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de uso exclusivo de ASSOC.BRAS.IND.EQUIP.POSTOS SERVIÇOS em 14/02/2012.

NORMA ABNT NBR

Segunda edição
28.07.201O

Valida a partir de
28.08.201O

Armazenamento de líquidos inflamáveis


e combustíveis -- Controle da qualidade no
amazenamento, tmnsprte e abastecimento
de combustíveis de aviação
Storage of flammable and combusfible liquids --- Qualify control on s forage,
fransportation and supply in aviation fuels

IGS 75.160.20 ISBN 978-85-07-02193-3

Numero de referência
ABNT NBR 15216:2010
70 paginas

O ABNT 2919
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Página

Prefácio.................................................................................................................................................
1 Escopo ................................................................................................................................
1
2 Referências normativas .....................................................................................................3
3 Termos e definiçbs ...........................................................................................................
6
4 Requisitos de instalaç6es .............................................................................................11
4.1 Tubulacóes........................................................................................................................12
4.2 finques ............................................................................................................................12
4.2.1 Tanques cilíndricos verticais .........................................................................................13
4.2.2 Tanques cilíndricos horizontais (elevados, semi-enterrados e subterrãneos) ..........13
4.3 Instalagões fixas para enchimento de tambores ..........................................................14
5 Requisitos de equipamentos de transporte ..................................................................14
5.1 Para transporte .................................................................................................................14
.
5.1 1 Caminha-tanque (CT) .....................................................................................................
14
5.1.2 Navio.tanque, balsa-tanque ou vagáo-tanque ...............................................................14
5.1.3 Tambor ..............................................................................................................................
15
..
5.1.4 Conteiner ...........................................................................................................................15
5.2 Para abastecimento de aeronaves ..................................................................................
15
5.2.1 Caminháo-tanque abasteeedor (CTA) ............................................................................15
5.2.2 Sistema de hidrante de aeroportos ..........................................................................15
5.23 Tzmbor ..............................................................................................................................
16
5.2.4 Abastecimento por grmidade ou sobre a asa ...............................................................16
5.3 Filtros ................................................................................................................................
17
5.4
.
.
Aneis de vedação ...........................................................................................................18
5.5 Juntas giratórias ..............................................................................................................
18
5.6 Pintura de identificaçáo c-digo de produto ..................................................................18
5.7 Aditivaqh de combustíveis de aviação .......................................................................
18
6 Procedimentos para o controle da qualidade................................................................19
6.1 Amostragem ....................................................................................................................
19
"2 Equipamentos e instrumentos de referência da qualidade dos combustíveis ........ 19
6.2.1 Ensaio de verificação de termometros e densímetros .................................................
19
6.3 Documentos da qualidade ..............................................................................................19
6.3.1 Análise de consistência ...................................................................................................
20
6.4 Controle da qualidade nas bases, terminais de distribuiçáo e ser-dromos ..............21
6.4.1 Recebimento por duto .....................................................................................................
21
6.4.2 Recebimento por balsa-tanque e caminha-tanque .....................................................21
6.4.3 Recebimento por navio ....................................................................................................
21
"4.4 Armazenamento ...............................................................................................................22
6.4.5 Inspeção e limpeza de caminhão tanque (CT) ..............................................................
25
6.4.6 Ensaio de compatibilidade Soak test .............................................................................26
6.4.7 Liberaçio e expedigáo .....................................................................................................
27
6.4.8 No destanqueio ................................................................................................................31

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...
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6.5 iFoca de produtos ............................................................................................................32


6.5.1 Gaminhlo-tanque .............................................................................................................32
6.5.2 finque de armazenagem.................................................................................................33
6.5.3 Caminhão-tanque abastecedor (CTA) ............................................................................33
6.6 Inspeção de filtros e troca dos elementos filtrantes ....................................................33
6.6.1 Inspeçlo de f iltvcs ............................................................................................................33
&6."?ritérios para troca de elementos filtrantes ..................................................................
34
6.6.3 Ensaios de filtros de membrana .....................................................................................35
6.7 Mangueiras para operaçees de aviação ........................................................................
37
6.7.1 Mangueiras de abastecimento de aeronaves ................................................................37
6.7.2 Mangueiras para descarga ...............................
...........................................................
37
6.7.3 Filtros de tela ..................................................................................................................38
7 Registros e rastreabilidade .............................................................................................
38
7.1 Guarda de amostra-testemurih- .....................................................................................38
8 Requisitos de pessoal .....................................................................................................
38
Anexo A (nerrnativo) Documentos da qualidade .............................................................................40
Anexo B (norrnativo) Operaçoes com tambores ..............................................................................
54
B.1 Controle da qualidade nas operações com tambores ...........................................54
B.1 1. Enchimento .......................................................................................................................
54
B.1.2 Recebimento.....................................................................................................................54
B.1.3 Armazenamento ...............................................................................................................55
B.13.1
.. *
Frequencia de ensaios .....................................................................................................
55
-3.1.3.2 Amostuagem .....................................................................................................................55
B.1.4 Abastecimento de aeronaves ..........................................................................................
56
B.1.4.1 Antes do abastecimento..................................................................................................56
8.1.4.2 Durante o abastecimento ................................................................................................
56
Anexo C (normativo) Tabelas .............................................................................................................62
Anexo B (informativo) Modelo de registro de inspeção interna de tanque ...................................
65
Anexo E (informativo) Formulário de identificação do tipo de combustível .................................68

Figuras
Figura 1 --- Fluxograma de recebimento e distribuição de combustíveis de aviação 2 ....................
Figura B.l . Disposições utilizadas para c armazenamento de tambores .................................. 57
Figura 8.2 . Abastecimento de aeronaves por meio de tambores ...............................................
61

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iábelas
Tabela 1 . Ensaios mínimos para o boletim de conformidade .....................................................20
Tabela 2 . Ensaios periódicos . Produto estático .........................................................................23
Tabela 3 -- Intervalo para inspeçáo e limpeza dos tanques de GLAV.1 ou Jet A-1 ........................24
Tabela 4 -- Requisitos mínimos de ensaios de laboratórios para amostra do Soak kst............26
Tabela 5 . Diferenças máximas admissíveis entre os resultados de uma mesma batelada......29
Tabela 6 -Tempo de guarda de documentos ..................................................................................
39
Tabela A.l - Certificado da qualidade de querosene de aviação - QAV-1 ...................................46
Tabela A.2 - Certificado da qualidade de gasolina de aviação - GAV-100 LL .............................
44
Tabela A.3 ...Boletim de conformidade de querosene de aviação ...QAWl .................................46
Tabela A.4 - Boletim de conformidade de gasolina de aviag-o - GAV-100 LL ...........................
48
Tabela A.5 - Registro de análise da qualidade de querosene de avia-ãcz - QAV-I ....................50
Tabela A.6 - Registro de análise da qualidade de gasolina de aviação - GAV-100 LL ..............
51
Tabela A.7 - Certificado de liberação ..............................................................................................52
Tabela B.1 - Número mínimo de tambores selecionados para amostragem ..............................
5,
Tabela C.1 - Configuraç6es para filtraç-o de combustíveis de aviação ......................................62
%bela C.2 - Programação de ensaio para QAV-1 ..........................................................................
63
Tabela C.3 - Programação de ensaio para GAV-100 LL .................................................................64

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A Associaçáo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizaçáo. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos
de Normalizaçáo Setorial (ABNT/ONS) e das Comisscies de Estudo Especiais (ABNTICEE), sáo ela-
boradas por Comissles de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

8 s Documentos Técnicos ABNT sáo elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atençáo para a possibilidade de que al-
guns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15216 foi elaborada no Organismo de Normalizaçáo Setorial de Petróleo (ABNTIONS-34),
pela Comissáo de Estudo de Distribuiçáo e Armazenamento de Combustíveis (CE-34:000.04). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital ng 04, de 23.03.2010 a 24.05.2010, com o número de
Projeto ABNT NBR 15216.

Esta segunda ediçáo cancela e substitui a ediçáo anterior (ABNT NBR 15216:2005), a qual foi tecni-
camente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

This Standard establishes the quality control requirements and procedures for the storage, transpori
and into-plane fuelling operations of aviation fuels (QAV- I e GAV- 100 LL).

The procedures apply to distribution, storage, transport and into-plane fuelling operations and covers
transport rnodals, storage tanks, into-plane refuelling equiprnents or any other facility where aviation
fuels are stored h 01 handled.

For the fulfilrnenf of the procedures established in this âtandard, ANP applicable norrns for the
specification of aviation kerosene (QAV- I), internationally called JET A - I , and for aviation gasoline
(GAV-100 Lh), internationally called AVGAS- I00 hh, rnust also be followed.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15216:2010

Avmazenarnento de Iíqui"Es inflarnaáveis e c~ombustíveir;;----


Controle da qualidade no armazenamento, transporte e abastecimento
de combustíveis de aviaqão

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e procedimentos para o controle da qualidade no armazenamen-
to, transporte e abastecimento dos combustíveis de avia$-o (QAV-1 e GAW100 LL), (ver Figura 1).

Os procedimentos aplicarn-se aos sistemas de distribuiç-o, armazenamento, transporte e abasteci-


mento de aeronaves e abrangem modais de transportes, tanques de armazenarnento, unidades de
abastecimento de aeronaves ou qualquer outra instalação na qual os combustíveis de aviação sejam
armazenados ou transportados (ver Figura 1).

Para o cumprimento dos procedimentos determinados por esta Norma, devem ser observados os
requisitos contidos nas Resoluç6es vigentes da Agencia Nacional do PetrOleo, Gás Natural e Bio-
combustíveis (ANP) que tratam das especificaçles do querosene de aviação (BAV-I), denominado
internacionalmente JES-A Ie da gasolina de aviação (GAV-100 Lh), denominada internacionalmente
AVGAS-100 LL.

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Figura 1 --- Fluxograma de recebimento e diçtribuiqão de combustíveis de aviaqãio

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2 Referências normativas
0 s documentos relacionados a seguir são indispensáveis a aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências n2o datadas aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

NI E-DIMEL-061 do I NMETRO, Procedimento de verifica@o de termometros para petróleo e seus


derivados líquidos

Regulamento técnico da qualidade do INMETRO --- Registro de descontaminador de equipamentos


para transporte de produtos perigosos

RTQ-7c, Regulamento técnico da qualidade do lNMETR0 - Inspeção durante a fabrica~ãode equi-


pamentos com pressão máxima de trabalho admissível de 690 kPa para o transporte rodoviário de
produtos perigosos a granel líquidos

RTQ-Si, Regulamento técnico da qualidade do INMETRB - Inspeção periódica de equipamentos com


pressão mâxima de trabalho admissível & 690 kPa para o transporte rodoviário de produtos perigo-
sos a granel líquidos

ABNT NBR 6298, Gasolina, querosene de aviação e combustíveis destilados - Determinação de en-
xofre mercaptídico - Método potenciométrico

ABNT NBR 6563, Gás liquefeito de petróleo e produtos líquidos de petróleo - Determinação de enxo-
fre - M t o d o da lgmpada

ABNT NBR 6577, Combustíveis para aviação - Determinação da tolerância à água

ABNT NBR 7148, Petróleo e produtos de petróleo - Determinação da massa específica, densidade
relativa e "API - Método do densímetro

ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados - Procedimento

ABNT NBR 7974, Produtos de petróieo - Determinação do ponto de fulgor pelo vaso fechado Tag

ABNT NBR 7975, Combustíveis de aviação - Determinação do ponto de congelamento

ABNT NBR 961 9, Produtos de petróieo - Destilação 5 pressão atmosfkrica

ABNT NBR 971 9, Aeroportos - Parque de abastecimento de aeronaves

ABNT NBR 10441, Produtos de petróleo - Líquidos transparentes e opacos - Determinação da visco-
sidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica

ABNT NBR 1 1909, Querosene --- Determinaçgo do ponto de fuligem

ABNT NBR 13310 , Aeronaves --- Gaminháo-tanque abastecedor (CTA) de combustíveis de aviagáo

ABNT NBR 1 331 1 , Servidor de hidrante para abastecimento de querosene para aeronaves

ABNT NBR 14865, Destilados de petróleo e óleos viscosos - Determinaggo da massa específica
e da densidade relativa pelo densímetro digital

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ABNT NBR 15216:2010

ABNT NBR 14149, Gasolina e misturas de gasolina com produtos oxigenados - Determinação da
pressáo de vapor pelo método seco

ABNT NBR 1415" Produto de petróleo - Determinaçáo da presslo de vapor - Miniméfodo

ABNT NBR 14359, Produtos de petróleo - Deferminação da corrosividade - Metodo da limina de cobre

ABNT NBR 14525, Combustíveis - Determinaçáo de goma por evaporação

ABNT NBR 14533, Proa'utos de petróleo - Determinação de enxofre por espectrometria de fluorescEn-
cia de raios X (Energia dispersivcl)

ABNT NBR14642, Combustíveis e solvenfes - Determinagão qualitativa de enxofre ativo pelo ensaio
Doctor

ABNT NBR 14883, Petróleo e produtos de petróleo - Amostragem manual

ABNT NBR 14921, Produtos de petróleo - Determinaçáo da cor - Método do colorímetro Saybolt

ABNT NBR 14932, Produtos líquidos de petróleo - Determinação dos tipos de hidrocarbonetos pelo
indicador de adsorção por fluorescência

ABNT NBR 14954, Combustível destilado - Determinação da aparência

ABNT NBR 14969, Produtos de petróleo - Determinação da cor pelo método autom&tico tristimulus

ABNT NBR14976, Combustíveis de aviação - Determinação da estabilidade 2 oxidação - Método


do resíduo potencial

ABNT NBR 15461, Armazenamento de líquidos inf/am&veis e combuslíveis - Consfruqão e insta/a@o


de tanque aéreo de aço-carbono

API STD 650, Welded tanks for oil storage

API STD 1529, Aviation fueling hose

API STD 2000, Venting atmospheric and low-pressure storage tanks - nonrefrigerated and refrigerated

AP IIIP SPEC 158 1, L;pecifications and qualification procedures aviation jet fuel filters/separators

AP Ill P SPEC 1582, L;pecifications for similarity for A Pl/lP 1581 Aviation Jet Fuel filter/Separators

APlIlP SPEC 1583, Lipecifications and laboratory tests for aviation fuel filter monitors with absorbent
type elements

AS3111P SPEC 1590, Specifications and qualification procedures for aviation fuel microfilters

APIIIP STD 1542, ldentification markings for dedicated aviation fuel manufacturing and distribution
facilities, airport storage and mobile fuelling equipment

ASTM 0323, Standard test method for vapor presçure of petroleum products (Reid method)

ASTM 0989, âtandard test method supercharge rating of spark-ignition aviation grtsoline

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ASTM D1266, Standard test method for sulfur in petroleum producfs (Lamp method)

ASTM D1405, Standard test method for estimation of net hea t of combustion of aviation fuels

ASTM D1655, Standard specification for aviation turbine fuels

ASTM D1840, Standard test method for naphthalene hydrocarbons in aviation turbine fuels by ultravio-
let spectrophotometry

ASTM D2276, Standard test method for partieulate contaminant in aviation fuel by line sampling

ASTM D2392, Standard test method for color of dyed aviation gasolines

ASTM 02622, Standard tesf method for sulfur in petroleum proa'ucts by wavelength dispersive X-rtly
fluorescence spectrometry

ASTM D2624, Standard test methods for electrical conductivity of aviation and distillate fuels

ASTM D2700, Standard test method for motor octane number of spark-ignition engine fuel

ASTM D3241, Standard test method for thermal oxidation stability of aviation turbine fuels (JFTOT
procedure)

ASTM D3242, Standard test method for acidity in aviation turbine fuel

ASTM D3338, Standard test method for estimation of net heat of combustion of aviation fuels

ASTM D3341, Standard test method for lead in gasoline-iodine monochloride method

ASTM D3828, Standard test methods for flash point by small scale closed cup tester

ASTM 03948, Standard fest method for determining wafer separation characteristics of aviation turbi-
ne fuels by portable separometer

ASTM D4306, Standard practice for aviation fuel sample containers for tests affected by trace conta-
mination

