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CURSO DE
TÉCNICAS DE VENDAS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
TÉCNICAS DE VENDAS
MÓDULO I
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dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 CONHECENDO SEUS CLIENTES E SEUS NEGÓCIOS
1.1 HISTÓRICO DAS VENDAS
1.2 ERA DAS VENDAS NO BRASIL
1.3 HISTÓRICO DO MARKETING
1.3.1 Precursores
1.4 FILOSOFIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING
1.5 O PROFISSIONAL DA ÁREA DE VENDAS
1.6 CONHECIMENTO DO PRODUTO QUE VENDE
1.7 CONHECIMENTO DO PÚBLICO-ALVO
1.7.1 Atualização com o mercado
1.8 PLANEJAMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
1.8.1 Metas e sucesso
1.8.2 Persista, persista até vencer
1.8.3 Mantenha os pensamentos positivos
1.8.4 Concentre o foco de sua atenção no objetivo
1.8.5 Cultive autoconfiança e autoestima
1.8.6 Tenha ações positivas
1.8.7 Acredite e aja positivamente
1.8.8 Procure o crescimento pessoal
1.8.9 Mude para acompanhar o ritmo do universo
1.9 A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE VENDAS
1.10 A IMPORTÂNCIA DE UM BOM ATENDIMENTO
1.11 EMPREENDEDORISMO – CONHECENDO E DESENVOLVENDO SEU
PRÓPRIO NEGÓCIO
1.11.1 Intraempreendedorismo
1.11.2 Empreendedorismo no Brasil
1.12 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
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1.12.1 Níveis que podem ser adotados pelas empresas
1.12.1.1 Marketing de massa
1.12.1.2 Marketing de segmento
1.12.1.3 Marketing de nicho
1.12.1.4 Marketing local
1.12.1.5 Marketing individual
1.12.2 Algumas vantagens da segmentação de mercado
1.12.2.1 Tipos de segmentação de mercado
1.12.2.2 Requisitos para uma segmentação eficaz do mercado
1.13 O PONTO DE VENDA
1.13.1 Ações para o PDV
1.14 ENTENDENDO SEUS CLIENTES: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
1.14.1 O processo de compra
1.14.1.1 Reconhecimento das necessidades
1.14.1.2 Avaliação das alternativas
1.14.1.3 A decisão de compra
1.14.1.4 Avaliação do pós-compra
1.14.1.5 O processo de tomada de decisão
1.14.1.6 Fatores que influenciam na decisão de compra
1.15 MOTIVAÇÃO DE EQUIPES
MÓDULO II
2 COMO CONSEGUIR MAIS CLIENTES E SUPERAR A CONCORRÊNCIA
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 PROSPECÇÃO DE CLIENTES
2.3 FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
2.3.1 Criando valor à fidelização
2.3.2 Quanto custa para atrair e manter
2.3.2.1 Dicas para fidelização de clientes
2.4 UTILIZANDO A PROPAGANDA A FAVOR DAS VENDAS
2.4.1 A ação de merchandising
2.5 ESTRATÉGIAS DE COMERCIALIZAÇÃO
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2.6 O MACROAMBIENTE
2.6.1 Ambientes
2.7 MICROAMBIENTE
2.8 ESTUDANDO O NOSSO CLIENTE
2.8.1 Database Marketing
2.8.2 CRM – Customer Relationship Management
2.8.3 Diferenciando clientes
2.8.3.1 Clientes insatisfeitos X clientes inativos
2.8.3.1.1 Clientes insatisfeitos
2.8.3.1.2 Clientes inativos
2.9 O ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL PARA MANTER CLIENTES
2.9.1 Atendimento a clientes
2.9.2 O momento da venda
2.10 ANALISANDO OS CONCORRENTES
2.10.1 Superando a concorrência
MÓDULO III
3 O MERCADO, OS VENDEDORES E A EQUIPE – FOCO NO RESULTADO
3.1INTRODUÇÃO
3.2 FOCO NOS RESULTADOS
3.3 INTEGRAÇÃO E PLANEJAMENTO
3.3.1 Planejamento
3.4 LIDERANÇA DE MERCADO E MOTIVAÇÃO
3.5 ESCOLHENDO UMA EQUIPE DE VENDAS
3.6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL
3.6.1 Habilidades e competências
3.6.2 Seu produto de conhecimento
3.6.3 Aspectos visuais
3.6.4 Relações humanas
3.7 FORMAÇÃO DE GERENTES DE VENDAS
3.7.1 Principais atribuições de um gerente de vendas
3.7.1.1 Estruturação da força de vendas:
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3.7.1.2 Motivação
3.7.1.3 Remuneração
3.7.1.4 Avaliar desempenhos constantemente
3.7.1.5 Política comercial
3.7.1.6 Conhecimento do produto
3.7.1.7 Técnica de vendas
3.8 CONTRATANDO PROFISSIONAIS PREPARADOS PARA O MERCADO
MÓDULO IV
4 DESENVOLVENDO A CAPACIDADE NEGOCIADORA
4.1 INTRODUÇÃO
4.2 TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO
4.2.1 Conhecendo as partes da negociação
4.2.2.1 O que está sendo negociado
4.2.2.2 O momento de uma negociação
4.3 O PERFIL DE UM NEGOCIADOR DE SUCESSO
4.4 MARKETING E NEGOCIAÇÃO
4.5 MARKETING PERCEPTIVO
4.6 BOAS VENDAS E BONS RESULTADOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
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1.1 HISTÓRICO DAS VENDAS
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Duas características importantes deste momento econômico:
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Nesse mesmo ano, talvez imerso nesse ambiente de inovação, um grupo de
executivos comandados por William James Pepper, um alto executivo da Johnson &
Johnson, criou a Associação dos Diretores de Vendas do Brasil, a atual Associação
dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). O objetivo era simples.
O Brasil via sua indústria crescer, em especial a dos setores automotivos e
eletroeletrônicos, e os conceitos de vendas eram ainda primitivos, os produtos eram
lançados sem pesquisa prévia e ignoravam-se por completo as necessidades do
consumidor.
Na época, não existiam profissionais de marketing. Tudo era feito pelo
departamento comercial, composto apenas por vendedores, em sua maioria
lapidada pela vivência do dia a dia, sem ênfase em formações acadêmicas. E foi em
1957, quando o Brasil fechava o ano com uma inflação de 22,6% e a Ford instalava
a primeira fábrica de caminhões em nossas terras, que a entidade passou a oferecer
seus primeiros cursos destinados a vendedores. Vale lembrar que o Marketing era
apenas um conceito citado nas aulas de Administração das grandes universidades e
uma preocupação distante do nosso mercado.
Os assuntos debatidos eram, desde a organização de uma convenção de
vendas à definição do território de vendas, retenção de capitais por
estabelecimentos bancários e treinamentos a vendedores. Nos anos 60, o Brasil e o
mundo eram marcados por crises políticas, como a renúncia de Jânio Quadros à
Presidência da República e o Golpe Militar, que colocou no poder o marechal
Castelo Branco, além da construção do Muro de Berlim, que dividiu a Alemanha em
duas – Ocidental e Oriental.
Nessa década, a inflação chega à casa dos 80% ao ano, a nação passa a ter
uma nova moeda – o cruzeiro novo. É também criado o Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço (FGTS) e a caderneta de poupança, com juros de 6% ao ano. Já nos anos
70, o Censo Demográfico aponta, pela primeira vez no Brasil, que a população urbana
ultrapassa a rural e forma-se um novo consumidor, que investe no controle da
natalidade, ou seja, com famílias menores e mais planejadas. O mundo sofre com a
segunda crise mundial do petróleo, desta vez ocasionada pela Revolução Islâmica no
Irã, e o Brasil produz o primeiro carro movido a álcool, o Fiat 147.
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FIGURA 3 - ÍNDICES
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estabilidade econômica. Não a ideal, mas em evolução. Acompanhamos os
acontecimentos mundiais com a rapidez de segundos e as culturas se integram por
meio da Internet.
A Responsabilidade Social traz uma nova consciência, mais cidadã e ética,
às empresas e à sociedade. Mas o resultado da evolução dos dois segmentos é
bem visível quando analisamos quem são os profissionais que atuam hoje. Só para
se ter uma ideia, as lideranças de vendas estão em uma faixa etária acima dos 40
anos, enquanto que na área de marketing, a média é jovem, entre 25 e 39 anos. Isso
tudo porque os profissionais de marketing investem mais na formação acadêmica,
como pós-graduação e MBA. Os dados foram levantados por uma pesquisa que a
ADVB encomendou à Toledo & Associados neste ano.
O marketing desmembrou e ampliou com a incorporação de novas áreas,
além da propaganda e publicidade. Trabalha mais integrado à área de vendas e vê
que o consumidor está mais exigente, procura por melhores preços e produtos
diferenciados, como se fossem feitos especialmente para ele. Por incrível que
pareça, neste cenário ficou mais fácil falar de vendas, ficou mais fácil falar de
marketing. Na verdade, é muito mais gratificante para uma associação ligada a
esses segmentos chegar aos 50 anos.
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1.3 HISTÓRICO DO MARKETING
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de truques que faziam da arte de vender quase um espetáculo de charlatanice e que
faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança.
Outros autores da época são W. D. Scott, autor de “The Psychology of Advertising”, e H.
L Hollingworth, que escreveu “Advertising and Selling”.
As técnicas existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática.
Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a ferramentas
eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado não dava muito ouvido à
academia.
1.3.1 Precursores
Nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio State University, defendeu sua tese de
doutorado sobre a teoria do marketing, mas até então, raros eram os princípios do
Marketing estabelecidos, com exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a
aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as leis de
gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não
se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria
possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta
extremamente subjetiva, quase uma forma de arte.
Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma
potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas
mãos de Peter Drucker, ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing
é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
Questões propostas
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1.4 FILOSOFIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING
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b) orientação para produto: Considera que os consumidores preferem
os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores.
