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MINAS GERAIS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
por
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida e por todas as graças e bênçãos que
me deste. Agradeço também por Ele ter me dado saúde, força e sabedoria para que eu pudesse
dedicar-me ao mestrado, por ter colocado em minha jornada diversas pessoas que de forma
direta ou indiretamente me ajudaram neste processo.
Aos meus Pais agradeço pelo carinho e apoio durante esta caminhada, desde ao ensinar
a andar até os dias de hoje sempre me mostrando um amor incondicional para comigo e meu
irmão. Ao meu irmão agradeço principalmente pelo apoio e pela amizade, não só durante este
processo, mas pela minha vida inteira. Sem eles, nada seria possível.
Agradeço ao meu orientador, Fernando, pela dedicação, apoio e incentivo para comigo.
Agradeço pelas respostas rápidas nos e-mails, por esta sempre à disposição a ajudar.
Não posso deixar de agradecer a todos os professores e servidores que eu tive durante
minha vida, desde o primário até o mestrado, da faxineira ao professor, sem o carinho e
dedicação deles, chegar aonde cheguei seria impossível.
The three-state switching cell (3SSC) is composed by two two-state switching cells,
employing two active switches, two diodes, and one autotransformer. Among its prominent
characteristics compared with the classical converters, it is possible to mention: the current
stresses are reduced by a half; switching losses are reduced; minimization of current and
voltage ripples; magnetics are designed for twice the switching frequency, with consequent
reduction of size, weight, and volume. Within this context, this work presents the small-signal
modeling of the 3SSC dc-dc Ćuk, SEPIC and Zeta converters in continuous conduction mode
employing the PWM (pulse width modulation) switch mode. Since such structures are not
identical to the classical dc-dc converters, the small-signal modeling is justified by the
possibility to obtain the ac and dc models for novel structures based on the 3SSC. Thus, the
PWM switch model consists in a simple and straightforward approach if compared with other
techniques that exist in literature, as it is based on the analysis of electric circuits. By
employing ac sweep, which is typically available in circuit simulation software, it is possible
to validate the transfer functions for the entire range of the duty cycle (0<D<1). It is worth to
mention that the aforementioned expressions are quite important for the implementation of the
closed-loop control system e.g. when voltage mode control or average current mode control
are used.
Keywords: three-state switching cell, dc-dc converters, PWM switch model, small-signal
modeling, Ćuk converter, SEPIC converter, Zeta converter.
V
SUMÁR
RIO
gráfica ................................................................................................... 5
Capítulo 2 Revisão Bibliog
C ........................................................................................................... 5
2.22 - Converssores CC-CC
2.6.1 - Com
mpensador Tipo
T 1 ................................................................................................. 244
2.6.2 - Com
mpensador Tipo
T 2 ................................................................................................. 255
2.6.3 - Com
mpensador Tipo
T 3 ................................................................................................. 277
WM .................................................................................... 477
3.44 - Modelo CC do Interruptor PW
WM .................................................................................... 488
3.55 - Modelo CA do Inteerruptor PW
4.44 - Projeto do
d Sistema de Controlee ....................................................................................... 688
5.44 - Projeto do
d Sistema de Controlee ....................................................................................... 95
VIIII
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.8 – Estados e modos de operação da célula de dois estados [14]. ............................... 8
Figura 2.13 – Conversores CC-CC não isolados empregando a célula de comutação de dois
estados [14]. .............................................................................................................................. 12
Figura 2.14 – Conversores CC-CC não isolados utilizando a célula de comutação de três
estados [14]. .............................................................................................................................. 13
Figura 2.22 – Modelo genérico do interruptor PWM com inclusão de elementos parasitas [3].
.................................................................................................................................................. 22
Figura 3.1 – Célula de três estados para análise do interruptor PWM. .................................... 36
Figura 3.2 – Estágios de operação da 3SSC para a análise do interruptor PWM em modo de
não sobreposição. ..................................................................................................................... 37
Figura 3.3 – Tensão vcp e corrente ia nas células que compõem a 3SSC em modo de não
sobreposição. ............................................................................................................................ 38
Figura 3.4 – Tensões e correntes instantâneas nos terminais do interruptor PWM em modo de
não sobreposição. ..................................................................................................................... 39
Figura 3.5 – Tensão e corrente instantâneas e médias nos terminais do interruptor PWM modo
de não sobreposição. ................................................................................................................. 40
Figura 3.6 – Estágios de operação da 3SSC para a análise do interruptor PWM em modo de
sobreposição. ............................................................................................................................ 42
Figura 3.7 – Tensão vcp e corrente ia nas células que compõem a 3SSC em modo de
sobreposição. ............................................................................................................................ 43
XII
Figura 3.8 – Tensão e corrente instantâneas nos terminais do interruptor PWM modo de
sobreposição. ............................................................................................................................ 44
Figura 3.9 – Tensão e corrente instantâneas e médias nos terminais do interruptor PWM modo
de sobreposição. ....................................................................................................................... 45
Figura 3.11 – Modelo CA do interruptor PWM da célula de comutação de três estados com a
razão cíclica constante. ............................................................................................................. 49
Figura 3.12 – Modelo CA do interruptor PWM da célula de comutação de três estados. ....... 49
Figura 3.13 – Modelo CA do interruptor PWM da célula de comutação de três estados. ....... 50
Figura 4.3 – Conversor Ćuk 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM. ................ 54
Figura 4.4 – Conversor Ćuk 3SSC associado ao modelo CC do interruptor PWM. ................ 54
Figura 4.5 – Conversor Ćuk 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a
obtenção de vo(s)/vi(s). .............................................................................................................. 57
Figura 4.6 – Conversor Ćuk 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a
obtenção de vo(s)/d(s). .............................................................................................................. 58
Figura 4.8 – Diagramas de Bode de ganho e fase do conversor Ćuk 3SSC operando em modo
de não sobreposição. ................................................................................................................. 66
Figura 4.9 – Diagramas de Bode de ganho e fase do conversor Ćuk 3SSC operando em modo
de sobreposição. ....................................................................................................................... 67
Figura 4.10 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor Ćuk 3SSC em
MCC para projeto do controlador em modo tensão. ................................................................ 69
Figura 4.11 – Diagramas de Bode de ganho e fase do compensador em modo tensão para o
conversor Ćuk 3SSC em MCC. ................................................................................................ 70
XIII
Figura 4.12 – Diagramas de Bode de ganho e fase da função de transferência de laço aberto
compensada (FTLAccv(s)) em modo tensão para o conversor Ćuk 3SSC em MCC. ................ 70
Figura 4.14 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAsci(s) do conversor Ćuk 3SSC em
MCC para projeto do controlador em modo de corrente média. .............................................. 73
Figura 4.16 – Diagramas de Bode de ganho e fase da função de transferência de laço aberto da
corrente compensada (FTLAcci(s)) em modo corrente média para o conversor Ćuk 3SSC em
MCC. ........................................................................................................................................ 74
Figura 4.17 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor Ćuk 3SSC em
MCC para projeto do controlador em modo de corrente média. .............................................. 75
Figura 4.19 – Diagramas de Bode de ganho e fase da função de transferência de laço aberto
com compensação (FTLAccv(s)) em modo corrente média para o conversor Ćuk 3SSC em
MCC. ........................................................................................................................................ 77
Figura 5.3 – Conversor SEPIC 3SSC associado ao modelo CC do interruptor PWM. ............ 81
Figura 5.4 – Conversor SEPIC 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a
obtenção de vo(s)/vi(s). .............................................................................................................. 83
Figura 5.5 – Conversor SEPIC 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a
obtenção de vo(s)/d(s). .............................................................................................................. 85
XIV
Figura 5.7 – Diagramas de Bode de ganho e fase do conversor SEPIC 3SSC operando em
modo de não sobreposição........................................................................................................ 93
Figura 5.8 – Diagramas de Bode de ganho e fase do conversor SEPIC 3SSC operando em
modo de sobreposição, D>0,5. ................................................................................................. 95
Figura 5.9 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor SEPIC 3SSC em
MCC para projeto do controlador em modo tensão. ................................................................ 96
Figura 5.10 – Diagramas de Bode de ganho e fase do compensador em modo tensão para o
conversor SEPIC 3SSC em MCC............................................................................................. 98
Figura 5.11 – Diagramas de Bode de ganho e fase da função de transferência de laço aberto da
tensão compensada (FTLAccv(s)) em modo tensão para o conversor SEPIC 3SSC em MCC. . 98
Figura 5.13 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAsci(s) do conversor SEPIC 3SSC
em MCC para projeto do controlador da malha de corrente média........................................ 100
Figura 5.15 – Diagramas de Bode de ganho e fase da função de transferência de laço aberto da
corrente compensada (FTLAcci(s)) em modo corrente média para o conversor SEPIC 3SSC em
MCC. ...................................................................................................................................... 102
Figura 5.16 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor SEPIC 3SSC
em MCC para projeto do controlador da malha de tensão. .................................................... 104
Figura 5.18 – Diagramas de Bode de ganho e fase da malha externa com compensador
(FTLAccv(s)) em modo corrente média para o conversor SEPIC 3SSC em MCC. ................. 105
XV
Figura 6.1 – Conversor Zeta 3SSC com inversão bilateral. ................................................... 107
Figura 6.2 – Conversor Zeta 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM. ............. 108
Figura 6.3 – Conversor Zeta 3SSC associado ao modelo CC do interruptor PWM. ............. 109
Figura 6.4 – Conversor Zeta 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a
obtenção de vo(s)/vi(s). ............................................................................................................ 110
Figura 6.5 – Conversor Zeta 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a
obtenção de vo(s)/d(s). ............................................................................................................ 112
Figura 6.7 – Diagramas de Bode de ganho e fase do conversor Zeta 3SSC operando em modo
de não sobreposição. ............................................................................................................... 119
Figura 6.8 – Diagramas de Bode de ganho e fase do conversor Zeta 3SSC em modo de
sobreposição. .......................................................................................................................... 121
Figura 6.9 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor Zeta 3SSC em
MCC para projeto do controlador em modo tensão. .............................................................. 123
Figura 6.10 – Diagramas de Bode de ganho e fase do compensador em modo tensão para o
conversor Zeta 3SSC em MCC. ............................................................................................. 124
Figura 6.11 – Diagramas de Bode de ganho e fase da função de transferência de laço aberto da
tensão compensada (FTLAccv(s)) em modo tensão para o conversor Zeta 3SSC em MCC.... 124
Figura 6.13 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAsci(s) do conversor Zeta 3SSC em
MCC para projeto do controlador em modo de corrente média. ............................................ 126
Figura 6.15 – Diagramas de Bode de ganho e fase da função de transferência de laço aberto da
corrente compensada (FTLAcci(s)) em modo corrente média para o conversor Zeta 3SSC em
MCC. ...................................................................................................................................... 127
Figura 6.16 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor Zeta 3SSC em
MCC para projeto do controlador em modo de corrente média. ............................................ 129
Figura 6.18 – Diagramas de Bode de ganho e fase da função de transferência de laço aberto da
tensão compensada (FTLAccv(s)) em modo corrente média para o conversor Zeta 3SSC em
MCC. ...................................................................................................................................... 130
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.1 – Parâmetros do conversor Ćuk 3SSC operando em modo de não sobreposição
(D<0,5). .................................................................................................................................... 65
Tabela 4.3 – Parâmetros da malha de controle em modo tensão para o conversor Ćuk 3SSC
em MCC. .................................................................................................................................. 69
Tabela 4.4 – Elementos do circuito do compensador em modo tensão para o conversor Ćuk
3SSC em MCC. ........................................................................................................................ 70
Tabela 4.5 – Parâmetros da malha interna de controle em modo corrente média para o
conversor Ćuk 3SSC em MCC. ................................................................................................ 72
Tabela 4.7 – Parâmetros da malha interna de controle em modo corrente média para o
conversor Ćuk 3SSC em MCC. ................................................................................................ 75
Tabela 4.8 – Elementos do circuito do compensador, malha externa em modo corrente média
para o conversor Ćuk 3SSC em MCC. ..................................................................................... 76
Tabela 5.1 – Parâmetros do conversor SEPIC 3SSC operando em modo de não sobreposição
(D<0,5). .................................................................................................................................... 92
Tabela 5.3 – Elementos do circuito do compensador em modo tensão para o conversor SEPIC
3SSC em MCC. ........................................................................................................................ 97
Tabela 5.5 – Elementos do circuito do compensador, malha externa em modo corrente média
para o conversor SEPIC 3SSC em MCC. ............................................................................... 104
XVIII
Tabela 6.1 – Parâmetros do conversor Zeta 3SSC operando em modo de não sobreposição
(D<0,5). .................................................................................................................................. 118
Tabela 6.3 – Parâmetros da malha de controle em modo tensão para o conversor Zeta 3SSC
em MCC. ................................................................................................................................ 122
Tabela 6.4 – Elementos do circuito do compensador em modo tensão para o conversor Zeta
3SSC em MCC. ...................................................................................................................... 123
Tabela 6.5 – Parâmetros da malha interna de controle em modo corrente média para o
conversor Zeta 3SSC em MCC. ............................................................................................. 126
Tabela 6.7 – Parâmetros da malha interna de controle em modo corrente média para o
conversor Zeta 3SSC em MCC. ............................................................................................. 128
Tabela 6.8 – Elementos do circuito do compensador, malha externa em modo corrente média
para o conversor Zeta 3SSC em MCC. .................................................................................. 129
XIX
CA – corrente alternada;
CC – corrente contínua;
CI – circuito integrado;
PI – controlador proporcional-integral;
PSIM – software para simulação de circuitos utilizando eletrônica de potência (software for
power electronics simulation – Powersim);
LISTA DE SÍMBOLOS
D – razão cíclica;
D1 e D2 – diodos;
G – Ganho estático;
Ic1, Ic2 – correntes médias nos terminais comuns no interruptor PWM 1 e 2, respectivamente;
M – margem de fase;
Po – potência de saída;
R – resistência de carga;
Ts – período de comutação;
V1, V2 – tensões empregadas para auxiliar nas modelagens dos conversores CC-CC;
Vap1, Vap2 – tensões médias entre os terminais ativo e passivo dos interruptores PWM 1 e 2,
respectivamente;
fs – frequência de comutação;
k – fator utilizado na alocação de polos e zeros dos compensadores que constituem o sistema
de controle de um conversor estático;
rm – resistência modulada;
vap – tensão entre os terminais ativo e passivo com perturbação de pequeno sinal;
vap1(s), vap2(s) – tensões entre os terminais ativo e passivo nos interruptores PWM 1 e 2 com
perturbação de pequeno sinal no domínio da frequência, respectivamente;
vcp – tensão entre os terminais comum e passivo com perturbação de pequeno sinal;
XXIII
vcp1(s), vcp2(s) – tensões entre os terminais comum e passivo nos interruptores PWM 1 e 2 com
perturbação de pequeno sinal no domínio da frequência, respectivamente;
vg(s), ig(s) – amostras de tensão e corrente com perturbação de pequeno sinal no domínio da
frequência, respectivamente;
α – avanço de fase;
CAPÍTUL
LO 1
INTR
RODUÇÃO
O GERAL
1.1 - JUSTIFIC
CATIVAS DO
D TRABA
ALHO
Como na maioria do
os locais o ffornecimen
nto de energ
gia elétrica se baseia em
e correntee
alternnada, é com
mum encon
ntrar em equuipamentoss eletrônicoss conversorres CC-CC associadoss
com um retificaador [2], con
nforme mosstrado na Fiigura 1.1. Com
C isso, poode-se obseervar que oss
convversores CC
C-CC são am
mplamente eempregadoss em váriass aplicaçõess cotidianas e possuem
m
um ppapel signifiicativo na so
ociedade coontemporân
nea [1].
