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ORIENTAÇÃO DE OBRA

BASEADO NO

REGULAMENTO INTERNO
E
RESTRIÇÕES CONSTRUTIVAS CONVENCIONAIS

RESIDENCIAL VILLAGE DAMHA II ARARAQUARA


PROPRIETÁRIO

1- Para iniciar qualquer construção no loteamento é necessário, anteriormente, solicitar


todos os dados cabíveis e necessários para a entrada de aprovação do projeto.

1.1- Será entregue ao proprietário uma cópia impressa da ORIENTAÇÃO DE OBRA,


que deverá assinar o termo de CIÊNCIA DAS NORMAS CONSTRUTIVAS.

2- Todos os projetos de construção, e qualquer modificação em projeto e obra deve ser


previamente analisada pela Associação. Ficará o proprietário sujeito à multa caso a
obra esteja irregular ao projeto aprovado.

3- Conforme previsto no art.55 do Estatuto Social, a taxa de aprovação ou substituição de


projeto é compreendida pelo valor de 01(uma) taxa de manutenção. Assim como, para
qualquer projeto de ampliação, haverá a manutenção de 01 (uma) taxa válida ao valor de
40% de 01 (uma) mensalidade de Taxa de Manutenção. Ambas deverão ser pagas no
momento da entrada do projeto digital

4- Após efetuar o pagamento da taxa de aprovação de projeto e dos demais passos


informados juntamente aos dados solicitados pelo proprietário, enviar digitalmente o
projeto arquitetônico na prancha de prefeitura contendo 01planta baixa com
implantação, 01 planta baixa de cobertura, 01 corte longitudinal, 01 corte transversal e
01 elevação principal à Associação. Será respeitado o prazo de 15 (quinze) dias úteis
para a conclusão da análise e sua resposta.

5- Para aprovação do projeto pelo VillageDamha II Araraquara, o proprietário e/ou arquiteto/


engenheiro precisará enviar 05 (cinco) cópias da prancha do projeto padronizada aos
modelos da prefeitura analisado digitalmente, de modo a obter o “carimbo de aprovação”
da Associação, ficando 01 (uma) cópia arquivada.

6- A primeira etapa de construção poderá ser iniciada somente com a entrega da cópia do
Protocolo da entrada de projeto para análise da Prefeitura Municipal de Araraquara,
devendo o proprietário cadastrar os funcionários da obra via e-mail ou diretamente na
administração com 01 (um) dia de antecedência.

6.1-Fica entendido como a primeira etapa de construção: locação e limpeza do lote,


terraplanagem e muro de arrimo, se necessários, instalação do poste CPFL e da
caixa do DAAE, construção de “abrigo provisório” para depósito de materiais e
banheiro para funcionário.

7- O proprietário que estiver construindo poderá pedir autorização para o vizinho emprestar
o lote para depositar material. Essa autorização deverá ser entregue na Administração
com a assinatura de ambos com o prazo para a retirada dos materiais.(Formulário em
anexo).

8- Aprovado o projeto na Prefeitura Municipal de Araraquara, o proprietário levará 01 (uma)


cópia do mesmo contendo o carimbo Village Damha II Araraquara e da Prefeitura
Municipal de Araraquara, 01 (uma) cópia de Alvará de Construção e 01 (uma) cópia da
A.R.T. ou R.R.T. do profissional responsável à administração da Associação. A partir
destas entregas, a Associação providenciará a autorização para construir ao
responsável, podendo, então, iniciar a segunda etapa construtiva. Caso não seja
observada a formalidade insculpida neste item, a obra será embargada, proibindo-se a
entrada de materiais e funcionários até a regularização”.

9- A segunda etapa da construção só poderá ser iniciada a partir da instalação de um


“abrigo provisório” de depósito de materiais contendo ligação direta à rede de esgoto
dentro do mesmo, com vaso sanitário para uso dos funcionários da obra. O “abrigo
provisório” para depósito de materiais poderá ser construído dentro do recuo de quatro
metros a partir da divisa frontal do lote.

9.1- Fica entendido como a segunda etapa para construção: locação da edificação,
construção de muros e paredes, pavimentação, etc.

