 1,8 0,06
86
200
150
100
50
0
CO HC Nox ODOR FUMAÇA
= GASOLINA
= DIESEL
USOS DO AR
1. Metabólico;
2. Transporte;
3. Comunicação;
4. Processos industriais;
5. Usos para combustão;
6. Lançamento e transporte de efluentes
2. QUANTO A ORIGEM
POLUENTES PRIMÁRIOS:
Características ambientais:
- São estáveis
- Integram nos ciclos biológicos;
- São facilmente detectáveis em análise química;
- Sua concentração depende da emissão e dispersão na atmosfera;
- Controle direto na fonte; e
- Solução: aperfeiçoamento e tecnologia.
POLUENTES SECUNDÁRIOS:
Exemplos:
MONITORAMENTO
SISTEMAS DE AMOSTRAGEM DE AR
A chuva faz com que alguns poluentes do ar sejam lavados e passam a ser
poluentes do solo.
Plantas indicadoras: mostram na folha as conseqüências da poluição absorvendo
a mesma.
São exemplo de “monitoramento ativo”.
PADRÕES DE QUALIDADE DO AR
Visa a questão da saúde pública, não significam padrões de proteção de florestas ou
outros seres vivos.
Metálicos:
Não apresenta nenhum problema ao meio ambiente devido ao seu baixo percentual.
Gases:
a) Décadas de 60 e 70
Lei do ar puro
Lei da água pura
Lei de controle de substâncias tóxicas
Lei federal sobre inseticidas e fungicidas
b) Década de 80
Assim por exemplo, a DuPont conseguiu economizar US$ 50 milhões por ano,
de 1985 a 1990, por ter gerado 450 mil toneladas a menos de resíduos nesse
período.
Década de 90:
A Comunidade Européia, por sua vez, vem instituindo uma série de medidas
ambientais emitindo, por exemplo, regulamentos para rótulos ecológicos, para
eco-auditorias, para embalagens e outros regulamentos que discutem as
ações relacionadas com o ambiente e o desenvolvimento sustentável.
- Conferência Cúpula da Terra (Rio-92)
II- Agenda 21
Foi assinada no Rio em 1992 por 156 Estados e tem como objetivos “ a
conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus
componentes e a divisão eqüitativa dos benefícios gerados com a
utilização de recursos genéticos, através da transferência apropriada
das tecnologias relevantes, levando-se em consideração todos os
direitos sobre tais recursos, e através da transferência apropriada das
tecnologias relevantes...”(Artigo 1 da Convenção).
Abaixo apresentamos uma lista de alguns dos fatos principais que forjaram a
consciência ambiental da sociedade, dos governos e das empresas e
instituições.
POLUIÇÃO
POLUIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO
Dos meios de transporte, que nas cidades são responsáveis pela maior
parte da poluição atmosférica, pois emitem gases como o monóxido e o
dióxido de carbono, óxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, derivados de
hidrocarbonetos e chumbo;
Das queimadas das matas que também geram altos índices de gás
carbônico;
Desmatamento;
Camada de Ozônio;
Chuvas Ácidas e
Inversão Térmica.
QUANTIFICAÇÃO DE EMISSÃO
FUMAÇA
4. Diluição:
Chaminés
5. Outras:
Exemplo: FORNO
Quanto menor a partícula pior é para a saúde pois, nem sempre o maior dano é
causado pela quantidade mas sim pelas partículas inaladas, portanto as menores,
sem considerar a sua toxidade (ex.: Chumbo).
1 – MATERIAL PARTICULADO
a) Coletores gravitacionais:
b) Coletores centrífugos:
ENTRADA DO GÁS
SAÍDA DO PÓ COLETADO
Apresenta maior eficiência que o “gravitacional”, portanto são considerados
equipamentos de média eficiência.
c) Filtro de mangas
d) Precipitador eletrostático
2 – GASES E VAPORES
A) Incineração:
B) torres de absorção
C) torre de adsorção
D) condensador
VENTILAÇÃO
Aspectos Gerais
É conseguida através:
Composição do ar
A 70 oF, ele perde, em uma hora, cerca de 300 Btu de calor sensível e 0,1 libra de
vapor d’água. Admitindo, para simplificação, que essas taxas permaneçam
constantes ( o que não acontece na realidade), se um adulto estiver confinado a
um ambiente completamente vedado e termicamente isolado, com 1.000 pés3 de
volume, inicialmente a 70 oF (ignorando-se a umidade), a temperatura aumentará
para 100 oF, em menos de duas horas, enquanto que serão necessárias 75 horas
para reduzir o oxigênio para 16% e aumentar o dióxido de carbono para 5%.