Retificador
Conversor CC-CC
C
CA
A Vo
F
Figura 1.1 – Etapas
E de fun
ncionamento de uma fonte chaveada ggenérica.
Tanto o usso quanto a criação desstes converssores foram impulsionaados no finaal do séculoo
XIX com o deseenvolvimen
nto tecnológgico e indusstrial, principalmente nna década dee 1950 com
m
o advvento dos semiconduttores, e em
m 1960 com
m o surgimeento do trannsistor e do
os circuitoss
integgrados, com
mponentes que
q são esssenciais parra a concep
pção dos coonversores [3]. Com o
desennvolvimento de comp
putadores ccada vez mais
m rápido
os, permitiiu-se a reaalização dee
simuulações com
mputacionaiss, facilitandoo o projeto e desenvolv
vimento de circuitos eletrônicos.
2
Dentre as topologias clássicas não isoladas, têm-se os conversores buck, boost, buck-
boost, Ćuk, SEPIC e Zeta [4]. Entretanto, todas estas topologias quando operam em altas
potências apresentam certas limitações, sendo necessária uma alta robustez dos elementos
semicondutores, encarecendo-os e muitas vezes aumentando a dimensão de seus dissipadores
de calor. Com isto, foram propostos em [5] os conversores CC-CC baseados na célula de
comutação de três estados (3SSC), a qual representa uma alternativa ao exigir menores
esforços de corrente nos elementos semicondutores. Além disso, tem-se a redução das
dimensões dos elementos passivos, que operam em uma frequência correspondente ao dobro
da frequência de comutação do interruptor.
O conversor Ćuk 3SSC foi analisado em [8] somente na região de não sobreposição
(D<0,5), obtendo-se os esforços dos componentes, a modelagem de pequenos sinais para toda
a faixa operação e implementação de um sistema de controle associado a um conversor CA-
CC com alto fator de potência.
partirr da ótica da
d análise de
d circuitoss elétricos [6] [11], ju
ustificando aassim o seu
u uso nestee
trabaalho.
1.2 - OBJETIV
VOS DO TR
RABALHO
O
• implemenntar o sistem
ma de contrrole dos con
nversores em
m modo tennsão e corrrente médiaa
por ssimulação.
1.3 - ESTRUTU
URA DO TRABALHO
T O
LO 2
CAPÍTUL
REVIS
SÃO BIBLIIOGRÁFIC
CA
2.1 - CONSIDE
ERAÇÕES INICIAIS
S
2.2 - CONVER
RSORES CC
C-CC
Os converrsores CC-C
CC são disppositivos qu
ue ajustam o nível de ttensão ou corrente
c noss
termiinais de enttrada para outro
o nível nos termin
nais de saídaa, reduzindoo ou elevan
ndo os seuss
valorres [4]. Suas estruturas são geradaas a partir daa associação
o de interruuptores ativo
os, passivoss
e com
mponentes armazenado
ores de eneergia (indutor e capacitor), permittindo assim
m o controlee
do fluuxo de enerrgia entre seeus terminaiis.
Quando os
o converso
ores CC-CC
C possuem
m em sua to
opologia um transform
mador, sãoo
denoominados issolados, enq
quanto as ddemais estru
uturas que não empreggam esse componente
c e
são dditas não issoladas. Ex
xistem três estruturas básicas não
o isoladas de converssores: buck,,
boost e buck-booost, que são
o sistemas dde segunda ordem; outtros três connversores não
n isoladoss
básiccos se apressentam com
mo sistemas de quarta ordem, quee são as toppologias Ćuk, SEPIC e
Zeta [1].
O converssor buck, ch
hamado tam
mbém de ab
baixador, é utilizado qquando se deseja
d obterr
uma tensão méddia de saída menor quue a tensão de entradaa [4]. Gerallmente, é utilizado em
m
fontees de alimenntação chav
veada e paraa controle dee velocidade de motorees de corren
nte contínuaa
[12]. É constituuído na Figura 2.1 ppor uma fonte de tenssão contínuua na entraada Vi; um
m
interrruptor contrrolado S1; um
u indutor de filtro L;; um diodo de roda livvre D; um capacitor
c dee
6
filtro de saída C, e uma carga representada por um resistor R, na qual é aplicada a tensão de
saída . Considerando a operação em MCC, tem-se que o ganho estático G é dado por:
Vo
=D (2.1)
Vi
L
S
Vi D Co R
Para o conversor boost ou elevador, a tensão de saída Vo é maior que a tensão de entrada
Vi [4], sendo utilizado muitas vezes na correção de fator de potência [12]. Seu circuito
mostrado na Figura 2.2 consiste em um interruptor , um diodo , um indutor , um capacitor
, uma fonte de tensão contínua na entrada Vi, e a resistência de carga R. Sua estrutura
diferencia-se do conversor buck apenas pela mudança na posição dos seus componentes. Na
equação (2.2), encontra-se o seu ganho estático em MCC.
Vo 1
= (2.2)
Vi 1− D
D
Vi S Co R
Vo D
= (2.3)
Vi 1− D
S D
Vi L Co R
L1 C1 L2
Vi S D Co R
L1 C1
D
Vi S L2 Co R
O conversor Zeta é uma topologia bastante semelhante aos conversores SEPIC e Ćuk
como mostra a Figura 2.6, diferenciando-se apenas na posição relativa dos componentes [1].
8
Ressalta-se também que os conversores Ćuk, SEPIC e Zeta possuem o mesmo ganho estático
que o conversor buck-boost em MCC.
C1 L2
S
Vi L1 D Co R
A busca do
d aumento
o da densiddade de po
otência dos conversorees estáticos resulta noo
desennvolvimento de diversas novas toopologias. Uma
U solução
o utilizada para reduziir o volumee
dos eelementos reativos
r baseia-se na ellevação do valor da freequência dee comutação
o, mas com
m
isto aaumentam-sse as perdas por comuutação no seemicondutorr, sendo neccessário o aumento
a doo
volum
me dos disssipadores dee calor. Asssim, para qu
ue este méto
odo obtenhaa êxito, é im
mportante a
reduçção dos esfoorços de ten
nsão e correente nos com
mponentes [14].
[
Analisando a Figura 2.10, nota-se que a célula de comutação de três estados é formada
basicamente por duas células de comutação de dois estados e um autotransformador com tap
central. Conforme a Figura 2.11, seu funcionamento baseia-se entre dois modos de operação,
sendo que o primeiro, denominado modo principal de operação, caracteriza-se pela mudança
direta entre os estados; o segundo modo de operação, dito secundário, apresenta uma mudança
indireta entre um estado e outro, transitando pelo estado neutro. O modo principal
corresponde a MCC, enquanto o modo secundário representa o MCD [14]. Ressalta-se, que
para um valor de razão cíclica menor que 0,5 em modo de condução contínua, a célula de três
estados opera somente com os estados 1 e 2, não havendo condução simultânea dos
interruptores. Já com razão cíclica maior que 0,5, os comandos dos interruptores estão
sobrepostos.
razão cíclica. Dessa forma, ressalta-se que apenas os conversores baseados na célula B são
analisados no decorrer deste trabalho.
a Vo
a a
+
S + S ++ S
VI VI
- -
+
c Vo + Vo
VI Co R
L + L c L c
- +
+ D
D Co R R Co D
-
- - b
b
b
b) boosst c) buck-boo
ost
a) buuck
a a a
+ S
S
VI + +
VI C1 VI S
-
L1 - -
Vo
C1 Vo
c L1 c L2 c L2 +
Vo + L1
+ L2
D Co R C1 D Co R
R Co D
- b - b -
b
2.4 - TÉCNICA
AS EMPRE
EGADAS NA MODE
ELAGEM DE PEQU
UENOS SIINAIS DE
E
CON
NVERSOR
RES ESTÁT
TICOS
• modelos tipo
t caixa preta: a esstrutura físiica do sisteema e o fuuncionamen
nto não sãoo
utilizzados para obtenção do modeloo, utilizando
o assim ap
penas dadoos de entraada e saídaa
proveenientes de experimenttos;
• modelos tipo
t caixa cinza:
c são aaqueles em
m que as informações sobre o sisstema a serr
modeelado são parcialmen
nte conheciddas. São considerado
c os como caaso intermeediário doss
modeelos previam
mente descrritos.
É importante destacar que os modelos tipo caixa branca também são conhecidos como
modelos estruturais/físicos, enquanto os modelos tipo caixa cinza e caixa preta são ditos
comportamentais [18]. Como as estruturas dos conversores CC-CC são conhecidas, neste
trabalho é utilizada a abordagem do tipo caixa branca.
a a
Vo
+
S1 S2 + S1 S2
VI
T1 - T1
+ L
c Vo
VI Co R
- + L c
T2 T2
D1 D2 Co R
D1 D2
- -
b
b
a) buck
b) boost
a a
+
+ S2 S1 S2
S1 VI
VI -
- T1 L1 T1
c c
C1
Vo
L Vo
+ +
T2 L2 T2
R Co R Co
D1 D2 D1 D2
- -
b b
c) buck-boost d) Ćuk
a a
+ S2 S2
S1 +
S1
V1 C V1
- T1 - T1
L1 c c
Vo Vo
L2 + L1 L2 +
T2 T2
+ +
Co Ro C Co Ro
D1 D2 D1 D2
- -
b b
e) SEPIC f) Zeta
Figura 2.14 – Conversores CC-CC não isolados utilizando a célula de comutação de três estados [14].
14
• modelagem discreta;
Como uma das abordagens mais utilizadas [9] [18], a modelagem de espaço de estados
médio permite também o controle em malha fechada. Esta técnica resulta em um modelo
linear para o estágio de potência com filtro de saída, o qual é validado para pequenas
perturbações representando assim uma linearização em torno do ponto de operação [19]. Esta
155
A técnica do interrup
ptor PWM, a qual é utiilizada nestee trabalho, é revisada em
e detalhess
na seequência.
2.5 - MODELA
AGEM UTIILIZANDO
O O MODE
ELO DO IN
NTERRUPT
TOR PWM
M
sendo:
D – razão cíclica;
ia (t) = 0 (2.6)
i ( t ) ; 0 ≤ t ≤ D ⋅ Ts
ia ( t ) = c (2.8)
0; D ⋅ Ts ≤ t ≤ Ts
v ( t ) ; 0 ≤ t ≤ D ⋅ Ts
vcp ( t ) = ap (2.9)
0; D ⋅ Ts ≤ t ≤ Ts
As grandezas de maior interesse para os conversores CC-CC são os valores médios das
tensões e correntes [10]. Assim, é de extrema importância obter os respectivos valores médios
deles para uma melhor análise do comportamento CC e CA dos conversores frente a pequenas
perturbações. Para a simplificação da análise do comportamento CA, considera-se que as
grandezas envolvidas variam com frequência bastante inferior que à frequência de comutação,
simplificando assim a análise.
Ia = d ⋅ Ic (2.10)
sendo:
d = D + dˆ (2.11)
A relação expressa pela equação (2.10) pode ser obtida pela inspeção da Figura 2.16, na
qual se têm as formas de onda das correntes instantâneas nos terminais ativo e comum do
interruptor PWM.
As formas de onda das tensões vap(t) e vcp(t) são mostradas na Figura 2.17 e Figura 2.18,
considerando e desprezando a ondulação da corrente no terminal comum, respectivamente.
18
Figura 2.17 – Tensões no interruptor PWM Figura 2.18 – Tensões no interruptor PWM
genérico desconsiderando a ondulação da corrente genérico considerando a ondulação da corrente ic(t)
ic(t) [20]. [20].
vr = Re ⋅ Ic (2.12)
Re = RSE / /R (2.13)
Analisando o conversor Ćuk, nota-se que a corrente média é absorvida somente pelo
capacitor, sendo que a resistência Re é igual à resistência série do capacitor de filtro:
Re = RSE (2.14)
19
Portanto, para efetivamente definir o valor assumido pela resistência Re, deve-se realizar
uma análise do circuito do conversor a ser modelado.
De posse das expressões (2.10) e (2.17) desprezando as demais perturbações (îa e îc),
após algumas manipulações matemáticas obtém-se:
Ia = D⋅ Ic (2.18)
De modo análogo para as tensões, supondo que sofram uma perturbação de pequena
amplitude, obtém-se:
vcp = D⋅ vap − D⋅ D'⋅ Re ⋅ ic (2.19)
sendo:
vap = Vap + vˆ (2.20)
ap
Por meio das equações (2.18) e (2.19), obtém-se a Figura 2.19, a qual representa o
circuito equivalente do modelo CC do interruptor PWM.
20
(d, ia, ic, vap e vcp) devem sofrer influência das pequenas perturbações ( dˆ , îa, îc, vˆap e vˆcp ).
ia = D⋅ ic + Ic ⋅ d (2.22)
De modo similar, as tensões vap e vcp são dadas por (2.23) e (2.24), respectivamente.
vcp = D⋅ (vap + Ic ⋅ Re ⋅ d − ic ⋅ Re ⋅ D') + d ⋅ (VD − Ic ⋅ Re ⋅ D') (2.23)
vcp d
vap = + ic ⋅ Re ⋅ D '− [Vap + Ic ⋅ (D − D ') ⋅ Re ] ⋅ (2.24)
D D
sendo:
VD = Vap + Ic ⋅ Re ⋅ (D − D ') (2.25)
Pela inspeção das equações (2.22) a (2.25), obtém-se o modelo CA do interruptor PWM
da Figura 2.20.
Os modelos representados pela Figura 2.15, Figura 2.19 e Figura 2.20 não incluem
aspectos como os efeitos das perdas em condução e o tempo de armazenamento associado aos
transistores bipolares. Porém, devido à flexibilidade do modelo, é permitida a inclusão desses
aspectos reais através de elementos parasitas no circuito elétrico.
Define-se tempo de armazenamento como o intervalo necessário para retirar e/ou
neutralizar os portadores estocados no coletor e na base para um transistor bipolar [22]. Por
sua vez, os MOSFETs apresentam tempo de armazenamento desprezível [20]. Com isto, a
perturbação da razão cíclica pode ser dada pela expressão:
ic
def = d − (2.26)
I me
sendo que o termo Ime da expressão (2.26) é um parâmetro modulado que depende do tipo de
comando de base do transistor.
vcp r V
vap = + Re ⋅ D '+ m ⋅ ic − D ⋅ d (2.28)
D D D
sendo que o termo rm é denominado resistência modulada e definido por (2.29) como:
VD
rm = (2.29)
I me
Entretanto, sabe-se que geralmente D>>Ic/Ime [6] e, assim, a expressão (2.27) pode ser
reescrita como:
22
ia = D⋅ ic + Ic ⋅ d (2.30)
Admitindo a presença dos elementos parasitas (resistência de condução do transistor rt,
resistência do diodo de roda livre rd e a resistência série do capacitor de filtro de saída RSE,
obtém-se o modelo do interruptor PWM mostrado na Figura 2.21.
sendo que a resistência parasita rc e a tensão VD são expressas por (2.33) e (2.34),
respectivamente.
Logo, a partir das expressões (2.31) a (2.34), obtém-se um modelo genérico para o
interruptor PWM incluindo elementos parasitas segundo a Figura 2.22.
Figura 2.22 – Modelo genérico do interruptor PWM com inclusão de elementos parasitas [3].
233
2.6 - METODO
OLOGIA DE
D SINTO
ONIA DE CONTRO
OLADORE
ES UTILIZ
ZANDO O
FAT
TOR K
Em ambaas as metod
dologias dee controle supracitadaas, controlaadores clásssicos comoo
propoorcional-inttegral (PI) e proporcioonal-integraal-derivativo
o (PID) poddem ser utiilizados, oss
quaiss devem serr devidamen
nte sintonizaados em torrno de uma região de opperação.