Portanto, as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus
produtos permanentemente;
c) orientação para vendas: A orientação para venda significa que o
propósito da empresa é vender o que fabrica e não vender o que o mercado
(o cliente) deseja, ou seja, a preocupação com o curto prazo, não se
interessando se o cliente ficou ou não satisfeito;
d) orientação para o cliente: A função principal da empresa não é mais
produzir e vender, mas satisfazer a clientela, consultando-a antes de
produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta,
caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/ideias de qualidade e
valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa
e de seus produtos;
e) orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou
Marketing Societal: Sustenta que a organização deve determinar as
necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar
aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar
do cliente e da sociedade.
f) orientação para o Marketing Holístico: Nesta abordagem, a empresa
deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na
gestão de marketing de uma empresa.
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FIGURA 6 - IMAGEM DE PETER DRUCKER
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FIGURA 7 - REUNIÃO DE DEPARTAMENTOS
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O fenômeno dos gurus, entretanto, é responsável pelo posterior descuido
com o rigor da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época
floresceram diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al
Ries por definir o conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por
conceituar o marketing de guerrilha e Masaaki Imai, pai do Kaizen, que ganharam
reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas ideias e
abordagens originais.
Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90
teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma
revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O Customer
Relationship Management (CRM) e os serviços de atendimento ao consumidor,
entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os
clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente, a Internet chegou
como uma nova via de comunicação.
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É a época do maximarketing de Stan Rapp, do marketing 1 to 1, da
Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing
direto de Bob Stone, ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela
personalização em massa.
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FIGURA 10 - A WWW INFLUENCIANDO OS CONSUMIDORES
A World Wide Web já estava madura o suficiente e, nos primeiros anos desta
década, surgiu uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e
comércio eletrônico. Mas, mais do que isso, agora o cliente não tinha apenas poder de
barganha, tinha também poder de informação. Era de se esperar que isso influenciasse
a maneira com a qual os consumidores interagiam com as empresas e entre si. A mídia
espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de Imprensa, Relações Públicas e
Marketing Social, começam a tomar o espaço da propaganda tradicional.
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1.5 O PROFISSIONAL DA ÁREA DE VENDAS
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Os campos de trabalho são abundantes;
Muita oferta de trabalho;
Grande rotatividade de pessoas;
Os serviços representam um grande diferencial da maioria das
empresas que se destacam.
Comunicativo;
Perceptivo;
Motivado;
Educado ;
Dinâmico;
Persuasivo;
Interessado em novas aprendizagens;
Compromissado;
Conhecedor do produto que vende;
Atento a seu público-alvo;
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Atualizado com o mercado.
Todas as características anteriormente citadas são de extrema importância
para um profissional de vendas, porém, três delas merecem destaque. Atualmente
esse profissional precisa ser conhecedor dos produtos que vende, atento a seu
público-alvo e atualizado com o mercado.
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Os subsídios técnicos variam de acordo com o segmento de mercado no
qual o profissional irá atuar, mas existem três ferramentas do processo de venda
que são comuns aos mais variados segmentos de atuação, são elas:
Características;
Vantagens;
Benefícios.
ATENÇÃO
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1.7 CONHECIMENTO DO PÚBLICO-ALVO
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A qualidade do trabalho e as relações humanas do ambiente interno são
peças fundamentais para que as equipes tenham êxito em suas atividades e
consigam conquistar o mercado consumidor. Aliás, esse é o nosso principal objetivo,
conquistar clientes e desenvolver com estes um relacionamento duradouro e
lucrativo, permitindo ter um conhecimento completo de desejos e necessidades de
cada tipo de cliente.
Na tentativa de conhecer cada vez melhor os clientes e consumidores, as
empresas buscam algumas ações:
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1.7.1 Atualização com o mercado
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Veja abaixo alguns dos meios em que o profissional pode adquirir
conhecimentos e atualização:
Internet;
Jornais e revistas específicas (do segmento);
Pesquisas e ações mercadológicas;
Livros e artigos acadêmicos;
Universidades e escolas profissionalizantes (cursos, palestras e
workshops);
Network (rede de contatos).
Pessoas andam nos mais diversos caminhos e trajetórias durante toda sua
vida na busca por sucesso profissional e pessoal. Isso, muitas vezes, pode causar
satisfação ou constrangimento, dependendo de suas expectativas. Precisamos
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escolher caminhos a serem seguidos que nos tragam desenvolvimento profissional,
que é fundamental para a manutenção e ampliação do diferencial competitivo nas
organizações modernas.
O cenário atual mostra que o constante desenvolvimento tecnológico leva a
sociedade a uma complexidade nas suas relações pessoais e profissionais; e as
pessoas precisam estar preparadas para estas mudanças. Isso se dá nas
organizações, que estão cada vez mais pressionadas pelas pessoas com as quais
mantêm suas relações de trabalho, para que invistam no desenvolvimento humano.
Dentro deste contexto, buscam contínuo desenvolvimento para manterem suas
vantagens competitivas. O resultado desta busca contínua torna-se um desafio em
um ambiente tão volátil no qual se vive hoje.
Para enfrentar esse desafio, é preciso encontrar referenciais estáveis para
balizar o desenvolvimento pessoal, a fim de trazer segurança quanto a sua inserção
no mercado de trabalho.
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Quando nos perguntamos se estamos caminhando para onde queremos, se
fazemos o necessário para atingir nossos objetivos, estamos começando a debater
o problema do planejamento. A grande questão consiste em saber se somos
arrastados pelo ritmo dos acontecimentos do dia a dia, como a força da correnteza
de um rio, ou se sabemos aonde chegar e concentramos nossas forças em uma
direção definida.
O planejamento visto estrategicamente não é outra coisa senão a ciência e a
arte de construir maior governabilidade aos nossos destinos, enquanto pessoas,
organizações ou países. Observa-se que quando se fala sobre planejamento de
carreira deixa-se transparecer as possibilidades de desenvolvimento profissional e
aponta-se com certa precisão o horizonte profissional, ou seja, aonde chegar.
No começo de suas carreiras, a maioria das pessoas vê à sua frente um
caminho tortuoso, com várias alternativas e cheio de incertezas, às vezes causando
desilusão no seu planejamento. Mas a sua carreira deve ser pensada como uma
estrada que está sempre sendo construída, o caos que terá de ser ordenado e, ao
olhar para trás, pode-se contemplar o cenário de uma autoestrada já construída.
As próprias pessoas, estimuladas pelas mudanças dos cenários e a
necessidade de qualificação, gerenciam sua carreira. Elas precisam se conhecer, ter
consciência de seu projeto profissional, reconhecer as oportunidades e exigências
do mercado de trabalho. Assim como o planejamento é a reflexão sobre as ações
que se pretende realizar para alcançar os objetivos. A gestão é a administração
destas ações em nosso cronograma, no tempo e na rotina diária. A gerência do
planejamento o mantém constantemente atualizado e em sintonia com as mudanças
de nossa realidade, conferindo-lhe maturidade e longevidade.
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FIGURA 18 - HARMONIA ENTRE PROFISSIONAIS
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Na realização das atividades, são quatro padrões pelos quais as pessoas
percebem suas carreiras, veja abaixo:
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FIGURA 19 - MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL
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exigidos pelas corporações e pelas pressões sociais e econômicas. Estas pressões
têm estimulado muitas pessoas a planejarem suas carreiras para que se tornem
empreendedoras. O projeto profissional minimiza riscos, porque pressupõe um olhar
para a sua carreira, tendo como balizador a referência a si própria para desenvolver
seu projeto, dando prioridade aos seus pontos fortes e àquilo que gosta de fazer.
Observações
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Estabelecer objetivos: quais são seus objetivos pessoais e
profissionais, em curto, médio e longo prazos. Esses objetivos
devem ter, também, uma forma de medição, para que se possa
avaliar, ao final de cada período, se atingiu ou não seu objetivo. E
é muito importante que separe o que são objetivos pessoais e o
que são objetivos profissionais;
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O mais importante é que o indivíduo, ao executar seu planejamento, passe a
ter uma visão clara de como anda sua carreira. Na grande maioria das vezes, as
pessoas tendem a se deixar levar pelos acontecimentos e esquecem seus objetivos.
Para se justificar, dizem que nada saiu como planejado. Na realidade, se nada sair
como planejado, é um sinal de que é preciso repensar sua carreira e o modo como
está cuidando de seu crescimento profissional e pessoal.
Em todo processo seletivo o que está sendo “comprado” pela empresa é a
competência do profissional, que pode ser expressa pela fórmula:
COMPETÊNCIA = CONHECIMENTO + HABILIDADE + ATITUDE.
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FIGURA 20 - METAS E SUCESSO
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algum dia. Isso mesmo, do departamento que guardamos em nosso cérebro,
dizendo que em algum dia iremos realizar aquilo que tanto idealizamos.
O sonho deixa de ser sonho e se transforma em uma meta quando o
retiramos desse departamento (“Algum Dia”). O incorporamos realmente como algo
que queremos alcançar e iremos definir caminhos que facilitam a realização do
sonho. A esses caminhos damos o nome de estratégias.
Veja abaixo algumas definições:
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FIGURA 21 - HOMEM PERSISTENTE
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FIGURA 22 - MOÇA COM PENSAMENTO POSITIVO
Você não tem total poder sobre o turbilhão de pensamentos que vão e vem.
Pensamentos são consequências diretas de nossa interação com o meio em que
vivemos e podem ser influenciados pelas pessoas, eventos e circunstâncias,
gerando frequências caóticas que se nutrem de nossa energia e dispersam
aleatoriamente pelo universo. Se, por outro lado, mantivermos certo controle sobre
os nossos pensamentos, concentramos energias poderosas que emitem uma
vibração, nos eleva ou nos prejudica, dependendo da natureza de sua origem.
Não estamos falando aqui de um pensar metodológico e mecânico, sem
uma base sólida e racional. Estamos nos referindo aos pensamentos acreditados,
motivados e vividos. Estamos falando de sentimentos. O pensamento trivial
convertido em um sentimento emocional profundo e perene pode ser comparado à
energia que cria mundos. Pensamentos tornados hábitos por meio da força da
emoção têm o poder de transformar a nossa vida.