ASTM D4529, Standard test method for estimation of net heat of combustion of aviation fuels

ASTM 04809, Standard test method for heat of combustion of liquid hydrocarbon fuels by bomb calo-
rimeter (Precision method)

ASTM D5001, Standard test method for measurement of lubricity of aviation turbine fuels by the bail-
on-cylinder lubricity evaiuafor (BOGLE)

ASTM D5059, Standard test methods for lead in gasoline by K R a y specfroscopy

ASTM D5190, Standard test method for vapor pressure of petroleum products (Automatic method)

ASTM 05452, Standard test method for partieulate contamination in aviation fuels by laboratory filtration

ASTM 05453, Standard test method for determinafion of total sulfur in light hydrocarbons, spark igni-
tion engine fuel, diesel engine fuel, and engine oil by uitraviolet fluorescence

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ASTM 05972, Standard test method for freezing point of aviation fuels (Automatic phase transition
method)

ASTM D6379, Standard test method for determination of aromatie hydrocarbon fypes in avjation fuels and
petroleum distillates - High performance liquid chromatography method with refractive index detecfion

ASTM 07153, Standard test method for freezing point of aviation fuels {Automatic laser method)

ASTM 97154, Standard test method for freezing point of aviation fuels (Automatic fiber optical mefhoa')

ASTM E126, Standard test method for inspection, calibrafion, and verification of ASTM hydrometers

BS EN 1361, Rubber hoses and hose assemblies for aviation fuel handling - Specification

BS 3158, Rubber hoses & assemblies for aircraft ground fueling & defueling

BS 3492, L;pecification for road and rail tanker hoses and hose assemblies for petroleum products,
including aviation fuels

Bâ 5842, Specification for thermoplasfic hose assemblies for dock, road and tanker use

Befense Standard 91-91, SUrbine fuel, aviation kerosine type, Jet A-1 - NATO Gode: F-35 - Joinf ser-
vice designation: AVTUR '1

IP 17, Determination of colour - Lovibond Tintometer method

I P 2 16 , Partieulate contaminant in aviation fuel

UL 58, Steel unhrground tanks for flammable and combustible liquih

3 Termos e defirtiçóes
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes terrnos e definições.

3.1
água dissolvida
hgua que esta em solução no combustível e não pode ser rernovida por metodos convencionais
ou detectada por meio de equipamentos de uso em campo

3.2
água n6o dissoilvida
hgua livre
hgua não dissolvida no combustível que pode estar suspensa, sob a forma de gotas ou de turvaqáo, ou
formando uma fase aquosa no fundo do tanque do combustível. Pode ocorrer que, estando na forma
de emulsâo muito bem dispersa, fique imperceptível visualmente

3.3
aeródromo
toda 6rea destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves

1) Para obter este documento, deve-se acessar o site na internet: http:l/www.dstan.mod.uk.

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3.4
amostra composta de tanque
mistura obtida a partir das amostras superior, meio e inferior de um unico tanque

3.5
amostra representativa
amostra que contem os constituintes nas mesmas proporçóes em que estáo presentes no volume total

3.6
análise de consistência
atividade de comparar resultados analíticos do produto por meio da avaliaçáo dos resultados informa-
dos pela unidade expedidora em relaqâo aos resultados medidos na unidade recebedora ou, no caso
de mistura de duas ou mais bateladas diferentes do produto, com os resultados teóricos previstos para
a mistura, a partir dos resultados individuais de cada parcela

3.7
base ou terminal
conjunto de instalações fixas compreendendo tanques, equipamentos, prkdios, administração, manu-
tenção e outros, com a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis

3.8
balsa-tanque
embarcaçgo constituída de tanques utilizada para o transporte de combustíveis de aviaqgo em hidrovias

3.9
batelada
quantidade segregada de combustível de aviação que possa ser caracterizada por um "certificado
da qualidade", 'boletim de conformidade'' ou "registro de análise da qualidade"

3.10
boletim de conformidade
documento da qualidade emitido pelo distribuidor de combustíveis de aviação, o qual deve conter,
no mínimo, os requisitos da Resoluçao vigente (ver Tabelas A.3 e A.4 )

NOTA E utilizado para avaliar a conformidade do produto recebido por meio do confronto com os resulta-
dos do documento da qualidade emitido pela unidade expedidora.

3.11
cabo ou fio antiestrítico
dispositivo fabricado de material flexível e condutor elktrico utilizado para equilibrar o potencial eletrico
entre dois pontos

3.12
carreta de hidrante
veículo não autopropelido contendo modulo de abastecimento constituído de carreteis de mangueira,
filtragem, medicão e controles destinado a transferir combustível do hidrante para aeronave

3.13
caminhão-tanque (CT)
veículo rodoviário destinado ao transporte de combustíveis inflamIlveis a granel que atenda à regula-
mentação federal ern vigor para transporte de produtos perigosos. Projetado e construido de acordo
com o RTB-76, com certificado de inspeçâo para veículo de transporte de produtos perigosos (CIPP),
de acordo com o RTB 7i para os grupos 2D (QAV-1) e 2E (GAV-100 LL), conforme Portaria INMETRB
em vigor

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3.14
caminhão-tanque abastecedor (CT")
veículo autopropelido, com tanque, carretéis de mangueira, sistemas de bornbeamento, filtragem, me-
diçáo e controles, destinado a transportar combustível do parque de abastecimento de aeronaves
(PAA) até a aeronave e efetuar o seu abastecimento

3.15
carreta de drenagem
veículo náo autopropelido, com tanque, mangueiras de alta pressáo e tubulaçóes de entrada e saída
com engates rápidos que, quando conectadas aos pontos baixos, facilitam as operações de drenagem

3.16
caminhão tanque de drenagem
veículo autopropelido, com tanque, mangueiras de alta pressáo e tubulaçóes de entrada e saída com
engates rápidos que, quando conectadas aos pontos baixos, facilitam as opera-ões de drenagem

3.1"3
certificado de libera-lo
documento requerido em todas as transferências de combustíveis de aviação, contendo os requisitos
mínimos para a sua Iiberaçao

3.1 8
certificado da qualidade
documento da qualidade requerido ao produtor, importador e, eventualmente, ao distribuidor ou reven-
dedor de combustíveis de aviaçáo, o qual deve conter todas as informações e os resultados da análise
das características do produto, conforme especificaçáo vigente (ver Tabelas A.1 e A.2)

3.19
chumbo tetuaetila
aditivo utilizado para aumentar o poder antidetonante da gasolina de aviaçáo

3.26
conteiner
tanque móvel utilizado para armazenagem de combustíveis de aviaMo, dotado de facilidade para iça-
mento e transporte por caminhões, embarcações e helicópteros

3.21
detectou químico de água
dispositivo padronizado pela lnternational Air Transport Association (IATA), utilizado para detectar
a presença de água náo dissolvida no QAV-1

3.22
destanqueio
retirada de produto da aeronave

3.23
duto ou oleoduto
tubulaçáo utilizada para transferir produtos entre unidades operacionais

3.24
f iltrci-cesta
dispositivo utilizado para reter material particulado de maior granulometria

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3.25
filtro separador
dispositivo utilizado para remover água e impurezas sólidas do combustível de aviaçáo em dois
estagios de filtragem. No primeiro estágio, elementos coalescedores retem as impurezas sólidas
e coalescem as gotas de água. No segundo estágio, o elemento separador repele a água, impedindo
que as gotículas de água residual, que não decantaram para a bacia de drenagem do vaso por ação
da gravidade, fluam com o combustível atravks do elemento separador

3.26
filtro rnicrõnico
dispositivo de filtragem cujos elementos filtrantes s l o dimensionados para diferentes tamanhos de
partículas. Para combustíveis de aviaçáo sáo utilizados os que retêm impurezas sólidas com dimen-
sões iguais ou superiores a 5 prn

3.27
filtre rnsnitsr
dispositivo de filtragem para a rernoçáo de partículas sólidas e água n l o dissolvida dos combusti-
veis de aviaçlo, que tem a capacidade de interromper o fluxo do combustível quando atinge o nível
de saturação. São geralmente instalados em unidades abastecedoras de aeronaves como ultimo es-
tágio de filtragem antes do abastecimento da aeronave

3.28
filtro de argila
dispositivo de filtragern utilizado para rernoçáo de surfactantes presentes no combustível de aviaçlo,
que podem comprometer o funcionamento dos filtros separadores

3.29
gabinete
módulo compacto de abastecimento de aeronaves composto de equipamentos de filtragem, medição,
carretel de mangueira e bico de abastecimento, interligados através de tubulação ao sistema de bom-
bas do parque de abastecimento de aeronaves (PAA)

3.36
gasolina de aviagáo (GAV-1OO HH ou AVGAS-1 OO HH)
combustível utilizado em avióes com motores de ignição por centelha

3.31
juntas giratórias
peça metálica tubular formada de partes simktricas com diversos diâmetros e configurações angulares,
com sistema interno de elos móveis e vedações, que permite giro completo, entre si, das diversas partes

3.32
operador
profissional treinado para realizar os procedimentos de recebimento e entrega do combustível de
aviação na empresa

3.33
tectora de 6gua
pasta que detecta a presença de água n l o dissolvida na gasolina de aviação

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3.34
parque de abastecimento de aeronaves (PAA)
conjunto de instalações fixas compreendendo tanques, equipamentos, prkdios, administraçáo, manu-
tençáo e outros, com a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis de aviaçáo, constru-
idas conforme ABNT NBR 9719

3.34.1
pequeno parque de abastecimento de aeronaves ( P W A )
são os PAA que obedecem as seguintes características:

a) suprimento feito unicamente através de vagões e caminhões-tanque;

b) a vazáo máxima dos equipamentos de reabastecimento de 1 000 Llmin;

c) número de abastecimento de aeronaves por ano menor que 10 000;

d) movimentaçáo anual de combustíveis de aviac;áo menor que 10 000 m3.

3.35
iaisl
denominaçáo genkrica dos dispositivos que sáo passados internamente aos dutos, impulsionados
pelo fluido transportado, podendo ser de vârios tipos, tais corno separador, raspador, calibrador, lim-
peza, remoçáo de líquidos e inspeção de corrosão ou geométrica

9.3"
ponto baixo
ponto mais baixo de uma tubulaçáo, filtro ou tanque onde se acumula, quando existente, a água elou
impurezas

3.37
querosene de avia-ão (QAV-1 ou JET A-l)
derivado de petróleo utilizado como combustível em turbinas de aeronaves

3.38
redes de hidrantes
sistemas segregados por tipo de combustível de aviaçáo compostos de bombas, filtros, tubulações
abreas elou enterradas, válvulas, drenos etc., que transferem os combustíveis dos tanques de arrna-
zenagem para os pátios dos aeródromos

3.39
registro de análise da qualidade
documento da qualidade emitido pelo distribuidor ou revendedor de combustíveis de aviaçáo, o qual
deve conter, no mínimo, os requisitos da Resoluçáo vigente (ver Tabelas A.5 e A.6)

NOTA E utilizado para avaliar a conformidade do produto recebido por meio do confronto com os resulta-
dos do documento da qualidade emitido pela unidade expedidora.

3.40
responsálvel pelo combustível
profissional treinado, com experiencia e responsâvel pelo gerenciamento do combustível de aviação
na unidade operacional ou por toda empresa

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3.41
servidor de hidrante
veículo autopropelido contendo modulo de abastecimento constituído de carretéis de mangueira, filtra-
gem, medisão e controle de presslo destinados a transferir combustível do hidrante para a aeronave

3.42
sistema dedicado
sistema de manuseio de combustível de aviação compreendendo tubulações, bombas, filtros, entre
outros, pelo qual é escoado exclusivamente um tipo de combustível de aviagão

3.43
sucç5o flutuante
tubulação articulada com bóia destinada a captar o produto da camada superior do combustível

3.44
tambor
recipiente metálico para o transporte e armazenamento de combustíveis de aviação

3.45
tanque cilíndrico horizontal akreo
tanque instalado acima do nível do solo

3.46
tanque cilíndrico horizontal semi-enterrado
tanque instalado parcialmente abaixo do nível do solo

3.47
tanque cilíndrico horizontal subterrâneo
tanque instalado para operar abaixo do nível do solo e totalmente enterrado

3.48
tanque cilíndrico vertical
tanque com eixo vertical instalado acima do nível do solo

3.49
tubulação
conjunto de tubos utilizados para movimentação de combustíveis

3.56
unidade de abastecimento de aeronaves (UAA)
denominação dos equipamentos de abastecimento de aeronaves como CTA, servidor de hidrante,
carreta de hidrante e gabinete

4 Requisitos de instala~6es
As instalações para armazenamento, manuseio e distribuiqão dos combustíveis de aviação devem
atender aos requisitos mínimos apresentados em 4.1 a 4.3.

8 s tanques, tubulações ou qualquer componente que entre em contato com combustíveis de aviaçlo
não devem ser de material plástico, aço galvanizado, cobre, zinco, cádmio ou suas ligas.

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Os tanques que não sejam de aço inoxidável ou alumínio devem ser revestidos internamente com tinta
epóxi que n h possua na sua composiçáo silicato de zinco.

NOTA Os PAA com tubulações de diâmetro superior a 2 pol podern ser de aço-carbono.

Q recebimento de combustíveis de aviaçáo nas bases e terminais pode ser realizado por meio de tu-
bulações multiprodutos ou dedicadas.

Em tubulaçles multiprodutos, cuidado especial deve ser adotado na interface entre os produtos,
de forma a proteger os combustíveis de aviação. Assim, os cortes das interfaces devem ser destinados
para os tanques de destilados medios: QAV-1 para Óleo diesel e querosene e GAV-100 LL para gaso-
lina, observando as especificaçóes desses produtos.

As tubulações utilizadas no recebimento direto da refinaria devem ser dedicadas, isto 6, exclusivas
para cada tipo de combustível de aviação (QAV-1 ou GAV-100 LL), sem interligações com outros pro-
dutos e com dispositivo para drenagem nos pontos baixos.

Quando instaladas em parques de abastecimento de aeronaves (PAA) para recebimento e expedi-


çáo de produto nas unidades e nas movimentações internas, as tubulações devem ser dedicadas.
Estas tubulações devem ser de aço inoxidável, ou aço-carbono, revestidas internamente com epóxi.

Na transferência para os aeródromos por dutos, caminhão-tanque, carregamento de tambores, navios,


balsas, devem ser utilizados sistemas dedicados.

Em todas as tubulações enterradas de saída dos tanques nos terminais e aeroportos, bem como nos
sistemas de hidrantes nos aeroportos, devem ser instalados pontos baixos para facilitar a remoção
de água e sedimentos. As tubulações que captam partículas sólidas e água do ponto mais baixo de-
vem ter na parte superior externa conexles ligadas aos tubos internos de drenagem, de modo que as
mangueiras possam ser engatadas proporcionando o arrasto de produto.

Todas as tubulações de recebimento e instalações de enchimento de produto nas bases de distribui-


ção e nos PAA devem ser identificadas conforme a APlilP STB 1542.

Nos terminais de distribuição e aeroportos, onde 6 manuseado mais de um tipo de combustível


de aviaçzo, deve ser previsto nas instalações de recebimento e enchimento de vagões e caminhões-
tanque um sistema seletivo de conexões baseado em tamanho e formato, de maneira a garantir que
o produto fornecido ou recebido seja seguramente o combustível solicitado.

Em aeroportos que movimentam mais de um tipo de produto os 6 T e GTA devem possuir sistemas
seletivos de acopladores de enchimento.

4.2 Tanques

Os tanques devem possuir tubulaçóes de recebimento e saída independentes e superfície interna total
em aço inoxidável ou aço-carbono revestido com epóxi.

Na superfície externa devem ser identificadas as datas da última limpeza e inspeçlo e o tipo do pro-
duto armazenado, conforme APIIIP STB 1542.

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Os tanques de QAV-1 acima de 20 rn3 localizados em bases de distribuição e aerodromos devem ser
obrigatoriamente equipados com sistema de sucção flutuante equipado com dispositivo que possibilite
a verificaçáo do seu funcionamento. 0 s sistemas de alívio de pressáo dos tanques de armazenamen-
to devem ter tela de malha com uma abertura máxima de 5 mm entre os fios para evitar o ingresso
de corpos estranhos.