244
2.6.11 - COMPE
ENSADOR TIPO 1
k =1 (2.35))
Analisanddo o diagram
ma de Bodee para o com
mpensador do
d tipo 1 naa Figura 2.2
24, destaca--
se a ddefasagem constante
c e uma atenuaação de -20 dB/década no ganho ddo sistema.
255
Figura 2.24
2 – Diagraama de Bode do compensa
ador tipo 1 [113].
O valor doo capacitor empregado no compen
nsador é dad
do por:
1
C1 = (2.38))
2 ⋅ π ⋅ fc ⋅ G ⋅ R1
2.6.22 - COMPE
ENSADOR TIPO 2
O controlaador tipo 2 apresenta uum zero e dois polos, sendo repressentado na Figura
F 2.255
e posssuindo um
m dos polos localizado nna origem devido
d à presença de uum integrad
dor. O outroo
polo e o zero são
s alocado
os de acorddo com a frequência
f de
d cruzameento e o faator k. Essee
contrrolador oferrece uma melhor
m respoosta dinâmicca comparad
do ao contrrolador tipo 1 e erro dee
regim
me permaneente reduzid
do [26].
1
fz = (2.40))
2 ⋅ π ⋅ R2 ⋅ C1
C1 + C2
fp2 = (2.41))
2 ⋅ π ⋅ R2 ⋅ C1 ⋅ C2
No compeensador tipo
o 2, o zero ddeve ser insserido em um
m fator k abbaixo da freequência dee
cruzaamento fc, enquanto
e o polo devee ser alocad
do em uma frequênciaa correspond
dente a um
m
fatorr k acima da
d frequênccia de cruzzamento. Paara obter o avanço de fase α reequerido, o
parâm
metro k é daado por:
α
k = tg + 45º (2.42))
2
1
C2 = (2.43))
2 ⋅ π ⋅ fc ⋅ G ⋅ k ⋅ R1
C1 = C2 ⋅ (k 2 −1) (2.44))
k
R2 = (2.45))
2 ⋅ π ⋅ fc ⋅ C1
Analisanddo o diagram
ma de Bodee para o com
mpensador do
d tipo 2 naa Figura 2.2
26, destaca--
se quue ocorre uma
u região
o de ganhoo constante entre as frequências
fr fz e fp2, seendo que a
defassagem sofree um crescim
mento de -990° e se torn
na próxima a 0° para frrequências maiores
m quee
fc.
Figura 2.26
2 – Diagraama de Bode do compensa
ador tipo 2 [113].
277
2.6.33 - COMPE
ENSADOR TIPO 3
O compennsador tipo 3 (Figura 22.27) apreseenta uma açção integrall, pois posssui um poloo
na orrigem e doiss pares do tiipo polo-zerro [26].
Diferentem
mente do compensado
c or tipo 2, aloca-se
a um
m zero dupllo em uma frequênciaa
correespondente a um fator k abaixxo da frequuência de coorte. Por suua vez, o poolo duplo é
inserrido em um
ma frequênciia k acim
ma da frequ
uência de co
orte [26]. O fator k em
m relação aoo
avannço de fase α nesse caso
o é dado pella expressão
o (2.51).
2
α
k = tg + 45º (2.51))
4
288
Analisanddo o diagram
ma de Bode para este compensador na Figura 2.28, destaaca-se que o
ganhho para baixxas frequên
ncias decreesce a -20 dB/década devido ao polo na orrigem, mass
perm
manece consstante entre as frequênncias dos zeeros (fz1 e fz2) e também
m entre as frequênciass
dos ppolos (fp1 e fp2). Já paara altas frrequências, o ganho assume nova
vamente a taxa
t de -200
dB/ddécada.
Figura 2.28
2 – Diagraama de Bode do compensa
ador tipo 3 [113].
C1 = C2 ⋅( k −1) (2.53))
k
R2 = (2.54))
2 ⋅ π ⋅ f c ⋅ C1
R1
R3 = (2.55))
k −1
1
C3 = (2.56))
2 ⋅ π ⋅ f c ⋅ R3 ⋅ k
2.6.44 - CONTR
ROLE EM MODO
M TE
ENSÃO
Vref VC d VO
- Cv(s) Fm(s) Gv(s)
Hv(s)
Figura 2.29 – Diagrama de blocos do sistema de controle de um conversor CC-CC genérico em modo
tensão.
sendo:
- Passo 3: Estabelecer a margem de fase M desejada entre os valores de 30º a 90º, sendo 60º
considerado adequado;
- Passo 4: Determinar o ganho requerido ao compensador por meio do valor assumido pela
magnitude da função de transferência de laço aberto na frequência de corte escolhida,
30
estabelecendo assim que o controlador leve o sistema a um ganho unitário em malha fechada.
G = 10 20 (2.60)
sendo:
- Passo 7: Calcular o fator k a partir da expressão (2.35), (2.42) ou (2.51) para o compensador
tipo 1, 2 ou 3, respectivamente.
- Passo 10: Traçar o diagrama de Bode da função de transferência de malha laço aberto com
compensação FTLAccv(s), utilizando a expressão (2.62).
- Passo 11: Verificar por meio de simulação computacional se os requisitos do projeto foram
atendidos.
O controle em modo corrente média é uma alternativa interessante, pois apresenta uma
inerente proteção contra sobrecorrente, possibilita o paralelismo de conversores, possui
imunidade a ruídos e proporciona uma frequência de comutação constante. Porém, requer um
sensor adicional se comparado ao controle em modo de tensão [27].
A estratégia de controle se baseia em duas malhas. A primeira malha interna tem por
objetivo controlar a corrente no indutor, enquanto a malha externa controla a tensão de saída,
como mostra a Figura 2.30
Malha de Tensão
Hv(s)
Figura 2.30 – Diagrama de blocos do sistema de controle de um conversor CC-CC em modo corrente
média.
em que:
ωz = π ⋅ fs (2.64)
32
2
Qz = − (2.65)
π
• Ci(s) – função de transferência do compensador de corrente;
• Cv(s) – função de transferência do compensador de tensão;
• Z(s) – função de transferência da tensão de saída pela corrente do indutor;
• Hv(s) – função de transferência do sensor de tensão, representada pela equação (2.59).
FTLAsci ( s ) = Gi ( s ) ⋅ Hi ( s ) ⋅ Fm ( s ) ⋅ He ( s ) (2.66)
- Passo 2: Escolher a frequência de cruzamento de ganho fci desejada de tal forma que seja
menor ou igual a um quarto da frequência de comutação do conversor ( ).
- Passo 3: Estabelecer a margem de fase M desejada entre 20º e 40º, sendo 30º considerado
um valor adequado.
GdB
G = 10 20 (2.67)
- Passo 7: Calcular o fator k a partir da expressão (2.35), (2.42) ou (2.51) para o compensador
tipo 1, 2 ou 3, respectivamente
- Passo 10: Traçar o diagrama de Bode da função de transferência de laço aberto com
compensação FTLAcci(s) utilizando a seguinte expressão (2.68).
FTLAcci ( s ) = Ci ( s ) ⋅ Gi ( s ) ⋅ Hi ( s ) ⋅ Fm ( s ) ⋅ He ( s ) (2.68)
Fm ( s ) ⋅ Gi ( s )
FTMFi ( s ) = (2.69)
1 + Ci ( s ) ⋅ Gi ( s ) ⋅ H i ( s ) ⋅ Fm ( s ) ⋅ H e ( s )
- Passo 3: Estabelecer a margem de fase M desejada entre 45º e 90º, sendo 60º considerado
um valor adequado.
na seeção 2.6.4.
2.7 - CONSIDE
ERAÇÕES FINAIS
• menores esforços
e de corrente
c no s interrupto
ores;
• apenas parte da energia é diretamente entregue da fonte para a carga por meio dos
interruptores, sendo que o restante é diretamente transferido por meio de elementos passivos
como o autotransformador e os diodos.
Por fim, são descritas as técnicas de controle em modo tensão e corrente média,
baseando-se na metodologia do fator k para sintonia dos compensadores. Essa estratégia
fundamenta-se na alocação de zeros e polos a um fator k de aproximação, garantido um
comportamento em torno da frequência de cruzamento similar ao de um sistema de primeira
ordem.
366
CAPÍTUL
LO 3
AN
NÁLISE DO
O INTERRU
UPTOR PW OCIADO À CÉLULA DE COMU
WM ASSO UTAÇÃO
DE TRÊ DOS EM MCC
ÊS ESTAD
3.1 - CONSIDE
ERAÇÕES INICIAIS
S
ia
a
S1 S2
ic T1 c2
c
Vap
c1
T2
D1 D2
Vcp
3.2 - MODELO
O DO INTE
ERRUPTOR
R PWM EM MODO DE NÃO SSOBREPO
OSIÇÃO
A 3SSC opera
o para D<0,5
D com a ação comp
plementar dos
d interrupptores S1-D2 e S2-D1 (1ªª
e 3ª etapas da Figura
F 3.2) e com o blooqueio dos dois semicondutores S 1 e S2, não
o havendo a
conddução simulttânea dos seemicondutoores ativos.
37
ia
ia
a a
S1 S2 S1 S2
ic T1 c2 ic T1 c2
c c
Vap
c1 c1
Vap
T2 T2
D1 D2 D1 D2
Vcp Vcp
p p
1ª Etapa 2ª Etapa
ia ia
a a
S1 S2 S1 S2
ic T1 c2 ic T1 c2
c c
Vap
c1 c1
Vap
T2 T2
D1 D2 D1 D2
Vcp Vcp
p p
3ª Etapa 4ª Etapa
Figura 3.2 – Estágios de operação da 3SSC para a análise do interruptor PWM em modo de não
sobreposição.
T/2 T
D.T T.(1-2D)/2 D.T T.(1-2D)/2
vcp
vcp1
vcp2
Tempo (s)
ia
i a1
i a2
Tempo (s)
Figura 3.3 – Tensão vcp e corrente ia nas células que compõem a 3SSC em modo de não sobreposição.
ia 2 ( t ) , 0 < t < D ⋅ Ts
0, T
D ⋅ Ts < t < s
2
ia ( t ) = Ts ( 2 ⋅ D + 1) ⋅ T (3.1)
ia1 ( t ) , <t< s
2 2
( 2 ⋅ D + 1) ⋅ T < t < T
0, 2
s s
vcp 2 ( t )
, 0 < t < D ⋅ Ts
2
Ts
0, D ⋅ Ts < t <
2 (3.2)
vcp ( t ) =
vcp1 ( t ) , Ts
<t <
( 2 ⋅ D + 1) ⋅ T
2 2 2
s
0,
( 2 ⋅ D + 1) ⋅ T < t < T
2
s s
39
Considerando agora as tensões entre os terminais a-p e c-p, bem como as correntes nos
terminais a e c, tem-se a Figura 3.4 para o intervalo de tempo correspondente a 0<t<DTs.
T/2 T
D.T T.(1-2D)/2 D.T T.(1-2D)/2
vap
vcp
Tempo (s)
ic
ia
0
Tempo (s)
Figura 3.4 – Tensões e correntes instantâneas nos terminais do interruptor PWM em modo de não
sobreposição.
Analisando a Figura 3.3, percebe-se que a corrente ic apresenta valor igual ao dobro da
corrente ia para a 1ª e 3ª etapas, sendo nula na 2ª e 4ª etapas. Já a tensão vcp corresponde à
metade do valor da tensão vap na 1ª e 3ª etapas, sendo nula na 2ª e 4ª etapas.
vap ( t )
, 0 < t < D ⋅T
vcp ( t ) = 2 (3.4)
0, T
D ⋅T < t <
2
Os valores assumidos pela tensão vap possuem certa peculiaridade, pois esses terminais
são geralmente conectados a uma fonte de tensão ou a um capacitor de filtro, sendo que
ambos possuem uma resistência parasita em série. Considerando esse parâmetro, obtém-se um
comportamento oscilatório na tensão vap devido à resistência série do capacitor absorver uma
corrente pulsante com amplitude de pico a pico igual ao valor máximo da amplitude da
corrente do terminal comum. Desprezando-se a ondulação de corrente no terminal comum do
interruptor PWM e considerando apenas a corrente média Ic que é efetivamente absorvida
pelo capacitor, obtém-se a ondulação vr da tensão vap dada por:
vr = Re ⋅ Ic (3.5)
A Figura 3.5 representa as tensões e correntes instantâneas e médias nos terminais do
interruptor PWM.
Tensão v cp(V)
Corrente ic (A)
Figura 3.5 – Tensão e corrente instantâneas e médias nos terminais do interruptor PWM modo de não
sobreposição.
41
ic ( t )
D ⋅Ts 0,5 ⋅Ts
1 1
Ia =
0, 5 ⋅ Ts 0
2
⋅ dt +
0, 5 ⋅ Ts
D ⋅Ts
0 ⋅ dt
1 I
Ia = ⋅ c ⋅ D ⋅ Ts
0,5 ⋅ Ts 2
Ia = D⋅ Ic (3.8)
Determinando o valor médio da tensão Vcp e aplicando a definição de valor médio,
tem-se:
0,5⋅Ts
1
Vcp = vcp ( t ) ⋅ dt
0, 5 ⋅ Ts 0
1
D ⋅Ts
vap ( t ) − Vr ⋅ (1 − D ) 1
0,5⋅Ts
Vcp =
0, 5 ⋅ Ts
0
2
⋅ dt +
0, 5 ⋅ Ts
D ⋅Ts
0 ⋅ dt
1 Vap − Vr ⋅ (1 − D )
Vcp = ⋅ ⋅ D ⋅ Ts
0, 5 ⋅ Ts 2
3.3 - MODELO
O DO INTE
ERRUPTOR
R PWM EM MODO DE SOBR
REPOSIÇÃO
ia
ia
a
a
S1 S2
S1 S2
ic T1 c2
ic T1 c2
c
c
Vap c1
c1 Vap
T2
T2
D1 D2
D1 D2 Vcp
Vcp
p p
1ª Ettapa 2ª
2 Etapa
ia ia
a a
S1 S2 S1 S2
ic T1 c2 ic T1 c2
c c
Vap
c1 c1
Vap
T2 T2
D1 D2 D1 D2
Vcp Vcp
p
3ª Ettapa 4ª
4 Etapa
Figurra 3.6 – Estággios de operação da 3SSC para a análise do interruptor PWM eem modo de sobreposição.
A 3SSC opera
o para D>0,5
D com
m a ação complementarr dos interrruptores S1-D
- 2 e S2-D1
someente na 2ª e 4ª etapass da Figuraa 3.6. Há condução
c simultânea ddos dois in
nterruptoress
contrrolados na 1ª
1 e 3ª etapaas, mas não ocorre o bloqueio simu
ultâneo nessse modo.
3.3.11 - TENSÃO
O VAP E CO
ORRENTE
E IA
Tensão (V)
Corrente (A)
Figura 3.7 – Tensão vcp e corrente ia nas células que compõem a 3SSC em modo de sobreposição.
Analisando a tensão vcp, nota-se que durante a 1ª e 3ª etapas essa tensão é igual ao valor
da tensão reversa dos dois diodos em bloqueio. Já para a 2ª e 4ª etapas, a tensão vcp será a
metade da tensão reversa no diodo.
