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MATEMÁTICA FINANCEIRA:
UM NOVO DESAFIO PARA O ENSINO MÉDIO

SANTOS, Simone Oliveira1


RESUMO

Este artigo tem o objetivo de analisar a Matemática Financeira como um novo desafio no ensino
médio e a importância para despertar no aluno a ter conhecimento de como lidar com finanças em
casa. A metodologia empregada para concretizar este trabalho foi a pesquisa bibliográfica na qual
pesquisamos livros, teses e monografias sobre matemática financeira, e as tecnologia aplicadas a área
para ajudar o professor na sala de aula. A matemática financeira está na vida de todo brasileiro todos
os dias. Estamos exaustos com tantas informações a respeito de juros, taxas e números. Na maioria das
vezes temos que tomar decisões financeiras que podem ter um grande conflito sobre a nossa vida.
Portanto, na prática compreendemos que as pessoas de maneira especial os adolescentes, concluintes
da do ensino médio não conseguem resolver racionalmente se é mais lucrativo fazer uma compra a
prazo ou a vista. Muito além de aprender métodos matemáticas com competência de cálculo, procura-
se ampliar capacidades conexa à reflexão. Este trabalho propende levantar a discussão sobre a precisão
com urgência de se colocar a matemática financeira no ensino médio. Contudo a escola tem preparado
indivíduos apropriados para tomar determinações no campo financeiro? Com esse desígnio buscamos
abordar como as leis e as diretrizes sempre assinalarem nesse caminho. O trabalho ainda oferece uma
revisão sobre os conceitos fundamentais da matemática financeira usando as novas tecnologias como a
calculadora financeira e a planilha eletrônica Excel.

Palavras-chave: Ensino de Matemática; Matemática Financeira; Excel.

ABSTRACT

This article aims to analyze Financial Mathematics as a new challenge in high school and the
importance to awaken in the student to have knowledge of how to handle finances at home. The
methodology used to accomplish this work was the bibliographical research in which we
researched books, theses and monographs on financial mathematics, and the technology applied
to the area to help the teacher in the classroom. Financial mathematics is in the life of every
Brazilian every day. We are exhausted with so much information about interest rates and
numbers. Most of the time we have to make financial decisions that can have a major conflict
over our lives. Therefore, in practice we understand that people in a special way the adolescents,
graduates of high school cannot solve rationally if it is more profitable to make a purchase on
time or sight. Beyond learning mathematical methods with computational competence, we seek
to increase capacities related to reflection. This paper proposes to raise the discussion about the
precision and urgency of placing financial mathematics in high school. But has the school
prepared appropriate individuals to make determinations in the financial field? With this
purpose, we seek to address how laws and guidelines always point out along this path. The paper
also offers a review of the fundamental concepts of financial mathematics using new
technologies such as the financial calculator and the Excel spreadsheet.

Palavras-chave: Mathematics Teaching; Financial math; Excel.


Acadêmica do curso de Pós graduação em Matemática Financeira e Estatística. UCAM/Universidade Cândido
Mendes SP. Contato: Simone_engmec@hotmail.com
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INTRODUÇÃO

O Brasil vem atravessando um período de forte instabilidade econômica, social e


política. A inflação com seus números alarmantes e economia do nosso país num compasso
frouxo. O índice aumenta todos os dias de brasileiros endividados, não conhecendo a
matemática financeira existente e a qual pode ser usada, porem abandonada pelas escolas.
A questão: Matemática Financeira: Um novo desafio para o ensino médio, não
poderia ser mais atualizado e ter oriundo numa oportunidade tão propícia. A imprensa e
mídias nos fazem engolir muitas informações a respeito de economia, criação de novos
impostos e taxas percentuais, mas não sabendo que muitos não têm esse discernimento.
Segundo Santos (2011) a Matemática Financeira é a peça da matemática principal
nas transações comerciais e bancárias, sendo muito importante sua aprendizagem pelos alunos
do Ensino Médio. Ela proporciona a chance de revisar assuntos matemáticos percorridos nos
anos prévios, tais como, funções exponenciais, funções logarítmicas e progressões
geométricas. Esses contextos compõem o apoio fundamental da Matemática Financeira e
precisam ser falados com exclusiva atenção pelo educador.
Portanto, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei 9394/96 nos assinala que uma
educação que tenha poder de transformar espera criar espaços que possam educar indivíduos
críticos e atuantes, que liberem energia em atividades em grupo; no pensar e no fazer
modernos, que sejam questionadores, que participem de uma educação mais humana e
fraterna com o emotivo e o artístico presente; enfim, que os futuros cidadãos sejam atuantes e
reflexivos em nossa sociedade (p. 15).
É neste momento que compreendo quanto é grande a precisão dos estudantes
aprender as questões pertinentes a matemática financeira. O valor destas informações
desempenha nesse momento uma função essencial no desenvolvimento de uma pessoa
consciente e crítica.
Este trabalho tem o objetivo geral de analisar a Matemática Financeira como um
novo desafio no ensino médio e subsídios para despertar no aluno a ter conhecimento de como
lidar com finanças em casa de forma contextualizada e conectada a realidade das pessoas. E
com objetivos específicos, identificar atividades pedagógicas que convenham para dar uma
definição real e objetivo a prática, favorecendo a formação de profissionais mais
responsáveis, consumidores conscientes, este artigo ainda poderá ser utilizado como texto de
base a um curso de matemática financeira para professores e estimular a introdução das novas
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tecnologias como as calculadoras de matemática financeira e planilhas eletrônicas no Ensino