Nesse caso extremo, a alteração física é mais perigosa do que a alteração
química.
Grandes salas têm uma vantagem sobre as pequenas, pois agem como
reservatórios, permitindo que os odores do corpo desapareçam com no mínimo
suprimento de ar exterior e que haja máxima eficiência de ventilação. Uma
pequena sala requererá um maior suprimento de ar por pessoa, para controle de
odores. A tabela 1.3 apresenta as necessidades de ar para diluição de odores
corporais, mostrando o que foi anteriormente mencionado.
TABELA 1.3 Necessidades de ar externo para diluição de odores
corporais
Pés3 = 0,0283 m3
M3 = 3531pés3
TOXICOLOGIA INDUSTRIAL
AGENTES TÓXICOS
INTRODUÇÃO
O homem, desde o início da civilização, em sua procura por alimentos, deve
Ter tentado comer uma variedade de materiais de origem vegetal e animal.
É provável que, através dessa experiência, ele tenha determinado que
certas substâncias, principalmente vegetais, quanto ingeridas, produziam doença
ou causavam a morte, ou serviam como uma forma desejável de alimento. Por
isso, parece razoável conceber que o homem logo reconheceu que havia
conseqüências danosa ou benéfica associadas com a ingestão de materiais pelo
seu organismo. Todos os materiais podiam ser colocados em duas classes:
seguros ou nocivos. Assim, a palavra “veneno” seria o termo utilizado para os
materiais que fossem benéficos e necessários para que o organismo funcionasse.
CONCEITO DE TOXICIDADE
A toxicidade pode também ser entendida como o efeito liquido de duas reações
opostas: (1) substância tóxica agindo sobre o organismo, e (2) o organismo agindo
sobre as substâncias tóxicas. O efeito liquido é uma redução no potencial tóxico.
Isso pode ser observado na figura abaixo. O reconhecimento dessa duas reações
opostas permite diversos prognósticos com relação à toxicidade: (a) a toxidade
observada será sempre menor que a verdadeira, ou toxicidade potencial;
figura
A figura acima mostra que diversas reações ocorrem em combinação para reduzir
a concentração do agente tóxico através de uma série de vias de excreção e
eliminação. Os processos metabólicos reduzem ainda mais a concentração efetiva
do agente tóxico no organismo; contudo, muitas vezes, os produtos resultantes da
desintoxicação podem aumentar a toxicidade.
Pelo fato de uma substância poder ser tóxica para um determinado
espécime biológico e, ao mesmo tempo, inócua para outro, ao serem usados os
termos tóxico e toxicidade, é necessário identificar i mecanismo biológico sobre o
qual o efeito danoso é produzido.
SINERGISMO E ANTAGONISMO
RISCO E SEGURANÇA
Poeiras
São partículas sólidas, em geral com diâmetros maiores que 1 micro, resultantes
da desintegração mecânica de substância orgânicas ou inorgânicas, seja pelo
simples manuseio, seja em conseqüência de operações de trituração moagem,
peneiramento, broqueamento, polimento, detonação, etc. Como exemplo,
podemos citar as poeiras de sílica, asbestos e carvão.
Fumos
VI- Névoas
São particulas liquidas (goticulas), comumente com diâmetro entre 0,1 e 100 m,
resultantes da condensação de vapores sobre certos núcleos, ou da dispersão
mecânicas de liquidos, conseqüente a operações ou ocorrências como a
nebulização, borbulhamento, respingos, etc. como exemplo podemos citar névoas
de ácidos crônicos, de ácidos sulfúrico e de tinta pulverizada.