10- Após a devida demarcação no lote, o associado deverá comunicar a Associação,


efetuar o pagamento da taxa de vistoria para que o corpo técnico confira os recuos e
outras regras construtivas, com antecedência de pelo menos dois (02) dias antes da
concretagem das vigas baldrames. Caso essa regra não seja observada e haja
irregularidades o associado será responsável pela adequação, mesmo que isso implique
demolição/ desfazimento.

10.1- A entrada do caminhão de concreto será liberada somente depois da vistoria e com
devida autorização emitida pela administração e entregue na portaria de serviço.

10.1.1- O caminhão de concreto deverá dar entrada na portaria antes das 12:00 horas,
sendo impedido de entrar após este horário.

11- Dois (02) dias antes de executar as lajes, o associado deve comunicar a Associação e
efetuar o pagamento da taxa de vistoria, para que seja feita a segunda etapa da vistoria
objetivando verificar se a obra atende e obedece aos requisitos impostos nas regras
construtivas. A não observância deste item sujeita o associado às mesmas penas/riscos
do item “10”.

12- Ao finalizar a obra, o proprietário deve agendar uma vistoria com a Associação para
análise final da obra e efetuar o pagamento da taxa de vistoria. Com a eventual
aprovação, o proprietário deve solicitar o Habite-se na Prefeitura Municipal de
Araraquara, e assim que obtiver com a mesma, deve entregar uma cópia a
administração e só assim ter sua autorização para residir.

12.1- A residência terá que possuir os seguintes requisitos obrigatórios para autorização
de mudança, que será incluso no check-list: plantação de grama; pintura finalizada;
acabamentos externos; porta e portões na fachada; piso e pavimentação, não sendo
permitido apenas contra piso; interfone instalado e funcionando; caixa de
correspondência instalada, luminárias da fachada, não sendo permitido somente
soquetes; muros externos, sendo: (I) lotes de meio de quadra é obrigatório o uso de
chapisco, quando existir desnível entre muros dos lotes vizinhos, sendo a
responsabilidade por chapiscar daquele que construiu o muro mais alto e (II) lotes
de esquina o revestimento e pintura. Caso houver lote de apoio, o mesmo deverá
estar limpo conforme estabelecido na “Autorização do lote de apoio”, devendo,
ainda, ser plantada grama (sementes) do tipo batatais. A semente estará disponível
no condomínio onde o proprietário pagará uma taxa a Associação para adquirir a
semente, ficando a Associação responsável em realizar a dispersão das sementes
no devido período, a fim de garantia sua efetiva germinação.

13- Sempre terá um fiscal da área, contratado pela Associação, para vistoriar as obras,
analisando os itens das mesmas conforme o Contrato de Compra e Venda o Estatuto
Social e a aprovação do projeto. Caso o proprietário receba uma notificação de
advertências de irregularidades de obra, terá o prazo de 48 horas para regularização.
Não cumprida, receberá nova notificação, e terá o prazo de 48 horas para a
regularização. Decorrido tal prazo, sem a devida regularização, ficará passível de multa
de uma (01) taxa associativa.

PRESTADORES DE SERVIÇO

1- O horário para realização de todo e qualquer trabalho em obras residenciais fica


compreendido entre 07:00 horas até às 17:00 horas, de segunda à sexta-feira exceto
sábado e feriados;

1.1- O prestador de serviço que não respeitar o horário de saída será punido. No dia
subsequente de serviço não será permitida sua entrada até que o proprietário ou
responsável pela obra assine um termo de compromisso se responsabilizando em
respeitar o horário, sujeito a advertência e multa

2- Os prestadores de serviços deverão estar devidamente trajados, não é permitido ficar


sem camisa;

3- Não é permitido utilizar área em comum para descanso;

4- Os prestadores de serviços, tanto em horário de descanso quanto no horário de serviço,


poderão manter aparelhos de som ligados desde que os mantenham em volume
ambiente de modo a não perturbar os vizinhos.

5- Não é permitido entrar ou consumir bebida alcoólica na obra;

6- Todos e quaisquer funcionários de obras e prestadores de serviço estão sob


responsabilidade dos proprietários das mesmas.