A corrente ia e a tensão vap são representadas como:
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts
ia1 ( t ) + ia 2 ( t ) , 0 < t <
2
ia 2 ( t ) ,
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts < t < Ts
ia ( t ) = 2 2 (3.10)
Ts
ia1 ( t ) + ia 2 ( t ) , < t < D ⋅ Ts
2
ia1 ( t ) , D ⋅ Ts < t < Ts
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts
vcp 2 ( t ) , 0<t <
2
vcp 2 ( t ) ( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts Ts
, <t <
vcp ( t ) = 2 2 2 (3.11)
v (t ) , Ts
< t < D ⋅ Ts
cp1 2
vcp1 ( t ) , D ⋅ Ts < t < Ts
2
444
3.3.22 - TENSÃO
O E CO
ORRENTE
E INSTA
ANTÂNEAS NOS TERMIN
NAIS DO
O
INTE
ERRUPTO
OR PWM
Figu
ura 3.8 – Ten
nsão e corrente instantâneeas nos termin
nais do interrruptor PWM
M modo de sob
breposição.
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts
ic ( t ) , 0<t <
2
ia ( t ) = (3.12)
ic ( t ) , ( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts T
<t < s
2 2 2
( 2 ⋅ D −1) ⋅ Ts
vap ( t ) , 0<t <
2
vcpt ( t ) = (3.13)
vap ( t ) , ( 2 ⋅ D −1) ⋅ T < t < Ts
2 2 2
vr = Re ⋅ Ic (3.14)
A Figura 3.9 mostra as tensões e correntes instantâneas e médias nos terminais do
interruptor PWM.
T/2 T/2
T.(2D-1)/2 T T.(2D-1)/2 T.(1-D) T
T.(1-D) T.(2D-1)/2 T.(1-D) T.(1-D) T.(2D-1)/2
V rD'
V ap -VrD'
0 0
0 0
Figura 3.9 – Tensão e corrente instantâneas e médias nos terminais do interruptor PWM modo de
sobreposição.
46
0<t<
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts
I c ,
2 (3.15)
Ia =
Ic , ( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts T
<t< s
2 2 2
( 2 ⋅ D −1) ⋅ Ts
Vap − Vr ⋅ (1 − D ) , 0<t <
2
Vcp = (3.16)
Vap − Vr ⋅ (1 − D ) , ( 2 ⋅ D −1) ⋅ Ts T
<t < s
2 2 2
( 2⋅D −1)⋅Ts
2 0,5⋅Ts
1 1 Ic
Ia =
0,5 ⋅ Ts 0
I c ⋅ dt +
0,5 ⋅ Ts )
( 2⋅D −1 ⋅Ts 2
⋅ dt
2
1 ( 2 ⋅ D − 1) ⋅ Ts + 1 ⋅ I c ⋅ 1 − D ⋅ T
Ia = ⋅ Ic ⋅ ( ) s
0,5 ⋅ Ts 2 0,5 ⋅ Ts 2
1
Ia = ⋅ I c ⋅ Ts ⋅ ( 2 ⋅ D −1) + (1 − D )
Ts
Ia = D⋅ IC (3.17)
( 2 ⋅ D −1 )
1 2
1
0 ,5 ⋅Ts
Vap − Vr ⋅ (1 − D )
Vcp = Vap − Vr ⋅ (1 − D ) ⋅ dt + ⋅ dt
0, 5 ⋅ Ts 0
0, 5 ⋅ Ts ( 2 ⋅ D −1 ) 2
2
1
⋅ Vap − Vr ⋅ (1 − D ) ⋅
( 2 ⋅ D − 1) + 1 ⋅ Vap − Vr ⋅ (1 − D ) ⋅ 1 − D ⋅ T
Vcp = ( )
0, 5 ⋅ Ts 2 0, 5 ⋅ Ts 2
477
1
Vcp = ⋅ Vap − Vr ⋅ (1 − D) ⋅ Ts ⋅ ( 2 ⋅ D −1) + (1 − D )
T`s
3.4 - MODELO
O CC DO IN
NTERRUP
PTOR PWM
M
Ia = D ⋅ Ic
(3.19))
Vccp = (Vap − Vr ⋅ D ') ⋅ D
sendoo:
D ' = 1− D (3.20))
Vr = Re ⋅ Ic (3.21))
Outra manneira de in
nterpretar a equação (3
3.19) consiste em estaabelecer um
ma analogiaa
com um transforrmador isolador. Assim
m, tem-se a relação de transformaç
t ção:
Np Vp Is
= = (3.22))
Ns Vs Ip
Np 1 Vap I c
= = = (3.23))
Ns D Vcp I a
Consideraando o term
mo da queda de tensão em
e Vcp referente à resiistência Re e à correntee
Ic, poode-se obterr o circuito equivalentee da Figura 3.10.
488
a Ia Ic c
1:D D.D’.R
Re
Vap
Vcp
Figura 3.10
3 – Modelo
o CC do interrruptor PWM
M da célula de comutação de três estad
dos.
3.5 - MODELO
O CA DO IN
NTERRUP
PTOR PWM
M
e vcpp) sofrem innfluência dee suas respeectivas peq urbações ( dˆ , îa, îc, vˆap e vˆcp ). Dee
quenas pertu
form
ma a simpllificar a an
nálise do comportam
mento CA, considera-sse que as grandezass
envoolvidas variaam com um
ma frequênciia muito infe
ferior à frequ
uência de coomutação.
(
I a + ia = D⋅ Ic + ic ) (3.24))
Vcp
(
) (
c + vcp = D ⋅ Vap + v ap − I c + i c ⋅ Re ⋅ D '
) (3.25))
(
vˆcp = D ⋅ vˆap − Re ⋅ D '⋅ iˆc ) (3.27))
a ia ic c
1:D D.D’.Re
va p
vcp
Figura 3.11 – Modelo CA do interruptor PWM da célula de comutação de três estados com a razão cíclica
constante.
( )(
I a + iˆa = D + dˆ ⋅ I c + iˆc ) (3.28)
( ){ ( )
Vcp + vˆcp = D + dˆ ⋅ (Vap + vˆap ) − Ic + iˆc ⋅ Re ⋅ 1 − D + dˆ
( )} (3.29)
sendo:
VD = Vap + Ic ⋅ Re ⋅ (D − D ') (3.32)
1:D D.D’.Re
d.Ic
vap vcp
p
Figura 3.12 – Modelo CA do interruptor PWM da célula de comutação de três estados.
500
d.V
__d
a ia D
ic c
1:D D.D’.Re
d.Ic
va p vcp
Figura 3.13
3 – Modelo
o CA do interrruptor PWM
M da célula de comutação de três estad
dos.
3.6 - CONSIDE
ERAÇÕES FINAIS
Comparanndo-se o co
omportamennto da tensão vcp e da
d correntee ia no mo
odo de nãoo
sobreeposição em
m relação ao
a caso da ccélula de dois
d estados, observa-see que tanto
o a correntee
quannto a tensão têm seu vaalor reduziddo pela metaade no mod
do de não soobreposição
o, indicandoo
um eesforço mennor de corren
nte no interrruptor e no diodo.
tem-se uma redução da corrente do diodo (analisando a corrente ic) e da tensão máxima do
interruptor (analisando a tensão vcp).
Mesmo que a célula de três estados apresente uma dinâmica diferente em relação às
duas regiões de operação, os valores médios da corrente ia e da tensão vcp são similares.
Assim, o modelo do interruptor PWM aplicado à célula de três estados resulta em um arranjo
semelhante àquele da célula de dois estados, conforme mostra a Figura 2.20 e Figura 3.12.
• considerar que a 3SSC é composta por duas células de dois estados, com a presença de
dois interruptores PWM;
• considerar que a 3SSC é análoga a uma célula de comutação de dois estados operando
com o dobro da frequência de comutação.
522
CAPÍTUL
LO 4
MODE
ELAGEM DO CONV
VERSOR CC-CC
C ĆUK
K
4.1 - CONSIDE
ERAÇÕES INICIAIS
S
• gganho estátiico;
• vo(s)/vi(s) – função de transferênccia da tensão
o de saída frente
f a pertturbações da
d tensão dee
entraada;
• vo(s)/d(s) – função de transferênci
t ia da tensão
o de saída em
m relação a perturbaçõ
ões da razãoo
cíclicca;
• Zi(s) – função de transfferência da impedânciaa de entradaa;
• Zo(s) – funçção de transferência da impedânciaa de saída;
• vo(s)/iL(s) – função de transferênccia da tensãão de saída frente a per
erturbações da correntee
no inndutor;
• iL(s)/d(s) – função de transferênciia da corren
nte no indu
utor em relaação a pertu
urbações daa
razãoo cíclica.
4.2 - MODELA
AGEM DE PEQUENO
OS SINAIS
S
L1 L2
Co R
Vi D1 D2
C1
S1 S2
Figura
a 4.1 – Conveersor Ćuk 3SSC com inverrsão bilaterall.
Consideraando tambéém o modeelo CA do interruptorr PWM daa Figura 2.20 sem oss
mentos parassitas, tem-see a Figura 4..2.
elem
Aplicandoo o modelo
o CA do innterruptor PWM
P repreesentado peela Figura 4.2
4 sem oss
elem
mentos parassitas às duas células dee comutação
o de dois estados preseentes na céélula de trêss
estaddos [6], obtéém-se a Figu
ura 4.3.
54
L1 RL1 L2 RL2
Co
R
RCO
Vi IC.d
D 1 D 1 IC.d
C1
V
__d.d __d.d
V
D D
RC1
4.2.1 - ANÁLISE CC
RL1 RL2
-
+ - R V
+ O
VT - VT
+
Vi -
Ic1 Ic2 D 1D 1 +Vap
Ic1.D Ic2.D
Com isto, obtém-se o circuito da Figura 4.4, representando assim o conversor Ćuk
3SSC associado ao modelo CC do interruptor PWM. Realizando a análise do circuito da
Figura 4.4, chega-se à seguinte expressão:
− I c1 − I c 2 − I o + D ⋅ I c1 + D ⋅ I c 2 = 0 (4.1)
Determina-se a corrente Ic por meio da substituição das equações (4.2) e (4.3) em (4.1),
resultando em:
Vo
−
Ic = R (4.4)
2 ⋅ (1 − D )
Aplicando a lei de Kirchhoff das tensões à malha de Vi, Vo e Vap, pode-se escrever:
Vi = RL1 ⋅ IL1 − RL2 ⋅ Io −Vo −Vap (4.5)
Vo R ⋅ D ⋅ (1− D)
= (4.10)
Vi ( RL2 + R) ⋅ (1− D)2 + RL1 ⋅ D2
56
−Vi ⋅ D
Ic = (4.12)
2 ⋅ ( RL 2 + R ) ⋅ (1 − D ) + RL1D 2
2
4.2.2 - ANÁLISE CA
Considerando a razão cíclica constante isto é d=0, enquanto a tensão de entrada sofre
pequenas perturbações ( vi =Vi + vˆi ) no circuito da Figura 4.3, pode-se obter assim a função de
transferência da tensão de saída frente a pequenas perturbações na tensão de entrada,
vo(s)/vi(s). Simplificando o circuito da Figura 4.3 com as condições supracitadas, tem-se a
Figura 4.5.
Pela relação de espiras do transformador (vT), obtém-se (4.13).
ic 1 = ic 2 = ic (4.13)
• potencial v1:
vo vo v −v
− − + 1 2 =0 (4.14)
1
R + RCo L2 ⋅ s + RL 2
Co ⋅ s
• potencial v2:
57
v2 − vi v −v
+ 2 1 + 2 ⋅ ic = 0 (4.15)
L1 ⋅ s + RL1 L2 ⋅ s + RL 2
• Potencial ( v1 +vo ):
vo vo v1 + vo
+ + − 2 ⋅ ic ⋅ (1 − D ) = 0 (4.16)
R 1 1
+ RCo + RC1
Co ⋅ s C1 ⋅ s
L1 RL1 v2 L2 RL2 v1
+
- Co -
vT vT R vO
-
+ +
RCO
vi v1 + vo
ic1 ic2
D 1 D 1
C1
D.ic2 D.ic1
RC1
Figura 4.5 – Conversor Ćuk 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a obtenção de
vo(s)/vi(s).
( v2 − vT ) − ( v1 + vo ) = −
( v1 + vo ) (4.17)
D
( v2 + vT ) − ( v1 + vo ) = −
( v1 + vo ) (4.18)
D
Organizando as expressões anteriores e realizando algumas manipulações algébricas,
obtém-se a função de transferência da tensão de saída frente a perturbações na tensão de
entrada como sendo dada por:
vo ( s) D ⋅ R ⋅ (1 − D ) ⋅ ( C1 ⋅ RC1 ⋅ s + 1) ⋅ ( CO ⋅ RCO ⋅ s + 1)
= (4.19)
vi ( s ) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
sendo:
α 0 = C1 ⋅ CO ⋅ L1 ⋅ L2 ⋅ ( R + RCO ) (4.20)
α 2 = C1 ⋅ L1 ⋅ ( R + RL 2 ) + RL1 ⋅ α 6 + α 7 ⋅ D 2 + α8 ⋅ (1 − D )
2
(4.22)
α 4 = ( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D ) + D 2 ⋅ RL1
2
(4.24)
Figura 4.6 – Conversor Ćuk 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a obtenção de
vo(s)/d(s).
59
• as correntes no terminal comum dos dois pares de diodo transistor são iguais, sendo que
a expressão (4.32) é verdadeira;
• a diferença de potencial entre os terminais e nos dois interruptores é a mesma,
validando a expressão (4.33).
I c1 = I c 2 = I c (4.32)
implica
Vap1 = Vap 2 = Vap ⎯⎯⎯ →VD1 = VD2 = VD (4.33)
vo vo v1 + vo
+ + + 2 ⋅ ic ⋅ ( D − 1) + 2 ⋅ I c ⋅ d = 0 (4.37)
R 1 1
+ RCo + RC1
Co ⋅ s C1 ⋅ s
A relação dos dois transformadores do modelo do interruptor PWM é dada por (4.38) e
(4.39).
( v2 − vT ) − ( v1 + vo ) = d ⋅ Vd −
( v1 + vo ) (4.38)
D D
( v2 + vT ) − ( v1 + vo ) = d ⋅ Vd −
( v1 + vo ) (4.39)
D D
VD =
(
−Vi ⋅ RL2 + R ⋅ (1 − D ) ) (4.40)
(R L2 )
+ R ⋅ (1 − D ) + RL1 D 2
2
−Vi ⋅ D
Ic = (4.41)
( )
2 ⋅ RL2 + R ⋅ (1 − D ) + RL1 D 2
2
vo ( s ) kd ⋅ (1 + s ⋅ RCO ⋅ CO ) ⋅ ( C1 ⋅ L1 ⋅ χ1 ⋅ s − χ 2 ⋅ s + χ 3 )
2
= (4.42)
d ( s) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
Sendo que os termos auxiliares do denominador são expressos pelas equações (4.20) a
(4.31), enquanto os do numerador são dados por:
R ⋅ Vi
kd = (4.43)
( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D )
2
+ D 2 ⋅ RL1
χ1 = ( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D ) − D 2 ⋅ RC1 (4.44)
χ 3 = ( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D ) − RL1 ⋅ D 2
2
(4.46)
perturbações ( vi =Vi + vˆi ) na Figura 4.3, pode-se obter a função de transferência que relaciona
a tensão de entrada e a corrente de entrada, ou seja, a impedância de entrada Zi(s).
Simplificando o circuito para se determinar a impedância de entrada, constata-se que a
estrutura é similar àquela da análise vo(s)/vi(s) na Figura 4.5.
definidos na sequência:
vi ( s ) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
= (4.48)
ii ( s ) C1 ⋅ CO ⋅ L2 ⋅ ( R + RCO ) ⋅ s 3 + δ1 ⋅ s 2 + δ 2 ⋅ s + D 2
{
δ1 = C1 ⋅ L2 + CO ⋅ R ⋅ RCO + ( RL 2 + D 2 ⋅ RC1 ) ⋅ ( R + RCO ) } (4.49)
Para determinar a relação entre a tensão de saída e a corrente de saída, por sua vez
correspondente à impedância de saída Zo(s), deve-se considerar um curto-circuito às fontes de
tensão e um circuito aberto para as fontes de corrente. Simplificando o circuito, tem-se a
Figura 4.7.