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FIGURA 23 - FOCO NO OBJETIVO
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FIGURA 24 - AUTOESTIMA
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FIGURA 25 - AÇÃO POSITIVA
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FIGURA 26 - HOMEM POSITIVO
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1.8.8 Procure o crescimento pessoal
Estude coisas novas, analise novas ideias que surgem de diversas correntes
de pensamento acerca da condição humana. Leia novos livros e não se prenda a
uma ideologia hermeticamente fechada, abra-se para novas experiências, sem
medo e sem culpa, reconhecendo que o Universo está em constante mutação e em
um processo contínuo de expansão. Tudo aquilo que o prende a um estado de
coisas corta o fluxo de crescimento perene do universo.
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Há uma grande verdade que preconiza que, se nós conseguíssemos traçar
uma reta absolutamente regular e seguíssemos por ela, acabaríamos no mesmo
lugar de onde começamos porque a terra é redonda. Não viva em círculos que o
levam e trazem sempre ao mesmo lugar. Siga novas trilhas, ancorado em seu
conhecimento acumulado, e você será beneficiado sempre com novas paisagens,
novas experiências. Só assim você poderá realmente assegurar o crescimento de
seu ser, como um todo.
De que adiantaria a um homem se ganhasse o mundo inteiro e em
consequência perdesse a sua saúde, a paz interior e a alegria de viver? Muitas
pessoas ficam tão obcecadas por suas ideias de sucesso, fama e fortuna que se
esquecem de cuidar de si mesmas. Isso não é, de forma alguma, uma vitória. Trocar
a saúde física, mental ou espiritual por dinheiro e fama é uma grande tolice a que
muitos se submetem quase que inconscientemente e, quando percebem o erro,
muitas vezes é tarde demais.
As grandes dádivas do universo são realmente de graça. Quem pode
comprar a saúde perdida ou a paz interior daquele que encontra o bem-estar
cósmico dentro de si?
Pense nisso
Cuide bem desse templo corpóreo com o qual fora presenteado pelo
Universo para viver a experiência maravilhosa da existência. É sua obrigação,
diante do Cosmos, manter acesa a chama da vida, avivada pela alegria de estar
vivo. Manifeste sentimentos de gratidão e viva de modo regrado,
reverenciando o seu corpo físico que é, sem dúvida, materialização da vontade
do Universo de se expressar, expandir-se e tomar consciência de si mesmo.
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Trabalho prático
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Relacione no quadro abaixo seus sonhos
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Quais ações você está fazendo para transformar sonhos em metas? O que
ainda pode ser realizado?
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FIGURA 29 - PROFISSIONAL DE VENDAS
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Neste aspecto, o treinamento é fundamental para colaborar na capacitação
do profissional de vendas através de troca de informações, experiências e ideias, na
expectativa de um aprendizado mútuo e fornecendo subsídios pertinentes à postura
adequada do vendedor, bem como técnicas utilizadas no ato da venda.
Segue abaixo um conjunto de qualidades que formam um vendedor:
Proatividade;
Qualificação;
Bom relacionamento interpessoal;
Simpatia e cordialiade;
Comunicação;
Paciência;
Ser persistente, nunca insistente;
Buscar a produtividade e prezar pela qualidade;
Desenvolver parcerias;
Zelar pela autoestima;
Promover informação;
Realizar um bom atendimento a clientes;
Buscar a realização de metas;
Promover informação;
Realizar um bom atendimento a clientes.
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sempre vai ter um preço melhor do que o seu, você deve usar de todo seu talento
para encantar o cliente e, o mais importante: tem que ter carisma com o cliente.
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determinado serviço por conta da péssima qualidade do atendimento. Vejam, 68% é
um número absurdo e deve ser combatido pelos bons vendedores. Esse número
não pode ser algo aceitável.
Os vendedores não devem ser vendedores por acaso. Eles devem ver a
venda como missão e devem levá-la muito a sério. Trabalhar com vendas não é
brincadeira. Não podemos ser amadores nos dias de hoje, pois esses estão com os
dias contados. Existem quatro princípios básicos para ser um vendedor de sucesso,
são eles: gostar de gente; sentir-se feliz em criar relacionamentos; ser criativo;
e trabalhar duro.
Se você tem esses quatro princípios, 50% do seu sucesso como vendedor
está garantido. O resto é apenas fazer a “lição de casa” corretamente. Para isso, é
preciso investir em estudo, treinamento, leitura e conversas com vendedores mais
experientes.
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FIGURA 31 - PRÓPRIO NEGÓCIO
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Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar,
principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora,
de se dedicar às atividades de organização, administração, execução;
principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos
e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo
método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que
modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano.
Também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de
uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando
o que ainda não existia.
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trabalho – para realização de obras, fabricando seus produtos e prestando serviços
destinados a satisfazer necessidades de pessoas.
Para que tenhamos uma melhor compreensão das características e do
comportamento empreendedor veja os dez mandamentos para empreender com
sucesso:
2. Aceitar desafios;
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57
FIGURA 32 - DESAFIOS EMPRESARIAIS DO NOVO MILÊNIO
1.11.1 Intraempreendedorismo
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58
mudança como uma oportunidade e não uma ameaça e que requer práticas
específicas, pertinentes à estrutura organizacional, à provisão de pessoal e
gerência, e à remuneração, incentivos e recompensas.
Uma das grandes diferenças entre o empreendedor e as outras pessoas que
trabalham em organizações é que ele define o objeto que vai determinar seu próprio
futuro e com frequência é considerado uma pessoa que sabe identificar as
oportunidades de negócios, os nichos de mercado e que sabe se organizar para
progredir. O empreendedor é proativo, inovador, é motivado pela liberdade de ação;
ele arregaça as mangas, colabora no trabalho dos outros.
FIGURA 33 - EMPREENDEDORA
AN02FREV001/REV 4.0
59
necessidades do mercado, dissimula os projetos de risco para não macular a
imagem de qualidade e da empresa.
Quanto às decisões, ele é mestre na arte de convencer os outros da boa
fundamentação da sua visão; ele é orientado para a ação, mas pronto para o
compromisso. E, finalmente, ele acomoda-se ao sistema ou o leva ao curto-circuito
sem o abandonar. Para os especialistas ouvidos pelo site Empregos.com, o
intraempreendedor é um profissional que apresenta características que o faz
diferente dos demais: ele tem atitude de dono na empresa, olhando não apenas para
o seu departamento, mas para a companhia como um todo; ele tem paixão pelo que
faz, pelo seu trabalho e pela empresa onde trabalha, incluindo acreditar no negócio
e ter a sensação de que a experiência está valendo à pena.
Ele tem habilidade de implantar projetos com começo, meio e fim; é
persistente, sabendo que faz de tudo para que o negócio dê certo e dissemina a
ideia para os outros colaboradores, atuando como líder da equipe e encorajando-os
a continuar; tem prazer em ensinar aos outros o que sabe, gerando efeito cascata e
formando mais executivos empreendedores, pois é quase impossível uma empresa
funcionar com apenas um empreendedor. O intraempreendedor, assim como o
empreendedor, também é proativo e se antecipa ao futuro; possui a capacidade de
ver na crise uma oportunidade de crescimento e aprendizado e, ainda, se excede
aos limites, vai além do preestabelecido e realmente faz acontecer.
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60
1.11.2 Empreendedorismo no Brasil
AN02FREV001/REV 4.0
61
TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DOS GERENTES, EMPREENDEDORES E DOS
INTRAEMPREENDEDORES
Acontecimentos
Tecnologia e Dentro e fora da empresa,
Interesses internos da
mercado mercado
empresa
Se o sistema não
Burocracia o Acomoda-se ou provoca
Sistema o satisfaz,
satisfaz curto-circuito
constrói o seu
FONTE: autor.
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62
1.12 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
Deve existir alguma pessoa com necessidade que seja satisfeita com a
compra do produto;
A pessoa deve ter o poder aquisitivo para comprar o produto; e
Disponibilidade para efetuar a compra.
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63
Segmentar um mercado significa escolher um grupo de consumidores, com
necessidades homogêneas, para o qual a empresa poderá fazer uma oferta
mercadológica. O processo de segmentação requer que sejam identificados os
fatores que afetam as decisões de compras dos consumidores. Requisitos para a
segmentação: o segmento deve ser identificável, mensurável, acessível, rentável e
estável.
Não é possível para uma empresa satisfazer todos os consumidores de um
dado mercado, ou pelo menos, da mesma maneira. Um único composto de
marketing raramente é adequado para atender às necessidades e desejos de todo o
mercado de um produto. Portanto, as organizações estão segmentando seus
mercados para atender seus consumidores de maneira mais eficaz. As organizações
segmentam seus mercados, escolhem um ou mais segmentos e desenvolvem
produtos melhores – sob medida – para esse segmento que seus concorrentes, pois
é uma estratégia mais eficiente em um mundo competitivo onde vivemos.
Mas, antes de definir o composto que irá satisfazer as necessidades e
desejos dos consumidores, é preciso entendê-los. E este trabalho não é fácil, é o
grande desafio para os profissionais de marketing. Antes mesmo que uma empresa
possa efetivamente comercializar os produtos delas com os consumidores, ela deve
entender plenamente o que você quer e necessita daquele determinado produto.
Contudo, o que se deseja de um produto não é o mesmo para todos em um
mercado, portanto, existem diferenças reais entre as preferências de produtos. Logo,
as empresas devem estar atentas a esses detalhes das diferenças de desejos.
Estamos falando sobre segmentação de mercado, mais o que realmente é
segmentação de mercado? Para Churchill & Peter (2000), segmentação de mercado
é dividir um mercado em grupos de compradores potenciais que tenham
semelhantes necessidades e desejos, percepções de valores ou comportamentos de
compra. Os mercados se diferem de várias formas, quanto aos desejos, recursos,
localidades, atitudes de compra e práticas de compra, enfim, os mercados podem
ser segmentados de várias maneiras.
Quando uma empresa segmenta o mercado, torna-se mais fácil satisfazer
suas necessidades e desejos, pois o composto de marketing será desenvolvido às
necessidades específicas daquele segmento. Agora, quando se trata de desenvolver
um composto dirigido a grandes mercados, formado por consumidores com
AN02FREV001/REV 4.0
64
diferentes necessidades, o trabalho fica bem mais difícil. Por esta razão que a
segmentação do mercado facilita a empresa desenvolver e comercializar produtos
que se aproximem mais à satisfação das necessidades de seus consumidores.