6.1- O proprietário é responsável por preencher a lista de cadastro de funcionários de


obras e entregar à administração com um (01) dia de antecedência de início à
obra. O mesmo deverá cadastrar na lista o responsável pela obra, que também
ficará responsável pelos funcionários, seus cadastros ou demissões;

6.2- Todos os prestadores de serviços ou funcionários de empresas (calha, gesso, vidro,


etc.), sem exceções, só poderão entrar e prestar serviços em sua respectiva obra
se estiver cadastrado e autorizado pelo proprietário ou responsável pela mesma,
na lista de cadastros, por escrito ou via e-mail, solicitando à Associação, com os
dados dos mesmos;

NORMAS CONSTRUTIVAS

1- É permitida a construção de uma única residência por lote, denominada construção


principal, e destinada à habitação do tipo unifamiliar.

2- É permitida a construção de uma edícula com um pavimento no lote, sendo subordinada


a sua construção ao início da construção principal. Esta deve respeitar os recuos
laterais e de fundos.

3- A soma das áreas de projeção horizontal dos pavimentos da construção principal, mais
a projeção da edícula e a piscina, não pode ultrapassar a Taxa de Ocupação de 60%
(sessenta por cento) da área total do lote.

4- A área máxima a ser construída no lote, considerando a soma das áreas dos
pavimentos da construção principal (térreo, superior e subsolo) e a área da edícula deve
corresponder ao Coeficiente de Aproveitamento 1 (um). Exclui-se desta soma o subsolo
quando utilizado exclusivamente para abrigo de veículos.

5- A área mínima a ser construída no lote deve ser de 120,00m² (cento e vinte metros
quadrados).

6- A faixa de recuo frontal deve ser ocupada exclusivamente com ajardinamento e


pavimentação de acesso de pedestres e veículos.

7- Deve ser mantido como área permeável o equivalente a 20% (vinte por cento) da área
do lote, sendo 10% (dez por cento) utilizados como cobertura vegetal. Para a aplicação
da taxa permeável pode ser somada a área ajardinada do recuo frontal.

8- São permitidos, no máximo, 02 (dois) pavimentos (térreo e superior) acima do nível da


rua, além de um subsolo.

9- O piso do pavimento térreo pode estar situado no máximo 1,00m (um metro) acima ou
1,00 (um metro) abaixo, da cota média existente no alinhamento frontal do lote.

10- É considerado subsolo o compartimento localizado imediatamente abaixo do piso do


pavimento térreo, sendo que a laje de cobertura deve estar no máximo 1,00 (um metro)
acima da cota média existente no alinhamento frontal do lote. A determinação da altura
do pé-direito do subsolo depende do tipo de ocupação ao qual se destina o
compartimento.

11- Quando houver pavimento abaixo do nível da rua (subsolo), o (s) comprador (es) deve
(m) tomar as medidas necessária para o escoamento adequado das águas pluviais e
esgoto.

12- O mezanino é considerado pavimento quando a sua área for superior a 1/3 (um terço)
da área do andar que foi subdividido, não podendo servir para abriga ambientes
fechados.

13- Os locais destinados aos reservatórios (caixa d’água), não podem ter acesso através do
interior da construção e não podem ter utilização que os caracterizem como terceiro
pavimento ou sótão.

14- A altura máxima da construção deve ser de 9,00m (nove metros), contados do primeiro
patamar do pavimento térreo ao ponto mais alto da cobertura, excetuando-se volumes
de caixa d’água e casa de máquinas.

15- A construção principal e a edícula devem obedecer aos seguintes recuos mínimos
obrigatórios:

a) recuo frontal: 4,00m (quatro metros);


b) recuo lateral: conforme tabela abaixo:

Lotes de Meio de Quadra Lotes de Esquina


Recuo lateral mínimo= 1,50m Recuo para a rua lateral=2,00m
(ambos os lados) Recuo para a divisa com lote= 1,50m

c) recuo de fundo: 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).

16- Todos os recuos mencionados são contados da alvenaria até os alinhamentos ou das
divisas laterais e fundos do lote.

17- Deve ser mantido um recuo não inferior a 2,00 (dois metros) entre a construção principal
e a edícula, medidos da alvenaria.

18- O subsolo, assim como os demais pavimentos, deve atender aos recuos mínimos
obrigatórios.