NOTA Para tanques horizontais de querosene de a v i a ~ a ocom capacidade ate 20 m3 e todos os tanques
de gasolina de aviaçáo que não forem equipados com braço de sucçgo flutuante, a altura mínima do bocal
de saída deve ser de 150 mrn acima da geratriz inferior para tanques horizontais e 300 mm acima do fundo
para tanques verticais.

Tanque auxiliar de drenagem com amostrador deve ser instalado para permitir a avaliação da qua-
lidade do combustível e o retorno aos tanques atravks da tubulaçáo de entrada ap8s a eliminação
da água e impurezas, caso existam.

Dois tipos de tanques utilizados para o armazenamento de combustíveis de aviaçáo estão descritos
em 4.2.1 e 4.2.2.

4.2.1 Tanques cilíndricos verticais

Devem ser construidos conforme ABNT NBR 7821 ou API STD 650 e ABNT NBR 15461 com teto fixo
e fundo cbnico invertido com declividade mínima de 1:30 para bacia unica de drenagem. 8 dreno deve
estar localizado na parte mais baixa da bacia.

As chapas de fundo devem ser soldadas e sobrepostas, de modo a evitar o acúmulo de Sgua.

Deve ser instalado na parte interna do tanque um dispositivo conectado a tubulação de entrada,
de modo a permitir um movimento circular do produto com a finalidade de direcionar para o ponto
baixo do tanque partículas sólidas eiou água existente.

4.2.2 Tãnques cilíndricos horizontais (elevados, serni-enterrados e subterrâneos)

Os tanques devem estar de acordo com a ABNT NBR 15461 ou UL 58.

Devem ser montados com uma declividade mínima de 1:50, onde na sua parte mais baixa esteja lo-
calizada a bacia de drenagem. A drenagem pode ser efetuada por gravidade ou por meio de bomba.

Os cordões de solda interna transversal que cruzam a geratriz inferior dos tanques horizontais devem
ser desbastados no mínimo em 350 mrn (175 mrn para cada lado da geratriz inferior do tanque) até
o metal base, a fim de proporcionar livre escoamento de partículas sólidas elou água existentes para
a bacia de drenagem.

A solda interna de uniáo da bacia de drenagem com o costado do tanque tambérn deve ser desbas-
tada atk o metal base no mínimo em 350 mm (175 mm para cada lado da geratriz inferior) no lado
de entrada do material escoado.

Na extensão desbastada dos cordóes das soldas transversais, deve ser efetuado ensaio de radiografia
em 100 % das soldas desbastadas, para atestar sua integridade e eficiência.

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4.3 Instalaqões fixas para enchimento de tambores

As instalações fixas para enchimento de tambores de combustíveis de aviaçlo devem ser construídas
em ago inoxidavel ou aço-carbono, revestidas internamente com epóxi, montadas com uma decli-
vidade na qual, em sua parte mais baixa, esteja localizada a bacia de drenagem com drenos para
a parte externa, e segregada por tipo de produto. No caso de gasolina de aviação, deve ser instalado
na tubulaçáo de enchimento um filtro micrbnico e, para querosene de aviaçáo, deve ser instalado filtro
separador ou filtro monitor.

Hequisitc~s
de equipamentos de transporte
Não devem ser utilizados na construção de tanques, tubulaçiãeâ ou qualquer componente que entre
em contato com combustíveis de aviaçáo, material plistico, aço galvanizado, cobre, zinco, câdmio,
ou suas ligas. No revestimento interno n l o deve ser utilizada tinta à base de silicato de zinco. Tubu-
laçóes que náo podem ser revestidas internamente em funçáo do seu diâmetro devem ser de aço
inoxidável ou alumínio.

5.1 Para transporte

5.1.1 Caminhão-tanque (CT)

O tanque de carga deve ser de aço inoxidavel, alumínio ou de aço-carbono revestido internamente
de epoxi. Deve possuir dispositivo que permita a realização de inspeções e ponto baixo com dreno.
Seu uso deve ser dedicado, isto é, utilizado para transportar um único produto, salvo exceção cons-
tante dos itens 6.5 e 6.5.1.

O transporte rodoviario de combustíveis de aviação deve atender aos requisitos da Regulamentação


do Transporte de Produtos Perigosos e ao estabelecido no RTQ-Si, com certificado de inspeção para
o transporte de produtos perigosos do INMETRO (CIPP) para os grupos (2D) QAV e (2E) GAV-100 LL,
conforme Lista de Grupos de Produtos Perigosos do INMETRB.

Durante o transporte entre instalaçles, os tanques devem ser lacrados com lacre especial colorido
com numeraçáo contendo no mínimo três dígitos.

5.1.2 Navio-tanque, balsa-tanque ou vaglo-tanque

Vagóes-tanque devem ser de aço inoxidivel, de alumínio ou de aço-carbono, revestidos internamente


com epóxi. No caso de vagões-tanque não dedicados, devem ser seguidos os procedimentos de ade-
quação descritos em 6.5.1.

No navio-tanque ou balsa-tanque, os produtos transportados nos tres últimos carregamentos devem


ser compatíveis com o combustível de aviaçlo que deve ser transportado. Alem disto, antes do car-
regamento, deve ser comprovado mediante certificado que os tanques foram lavados com água doce
e secos manualmente. Este procedimento não e requerido se o último carregamento for do mesmo
tipo de combustível de aviação.

A balsa-tanque deve ter compartimentos segregados e revestidos internamente de epóxi.

Q QAV-1 não pode ser transportado em tanque de navios que possuam serpentina de aço galvaniza-
do, cobre ou tubulaçles que contenham este metal.

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5.1.3 Tambor

Os tambores utilizados para acondicionar combustíveis de aviação devem ser de aço inoxidhvel
ou aço-carbono, revestidos internamente com epóxi, bitola 18 861, com as seguintes características:

a) capacidade de 208 L;

b) preferencialmente novos ou totalmente recondicionados, isentos de qualquer defeito na superfície


externa e no revestimento interno;

c) duas aberturas de recebimento de produto que proporcione urna completa estanqueidade quando
fechadas (livre de amassados, tinta e roscas danificadas);

d) bujões limpos com roscas utilizáveis e superfície selante livre de tinta e abrasóes;

e) juntas dos bujóes novos, sem deformaçáo, no tamanho certo para cada tipo de bujáo, em Buna N;

f) identificados de acordo com a última versáo da APlllP STD 1542, para cada tipo de produto
de aviação acondicionado;

g) serem homologados para o modal de transporte, de acordo com o Regulamento de Avaliação


da Conformidade do INMETRO.

Quando recondicionados, os tambores devem ser submetidos a um processo de lavagem no qual náo
podem ser utilizados produtos de limpeza cáusticos ou ácidos.

O contêiner deve ser feito de alumínio, aço inoxidável ou aqo-carbono, revestido internamente com
epóxi, com conexões seletivas. Deve ser construido de modo que seja possível a drenagem efetiva
da água eventualmente acumulada no combustível. Seu uso deve ser dedicado, isto 6 , utilizado para
transportar um único produto. É vedada a utilizaçáo de conteiner de plhstico.

5.2 Para abastecimento de aeronaves

Os sistemas de abastecimento de aeronaves podem ser realizados por meio de CTA, sistemas de hi-
drantes (servidor de hidrante, carreta de hidrante ou gabinete), tambor, por gravidade ou sobre a asa.

5.2.1 Caminhgo-tanque abastecedor (CTA)

O caminhão-tanque abastecedor (CTA), utilizado nas operações de abastecimento de aeronaves,


deve ser construido conforme ABNT NBR 13316 .

5.2.2 Sistema de hidrante de aeroportos

Os combustíveis de aviação devem ser manuseados em sistemas totalmente independentes e dedi-


cados.

As tubulações devem ser construídas com uma declividade mínima de 1:400 e projetadas de forma
a possibilitar a passagem de pigs de diversas densidades e diâmetros para limpeza.

Ao longo das tubulações de grande extensa0 devem ser instalados pontos baixos de modo a possibili-
tar drenagens. As drenagens são realizadas por meio de tubulaçóes, nas quais sáo conectadas man-
gueiras com engate rápido, direcionando o produto para carreta ou caminhão tanque de drenagem.

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ABNT NBR 15216:2010

As caixas de acomodação situadas nos pátios dos aeroportos e as válvulas de hidrante devem possuir
tampas protetoras e serem mantidas limpas, isentas de líquidos e detritos.

5.2.2.1 Equipamento de drenagem (veículo ou carreta)

O equipamento de drenagem deve possuir compartimento para recebimento do produto oriundo das
drenagens dos pontos baixos e de produto estático dos diversos ramais do sistema de hidrante, n l o
utilizado por mais de trinta dias. Este produto, apos decantaçáo, retorna aos tanques por meio do sis-
tema de recuperação de produto do PAA.

Bpcionalmente pode possuir um segundo compartimento para recebimento de produto com água
e detritos oriundos da limpeza das caixas de acomodação dos hidrantes. Este produto deve ser des-
carregado para um sistema segregado de tratamento de combustível e n2o poderá retornar aos tan-
ques do PAA.

Adicionalmente, o equipamento de drenagem pode possuir os seguintes acessórios:

a) bomba;

b) conexões de alta pressão e de autovedação para engates de mangueiras de drenagem e descarga;

c) mangueira corn válvula acopladora de hidrante para remoção de produto estático por mais
de trinta dias dos ramais do sistema;

d) amostrador para análise do produto drenado.

5.2.2.2 Servidor de hidrante e carreta de hidrante

Essas unidades de abastecimento de aeronaves devem ser construídas conforme ABNT NBR 13311.

5.2.2.3 Gabinete

O gabinete deve ser construído corn os mesmos requisitos, materiais e equipamentos utilizados
nas unidades de abastecimento de aeronaves.

5.2.3 Tambor

As operações com tambor devem ser realizadas conforme Anexo B.

5.2.4 Abastecimento por gravidade ou sobre a asa

Além dos procedimentos para abastecimento sob a asa por caminhões abastecedores, medidas adi-
cionais são necess6rias para assegurar que o correto tipo de combustível seja entregue ao usar um
bico (gatilho) sobre a asa:

a) a equipe de abastecimento nunca deve fazer nenhuma supoçigão quanto ao tipo de combustível
a ser utilizado. A confirma<;ão do tipo de combustível a ser utilizado necessita ser estabelecida
entre o cliente e a equipe de abastecimento;

b) antes do início do abastecimento, o operador deve verificar se o tipo de combustível solicitado


6 o mesmo tipo que está marcado na aeronave, ao lado da tampa do tanque, e o mesmo marcado
no bocal de abastecimento sobre a asa.

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Caso não haja nenhum tipo de combustível marcado na aeronave, o abastecimento não deve ser
iniciado ate que um formulário de solicitaçlo de combustível reconfirmando o tipo de combustível
necessário seja preenchido pelo piloto ou responsável. Exemplo de um formulário apropriado,
que deve ser em inglês e no idioma local, conforme Anexo E.

Caso o tipo de combustível marcado na aeronave seja diferente daquele do equipamento


de abastecimento, o abastecimento n2o deve ser iniciado até que tal discrepgncia tenha sido
totalmente investigada e resolvida;

c) para abastecimento sobre a asa com GAV-100 LL, deve-se usar bocais com um diâmetro externo
máximo de 49 mm.

Para abastecimento sobre a asa com combustível QAV-1, deve-se usar um bocal com um bico
com um eixo maior de no mínimo 67 rnm.

Determinados tipos de aeronave de combustível QAV-1 possuem orifícios para enchimento muito
pequenos para introduzir o bico para combustível QAV-I, sendo necessário o uso de um bico
de diâmetro menor. Procedimentos escritos devem ser preparados para garantir que após o
abastecimento de tal aeronave o bico menor seja removido de serviço e substituído pelo bico mais
largo para combustível QAV-1;

d) Alguns tipos de aeronave são equipadas corn motores que podem operar corn combustível QAV-1
ou óleo diesel. Estes motores estão sendo instalados em aeronaves que tipicamente haviam sido
equipadas previamente com motores que usavam GAV-I00 LL.

Tais aeronaves representam um sério risco de falha no abastecimento, pois pode ocorrer que
um motor projetado para óleo diesel seja abastecido com GAV-100 LL. Estas aeronaves que foram
originalmente projetadas para uso de GAV-100 LL, na sua grande maioria, possuem orifícios
de abastecimento pequenos demais para o bocal normal para QAV-1 de 67 mm.

O uso do formulário de Solicitação de Combustível é necessário para todos os abastecimentos


destes tipos de aeronave. Embora os motores posssam ser certificados para uso de combustível
QAV-I e Bleo diesel, óleo diesel nâo deve ser usado.

O sistema de filtração deve ser adequado para garantia da qualidade do produto e instalado em todas
as etapas de movimentação conforme as configurações mínimas apresentadas na Tabela C.1.

Os filtros micronicos, separadores e monitores devem atender as APIIIP SPEC 1590, APIIIP SPEC 1581
e APIIIP SPEC 1583, respectivamente. Os sistemas de filtração devem possuir drenos, tomadas para
amostragem, manometro de leitura direta de diferencial de pressão, válvula de alívio de pressão, válvula
eliminadora de ar e dispositivos que permitam a realização de amostragens e ensaio de filtro membrana.

Caso sejam utilizados elementos filtrantes diferentes daqueles estabelecidos pelo fabricante, deve ser
mantido no local um certificado de similaridade fornecido pelo fabricante do elemento em uso, confor-
me APlllP SPEC 1582.

Os filtros devem possuir placas com identificaçâo do fabricante, bem como dos elementos filtrantes
com a identificação da ultima inspeçgo e troca realizadas.

Em caso de instalações onde haja sistema de aditivação de BAV-1 com aditivo antiestático, cuidados
especiais devem ser tomados referentes a classificação dos elementos filtrantes instalados em filtros
a jusante deste sistema.

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O dosador do aditivo inibidor de gelo do combustível deve ser instalado no veículo abastecedor a ju-
sante do iiltro. Deve ser instalada uma válvula de retenção entre o filtro e o dosador visando proteger
o eventual retorno de produto aditivado.

5.4 Ankis de vedação

Todos os anéis de vedação dos equipamentos de abastecimento de aeronaves que entrem em contato
direto com QAV-1 ou GAV-100 LL devem ser de:

a) copolimero de butadieno e acrilonitrila '1;

b) elastomero de fluorcarbono 3).

5.5 Juntas giratórias

As juntas giratórias da sucçáo flutuante dos tanques e do sistema rígido das unidades de abasteci-
mento de aeronaves devem ser lubrificadas corn o próprio produto ou com produtos especiais compa-
tíveis com combustíveis de aviação.

5.6 Pintura de identificação sódigo de prsduts

Todas as unidades de abastecimento de aeronaves devem ser identificadas com o cBdigo do produto,
conforme APlIlP STD 1542.

5.7 Aditivagão de combustíveis de aviagáo

Os aditivos devem ser utilizados nos combustíveis de aviaçáo para atender a um determinado de-
sempenho em concentrações e tipos definidos nas ultimas versões das especificações das Normas
ASTM 0 1655 e no Anexo A da Defense Standard 91-91.

As bases, terminais e aeroportos devem estabelecer rotinas de aditivaçáo de forma a garantir a dosa-
gem correta e sua homogeneizaçáo no combustível.

Toda adiçio deve ser documentada em certificado apropriado, inclusive as não adições, contendo
o numero da batelada, concentraçáo do aditivo e data, para permitir rastreabilidade.

Os tambores e baldes de aditivos devem ser armazenados em área ventilada, protegida da luz solar
e corn registro da sua validade.

O tanque de armazenagem para aditivo líquido deve possuir ponto baixo para facilitar a drenagem
e a remoção de contaminantes e ser compatível com o aditivo armazenado. lnspeçáo interna deve ser
efetuada anualmente para garantir que os tanques estejam limpos.

NOTA 1 O aditivo anticongelante deve ser injetado a jusante do filtro monitor das unidades de abastecimento
de aeronaves (UAA).