Com a segmentação, a empresa poderá obter muitas vantagens. Poderá
fazer melhores trabalhos frente à concorrência, dedicando-se a fatias de mercado
que tenham melhores condições de atender. Para tanto, é necessário estimar o
tamanho atual do mercado, identificar os concorrentes e as respectivas
participações, e o potencial de crescimento deste mercado. Em seguida, é preciso
separar os consumidores em grupos, de tal forma que a necessidade genérica a ser
atendida tenha matizes específicos, que são semelhantes para os que pertencem ao
mesmo grupo e diferentes dos demais grupos. Esta divisão pode ocorrer segundo
critérios geográficos, demográficos, psicográficos ou comportamentais.
Os segmentos resultantes desta divisão devem ser avaliados segundo o
tamanho, potencial de crescimento e atratividade, em relação aos objetivos e
recursos da empresa. Finalmente, são escolhidos um ou mais segmentos a serem
atendidos – o mercado-alvo, ou target – que serão objeto de estudos, planos e
ações de marketing, envolvendo o posicionamento da oferta na mente do
consumidor em relação aos concorrentes.
A segmentação é um esforço para o aumento de precisão de alvo de uma
empresa. Conforme Kotler (1998), as empresas podem adotar cinco níveis:
marketing de massa, marketing de segmento, marketing de nicho, marketing local e
marketing individual. É importante para as empresas definir segmentos específicos
para se direcionar com compostos de marketing customizados, pois, desta maneira,
a empresa ganhará vantagem competitiva.
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65
1.12.1 Níveis que podem ser adotados pelas empresas
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66
1.12.1.3 Marketing de nicho
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67
compra pela Internet, na qual o consumidor escolhe quais itens, por exemplo, quer
no seu carro. O consumidor desenha o carro que quer, assim assume mais
responsabilidade pelo processo de decisão de marketing.
Este tipo de estratégia está crescendo, pois em uma sociedade sem tempo e
a crescente popularidade de opções de compras interativas, feitas em casa, como
aquelas via Internet, estão levando a uma maior personalização ou customização
nos mercados; pois, a tendência atual é o direcionamento dos mercados à
individualização e personalização.
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68
1.12.2.1 Tipos de segmentação de mercado
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69
Ocasiões: Os consumidores podem ser diferenciados de acordo
com as ocasiões em que sentem uma necessidade, compram
ou usam um produto (viagens – férias/negócios);
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70
1.12.2.2 Requisitos para uma segmentação eficaz do mercado
AN02FREV001/REV 4.0
71
FIGURA 36 - PONTO DE VENDA
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72
que em levantamentos realizados junto aos pontos de venda o perfil destes
clientes/consumidores é, em sua grande maioria, formado por mulheres, casadas,
com idade variando entre 30 e 49 anos, de classe socioeconômica B, esclarecidas
(bom nível escolar), que costumam frequentar os estabelecimentos no período da
tarde, com listas de compras e sempre acompanhadas.
Características importantes dos clientes brasileiros, frente aos dos demais
países do mundo, são possuir o maior número médio de itens comprados e
permanecer no ponto de venda mais do que em qualquer outro lugar, cerca de 77
minutos em média, sendo portanto, o perfil de consumidor que mais percorre os
corredores e dependências das lojas. Por fim, este cliente costuma, em mais de 80%
dos casos, manter a fidelidade ao estabelecimento, sendo que o fator influenciador na
decisão de compra é o preço, já que o bolso do consumidor é muito difícil de enganar.
Todos estes elementos têm levado muitas organizações a redirecionarem
seus investimentos para as áreas de promoção e merchandising no PDV, pois é
fundamental um bom posicionamento do produto nas lojas, para que todo o esforço
e empenho dos projetos elaborados não sejam perdidos naqueles instantes finais,
que cada consumidor leva para decidir, se comprará seu produto ou o da
concorrência. Porém, devemos nos atentar que não só as ações de promoção e
merchandising é que influenciarão estes consumidores, uma vez que elementos
como preço competitivo conjugado com um produto de qualidade é que servirão
para incrementar os aspectos indutivos da compra.
Relacionado a isto, o ato de comprar está intrinsecamente conexo aos
fatores emocionais e sensoriais. Variados são os elementos que poderão despertar
estes fatores, como por exemplo, o emprego de determinado aroma no ponto de
venda, que poderá favorecer ou prejudicar as vendas. Existem tipos de aromas que
são influenciadores e perfeitos para cada tipo e porte de estabelecimento. Assim
sendo, podemos citar aromas como o de maçã-verde e pepino, ideais para pontos
de venda de pequeno porte, uma vez que possuem propriedades capazes de reduzir
os níveis de stress e claustrofobia.
Já o cheiro de fumaça de churrasco é indicado para espaços amplos, pois
provoca sensação de aconchego, evitando crises de agorafobia (medo de lugares
públicos e descobertos). O grau de olfato varia de pessoa a pessoa. As mulheres
têm um olfato mais apurado que os homens, principalmente durante a ovulação. Os
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73
idosos, com mais de 80 anos, apresentam sensível redução na percepção olfativa,
assim como os fumantes e as pessoas que trabalham ao ar livre.
Como podemos ver, existem inúmeras alternativas para se trabalhar o PDV
e estas poderão ser analisadas em outros locais que possuam grande circulação de
consumidores. Um exemplo destes locais são os shoppings centers, que possuem o
menor custo por mil (CPM – cálculo utilizado para saber o custo de um lote a cada
mil) de todos os canais de mídia, pois os consumidores encontram-se a todo o
momento com propensão a realizar a compra.
Assim, podemos dizer que este tipo de PDV é bastante amplo e possui
diferentes locais para o desenvolvimento de ações estratégicas, como por exemplo,
as áreas de estacionamento, os espaços de lazer e alimentação, inúmeras vitrines,
fachadas dos prédios ou mesmo as sinalizações internas. Além destes elementos,
em um shopping center é possível trabalhar o cliente e explorar todos os canais
diretos, como pesquisas, levantamento de dados pessoais, características e
costumes, realizar um programa de feedback em tempo real, entre outros.
Outro exemplo bem atual são os PDVs Virtuais, onde o e-business atua em
três áreas básicas: serviços oferecidos aos clientes, o comércio e a colaboração
empresarial (ponto este relacionado aos sistemas de interface entre os
departamentos de uma organização). Ao contrário dos PDVs convencionais, as lojas
virtuais não precisam necessariamente ser chamativas, mas sim funcionais e que
alcancem a satisfação dos desejos de cada um dos seus clientes, ou seja, prezar
pelo serviço prestado.
Isso acaba acarretando em ações fortes e bem estruturadas, pois a rede é
muito variada e inúmeros players estão a todo o momento entrando e oferecendo
novos produtos e serviços. Os sites devem buscar sempre um plus aos serviços
tradicionais, seja no campo físico ou virtual. Com os exemplos acima, verificamos a
amplitude de um PDV, que mesmo sem um espaço físico delimitado por paredes e
elementos comuns como gôndolas e prateleiras, pode ser trabalhado de forma mais
técnica e aprimorada.
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74
FIGURA 37 - COLABORADORAS NO PONTO DE VENDA
AN02FREV001/REV 4.0
75
Além destes pontos, outro aspecto importante que deverá ser observado de
forma criteriosa são os profissionais que estarão envolvidos neste processo, no
caso, especificamente, os promotores. A estes profissionais cabe: verificar os
estoques, acompanhar a falta dos produtos no PDV, manter e ampliar os espaços
dos produtos nas gôndolas, confeccionar pilhas e ilhas, fazer pesquisas de preços e
ações dos concorrentes, observar o fluxo da loja e aplicar o material de
merchandising.
Com as informações nas mãos, o departamento de marketing/merchandising
das organizações poderá estar constantemente monitorando o desempenho das
ações e, principalmente, controlar os índices de resultados ao passo que estes vão
se concretizando, podendo então decidir pela continuação ou a interrupção do
programa em questão.
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76
FIGURA 38 - O CONSUMIDOR
AN02FREV001/REV 4.0
77
compra do carro da família, o local de viagem nas férias, entre outros. Pagar por estas
compras já é outra conversa. Pode ser que sua mãe pague por tudo, sendo a chefe da
família. Em outros casos, pode ser que ela divida o pagamento com seu pai e, ainda,
pode ser que somente seu pai seja o pagador de todas as despesas da família.
Assim sendo, além de observar o comportamento do usuário de determinado
produto ou serviço, os profissionais que decidem pela estratégia de marketing de
uma organização precisam estar atentos também para aquele que efetiva a compra,
bem como para aquele que paga por ela.
AN02FREV001/REV 4.0
78
profissional de marketing e vendas a entender como produtos e serviços podem ser
úteis à satisfação das necessidades das pessoas.
Maslow concluiu que em primeiro lugar a pessoa buscará atender às suas
necessidades básicas de vida e que estão em um conjunto que ele chamou de
“necessidades fisiológicas”, ou seja, a busca por alimento, vestuário, abrigo, por
exemplo.
Uma vez atendidas estas necessidades, ela se sentirá motivada a zelar pela
sua segurança pessoal, a de sua família, de seu patrimônio e assim por diante.
Vencidas estas etapas, a pessoa terá então interesse e motivação para atender às
suas necessidades sociais e buscará ser amada. Na sequência, virá o atendimento
às necessidades de estima, ligadas ao reconhecimento e a busca pelo status. Por
AN02FREV001/REV 4.0
79
fim, após todas as etapas anteriores cumpridas, desejará então se autorrealizar por
meio do desenvolvimento pessoal e da conquista.
Uma vez reconhecida a necessidade, o consumidor buscará informações a
respeito das diferentes maneiras de satisfazê-las. Aqui, é importante lembrar que é
possível que, por diferentes motivos, a pessoa resolva não satisfazer sua
necessidade naquele momento, adiando-a até o momento mais oportuno. Isso
ocorre no caso da falta de poder aquisitivo ou de tempo.
Conhecer o consumidor é importante inclusive para ajudá-lo a resolver estes
impeditivos, facilitando a forma de pagamento ou entregando em casa. Vendas pela
Internet cujas entregas são feitas por parceiros em logística é uma boa saída para
pessoas sem tempo de ir à loja fazer suas escolhas.