19- É facultado o direito de encosta a edificação em uma das divisas laterais do lote, desde
que:
a- observando o recuo mínimo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) na lateral
oposta;
b- não existam janelas, portas ou qualquer outro meio de acesso ou de comunicação com
a unidade vizinha, e,.
c- encostada a edificação em uma das laterais, e havendo a necessidade de janelas para
atender algum de seus compartimentos, essa exigência será atendida mediante a
execução de poço de iluminação e ventilação, com área mínima de 6,00m² (seis metros
quadrados) e dimensão mínima de 2m (dois metros); para dormitórios e salas e 4,00m²
(quatro metros quadrados) e a dimensão mínima de 2m (dois metros) para cozinhas,
sanitários, caixas de escadas e corredores de circulação interna para as residências de
1(um) pavimento e com área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados) e dimensão
mínima de 2m (dois metros) para dormitórios e salas e 6,00 m² (seis metros quadrados)
e dimensão mínima de 2m (dois metros) para cozinhas, sanitários, caixas de escadas e
corredores de circulação interna para as residências de 2 (dois) pavimentos.

20- O acesso ao subsolo, rampa ou escada, deve ser executado somente após o recuo
mínimo de 2,00m (dois metros), medidos a partir dos alinhamentos do lote.

21- Nos lotes de esquina, o fechamento da lateral que faz divisa com a calçada deve possuir
a altura máxima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), na extensão de
10,00m (dez metros), medidos a partir da divisa dos fundos.

22- É permitida a construção de quiosque no fundo do lote, observado o recuo mínimo de


1,50m (um metro e cinquenta centímetros), em face de qualquer dos alinhamentos do
terreno. O quiosque não pode ser fechado com alvenaria ou qualquer outro material de
fechamento e nem ser interligado com as outras construções do lote. O beiral não pode
exceder a 0,60m (sessenta centímetros) e a altura máxima é de 2,50m (dois metros e
cinquenta centímetros), medidos do piso acabado até o beiral.

23- Para as piscinas, spas e ôfuros, o recuo mínimo obrigatório é de 1,00m (um metro),
contado do alinhamento das divisas laterais e de fundos. Não é permitida a construção
de piscinas no recuo frontal.

24- A casa de máquinas deve obedecer aos mesmos recuos da piscina, ou seja, recuo
mínimo obrigatório de 1,00m (um metro), sendo tolerada a execução sobre o recuo
lateral e de fundos quando não houver conflito com a faixa de servidão do lote vizinho.
Para a liberação destes casos a Associação deve ser consultada. Caso a casa de
máquinas possua características de área construída deve respeitar os recuos mínimos
obrigatórios.

25- É permitida a construção de espelhos d’água e fontes no recuo frontal, com


profundidade máxima de 0,30m (trinta centímetros), dede que respeitado o recuo de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros), das divisas laterais e do alinhamento frontal.

26- É permitida a construção de cascatas junto aos muros, desde que estas não
ultrapassem a altura deles.

27- Para os lotes unificados pela divisa de fundos é aplicado o recuo frontal para ambos os
alinhamentos.
28- É permitida a construção de floreiras em balanço, dentro da área de recuo mínimo
obrigatório, desde que não ultrapassem 0,40m (quarenta centímetros) nas laterais e de
0,60m(sessenta centímetros) na frente e nos fundos. Não é permitida a construção de
sacadas ou varandas sobre os recuos.

29- É permitida a construção de abrigo para automóveis, encostada em uma das divisas
laterais, considerando que ela atenda às especificações abaixo:

a) profundidade máxima do abrigo de 6,00m (seis metros), medidos a partir do recuo


frontal obrigatório;

b) altura máxima (pé-direito) de 3,00m (três metros) para laje de cobertura em nível. Para
cobertura inclinada, a altura (pé-direito) no ponto mais baixo deve ser de 2,50m (dois
metros e cinquenta centímetros), e na parte mais alta de 5,00m (cinco metros), medidos
a partir do piso acabado;

c) Sobre a cobertura do abrigo, na faixa de recuo lateral, é vedada a utilização, não sendo
permitido terraço, por exemplo. É liberada a utilização da cobertura do abrigo sobre o
recuo lateral somente para a instalação de floreiras, e,

d) para os lotes de esquina, é permitida a construção do abrigo de veículos voltado para a


rua lateral, desde que respeitando os recuos da lateral e dos fundos.

