Cada aluno(a) emitirá uma breve opinião pessoal, baseada no que já

aprenderam sobre as finanças (e o comércio) internacionais, sobre qual o

melhor regime de câmbio, seja para a economia do Brasil, seja para o
desenvolvimento das relações financeiras e comerciais internacionais. Apontar
vantagens e desvantagens de cada regime para justificar sua opinião.

O melhor regime de câmbio é o flutuante, segundo as observações abaixo:

No regime de câmbio flutuante, as condições do mercado de câmbio, isto é, oferta e
procura por moeda estrangeira, determina a taxa de câmbio que flutua livremente.
Quando a taxa de câmbio encontra-se elevada, sugere uma escassez de moeda
estrangeira, decorrendo em uma maior desvalorização do real. Portanto, quando a taxa
de câmbio encontra-se baixa, sugere uma maior abundância de moeda estrangeira,
decorrendo em uma maior valorização do real. A maior desvantagem nesse regime
cambial é que afeta diretamente a vida do cidadão, mesmo que não tenha transações
com o exterior. A taxa de câmbio reflete nos preços dos produtos que o país importa e
exporta, influenciando assim os demais preços da economia. Em contrapartida, a maior
vantagem seria a constante rapidez em retornar ao equilíbrio. Outra característica deste
regime cambial é que, na medida em que o Banco Central não intervém no mercado de
câmbio, ele não precisa dispor de reservas internacionais. Ou seja, desequilíbrios no
balanço de pagamentos não se traduzem em variações de reservas.
Um regime de câmbio fixo é aquele em que através do governo, o valor da moeda
estrangeira é o mesmo da moeda doméstica. A manutenção da taxa de câmbio no nível
fixado torna-se uma responsabilidade das autoridades monetárias. A grande
desvantagem nesse regime cambial é que o Banco Central deve estar disposto a
intervir no mercado de câmbio, para vender, no caso de escassez de divisas no
mercado ou comprar, no caso de abundância de divisas no mercado. E para que possa
desempenhar este papel a autoridade monetária deve estar constantemente pagando a
diferença entre as moedas. A vantagem é que os mercados de importação e exportação
não sofrem grandes prejuízos, já que a taxa de câmbio não muda.