L1 RL1 v2 L2 RL2 v1
+
- Co
vT vT
-
+ R vg
RCO
ic1 ic2 v1 + vg ig
D 1 D 1
C1
Figura 4.7 – Circuito equivalente do conversor Ćuk 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM
com as fontes de tensão em curto-circuito e fontes de corrente em circuito aberto para a obtenção de Zo(s).
ic 1 = ic 2 = ic (4.51)
• potencial v1:
vg vg v1 − v2
− − + + ig = 0 (4.52)
R 1 L2 ⋅ s + RL 2
+ RCo
Co ⋅ s
• potencial v2:
62
v2 v −v
+ 2 1 + 2 ⋅ ic = 0 (4.53)
L1 ⋅ s + RL1 L2 ⋅ s + RL 2
• potencial ( v1 + vg ):
vg vg v1 + vg
+ + + 2 ⋅ ic ⋅ ( D − 1) − ig = 0 (4.54)
R 1 1
+ RCo + RC1
Co ⋅ s C1 ⋅ s
A relação dos dois transformadores do modelo do interruptor PWM é dada em (4.55) e
(4.56).
( v2 − vT ) − ( v1 + vg )
= − ( v1 + vg ) (4.55)
D
( v2 + vT ) − ( v1 + vg )
= − ( v1 + vg ) (4.56)
D
Organizando as expressões anteriores e realizando algumas manipulações algébricas,
chega-se a:
vo ( s ) R ⋅ ( CO ⋅ RCO ⋅ s + 1) ⋅ ( C1 ⋅ L1 ⋅ L2 ⋅ s + ε1 ⋅ s + ε 2 ⋅ s + ε 3 )
3 2
= (4.57)
io ( s ) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
Os termos auxiliares são expressos pelas equações (4.20) a (4.24), bem como por (4.58)
a (4.60).
ε 3 = RL 2 ⋅ (1 − D ) + D 2 ⋅ RL1
2
(4.60)
vi − v2
iL1 = ii = (4.61)
L1 ⋅ s + Rl1
63
φ2 = D ⋅ φ5 + C1 ⋅ ( R + RL 2 ) ⋅ φ6 (4.67)
φ3 = D ⋅ φ7 + ( R + RL 2 ) ⋅ φ8 (4.68)
φ4 = 2 ⋅ D ⋅ ( R + RL 2 ) (4.69)
4.3 - VALIDAÇ
ÇÃO DA MODELAG
M GEM DE PEQUENO
OS SINAISS DO CON
NVERSOR
R
ĆUK
K 3SSC EM
M MCC
O objetivoo da validaação de um
m modelo é verificar se
s este podde ser aceito dada suaa
intennção de usoo [16]. Sen
ndo assim, é importante comparrar os resuultados forn
necidos porr
simuulação compputacional ou
o mesmo exxperimentalmente do sistema
s com
m o modelo teórico.
Tabela 4.1 – Parâmetros do conversor Ćuk 3SSC operando em modo de não sobreposição (D<0,5).
Parâmetro Valor
Tensão de entrada Vi=100 V
Tensão de saída Vo=75 V
Potência de saída Po=1000 W
Resistência de saída R=5,625 Ω
Frequência de comutação fs=40 kHz
Razão cíclica D=0,4286
∆IL1=2 A
Ondulação da corrente nos indutores
∆IL2=2 A
∆VC1=15 V
Ondulação da tensão dos capacitores
∆VCo=375 mV
Capacitância de saída, C0 Co=16,67 µF
Capacitância C1 C1=9,52 µF
Indutância L1 L1=536 µH
Indutância L2 L2= 536 µH
Resistências internas dos capacitores RC = 0,01 Ω
Resistências internas dos indutores RL = 0,01 Ω
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
(e) vo(s)/iL(s) (f) iL(s)/d(s)
Figura 4.8 – Diagramas de Bode de ganho e fase do conversor Ćuk 3SSC operando em modo de não
sobreposição.
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
(a) vo(s)/vi(s) (b) vo(s)/d(s)
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Comparando-se os diagramas de Bode de ganho e fase na Figura 4.9 (a) a (f), constata-
se que todas as funções de transferência teóricas conseguem representar o comportamento do
conversor Ćuk 3SSC em MCC. Portanto, pode-se concluir que o modelo é válido para toda a
faixa de variação da razão cíclica (0≤D≤1).
688
4.4 - PROJETO
O DO SIST
TEMA DE C
CONTROL
LE
4.4.11 - CONTR
ROLE EM MODO
M TE
ENSÃO
• função dee transferência do moddulador de PWM Fm(ss), definida por (2.59), utilizandoo
comoo valor da amplitude
a daa forma de oonda portad
dora Vm;
• valor da teensão de refferência Vreff.
Tabela 4.3 – Parâmetros da malha de controle em modo tensão para o conversor Ćuk 3SSC em MCC.
Parâmetro Especificação
Fator k k=1
Diagrama de Bode
100
50
-50
FTLA SCV
-100
360 Gv
180
-180
101 102 103 104 105
Frequência (Hz)
Figura 4.10 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor Ćuk 3SSC em MCC para
projeto do controlador em modo tensão.
Ressalta-se também que quando o avanço de fase necessário é próximo de zero, é escolhido o
compensador tipo 1.
Tabela 4.4 – Elementos do circuito do compensador em modo tensão para o conversor Ćuk 3SSC em
MCC.
Componente Valor
R1 1 kΩ
C1 3,26 µF
50
0
40
-50
30
-100
20
10 -150
-89 360
-89.5 180
-90 0
-90.5 -180
-91 -360
10-1 100 101 101 102 103 104 105
Frequência (Hz) Frequência (Hz)
Figura 4.11 – Diagramas de Bode de ganho e fase Figura 4.12 – Diagramas de Bode de ganho e fase
do compensador em modo tensão para o conversor da função de transferência de laço aberto
Ćuk 3SSC em MCC. compensada (FTLAccv(s)) em modo tensão para o
conversor Ćuk 3SSC em MCC.
71
f cv = 100 Hz (4.76)
M = 82,7º (4.77)
Além disso, a taxa de crescimento em torno da nova frequência de cruzamento de ganho
∆fc foi calculada, sendo:
Δf c = −18,9 dB década (4.78)
Averiguando o desempenho do sistema controlado através de simulação utilizando o
software PSIM®, foi obtida a resposta representada pela Figura 6.12 (a), que mostra o
comportamento da tensão de saída frente a degraus periódicos de carga de 5,625 Ω para 11,5
Ω e vice-versa.
Tensão (V)
Tensão (V)
(a) Forma de onda da tensão de saída (b) Visualização detalhada da resposta do sistema
Figura 4.13 – Comportamento do sistema de controle em modo tensão do conversor Ćuk 3SSC em MCC
diante de degraus de carga.
De modo geral, pode-se inferir que o sistema é estável, embora a resposta seja
oscilatória com sobressinal significativo. Isso se justifica em virtude da presença de um zero
no semiplano direito do plano complexo da função vo(s)/d(s), sendo que esses sistemas ao
serem perturbados podem apresentar resposta oscilatória. Assim, todos os conversores CC-CC
72
baseados na célula de três estados são sistemas de fase não mínima, à exceção do conversor
buck 3SSC.
Por fim, a função de transferência para testar a robustez da malha de corrente He(s) é
dada pelas equações (2.63) a (2.65), enquanto a função de transferência do modulador de
PWM Fm(s) é definida em (2.58).
Tabela 4.5 – Parâmetros da malha interna de controle em modo corrente média para o conversor Ćuk
3SSC em MCC.
Parâmetro Especificação
Fator k k=4,265
Amplitude (dB)
Fase (deg)
Figura 4.14 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAsci(s) do conversor Ćuk 3SSC em MCC para
projeto do controlador em modo de corrente média.
A frequência de cruzamento de ganho fci é limitada de forma que seja menor ou igual a
um quarto da frequência de comutação do conversor, evitando assim os efeitos da comutação
em alta frequência. Tanto o valor da frequência de cruzamento quanto o valor da margem de
fase requerida ao sistema compensado se encontram definidas na Tabela 4.5. Ressalta-se que
quando o avanço de fase necessário é menor que 90º, é recomendado o uso do compensador
tipo 2 [26].
Os elementos do compensador dados pela Tabela 4.6 são dimensionados de forma que
as frequências do zero e polo não nulo se distanciem em um fator k2 através das expressões
(2.43) a (2.45).
Tabela 4.6 – Elementos do circuito do compensador da malha interna em modo corrente média para o
conversor Ćuk 3SSC em MCC.
Componente Valor
R1 1 kΩ
R2 3,69 kΩ
C1 37,9 nF
C2 2,2 nF
74
0,0001131⋅ s +1
Ci ( s ) = (4.79)
2,494 ⋅10−10 ⋅ s2 + 4,007 ⋅10−5 ⋅ s
M = 30º (4.81)
Além disso, a taxa de decrescimento em torno da nova frequência de cruzamento de
ganho ∆fc é calculada como sendo:
Δf c = −22,8 dB década (4.82)
Tabela 4.7 – Parâmetros da malha interna de controle em modo corrente média para o conversor Ćuk
3SSC em MCC.
Parâmetro Especificação
Tensão de referência Vref =5 V
Função transferência do sensor de tensão Hv(s)=0,333
Frequência de cruzamento em zero fcv=30 Hz
Margem de fase M=90°
Ganho requerido para o controlador G=0,9547
Avanço de fase necessário α=3,7078°
Fator k k=1,067
Amplitude (dB)
Fase (deg)
Figura 4.17 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor Ćuk 3SSC em MCC para
projeto do controlador em modo de corrente média.
Para este estudo, a frequência de cruzamento é escolhida de forma que seja menor ou
igual a um quarto da frequência pulsante da corrente de entrada (120 Hz) [26], isto é, menor
76
Tabela 4.8 – Elementos do circuito do compensador, malha externa em modo corrente média para o
conversor Ćuk 3SSC em MCC.
Componente Valor
R1 1 kΩ
R2 7,86 kΩ
C1 720 nF
C2 5,208 µF
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (deg)
Fase (deg)
Figura 4.18 – Diagramas de Bode de ganho e fase Figura 4.19 – Diagramas de Bode de ganho e fase
da função de transferência do compensador de da função de transferência de laço aberto com
tensão em modo de corrente média para o compensação (FTLAccv(s)) em modo corrente média
conversor Ćuk 3SSC em MCC. para o conversor Ćuk 3SSC em MCC.
M = 90º (4.85)
Além disso, a taxa de crescimento em torno da nova frequência de cruzamento de ganho
∆fc foi calculada como sendo:
Tensão de saída
Tensão (V)
2
200
100
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Tempo (s)
Corrente no Indutor
30
Corrente (A)
20
10
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Tempo (s)
(a) Forma de
d onda da ten
nsão de saídaa (b
b) Visualizaçã
ão detalhadaa da resposta do sistema
Figu
ura 4.20 – Coomportamentto do sistema de controle em
e modo corrente média ddo conversorr Ćuk 3SSC
C diante de deegraus de carrga.
em MCC
4.5 - CONSIDE
ERAÇÕES FINAIS
A modelaagem de peq
quenos sinaais desenvollvida para o conversorr CC-CC Ćuk baseadoo
na céélula de com
mutação dee três estadoos em modo
o de conduçção contínuua utilizando
o o modeloo
do innterruptor PWM proposto em [10] mostra-se uma técnicaa simples, ddireta e efetiva, mesmoo
que eexista uma maior
m comp
plexidade asssociada ao sistema, qu
ue é de quarrta ordem neesse caso.
Posteriorm
mente, são realizados
r o desenvolviimento e o projeto
p do ssistema de controle
c em
m
malhha fechada em
e modo teensão e em m
modo correente média para
p o convversor Ćuk, de maneiraa
a exeemplificar o uso das fu
unções de traansferência. Em amboss os casos, oobtém-se um
ma respostaa
dinâm
mica satisfaatória, sendo
o que o conntrole em modo
m tensão
o apresenta resposta mais
m lenta see
compparada a ouutros conveersores [3], uma vez que
q o pico de ressonâância apreseentado peloo
sistem
ma impede uma frequ
uência de crruzamento maior.
m Por sua vez, o controle em
m modo dee
correente média fornece um
ma resposta não oscilattória, emborra sejam neecessárias duas
d malhass
de coontrole nessse caso.
799
LO 5
CAPÍTUL
MODELA
AGEM DO CONVER
RSOR CC-C
CC SEPIC 3SSC
5.1 - CONSIDE
ERAÇÕES INICIAIS
S
5.2 - MODELA
AGEM DE PEQUENO
OS SINAIS
S
O converssor SEPIC foi propostoo como eleevador de teensão para altas tensõees em 19777
[30]. Entre suaas vantagen
ns, podem-sse citar: siimplicidade; capacidadde de trabaalhar comoo
elevaador ou abbaixador; entrada
e com
m caracteríística de fonte
f de ccorrente e saída com
m
proprriedades dee fonte dee tensão. P
Porém, estaas vantagen
ns são acoompanhadass da maiorr
compplexidade se comparad
da aos convversores bu
uck, boost e buck-boosst, pois a uttilização dee
quatrro elementoos passivos em sua estrrutura, isto é, dois indu
utores e doiis capacitorees, dificultaa
a suaa modelagem
m e, por con
nsequência,, o controle em malha fechada
f [1]..
O converrsor SEPIC
C 3SSC em
mpregando a célula B é mostrrado na Fiigura 2.14..
Apliccando-se a propriedade
p e da inversãão bilateral (Figura
( 2.12
2), tem-se a Figura 5.1.
L1 L2
-
CO R
+
Vi
D1 D2
C1
S1 S2
L1 RL1 L2 RL2
Co
R
RCO
C1
Vi
D 1 D 1 IC.d
IC.d RC1
V__
d.d V__
d.d
D D
5.2.1 - ANÁLISE CC
RL1 RL2
-
+ - R V
+ O
VT - VT
+
Vi -
Ic1 Ic2 D 1D 1 +Vap
Ic1.D Ic2.D
Por meio das considerações anteriores, obtém-se o circuito da Figura 5.3, representando
assim o conversor SEPIC 3SSC associado ao modelo CC do interruptor PWM. Realizando a
análise do circuito da Figura 5.3, chegam-se às seguintes expressões:
− I c1 − I c 2 − I o + D ⋅ I c1 + D ⋅ I c 2 = 0 (5.1)
I c1 = I c 2 = I c (5.2)
Vo
Io = (5.3)
R
Vo
Ic = − R (5.4)
2 ⋅ (1 − D )
Aplicando a lei de Kirchhoff das tensões na malha composta por Vi, Vo e Vap, tem-se a
equação (5.5).
Vo R ⋅ D ⋅ (1− D)
= (5.10)
Vi ( RL2 + R) ⋅ (1− D)2 + RL1 ⋅ D2
−Vi ⋅ D
Ic = (5.12)
2 ⋅ ( RL 2 + R ) ⋅ (1 − D ) + RL1D 2
2
5.2.2 - ANÁLISE CA
(d=0) e a tensão de entrada sofrendo pequenas perturbações ( vi =Vi + vˆi ). Isso resulta no
circuito representado na Figura 5.4.