NOTA 2 8 s aditivos a serem utilizados no querosene de avias50 devem atender aos critérios definidos
no Anexo A da Defense Standard 91-91.

2) Comercialmente conhecido como '"una N"


3) Comercialmente conhecido como "Viton".

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(3 Prseedimentos para s controle da qualidade


Nos sistemas de distribuição e armazenagem dos combustíveis de aviação 6 necessario coletar amos-
tras, realizar ensaios para verificar a conformidade do produto com as respectivas especificações e,
por meio da análise de consistência, detectar possíveis contaminações ou degradação do combustível
de aviacão durante o transporte do produto.

Em todas as etapas dos procedimentos de controle da qualidade em que for previsto o ensaio da apa-
rência devem ser observados o aspecto, a cor e a presença de água no combustível. O combustível
deve estar claro, limpido e visualmente isento de água não dissolvida e material sólido. A avaliacão
deve ser realizada em amostra de 1 L, em recipiente de vidro transparente, sem qualquer tipo de im-
perfeição e com tampa, de modo a possibilitar a agitação por turbilhonamento da amostra.

Devem ser coletadas amostras representativas no recebimento, armazenagem e expedição do com-


bustível de aviação.

A amostragem deve ser realizada por equipe qualificada, utilizando procedimentos e aparelhagem
correta e de acordo com ABNT NBR 14883.

Para verificação de campo dos ensaios de aspecto e cor dos combustíveis de aviação, deve ser utiliza-
do um frasco de vidro translúcido, sem bolhas, de boca larga e, se possível, com tampa e com capaci-
dade de mais de 1 L. Não são necessários estes frascos quando os equipamentos que acondicionam
o combustível forem providos de amestrador para verificação do produto em circuito fechado.

6.2 Equipamentos e instrumentos de referência da qualidade dos combustíveis

Os equipamentos e instrumentos utilizados como referência na realização dos ensaios da qualidade


dos combustíveis de aviação devem possuir certificado de calibração emitido pela Rede Brasileira
de Calibração (RBC), ou organismo reconhecido internacionalmente.

6.2.1 Ensaio de verificaqáo de terrn6rnetros e densírnetros

Os termometros em uso devem ser verificados com o de referencia de acordo com a norma do
INMETRO NlE-DIMEL 061 e os densímetros comparados com o de referencia, conforme ASTM E126.

"3 Documentos da qualidade


Os seguintes documentos da qualidade são partes integrantes desta Norma, conforme definições
contidas na Seção 3:

a) certificado da qualidade (ver Tabela A.1 e Tabela A.2);

b) boletim de conformidade (ver Tabela A.3 e Tabela A.4);

c) registro de analise da qualidade (ver Tabela A.5 e Tabela A.6).

Para a execuçzo dos ensaios previstos nas Resoluções da ANP são necessarios:

a) certificado da qualidade: 25 L de GAV-100 LL e 2 L de QAV-1;

b) boletim de conformidade: 2 L de QAV-1 e 2 L de GAV-100 LL;

c) registro de análise da qualidade: 1 L de QAV-1 e 1 L de GAV-100 LL.

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NOTA Qualquer inclusas eiou exclusao de ensaios na legislaçao vigente deve ser contemplada nas
Tabelas A . l a A.6.

0 s números dos documentos da qualidade, a que se refere a batelada expedida, devem constar
na nota fiscal do produto.

Ensaios mínimos requeridos para emissão do boletim de conformidade, conforme a Tabela 1.

6.3.1 Análise de consistência

Deve ser realizada em cada recebimento e liberaçáo do produto, conforme definido em 3.6, e o resul-
tado dessa avaliação deve ser registrado.

As diferenças máximas aceitáveis para os resultados da análise de consistência, em cada etapa


do processo, encontram-se na Tabela 5.

A liberaçáo de produto com diferenças maiores do que as recomendadas na Tabela C.2 demanda
uma minuciosa investigaqão a ser conduzida para identificar as causas dessas variações. O resultado
desta investigação deve ser documentado e a aprovação deste produto para uso somente poderá ser
autorizada pelo responsável pelo combustível designado pela empresa.

Tabela 1 - Ensaies mínimos para e boletim de eenfermidade

I Características I OAV-1 I GAV-100 LL 1


I Aparência I X I X 1
I Cor Saybolt I X I - 1
I Destilaçáo I X I X 1
I Ponto de fulgor I X I - 1
I Massa específica a 20 "C I X I X 1
Pressão de vapor Reid -
--

Ponto de congelamento X -

I Corrosividade ao cobre I X I X 1
I Chumbo contido I a I X 1
I Goma atual I X I X 1
I Poder antidetonante I - I X 1
I Condutividade elétrica I b I - 1
índice de separação de água, MSEP X
x-

Estabilidade tkrmica a 260 "C C -

a Em caso de suspeita de contaminaçáo por produto que contenha chumbo, realizar o ensaio.
Deve ser realizado no volume estocado no depósito ou imediatamente após retirada de amostra
do volume estocado.
C Onde, contrariando as praticas recomendadas, o QAV-1 foi recebido de navio equipado com
serpentina de cobre em seus tanques de carga, este ensaio dever ser conduzido.

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6.4 Controle da qualidade nas bases, terminais de distribuiqão e aer6dromos

Todo o combustível recebido ou expedido em bases, terminais e aerodromos deve ser acompanhado
de um "certificado da qualidade", "boletim de conformidade" ou "registro de análise da qualidade".

Antes do recebimento do produto, devem ser verificados os resultados dos ensaios realizados na ori-
gem, constantes no documento da qualidade, em relação ao atendimento às especificações vigentes.

As primeiras avaliações realizadas no recebimento do produto são a aparência e a massa específica.

Se observada qualquer não conformidade na aparência do produto ou uma diferença entre os valores
da massa específica que exceda + 3 kg/m3, determinados no tanque expedidor e no recebimento,
o recebimento ou descarga do produto deve ser suspenso. Deve ser realizada uma investigaçlo tkcni-
ca para avaliar a razáo da diferen-a observada. 8 produto so deve ser recebido depois de esclarecida
a razáo da diferença. A liberação para a continuidade da operaçáo de recebimento deve ser registrada
em um documento interno por responsável pelo combustível designado pela empresa recebedora.

6.4.1 Recebimento por duto

No recebimento por dutoç segregados e dedicados, o controle da aparência e da massa específica


deve ser realizado durante a transferência (pelo menos no início, meio e final da operaçao), conforme
6.4. Ocorrendo troca de tanque expedidor durante o bombeio, deve ser reiniciado o processo de coleta
de amostra no início, meio e final. No caso de polidutos, deve ser realizado um acompanhamento mais
rigoroso, devendo ser coletadas e avaliadas amostras a cada 2 h durante todo o recebimento.

6.4.2 Recebimento por balsa-tanque e caminhão-tanque

\/erificar a documentaçáo relativa ao produto transportado anteriormente e a inviolabilidade dos lacres


na boca de visita, conexões de descarga e enchimento, de acordo com os números e cor indicados
no documento de origem de cada compartimento.

No caso de caminkáo-tanque, coletar amostra do dreno, de modo a verificar a presença de qualquer


vestígio de partículas contaminantes e água náo dissolvida, alem de realizar o controle da massa es-
pecífica, conforme 6.4.

Para as balsas-tanque, utilizar o saca-amostra de aço inoxidável para coleta de uma amostra corrida
de cada compartimento e realizar as analises de aparência e massa específica, conforme 6.4.

NOTA Quando for imprescindível a utilização de caminhóes-tanque e balsas-tanque não segregados,


verificar, primeiramente, a documentação relativa a adequação de cada compartimento, conforme 6.5.

"4.3 Recebimento por navio

Nos recebimentos por navio, verificar a documentaçáo referente à remessa do combustível (certificado
da qualidade da origem, ensaios de recertificaçáo e boletim de conformidade), quantidade da carga
e configuraçáo da distribuiçáo por tanque.

No caso de náo ocorrer variaçáo nas documentaçóes recebidas e confirmadas as consistências


da aparência e massa específica de cada tanque com os dados de origem, devem ser realizados
os ensaios numa amostra composta de bordo: destilaç5o para GAV-100 LL; destila-50 e ponto
de fulgor para QAV-1.

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A ocorrência da variação de qualquer dos parâmetros pode indicar contaminação do combustível


a bordo do navio e deve ser coletada amostra dos tanques de bordo para realizaçáo de boletim de
conformidade. Realizar análise de consistencia com o "certificado da qualidade" da origem e se ne-
nhuma diferença ultrapassar os limites máximos estabelecidos para uma mesma batelada (Tabela 5),
proceder a descarga do combustível.

Após a descarga de um navio tanque deve ser obtida amostra do tanque ou dos tanques recebedores
do terminal, a fim de efetuar os ensaios de laboratório para emissão dos '"oletins de conformidade".

Após o fechamento do tanque, a unidade recebedora deve identificar o produto com um numero de
batelada que deve constar nas documentações de todas as movimentações posteriores do produto,
juntamente com o número do tanque. A cada novo fechamento do tanque um novo numero de batela-
da deve ser gerado e assim subsequentemente.

O tanque recebedor do produto deve ser analisado a cada batelada recebida, devendo ser verificada
a consistência dos resultados obtidos com os resultados dos documentos da qualidade de origem.

Quando os tanques de armazenamento forem equipados com válvulas para duplo bloqueio, válvulas
com dois selos ou duas válvulas com carretel para segregaçgo do mesmo tipo de produto, o dispositi-
vo de drenagem entre as válvulas (ou selos) deve ser acionado antes e após o recebimento do produto
para drenagem e verificação de estanqueidade do sistema, respectivamente.

Caso seja verificada a passagem inadequada de produto em qualquer ponto do sistema, o combustí-
vel deve ser analisado para emissão de um "boletim de conformidade acrescido do ensaio estabilidade
térmica" e, se os resultados dessas análises não estiverem dentro dos limites da %bela 5, deve ser
emitido um novo "certificado da qualidade".

Na ausência de recebimento de produto por seis meses para o QAV-1 e três meses para o GAV-100 LL,
o combustível deve ser analisado para a emissão de um novo ""boletim de conformidade" antes de ser
expedido. Caso permaneça a situação de ngo recebimento de produto, um novo 'boletim de conformi-
dade, conforme definido na Tabela 2, acrescido do ensaio estabilidade térmica" deve ser emitido a cada
três meses para ambos os produtos.

6.4.4.1 Decaritaqão do produto

Após o recebimento, e a cada movimentação, o produto deve ser submetido a um período de de-
cantaçáo suficiente para garantir que, apBs a drenagem, o produto esteja visualmente claro, Iímpido
e isento de água e material sólido em suspensão. 0 s seguintes tempos mínimos de decantação de-
vem ser cumpridos:

a) QAV-1: 3 h por metro de altura de produto no tanque ou 24 h, o que for menor;

b) GAV-100 LL: 45 min por metro de altura de produto no tanque.

Nas instalaçles de aeródromos que recebem o BAV-1 ou GAV-100 LL por meio de dutos ou cami-
nhões-tanque dedicados, o tempo de decantação para liberação do tanque pode ser reduzido para 1 h
em tanque-horizontal e 2 h em tanque-vertical, desde que o produto seja procedente de uma unidade
cujo histórico documentado dos últimos 5 recebimentos comprove a inexistencia de Ggua n2o dissol-
vida, determinada por detector químico.

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lábela 2 --. Ensaios pericíidicos --- Produto estático

1 Aparência (aspecto e cor) I X 1 X I


1 cor I X I - I
1 Destilação I X 1 X I
1 Ponto de fulgor I X 1 - I
1 Massa específica a 20 "C I X 1 X I
1 Pressão de vapor Reid I - 1 X I
1 Ponto de congelamento I X 1 - I
1 Corrosividade ao cobre I X 1 - I
1 Chumbo contido I - 1 X I
1 Goma atual I X 1 X I
Knock rating (Motor Method) Lean - X
Condutividade elétrica a -

1 lndice de separapáo de água, MSEP I X 1 - I


1 Estabilidade térmica a 260 "C I b 1 - I
a Deve ser conduzido no volurne estocado no depósito, ou imediatamente após a retirada
de amostra do volume estocado.
Ensaio exigido no QAV-I sem movimentaçáo por um período de nove meses, e a cada
três meses subsequentes caso permaneça este mesmo quadro.

6.4.4.2 Drenagem de tanques

Após a decantaçâo nas bases e terminais (ver 6.4.4.1) o tanque deve ser drenado e verificada a ho-
mogeneidade do produto, por meio da avaliação dos resultados da massa especifica das amostras
coletadas no topo, meio e fundo do tanque, bem como a sua consistência com os dados de origem.

Nos aerodromos, após a decantaçáo (ver 6.4.4.1), o tanque deve ser drenado e verificada a homoge-
neidade do produto, por meio da avaliação dos resultados da massa específica das amostras coleta-
das do tanque, bem como a sua consistência com os dados de origem.

0 s tanques devem estar isentos de água. A verificação da presença de água deve ser realizada
e registrada diariamente, preferencialmente de manhl cedo, quando o produto deve estar na sua me-
nor temperatura.

A drenagem 6 obrigatória antes da liberação do produto para expediçáo, de modo a eliminar qualquer
vestígio de água e partículas sólidas.

Para minimizar os riscos de fogo devido a possível ocorrência de descargas eletrostáticas, o recipiente
metálico utilizado para a drenagem deve estar ligado com cabo antiestático ao equipamento.

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6.4.4.3 Sucção flutuante

A sucção flutuante deve garantir a captação de combustível do nível superior do produto, sendo
os limites em relação ao fundo do tanque:

a) tanque vertical 300 mm;

15) tanque horizontal 150 mm.

A operaç" correta da sucção flutuante dos tanques deve ser verificada mensalmente.

6.4.4.4 Limpeza de tanques

Ap6s o comissionamento dos tanques de combustíveis de aviaçáo, estes devem ser inspecionados
e limpos no prazo mhximo de um ano.

8 tanque de QAV--I deve ser inspecionado anualmente atravks da boca de inspeção e limpo a cada
três anos, levando em consideração as precauçóes de segurança necessárias para este procedimento.

A frequência das inspeçóes e limpezas dos tanques de QAV-I ou Jet A-1 pode ser estendida, confor-
me Tabela 3 abaixo, desde que:

a) histórico dos registros de limpeza e inspeção não mostre qualquer contaminação;

b) na inspeção visual interna, sem entrada, as superfícies do tanque possam ser adequadamente
inspecionadas.

h b e l a 3 - Intervalo para Inspeção e limpeza dos tanques de BAV-1 ou Jet A-1

Intervalo mâximo em anos


Inspeção visual interna sem entrada Inspeção interna e limpeza
3 5
NOTA Os intervalos de limpeza do tanque de QAV-1 ou Jet A-1 podem ser estendidos
para um período máximo de sete anos, desde que seja feita uma análise de contaminaçáo
rnicrobiológica anual, a partir do quinto ano, inclusive, e seus resultados náo apresentem
contaminaçáo.

Q tanque de GAV-108 LL ou AVGAS-100 LL deve ser inspecionado e limpo a cada três anos.

Caso e histórico dos registres de limpeza náo mostre qualquer evidencia de contaminaçxo, o intervalo
de limpeza pode ser estendido para cinco anos.

Limpezas mais frequentes dos tanques de QAV-1 ou Jet A-1 e GAV-100 LL ou AVGAS-109 LL podem
ser necessárias, quando o tempo de vida útil dos elementos filtrantes a jusante E! reduzido ou a quali-
dade do produto indica uma presença excessiva de contaminantes, surfactantes ou ferrugem.

8 s registros devem retratar o que foi verificado durante a limpeza do tanque, tais como sedimentos,
impurezas, condi~õesdas paredes internas e seu revestimento (ver Anexo D). As datas de inspeção
e limpeza devem estar registradas no costado do tanque.

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6.4.4.5 Inspeção e limpeza de tanque dos CTA

O interior do tanque dos CTA deve ser inspecionado anualmente através da escotilha e sua limpeza,
programada para cada cinco anos após a última.