Churchil e Peter (2000) apresentam algumas fontes onde o consumidor
busca informações:
AN02FREV001/REV 4.0
80
Fontes públicas: são aquelas independentes da empresa fornecedora,
por exemplo, o Instituto de Defesa do Consumidor. A mídia de massa pode ser
também uma fonte pública de consulta do consumidor para obtenção de
informações.
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81
Veja a seguir alguns atributos que podem ser percebidos como valor
gerado:
AN02FREV001/REV 4.0
82
Com frequência, o consumidor se questiona se tomou a decisão mais
acertada. Churchil e Peter (2000), afirmam que, em geral, isto ocorre no caso de
compra de itens mais caros como automóveis e imóveis, por exemplo, ou então
compras difíceis de desfazer. Estes autores chamam este processo de “remorso do
comprador” ou de “dissonância cognitiva”, expressão usada pelos psicólogos para
definir as dúvidas sobre a escolha feita.
Geralmente estes consumidores buscam confirmação de outras pessoas
para se sentirem confortadas em relação à decisão tomada. Neste momento, a
atuação do profissional de marketing é fundamental, auxiliando o consumidor por
meio do envio de uma carta ou de um telefonema para confirmar a decisão tomada.
Os consumidores se baseiam também no valor percebido em relação ao
produto ou serviço adquirido. Após a compra, ao perceber que receberam um alto
valor proporcionado pelos benefícios do produto ou serviço, ficarão satisfeitos, se
mostrarão leais à marca e vão iniciar ou manter um relacionamento de longo prazo.
AN02FREV001/REV 4.0
83
preço melhor ou, então, a percorrer os postos de combustível do bairro para
encontrar melhor preço da gasolina ou álcool. Nestes casos, o consumidor opta em
função do benefício oferecido pelo local, por exemplo, um supermercado que seja
próximo de sua residência, tenha estacionamento coberto e caixa eletrônico.
AN02FREV001/REV 4.0
84
pertence; as diferentes localidades onde residiu. Pessoas que tenham sido criadas
em um ambiente em que existe o contato com expressões artísticas estão mais
propensas a se interessarem por livros e pela arte em geral manifestada por meio de
shows e exposições, por exemplo.
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85
As empresas procuram identificar os grupos que influenciam seu público-alvo
e o nível em que se dá esta influência. Assim, podem criar um composto de marketing
(lembram-se dos 4 Ps?) direcionado para este público. No caso da família, as
empresas estão interessadas em saber os papéis de influência do marido, da esposa
e, é claro, dos filhos. Sabemos que especialmente as crianças exercem grande
influência no estilo de vida de seus pais. E é para esta influência que o profissional de
marketing deve estar atento.
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86
importante no conhecimento do consumidor e determinante para as decisões
das empresas quando definem o composto de marketing.
FIGURA 39 - CLIENTE
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FONTE: Arquivo Portal Educação.
PARA REFLETIR
AN02FREV001/REV 4.0
88
FIGURA 40 - EQUIPE MOTIVADA
Motivação; e
Automotivação.
AN02FREV001/REV 4.0
89
Podemos dizer que a motivação das pessoas está ligada a um conjunto de
elementos que interagem em um mesmo ambiente e acabam gerando estímulos
pessoais e/ou profissionais, que permitem ao profissional render mais no trabalho.
Fatores como o ambiente do negócio, os colegas de trabalho, os relacionamentos, o
reconhecimento pessoal e profissional e as campanhas de incentivo e gratificações,
têm um papel fundamental para estimular colaboradores a produzir mais e alcançar
melhores resultados.
No setor de vendas a motivação é um ingrediente fundamental para o
sucesso de uma equipe. Trabalhar a autoestima do grupo e mexer com o
entusiasmo das pessoas são atitudes importantes para que se tenha um bom
desempenho nas vendas. Uma das premissas motivacionais básicas a um vendedor
são seus objetivos de vida. Não só os objetivos profissionais, como metas ou
números a serem atingidos, mas principalmente os objetivos pessoais, tais como:
família, desejos pessoais, ideias e sonhos a serem realizados.
Esse deve ser o foco, sem desconcentrar no trabalho, porém pensando
sempre em promover um bom desempenho profissional, que lhe garanta segurança
e a realização de metas pessoais.
Questões propostas
AN02FREV001/REV 4.0
90
1. Defina Marketing e qual a sua importância para o mercado das
vendas?
FIM DO MÓDULO I
AN02FREV001/REV 4.0
91
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
TÉCNICAS DE VENDAS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
TÉCNICAS DE VENDAS
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
93
MÓDULO I
2.1 INTRODUÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
94
Conseguir captar dia a dia mais clientes é o grande objetivo das companhias
que desejam manterem-se vivas no atual mercado. Captar, trabalhar para a
manutenção de clientes e ter consumidores fiéis é o grande desafio do mercado. É
necessário possuir um diferencial para atrair a atenção do cliente. Simpatia, atenção,
cordialidade são fatores comuns a todos.
É preciso utilizar estratégias que despertem no cliente o desejo de consumir
seus produtos e dar continuidade a um atendimento personalizado para que ele se
sinta único e especial junto à sua empresa.
Muitas técnicas, treinamentos e inovações são utilizados neste setor; o
atendimento – que se tornou hoje o grande diferencial para a sobrevivência das
empresas. A razão disso é a alta concorrência e competitividade do mercado nos
dias atuais. Entre várias ofertas, o cliente precisa decidir qual comprar; e nesta etapa
ganha a empresa que obtiver a melhor estratégia, não só de captar, mas também de
fidelizar. Um cliente fiel multiplica suas vendas, indica seus produtos e se torna uma
referência positiva.
O cliente, para ser fiel, deseja muito mais que produtos de qualidade e preço
justo: deseja ser bem atendido. Todos sabem que o cliente é a alma dos negócios, e
atendê-lo bem não é só uma obrigação – é uma questão de sobrevivência.
Pesquisas feitas sobre o assunto comprovam que um cliente mal atendido irá buscar
o concorrente para suprir esta falta de atenção. Mas, antes de pensarmos em
fidelização de clientes, precisamos pensar na sua captação. E nesse momento
surge uma ação chamada PROSPECÇÃO.
AN02FREV001/REV 4.0
95
2.2 PROSPECÇÃO DE CLIENTES
FIGURA 42 - CLIENTES
AN02FREV001/REV 4.0
96
empresas estão assumindo o controle na prospecção de clientes, na sua
qualificação e indicação às equipes de vendas; fazendo com que os vendedores
tenham mais tempo disponível para atender bem seus clientes, possam fazer cursos
e até mesmo ter um tempo para que possam pensar em si mesmos, evitando que
tenham que deixar de fazer algo para buscar novos consumidores.
As empresas tendem a facilitar cada vez mais a vida das equipes de vendas,
especialmente aquelas que se preocupam com seus colaboradores e sabem da
importância que eles representam, pois os vendedores são as conexões da
organização com o mercado.
Veja abaixo como as empresas podem gerar indicações de clientes:
AN02FREV001/REV 4.0
97
Veja a seguir cada uma das nomenclaturas:
AN02FREV001/REV 4.0
98
criadas estratégias de prospecção direcionadas ao seu perfil e às suas
necessidades.
Facilidades de pagamento;
Excelência no atendimento e no relacionamento com clientes;
Bônus e brindes;
Descontos e campanhas promocionais;
Visitas periódicas;
Pós-venda;
Ações que estimulem desejos e despertem necessidades de compra.
(propagandas, publicidades e merchandising).
AN02FREV001/REV 4.0
99
2.3 FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
AN02FREV001/REV 4.0
100
deve fazer parte de sua cultura e de sua missão. Reter e fidelizar clientes devem ser
encarados como fatores de sobrevivência.
Fidelizar não é gerenciar produtos, mas clientes. Empresas que, em todos
os níveis, não estão preparadas para o relacionamento com seus clientes, os vê
como adversários. Sem domínio da situação, desconfiam dos clientes e geram
desentendimentos.
Quantas vezes já não ouvimos respostas como “o senhor vai ter que ligar
para outro número”, “não é com o nosso departamento”, “infelizmente eu não posso
fazer nada” ou “eu sou só o gerente”?
AN02FREV001/REV 4.0
101
FIGURA 45 - COLABORADOR PENSANDO
AN02FREV001/REV 4.0
102
autonomia e responsabilidade para falar em nome da empresa. Devem ser treinados
para analisar situações de conflito e tomar decisões em favor dos clientes.
A inovação de uma empresa depende dos riscos assumidos por seus
funcionários. Uma empresa em sintonia com seus clientes, ousa, inova e não tem
medo de ser diferente. Programas de capacitação e motivação de funcionários,
principalmente aqueles que se relacionam diretamente com os clientes, são
imprescindíveis para a fidelização. Quando um cliente entra em contato com um
funcionário da empresa, sua percepção é de que está falando com a empresa e não
com o funcionário. O cliente espera que o funcionário se comporte em nome da
empresa, não como alguém que não é comprometido com o que faz.
Se toda a empresa não estiver empenhada em identificar e construir
relacionamentos estratégicos, os funcionários também não se empenharão. Um time
é fundamental para produzir resultados. O foco da empresa deve ser a construção
de relacionamentos, tendo como compromisso o incentivo ao trabalho em grupo e
ao esforço do time. Em uma empresa, ninguém é uma ilha. Independentemente do
tipo de serviço a ser prestado ao cliente, há sempre o envolvimento de mais de um
setor da empresa.
Para solucionar problemas de clientes frequentemente estão envolvidos
vários funcionários. O comprometimento deve ser de todos e o padrão de
atendimento deve ser único. Se isso não ocorre, o cliente não percebe a empresa
como digna de confiança. Sem confiança, está vulnerável às ações da concorrência.
