A frequência das consultas deve diferir entre não recebem orientação específica no pré-natal.
gestações de alto e baixo risco. No caso de ges- Um estudo realizado com pacientes atendidas
tantes sem fatores de risco detectados, o Minis- na maternidade do Hospital de Clínicas de Por-
tério da Saúde recomenda um mínimo de seis to Alegre evidenciou que apenas 34,9% das
consultas, uma no primeiro, duas no segundo e puérperas avaliadas haviam recebido orientação
três no terceiro trimestre. O intervalo entre elas sobre aleitamento materno durante a gestação
não deve ultrapassar oito semanas. No final do (Espírito Santo; Oliveira; Giugliani, 2007). A
terceiro trimestre, as consultas necessitam ser orientação deve incluir conteúdos sobre a fisio-
mais frequentes, e a gestante deve ser orientada logia da lactação, a técnica correta da amamen-
sobre sinais de trabalho de parto e a procurar tação e, principalmente, a importância da ama-
atendimento se o parto não ocorrer sete dias mentação para a saúde da criança. Com isso, a
após a data provável (ou seja, se a gestação mulher torna-se mais preparada para prevenir e
atingir 41 semanas). superar eventuais obstáculos à amamentação.
No final da gestação, cabe ao médico explicar
e tranquilizar a paciente quanto aos sinais pre-
vistos de início do trabalho de parto (ritmo, fre- Alterações fisiológicas
quência e intensidade das contrações) e ressaltar da gestação
a possibilidade de ruptura da bolsa de líquido
amniótico, os sinais de alerta para indicar uma Há alterações fisiológicas que ocorrem em todas
consulta em emergência obstétrica e os procedi- as gestações, acometem a maioria dos sistemas
mentos que poderão ser realizados durante sua do organismo e podem gerar sintomas descon-
internação (tonsura, sondagem vesical, amnio- fortáveis para a gestante, tornando-se queixas
tomia, episiotomia, cesariana). muito frequentes nas consultas de pré-natal.
Essas alterações precisam ser conhecidas pelo
O Ministério da Saúde recomenda no míni- pré-natalista a fim de que ele possa diferenciar
mo seis consultas de pré-natal, uma no pri- as alterações patológicas das fisiológicas. As
meiro trimestre, duas no segundo e três no principais alterações fisiológicas estão descritas
terceiro trimestre. na Tabela 1.2.
Consultas com enfermagem obstétrica são
muito benéficas e podem ser intercaladas en-
tre as consultas médicas. Nessas consultas, as O que avaliar no exame da
pacientes recebem orientações adicionais e gestante
são abordados diversos assuntos, como higie-
ne, nutrição, cuidados com o recém-nascido, Estado nutricional e ganho de peso
amamentação, aplicação de vacinação antite- durante a gestação
tânica. Além disso, as gestantes devem ser es-
O ganho de peso na gestação deve ser con-
timuladas a participar de cursos de preparação
trolado, verificando-se se evolui dentro da
para o parto. Desde a primeira consulta, a ges-
faixa de normalidade. A ausência de ganho
tante deve receber uma carteira de pré-natal,
ou a perda de peso podem estar associadas a
na qual devem ser anotados de maneira clara
um crescimento fetal insuficiente; o ganho de
e objetiva todos os dados, e a paciente deve
peso repentino (700 g ou mais em uma sema-
ser orientada a tê-la sempre consigo em caso
na) deve levantar suspeita de retenção líqui-
de procurar atendimento médico em outra
da/edema relacionados com a pré-eclâmpsia.
instituição de saúde. Deve constar na cartei-
Uma revisão sistemática recente mostra cla-
ra de pré-natal também o nome do hospital
ramente que mulheres com ganho ponderal
de referência para parto ou intercorrências/
abaixo do recomendado tendem a apresentar
urgências.
restrição de crescimento fetal e recém-nasci-
O pré-natal constitui-se em uma ótima dos (RNs) com baixo peso ao nascimento. Ges-
oportunidade para estimular a amamentação; tantes com ganho excessivo de peso tendem a
apesar disso, na maioria das vezes, as gestantes ter fetos macrossômicos, grandes para a idade
Rotinas em Obstetrícia 29
Fisiopatologia Manejo
Continua
30 Freitas, Martins-Costa, Ramos & Magalhães
Fisiopatologia Manejo
45
p90
40
Altura uterina (cm)
p75
35 p25
p10
30
25
20
15
Semana 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
N 445 495 454 478 490 594 602 621 579 600 662 606 715 666 695 734 784 791 687 481
HIV, com utilização sequencial de dois ou três trato urinário (ITU) ou após um episódio
testes rápidos, para uso em situações em que de pielonefrite aguda na gestação atual.
o diagnóstico rápido é fundamental, como na
A recorrência de nova infecção durante a gesta-
parturiente ou puérpera.