30- Os lotes de esquina são considerados com frente para determinada rua, conforme a
descrição contida “Memorial Descritivo dos Lotes”.

31- A faixa de recuo frontal do lote deve ser ocupada somente com ajardinamento e
pavimentação de acesso para veículos e pedestres.

32- Considera-se beiral a projeção do telhado existente além da parede ou da estrutura que
lhe dá sustentação, até o limite de 0,60m (sessenta centímetros). É considerada e
computada com área construída a projeção do beiral que exceder os 0,60m (sessenta
centímetros). Os beirais podem avançar sobre os recuos mínimos obrigatórios 0,60m
(sessenta centímetros), no máximo.

33- É permitida a construção de pergolado sobre o recuo lateral ou de fundos, desde que o
comprimento dele não exceda ao limite de 20% (vinte por cento)da metragem da divisa
do lote e possua altura máxima de 2,50 (dois metros e cinquenta centímetros), medidos
do piso acabado até a face superior das pérgolas. A altura e a largura das pérgolas
ficam limitadas, respectivamente, a 0,30 (trinta centímetros) e 0,15m (quinze
centímetros), e o espaçamento mínimo entre elas não pode ser inferior a 0,10m (dez
centímetros). Não é permitido pergolado sobre a faixa de recuo frontal e, nos casos dos
lotes de esquina, sobre o recuo lateral voltado para a rua.

34- O abrigo de medidores de água, energia, telefone e TV a cabo, devem ser implantados
no recuo frontal, obedecendo ao padrão e localização exigidos pelas Concessionárias
locais e definidos pela Associação.
35- Não é permitida a execução de qualquer tipo de poço nos lotes.

36- É vedada a construção de muros ou gradis, na frente e nas laterais do lote, na faixa de
recuo frontal obrigatória de 4,00 (quatro metros). Nas divisas laterais do lote é permitido
o plantio de cerca viva ou sebe, com altura máxima de 1,00 (um metro)

37- Na área de recuo frontal de 4,0m (quatro metros) poderão ser feitas muretas, devendo
ter altura mínima de 0,30m (trinta centímetros) e máxima de 0,60m (sessenta
centímetros).

38- Ressalvadas as vedações executadas pela Vendedora ou Associação, pode ser


executado o fechamento do lote nas divisas laterais e de fundos, com muros ou gradis
até a altura de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), contados a partir da cota
de nível final nas divisas do lote.

39- Caso seja tecnicamente necessário, é permitida a execução de cortes ou aterro nos
lotes e a execução de muros de arrimo, nas divisas laterais e de fundos, para a devida
contenção. Os muros de arrimo devem ser devidamente impermeabilizados e drenados
e a sua altura máxima será de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), contados a
partir da cota original do lote.

40- Não é permitida a compensação de alturas entre os muros de arrimo e de fechamento,


nos casos onde a altura máxima permitida para cada um dos tipos não é utilizada. A
altura deles será mensurada de forma independente.

41- Os muros devem ser revestidos e pintados externamente, podendo também receber
cobertura vegetal. O acabamento dos muros com materiais aparentes deve ser
submetido à aprovação da Associação.

41.1 – Na ocasião da execução de muros, caso houver a necessidade de retirada de


terra da divisa com o lote vizinho, esta retirada será de no máximo 20 (vinte)
centímetros, devendo repor toda a terra, bem como o paisagismo do local danificado,
garantindo as características originais do lote vizinho, no prazo de 07 (sete) dias úteis do
término do muro.

42- As calçadas devem ser executadas e mantidas em perfeitas condições de circulação


pelo(s) comprador (es) do lote ao término da construção. Deve possuir uma faixa de
circulação contínua com largura de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros),
localizadas no eixo da calçada, e com inclinação máxima de 3% em direção a guia,
desobstruída e sem rampas ou degraus, pavimentada em material a ser definido pela
Associação. Caso essa regra não seja observada e haja irregularidades o associado
será responsável pela adequação, mesmo que isso implique demolição/ desfazimento.
(modelo em anexo).
42.1- Dois dias antes de pavimentar a calçada, o proprietário ou responsável pela obra
deve solicitar a vistoria do profissional contratado pela associação para a vistoria da
mesma.