AN02FREV001/REV 4.0
103
2.3.1 Criando valor à fidelização
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104
Um bom produto ou serviço será sempre a base para o desenvolvimento
da fidelidade do cliente. Sem ele, nenhum programa para fortalecer o
relacionamento de uma empresa com seus clientes será bem-sucedido;
AN02FREV001/REV 4.0
105
2.3.2 Quanto custa para atrair e manter
Fidelizar um cliente atual é bem mais barato que atrair novos clientes,
porém, o trecho acima mostra um pouco da visão da maioria dos empresários do
mercado. Eles investem alto em planos e estratégias de marketing e divulgação e
esquecem que deveriam se preocupar mais com as pessoas, principalmente com
os consumidores ativos, frequentes, que já consomem os bens e serviços
ofertados. Na área de vendas, para que tenhamos uma maior eficácia no trabalho,
devemos sempre cativar as pessoas, principalmente aquelas que já compraram
nossos produtos e precisam ser igualmente tratadas com respeito e educação,
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106
ofertando-lhes vantagens e benefícios iguais ou nos mesmos níveis aos oferecidos
aos consumidores novos.
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107
2.4 UTILIZANDO A PROPAGANDA A FAVOR DAS VENDAS
FIGURA 47 - COMUNICAÇÃO
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108
divulgação de produtos ou serviços. É uma forma de divulgação feita por pessoas ou
mesmo por formadores de opinião, a respeito de um produto, influenciando pessoas
a comprar algo.
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109
nos dias de hoje. Com a crise, o processo de compra passou a ser mais racional e
menos emocional, pois o cliente com pouco dinheiro fica mais exigente. A
pulverização do varejo também é um fator importante, pois não existe mais a
necessidade do consumidor sair de casa para comprar, ele pode comprar por
telefone, pela internet, etc.
Logo, a experiência de compra tem que ser relaxante e prazerosa, tem que
ter algo que justifique a ida do consumidor até o ponto de venda, para isso se utiliza
o conceito de retailtainment, que significa “colocar entretenimento no varejo”. Lojas
atraentes, organizadas, exposição dos produtos e comunicação com o público-alvo
de forma correta, preços adequados, serviços bem feitos e profissionais bem
treinados fazem toda a diferença. Para se diferenciar nesse mercado tão competitivo
é necessário explorar os cinco sentidos do consumidor, pois segundo estudos,
nossas percepções são realizadas: 1,0% pelo paladar, 1,5% pelo tato, 3,5% pelo
olfato, 11,0% pela audição e 83,0% pela visão.
A visão é o primeiro estímulo em um processo de compra, pois é ela que
manda um aviso para o cérebro fazendo a pessoa reagir na direção do produto no
ponto de venda. E é nesse momento que o merchandising entra, tentando
prolongar esse contato e criando um maior interesse da pessoa pelo produto. Um
jogo de luz bem elaborado pode inspirar simpatia, curiosidade, animosidade pelo
produto, conseguindo direcionar o olhar e quem sabe até seus movimentos na
direção da prateleira.
Segundo Regina Blessa (2003), a luz é responsável por clarear o ambiente e
destacar mercadorias, decorar ambientes, transmitir sensações agradáveis, atraindo
o consumidor, ou desagradáveis e repelindo-o. Pode também mudar o humor e o
comportamento das pessoas. As cores servem para atrair o público-alvo e destacar
produtos específicos. Para cada público deve se usar uma cor característica: os
adolescentes gostam de cores fortes e quentes, as crianças são mais receptivas às
cores primárias (vermelho, azul, amarelo) e verde. Também servem para a
sinalização no ambiente com a cor da moda, ou indicação de direção, entre outras.
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110
O som cria um envolvimento no ambiente da venda, podendo alegrar ou
entristecer um ambiente, acelerar ou desacelerar o fluxo de clientes, possibilitando
assim, o controle do tráfego da loja. As músicas devem ser mais leves e lentas,
tornando o ambiente mais agradável e prolongando o prazer da compra. Só devendo
acelerá-las em momentos determinantes, como a hora do rush, em que o fluxo é
grande e as pessoas estão com pressa, para tentar evitar as filas.
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111
2.5 ESTRATÉGIAS DE COMERCIALIZAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
112
Para o sucesso de uma estratégia comercial, dois elementos são
fundamentais: o macroambiente e o microambiente.
2.6 O MACROAMBIENTE
AN02FREV001/REV 4.0
113
A empresa e todos os outros atores operam em um macroambiente
maior de forças, que oferece oportunidades e ameaças para os negócios.
2.6.1 Ambientes
AN02FREV001/REV 4.0
114
influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em uma dada
sociedade.
2.7 MICROAMBIENTE
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115
Fornecedores: são um elo importante no sistema geral de entrega de
valor da empresa ao consumidor. Eles proveem os recursos necessários para a
empresa produzir seus bens e serviços, e podem afetar seriamente o marketing.
AN02FREV001/REV 4.0
116
FIGURA 48 - AMBIENTE DE MARKETING GLOBAL
AN02FREV001/REV 4.0
117
2.8 ESTUDANDO O NOSSO CLIENTE
AN02FREV001/REV 4.0
118
No exemplo, podemos observar de uma forma muito clara o papel dos pais e
o papel do filho. O pai é o sujeito que adquire o serviço, é ele quem tem o poder da
decisão. Pode sofrer influência do filho, ou até do meio social, mas está no papel de
cliente, enquanto o filho é um consumidor do serviço adquirido pelo pai. Ele
consome os serviços da escola, usufrui de todos os benefícios da instituição e deve
ser uma pessoa cativada pela mesma, para que possa gerar satisfação no consumo,
e que essa satisfação também possa ser refletida em seus pais.
É importante conhecermos nossos clientes. Saber de suas necessidades,
desejos e expectativas, pois com a globalização e os mercados fortemente
competitivos deixamos de produzir em massa, para produzirmos em escala. Qual a
diferença? A produção em massa conservava como característica principal a
padronização, ou seja, a produção em larga escala de bens padronizados (modelos
similares), e que eram colocados no mercado para serem apreciados e comprados
pelas pessoas, como forma de atender necessidades. A produção em massa
contemplava que as pessoas tinham características e necessidades similares.
Com as mudanças inseridas nas atividades comerciais, o desenvolvimento
tecnológico e a globalização, o mercado deixa de produzir em massa e passa a
trabalhar em escala, ou seja, o novo ambiente; prever que as pessoas têm
necessidades distintas, os desejos aparecem como algo a ser suprido e, mais que isso,
as pessoas atualmente também contam com uma forte expectativa. Desta forma, surge
a linha de produção em escala, ou seja, um novo modelo de confeccionar bens e
serviços preestabelecidos e direcionados às necessidades de pessoas específicas. A
produção em escala traz um fenômeno chamado “PERSONALIZAÇÃO”.
AN02FREV001/REV 4.0
119
Você provavelmente já ouviu a expressão “agregar valor” dezenas de
vezes. Sim, nas vendas precisamos agregar o máximo de valor para que
tenhamos diferenciais de competitividade. Personalização é o único valor que
realmente pode diferenciar uma empresa da outra no mundo comoditizado de
hoje, onde tudo é muito parecido e fácil de obter. Quanto mais personalizado é o
serviço ou o produto que o cliente recebe, quanto mais adequado às suas
necessidades específicas, individuais, maior o valor percebido e mais caro ele
estará disposto a pagar.
Um subproduto da personalização, extremamente importante, é a geração
de custo de mudança. Quanto mais personalizada a oferta, mais difícil um
concorrente igualá-la. Isso imediatamente cria custo de mudança, que se traduz
diretamente na fidelidade do cliente. Aliás, a única coisa que realmente torna o
cliente fiel. Mas se a personalização é tão importante, por que algumas empresas
ainda não procuram adaptar sua forma de trabalhar e produzi-la?
Muitas vezes essa resposta está relacionada a custos. É muito caro
desenvolver um estudo cliente a cliente. Isso leva tempo, é preciso ter tecnologia
que apoie esse processo na tentativa de conhecer os valores e as características
de cada cliente. Mas para as empresas que desejam, existem duas ferramentas
importantes, que envolvem tecnologia de informação e atitudes profissionais, na
tentativa de ter informações confiáveis relacionadas ao mercado consumidor.
AN02FREV001/REV 4.0
120
2.8.1 Database Marketing
AN02FREV001/REV 4.0
121
quanto é importante criar um banco de dados de consumidores e clientes em
potencial. A Tecnologia da Informação, com a sua crescente inovação, introduziu
softwares, ferramentas e computadores ao alcance dos profissionais, principalmente
na esfera administrativa e comercial. O aumento da capacidade dos computadores
em armazenar e manipular dados, aliado à redução de custos também vem
proporcionando grandes avanços ao Database Marketing.
Atualmente, o Database Marketing representa uma rica ferramenta capaz de
armazenar dados relacionados às partes-chaves do processo de vendas, tais como:
clientes, fornecedores, prestadores de serviços, distribuidores e intermediários,
permitindo que a organização tenha informações atualizadas e precisas sobre cada
agente do processo, permitindo o conhecimento e principalmente a identificação de
oportunidades.
Analisar a campanha;
AN02FREV001/REV 4.0
122
Identificar o target pretendido, por meio de segmentação e perfil;
Mapeamento da região;
OBSERVAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
123
2.8.2 CRM – Customer Relationship Management
FIGURA 50 - CRM
AN02FREV001/REV 4.0
124
Sistema integrado de gestão com foco no cliente, constituído por um
conjunto de procedimentos/processos organizados e integrados em um
modelo de gestão de negócios.
AN02FREV001/REV 4.0
125
2.8.3 Diferenciando clientes
FIGURA 51 - ATENDENTES
AN02FREV001/REV 4.0
126
Através da ferramenta de Pesquisa de Mercado podemos conhecer diversos
tipos de consumidores e comportamentos adversos de clientes e de possíveis clientes.
Com as mudanças acontecidas nas últimas décadas, uma coisa ficou bem
clara, o comportamento das pessoas não é mais o mesmo. São diversas opções
no mercado, a tecnologia promoveu e ainda promove a informação, qualificando
clientes e tornando-os conhecedores de produtos e serviços, desta forma seus
padrões de exigência cresceram bastante e para atendê-los as empresas precisam
desenvolver uma cadeia de serviços com qualidade e principalmente respeito a
seus clientes.