83
L1 RL1 L2 RL2
-
Co
+ R vO
-
vT vT RCO
+
-
+
icapco io
vi C1
ic1 ic2
D 1 D 1
RC1
Figura 5.4 – Conversor SEPIC 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a obtenção de
vo(s)/vi(s).
ic 1 = ic 2 = ic (5.14)
vo
io = (5.15)
R
A corrente do capacitor de saída (icapc0) pode ser representada pela equação (5.16).
vo
icapc 0 = (5.16)
1
+ RCo
Co ⋅ s
vi − iL1 ⋅ ( RL1 + L1 ⋅ s ) − iL 2 ⋅ ( RL 2 + L2 ⋅ s )
icapc1 = (5.17)
1
+ RC1
C1 ⋅ s
Aplicando a lei de Kirchhoff das correntes para o nó do indutor L2, da carga (R) e dos
capacitores C1 e Co, tem-se:
Definindo a tensão entre os terminais a e p através da análise da malha composta por vi,
vo e vap, tem-se a expressão (5.46).
Realizando agora a análise para as malhas contendo vi, vap e vT, encontram-se:
vo ( s) (1 − D ) ⋅ R ⋅ (1 + RCO ⋅ CO ⋅ s ) ⋅ ( C1 ⋅ L2 ⋅ s + β1 ⋅ s + D )
2
= (5.24)
vi ( s) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
sendo:
α1 = C1 ⋅ L1 ⋅ L2 + CO ⋅ ( L2 ⋅ α 5 + L1 ⋅ α 6 ) (5.26)
α 4 = ( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D ) + D 2 ⋅ RL1
2
(5.29)
β1 = C1 ⋅ ( RL 2 + D ⋅ RC1 ) (5.36)
+
- Co
vT
-
vT
-
+ RCO R vO +
icapco io C1
ic1 ic2
-
D 1 D 1 vap RC1
IC.d +
V__ IC.d
d.d V__
d.d
D D icapc1
D.ic2 D.ic1
Figura 5.5 – Conversor SEPIC 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a obtenção de
vo(s)/d(s).
Assim, para a determinação de vo(s)/d(s) pode-se obter o circuito da Figura 5.5 a partir
da Figura 5.2.
Através da análise da equação (5.2), a qual define que as correntes no ponto comum dos
dois interruptores são iguais, a expressão (5.37) torna-se verdadeira.
I c1 = I c 2 = I c (5.37)
ic 1 = ic 2 = ic (5.40)
vo
io = (5.41)
R
vo
icapc 0 = (5.42)
1
+ RCo
Co ⋅ s
−iL1 ⋅ ( RL1 + L1 ⋅ s ) − iL 2 ⋅ ( RL 2 + L2 ⋅ s )
icapc1 = (5.43)
1
+ RC1
C1 ⋅ s
Através da lei de Kirchhoff das correntes para o nó do indutor L2, da carga e dos
capacitores C1 e Co, tem-se a seguinte expressão:
i L 1 = ic 1 + ic 2 + i L 2 (5.45)
Define-se a tensão entre os terminais a e p como sendo a soma de VD, vo e vap, obtendo-
se:
VD
vap = iL1 ⋅ ( L1 ⋅ s + RL1 ) + iL 2 ⋅ ( L2 ⋅ s + RL 2 ) − vo + d ⋅ (5.46)
D
Realizando a análise das malhas associadas a vi, vap e vT, encontram-se as equações
(5.47) e (5.48).
VD
iL1 ⋅ ( L1 ⋅ s + RL1 ) + vT − vap ⋅ (1 − D ) + d ⋅ =0 (5.47)
D
87
VD
iL1 ⋅ ( L1 ⋅ s + RL1 ) − vT − vap ⋅ (1 − D ) + d ⋅ =0 (5.48)
D
VD
vT = vap ⋅ (1 − D ) + vi − iL1 ⋅ ( L1 ⋅ s + RL1 ) − d ⋅ (5.49)
D
VD =
(
−Vi ⋅ RL2 + R ⋅ (1 − D )) (5.50)
(R L2 )
+ R ⋅ (1 − D ) + RL1 D 2
2
−Vi ⋅ D
Ic = (5.51)
(
)
2 ⋅ RL2 + R ⋅ (1 − D ) + RL1 D 2
2
vo ( s ) −kd ⋅ ( CO ⋅ RCO ⋅ s + 1) ⋅ ( C1 ⋅ D ⋅ L1 ⋅ L2 ⋅ s − χ1 ⋅ s + χ 2 ⋅ s − χ 3 )
3 2
= (5.52)
d ( s) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
Vi ⋅ R
kd = (5.53)
( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D )
2
+ RL1 ⋅ D 2
{ }
χ1 = C1 ⋅ (1 − D ) ⋅ ( R + RL 2 ) ⋅ ( L1 + L2 ) − D ⋅ L1 ⋅ ( RL 2 + D ⋅ RC1 ) + L2 ⋅ RL1
2
(5.54)
χ 3 = ( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D ) − RL1 ⋅ D 2
2
(5.56)
Figura 5.4.
vi ( s) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
= (5.57)
ii ( s) D 2 + δ 0 ⋅ s 3 + δ1 ⋅ s 2 + δ 2 ⋅ s + D
δ 0 = C1 ⋅ CO ⋅ L2 ⋅ ( R + RCO ) (5.58)
{
δ1 = C1 ⋅ L2 + CO ⋅ R ⋅ RCO ⋅ (1 − D ) + ( RL 2 + D 2 ⋅ RC1 ) ⋅ ( R + RCO )
2
}
(5.59)
δ 2 = C1 ⋅ R ⋅ (1 − D ) + RL 2 + D 2 ⋅ RC1 + CO ⋅ D 2 ⋅ ( R + RCO )
2
(5.60)
Para determinar a relação entre a tensão de saída e a corrente de saída, por sua vez
correspondente à impedância de saída Zo(s), deve-se aplicar um curto-circuito às fontes de
tensão e abrir as fontes de corrente, como mostra a Figura 5.6. Assim, nota-se a inserção dos
potenciais nos três nós v1, v2 e (v1+vg).
L1 RL1 v2 L2 RL2 v1
+
- Co
vT vT R
-
+
vg
RCO C1
ic1 ic2 v1 + vg ig
D 1 D 1 RC1
D.ic2 D.ic1
Figura 5.6 – Circuito equivalente do conversor SEPIC 3SSC associado ao modelo CA do interruptor
PWM com as fontes de tensão em curto-circuito e fontes de corrente em circuito aberto para a obtenção
de Zo(s).
ic 1 = ic 2 = ic (5.61)
89
Aplicando a lei de Kirchhoff das correntes ao nó com potencial v1, obtém-se a relação
(5.62).
vg vg v1 − v2 v1
− − + + ig + =0 (5.62)
R 1 L2 ⋅ s + RL 2 1
+ RCo + RC1
Co ⋅ s C1 ⋅ s
v2 v −v
+ 2 1 + 2 ⋅ ic = 0 (5.63)
L1 ⋅ s + RL1 L2 ⋅ s + RL 2
Por fim, pode-se obter a seguinte expressão para o nó com potencial (v1+vg):
vg vg
+ − 2 ⋅ ic ⋅ (1 − D ) − ig = 0 (5.64)
R 1
+ RCo
Co ⋅ s
Pela relação dos dois transformadores do modelo do interruptor PWM, têm-se (5.65) e
(5.66).
( v2 − vT ) − ( v1 + vg )
= − ( v1 + vg ) (5.65)
D
( v2 + vT ) − ( v1 + vg )
= − ( v1 + vg ) (5.66)
D
{
vo ( s ) R ⋅ ( CO ⋅ RCO ⋅ s + 1) ⋅ s ⋅ s ⋅ C1 ⋅ ( L1 ⋅ L2 ⋅ s + ε1 ) + ε 2 + ε 3
=
} (5.67)
io ( s ) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
Ressalta-se que os termos auxiliares são definidos pelas equações (5.25) a (5.35) e
(5.68) a (5.70).
ε 1 = L2 ⋅ RC1 ⋅ (1 − D ) + RL1 + L1 ⋅ RL 2 + L1 ⋅ RC 1 ⋅ D 2
2
(5.68)
ε 3 = RL 2 ⋅ (1 − D ) + D 2 ⋅ RL1
2
(5.70)
90
vo ( s ) (1 − D ) ⋅ R ⋅ (1 + RCO ⋅ CO ⋅ s ) ⋅ ( C1 ⋅ L2 ⋅ s + β1 ⋅ s + D )
2
= (5.71)
iL1 ( s ) D 2 + δ 0 ⋅ s 3 + δ1 ⋅ s 2 + δ 2 ⋅ s + D
Vi ⋅ (1 − D )
kid = (5.73)
( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D )
2
+ RL1 ⋅ D 2
φ3 = ( L2 + φ8 ) ⋅ D + φ9 ⋅ ( R + RL 2 ) (5.76)
φ4 = 2 ⋅ D ⋅ ( R + RL 2 ) (5.77)
911
φ5 = ( R + RCO ) ⋅ ( R + RL 2 ) (5.78))
5.3 - VALIDAÇ
ÇÃO DA MODELAG
M GEM DE PEQUENO
OS SINAISS DO CON
NVERSOR
R
SEPIIC 3SSC EM
E MCC
• D<0,5, em
m que os in
nterruptoress controlado
os não conduzem simu
multaneamen
nte em umaa
mesm
ma etapa dee operação;
• D>0,5, em
m que os intterruptores ccontroladoss conduzem simultaneaamente em uma
u mesmaa
etapaa de operaçãão.
Como nãoo existe um procedimeento de projjeto detalhaado na literaatura para o estágio dee
potênncia do connversor SEP
PIC 3SSC, o conversorr foi simulaado segundoo o ponto de
d operaçãoo
arbitrrário definiddo na Tabella 5.1.
Os diagram
mas de Bod
de das funçõões de transsferência para o modeloo teórico e o conversorr
simuulado para o ponto de operação
o em
m modo de não
n sobrepo
osição (D<00,5) definido
o na Tabelaa
5.1 são apresenttados na Fig
gura 5.7 (a) a (f).
92
Tabela 5.1 – Parâmetros do conversor SEPIC 3SSC operando em modo de não sobreposição (D<0,5).
Parâmetro Valor
Tensão de entrada Vi=100 V
Tensão de saída Vo=25 V
Potência de saída Po=1000 W
Resistência de saída R=0,625 Ω
Frequência de comutação fs=30 kHz
Razão cíclica D=0,20
∆IL=2 A
Ondulação da corrente nos indutores
∆IL=2 A
∆VC1=750 mV
Ondulação da tensão nos capacitores
∆Vo=500 mV
Capacitância de saída, C0 Co=533 µF
Capacitância C1 C1=355 µF
Indutância L1 L1=333 µH
Indutância L2 L2=333 µH
Resistências internas dos capacitores RC=0,01 Ω
Resistências internas dos indutores RL=0,01 Ω
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Verificando os diagramas de Bode da Figura 5.8 (a) a (f), nota-se que novamente as
funções de transferência obtidas pela modelagem teórica conseguem representar de maneira
satisfatória o conversor SEPIC 3SSC simulado. Com isto, é validado o modelo em modo de
sobreposição segundo o ponto de operação da Tabela 5.2. Portanto, pode-se concluir que o
modelo teórico obtido para conversor SEPIC 3SSC em MCC é válido para toda a faixa de
variação da razão cíclica (0≤D≤1).
94
Tabela 5.2 – Parâmetros do conversor SEPIC 3SSC operando em modo de sobreposição (D>0,5).
Parâmetro Valor
Tensão de entrada Vi=100 V
Tensão de saída Vo=150 V
Potência de saída Po=1000 W
Resistência de saída R=22,5 Ω
Frequência de comutação fs=30 kHz
Razão cíclica D=0,6
∆IL=2 A
Ondulação da corrente nos indutores
∆IL=2 A
∆VC1=15 V
Ondulação da tensão nos capacitores
∆Vo=7,5 V
Capacitância de saída, C0 Co=17,8 µF
Capacitância C1 C1=88,8 µF
Indutância L1 L1=1 mH
Indutância L2 L2=1 mH
Resistências internas dos capacitores RC = 0,01 Ω
Resistências internas dos indutores RL = 0,01 Ω
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
(e) vo(s)/iL(ss) (f) iL(ss)/d(s)
F
Figura 5.8 – Diagramas
D dee Bode de gan
nho e fase do conversor SE
EPIC 3SSC ooperando em modo de
ssobreposição
o, D>0,5.
5.4 - PROJETO
O DO SIST
TEMA DE C
CONTROL
LE
5.4.11 - CONTR
ROLE EM MODO
M TE
ENSÃO
Utilizandoo os parâm
metros definnidos na Taabela 5.1, o roteiro prroposto em 2.6.4 paraa
contrrole em moodo tensão, juntamente
j com a estrrutura do co
ontrole da FFigura 2.29,, adotam-see
os seeguintes passsos do roteiiro baseadoo na técnica do fator k:
• ffunção de transferênci
t ia Gv(s), quue relacionaa a tensão de saída coom a razão
o cíclica doo
convversor vo(s)/dd(s);
• ffunção de trransferênciaa do modulaador PWM dada por Fm(s);
• ffunção de trransferênciaa do sensor da tensão de
d saída Hv(ss).
96
-50 FTLASCV
360
Gv
270
180
90
1 2 3 4 5 6
10 10 10 10 10 10
Frequência (Hz)
Figura 5.9 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor SEPIC 3SSC em MCC para
projeto do controlador em modo tensão.
- Passo 7: O fator k para o compensador tipo 2 é calculado por (2.42), resultando em:
8,64°
k = tg + 45° = 1,164 (5.89)
2
- Passo 8: Os elementos do compensador tipo 2 são obtidos pelas expressões (2.43) a (2.45),
cujos valores são mostrados na Tabela 5.3.
Tabela 5.3 – Elementos do circuito do compensador em modo tensão para o conversor SEPIC 3SSC em
MCC.
Componente Valor
R1 1 kΩ
R2 1,24 kΩ
C1 3,7 µF
C2 10,5 µF
20 0
0 -50
-20 -100
-40 -150
-80 360
270
-85 180
90
-90 0
0 1 2 3 1 2 3 4 5 6
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Frequência (Hz) Frequência (Hz)
Figura 5.10 – Diagramas de Bode de ganho e fase Figura 5.11 – Diagramas de Bode de ganho e fase
do compensador em modo tensão para o conversor da função de transferência de laço aberto da tensão
SEPIC 3SSC em MCC. compensada (FTLAccv(s)) em modo tensão para o
conversor SEPIC 3SSC em MCC.
- Passo 10: Utilizando a expressão (2.62), podem ser traçados os diagramas de Bode de ganho
e fase da função de transferência de laço aberto compensada FTLAccv(s), como é observado na
Figura 5.11.
M = 90º (5.92)
Além disso, a taxa de crescimento em torno da nova frequência de cruzamento de ganho
∆fc foi calculada, sendo:
Δf c = −17,8 dB década (5.93)
- Passo 11: Utilizando o software PSIM®, com o intuito de realizar simulações averiguando o
desempenho do projeto do sistema de controle em modo tensão para o conversor SEPIC 3SSC
em MCC, foi obtida a resposta representado na Figura 5.12 (a), que mostra o comportamento
da tensão de saída frente a degraus periódicos de carga, de 20 Ω para 40 Ω e vice-versa. Nota-
se que o sistema é estável, embora a resposta aos degraus de carga seja oscilatória, visto que
este é um sistema de fase não mínima.
99
Tensão (V)
(a) Forma de onda da tensão de saída (b) Visualização detalhada da resposta do sistema
Figura 5.12 – Comportamento do sistema de controle em modo tensão do conversor SEPIC 3SSC em
MCC diante de degraus de carga.