ção é bastante comum; portanto, após um epi-
O pré-natal da paciente HIV-positivo deve ser sódio de pielonefrite aguda ou dois episódios de
diferenciado, incluindo uma avaliação clínica ITU na gestação atual, recomenda-se profilaxia
complementada com a laboratorial. Devem ser com doses baixas de antibiótico até o parto com
solicitados VDRL, HBsAg, rastreamento para ou- nitrofurantoína ou ampicilina.
tras DSTs, teste de Mantoux, anti-HCV, sorologia
Existe um risco teórico de anemia hemolítica com
para toxoplasmose, citomegalovírus e herpes
uso de nitrofurantoína próximo ao nascimen-
(principalmente nas paciente já imunodeprimi-
to (nos raros casos de fetos com deficiência de
das), dosagem de plaquetas, CD4, carga viral e
G6PD), o que levou alguns autores a recomendar
provas de função hepática e renal. A paciente
a suspensão da antibioticoterapia profilática após
deve receber acompanhamento concomitante
36/37 semanas (Duarte et al., 2008). Esse risco, no
por um médico infectologista.
entanto, é muito baixo (em torno de 0,0004%)
Deve-se atentar para o maior risco de lesões quando comparado aos riscos associados à recor-
pré-malignas e câncer de colo em gestantes rência de ITU ou pielonefrite, permitindo que o
HIV-positivo. É fundamental também aprovei- obstetra possa recomendar a manutenção do uso
tar a oportunidade no pré-natal para orientar a de antibiótico até o momento do parto de acordo
respeito de práticas de sexo seguro, métodos de com seu julgamento de cada caso.
contracepção no pós-parto e contraindicação à
amamentação. Nessas pacientes, devem-se evitar Hemoglobina e hematócrito
procedimentos invasivos, como amniocentese, Durante a gestação, observa-se um aumento
biópsia de vilosidades coriônicas e cordocentese. da produção eritrocitária; porém, devido a um
aumento ainda maior no volume plasmático, o
Urocultura resultado é a hemodiluição. Ocorre diminuição
A infecção urinária é a infecção bacteriana mais significativa nos valores da hemoglobina e do
frequente durante a gestação; além disso, a pre- hematócrito, que se manifestam precocemente,
valência de bacteriúria assintomática é de 2 a em torno da 10a semana, alcançando valores
10% de todas as gestantes. Até 40% dos casos mínimos em torno da 20a semana, com discre-
de bacteriúria assintomática não tratados po- to aumento a partir de então. O diagnóstico de
dem evoluir para pielonefrite, situação que cur- anemia na gestação é realizado com a medida
sa com risco de trabalho de parto pré-termo de da hemoglobina, que deve ser solicitada junta-
até 20% e sepse neonatal precoce. mente com o hematócrito na primeira consulta
de pré-natal e a cada trimestre.
Esses dados justificam, portanto, o tratamento
rigoroso da bacteriúria assintomática (além do A anemia é uma intercorrência frequente na
tratamento da infecção sintomática) na gesta- gestação, sobretudo entre as pacientes multípa-
ção. Após 7 a 10 dias do término do tratamen- ras ou com intervalo pequeno entre gestações.
to, deve-se realizar nova urocultura para contro- O diagnóstico e o manejo dessa condição estão
le de cura. Mesmo com urocultura de controle especificados na Tabela 1.4.
negativa, devem ser solicitadas novas urocultu-
ras a cada dois meses até o parto.
Exames de secreção vaginal e
citopatológico cervical
Nos casos de suspeita clínica, o tratamento
As vulvovaginites devem ser identificadas e tra-
deve ser iniciado logo após a coleta de amostra
tadas na gestante. Existem estudos que asso-
de urina, enquanto se aguarda o resultado da
ciam a vaginose bacteriana a trabalho de parto
urocultura.
pré-termo, ruptura prematura de membranas,
Recomenda-se antibioticoprofilaxia con- endometrite puerperal e até morte fetal in-
tínua após dois episódios de infecção do trauterina. Há evidências de que, fazendo-se o
36 Freitas, Martins-Costa, Ramos & Magalhães
mento sorológico universal para toxoplasmose conduta, já que o risco para o feto existe apenas
(IgG e IgM) na primeira consulta de pré-natal. em caso de primoinfecção aguda durante a ges-
tação atual, sendo praticamente inexistente em
As pacientes com IgG reagente e IgM não
casos de infecção antiga ou reinfecção.
reagente já tiveram contato no passado com
toxoplasmose. Essas pacientes estão imuni- Em casos de infecção aguda durante a gesta-
zadas; não apresentam, em princípio, risco ção, é importante também definir a IG em que
de toxoplasmose congênita e não requerem ocorreu a infecção: com o avançar da gestação,
orientações especiais. A exceção a essa regra aumenta o risco de infecção congênita, porém
são as pacientes imunossuprimidas ou imuno- diminui a gravidade do acometimento fetal.
deprimidas.