AN02FREV001/REV 4.0
127
Sabemos que nem todas as organizações ainda despertaram para essa
importância: o cliente. Ainda existem muitas empresas que procuram,
equivocadamente, adaptar as pessoas a seus produtos ofertados. Está errado!!! Não
se adaptam mais pessoas aos produtos e serviços oferecidos, mas sim o inverso
(produtos e serviços às pessoas), e por esse motivo muitas organizações têm se
deparado com situações de risco, ou seja, seus consumidores não retornam às
compras, mais que isso, estão chateados com algum fato ocorrido e por isso não
compram mais.
Alguns questionamentos são relevantes para que possamos diferenciar
consumidores insatisfeitos de consumidores inativos, veja abaixo:
AN02FREV001/REV 4.0
128
2.8.3.1.1 Clientes insatisfeitos
AN02FREV001/REV 4.0
129
2.8.3.1.2 Clientes inativos
Esse é um caso bastante delicado e deve ser visto com muita sensibilidade
pela empresa, ponderando as emoções e a razão, mas sempre buscando recolocar
o cliente em uma posição de consumo propícia a ele e à organização. Neste caso, o
principal objetivo da empresa e do profissional de vendas, se for o caso, é não criar
barreiras ao relacionamento entre as partes. Devemos desenvolver com essas
pessoas um relacionamento cordial e amistoso na tentativa de dar-lhes apoio e
encontrar uma melhor forma para que a dívida seja quitada.
Clientes inativos devem ser reabordados pelas empresas na tentativa de
conhecer as causas da inatividade e desenvolver com estes uma estratégia de
negociação que permita ao cliente e à empresa a continuidade de um
relacionamento e/ou parceria, gerando benefícios mútuos.
AN02FREV001/REV 4.0
130
2.9 O ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL PARA MANTER CLIENTES
AN02FREV001/REV 4.0
131
qualidade do produto significa que o mesmo seja capaz de mostrar um alto
desempenho, através de alguns critérios, tais como: durabilidade, confiabilidade,
precisão, facilidade de operação e reparos, dentre outros.
Falconi (2002) sintetiza o conceito de qualidade nos seguintes termos: “Um
produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma
confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do
cliente.” Isto significa dizer que um serviço de qualidade é aquele que além de
satisfazer, gera confiança junto ao cliente e está acessível ao mesmo.
Levando-se em consideração o conceito de produto total, visto
anteriormente, é imprescindível que a qualidade seja apreendida tanto de um ponto
de vista interno como externo. Dessa forma, faz-se a seguir uma rápida explanação
sobre as qualidades interna e externa.
Qualidade externa: pode ser definida como a forma pela qual se realiza
a prestação do serviço. Significa identificar as características que possui o
produto quando da entrega ao cliente.
AN02FREV001/REV 4.0
132
Confiabilidade: habilidade para realizar o serviço prometido de forma
confiável e de acordo com as normas técnicas do setor;
AN02FREV001/REV 4.0
133
2.9.1 Atendimento a clientes
AN02FREV001/REV 4.0
134
2.10 ANALISANDO OS CONCORRENTES
AN02FREV001/REV 4.0
135
A noção de concorrência pressupõe a existência de grande número de
produtores atuando livremente no mercado de um mesmo bem ou serviço, de
modo que tanto a oferta quanto a procura se originem em condições de razoável
equidade, sem influência ilegítima principalmente sobre o preço do produto. A
análise da concorrência no mercado atual é muito importante, pois ali é onde se
conquistam muitos clientes, pegando falhas de algumas empresas para reforçar
seus produtos no mercado.
Sem o conhecimento de pontos fracos e fortes dos concorrentes e suas
ações é impossível formular uma estratégia, pois não sabemos por onde começar. É
necessário que se faça uma análise do concorrente – quais as melhores qualidades
dos seus produtos, quais as necessidades dos clientes, onde o concorrente deixa a
desejar –, para que se possam formular estratégias e ganhar mais mercado.
AN02FREV001/REV 4.0
136
ou um potencial de crescimento superior ao resto do mercado, provavelmente ela
atrairá novos participantes.
Em uma época em que as novidades são copiadas rapidamente pela
concorrência, devemos ficar atentos às necessidades dos consumidores, pois são
eles que determinam o mercado. As marcas hoje em dia são muito valorizadas e
também sua personalidade. Elas são capazes de identificar-se com o consumidor e
tornar-se familiar. Um exemplo disso é a Coca-Cola, que nos passa uma imagem de
diversão. Os elementos utilizados nas propagandas nos passam uma percepção de
alegria nos momentos em que se utiliza o produto.
Já a marca de cigarros Marlboro utiliza um caubói que nos passa uma
sensação de tranquilidade e também de robustez, força, masculinidade aos
consumidores que utilizarem o produto. Mas é no confronto entre as marcas de
mesma categoria que os aspectos valorizados pelo consumidor mais sobressaem,
mais se identificam. Um exemplo é a Coca-Cola e a Pepsi, que são produtos de
mesma natureza, mesma categoria, mas com “fama” diferente, ambos são ótimos
produtos, mas o planejamento estratégico é diferente. A Pepsi faz muitas análises
da concorrência e, obviamente, lançou produtos com diferencial, como a Pepsi Twist
e “a Pepsi com toque de limão”, que fez com que a marca se sobressaísse.
Outro tipo de estratégia utilizada pelas grandes empresas para fazerem
propaganda de seus produtos é um tipo de propaganda camuflada. Aquela em que
no meio de uma novela, ou de um filme, o artista faz a propaganda do produto.
Propagandas de carros, de produtos de beleza, perfumes, são muito utilizadas
atualmente. A novela América, que foi exibida na Rede Globo, é um grande
exemplo, pois foram feitas propagandas de várias marcas de botas, chapéus e até
de touro reprodutor premiado.
Para atingir diferentes tipos de consumidores – e assustadas com o
crescimento de pequenas e médias empresas, que ocupam uma grande fatia do
mercado –, marcas de produtos famosos reduzem o tamanho de seus produtos,
reduzindo assim também os preços, para que pessoas de baixa renda possam
consumir seus produtos. A estratégia é simplesmente trocar margem de lucros mais
altos por participação no mercado. Um exemplo é o Danoninho, da Danone, que
possuía apenas a embalagem tradicional com oito unidades, e lançou no mercado a
AN02FREV001/REV 4.0
137
nova versão com duas unidades. Também a Coca-Cola com a embalagem de vidro
com 200 ml, como é retornável, o consumidor paga apenas pelo conteúdo.
É necessário que se conheçam as ideias de determinados concorrentes para
se ter a esperança de antecipar suas prováveis ações ou reações. A maioria dos
concorrentes, segundo Kotler (1998) classifica-se em:
a) Cautelosos;
b) Seletivos;
c) Arrojados;
d) Imprevisíveis.
AN02FREV001/REV 4.0
138
O escopo de segmentação de mercado significa a focalização de negócio a
cada segmento que a empresa atua, com ênfase naqueles mais significativos para a
empresa em relação à concorrência. A Coca-Cola, por exemplo, foi pioneira com a
embalagem descartável e, enquanto conseguiu manter-se isolada nesse segmento,
obteve grande vantagem competitiva.
O alvo geográfico define as áreas principais nas quais a empresa deve
concentrar o forte de sua atuação e nas quais deverá estar apta a atuar com
vantagens em relação à concorrência. A Batavo, no Paraná, manteve durante anos
vantagens em relação à concorrência em laticínios em suas respectivas áreas
geográficas. O escopo de atuação setorial permite a uma organização ter uma
perfeita identificação com o ramo dos negócios em que ela atua.
A Bauducco e a Visconti, por exemplo, são sinônimos de panetone.
Portanto, a focalização de um setor permite que uma empresa obtenha vantagens
decorrentes do seu elevado grau de especialização.
O grau de integração que uma empresa possa obter na sua atuação por
certo poderá lhe render dividendos na confrontação com a concorrência. As
indústrias do grupo Votorantim, por exemplo, possuem alguns graus de interação em
alguns setores que atuam, como cimento, tecidos, alumínio, etc., de forma a obter
vantagens interessantes em relação aos concorrentes menos integrados.
AN02FREV001/REV 4.0
139
2.10.1 Superando a concorrência
AN02FREV001/REV 4.0
140
6. Desenvolva relacionamentos (com clientes, colaboradores, fornecedores
e até com a concorrência);
7. Desenvolva pesquisas de satisfação e busque o feedback;
8. Realize pós-venda;
9. Crie ideias novas;
10. Desperte sonhos nas pessoas e as atenda com respeito e precisão.
Exercícios propostos
FIM DO MÓDULO II
AN02FREV001/REV 4.0
141
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
TÉCNICAS DE VENDAS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
142
CURSO DE
TÉCNICAS DE VENDAS
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
143
MÓDULO III
3.1INTRODUÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
144
3.2 FOCO NOS RESULTADOS
FIGURA 56 - META
AN02FREV001/REV 4.0
145
Nessa fase de execução, a distração é um pecado imperdoável. Todos
devem assumir responsabilidades e canalizar esforços na busca por
resultados esperados.
AN02FREV001/REV 4.0
146
O confronto entre as FORÇAS e FRAQUEZAS X OPORTUNIDADES e
AMEAÇAS determinam quais estratégias serão tomadas, seguindo como referência
a matriz SWOT.
Veja a seguir alguns tipos de estratégias a serem tomadas para que
possamos alcançar os objetivos esperados:
Agressiva: se a empresa tem uma força inegável que atenda aos pré-
requisitos descritos anteriormente e ao mesmo tempo observa uma
oportunidade de mercado, é hora de ser agressivo;
AN02FREV001/REV 4.0
147
A seguir, estão classificados alguns tipos de objetivos (resultados) de uma
organização:
Específico;
Mensurável;
Realístico;
Tempo definido para execução.
Para que possamos deixar mais claros os objetivos das atuais organizações
do mercado, veja a seguir alguns elementos que devem ser alcançados pelas
equipes, para que o negócio tenha sustentabilidade:
AN02FREV001/REV 4.0
148
3.3 INTEGRAÇÃO E PLANEJAMENTO
AN02FREV001/REV 4.0
149
A seguir, algumas ações que devem ser desenvolvidas pelos gestores, na
tentativa de ter equipes mais integradas:
3.3.1 Planejamento
AN02FREV001/REV 4.0
150
O principal desafio dos executivos comerciais é gerar um plano de
vendas que contemple as demandas da empresa e seja plenamente confiável e
possível de ser implementado pela equipe.