Este prazo de limpeza pode ser estendido para no maximo dez anos se:

a) o histórico das inspeçles anuais do tanque for satisfatorio;

b) o histórico das drenagens diárias náo apresentar registro de água, contaminantes etc.;

c) os elementos filtrantes s6 tenham sido trocados no prazo limite para seu tempo de uso;

d) os ensaios colorimétricos de filtro membrana realizados mensalmente tenham apresentado valo-


res iguais ou menores que 3 na escala ASTM D2276.

Para validar a extenslo do prazo de limpeza do tanque de cinco para no máximo dez anos, anualmen-
te deve ser emitido um relatório com criteriosa analise de todos os itens acima.

Se durante o período de extensão do prazo de limpeza for observada qualquer náo conformidade
das alíneas a), b), c) e d), uma nova inspeçáo/avaliação deve ser conduzida para confirmação
da extensa0 deste prazo, ou dependendo do nível da ocorrência, propor a imediata limpeza do tanque.

A última data da limpeza do tanque deve estar indicada em um estêncil no corpo do tanque do CTA.

Os registros de inspeção referentes a qualidade de combustível dos tanques dos caminhões abaste-
cedores devem conter no mínimos os seguintes itens:

a) local;

b) data;

c) número de identificaçáo do CTA;

d) data da última limpeza;

e) condigões dos drenos do dispositivo de prote-áo contra tombamento da parte superior do tanque;

f) condições de veda-áo das escotilhas e válvula de ventilaçáo;

g) condi-ões dos selos e borrachas de veda-lo;

h) condições de limpeza dos compartimentos do tanque ;

i) condi-lo da bacia de drenagem do tanque;

j) condiçáo do revestimento interno, se for o caso.

6.4.5 Inspeção e limpeza de caminhão tanque (CT)

Conforme exigencia do INMETRO, para verificaçáo anual da calibraçáo da seta dos tanques dos cami-
nhões de transporte de combustíveis usando água, faz-se necessária a limpeza destes, conforme 6.5.1.

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6.4.6 Ensaio de compatibilidade Soak test

O ensaio de compatibilidade, conforme Tabela 4, é requerido na construção de novos sistemas


de distribuiçáo de combustíveis de aviação, onde:

a) a superfície interna de tanques, dutos de transferkncias, tubulaçhs do sistema de hidrante forem


revestidas com epóxi;

b) houver razlo para suspeitar que graxas, solventes ou outros contaminantes químicos possam ter
penetrado no sistema;

c) náo se possa obter uma boa lavagem ou limpeza do sistema;

d) nas instalações de combustíveis de aviação modificadas ou submetidas a reparos de manutenção;

e) grandes reparos ou modificaçóes de sistemas apliquem o revestimento interno da base com epóxi;

f) em instalações de novos equipamentos de filtragem;

g) onde a recuperação do revestimento interno de tanques atingir uma area maior que 10 de toda
superfície de contato com o combustível.

NOTA Onde todos os equipamentos e matérias aplicados na construçgo for de aço inox ou alumínio,
o ensaio de compatibilidade nas é requerido.

6.4.6.1 Volume requerido para Aoak test

Q volume mínimo de combustível deve ser o correspondente ao nível de 1 m acima da mesa de me-
dição para tanques verticais. Para tanques horizontais, encher no mínimo 20 da sua capacidade.

Filtros e tubulações devem estar completamente cheios para a realização do ensaio, quando for o caso.

6.4.6.2 Perhdo de contato do combustível com as superficies revestidas

8 tempo de permanência do combustível em repouso e em contato com as superfícies revestidas nos


sistemas a serem testados e de oito dias. Este período poder ser reduzido, não mais que três dias,
se precauqões adicionais forem tomadas durante o processo de construção e de comissionamento.
Estas precauções incluem inspeções e limpeza de tubulações e tanques antes da colocaç20 do pro-
duto e uso de equipamentos de proteçzo contra contaminaçgo.

Tabela 4 - Requisitos mínimos de ensaios de laboratórios para amostra do Soak test

1 Características / GAV-100LL 1 QAV-1 1


/ Aparência (aspecto e cor) 1 X 1 X 1

Gondutividade elétrica -

Corrosividade ao cobre (2 h a 100 "C) X X


I Estabilidade térmica a 260 'C I - I X 1
I Goma atual I X I X 1
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Tabela 4 (continuação)

Garacterísticas GAV-100 LL QAV-I

índice de separaçáo de água, MSEP - X


1 Massa específica a 20 "C I X 1 X I
NOTA Resultados são considerados como satisfatórios após a emissão dos certificados
de analise e comparação dos mesmos com o certificado da amostra de referkncia.

6.4.6.3 Amostragem para o Soak tesl

a) Amostra de referência - amostra retida no recebimento do combustível, coletada antes do com-


bustível ingressar no sistema a ser ensaiado.

b) Amostra representativa - amostra do combustível ap6s período de permanência em repouso


dos sistemas ou sistema a serem ensaiados.

Cuidados adicionais devem ser adotados para obtençáo das amostras representativas, como:

1) onde possível, realizar circulaçáo do sistema antes da tomada da amostra;

2) pontos de amostragem, particularmente pontos baixos, devem ser bem drenados antes da coleta
da amostra. Uma analise visual deve ser feita no primeiro momento confirmando que não existe
água ou partículas antes da coleta da amostra;

3) somente contêineres aprovados devem ser usados para coleta de amostras;

4) as amostras precisam ser representativas do sistema. Em grandes tubulaçóes, devem ser


coletadas amostras de diversos pontos, podendo realizar uma amostra composta destas para
um único Soak test;

5) uma amostra única, composta, deve ser obtida de tanques verticais;

6 ) uma amostra deve ser obtida do ponto baixo de tanques horizontais.

Nos sistemas dedicados, se os resultados da massa específica, aspecto visual e agua dissolvida es-
tiverem consistentes, o produto pode ser liberado para expedição.

Nos sistemas náo dedicados 6 necessaria uma analise adicional em amostra composta do tanque
para a emissáo de um "boletim de conformidade". Deve ser realizada uma analise de consistência
entre os resultados do tanque expedidor e os do produto contido no tanque após o recebimento, con-
siderando a qualidade do produto eventualmente existente antes do recebimento. Caso a diferença
de urna ou mais propriedades esteja fora dos limites estabelecidos na Tabela 5, deve ser realizada
uma investigasáo técnica.

O produto só pode ser liberado para comercializaçáo depois de esclarecida a razáo da diferença dos
limites aceitáveis que constam na Tabela 5. O registro de liberaçáo de combustível deve, no mínimo,
apresentar as seguintes informa~ões:

a) nQdo tanque;

b) tipo do combustível;

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c) análise de consistência com as variações encontradas (no caso de sistemas dedicados, realizar
somente o ensaio de massa específica);

d) massa específica a 26 "A;

e) tempo de decantaçáo;

f) aditivo antiestatico - quantidade, temperatura, condutividade (para o QAV-1);

g) resultado da drenagem;

h) resultado do teste de detecçáo de água;

i) data;

j) hora;

k) assinatura do assistente de operaçóes ou superintendente da base.

Tõda a transferência de combustível deve ser acompanhada de "certificado de liberaplo" (ver Tabela A.7)
e um dos seguintes documentos da qualidade:

a) certificado da qualidade;

b) boletim de conformidade ou;

c) registro de análise da qualidade.

A amostra analisada para a emissáo do "certificado de liberaçáo" deve ser tomada do fundo do tanque.

Deve ser emitido um ""boletim de conformidade" do tanque expedidor no caso de carregamento


de caminháo-tanque e balsa ou bombeio para base secundaria e um "registro de analise da qualidade"
no caso de bombeio para aeródromo.

Se a batelada a ser transferida for composta por mais de um tanque expedidor, o "certificado de libe-
ração" deve conter, separadamente, as informações de cada tanque.

6.4.7.1 Por meio de balsa-tanque e eaminháo-tanque

Antes do carregamento com combustíveis de aviação, todos os compartimentos da balsa ou do cami-


nhlo-tanque devem ser verificados quanto 5 ausência de agua e resíduos.

No caso de utilizaçáo de balsas e caminháo-tanque n l o dedicados, deve ser assegurado que as Ulti-
mas cargas transportadas sejam compatíveis corn o combustível a transportar.

Após o enchimento e drenagem do caminháo-tanque, deve ser coletada urna amostra para a ernissáo
de um "registro de analise da qualidade" e realizada a análise de consistência corn os dados do tanque
expedidor.

No caso de balsa-tanque, devem ser coletadas amostras de cada compartimento, preparada uma
amostra composta para a emissáo de um '?egistro de analise da qualidade" e realizada a analise
de consistência com os dados do tanque expedidor.

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6.4.7.2 Por meio de unidades de abastecimento de aeronaves

A unidade abastecedora de aeronaves e a ultima barreira dos sistemas de controle existentes contra
a contaminaçáo antes do combustível entrar nos tanques das aeronaves.

No caso do QAV-1, deve ser cumprida a programaç5o de ensaios, por tipo de unidade, apresentada
na Tabela C.2.

No caso do GAV-190 LL, deve ser cumprida a programa~lode ensaios, por tipo de unidade, apresen-
tada na Tabela C.3.

Para operaçóes de abastecimento sobre a asa, cuidados especiais s l o mencionados no Anexo E.

Tabela 5 - Difereri-as maiximas admissíveis entre os resultados de uma mesma batelada

Limites
Características
QAV-I GAV-100 LL

Aparencia (aspecto e cor) Especificado Especificado


Destila620 a, "C 8 8
Ponto de fulgor, "C 3 -

Massa específica a 20 "C, kg/m3 9 3


Pressão de vapor Reid, kPa - 4,s
Ponto de congelarnento 3 -

Goma atual, mg/100 mL 3 -

Chumbo contido b, g/L 0,0026 0,05


Poder antidetonante - 3
Cor C Ver abaixo -

índice de separação de água, MSEP Ver abaixo -

a limite aplicável para os pontos recuperados do QAV-1 e pontos evaporados da GAV-100 LL.
caso de possível contaminação com chumbo oriunda de movimentação anterior no sistema
de GAV 100LL.
C
cor pode ser uma indicaçáo da qualidade do combustível. Escurecimento do combustível
ou uma mudança na cor do combustível pode ser o resultado de contaminaçáo ou instabilidade.
Caso seja observado alteração da cor determinada pelo método Saybolt de uma batelada comparada
com o Certificado de Qualidade, esta alteração deve ser motivo de investigação, conforme critérios
abaixo:

1 Inicial Cor Saybolt no ponto de produção Significante mudança


I

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Tabela 5 (continuação)

A cor do combustível pode variar de incolor a palha amarelada. Outras cores do combustível podem
ser resultado das características do óleo cru ou processo de refino. Se cores incomuns são produzidas
no ponto de fabricação, esta informação deve ser anotada na certificação da batelada para prover
informação aos usuários a jusante.

Cores incomuns tais como rosa, vermelha, verde ou azul, que não impactam no número da
Cor Saybolt, devem ser investigadas para determinação da causa.

MSEP - índice de separação de agua

O ensaio de MSEP deve ser realizado na refinaria, pois pode dar uma indicação de contaminação do
combustível. A grande preocupação diz respeito a estabilidade tkrmica do combustível e esse rnktodo
indicará a presen-a de contarninantes (surfactantes) que poderá ser confirmada pelo ensaio JFTOT.

índice de separação de água, MSEP Ação

MSEP =. 70 com dissipador de cargas estáticas Produto conforme pode ser reportado no
MÇEP =. 85 sem dissipador de cargas estáticas documento da qualidade e o lote do liberado.

60-69 com dissipador de cargas estáticas Produto pode ser liberado. O certificado da
70-85 sern dissipador de cargas estáticas qualidade deve conter a seguinte senten-a:
"Resultado do índice de separação de água
dentro dos limites de precisão do método.'' O
resultado deverá ser relatado aos interessados.

50-59 com dissipador de cargas estáticas A autoridade recertificadora deve identificar


50-69 sem dissipador de cargas estáticas se alguma quantidade extra de dissipador
de cargas foi adicionada ao produto durante
o recebimento. A quantidade (mgikg) dever
ser indicada no certificado da qualidade.
O ensaio JFTOT deve ser realizado em uma
nova amostra de combustível. Se o resultado
do ensaio for conforme, inseri-lo no certificado
da qualidade. O lote deve ser liberado e o
certificado da qualidade deve conter a seguinte
sentença: ''Foi realizada investigação sobre
o baixo resultado encontrado para o ensaio
de MSEP Todos os interessados devem ser
avisados dos valores baixos para o MSEP

Esse resultado indica possibilidade de


contaminação do combustível. Deve ser feita
uma investigação criteriosa. O ensaio do
JFTOT deve ser realizado em outra amostra.

Valores muito baixos de MSEP podem exigir


medidas de readequação do combustível, com
argilas de filtraçao. Se o resultado persistir o
produto deverá ser destinado para outros fins.

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6.4.8 No destanqueio

O destanqueio de aeronaves ci! eventualmente solicitado pelas companhias akreas.

Em geral, os motivos de solicitação de destanqueio são:

a) ajuste de carga após o abastecimento;

b) calibração dos equipamentos de indicação do nível de combustível e pesagem da aeronave;

c) manutenção da aeronave;

d) suspeita de produto contaminado.

Antes do destanqueio, deve ser retirada uma amostra de cada tanque da aeronave para a análise
da aparência, massa especifica e água não dissolvida por detector químico. Em caso de conformida-
de com a especificação, o produto pode ser descarregado para um CW.

O produto descarregado n l o deve passar atrav6s da unidade de filtro do CTII ate que possa ser de-
cantado no tanque do veículo e verificada a sua conformidade quanto à aparência, massa específica
e água não dissolvida, por detector químico em amostra coletada no dreno do tanque do veículo.

No caso de ajuste de carga após o abastecimento, o produto destanqueado deve ser devolvido
ao cliente. A utiliza~ãodo produto para abastecimento de outra aeronave só deve ocorrer se atendidas
as alíneas I ) , 2) e 3) abaixo relacionadas:

1) autorizada pelo cliente;

2) o volume destanqueado for menor que 10 "/o da capacidade do tanque do veículo abastecedor;

3) após o destanqueio, antes do abastecimento da próxima aeronave, o veículo abastecedor receber


produto do PAA ate que o volume destanqueado represente, no mhximo, 10 o/o da nova carga.

Nas solicitações motivadas pela necessidade de pesagem da aeronave, calibraç5o dos equipamentos
de indicação do nível de combustível ou qualquer outro tipo de manutenção, se o volume destanque-
ado for maior que 10 OA da capacidade do veículo abastecedor, o produto deve ser destanqueado para
um CTA vazio ou para um caminhão segregado e devolvido em seguida para a pr6pria aeronave ou,
se não for possível, o produto deve ser segregado e analisado para a emissão de um registro de anali-
se da qualidade, de modo a verificar a conformidade do produto corn a respectiva especificaçlo. Neste
caso, atestada a qualidade do produto, este pode ser devolvido para um tanque de armazenamento.

No caso de solicitaçáo de destanqueio por suspeita de contaminação do produto, presença de água,


impurezas, crescimento microbiológico, etc, o produto deve ser descarregado para um caminhão se-
gregado e analisado para a emissão de um certificado da qualidade. Se especificado, o produto pode
ser devolvido para o tanque de armazenamento após ter sido drenado, eliminando toda hgua existente
e impurezas.

Se ocorrer a entrada de um produto de qualidade questionavel no CTA, o tanque do veículo deve ser
inspecionado internamente quanto à presença de água e impurezas. Todos os pontos de drenagem
devem ser purgados para esvaziar as tubulações, mangueiras, filtro, bombas e outros equipamentos.
Caso necessário, deve ser efetuada a limpeza do tanque e troca de elementos filtrantes.

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Depois de cumpridas as providências acima, o CT;4 deve ser enchido na capacidade total do tanque
e o produto devolvido, atendendo um volume de 1 000 L por mangueira de reabastecimento, na vazáo
maxima de operaçáo da bomba, para um tanque de armazenagem. 9 tanque de armazenagem rece-
bedor deve conter pelo menos 20 000 L de combustivel.