(Para mais detalhes, ver Cap. 31, Infecções ne-
As pacientes com IgM e IgG não reagentes onatais).
são suscetíveis à toxoplasmose e devem ser
orientadas a evitar a ingestão de carne mal HBsAg
cozida, proteger as mãos ao lidar no jardim, A hepatite B apresenta incidência de cerca de
lavar bem frutas e verduras e evitar contato 2% em nosso meio. Sabe-se que a transmis-
com animais (principalmente gatos). Essas pa- são vertical é responsável por parte significa-
cientes devem ter a sorologia repetida no se- tiva dos indivíduos infectados e que esse risco
gundo e terceiro trimestres com o objetivo de pode ser diminuído por meio da administração
detectar a primoinfecção durante a gestação. da vacina da hepatite B e da imunoglobulina
Se pacientes inicialmente suscetíveis apresen- para o RN logo após o parto. Recomenda-se,
tarem IgM positivo em medidas subsequentes, portanto, o rastreamento da hepatite B median-
levanta-se forte suspeita de infecção aguda, e te pesquisa do HBsAg no terceiro trimestre,
a paciente deve ser encaminhada ao pré-natal independentemente de haver fatores de risco
de alto risco. identificáveis (história de hepatite, transfusões
Algumas gestantes apresentam-se com IgM po- sanguíneas e uso de drogas injetáveis). Não se
sitivo no primeiro trimestre; afastada a possibi- justifica a solicitação no início da gestação, já
lidade de falso-positivo, o manejo desses casos que não há tratamento disponível que diminua
depende do momento em que ocorreu a infec- o risco de transmissão vertical. Se a gestante for
ção (pré-concepcional ou já durante o primeiro HBsAg-positivo, deve-se encaminhar a paciente
trimestre). Nesses casos, a realização do teste de para atenção especializada.
avidez de IgG até o final do primeiro trimestre
A transmissão materno-fetal pode ocorrer
pode ajudar a discriminar as infecções adquiri-
intraútero, no momento do parto ou após o
das no primeiro trimestre (com risco de infecção
parto. A alta eficácia da vacinação do RN suge-
congênita grave) das infecções prévias à gesta-
re que a maioria das infecções ocorre durante
ção (sem risco fetal aumentado).
ou após o parto e que a transmissão transpla-
> Anticorpos IgG com alta avidez indicam in- centária é muito rara. O risco da transmissão
fecção antiga e excluem infecção aguda nos tem relação direta com o status de replicação
últimos 3 a 4 meses. em que se encontra a mãe (86-90% em mães
com HBeAg-positivo e 32% em mães com
> Anticorpos com baixa avidez geralmente in-
HBeAg-negativo).
dicam infecção aguda, mas não são sempre
conclusivos, pois podem persistir por mais de A amamentação não parece aumentar o risco,
três meses a partir do início da infecção e po- e não há indicação formal de suspensão de
dem, portanto, estar associados tanto a uma aleitamento materno em filhos de mulheres
infecção aguda pré-concepcional quanto ao HbsAg-positivo que tenham recebido profilaxia
início da gestação. neonatal.
A diferenciação entre infecção antiga ou recen- Não há evidências de que a cesariana eletiva di-
te é extremamente relevante para a decisão da minua os riscos de transmissão vertical.
38 Freitas, Martins-Costa, Ramos & Magalhães
Tipo Recomendação
xos e sutiã. Para pacientes com varizes, são reco- sequentemente, a taxas aumentadas de traba-
mendadas meias elásticas. lho de parto prematuro.
É importante o estímulo a bons hábitos de hi- Exercícios físicos
giene oral, pois infecções orais maternas, como
periodontite, podem representar um foco infec- Na ausência de complicações clínicas ou obsté-
cioso e inflamatório, podendo estar associadas a tricas, recomenda-se a realização de 30 minutos
resposta inflamatória placentária e fetal e, con- ou mais de exercício aeróbico leve por dia na
Situação Conduta
Não vacinadas ou passado vacinal ignorado Aplicar 3 doses da vacina, com intervalo de 8 semanas
a partir da 20a semana. Se estiver em fase avançada da
gestação, realizar 2 doses (medida que já protege o feto)
e realizar a terceira no puerpério. Se não houver tempo
para as 2 doses, reduzir o intervalo para 4 semanas.
