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Atividade on-line 02 de Hidrologia - Maythê Sttefany de Souza 2016020751

A precipitação é uma das partes mais importantes do ciclo hidrológico,


juntamente a evaporação e condensação, podendo vir de diferentes formas como, por
exemplo, chuva, neve e granizo. É formada quando o vapor d’água se condensa nas
nuvens formando gotas cada vez maiores e densas, pesadas o suficiente para caírem, e é
a temperatura da nuvem e, principalmente do ar, que determinará a forma como essas
gotas chegarão à superfície da Terra. As medições de chuva podem ser feitas utilizando
diversos instrumentos, sendo os mais comuns o pluviômetro e o pluviógrafo.

O pluviômetro faz a coleta da quantidade de chuva em um período de 24 horas,


enquanto o pluviógrafo faz o registro automático da precipitação, como o nome
pluviógrafo sugere, em um gráfico, onde o total de chuva é representado no eixo y,
enquanto o tempo é representado no eixo x, o nome deste registro é registro
pluviográfico ou simplesmente pluviograma.

É importante dizer que o registro também pode ser feito de forma digital. Os
tipos mais comuns de pluviógrafo são os pluviógrafos de balança, de bóia e os de cuba
basculante. O pluviógrafo de balança faz a coleta de acordo com a quantidade de água
que cai sobre um sistema de balança, onde um lado contém um aparelho que, conforme
a água cai sobre o sistema fazendo com que a balança seja inclinada para o outro lado,
fará o registro da quantidade de água que equivale ao peso.

No pluviógrafo de bóia, há um sistema com uma bóia conectada a um aparelho


como uma caneta ou um lápis, que por sua vez está conectado a um cilindro que gira a
certa velocidade. Quando a água cai no recipiente, preenchendo-o cada vez mais, a bóia
é elevada, o que faz com que o equipamento que faz o registro da precipitação seja
elevado juntamente a ela, enquanto o tempo é dado pelo cilindro que gira e está
conectado ao aparelho que faz o registro.

Por último, temos o pluviógrafo de cuba basculante, onde há um sistema com


duas cubas interligadas por um eixo central, com o preenchimento total de uma cuba,
ela começa um movimento de rotação em torno do eixo até ser esvaziada, enquanto a
outra cuba começa a receber água. O número de rotações dará a quantidade de chuva
precipitada. Diferentemente do pluviômetro, no pluviógrafo as informações podem ser
geradas em intervalos menores de tempo justamente por ser um mecanismo de registro
automático, como já mencionado.

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