Araçatuba / SP
2020
MARIA JOSE NASCIMENTO DOS SANTOS
Araçatuba / SP
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................4
3 Conclusão..................,....................................................................................09
4 Referências Bibliograficas............................................................................10
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INTRODUÇÃO
das etnias europeias têm sido atendidos por meio de ações institucionalizadas. Esse
fato tem levado à persistência do preconceito e do racismo individualizado e
institucionalizado.
Uma série de leis relacionadas à educação no Brasil impede que parte da
população tenha acesso aos bancos escolares. Em 22 de dezembro de 1837, na Lei
Municipal nº 14m de São Leopoldo / RS, escravos e negros (livres ou livres) eram
expressamente proibidos de participar de cursos públicos. Em 1838, o governo do
estado de Sergipe proibiu negros e portadores de doenças infecciosas de frequentar
escolas públicas. Em 17 de fevereiro de 1854, a Lei nº 1331 proibiu a escolarização
de jovens escravos. A Lei nº 7.031-A, de 9 de janeiro de 9.878, estipula que os
negros só podem estudar no período noturno, mas as escolas não têm iluminação.
Na escola, os professores ainda contam e contam histórias de outras raças,
reproduzem a aparência aos próprios olhos, ignoram os saberes culturais, julgam as
práticas e estabelecem e mantêm preconceitos. Quando devem receber o mesmo
acolhimento e tratamento, considerar um ambiente propício ao desenvolvimento
integral de crianças, jovens e adultos é considerar o espaço que o sistema
educacional deve proporcionar.
De acordo com LUCIANO 2006:
A sugestão de postagem para leitura seria sobre o filme: Cores e Botas (2010),
escrito e dirigido por Juliana Vicente.
O Filme se passa na década de 80 e conta a história de Joana, uma garota negra
que sonha em ser paquita, apesar de sua família ser bem sucedida e apoiar seu
sonho, porém, não existia paquita negra no programa da Xuxa, logo seu sonho se vê
destruído por padrões estéticos estabelecidos pela mídia.
O filme retrata bem a discriminação na mídia e nas escolas, os padrões de beleza
que deveriam ser seguidos. Um mito da democracia racial, apesar do fim da
escravização e da condenação de práticas e de ideologias racistas, ainda não existe
democracia racial, visto que há um abismo imenso que separa populações negras,
indígenas e aborígenes da população branca.
Era muito comum não só em programas como da “Xuxa”, mas em personagens de
desenhos animados, filmes, novelas, livros etc., serem apresentados sempre àquele
personagem branco com olhos azuis, como se o branco fosse superior às outras
raças.
Isso poderia gerar uma discussão em sala de aula. Afinal como se sente uma
criança quando exposta apenas a um tipo de padrão? Será que nos dias atuais
ainda ocorre esse tipo de discriminação? Em até que ponto esses padrões moldam
o comportamento de uma pessoa?
O Brasil é um país de miscigenação, e essa diversidade de raças, culturas e etnias
promoveu ao nosso país uma grande riqueza cultural. Por isso devemos procurar
combater as injustiças eliminar discriminações e promover a inclusão. E nada melhor
do que começar primeiro nas escolas, pois é o lugar onde começa a formação de
um cidadão, e ela deve ser a base para promover a igualdade entre as raças,
transmitir valores, formar um cidadão que não se preocupa somente com suas
prioridades, mas também com o bem comum.
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COMCLUSÃO
Esta pesquisa tem como objetivo conhecer a trajetória dos negros brasileiros
e ao mesmo tempo fornecer conhecimento para quem tem essa oportunidade.
Tentando entender os motivos que levaram a essa aventura não humana no país
durante a contemporaneidade negra e indígena.
Procurou-se retratar o percurso atual dos negros e indígenas desde a captura
até a atual intolerância racial, vivenciando seus momentos felizes diante de festas e
tradições seculares. Procuramos enfatizar que o afro-brasileiro é um artista, um
artesão ou um seguidor de sua cultura, cuja cultura é tão rica, tão forte e duradoura.
Importou mencionar a trajetória educacional diante da cultura negra e
indígena e sua evolução, principalmente quanto a contribuição social destas
culturas. A legislação também se importou com esta questão passando por diversas
fases, no entanto ainda há necessidade de melhoria nas garantias frente a
diversidade racial, uma vez que o racismo e exclusão é ainda presente na
sociedade.
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REFERENCIAS
ARAUJO, Emanoel. Viva Cultura, Viva o Povo Brasileiro. Museu Nacional: São
Paulo, 2007.
BORGES, Antonio José. Compêndio de História do Brasil.. Nacional: São Paulo, 1972.
GONZALES Lélia. Em Lugar de Negro. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero, 1982.
LUCIANO, Gersem dos Santos (Baniwa). O índio brasileiro: o que você precisa
saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília; Rio de Janeiro:
MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. (Coleção Educação Para Todos).
Disponível em: <http://www.trilhasdeconhecimentos.etc.br/livros/index/htm>.
LUNA, Luiz. O Negro na luta contra a escravidão.. Leitura: Rio de Janeiro, 1968.
MACEDO, Sérgio D. T. Crônica do Negro no Brasil. Record: Rio de Janeiro, 1974.
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil Africano. Ática: São Paulo: 2008. TOLEDO,
Roberto P. À Sombra da Escravidão. Veja. São Paulo. p. 52-64, mai.1996