Vacinação incompleta (1 ou 2 doses) Completar o total de três doses, com intervalo de 8
semanas a partir da 20a semana.
Vacinadas com esquema completo e última Aplicar uma dose de reforço logo que possível.
dose há mais de 5 anos
Vacinadas com esquema completo e última Imunizadas.
dose há menos de 5 anos
Rotinas em Obstetrícia 41
maioria dos dias da semana. Pacientes previa- ambulação quando possível e manutenção de
mente sedentárias ou com algum tipo de risco hidratação adequada).
gestacional devem ser submetidas à avaliação
Viagens a regiões de grandes altitudes (⬎ 2.400
clínica cuidadosa antes de iniciarem qualquer
m) podem trazer problemas nos mecanismos de
tipo de atividade física durante a gestação.
adaptação à hipoxia, devendo ser evitadas.
Cuidados em relação às modalidades esportivas
a serem praticadas e às alterações cardiovascu- Questões trabalhistas
lares desencadeadas pela gestação devem ser As pacientes devem ser orientadas quanto aos
observados. Em geral, a participação na maioria seus direitos trabalhistas, como licença-mater-
das atividades recreacionais é considerada segu- nidade, proteção para mulheres que amamen-
ra, mas esportes com alto potencial de contato tam, etc.
ou com grande risco de queda (pela possibilida-
de de trauma materno e fetal) e mergulho (pelo Vida sexual
risco de doença descompressiva no feto) devem A princípio, não há restrição para atividade se-
ser evitados. A gestante também deve evitar a xual durante gestações de baixo risco e sem
realização de exercícios em posição supina (Fe- intercorrências. Não há associação de ativi-
deração Brasileira das Associações de Ginecolo- dade sexual durante o terceiro trimestre com
gia e Obstetrícia, 2007). aumento da taxa de nascimentos pré-termo.
Não há evidências de que repouso no leito previ- Relações sexuais devem ser contraindicadas
na trabalho de parto prematuro. apenas em situações especiais, como trabalho
de parto prematuro e ruptura prematura de
Estudos sugerem que a realização de programas membranas.
específicos de atividades físicas adequados para
gestantes e exercícios aquáticos estão associa- Tabagismo, uso de álcool e
dos à melhora significativa da dor lombar nessas drogas ilícitas
pacientes, além de outros benefícios.
Não existem evidências sobre quantidades se-
Viagens guras de álcool na gestação. Sua ingestão está
associada à síndrome do álcool fetal, que inclui
Geralmente, não há restrições a viagens, sendo dificuldades no desenvolvimento neurocomporta-
consideradas seguras até quatro semanas antes mental, dismorfias faciais e retardo de crescimen-
da data provável do parto. Em relação ao uso to. A recomendação é a abstinência alcoólica.
de cintos de segurança, a recomendação é que
seja usado de rotina por gestantes o cinto de se- Todas as drogas ilícitas têm associação com des-
gurança de três pontas. Essa recomendação foi fechos adversos na gestação, devendo ser con-
questionada devido a relatos de caso de lesões traindicadas. O uso de cocaína e crack está as-
fetais possivelmente decorrentes do seu uso; no sociado a descolamento prematuro da placenta,
entanto o risco de não usar o cinto parece ser ruptura prematura de membranas, hipertensão
maior do que o risco desse tipo de lesão. arterial, proteinúria e convulsões.
Viagens aéreas parecem ser seguras para ges- Em relação ao tabagismo, sabe-se que é o fator
tantes sem complicações obstétricas ou clínicas; de risco potencialmente modificável mais im-
portante para desfechos desfavoráveis na gesta-
não parece haver aumento da incidência de
ção. Está associado a abortamento espontâneo,
desfechos adversos. As companhias aéreas ge-
descolamento prematuro de placenta, ruptura
ralmente permitem a viagem até 36 semanas de
prematura de membranas, placenta prévia, tra-
gestação. O ACOG recomenda uso de cinto de
balho de parto prematuro, restrição de cresci-
segurança durante toda a viagem e medidas de
mento intrauterino, baixo peso ao nascimento e
profilaxia para edema e/ou trombose de mem-
gestação ectópica.
bros inferiores (uso de meias elásticas compres-
sivas, movimentação periódica dos membros Devem ser feitos esforços para que a mulher
inferiores, evitar uso de roupas apertadas, de- cesse o uso de drogas durante a gestação e
42 Freitas, Martins-Costa, Ramos & Magalhães
também é importante fornecer apoio para que nas (até 3 xícaras por dia) não parecem repre-
não volte a usá-las após o parto. sentar risco.
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