Além disso, realizando uma análise minuciosa da Figura 5.12 (b), obtém-se os seguintes
resultados:
• função de transferência Gi(s), que relaciona a corrente do indutor com a razão cíclica do
conversor iL1(s)/d(s), dado pela equação (5.72);
• corrente de referência, dada pela expressão (5.94);
• função de transferência do sensor de corrente Hi(s) segundo (5.95);
• função de transferência do modulador PWM dada por Fm(s) em (2.58), sendo que a
amplitude da forma de onda portadora Vm é dada em (5.96).
• função de transferência para testar a robustez da malha de corrente He(s), definida por
(2.63) a (2.65).
I ref = 5A (5.94)
H i = 0, 4545 (5.95)
Vm =10V (5.96)
Assim, é possível obter o diagrama de Bode para a função transferência de laço aberto
não compensada FTLAscv(s) na Figura 5.13.
Diagrama de Bode
100
50
FTLASCi
-50
540 Gi
360
180
0
-180
-360
101 102 103 104 105 106
Frequência (Hz)
Figura 5.13 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAsci(s) do conversor SEPIC 3SSC em MCC para
projeto do controlador da malha de corrente média.
- Passo 2: Para eliminar os efeitos da comutação em alta frequência no sinal de controle, deve-
se escolher a frequência de cruzamento de ganho fci desejada de forma que seja menor ou
igual a um quarto da frequência de comutação do conversor, com isto, é escolhido o valor
referente a um sexto da frequência de comutação.
- Passo 7: O fator k para o compensador tipo 2 é calculado por (2.42). Assim, tem-se:
68,75°
k = tg + 45° = 5,3318 (5.101)
2
- Passo 8: Os elementos do compensador tipo 2 são obtidos pelas expressões (2.43) a (2.45),
cujos valores são mostrados na Tabela 5.4.
Tabela 5.4 – Elementos do circuito do compensador da malha interna em modo corrente média para o
conversor SEPIC 3SSC em MCC.
Componente Valor
R1 1 kΩ
R2 2,71 kΩ
C1 62,55 nF
C2 2,28 nF
50 50
0 0
-50 -50
0 360
270
-45 180
90
-90 0
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Frequência (Hz) Frequência (Hz)
Figura 5.14 – Diagramas de Bode de ganho e fase Figura 5.15 – Diagramas de Bode de ganho e fase
da função de transferência do compensador de da função de transferência de laço aberto da
corrente em modo corrente média para o corrente compensada (FTLAcci(s)) em modo
conversor SEPIC 3SSC em MCC. corrente média para o conversor SEPIC 3SSC em
MCC.
- Passo 10: Para traçar o diagrama de Bode da função de transferência de malha laço aberto
com compensação FTLAcci(s), deve-se utilizar a expressão (2.68), resultando na Figura 5.15.
De acordo com a inspeção do diagrama de Bode, obtém-se os seguintes parâmetros:
f ci = 5 kHz (5.103)
M = 30º (5.104)
Além disso, a taxa de crescimento em torno da nova frequência de cruzamento de ganho
∆fc foi calculada, sendo:
Δf c = −19,05 dB década (5.105)
Vref = 5 V (5.106)
Hv = 5 100 (5.107)
- Passo 2: Para eliminar distorções na entrada e garantir uma malha de tensão mais lenta que a
malha de corrente, a frequência de cruzamento de ganho fcv pode ser escoliada como sendo
menor ou igual a 30 Hz. Logo, a frequência fcv é escolhida de acordo com (5.108).
fcv = 25 Hz (5.108)
Mv = 90° (5.109)
- Passo 4: O valor do ganho do compensador deve ser obtido através do valor assumido pelo
ganho da função de transferência de laço aberto do conversor na frequência de cruzamento
escolhida, utilizando a equação (2.60), obtendo assim o valor do ganho (5.110).
Gv = 0,9115 (5.110)
- Passo 7: Utiliza-se a equação (2.42) para calcular o fator k para o compensador tipo 2. A
equação (5.112) apresenta o fator k a ser utilizado para este controlador.
4,393°
k = tg + 45° = 1,07 (5.112)
2
- Passo 8: Alocar os zeros e polos do compensador, dimensionando os componentes do
compensador, utilizando as equações (2.43) a (2.45), obtendo os resultados da Tabela 5.5.
104
Diagrama de Bode
50
-50
FTLA SCV
-100 Gv
0
-90
-180
-270
2 4 6 8
10 10 10 10
Frequência (Hz)
Figura 5.16 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor SEPIC 3SSC em MCC para
projeto do controlador da malha de tensão.
Tabela 5.5 – Elementos do circuito do compensador, malha externa em modo corrente média para o
conversor SEPIC 3SSC em MCC.
Componente Valor
R1 1 kΩ
R2 6,4 kΩ
C1 1,07 µF
C2 6,48 µF
- Passo 9: Para obter o diagrama de Bode do compensador Cv(s), deve-se substituir os valores
da Tabela 5.5 na equação (2.39), sendo neste caso melhor representado por (5.113). Com isto,
representa-se o diagrama de Bode na Figura 5.17.
0,006874 ⋅ s +1
Cv ( s ) = (5.113)
4,446 ⋅10−5 ⋅ s2 + 0,007541⋅ s
Nota-se que o controlador possui características bem próximas de um compensador do
tipo 1, uma vez que o valor de k é próximo da unidade e o avanço requerido pelo controlador
é pequeno.
- Passo 10: Finalmente, de posse todos os requisitos necessários para traçar o diagrama de
Bode da função de transferência de malha laço aberto com compensação FTLAccv(s), utiliza-se
a expressão (2.71) para obter a Figura 5.18.
105
0
20
-50
0
-100
-20
-150
-40 -200
-85 0
-86 -90
-87
-180
-88
-270
-89
-90 -360
0 1 2 3 2 4 6 8
10 10 10 10 10 10 10 10
Frequência (Hz) Frequência (Hz)
Figura 5.17 – Diagramas de Bode de ganho e fase Figura 5.18 – Diagramas de Bode de ganho e fase
da função de transferência do compensador de da malha externa com compensador (FTLAccv(s))
tensão em modo corrente média para o conversor em modo corrente média para o conversor SEPIC
SEPIC 3SSC em MCC. 3SSC em MCC.
M = 90º (5.115)
Além disso, a taxa de crescimento em torno da nova frequência de cruzamento de ganho
∆fc foi calculada, sendo:
Δf c = −20, 26 dB década (5.116)
- Passo 11: Realizando simulações com o software PSIM®, é possível verificar o desempenho
do projeto do sistema de controle em modo corrente para o conversor SEPIC 3SSC em MCC,
Assim, a resposta do sistema é representada na Figura 5.19 (a), que mostra o comportamento
da tensão de saída frente a degraus periódicos de carga, de 20 Ω para 40 Ω e vice-versa.
Por meio da análise minuciosa da Figura 5.19-(b), obtém-se os seguintes resultados para o
controle da tensão de saída:
Tensão (V)
Tensão (V)
Corrente (A)
Corrente (A)
(a) Forma de onda da teensão de saíd
da (b) Visualização detalhadda da resposta
a do sistema
5.5 - CON
NSIDERAÇ
ÇÕES FINA
AIS
A modelaagem de pequenos
p siinais desen
nvolvida paara o convversor CC-C
CC SEPIC
C
baseaados na céluula de comu
utação de trrês estados em modo de
d conduçãoo contínua utilizando
u o
modeelo do interrruptor PWM
M proposto em [10] mo
ostra-se uma técnica sim
mples, diretta e efetiva,,
mesm
mo que exiista uma maior
m compllexidade associada ao sistema, quue é de qu
uarta ordem
m
nessee caso.
Ignorandoo os elemen
ntos parasitaas dos semicondutores para as funnções de traansferência,,
as exxpressões teóricas
t são
o deduzidass e comparadas com as curvas obtidas po
or meio dee
simuulações reallizadas com ®, sendo que
m o softwaare PSIM® q os diag
agramas de Bode sãoo
praticcamente soobrepostos. Assim,
A é poossível reprresentar o comportameento do con
nversor paraa
os doois modos de
d operação
o da 3SSC, ou seja, nãão sobreposição e sobre
reposição do
os sinais dee
comaando dos intterruptores controladoss.
CAPÍTUL
LO 6
MODE
ELAGEM D
DO CONV
VERSOR CC-CC ZET
TA
6.1 - CONSIDE
ERAÇÕES
S INICIAIS
S
O desenvoolvimento deste
d capítuulo é similaar aos capítulos 4 e 55, abrangen
ndo agora o
convversor Zeta baseado naa célula 3SS
SC do tipo B operando
o em MCC
C. Tanto o processo
p dee
modeelagem de pequenos sinais quaanto a validação dass funções dde transferrências sãoo
realizzados de forma
fo idêntica ao proccedimento anterior utiilizando o interruptor PWM e a
varreedura em freequência.
6.2 - MODELA
AGEM DE PEQUENO
OS SINAIS
S
C1
L1 L2
-
CO R
+
Vi
D1 D2
S1 S2
Figura
a 6.1 – Conveersor Zeta 3SSC com inverrsão bilateral
al.
108
C1 RC1
L1 RL1 L2 RL2
Co
R
RCO
Vi
IC.d
D 1 D 1
IC.d
V__
d.d V__
d.d
D D
6.2.1 - ANÁLISE CC
Com isto, obtém-se o circuito da Figura 6.3, representando assim o conversor Zeta
3SSC associado ao modelo CC do interruptor PWM. Comparando-o com a Figura 4.4 e
Figura 5.3, que representam o modelo CC para o conversor SEPIC e Ćuk 3SSC
respectivamente, nota-se que os circuitos são idênticos, não havendo necessidade de refazer
os cálculos.
109
RL1 RL2
-
+ - R V
+ O
VT - VT
+
Vi -
Ic1 Ic2 D 1D 1 +Vap
Ic1.D Ic2.D
Logo, tem-se a corrente Ic, a tensão Vap e o ganho estático nas equações (6.1) a (6.3),
respectivamente.
−Vi ⋅ D
Ic = (6.1)
(
2 ⋅ ( RL 2 + R ) ⋅ (1 − D ) + RL1D2
2
)
−Vi ⋅ ( RL 2 + R ) ⋅ (1 − D )
Vap = (6.2)
( RL 2 + R ) ⋅ (1 − D )
2
+ RL1 D 2
Vo R ⋅ D ⋅ (1− D)
= (6.3)
Vi ( RL2 + R) ⋅ (1− D)2 + RL1 ⋅ D2
6.2.2 - ANÁLISE CA
L1 RL1 v2 L2 RL2 v1
Co -
+
R vO
-
vT vT +
-
+
RCO
v1 + vo
vi
ic1 ic2
D 1 D 1
D.ic2 D.ic1
Figura 6.4 – Conversor Zeta 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a obtenção de
vo(s)/vi(s).
( v2 − vT ) − ( v1 + vo ) = −
( v1 + vo ) (6.8)
D
( v2 + vT ) − ( v1 + vo ) = −
( v1 + vo ) (6.9)
D
111
vo ( s ) D ⋅ R ⋅ ( CO ⋅ RCO ⋅ s + 1) ⋅ ( C1 ⋅ L1 ⋅ s + β1 ⋅ s + 1 − D )
2
= (6.10)
vi ( s ) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
sendo:
α 0 = C1 ⋅ CO ⋅ L1 ⋅ L2 ⋅ ( R + RCO ) (6.11)
α 2 = C1 ⋅ L1 ⋅ ( R + RL 2 ) + RL1 ⋅ α 6 + α 7 ⋅ D 2 + α8 ⋅ (1 − D )
2
(6.13)
α 4 = ( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D ) + D 2 ⋅ RL1
2
(6.15)
(
sofre pequenas perturbações d = D + dˆ . )
Utilizando a Figura 6.2 e as condições supracitadas, obtém-se a Figura 6.5 para a
112
determinação de vo(s)/d(s).
C1 RC1
L1 RL1 v2 L2 RL2 v1
Co -
+ vO
-
vT R
vT +
-
+ RCO
v1 + vo
ic1 ic2 1
D D 1
IC.d IC.d
V
__d.d V
__d.d
D D
D.ic2 D.ic1
Figura 6.5 – Conversor Zeta 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM para a obtenção de
vo(s)/d(s).
Estendendo esta análise para a diferença de potencial entre os terminais a e p dos dois
interruptores, a expressão (6.25) também torna-se verdadeira.
implica
Vap1 = Vap 2 = Vap ⎯⎯⎯ →VD1 = VD 2 = VD (6.25)
vo vo v −v
− − + 1 2 =0 (6.27)
1
R + RCo L2 ⋅ s + RL 2
Co ⋅ s
v2 v2 − v1
+ + 2 ⋅ ic = 0 (6.28)
L1 ⋅ s + RL1 L2 ⋅ s + RL 2
vo vo v1 + vo
+ + + 2 ⋅ ic ⋅ ( D − 1) + 2 ⋅ I c ⋅ d = 0 (6.29)
R 1 1
+ RCo + RC1
Co ⋅ s C1 ⋅ s
( v2 − vT ) − ( v1 + vo ) = d ⋅ VD −
( v1 + vo ) (6.30)
D D
( v2 + vT ) − ( v1 + vo ) = d ⋅ VD −
( v1 + vo ) (6.31)
D D
VD =
(
−Vi ⋅ RL2 + R ⋅ (1 − D ) ) (6.32)
(R L2 )
+ R ⋅ (1 − D ) + RL1 D 2
2
−Vi ⋅ D
Ic = (6.33)
( )
2 ⋅ RL2 + R ⋅ (1 − D ) + RL1 D 2
2
vo ( s ) kd ⋅ (1 + s ⋅ RCO ⋅ CO ) ⋅ ( C1 ⋅ L1 ⋅ χ1 ⋅ s − χ 2 ⋅ s + χ 3 )
2
= (6.34)
d ( s) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
R ⋅ Vi
kd = (6.35)
( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D )
2
+ D 2 ⋅ RL1
χ1 = ( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D ) − D 2 ⋅ RC1 (6.36)
χ 3 = ( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D ) − RL1 ⋅ D 2
2
(6.38)
114
ii = 2⋅ D⋅ ic (6.39)
Substituindo em (6.39) as expressões encontradas na modelagem de vo(s)/vi(s) e
organizando o resultado, tem-se em (6.40) a impedância de entrada do sistema. Os parâmetros
do numerador são definidos pelas equações (6.11) a (6.22), enquanto os termos do numerador
são definidos por (6.40) a (6.43).
vi ( s) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
= (6.40)
ii ( s) δ 0 ⋅ s 3 + δ1 ⋅ s 2 + δ 3 ⋅ s + D 2
δ 0 = C1 ⋅ CO ⋅ ( L1 + L2 ) ⋅ ( R + RCO ) ⋅ D 2 (6.41)
Para determinar a impedância de saída Zo(s) como a relação entre a tensão e a corrente
de saída, considera-se um curto-circuito nas fontes de tensão e as fontes de corrente como
sendo um circuito aberto, como mostra a Figura 6.6.
115
C1 RC1
L1 RL1 v2 L2 RL2 v1
Co
vg
+ R
-
vT vT
- RCO ig
v1 + vg
+
ic1 ic2
D 1 D 1
D.ic2 D.ic1
Figura 6.6 – Circuito equivalente do conversor Zeta 3SSC associado ao modelo CA do interruptor PWM
com as fontes de tensão em curto-circuito e fontes de corrente em circuito aberto para a obtenção de Zo(s).