AN02FREV001/REV 4.0
151
O potencial de faturamento da empresa por período;
Definir os itens de oferta (produtos que serão ofertados);
Indicar a lucratividade esperada;
Fornecer informações adequadas às áreas de suprimentos;
Avaliar o desempenho das equipes de vendas;
Identificar produtos mais vendidos e menos vendidos, prezando sempre
pelas margens de lucratividade;
Identificar targets (regiões ou públicos específicos);
Identificar necessidades nos colaboradores e nos consumidores;
Estabelecer sistemas de remuneração viáveis à organização e aos
parceiros.
AN02FREV001/REV 4.0
152
Veja na sequencia alguns itens que tornam uma empresa a referência de
mercado:
AN02FREV001/REV 4.0
153
Quando falamos dos investimentos em mídias específicas e direcionadas,
nos referimos a:
Revistas especializadas;
Canais de mídias direcionados a públicos específicos;
Ações em eventos programados;
Telemarketing;
Sites interativos;
Ações promocionais nos pontos de vendas;
Captação de parceiros e indicações.
DINHEIRO
SEU CHEFE
SEUS OBJETIVOS
UM BOM SALÁRIO
FAMÍLIA
VALORIZAÇÃO PESSOAL
SEUS FILHOS
RECONHECIMENTO
AN02FREV001/REV 4.0
154
Muitos são os elementos que podem motivar as pessoas. Isso também pode
variar de acordo com a maturidade e personalidade do profissional. O certo é que
precisamos desenvolver nossa automotivação, visando buscar nossos objetivos na
vida e no trabalho. Um dos maiores palestrantes do Brasil, Daniel Godri, pergunta
em sua palestra: “Quem irá Vencer: O inteligente ou o Motivado?” Engana-se quem
responde “o inteligente”. Quem irá vencer são as pessoas motivadas. Quem busca o
desafio, o aprendizado contínuo e está sempre persistindo com suas ideias.
Reflexão
AN02FREV001/REV 4.0
155
3.5 ESCOLHENDO UMA EQUIPE DE VENDAS
AN02FREV001/REV 4.0
156
A seguir, um quadro com o atual perfil de profissional exigido pelo mercado:
Profissional comunicativo;
Dinâmico;
Esforçado e educado;
Responsável com o trabalho e com os objetivos da empresa;
Ter boa apresentação é fundamental;
Proativo;
Estabelecer e cultivar bons relacionamentos;
Ser interessado com o trabalho;
Ter ideias e as colocar em prática;
Manter-se atualizado.
AN02FREV001/REV 4.0
157
Alguns detalhes merecem atenção especial:
Dessa forma, podemos concluir que ter uma imagem forte, que transmita
confiança, respeito e credibilidade não são fáceis, porém, é perfeitamente possível
formarmos nossa marca e trabalharmos sua fixação no ambiente, desde que
estejamos preparados para responder algumas perguntas.
AN02FREV001/REV 4.0
158
Com base na sua conclusão, iremos agora planejar sua marca. Sua marca
precisa ser algo real, sólido e capaz de descrever claramente aquilo que você
realmente é. Sua marca é sua essência!!!
Mais algumas perguntas para a construção de sua marca:
AN02FREV001/REV 4.0
159
Seu planejamento deve ser focado diretamente nos objetivos que deseja
alcançar. Lembre-se que em um planejamento de vida, ou em um planejamento de
carreira, iremos estabelecer sempre objetivos e metas que, de forma contínua,
precisam ser perseguidos e alcançados. Muitas pessoas não percebem a diferença
entre objetivos e metas, mas estes são completamente distintos. Diretamente, está
relacionado a alcançar algo e a diferença entre ambos está no tempo.
AN02FREV001/REV 4.0
160
como autônoma, precisa de qualificação. Qualificação esta que não está somente
direcionada a saber realizar uma tarefa, mas, sim, reunir um conjunto rico de
atributos (seu produto), capaz de gerar resultado plenamente satisfatório e contribuir
diretamente com a produtividade da organização.
AN02FREV001/REV 4.0
161
com as novas tendências e buscar sempre o aprendizado como fonte de renovação
técnica e adaptação às novas exigências do ambiente.
Roupas e acessórios;
Higiene pessoal;
Cabelos;
Mãos e unhas;
Dentes.
AN02FREV001/REV 4.0
162
No atual mercado, o conjunto formado por postura e conduta profissional
revela um novo modelo de colaborador para o trabalho. Pessoas que zelam pela
aparência estão diretamente comprometidas com os objetivos organizacionais e
promovendo uma melhor imagem corporativa.
Qualificação profissional;
Fatores humanos desenvolvidos;
Inteligência emocional.
AN02FREV001/REV 4.0
163
3.7 FORMAÇÃO DE GERENTES DE VENDAS
AN02FREV001/REV 4.0
164
Comando e integração de equipes de vendas;
Planejamento estratégico de vendas;
Acompanhamento e avaliação de resultados da equipe de vendas;
Tomada de decisões e foco nos resultados.
AN02FREV001/REV 4.0
165
FIGURA 59 - CHAT
Habilidades Habilidades
Técnicas Humanas
Habilidades
Conceituais
Cabe ao gerente definir qual o melhor formato para que a força de vendas
cumpra os objetivos traçados. A manutenção de estruturas sem nenhuma reavaliação
ao longo do tempo produz equipes acomodadas e sem desafios. Manter apenas um
tipo de profissional de vendas, todos os vendedores ou todos representantes, é um
dos sinais mais evidentes de que a área de vendas parou no tempo.
Atualmente, o gerente de vendas conta com inúmeros canais para chegar
aos seus clientes ou consumidores finais. Atacados, distribuidores, varejos
AN02FREV001/REV 4.0
166
especializados e grandes magazines, todos são alternativas para que o seu produto
ou serviço chegue ao destino final. Para cada canal de distribuição é necessário
escolher a melhor estrutura de venda. Utilizar vendedores ou representantes
especialistas por canal. Tentar submeter o mercado a uma estrutura padronizada
deixa a área comercial vulnerável e com desempenho abaixo do esperado.
3.7.1.2 Motivação
O gerente de vendas sabe que a sua equipe precisa ter motivos para enfrentar
a dura competição pelos clientes. Sabe também que não basta um bom produto ou
serviço a preços competitivos para que a equipe de vendas dê o máximo de si.
Desta forma, os fatores de motivação não têm o mesmo impacto para todas
as pessoas, o que frustra a maioria dos planos com este objetivo. Um plano de
premiação não faz com que todos os vendedores sintam-se motivados na mesma
intensidade. Por outro lado, os fatores que desmotivam alguém são comuns: a falta
de respeito, a desconsideração, os maus-tratos e a falta de reconhecimento
produzem desmotivação para a maioria das pessoas.
O primeiro passo para o gerente pensar em motivar sua força de venda é
conhecer profundamente cada um dos componentes da sua equipe. Saber das
suas necessidades e dificuldades pessoais; entender cada ser humano como
alguém que tem sua motivação assentada em fatores diferentes uns dos outros. O
passo seguinte é estruturar a relação de trabalho com cada um deles, levando em
conta estas diferenças.
AN02FREV001/REV 4.0
167
3.7.1.3 Remuneração
AN02FREV001/REV 4.0
168
3.7.1.4 Avaliar desempenhos constantemente
AN02FREV001/REV 4.0
169
comum pensar que conhecemos o mercado apenas contratando vendedores que
são do lugar.
AN02FREV001/REV 4.0
170
está preparada para a venda, ficando impossibilitado de tomar as medidas corretivas
necessárias.
A técnica de venda só pode ser obtida em treinamento formal, com exercícios
práticos, simulações e jogos, quando é possível avaliar o grau de conhecimento e
corrigir eventuais falhas. O gerente de vendas, ao contratar um vendedor, precisa
verificar quantos cursos sobre técnicas de vendas o candidato frequentou.
Questões propostas
1. Qual a importância do trabalho em equipe?
2. Qual o perfil ideal a um gerente de vendas?
3. Quais estratégias devem ser criadas pelas organizações, para
formar gerentes?
4. Em que consiste proatividade? Como esta pode ser útil às vendas?
5. O que é Força de Vendas? Explique.
AN02FREV001/REV 4.0
171
FIM DO MÓDULO III
AN02FREV001/REV 4.0
172
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
TÉCNICAS DE VENDAS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
173
CURSO DE
TÉCNICAS DE VENDAS
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
174
MÓDULO IV
FIGURA 60 - NEGOCIADORA
AN02FREV001/REV 4.0
175
4.1 INTRODUÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
176
4.2.1 Conhecendo as partes da negociação
AN02FREV001/REV 4.0
177
Lembre-se:
Negociação é um processo de soluções mútuas!!
AN02FREV001/REV 4.0
178
4.3 O PERFIL DE UM NEGOCIADOR DE SUCESSO
AN02FREV001/REV 4.0
179
18. Nunca colocar como prioridade o dinheiro;
19. Ser profissional;
20. Utilizar as técnicas de marketing a seu favor.
AN02FREV001/REV 4.0
180
Esta estratégia busca por intermédio da conquista das pessoas
(relacionamentos), desenvolver relações comercias duradouras e lucrativas para
todas as partes envolvidas.
Criar relacionamentos;
Desenvolver uma rede harmoniosa de contatos;
Estudar o comportamento das partes envolvidas em uma negociação;
Ter conhecimento técnico para o processo de negociação;
Adaptar-se à realidade dos agentes envolvidos;
Manter vínculos sociais e duradouros;
Reverter os benefícios conquistados em vantagens competitivas para a
organização.
AN02FREV001/REV 4.0
181
Como diriam os sábios alunos da Faculdade Tecnológica Darcy Ribeiro, em
Fortaleza (CE):
AN02FREV001/REV 4.0
182
Questões propostas
AN02FREV001/REV 4.0
183
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DRUCKER, Peter; SENGE, Peter. Mentes que brilham. São Paulo: HSM
Management, 2002. p. 42-46.
AN02FREV001/REV 4.0
184
FIM DO CURSO
AN02FREV001/REV 4.0
185