Você está na página 1de 3

AS TEORIAS DE X E Y DE MCGREGOR

As teorias que trabalham com base em suposições relacionadas à motivação


de profissionais de uma determinada empresa, as Teorias X e Y foram
desenvolvidas pelo professor de psicologia e economista McGregor.
McGregor compara dois estilos distintos, opostos e antagônicos de administrar:
um deles o estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista, estática, negativa,
pragmática e indubitavelmente, derrotista como filosofia gerencial, denominada
de Teoria X. 

Do outro lado, um gênero baseado nas concepções modernas, a respeito do


comportamento que representa o ser humano como criatura auto-ativadora,
interiormente controlada e ambiciosa, desejosa de responsabilidades. Enfatiza-
se neste conceito, o potencial inerente do homem, para crescer e desenvolver-
se, denominada Teoria Y. 

Ambas são completamente diferentes uma da outra. Por esse motivo, um


grupo de pessoas se encaixa melhor na Teoria X e outro grupo de pessoas lida
melhor com a Teoria Y. O ideal é que as pessoas compreendam as
denominações que McGregor: existem dois grupos de pessoas, as que pensam
e sentem. Essas possuem finalidades da Teoria X. Mas também existem as
pessoas que se movimentam e agem. Essas possuem finalidades da Teoria Y.

Características da TEORIA X

Os indivíduos que possuem comportamentos de acordo com a Teoria X,


geralmente não são pessoas ambiciosas ou que gostam de aventuras e correr
riscos, muito menos de assumir responsabilidades, uma vez que elas preferem
ser dirigidas e comandadas. 

Nesse caso, a organização que possui um grande número de colaboradores


pertencentes à Teoria X, o ideal é criar condições, tarefas, atividades e
processos que consigam instigar o lado ambicioso e aventureiro em cada um
deles. 

Um dos riscos da Teoria X é a desmoralização do grupo, a perda do respeito


mútuo entre os colaboradores, a prevalência de um clima de inautenticidade,
entre diversos outros fatores negativos. 

Tudo isso pode ser decorrente da Teoria ser efetivada, tanto pela via
autoritarismo e da gestão totalitária, quanto pela manipulação e pela política do
famoso “tapinha nas costas”. Caso esta realidade realmente se configure,
acabará gerando um ambiente sem resultados e engajamento, mesmo que a
empresa esteja repleta de pessoas esforçadas, motivadas e com resultados
extraordinários.
Características da Teoria Y

A Teoria Y não diz que as pessoas que fazem parte desse processo são
pessoas ambiciosas e que gostam de assumir responsabilidades, o que
parece ser o oposto da Teoria X. O que ela apenas diz é que no ambiente de
trabalho, o autocontrole é frequentemente acionado, o que faz com que as
pessoas desse grupo atendam às necessidades da empresa com mais
precisão, obtendo mais e maiores resultados. Ela diz: “o trabalho é tão natural
como o lazer, se as condições forem favoráveis”. 

Portanto, se o trabalho é desagradável para a maioria das pessoas, como diz a


Teoria X, toda a lógica da organização vai se voltar ao desenvolvimento de
processos o que irá induzir as pessoas a produzirem. Diferentes práticas vão
resultar em diferentes comportamentos, bem como diferentes formas de
negociação, que levem as pessoas à realização de suas tarefas.

Já para a Teoria Y o trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem


favoráveis. Ela também diz: “o autocontrole, frequentemente solicitado no
ambiente organizacional, se torna indispensável à consecução dos objetivos da
empresa”. O autocontrole é possível desde que se desenvolvam ambientes de
trabalho com as condições específicas, para que ele se fomente, surja e brote.

Ela prefere desenvolver ambientes e processos de trabalho que propiciem


tanto participação quanto o engajamento daqueles que estão realmente
envolvidos na resolução das tarefas e atividades. A função de um executivo
que acredite nos pressupostos da Teoria Y será, então, desenvolver esses
ambientes e processos favoráveis ou facilitadores ao autocontrole no trabalho.

Os profissionais adeptos a teoria Y não aguentam produzir aquilo em que não


acreditam, apenas porque serão bem pagos para isso. Se não conseguem
mudar o que fazem e o como o fazem, os colaboradores desta categoria vão
exigir cada vez mais benefícios e vantagens para compensar o incômodo de
realizar tarefas sem sentido, que não tenham significado ou importância
intrínseca para si.

Dessa forma, ampliar de maneira cada vez maior a demanda por


compensações psicológicas, possivelmente podem atenuar a carga de um
trabalho enxergado por estes profissionais como algo negativo.

A Teoria Y tem sido por vezes interpretada de maneira equivocada, como se


sugerisse que se as pessoas se orientassem somente olhando a si mesmas,
no cumprimento apenas de seus próprios critérios, tendendo a apresentar
resultados de desempenho bem superiores. McGregor coloca que, sob
condições adequadas de trabalho, as pessoas, e não necessariamente todas,
poderiam se dedicar muito mais ao que fazem, com maior motivação,
comprometimento e engajamento
Conclusão
As pessoas são diferentes, e seus comportamentos também, suas ideias são
distintas e por isso sempre haverá divergências de interesses. Em decorrência
disso é que a motivação entra como o principal fator para que as pessoas,
estejam conectadas à Teoria X ou à Teoria Y.

Através disso é possível analisar pessoas que pertencem a Teoria X e as


pessoas da Teoria Y e, com persistência e planejamento, conseguir motivá-las
a trabalhar e a viver de forma que consigam obter os resultados esperados. 

Você também pode gostar