VII- Irritantes
VIII- Asfixiantes
Exercem sua ação interferindo com a oxidação dos tecidos. Podem ser divididos
em asfixiantes simples e químicos. Os asfíxiantes simples são fisiologicamente
gases inertes que agem principalmente por diluição do oxigênio atmosférico
abaixo da pressão parcial necessária para manter uma saturação de oxigenio do
sangue suficiente para a respiração normal do tecido. Os asfixiantes químicos, por
outro lado, através de uma ação química, impedem o transporte do oxigênio pelo
sangue ou impedem a oxigenação normal dos tecidos, mesmo que o sangue
esteja bem oxigenado. Seguem-se exemplos de asfixiantes.
Esse grupo exerce sua principal ação como simples anestesia, sem sérios efeitos
sistêmicos, e seus membros têm uma ação depressiva sobre o sistema nervoso
central, governada por suas pressões parciais no sangue que abastece o célebro.
Por exemplo, hidrocarbonetos acetilênicos, hidrocarbonetos olefinícos, éter etilico,
éter isopropílico, hidrocarbonetos parafinícos, acetonas alifáticas álcoois alifáticos.
Tóxicos sistêmicos
Não-venenosos
São substâncias que não podem ser absorvidas pelos fluidos do organismo. Por
exemplo, metilcelulose e alto polimeros. A maioria dos produtos comerciais
contém baixos polimeros ou impurezas absorvíveis.
São substância que, sempre que a concentração nos fluidos do organismo passa
um limite, causa um dano que não é reparado antes da próxima absorção. Por
exemplo, o tetracloreto de carbono, que causa cirrose do figado.
X- Veneno cumulativos
São substâncias tais que cada molécula das mesmas que entram no organismo
produz um efeito permanente irreverssivel. Por exemplo, substância que causam
câncer (?).
(exemplo: Num poço de inspeção havia indicio de gás Sulfidrico – provocou morte)
Toxicidade seletiva
Toxicidade associada
a) efeitos independentes,
A – efeito A; B – efeito B;
Exemplo. Qual é a mais provável LD 50 para ratos de um fluido para freio cuja
fórmula é:
média harmônica,
% %B %C 1
A + + =
LD50 LD50 LD50 LD50 X
A B C
0, 0, 0,5
20 + 30 + 0 = 25
8 30 10 g/kg
0
Introdução
A pele é normalmente uma barreira efetiva para proteção dos tecidos que estão
sob ela, e normalmente pouca substância são absorvidas através dela, em
quantidades perigosas. Contudo por ocorrer envenenamentos fatais, por
exposições breves de áreas da pele, que não necessitam ser muito grande. A
pele, como via de contato, pode ser também importante quando é penetrada por
agentes extremamente tóxicos, projetados contra ela, ou que ingressam através
de feridas abertas. Resumindo, quando um agente químico põe-se em contato
com a pele, pode ocorrer o que segue.
1. pele e a película de suor e gordura que cobre podem atuar como uma
barreira efetiva, que o agente não é capaz de perturbar, danificar ou
penetrar.
2. o agente pode reagir com a superfície da pele e causar uma irritação
primária. O irritante primário é uma substância que, se permanece em
contato com a pele, em dose suficiente produzirá um efeito visível sobre a
pele, no local do contato. Um irritante primário afetará a pele de qualquer
trabalhador de um modo quase idêntico. A maioria dos irritante primário tem
uma ação clinica direta sobre a pele, através de um dos seguintes meios:
A intoxicação ocupacional por essa via é muito menos comum, já que a freqüência
e o grau de contato com os agentes tóxicos depositados nas mãos, alimentos e
cigarros né muito menor do que na inalação. Por isso, somente substâncias
altamente tóxicas como o chumbo, mo arsênico e o mercúrio podem causar
preocupação nesse sentido.
O trato gastrointestinal pode ser visto como um tubo através do corpo, começando
na boca e terminando no ânus. Apesar de estarem dentro do organismo, seus
conteúdos estão essencialmente externos aos fluidos do corpo (sangue e linfa).
Por isso, os agentes tóxicos no trato gastrointetinal podem produzir umefeito na
superfície da mucosa que o reveste ou ser abosorvido através dessa mucosa.
Álcalis e ácidos fortes ou fenóis, em edequada concentração, podem causar um
efeito necrosante ( ) sobre a mucosa do trato.