Aplicando a lei de Kirchhoff dos nós para o ponto com potencial v1, obtém-se:
vg vg v1 − v2
− − + + ig = 0 (6.45)
R 1 L2 ⋅ s + RL 2
+ RCo
Co ⋅ s
v2 v2 − v1
+ + 2 ⋅ ic = 0 (6.46)
L1 ⋅ s + RL1 L2 ⋅ s + RL 2
( v2 − vT ) − ( v1 + vg )
= − ( v1 + vg ) (6.48)
D
( v2 + vT ) − ( v1 + vg )
= − ( v1 + vg ) (6.49)
D
vo ( s ) R ⋅ ( CO ⋅ RCO ⋅ s + 1) ⋅ ( C1 ⋅ L1 ⋅ L2 ⋅ s + ε1 ⋅ s + ε 2 ⋅ s + ε 3 )
3 2
= (6.50)
io ( s ) α 0 ⋅ s 4 + α1 ⋅ s 3 + α 2 ⋅ s 2 + α 3 ⋅ s + α 4
ε 3 = RL 2 ⋅ (1 − D ) + D 2 ⋅ RL1
2
(6.53)
vO ( s) R ⋅ ( CO ⋅ RCO ⋅ s + 1) ⋅ ( C1 ⋅ L1 ⋅ s + β1 ⋅ s + 1 − D )
2
= (6.55)
iL1 ( s ) ϕ0 ⋅ s 3 + ϕ1 ⋅ s 2 + ϕ2 ⋅ s + D
sendo:
ϕ0 = C1 ⋅ CO ⋅ L2 ⋅ ( R + RCO ) (6.56)
Vi ⋅ (1 − D )
kid = (6.61))
( R + RL 2 ) ⋅ (1 − D )
2
+ RL1 ⋅ D 2
φ2 = D ⋅ φ5 + C1 ⋅ ( R + RL 2 ) ⋅φ6 (6.63))
φ3 = D ⋅ φ7 + ( R + RL 2 ) ⋅ φ8 (6.64))
φ4 = 2 ⋅ D ⋅ ( R + RL 2 ) (6.65))
6.3 - VALIDAÇ
ÇÃO DA MODELAG
M GEM DE PEQUENO
OS SINAISS DO CON
NVERSOR
R
ZET
TA EM MC
CC
Realiza-see a varredu
ura em freqquência parra o processo de valiidação do modelo dee
maneeira idênticca ao realizado nos ccapítulos anteriores,
a verificando
v o a represeentação dass
funçõões de trannsferência vo(s)/vi(s), vo(s)/d(s), vo(s)/io(s), vi(s)/ii(s), vo(s)/iL(s) e iL(s)/d(s))
deduuzidas na seçção anteriorr.
118
Como não existe procedimento de projeto na literatura para o conversor Zeta 3SSC, o
conversor é simulado segundo o ponto de operação arbitrário definido na Tabela 6.1.
Tabela 6.1 – Parâmetros do conversor Zeta 3SSC operando em modo de não sobreposição (D<0,5).
Parâmetro Valor
Tensão de entrada Vi=100 V
Tensão de saída Vo=50 V
Potência de saída Po=1000 W
Resistência de saída R=2,5 Ω
Frequência de comutação fs=40 kHz
Razão cíclica D=0,333
∆IL1=2 A
Ondulação da corrente nos indutores
∆IL2=2 A
∆VC1=10 V
Ondulação da tensão dos capacitores
∆VCo=0,5 V
Capacitância de saída, C0 Co=25 µF
Capacitância C1 C1=16,7 µF
Indutância L1 L1=208 µH
Indutância L2 L2=208 µH
Resistências internas dos capacitores RC=0,01 Ω
Resistências internas dos indutores RL=0,01 Ω
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
(a) vo(s)/vi(s) (b) vo(s)/d(s)
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Tabela 6.2 – Parâmetros do conversor Zeta 3SSC operando em modo de sobreposição (D>0,5).
Parâmetro Valor
Tensão de entrada Vi=75 V
Tensão de saída Vo=150 V
Potência de saída Po=1000 W
Resistência de saída R=22,5 Ω
Frequência de comutação fs=40 kHz
Razão cíclica D=0,667
∆IL1=2 A
Ondulação da corrente nos indutores
∆IL2=2 A
∆VC1=30 V
Ondulação da tensão dos capacitores
∆VCo=1,5 V
Capacitância de saída, C0 Co=2,08 µF
Capacitância C1 C1=3,7 µF
Indutância L1 L1=1,3 mH
Indutância L2 L2=1,3 mH
Resistências internas dos capacitores RC=0,01 Ω
Resistências internas dos indutores RL=0,01 Ω
Analisando os diagramas de Bode da Figura 6.8 (a) a (f), novamente pode-se concluir
que o modelo de pequenos sinais teórico fornece uma representação fiel do conversor em
modo de sobreposição conforme o ponto de operação da Tabela 6.2, sendo as curvas teóricas
aproximadamente iguais às obtidas por simulação. Portanto, pode-se inferir que o modelo
teórico obtido para conversor Zeta 3SSC em MCC é válido para toda a faixa de variação da
razão cíclica (0≤D≤1).
1211
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
(a) vo(s)/vi(s)
( (b) vo(ss)/d(s)
Amplitude (dB)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
Amplitude (dB)
Fase (°)
Fase (°)
6.4 - PROJETO
O DO SIST
TEMA DE C
CONTROL
LE
Nesta seçãão, é projettado para o conversor Zeta 3SSC em modo de conduçãão contínuaa
m modo tenssão e modo corrente média
com controle em m utilizan
ndo o métoddo do fator k.
122
A função de transferência Gv(s) é definida para o conversor Zeta 3SSC em MCC através
de (6.34) e representada com os parâmetros definidos na Tabela 6.1 em (6.70), sendo esta
equação de extrema importância para a função transferência de laço aberto FTLAscv(s). Os
outros parâmetros essenciais para FTLAscv(s) encontram-se na Tabela 6.3.
Tabela 6.3 – Parâmetros da malha de controle em modo tensão para o conversor Zeta 3SSC em MCC.
Parâmetro Especificação
Fator k k=1,1
escolhe-se uma frequência que se distância deste ponto, caso contrário isso pode levar o
sistema a instabilidade. Ressalta-se também que quando o avanço de fase necessário é
próximo de 0º, é utilizado o compensador tipo 1 [26].
Diagrama de Bode
50
-50
-100
FTLASCV
-150
360 Gv
180
-180
102 104 106
Frequência (Hz)
Figura 6.9 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor Zeta 3SSC em MCC para
projeto do controlador em modo tensão.
1
Cv ( s ) = (6.71)
7,122 ⋅10−3 s
40
0
30
-100
20
-200
10
-300
-89 360
-89.5
-90 0
-90.5
-91 -360
-1 0 2 4 6
10 10 10 10 10
Frequência (Hz) Frequência (Hz)
Figura 6.10 – Diagramas de Bode de ganho e fase Figura 6.11 – Diagramas de Bode de ganho e fase
do compensador em modo tensão para o da função de transferência de laço aberto da
conversor Zeta 3SSC em MCC. tensão compensada (FTLAccv(s)) em modo tensão
para o conversor Zeta 3SSC em MCC.
De acordo com a inspeção do diagrama de Bode, obtém-se os seguintes parâmetros:
f c = 50 Hz (6.72)
M = 87,8º (6.73)
Além disso, a taxa de crescimento em torno da nova frequência de cruzamento de ganho
∆fc foi calculada, sendo:
Tensão (V)
Tensão (V)
(a) Forma de onda da tensão de saída (b) Visualização detalhada da resposta do sistema
Figura 6.12 – Comportamento do sistema de controle em modo tensão do conversor Zeta 3SSC em MCC
diante de degraus de carga.
Utilizando o roteiro proposto na seção 2.6.5 juntamente com o diagrama da Figura 2.30,
é realizado o projeto do sistema em duas etapas: a malha interna tem por objetivo controlar a
corrente do indutor, enquanto a malha externa controla a tensão de saída. Assumindo os
parâmetros do conversor na Tabela 6.2, adotam-se os passos seguintes.
• Função de transferência Gi(s), que relaciona a corrente do indutor com a razão cíclica do
conversor iL1(s)/d(s) segundo a equação (6.60);
• Função de transferência do sensor de corrente Hi(s);
• Função de transferência do modulador de PWM Fm(s), segundo (2.58); e
• Função de transferência para testar a robustez da malha de corrente He(s), dada pelas
equações (2.63) a (2.65).
Tabela 6.5 – Parâmetros da malha interna de controle em modo corrente média para o conversor Zeta
3SSC em MCC.
Parâmetro Especificação
Amplitude da forma de onda portadora Vm=10 V
Corrente de referência Iref =5 A
Função transferência do sensor de corrente Hi=0,3614
Frequência de cruzamento em zero fci= ,667 kHz
Margem de fase Mi=30°
Ganho requerido para o controlador G=4,1988
Avanço de fase necessário α=68,74°
Fator k k=5,3289
Diagrama de Bode
50
-50
360
FTLASCi
Gi
180
-180
101 102 103 104 105 106
Frequência (Hz)
Figura 6.13 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAsci(s) do conversor Zeta 3SSC em MCC para
projeto do controlador em modo de corrente média.
Tabela 6.6 – Elementos do circuito do compensador da malha interna em modo corrente média para o
conversor Zeta 3SSC em MCC.
Componente Valor
R1 1 kΩ
R2 4,35 kΩ
C1 1,067 nF
C2 29,23 nF
40
Amplitude (dB)
20
-20
0
Fase (deg)
-45
-90
1 2 3 4 5 6
10 10 10 10 10 10
Frequência (Hz)
Figura 6.14 – Diagramas de Bode de ganho e fase Figura 6.15 – Diagramas de Bode de ganho e fase
da função de transferência do compensador da da função de transferência de laço aberto da
malha interna em modo corrente média para o corrente compensada (FTLAcci(s)) em modo
conversor Zeta 3SSC em MCC. corrente média para o conversor Zeta 3SSC em
MCC.
M = 30º (6.77)
128
Tabela 6.7 – Parâmetros da malha interna de controle em modo corrente média para o conversor Zeta
3SSC em MCC.
Parâmetro Especificação
Fator k k=1,0
Diagrama de Bode
50
Amplitude (dB)
0
-50
90
-90
102 104 106 108
Frequência (Hz)
Figura 6.16 – Diagramas de Bode de ganho e fase de FTLAscv(s) do conversor Zeta 3SSC em MCC para
projeto do controlador em modo de corrente média.
Tabela 6.8 – Elementos do circuito do compensador, malha externa em modo corrente média para o
conversor Zeta 3SSC em MCC.
Componente Valor
R1 1 kΩ
C1 5,5 µF
1
Cv ( s ) = (6.79)
5,5x10−3 ⋅ s
M = 88,1º (6.81)
130
40
0
30
-50
20
10 -100
-89 90
-89.5
0
-90
-90
-90.5
-91 -180
10 -1 10 0 10 1 10 1 10 2 10 3 10 4 10 5
Frequência (Hz) Frequência (Hz)
Figura 6.17 – Diagramas de Bode de ganho e fase Figura 6.18 – Diagramas de Bode de ganho e fase
da função de transferência do compensador da da função de transferência de laço aberto da
malha externa em modo corrente média para o tensão compensada (FTLAccv(s)) em modo
conversor Zeta 3SSC em MCC. corrente média para o conversor Zeta 3SSC em
MCC.
Tensão (V)
Tensão (V)
Corrente (A)
Corrente (A)
(a) Forma de onda da teensão de saíd
da (b) Visualização detalhadda da resposta
a do sistema
Figu
ura 6.19 – Coomportamentto do sistema de controle em
e modo corrente média ddo conversorr Zeta 3SSC
em MCC
C diante de deegraus de carrga.
6.5 - CONSIDE
ERAÇÕES FINAIS
Novamentte se observ
va a praticiidade e eficaz do mod
delo do intterruptor PW
WM, sendoo
nestee capitulo desenvolvid
do para o conversor Zeta 3SSC
C. Comparaando estas expressõess
teóriccas encontrradas com resultados computacio
onais, através do diagrrama de Bo
ode obtidass
pelo software PSIM®,
P am
mbos os ressultados aprresentam co
omportamenntos idênticcos para oss
dois modos de operação
o da 3SSC.
Exemplificando o uso
o destas funnções de traansferênciass, foi realizaado o desen
nvolvimentoo
e proojeto de conntrole em modo
m tensãoo e em mod
do corrente média paraa o converso
or, obtendoo
uma resposta coompatível co
om o compoortamento esperado.
e
CAPÍTULO 7
CONCLUSÃO GERAL
Este trabalho apresentou a modelagem de pequenos sinais dos conversores CC-CC Ćuk,
SEPIC e Zeta não isolados baseados na célula de comutação de três estados (three-state
switching cell – 3SSC) operando no modo de condução contínua. Esta célula é composta
basicamente por: dois interruptores ativos, dois interruptores passivos e um
autotransformador, podendo ser entendida como a associação de duas células de comutação
de dois estados. Dentre suas principais características, tem-se a redução da corrente dos
interruptores pela metade; e a frequência nos elementos passivos é o dobro da frequência de
comutação dos interruptores, reduzindo as dimensões dos componentes magnéticos.
Partindo da premissa que a célula de três estados é composta por duas células de dois
estados, realizou-se a modelagem de pequenos sinais por meio do interruptor PWM [10],
substituindo cada célula pelo respectivo modelo do interruptor PWM. Constata-se que esta
metodologia é uma ferramenta simples, direta e eficaz para encontrar as funções de
transferências pertinentes a cada conversor, se comparada a outras técnicas utilizadas na
literatura, pois utilizado estritamente uma análise de circuitos elétricos. Verifica-se também
que as funções de transferência para os conversores 3SSC são idênticas aqueles dos
conversores CC-CC clássicos não isolados.
• análises quantitativa e qualitativa dos conversores CC-CC Ćuk, SEPIC e Zeta 3SSC em
modo de condução contínua e descontínua;
• validação experimental dos modelos de pequenos sinais dos conversores 3SSC;
• utilização dos conversores supracitados como pré-reguladores de fator de potência;
• desenvolvimento da modelagem de pequenos sinais para todos os conversores CC-CC
não isolados baseados na 3SSC operando em MCD.
134
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[5] G. V. T. Bascopé e I. Barbi, “Novo Conversor CC-CC PWM Não Isolado com Célula
de Três Estados De Comutação”, in XIII Congresso Brasileiro de Automática, 2000, p.
778–783.
[10] V. Vorpérian, “Simplified Analysis of Pwm Converters Using Model of Pwm Switch
Part I: Continuous Conduction Mode”, IEEE Trans. Aerosp. Electron. Syst., vol. 26, no
3, p. 490–496, 1990.
[15] G. V. T. Bascopé, “Nova família de conversores CC-CC PWM não isolados utilizando
células de comutação de três estados”, Florianópolis, SC, 2001.
[24] K. Ogata, Engenharia de Controle Moderno, 5a Edição. Perason Prentice Hall, 2010.
[26] H. Venable, “The K factor: A new mathematical tool for stability analysis and
synthesis”, Proc. Powercon 10, p. 1–10, 1983.
[27] G. C. Silveira, “Conversor cc-cc boost baseado na célula de comutação de três estados
para alimentação de inversores com divisor capacitivo”, Dissertação de Mestrado em
Engenharia Elétrica. Universidade Federal do Ceará, 2011.
[29] S. M. Cuk, “Modelling, Analysis, and Design of Switching Converters”, PhD Thesis.
CALTECH, Pasadena, CA, 1977.
[30] R. Massey e E. Snyder, “High voltage single-ended DC-DC converter”, in 1977 IEEE
Power Electronics Specialists Conference, 1977, p. 156–159.
[32] D. Levy, “Análise e controle de sistemas de fase não-mínima e de sistemas com tempo
morto”, Monografia em Engenharia Eletrônica e de Computação, Universidade Federal
do Rio de Janeiro, 2009.