6.5 maca de produtos


A troca de produtos em tanques de armazenagem, balsas-tanque, caminhões-tanque e CTA deve ser
evitada devido aos riscos de segurança que a operaçlo de adequaçgo dos tanques envolve e a pos-
sibilidade de contaminaçáo entre os produtos.

Quando irnprescindivel, devem ser observados os seguintes procedimentos de segurança:

a) específicos para tanques que armazenaram produto contendo chumbo tetraetila;

b) drenagem de todos os compartimentos, tubulações, bombas, filtros e outros dispositivos, após


esgotamento do tanque;

c) limpeza minuciosa dos tanques sem a utilizaçlo de produtos químicos. No caso de tanques
de armazenagem, utilizar pedaços de pano limpos, se necessario;

d) descartar produtos provenientes de drenagem ou limpeza de tanques em local adequado para


a coleta de resíduos;

e) inspecionar o tanque, antes do enchimento com o novo combustivel, para assegurar que o seu
interior esteja limpo e seco;

f) modificar, se necessario, valvulas e tubulaçles para manter a segregaçáo positiva. Acoplamentos


seletivos, onde utilizados, devem ser substituídos;

g) alterar as placas de identificaçlo e codificação das cores dos produtos apOs a adequação.

Adicionalmente, observar os mencionados em 6.5.1 a 6.5.3.

8 caminhlo-tanque utilizado na substituiçâo temporaria do caminháo-tanque dedicado deve:

a) realizar inspeções periédicas em organismo de inspeçlo de produtos perigosos acreditados pelo


INMETRO;

b) ter sido utilizado somente em transporte rodoviario de produtos claros, grupos 2A, 2B, 2C, 2D
e 2E conforme Lista de Grupos de Produtos Perigosos, do INMETRO;

c) apresentar condições para esgotamento e circulação de produto;

d) conter o certificado de inspeção para o transporte de produtos perigosos do INMETRO (CIPP)


do caminhgo-tanque para o combustível de aviaçáo (2D e 2E).

E obrigatória a limpeza do tanque de carga com corrente de vapor ou com o novo tipo de combustivel
a ser transportado seguindo um dos três procedimentos abaixo.

1) ProcedimentoA- limpeza com vapor para tanques sem revestimento interno (aço-inox ou alumínio).

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Aplicar corrente de vapor a 95 "C, durante 2 h, aguardar 10 min e proceder a drenagem de cada com-
partimento até que estejam secos.

2) Procedimento E3 - limpeza com vapor para tanques com revestimento interno à base de epóxi.
Aplicar corrente de vapor a 9%"C, durante 30 min, aguardar 1Cl min. Aplicar injeção de ar por 1 h antes
de proceder à drenagem de cada compartimento até que estejam secos.

3) Procedimento 6 - limpeza com o combustível a ser transportado.

Encher os compartimentos com o combustível a ser transportado até a altura de no mínimo 5 cm


acima da válvula de fundo ou de pé. Deixar por 10 min antes de proceder à drenagem de todos
os compartimentos, tubulações, bombas, filtros e outros dispositivos. O combustível utilizado na limpe-
za não pode ser comercializado como combustível de aviação.

6.5.2 Tanque de armazenagem

Passar um volume trks vezes maior que o conteúdo da tubulaçâo de expedi~áodo novo produto pelas
tubulações, bombas, filtros-cesta e outros dispositivos, e drenar em seguida. O produto proveniente
desta limpeza ou drenagem não pode ser utilizado como combustível de aviação.

Adequar os filtros, substituindo os elementos filtrantes.

Devem ser consideradas a instalação de sucção flutuante (quando aplicável) e alterafles nos siste-
mas de alívio de pressão.

Após a adequaçâo do tanque e recebimento do novo combustível, deve ser tomada uma amostra para
análise e emissão do "boletim de conformidade" e complementada pelo ensaio de estabilidade térmica
quando aplicável.

"5.3 Caminhão-tanque abastecedor (CTA)

Encher o tanque com e nove combustível até a altura de, no mínimo, 5 cm acima da válvula de fundo
ou de pé.

Deixar por 19 min antes de proceder à drenagem do tanque, tubulações, bombas, filtros, medidor
e mangueira. 8 produto proveniente desta limpeza ou drenagem n l o pode ser utilizado como com-
bustível de aviaçâo.

Adequar os filtros, substituindo os elementos filtrantes.

6.6 Inspeção de filtros e troca dos elementos filtrantes

6.6.1 Inspeçáo de filtros

A cada doze meses, todos os vasos filtrantes devem ser abertos e limpos internamente. Adicionalmen-
te, os seguintes itens devem ser verificados:

a) o aspecto dos elementos;

b) a instalação correta dos elementos;

c) a condição do revestimento interno;

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d) a vedação da tampa que deve ser examinadas internamente;

e) a placa de fixação dos elementos;

f) o aperto dos elementos coalescentes e separadores (e outros elementos, conforme apropriado)


deve ser verificado com um torquímetro e dustado de acordo com as recomendaçóes dos
fabricantes dos elementos;

g) elementos revestidos com teflon e elernentos separadores sintéticos devem ser inspecionados
e ensaiados de acordo com as recomendaçóes do fabricante.

Onde forem encontrados elementos danificados ou demonstrando sinais (tais como manchas escuras)
de crescimento microbiológico ou contaminação por surfactante, esses elementos devem ser exami-
nados e, se essas condições forem confirmadas, os elementos devem ser substituídos. Os resultados
da inspeçao devem ser registrados.

Após a abertura para inspeçao ou a troca do elemento do filtro, procedimentos devem assegurar que
o vaso seja aos poucos novamente cheio para permitir a saída de ar preso e para garantir que nenhum
dano seja causado aos elementos instalados.

lnspeçóes adicionais dos filtros podem ser necessárias para verificar a existência de vazamento nas
vedações dos elementos etc., ou se uma quantidade anormal de sólidos ou água for encontrada
a jusante dos filtros.

6.6.2 Critérios para troca de elementos fiiltrantes

6.6.2.1 Filtro rnicronico

0 s elementos do filtro micronico devem ser trocados:

a) de acordo com tempo máximo de uso instruído pelo fabricante;

b) se, navazão máxima corrigida, o diferencial de pressão atingir o limite recomendado pelo fabricante;

c) se a vazáo cair para níveis baixos inaceitáveis;

d) se, na vazas máxima corrigida, acontecer uma queda brusca de 34 kPa (5 psi) no diferencial
de pressão que possa indicar um rompimento do elemento filtrante;

e) se forem observadas partículas sólidas após o filtro.

6.6.2.2 Filtro separader

6.6.2.2.1 Primeiro estágio

0 s elementos coalescentes devem ser trocados:

a) quando atingir o tempo máximo de uso instruído pelo fabricante;

b) quando a vazáo máxima corrigida atingir o diferencial de presslo de 103 kPa (15 psi);

c) quando acontecer uma queda brusca no diferencial de pressáo que possa indicar um rompimento
do elemento filtrante na vazão máxima corrigida;

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d) se na inspeçãovisual for observada a presença de manchas devido à contaminação microbiológica;

e) se forem observadas partículas sólidas ou agua não dissolvida ou em suspensão apos o filtro;

f) se, em um processo de investigaçlo, o ensaio de membrana indicar partículas contaminantes


maiores que Cl,2 mg/L.

"k.22.2 Segundo estzígio

Os elementos separadores de teflon e elementos sintéticos devem ser trocados:

a) quando forem observadas rupturas na inspeçlo visual dos elementos;

b) se falhar o ensaio de repelencia a água, conforme recomendação do fabricante,

"6.2.3 Filtro monitor

Os elementos tipo rnonitor devem ser trocados:

a) quando atingirem o tempo maximo de uso instruído pelo fabricante;

b) quando o diferencial de pressão atingir 152 kPa (22 psi) na vazão maxima corrigida;

c) quando forem observadas partículas solidas ou agua n l o dissolvida ou em suspensão após o filtro;

d) se, em um processo de investigaçlo, o ensaio de membrana indicar partículas contaminantes


maiores que O,2 mg/L;

e) se durante a operação a vazão atingir nível muito baixo;

f) se houver uma queda súbita na presslo diferencial sem que nenhuma causa obvia seja encontrada.

6.6.3 Ensaios de filtros de membrana

Esses e n s i o s devem ser realizados e avaliados de acordo com ASTM 92276, quando realizados
no campo, e ASTM D5452, quando realizados em laboratório. São necessarios 5 L de amostra para
realização dos ensaios.

Registros que demonstrem claramente os resultados dos ensaios para cada filtro devem ser mantidos.
Além disso, as membranas expostas a ensaios colorimétricos devem ser retidas. Todos os resultados
devem ser verificados e comparados cuidadosamente com os últimos valores, e medidas adequadas
devem ser tomadas se os níveis de impureza indicados forem altos. A mernbrana deve ser avaliada
e registrada na condição Umida ou seca.

6.6.3.1 Ensaios colorimétricos

"k.31 .1 Ensaios com urna membrana

Ensaios devem ser realizados mensalmente em um ponto imediatamente a jusante de cada filtro
de recebimento do produto, filtros de enchimento e filtros de UAA. Tambkm devem ser realizados en-
saios em pelo menos um filtro do sistema de hidrante a cada mes, em sistema de rodízio, de ferma
que todos os filtros do sistema de hidrantes sejam verificados trimestralmente.

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Nos pontos fixos das instalações, em que o ensaio de membrana e os registros de inspeção dos vasos
filtrantes, assim como as substituiç6es de elementos confirmem que o combustível esta consistente-
mente limpo, o período entre os ensaios de membrana pode ser estendido para trimestral.

Para que O combustível esteja "consistentemente limpo", os registros mensais em um período de


no mínimo dois anos devem confirmar que os elementos filtrantes têm 1.2 meses a mais de vida útil,
e todas as classificações colorimétricas mensais referentes à escala-padrão de cor IP 21 6 com re-
sultado igual a 3 (seca) ou um valor menor. Se uma classificação colorimétrica acima de 4 (seca)
for encontrada a jusante dos filtros, devem-se refazer os ensaios mensais em todos os filtros em servi-
ço semelhantes, ate que as investigações confirmem que a filtragem e realizada de forma satisfatoria.

Nas bases e terminais de distribuiçzo, os ensaios de membrana colorimétricos devem ser realizados
trimestralmente em um ponto imediatamente a jusante do filtro. Este mesmo procedimento também
deve ser adotado para pequenos parques de abastecimento de aeronaves (PPAA).

São necesshrias capsulas de ensaio contendo apenas rnembranas não pesadas, que podem ser
preparadas no aeroporto e base de distribuição. Após o ensaio, as membranas expostas molhadas
devem ser classificadas pela cor de acordo com os padrles de cor IP 21S. Depois de secas devem ser
novamente classificadas. A classifica-lo de cor na condiçlo "molhada", após amostragem, fornece
uma indicaçlo imediata da limpeza do combustível. A condiçáo "seca" deve ser registrada para refe-
rência/ comparação futura. Normalmente as classificações ficam um ou dois pontos abaixo depois da
secagem (muito embora, excepcionalmente, a diferença entre as classificaçóes molhada e seca possa
exceder 2). Se um valor 4 (seca) ou superior, ou um aumento de 2 (seca) acima da classificação dos
últimos meses for obtida, deve-se realizar um ensaio colorimétrico de membrana dupla como primeiro
passo para uma investiga"^.

6.6.3.1.2 Ensaios com duas membranas colorimétricas

Devem ser conduzidos semestralmente nas UAA ou como forma de investigação quando o ensaio
realizado com uma membrana colorimétrica apresentar um das seguintes situações:

a) a diferença dos resultados entre as membranas úmida e seca for maior que 2;

b) o resultado da membrana seca for igual ou maior que 4;

c) a diferença entre os resultados da membrana seca, comparada com a cor obtida nas rnembranas
dos dois resultados anteriores no mesmo filtro, for maior que 2.

Para o ensaio de membrana dupla são necessárias cápsulas de ensaio contendo duas membranas
náo pesadas, que podem ser preparadas no aeroporto. 8 motivo para usar duas rnembranas é dis-
tinguir entre contaminaçlo por materia particulada e corpos n l o prejudiciais à cor. Se o combustível
estiver sujo, a membrana (a montante) superior pode apresentar uma cor bem mais escura do que
a inferior após o ensaio. Se o combustível contiver corpos soliiveis de cor, ambas as membranas fica-
r50 manchadas pelo ensaio.

Se o resultado do ensaio com duas membranas colorimetricas, secas, apresentar uma diferen~a
de cor entre a leitura da membrana inferior e a superior igual ou maior que 3 , um outro ensaio deve ser
conduzido para confirmação do resultado.

Persistindo a diferença, urna investigação imediata, incluindo um ensaio gravimétrico e inspeção nos
vasos e elementos filtrantes, deve ser realizada e registrada.

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Quando for realizado o ensaio com duas membranas não é necessário efetuar adicionalmente o en-
saio colorimétrico.

Quando for realizado o ensaio gravimétrico náo é necessario efetuar adicionalmente o ensaio com
duas membranas.

6.k.32 Ensaia gravirnétrieas

Devem ser realizados quando houver necessidade de uma investiga-lo mais profunda ou quando
os resultados colorimétricos náo estiverem satisfatórios.

Cápsulas de ensaio contendo duas membranas pré-pesadas (ou um par com pesos equiparados)
devem ser preparadas por um laboratório registrado no CRB.

8 s ensaios devem ser realizados da forma recomendada pela ASTM B 2276. Após o ensaio, o moni-
tor usado deve ser retornado, sem ser aberto, ao laboratório, e o resultado gravimétrico determinado
de acordo com o procedimento ASTMIIP.

A troca dos elementos filtrantes deve ser conduzida se o resultado do ensaio gravimétrico de mem-
brana for maior que 0,20 mg/L.

Quando for realizado o ensaio gravimétrico, não é necessário efetuar adicionalmente o ensaio
colorimétrico.

6.7 Meirigueiras para cspera96es de a v i a ~ ã o

"7.1 Mangueiras de abastecimento de aeronaves

Todas as mangueiras utilizadas para abastecimento de aeronaves devem atender a API STD 1529 ou
BS EN 1361.

Nas pontas das mangueiras, onde estlo engatadas as válvulas acopladoras de reabastecimento sob
a asa, ou bicos de reabastecimento sobre a asa, devem ser previstos dispositivos para instalaçlo
de filtro tela de 100 mesh.

Quando estocadas, as mangueiras devem estar vazias, limpas internamente e, em ambas as extremi-
dades, devem ser colocados protetores de poeira não corrosivos.

Antes da instalação de nova mangueira, esta deve ser preenchida com o combustível de aviação
a ser utilizado por um tempo mínimo de 8 h. O combustível de aviaçáo utilizado nesta imersáo pode
ser retornado ao tanque de armazenagem desde que seja aprovado na inspeçáo visual.

Após a instalação de nova mangueira em UAA, deve ser circulado atravks da mangueira no mínimo
2 000 L de combustível e realizado o ensaio de membrana colorimétrica.

Concluída a circulação do combustível, os filtros de tela 100 mesh devem ser verificados quanto
à presença de resíduos.

6.7.2 Mangueiras para descarga

Preferencialmente utilizar as mangueiras que atendam a APl STD 1529 OU BS 3158 para descarga
de caminhão/vagão-tanque.

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Como alternativa, podem ser utilizadas mangueiras dos tipos compostos industriais que atendam
a padrões reconhecidos internacionalmente para hidrocarbonetos, conforme a Bâ 3492 ou BS 5842.
Q cabo interno deve ser de alumínio ou aço inoxidhvel, náo sendo permitido o uso de cabo galvanizado.

"'7.3 Filtros de tela

Qs filtros de tela instalados nas pontas das mangueiras devem ser mensalmente retirados para inspe-
ç l o e verificados quanto ao acúmulo de partículas sQlidas, rasgos ou furos.

A reposiçáo dos filtros de tela deve ser efetuada após a limpeza das impurezas encontradas ou, subs-
tituídos, se observado qualquer rasgo ou furo.