43- Na divisa com os lotes vizinhos, dentro da faixa de recuo frontal, deve ser mantida a
topografia original do lote. Os casos especiais devem ser submetidos à aprovação da
Associação, que aprovara ou não, considerando o padrão urbanístico do loteamento e a
interferência no lote vizinho.

44- Fica permitida a construção de armários laterais e/ou casa de gás nos recuos laterais e
fundos, com altura nunca superior à altura máxima do muro de fechamento do lote e
desde que se respeite as dimensões máximas de 1,3m (comprimento) X 0,6m
(profundidade) e sendo vedada em qualquer hipótese a construção/instalação dos itens
retro citados na parte frontal do imóvel.

44. 1- Será permitida casa de gás no recuo lateral, desde que respeite a dimensão
1,30m (comprimento) X 0,60 (profundidade) X 1,20m (altura).

45- Os locais destinados aos animais domésticos devem, obrigatoriamente, possuir


interligação com a rede de esgotos, sendo proibida a utilização da rede de águas
pluviais para interligação deste local.

46- As ligações externas de energia elétrica, telefones, interfones, etc. São


obrigatoriamente subterrâneas, no trecho compreendido entre a via pública e a
construção principal.

OBRAS

1- Na execução de terraplanagem é obrigatória a construção de proteções contra erosão e


assoreamento dos lotes vizinhos e da via pública.

2- Os lotes se encontram demarcados com piquetes. O posicionamento e integridade dos


piquetes são de responsabilidade dos proprietários.

3- O (s) comprador(es) é (são) responsável (is) por providenciar e contratar os serviços


pertinentes ao bom desenvolvimento da obra como levantamento planialtimétrico,
sondagem, projetos estruturais, e outros que se fizerem necessários, garantindo a
estabilidade construtiva, a segurança dos funcionários da obra e dos vizinhos.

4- Poderão ser utilizadas as calçadas para depósito de materiais em casos restritos, tais
como a ausência ou a impossibilidade de utilizar lotes vizinhos vazios, ou que estes
possuam residência ou obra em construção. O uso poderá ser feito somente durante a
parte bruta da construção.

5- Com o início da obra, deve o Associado manter o interior do seu lote (ou no lote de apoio)
caçamba destinada a receber os entulhos, sendo vedado o acúmulo de
materiais/entulhos em local impróprio ou no chão. A caçamba deve ficar disponível até a
finalização da obra e deve ser substituída tão logo esteja cheia. É vedada a colocação
da caçamba na calçada ou na rua.

6- É considerada obra parada aquela que estiver com 3 (três) meses de paralisação.

6.1- Caso a obra parada não esteja devidamente limpa e/ou o lote vizinho autorizado
para o uso de depósito de materiais esteja impossibilitando a limpeza da
jardinagem ou ultrapassando o prazo do tempo de empréstimo combinado, o
proprietário da obra ficará sujeito a multa aplicada pela Associação.

7- Fica dispensado o uso de tapumes nas construções.

7.1- É obrigatória a instalação de tela extrusada desde o início da obra até a colocação de
portas e janelas, em todo perímetro não murado, devendo também ser instalada
referida tela no lote de apoio, nas dimensões exatas do lote.

7.1.1- A tela extrusada deve ter altura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

8 – Durante a obra deve haver uma lixeira para lixo orgânico que será limpa pelos
próprios prestadores de serviço da obra, onde devem destinar o lixo há lixeira do
condomínio pelo menos 2 vezes na semana.

9 - Objetivando evitar a proliferação de animais perigosos à saúde e vida humana, devem


ser adotadas as seguintes medidas nas obras, por parte dos Associados:

9.1- Não permitir o acúmulo de lixo e entulho nas obras, mantendo tanto o lote em
edificação quanto o lote de apoio sempre organizados, permitindo assim maior eficácia
no serviço de jardinagem (roçada), o que por via reflexa suprime criadouros dos
artrópodes e insetos que a eles servem como alimento.

9.2- Vistoriar e orientar os funcionários de sua obra para que vistoriem o canteiro e
materiais de construção estocados, objetivando localizar eventuais focos que permitam
a proliferação dos animais.

9.3- Deixar as madeiras, obrigatoriamente, suspensas em cavaletes com distância


mínima do chão de 80 (oitenta) centímetros, sem contato com paredes, muros e outros.
Caso não seja possível suspendê-las, empilhar verticalmente, evitando também contato
com muros, paredes e outros.