médio.
Conseguir decidir sobre como comprar, o que comprar, quando comprar; onde
comprar, ponderar sabidamente sobre a precisão de fazer um empréstimo no banco, isso são
determinações cruciais na constituição dos benefícios de um indivíduo. A matemática
financeira desempenha uma função muito importante na construção de uma sociedade, porem
está esquecida no currículo de algumas escolas. (VIEIRA, 2010).
A opção pela escolha do assunto matemática financeira, justifica-se pelo seu enfoque
a questões da realidade atual, visto que esse teor não é bem explorado no ensino médio,
afetando o procedimento do ensino-aprendizagem. Como peça complementar deste assunto, a
matemática financeira pode ser um caminho importante, pois pode ajudar o estudante a
compreender o mundo de outro ponto de vista, ficando mais crítico ao observar os noticiários
na mídia, quando entrar no ramo de negócios, ao gastar, ao conquistar seus direitos e avaliar
suas obrigações.
De acordo com Nascimento (2004), a educação financeira informada corretamente
tem uma grande capacidade de formador cidadãos. A sociedade na qual existimos é cada dia
mais condicionada e fundamentada nos progressos tecnológicos, principalmente na
informática e no ingresso à conhecimentos. Nessa ocasião a Matemática Financeira fica cada
dia mais indispensável a prática das ocupações mais comuns até às mais complexas, a leitura
de um jornal até edificação de uma habitação.
Contornar a matemática Financeira que é instruída nas escolas em qualquer coisa que
possa ser alcançado na vida é um dos maiores desafios atribuídos aos educadores. A mera
reprodução automática de memorização excessiva de fórmulas fora de uma situação autêntica
tem instituído um obstáculo entre os educandos e uma aprendizagem expressiva e
significativa. Para que um aluno apresente um bom desempenho na aprendizagem de
matemática, tais considerações precisam ter significado para ele. (REIS 2013).
No Entanto, o Ensino Médio, fase final da escolaridade principal, a Matemática
precisa ser envolvida como uns subsídios para o conhecimento humano eficaz para o
desenvolvimento de todos os adolescentes, pois habilita o educando a uma visão diferente de
mundo, de interpretação da realidade a fim de ampliar habilidades que serão estabelecidas em
toda caminhada profissional (PCN's,1997).
Em meio a vários campos da matemática elegemos a matemática financeira por
entender que ela pode colaborar inteiramente no desenvolvimento da sociedade. Isto porque
suas considerações e aproveitamentos são absolutamente unidas à vida dos educandos em
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relação ao dinheiro. Com isso compreende-se que o ensino financeiro tem característica de
dar uma definição prática a educação. Enfim, ouve-se dizer em dinheiro desde que ainda
éramos crianças até na idade adulta.
A reflexão aos Parâmetros Curriculares Nacionais e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação aperfeiçoaram a procura por referencias. A pesquisa bibliográfica tem a seu
benefício o caso de podermos ter acesso a diversas fontes e pontos de vistas diferentes em
espaço de tempo muito curto, podendo assim compará- lós e retirar o melhor de cada subsídio.
Portanto, Gil (2008) explica que a Pesquisa Bibliográfica é desenvolvida com apoio
em material já publicado, organizado especialmente de livros e artigos científicos, porém não
podendo copia-los, e sim pegar ideias.
Entre muitas dos desígnios o ensino da matemática financeira, destacam-se a
preparação do educando para uma profissão, mas especialmente a formação de um indivíduo
crítico, consciente e ativo na edificação de uma população mais igualitária e justa. A
matemática financeira tem um enorme subsídio nesse ponto de vista.
Na sociedade existem pessoas demitidas ou até mesmo contratadas em empresas, por
alguma pessoa que entendeu ou não uma tabela, um gráfico, um conjunto de números, muitas
explicações e decisões sobre, investimentos, saúde e política são fundamentadas nos gráficos
e números.
Enfim não nos faltariam exemplos para sustentar a afirmação citada acima. Nessa
situação aparece a matemática financeira. Este é um contexto que faz parte do dia-a-dia do ser
humano. Porém, não importa quem precisará, um médico, um economista, um engenheiro,
pedreiro até mesmo uma dona de casa, todos necessitam tomar determinações que envolvem
determinado aspecto financeiro, precisando usar a matemática financeira.