7 Registros e rastrealpilidade
Para assegurar a qualidade do combustível de aviação ao longo da cadeia de distribuiçáo, da refinaria
ate a aeronave, e indispensável a rastreabilidade qualitativa e quantitativa do produto. Desta manei-
ra, onde requeridos, datados e assinados por um responsável da empresa, devem estar disponíveis,
conforme Tabela 6.

7.1 Guarda de amsstra-testemunh-

A amostra-testemunha de combustível de aviaçáo deve ser mantida por um período de três meses
ou as 15 últimas bateladas, nos seguintes pontos da cadeia de distribuiçáo: bases e terminais e ae-
rodromos que funcionem como supridor de outras instalações. Os demais aeroportos devem reter
amostra-testemunha por um período de dois meses ou as quatro ultimas bateladas.

Frascos plásticos ou de polietileno não devem ser utilizados como recipiente para guardar amostras
de combustíveis de aviaçáo. 8 s recomendados s h os frascos de vidro âmbar e latas isentas de cos-
tura e revestidas internamente com epóxi, de acordo com a ASTM D4âQG.

Q volume mínimo da amostra testemunha é de 2 L e deve ser coletada na liberaçáo do tanque expedidor.

8 Requisitos de pessoal
As operadoras das instalações e equipamentos são responsáveis por assegurar que todo o pessoal
sob a sua supervisão e controle esteja treinado para executar as tarefas a eles determinadas neste
documento.

Devem ser mantidos, para cada empregado ou contratado, os registros de treinamento contendo,
no mínimo, as seguintes informaqóes:

a) data de realizaçáo e descriçáo do treinamento;

b) nome do instrutor;

c) resultado da avaliação.

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Tabela 6 --- Tempo de guarda de documentos

Registros 1 Tempo de guarda


Certificado da qualidade, boletim
1 ano
de conformidade e registro de analise da qualidade
Registro do certificado de liberação da analise
1 ano
de consistencia
Relatório de drenagem e liberação de tanques
para uso e informações sobre bateladas 1 ano
e numera620 alocada
Registros de inspeção e limpeza de tanque 1 10 anos
Registro do início de operação de tanques
5 anos
liberados para operação
Registros de drenagens de tanques e filtros 1 1 ano
Registros de ensaios de membranas filtrantes 1 3 anos
Registros de datas de substituição de elementos 6 anos
Gráficos de diferencial de pressão de filtros
1 ano
micronicos, separadores e monitores
Registros de comissionamento de mangueiras 1 10 anos
Registro de verificação de filtro tela 1 1 ano
Registros de utilização de hidrantes
1 ano
e da drenagem de pontos baixos
Registro de mudança do tipo de produto
10 anos
em tanques e UAA

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Anexo A
(nsrmatlvs)

Documeritos da qualidade

Tabela A.1 --- Certificado da qualidade de querosene de aviaçáo --- QAV-1


Data:
Assinatura do químico respons5vel:
NUmero do registro no órg-o de classe:

Certificado da qualidade NQ
Nome da distribuidora
Querosene de aviação --- QAV-1
N V o tanque expedidor: Ngda batelada:

Data da coleta:

Métodos
Características Unidade Resultados
AIBNT NBR
Aparência

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Tabela A.1 (continuaçáo)

Métsdss
Características Unidade Resultados
ABNT NBR
Aparência
1 Aromáticos, max. ou

1 Aromáticos totais, máx.

Enxofre total, máx.

Enxofre rnercaptídico, máx.


ou
Ensaio Poctor

Componentes na expediçáo
da refinaria produtora

Fraçlo hidroprocessada

Fraçáo severamente
hidroprocessada

1 Ponto inicial de ebulipáo, P1.E

10 c/' vol. recuperados, máx.

1 50 % vol. recuperados

1 90 OA 1/01. recuperados

Ponto final de ebuliçáo, PF.E,


máx. I I
1
OC

Resíduo. máx. % volume


l
1 Perda, máx.

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Tabela A.1 (continua~2o)

Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR
Destilação
Ponto de fulgor, mín. "G 07974 -
- 03828
Massa específica a 20 "C kg/rn3 07148 -

14065 -
Fluidez
Ponto de congelamento, máx "C 07975 -
- 05972
- 07153
- 07154
Viscosidade a - 20 "C, mkx. (mm2/s) cst 10441 -
Combustão
Poder calorífico inferior, rnín. MJikg - 94529, 93338,
04809
Ponto de fuligem, rnín. ou mm 11909 -

Ponto de fuligem, min mm


e naftalenos, máx
Naftalenos, máx. O/O volume - 91846
Corrosão
Corrosividade h prata, máx. -

Corrosividade ao cobre 14359 -


(2h a 100 "C), rnkx.
Estabilidade
I Estabilidade térmica a 250 OC 1
I Queda de pressão no filtro, máx. / mm Hg /
Deposito no tubo (visual) - -

Goma atual, rnáx. mgi100 mL 14525 -

I índice de s e p a r a ~ i ode água,


MSEP
Com dissipador de cargas
estáticas, rnín.
Sem dissipador de cargas
estáticas, mín.

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Tabela A.1 (continuaqão)

Métsdss
Características Unidade Resultados
ABNT NBR
Condutividade
Gondutividade elétrica pS/m - D2624

Lubricidade 1
1 Lubricidade BOCLE, m6x.

Aditivos
Antioxidante mg/L - -

Desativador de metal, rnáx. mg/L - -

Dissipador de cargas estáticas, mg/L - -


máx.
Inibidor de formação de gelo Oh volume - -

Detetor de vazamentos, max. mcl/kg - -

Melhorador da lubricidade - -

b massa
b

NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão em conformidade com
a Resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP.

a Em caso de adiqáo de outros aditivos informar nesta tubulaçáo o tipo, a concentraçáo e o método
de análise.
Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.

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iábela A.2 --. Certificado da qualidade de gasolina de aviação --. GAV-100 LL


Data:
Assinatura do quírnico responâsjivel:
Numero do registro no B r g h de classe:

1 Certificado da qualidade Ne
1 Nome da distribuidora

1 Gasolina de aviação - AVGAS


N V o tanque expedidor: IU9 da batelada:

Data da coleta:

Métodos
Características Unidades Resultados

1 Aparência
Aspecto Visual

Cor, ou Azul - 02392

Cor Lovibond IP 17

1 Poder antidetonante 1
Mistura pobre,
numero de octano, mín. a
índice de desempenho, mín. a

Chumbo tetraetila, msjix.

Poder calorífico inferior, min.

1 Massa específica a 20 "C

1 Destilação
I Ponto inicial de ebuliçáo, P1.E.

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Tabela A.2 (continuação)

Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR AATM/IP
Destilação
10 94 evaporados, rnax.

40 evaporados, mín.

50 evaporados, rnhx.

90 % evaporados, rnhx.

Ponto final de ebulição, F)F.E,


max.
Sorna 10 o/o + 50 OA evaporados

Recuperados, mín. % vol.


I
Resíduo, mhx. O/O vol.
I
Perda, rnhx. % vol.
I
Pressgo vapor Reid,
kPa a 37,8 "C

Ponto de congelamento, max.

Teor de enxofre, max. massa

Corrosividade ao cobre
(2 h a 100 "C), rnáx.
Goma atual, mhx.

1 Estabilidade h oxidagão (15 h)

Goma potencial, mhx. rng/l00 rnL 14976 -

Chumbo precipitado, rn6x. rng/lC)C]mL

1 Tolerância água 1
1 Mudanga de volume, mhx.

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lábela A.2 (continuação)

Características
I Unidades
I Resultados
I I
Concentração de aditivo mg/L - -
dissipador de cargas estáticas
Condutividade elktrica pS/m - D2624

NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão em conformidade com
a resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANF?

a Em caso de adição de outros aditivos informar nesta tubulação o tipo, a concentração e o método
de análise.
Espaço reservado para ensaios adicionais que se faqam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais

Tabela A.3 --- Boletim de conformidade de querosene de aviação --- QAV-1


Data:
Assinatura do químico responsável:
Numero do registro no órgão de classe:

1 Boletim de conformidade Ng
1 Nome da distribuidora

1 Querosene de aviação - BAV-l


N V o tanque expedidor: N2 da batelada:

Data da coleta:

1 1 1 1 Métodos 1
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
1

1 Aparência 1
Aspecto - Visual Visual
14954 -
(Procedimento 1)

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Tabela A.3 (continuação)

Características Unidade Resultados


Métodos 1
ABNTNBR / AÇTM 1
Aparência

Destilação
Ponto inicial de ebulição, F.I.E.
I
10% vol. recuperados, rnhx.

50% vol. recuperados

90% vol. recuperados

Ponto final de ebulição, P.F.E.,


máx.
Resíduo, m6x.

Perda, máx. % volume

Ponto de fulgor, rnin.

Massa específica a 20 "C

Fluidez
1 Ponto de congelamento, mhx 1

Gorrosividade ao cobre
(2 h a 100 "C), rnIlx.

1 Estabilidade 1
índice de separação de hgua,
MSEP

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Tabela A.3 (continuação)

Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR

1 Estabilidade
Com dissipador de cargas -
estaticas, mín.
Sem dissipador de cargas -
eststicas, mín.
a

NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos metodos estão em conformidade com
a resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP

a Em caso de adição de outros aditivos informar nesta tubulação o tipo, a concentraç30 e o método
de análise.
Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.

Tabela A.4 - Boletim de conformidade de gasolina de aviagão - GN-100 LL


Data:
Assinatura do químico responsavel:
NUrnero do registro no orgão de classe:

1 Boletim da conformidade Ng

1 Nome da distribuidora
1 Gasolina de aviaçác - GN-100 hh
N V e tanque expedider: N V a batelada:

Data da coleta:

1 Aparência
Aspecto Visual

Cor (Visual), ou Azul - D2392

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Tabela A.4 (continuação)

1
Características
I Unidades
I Resultados

Aparência
Métodos
ABNTNBR / AÇTM/IP 1

1 Poder antidetonante 1
Mistura pobre,
número de octano, mín.
Chumbo tetraetila, máx.

1 Massa específica a 20 "C I kg/m3 I


Ponto inicial de ebulição, P.I.E.
I OC I
10 94 evaporado, máx,

40 94 evaporado, mín.

50 evaporado, máx.

90 OA evaporado, máx,

Ponto final de ebulição, P.F.E,


máx.
Soma 10 + 56 % evaporados
I OC I
Recuperados, mín

Resíduo, rnáx.
I % vol.
I
Perda, máx.
I % vol.
I
Pressão vapor Reid,
kPa a 37,8 "C

Corrosividade ao cobre
(2 h a 100 "C), máx.

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1
Características
Tabela A.4 (continuação)

Unidades Resultados

Destilaçáo
s
Goma atual, max. mg1100 mL 14525 -

NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão ern conformidade corn
a resoluçáo vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gas Natural e Biocomiaustíveis - ANP.

a Em caso de adição de outros aditivos informar nesta tubulação o tipo, a concentração e o método
de análise.
Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.

Tabela A.5 --- Registro de análise da qualidade de querosene de aviação --- QAV-1

Data:
Assinatura do responsivel pelo combustível:

1 Registro de análise da qualidade NQ

1 Nome da distribuidora
Querosene de a v i a ~ ã o- QAV-1
N V o tanque expedidor: NQda batelada:

Data da coleta:

Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR

1 Aparência
Aspecto -
Visual Visual
i4954 (Procedimento 1)
Cor - Visual Visual

Massa específica a 20 "C kg/m3 -


07148
14065

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Tabela A.5 (continuação)

1 1 1 1 1
Características 1 Unidades 1 Resultados
ABNT NBR
Métodos
ASTM
Aparência
Betector químico de água a - Visual

NOTA 8 s ensaios constantes neste modelo e seus referidos metodos estáo em conformidade com
a resolução vigente da Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP

a Obrigatório somente nos tanques dos aeródromos e nos abastecimentos das aeronaves.
Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.

Tabela A.6 --- Registro de análise da qualidade de gasolina de aviaçáo --- GAV-1 BB LL

Data:
Assinatura do responsável pelo combustível:

Registro de análise da qualidade NQ


Nome da distribuidora
Gasolina de aviaçáo - GAV-100 HH
N W o tanque expedidor: NQda batelada:

Data da coleta:

Métodos
Características Unidade Resultados

Aparência
Aspecto - Visual

Cor - - Visual

Massa específica a 20 "C kg/m3 07148 -

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l á b e l a A.6 (continuação)

1 1 1 Métodos
Características Resultados
ABNT NBR ASTM

1 Aparência
Água Visual
(detectou d e água d e papel) a

NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos metodos estão em conformidade com
a resolução vigente da Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP.

a Obrigatório somente nos tanques dos aeródromos e nos abastecimentos das aeronaves.
Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com clausulas contratuais.

Tabela A.7 --- Certificado de libera-ão


Data:
Assinatura d o responsável pelo cornbustível:

Certificado de liberaçgo
Nome da distribuidora
Querosene de a\liaqáo - QAV-1 Gasolina de aviaçáo - GAV-100 LL
N-o tanque expedidor:
1 Data da coleta da amostra:
1 Bocumentaçáo do produtor ou importador

1 Produtor ou importador
1 Tanque expedidor

1 Batelada no
1 Data do bombeio

Nurnero do certificado da qualidade

Laboratório

Data da emiss" CCQ

Químico responsável

1 No do CRQ

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Tabela A.7 (continuação)

Documentação do distribuidor

Tanque recebedor

No do boletim de conformidade

Laboratorio

Data da emissão CQ

Químico responsável

No do CRQ

Analise de consist&ncia

Numero (controle)

Data da emissão

Data e hora

Dados da expediqão

Produto

Número do tanque:

Número da batelada:

Analise da amostra coletada na expediçso

Aparencia: Claro, limpido e visualmente isento de água não dissolvida e


material sólido a temperatura ambiente normal

Massa especifica a 20 "C, kg/m3

NOTA Gonforme informaçóes contidas neste certificado e nos resultados da analise realizada por ocasiáo
desta expedição, declaramos que o QAV-1 e GAV-100 LL atende as especificações vigentes.

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0pera~I"escom tambores

B.l Controle da qualidade nas opera~õescom tambores


Para a operação com combustiveis de aviação, os tambores devem ser primeiramente inspecionados
quanto ao atendimento aos requisitos contidos em 5.1.3.

Qs dois bujões dos tambores devem ser retirados para que possam ser examinados internamente com
a ajuda de uma limpada aprovada para uso em área classificada, de modo a garantir que estejam
isentos de qualquer resíduo, ferrugem e umidade.

Antes do enchimento do tambor, assegurar os procedimentos de equalizaçáo estática atravks da co-


nexão de um fio antiestático entre o tambor e a unidade de enchimento.

Tal operação deve ser evitada em condições climáticas adversas, principalmente sob chuvas fortes.

No transporte de tambores de combustiveis de aviação devem ser cumpridas as normas específicas


de transporte de cargas perigosas.

B.l .1 Enchimento

Assegurar que a vaz5o máxima de enchimento não ultrapasse 90 Llmin e que o nível de combustível
no tambor, após o enchimento, não ultrapasse 90 OA de sua capacidade máxima, de modo a possibili-
tar uma cimara de expansão para o produto.

NOTA Em aerodromos, o enchimento de tambores pode ser efetuado por meio de uma unidade abas-
tecedora que tenha sistema de abastecimento com bico dotado de tubo acalmador, colocando-se a ponta
do tubo no fundo do tambor. Deve ser observado que a área designada para esta operação cumpra a legislação
de segurança e de proteçzo ambienta1 em vigor.

8 s tambores devem ser fechados com lacre apropriado, identificado por cor e número. Após o fe-
chamento, os lacres devem ser inspecionados pela firmeza de sua aplicação e pressão uniforme
de aperto em toda a circunferkncia.

Os tambores devem ser marcados com a data do enchimento, numeros do tanque e da batelada
e data do 'kertificado de Iiberaçao".

A nota fiscal que acompanha os tambores deve conter os números e cores dos lacres contidos nos
tarnbores.

No recebimento de tambores contendo combustíveis de aviação, devem ser verificados:

a) os documentos de liberação dos tambores, assegurando que as informações contidas nos


tambores s h as mesmas descritas nos documentos de despacho;

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b) a inviolabilidade e identificação dos lacres quanto ao numero e cor, conforme registrado na nota
fiscal;

c) as condiçóes externas dos tambores, assegurando que estes náo estejam amassados ou corn
vazamentos.