9.4- Evitar deixar por tempo excessivo no mesmo local materiais como: telhas, tijolos,
blocos, ferros e outros. Caso não vá utilizar tais itens num futuro próximo, faça um
rodízio no local de estoque, evitando permitir que a fauna sinantrópica nociva se
reproduza/abrigue.

9.5- Manter fechados (ou vedados com telas) ralos de pias, tanques, banheiros e etc.

9.6- Manter limpas e vedadas caixas de gordura, esgoto, rede elétrica e telefonia.
9.7- Adotar precauções necessárias para eliminação de baratas e outros insetos que
servem como alimento para escorpiões.

9.8- Proteger soleiras de portas (com borrachas, sacos de areia ou rodo de borracha).

9.9- Evitar eliminar lagartixas, pois são inimigas naturais de escorpiões e auxiliam dessa
forma no controle e combate da praga urbana.

9.10- Elimine frestas em paredes, muros, pisos, tetos, janelas e portas.

9.11- Aos sábados, seguindo um calendário previamente fixado na portaria de serviços, a


comissão de obras fiscalizará todas as obras garantindo o cumprimento dos termos
descritos nos itens 9 ao 9.10, onde será gerado o Relatório de Inspeção que será
entregue ao proprietário da obra com via assinada. (modelo do relatório em anexo e
calendário em anexo).

9.12- O descumprimento de qualquer das medidas previstas ou de quaisquer outras


determinadas pela Diretoria com o escopo de evitar a proliferação de animais perigosos,
sujeitará o infrator no primeiro momento à notificação e, caso não atenda ao pedido de
regularização ou reincida na infração, sujeito à pena de multa.

10- É proibida a instalação de letreiros e anúncios de qualquer natureza nos lotes, exceto
aqueles que identifiquem o profissional responsável pela obra e/ou autor do projeto e o
endereço da obra ou agente financiador. É permitida a instalação de letreiros e anúncios
de empresas e prestadores de serviço nos tapumes somente em obras iniciadas. A
associação pode preceder à sumaria retirada dos anúncios que violarem esta clausula.

VEICULOS

1- Fica limitada a presença concomitante de no máximo 01 (um) veículo de prestadores de


serviços fixos relacionados à construção.

2- O número poderá ser excedido para casos de carga e descarga, cujo tempo não poderá
ser superior a 15 (quinze) minutos.

3- É proibido o acesso de veículos ou caminhões através de outros lotes. Casos


excepcionais devem ser solicitados à Associação, para anuência e orientação

4- É expressamente proibido estacionar nas ruas e avenidas do loteamento,


permanentemente, veículos de carga ou utilitários.

5- O limite máximo de velocidade de qualquer veículo motorizado dentro do loteamento é


de 30km/h, ficando expressamente proibida a direção de veículos motorizado por
menores, incapazes ou qualquer pessoa não qualificada a dirigi-lo.
MULTAS

1- No que diz respeito às obras:

a) o associado que violar normas construtivas, aquelas previstas no contrato padrão,


estatuto social, regulamento interno ou quaisquer outras que vinculem os associados,
ficará sujeito a aplicação de advertência.

b) O associado que reincidir na mesma infração ou cometer outra diversa daquela pela
qual tenha sido advertido ficará sujeito ao pagamento de multa, no valor de 1 (uma) taxa
associativa vigente no mês da infração.

c-) Em caso de reincidência específica (reiteração de uma mesma infração), a multa será
aplicada em dobro, sucessivamente.

d-) Se a infração perdurar no tempo e o associado não atender aos pedidos de


regularização, a Associação poderá impor multa periódica, em tempo definido pela
Diretoria (votação), podendo ser aplicada por mês, semana, ou dia. Essa regra se aplica
inclusive às irregularidades consistentes no descumprimento do projeto aprovado pela
Associação e pela Prefeitura e também às irregularidades que violem as restrições
urbanísticas impostas pelo Contrato Padrão do loteamento (averbado no Cartório de
Registro de Imóveis).

e-) Após advertência para regularização de obra parada, a Associação poderá cobrar multa
no valor de 01 (uma) taxa associativa

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