1. A MATEMÁTICA FINANCEIRA E OS PCNS

A matemática financeira é abordada nos PCNs, Álgebra, números e funções,


mostram que o caminho é conectar o ensino de matemática financeira ao dia-a-dia dos
educandos:
“O primeiro tema ou eixo estruturador, Álgebra, na vivência cotidiana se
apresenta com enorme importância enquanto linguagem, como na variedade
de gráficos presentes diariamente nos noticiários e jornais, e também
enquanto instrumento de cálculos de natureza financeira e prática, em geral.
” (BRASIL, 2000, PCN+, p. 120).

Cosér Filho (2008) explica que a Matemática Financeira é um conteúdo matemático


basicamente aposto, e um dos mais ancestrais na história da matemática. É um conjugado de
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instrumentos que ajudam na concepção do mundo, de extraordinária importância, no entanto


somente agora vem sendo incluso nos livros didáticos e no currículo escolar.
O documento PCN+ (BRASIL, 2002) indica competências e habilidades que o
ensino de Matemática precisa adequar ao educando e que determinam conhecimento de
Matemática Financeira, reconhecendo e empregando códigos, símbolos e terminologias da
linguagem matemática, podemos citar como exemplo, quando ler textos de comunicações,
entender a definição de dados proporcionados através de porcentagens; interpretar distintos
tipos de textos com elementos oferecidos, conteúdo sobre economia; entender a
responsabilidade da sociedade à conquista do conhecimento matemático, usando-o no
reconhecimento de seus direitos como consumidor; conhecer métodos econômicos e sociais
para argumentar sobre assuntos de interesse da sociedade.
De acordo com Cóser Filho (2008) A Matemática Financeira tem várias aplicações
técnicas, tais aplicações são relacionadas às mais diferentes profissões e pessoas, desde
aquelas que tenham interesses próprio em aprender como aquelas com intenções profissionais
exclusivas. Não obstante, instiga a competência de tomar decisões e a precisão de
fundamentação para que se defina com conveniência. Enfim, estabelece compreensão dos
educandos com os conceitos matemáticos, de um certo processo de decisão e, importante, de
adequação desse processo.

2. MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA

A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas


de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar
procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira a um Fluxo de Caixa.
(VASCONCELLOS 2005)
Por tanto, a matemática financeira está em muitas situações no nosso cotidiano.
Muitas delas não são estudadas de maneira correta e esclarecidas para os estudantes, porque
ficam além dos conteúdos da sala de aula comum.
Deste modo, após concluírem os estudos é normal estes alunos não conseguirem
resolver racionalmente a diferença de uma compra à vista ou a prazo. Do mesmo modo a
maior parte da sociedade não sabe reconhecer as informações fundamentais de uma nota
fiscal, ou até mesmo o pagamento com cartão de crédito.
De acordo com Silva (2008), a contextualização da matemática financeira no Ensino
Médio está um pouco esquecida e fora do currículo de muitas escolas, devido o maior
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destaque dado aos conteúdos da famosa matemática geral, esquecendo que a matemática
financeira se torna cada vez mais importante para o ensino médio.
Deste modo, é indispensável refletir a probabilidade trabalharem o conteúdo
matemática financeira, a partir de nossa performance como educadores, para que os
educandos possam refletir perante as solicitações estratégicas do mercado de trabalho que os
incentivam para o gasto em uma sociedade cada vez mais abstrusa, e tem intenção de enganar
o consumista, ou até mesmo fantasiar importantes informações no nosso dia a dia.
No nosso ponto de vista é papel do professor preparar o educando para a sociedade.
É óbvio que o papel do educador é preparar para prosseguimento dos estudos, porém esse
papel do professor não pode extinguir a primeira, porque estudos revelam que esse ponto, tem
sido justamente o motivo da separação dos estudantes do ensino.
O educador pode usar o aplicativo Folhainvest que tem como intenção proporcionar
informações sobre o mercado financeiro do país. A partir do uso do aplicativo, são
trabalhados determinados conteúdos de Matemática Financeira, por exemplo, porcentagem,
descontos, prejuízos, acréscimos, juros simples e composto, de tal modo como gerar a
Educação Financeira.
Este aplicativo Folhainvest é provido pela BM&FBOVESPA e pelo Jornal Folha de
São Paulo, com a finalidade de adequar às pessoas ao conhecimento do mercado de ações no
país, simulando compra e venda de ações das empresas principais do Brasil. O aplicativo é
oferecido gratuito por meio do da internet, sendo o seu uso online. (FOLHA DE SÃO
PAULO, 2017)
Igualmente como as probabilidades, o conteúdo da Matemática Financeira é a chance
de os educadores aplicarem diversos conceitos matemáticos fazendo analogia com a realidade
do mundo o qual está inserido encontra-se inserida. Poderá ainda empregar recursos objetivos
como as publicidades de financiamento e empréstimos nos bancos ou panfletos de lojas,
abrindo leque para discussão dentro da sala de aula, sobressaindo diante dos pontos positivos
e negativos de cada fato e atribuindo as informações analisadas, arriscando-se a descobrir a
verdade deles. (VERAS, 2001).
Nas instituições escolares que têm laboratório de informática, o educador poderá
dispor determinados modelos com a ajuda do Excel, colocando o estudante nos meios
tecnológicos. Nesta situação, terá a precisão de os docentes terem o domínio do programa
aposto para elucidar as dúvidas que aparecerem, lembrando que é importante o próprio
estudante tentar encontrar só ou em equipe as soluções que o programa oferece. (MUNIZ,
2010).
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No entanto, o ensino da matemática financeira tem sido um desafio enorme para


docentes. Reconhecer as operações de crédito e saber decifrar a parte financeira e seus
desenvolvimentos na vida profissional são capacidades e habilidades solicitadas por
adolescentes na escola. Discutir de modo amplo, no cotidiano dentro da sala de aula, assuntos
pertinentes ao dinheiro e a diversas relações com ele, sendo uma comercialização para a
cidadania dos adolescentes, na procura constantemente por um sucesso na vida profissional.

2.1 – A utilização de Notas fiscais e o cartão de crédito na Matemática Financeira

O docente precisa apresentar produtividade do dia-a-dia dos estudantes para dentro