Durante o armazenamento os tambores devem:

a) estar agrupados de acordo com o tipo de produto;

b) ser posicionados na horizontal, com os tampões alinhados e a costura de emenda do costado


imersa em produto, de modo a manter todas as juntas submersas;

c) se estocados em local descoberto, devem ser colocados em posiçlo inclinada de modo a impedir
qualquer umidade sobre os bujões ou, se empilhados na vertical, os tambores da fileira superior
devem ser cobertos com uma lona ou manta de material sintetico.

A Figura B.1 apresenta as diversas alternativas para a armazenagem adequada de tambores.

B.1.3.1 Fvequêneia de ensaios

O combustível de aviaçáo contido em tambores deve ser avaliado a cada seis meses depois de arma-
zenado.

Uma amostra de 1 L, representativa da batelada, deve ser coletada de acordo com o número de tam-
bores em estoque, conforme Tabela C.6, e analisada para a emissão de um ""boletim de conformidade".

Em caso de conformidade dos resultados da analise, os tambores remanescentes devem ser rotula-
dos com a data e mes da inspeção, e podem ser considerados como se fossem de novo recebimento.

Se na analise de consistência forem observadas as variaçóes que excedam os limites da Tabela C.2,
uma nova amostragem e análise devem ser realizadas.

Caso persista o mesmo resultado obtido na análise anterior, o produto deve ser analisado para emis-
sáo de um "certificado da qualidade".

Os tambores com o restante do produto dos quais foram tiradas as amostras devem ser lacrados,
identificados, usados táo cedo quanto possível e, caso n l o sejam utilizados num prazo de tres meses,
uma nova análise deve ser realizada.

A coleta da amostra deve ser efetuada utilizando-se luvas limpas e adequadas para evitar o contato
com a pele e um tubo construido de aço-inox, vidro ou alumínio, com comprimento maior do que
a altura do tambor e diâmetro de cerca de 12 cm, observando-se a seguinte sequencia:

a) verificar se o tubo amostrador esta completamente limpo nas suas partes interna e externa, isento
de impurezas e umidade. Em caso contrário, proceder à limpeza;

b) remover qualquer impureza da parte superior do tambor;

c) remover os bujões, inserir o tubo amostrador ate uma profundidade de mais ou menos 40 cm
atraves da abertura maior do tambor e fechar o seu topo corn o dedo polegar;

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d) retirar o dedo polegar, de modo a permitir que o produto entre no tubo;

e) fechar novamente o topo do tubo com o dedo polegar e retirar o tubo;

f) enxaguar o tubo com o produto, mantendo-o na horizontal;

g) movimentar o tubo de modo que o produto entre em contato com a sua parte interna;

h) descartar o produto usado para o enxágue em local apropriado para descarte de resíduos;

i) inserir o tubo novamente, deixando o topo aberto ate o tubo atingir o fundo do tambor; fechar
o topo do tubo com o dedo polegar e retirar do tambor;

j) manter o dedo polegar sobre o topo do tubo ate que todo o conteúdo seja transferido para
o recipiente de amostragem;

k) repetir esta operação quantas vezes forem necessárias para obter o volume de 1 L e em seguida
fechar o recipiente;

I) identificar e enviar as amostras para o laboratório.

B.1.4 Abastecimento de aeronaves

Nos abastecimentos com tambores devem ser utilizadas bombas acopladas de filtro micronico para
GAV-100 LL, e separador ou monitor para QAV-1, conforme configuraç5o da Tabela 6.1.

B.1.4.1 Antes do abastecimento

a) verificar se a identificaçlo do produto, contida nos tambores, e a mesma que o requerido para
o abastecimento da aeronave;

b) assegurar os procedimentos de equalização estgtica atraves da conexlo de um fio antiestatico


entre o tambor e a aeronave;

c) remover todas as impurezas e água depositada em torno dos bujóes, deixando o tampo superior
do tambor limpo e seco;

d) inclinar os tambores na direção do bujão maior e colocar um pequeno calço de cerca de 7 crn
sob a base, na parte oposta a este bujão;

e) verificar a presença de 6gua no tambor, utilizando uma regua e pasta delatora de ggua.
Se for detectada hgua, o combustível do tambor n l o pode ser utilizado ate que toda a kgua seja
totalmente removida.

B.1.4.2 Durante o abastecimento

a) inclinar o tambor na direção do bujão menor e colocar um pequeno calso de cerca de 7 cm sob
a base, na parte oposta a este bujão;

b) a sucção da bomba a ser utilizada na amostragem deve ser introduzida atraves da abertura maior;

c) por meio da bomba, retirar o produto diretamente para um vidro de amostragem para avaliação
da aparência e 6gua não dissolvida por detector químico.

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Repetir todos os itens das alíneas a), b) e c) acima para os sucessivos tarnbores necessários para
completar o abastecimento da aeronave.

%bela B.l --. Número mínimo de tambores selecionados para amostragem

Número de tambores Número de tambores


armazenados a serem amostrados
1a4 Todos
5 a 60 5

Cun hos em ambos 0s


finais de cada f 11e1ra

o soldado crn o t 110 x 40)crn

Vista f r o n l o l Vista l a t e r a l
I

NOTA 1: A linha da tampa deve ser aproximadamente horizontal.

a) Armazenamente, com empilhamento horizontal

Figura B.l - Dispsiç6es utilizadas para o armatenamento de tambores

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N o t o T v n d o com fundo
i
/ ~ ó r r ode ssfolta,
L x n ~ ~ OU
z oterra

V ~ S f~r oQn t a l I
Nota 2: Cabeças sempre voltadas para o corredor.

Figura B.1 a) (continuaglo)

L i,i n"i t~rQ C C ~ O'roves


J a?-
,leve
*"liil&#C)S s e r Ç ~ U ~ O I O~SI U
Itrihos iiugjo5 de 'aaiLntes
v-..

A l i n h ~f r a ~ u d aO I I B V & S
d a s t e m b a r e s deve ser
aproxi m a "d u m-- e n t e harizonral
---I

b) Armazenamento inclinado

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,i' Pai10 de asialfo, concreto


ou terra bo trba

V i s t o frontal

e) Arrnatenarnentca eorn empilharnento vertical

Figura B.l (continuaçáo)

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Deixar os tambores prontos ao lado da Q Inclinar os tambores na direção da Os tambores com nenhuma ou só traço
rampa de estacionamento ou; tampa maior usando blocos; de contaminaçào devem ser inclinados
0 Colocar na carroceria do caminhão e Q Soltar as tamoas - maior e menor; de modos opostos em direção a tampa
dirigir até o lado do avião, dispensando menor;
Q Sondar usando pasta sensível a água;
do caminhão ou; O Nos tambores com contaminação devem
Fechar um de cada vez.
a Parar ao lado do avião usando um ser usadas bombas rotativas manuais
carrinho de mão para o armazenamento; com strainer fino, previamente ligados
antes da abertura da tampa, para
O Não rolar os tambores para o avião
retirada do ~roduto.

""i

IB
:-rã &,,.-.d
Passo 4
C3 @ @
e Com todos os tambores expurgados de contaminação: a inclinação Quando for necessário:
em direção a tampa menor indica, que os tambores tiveram a a. Mudar de um tanque da aeronave para outro;
qualidade checada e que estão prontos;
b, Mudar para um novo tambor.
Montar o filtro separador ao lado do tambor, com as ligações
adequadas; Q Sempre
Abrir a tampa maior e inserir o tubo da bomba ate o fundo:
. Gonectar o bico de descarga ao avião antes de abrir o abastecedor
do avião;
e

Q
Remover o bico do abastecedor do avião;
Tampar o filtro do avião;
e Retirar o bico e a ligação de perto do avião:
Iniciar a entrega
Então, remover a bomba do tambor vazio;
.
Q

Fechar o tambor vazio;


e Remover a ligação;
Prosseguir com o novo tambor como no passo 4.

Figura 8.2 -. Abastecimento de aeronaves por meio de tambores

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"asso 7

Com o abastecimento completo: Apertar a tampa dos tambores:


- Vazios;
* Separar os tambores vazios, parciaimente vazios e cheios; - Parcialmente vazios;
- Cheios.
o Remover os blocos de inclinação;
r Retornar cada tipo a sua própria área de armazenamento e
e Medir o conteúdo dos tambores parcialmente vazios; usar separadores:
Contar os tambores vazios e a partes usadas dos quase vazios; - Bomba;
e Obter a assinatura de aprovação do volume recebido.
- Invólucro do filtroiseparador;
- Conectores do bico,
r Guardar os blocos de titularidade para uso futuro;
r Guardar o filtroiseparador numa bolsa limpa de polietileno;.
r Retornar o produto servido ao armazenamento. depois de
fazer uma decantação num jarro para claro e limpido, dentro
de um recipiente fechado adequado.

Figura B.2 (continuação)

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Tabelas

Tabela C.1 --. Configuraçles para filtração de combustíveis de aviação

Abastecimento
Instalaçles de armazenagem de bases, terminais e PAA de aeronaves (UAA)

R e c e b i m e n t o 1 ExpediqZo 1 Expedi~áo 1
Bases e terminais Bases e terminais
Cesta 29,6um (80 mesh) Micronico (5 p mínimo)
mínimo ou
separador
Separador
PAA PAA
ou
Cesta 37 pm (100 mesh) mínimo monitor
e Separador ou monitor
Micronico (5 p mínimo)
ou
Separador ou rnonitor

1 1 Bases e terminais 1 Bases e terminais / Micrbnico


l 1 Cesta 29,6prn (80 mesh) mínimo 1 e 1 (5 p mínimo)
GAV-100 LL
Çesta 37 y rn (100 mesh) mínimo
e
Micronico (5 y mínimo)

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iábela C.2 --. Programação de ensaio para QAV-1

Local
Ensaio Limites
da arnostragern

Diariamente Nos drenos, Aparência Da especificaçáo


do filtro e do tanque

Mensal Na saída do filtro Membrana - Cor 3 rnax.


Colorimetrico a (membrana seca)

Semestral Na saída do filtro Ensaios colorimétrico Cor 3 max.


com duas membranas (membrana seca)

No primeiro abastecimento após: No filtro - Aparência - Da especificaçáo


- Enchimento. - Água por detector - 30 ppm máximo
- Chuvas. (na temperatura
- Lavagem do veículo. da expedigáo)
- Retorno de manutenção.

Carretas, servidores de hidrantes e gabinetes

Diariamente 1 Dreno dos filtros 1 AparBncia 1 Da especificação


Mensal Na saída do filtro Ensaio colorimétrico Cor 3 máx.
com uma membrana a (membrana seca)

Na saída do filtro Ensaios colorimetrico Cor 3 máx.


com duas membranas (membrana seca)

Durante o abastecimento 1 filtro


NO 1 Aparência 1 Da especificação
Após cada abastecimento 1 Na enBada do filtro 1 - Aparência 1 - Da especificaçáo
monitor ou entre - Agua com detector - 30 ppm máximo
elementos do filtro (na temperatura
separador da expediçáo)
a Realizados com 5 L de amostra de combustível,

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Tabela C.3 --- Programação de ensaio para GAV-100 LL

Local
Frequkncia Ensaios Limites
da arnostragern

Diariamente Drenos, do filtro - Aparência Da especificaçáo


e do tanque - Água com detector

No primeiro abastecimento
após:
- Enchimento.
- Chuvas. No filtro Aparência Da especificação

- Lavagem do veiculo.
- Retorno de manutenção.

1 Carretas, servidores de hidrantes e gabinetes 1


Diariamente Nos drenos do filtro Aparencia

Durante o abastecimento No filtro Aparencia Da especificação


da aeronave

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Anexe D
(infovmatlvo)

Modelo de registro de i u r s p e ~ hinterna de tanque

Terminallaerspsrtca

1) Dados do tanque

Numero do tanque

Vertical Horizontal Outros

Superfície Semi-enterrada Subterrineo

Perfil do fundo Gonico para baixo Conico para cima: Outros

Bata de construção Com chumbo ou não

Condições do revestimento Bata do revestimento

Classe antes da limpeza Classe depois da lirnpeza

Bata do último reparo Tipo de reparo

Bata da última inspeçáo Bata desta inspeçáo

2) Tipo de inspeção

Com entrada Sem entrada

sim ou não
pp

Número da permissáo Datada:


de entrada:

3) Metodo de limpeza

4) Inspeção dos complementos Condiçáo

Medidor de nível

Termometro automático

Alarmes de nível

Sucção flutuante / cabos

Sistema de drenagem

Valvulas - Entrada

Válvulas - Saída

Válvulas - Pressão e vacuo

Outros complementos (Especificar)

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Modelo de registro de inspeção interna de tanque (continuação)

1 5) Detalhes da contaminapão removida


1 Quantidade de resíduo 1 Quantidade de água
Comentários

1 6) Detalhes do exame externo


1 7) Detalhes do exame interno
/ Fundo 1 1
1 Paredes
1 Colunas e vigas
1 Teto
8) Diagrama

NOTA 1 Corte de tanque vertical. Marcar as áreas com danos, rnanchas etc.
NOTA 2 ElevapSo lateral de tanque horizontal.
NOTA 3 Área do fundo do tanque ou corte de tanque horizontal. Marcar as áreas com danos, manchas etc.

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Modelo de registro de inspeção interna de tanque (continuação)

9) Observaqões (motivo para fazer a inspe-20, resultados dos ensaios de controle de qualidade, etc.)

10) Recomendações

- O tanque foi considerado limpo e satisfatorio para arrnazenarnento de produtos de aviação.

- Recomenda-se que as seguintes a<;ões sejam tornadas antes que o tanque seja considerado adequado
para arrnazenamento de produtos de aviaqáo:

Assinatura Nome do inspetor

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Anexo E
(Informativo)

Formulário de identificaqáo do tipo de combustível

/ Assinalar

I NGe existe ident~ficaçiodo cornbustivel ou a identifica-do n-io k clara {No (irei grade decafs
wew vkibiej

OuiOr

3 Aeronave tem adesivos prbxlinos dos bocais de abasteamante indicando -rue 6 mou~daa
Diesel e QAV 1 (The aircra8 is Dresei englned and Aas boih Jet Fuei and Diesel decais fixe0
aQacenf to (rkngpoinfs)

infarmafiGo da aeronave a conflrrnaç8~do pedido (AircraR iniermatian and confirmat-ionef requrrements)-

O R e c , ~ o r ~ s ~ v lcic p aeronave deve preenchei esiá c,eçào ( A I I o , . \:~~cst/c.j~c


= . l ~da ~~~ I ' I ~ U ,ri) C O I I I ~ ~ / iC! i~i sCst:;ri«i;

Prefixo (Retgisif-tionflaii i~untberj Nlimero da comprovante de Tipo de aeronave


entrega (dgillvetfy/i"ckei) (A[rcmfitypa)

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Querosene de aviacão G a l k s Amer~canos(USG)

Avgas Litros (ilfms)

Awaiirwi gasoirns

Gasoli~ade aviaq&o Galòes Arnertcanos (UÇG)

R@spnnsavelipilatoda aeronave iAtteiaNptlsd sperator

Confirmar que o ç^mbuçttvei acima E: adequado para e aeronave assanelada

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0 s itens a s q u l r devem ser preench~dospelo operador i6peraiclo~rto con~plekfi-ts secitai?

Gonfitma$ao da troca do bico çriletluo de abastacimento iso~lacftvospotii napiai-imoni ~oniltmaiioti

Assinalar que voci0 instalou de volb a ponteira scirle"a no bico do CTA

esc fick ifyoir iiaw ri->izvod lhe seieciive lapela! orifo Ire juerrwrtrg sozzie

Adesivos de Identificação Dacai Conhma.lioa

adesivo padrão de identificaçãodo tipo de combustível foi colado na aeronaves paIo rt;.spons&vel?

Gonkrínar que todos os dados neceççAnas f o r a r


pr-?enchidos

Açslnatura do operador i Opeieiors agitoture

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