da sala de aula, de maneira dinâmica e com responsabilidade. Um exemplo básico, é fazer o
aluno entender como exercer seus direitos de cidadão e consumidor reconhecendo os
elementos de uma nota fiscal ou a nota fiscal. A nota fiscal é um comprovador fiscal dado por
um prestador de serviço. Sendo obrigatório para aquisições e serviços. O comprador tem o
direito de solicitar e o vendedor tem o dever de dar a nota fiscal para o cliente.
Nesta ocasião o educador pode exigir aos estudantes para conseguirem e trazerem
notas fiscais para dentro da sala de aula e auxiliá-los a identificar as informações mais
importantes que encontramos em uma nota fiscal de como os impostos são cobrados,
aumentando o preço quando se adquire o produto. O professor precisa ensinar os seus alunos
a conseguir decifrar esses juros, qual sabe fazer com que eles saibam como correr de juros
altos.
Os conhecimentos dos órgãos de amparo do consumidor, Banco Central, revelam o
grande endividamento das famílias no Brasil. Portanto, a função do educador consciente é
ensinar seus alunos a serem consumidores críticos e conscientes. Os grandes inimigos do
endividamento são o cheque especial e o cartão de crédito que usamos para fazer comprar.
(DIAS 2011)
Porém, se tivermos um bom ensinamento de como usar estes vilões, não teremos
complicações, por isso precisa-se ensinar no ensino médio, pois é nesta idade que começam a
vida profissional.
Deve-se sempre perguntar os estudantes o que eles conhecem sobre esses dois
elementos. A maneira que se usa cédulas e moedas, tem sido suprido gradualmente pelo
débito e cartões de crédito. Poderíamos até chamar o cartão de crédito de dinheiro de
plastificado. Por permitir o indivíduo comprar mesmo não tendo dinheiro na conta naquele
exato momento.
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Nesta situação a administrante confere um crédito com valor usado, precisando ser
liquidado no tempo determinado na hora do contrato. Se não acontecer a quitação deste
crédito no período de vencimento, o titular de maneira automática adquire um empréstimo
junto a um estabelecimento financeiro e é forçado a pagar um crédito a mais do valor da
dívida, que chamamos de juros, pagamento sobre o capital que os estabelecimentos
financeiros ganham quando emprestam dinheiro a uma pessoa física.
Este modo de pagamento pode ser requerido a instituições financeiras, bancos e lojas
e é ofertado para cidadãos que apresentem renda confirmada e que não tenha nenhuma
restrição financeira no mercado, o que chamamos de (nome sujo) o valor que o indivíduo
pode consumir por mês é determinado pela administradora do cartão, a fim de inibir que o
titular consuma mais que o valor do seu rendimento.
Por isso a Matemática Financeira é importante no Ensino médio, e ao mesmo tempo
é um desafio para o aluno. Por isso, fica difícil a sua concepção, já que a maior parte dos
estudantes tem problema de concentração. É neste momento que o professor precisa ser
dinâmico, para ensinar a entender que este conteúdo é de grande importância no dia a dia de
cada pessoa na sociedade. (VIEIRA, 2010)
Um dos maiores desafios para os educadores no ensino médio de Matemática
Financeira no decorrer dos anos, é conseguir explicar a importância da matemática nas mais
variáveis circunstâncias do cotidiano, envolvendo a matemática financeira, como salários,
reajustes de preços, compras à vista a prazo, empréstimos pessoais, rendimentos,
investimentos, dentre outros.
Fazer um diagnóstico sobre o que é divulgado e o que, verdadeiramente é cobrado
nestas circunstâncias é de grande importância no desenvolvimento do aluno consciente. Deste
modo, a Matemática Financeira precisa ser abordada no ensino Médio, para que o
aprendizado da cidadania se torna indispensável no momento de analisar, contar, calcular,
comparar, resolver problemas, argumentar, raciocinar logicamente e decifrar
matematicamente certas circunstâncias entre outras encontradas no dia a dia.
Fazemos parte de um mundo capitalista e observamos todo momento anúncios de
promoções alucinantes que os meios de comunicação usa para atrair o consumidor. Em
decorrência ao consumismo gigantesco aparecem as financeiras que na maioria das vezes
oferecem realização de um sonho de gasto de indivíduos em permuta de um pesadelo, pois
que a maior parte das financiadoras, recebem juros exorbitantes.
Têm diversas maneiras de discutir a matemática financeira no ensino médio, de
modo que se vire atraente para o estudante. Como por exemplo: através de jornais, revistas,
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panfletos, planilhas do Excel, extrato bancário, talão da conta de água, luz e telefone, enfim,
diversas formas para abordar os temas relacionados à matemática financeira no ensino médio.
No entanto, o que verdadeiramente vale é que se procure trabalhar sucessivamente o cotidiano
do estudante, a situação social ao qual ele está inserido, deste modo, independentemente da
prática de abordagem, o importante é o docente direcione o ensino para a realidade da sua sala
de aula.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acreditamos que a preparação deste artigo possa ser de grande proveito,


principalmente para os professores do Ensino Médio. Compreendemos que a aprendizagem da
Matemática Financeira não pode ser deixada de lado, porque o aluno que tem noções de
conhecimentos financeiros, conseguirá ser no futuro um consumidor mais criterioso.
Entendemos que determinados livros não dispõem de maneira satisfatória o conteúdo para o
estudante frente às dificuldades mais simples da questão.
Afirmamos a Matemática Financeira no Ensino Médio seja aprofundada e esperamos
que seja instruído o suficiente para que no amanhã as instituições financeiras não consigam
induzir o consumidor com anúncios que o induzem a pagar juros elevadíssimos, podendo criar
no aluno o lado crítico, não permitindo ser enganado pelos bancos e outros.
Percebemos com esse trabalho, que o ensino da matemática financeira está sendo
um desafio não somente para professores, mas também para os alunos, sendo essencial para o
aprendizado da cidadania.
Podemos observar que ela está presente no dia a dia de todos nós, independente da
classe social ou cultural, por isso precisa ser ensinado este conteúdo no ensino médio, em que
os estudantes estão se organizando para entrar no mercado de trabalho, e para isso, precisa
pelo menos de noções de Matemática Financeira.
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REFERÊNCIAS

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