UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CENTRO DE TECNOLOGIA - CT
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

RELATÓRIO FÍSICA EXPERIMENTAL

TERESINA - PI
2021
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CENTRO DE TECNOLOGIA - CT
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

LEI DE OHM
Ketelly Estefane da Silva Alves – 20189008620
Matheus Ribeiro Viana - 20189001530
Maria Eugênia Ribeiro Costa - 20189012374

TERESINA - PI
2021
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CENTRO DE TECNOLOGIA - CT
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

LEI DE OHM
Relatório da aula prática sobre Lei de Ohm
apresentado ao professor Edivaldo Leal
Queiroz, requerido como nota da disciplina
de Física Experimental.

TERESINA – PI
2021
 1. INTRODUÇÃO
A lei de Ohm, descoberta e formulada por Georg Simon Ohm, relaciona
as três grandezas elétricas principais e de mostra como elas estão
intrinsecamente ligadas. Essa descoberta se deu por um experimento
relativamente simples feito por Georg, por suas descobertas seu nome foi dado
a essa lei da eletricidade. Georg ligou uma fonte de tensão elétrica a um
material, e percebeu que circulou uma corrente elétrica por esse circuito. Em
seguida Georg variou essa tensão e percebeu uma corrente elétrica diferente.
E desta forma para cada tensão aplicada uma corrente diferente era registrada
em suas anotações [1].
A 1ª lei de Ohm que consiste indicar a diferença de potencial (V) entre
dois pontos de um condutor é proporcional à corrente elétrica (I). Ao
submetermos um resistor a uma tensão elétrica “U”, sobre este percorrera uma
corrente elétrica “i”.Se ao variarmos “U” ocorrera uma mudança proporcional em
“i”.
A partir do conceito de regressão linear, determina-se por meio de
gráficos as respectivas Resistências Elétricas dos fios e, em seguida, a
Resistividade Elétrica de cada material. O estudo da resistência é de grande
valia na determinação da potência dos diversos equipamentos elétricos. A
expressão, matemática que permite a obtenção da grandeza resistência é a
seguinte: V = R . I , ou seja, R= V / I, onde R - é a resistência elétrica, dada em
ohms, cujo símbolo é Ω (letra ômega). V - é a tensão elétrica nos terminais do
dispositivo, dada em volt, cujo símbolo é V (letra V). I - é a intensidade de
corrente que circula pelo dispositivo, dada em ampères (letra A) [2].
Todos os condutores apresentam uma determinada resistência à
passagem de uma corrente elétrica. Essa resistência é denominada resistência
elétrica. A resistividade do material diferencia-se significativamente em cada
material experimentado. A partir de dados coletados nos experimentos
realizados em laboratório, teremos como objetivo neste relatório analisar a lei de
Ohm. Primeiramente, deve-se lembrar que a lei de Ohm está intimamente
relacionada com o fluxo de elétrons, pois ela prevê que este está proporcional à
diferença de potencial entre dois pontos [3].
Quando se aplica uma tensão U em um condutor elétrico fechado, é
criada automaticamente uma corrente elétrica I. Entretanto, há uma constante
em cada material que mede a proporção em que a corrente aumenta em relação
à tensão. Para tal, utilizou-se o multímetro digital, que é capaz de medir a
corrente elétrica, voltagem e resistência elétrica. Também foi utilizado o
protoboard, uma placa com furos e conexões para montagem de circuitos
elétricos [4].
 2. EXPERIMENTO

2.1 Materiais
• Multímetro;
• Interruptor;
• Fonte de alimentação;
• Painel Dias Blanco.

2.2 Métodos
Para determinar a resistência elétrica em função da área e do
comprimento do condutor o primeiro passo para a realização do experimento é
considerar cada coluna do painel dias Blanco como uma letra (A, B, C, D e E),
seguindo a ordem da direita para a esquerda e os resistores como números de
1 a 5, seguindo a ordem de cima para baixo, foi posicionado as pontas de
prova de forma que foi possível obter as medidas das propriedades elétricas
desejadas.
Logo após, foi inserido a ponta de prova positiva do multímetro no borne
“A1”. Em seguida, foi inserido a ponta de prova negativa no borne “B1”. Foi
realizado também as medidas também nos pontos “AC1”, AD1” e “AE1”.
Para começar a realização do experimento foi ligado o multímetro. O
mesmo foi ajustado na posição adequada para a realizar as medições de
resistência elétrica de até 200 Ω. Foi observado que o valor da resistência,
correspondente a ligação feita, e que este aparece na tela do
multímetro.Posteriormente foi realizado as medidas para os resistores 3, 4 e 5
no painel Dias Blanco, nas respectivas posições “AE3”, “AE4” e “AE5”.
Para a determinação da corrente elétrica em função da tensão e da
resistência elétrica em um fio resistor, o primeiro passo corresponde a
posicionar a ponta de prova negativa do multímetro na posição “E4”. Em
seguida, posicionar a ponta de prova positiva do multímetro na fonte de tensão.
Foi conectada a ponta de prova da fonte de tensão no painel Dias Blanco e foi
observado que as pontas de prova estavam posicionadas em “AE4”.
Ajustou-se o multímetro, em seguida, ligou-se a fonte de tensão. E por
fim foi realizado as medidas para os outros resistores apresentados no painel
Dias Blanco
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para analisar a resistência elétrica em função da área e do comprimento do
condutor, analisaremos a tabela 1:
Resistor 1 L (m) R (Ω) R/L (Ω/m)

AB 0,25 4,0 16

AC 0,50 8,3 16,6

AD 0,75 12,4 16,53

AE 1,00 16,6 16,6

Nota-se que quando comparamos a resistência do fio (Ω) e o comprimento (L),

vimos que a segunda lei de Ohm é ratificada, pois é notável o aumento a
resistência do condutor quando aumentamos o comprimento do fio. É possível
observar através do gráfico abaixo:

Resistência X compriemnto do fio (L)

18
16
14
12
Resistência

10
8
6
4
2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Comprimento do fio

A (m²) R (Ω) R·A (Ω·m²) DIAMETRO (mm)

Resistor 3 (AE3) 4,04×10-7 3,2 12,928×10-7 0,72

Resistor 4 (AE4) 3,21×10-7 4,9 15,729×10-7 0,51

Resistor 5 (AE5) 2,04×10-7 0,1 0,204×10-7 0,64

Comprimento dos cabos 1000mm

Como também, a área transversal do condutor também influencia na
resistividade, e por consequência, na resistência do material. Quanto maior é a
área transversal, uma maior quantidade de elétrons consegue percorrer tal
condutor, assim, é notável que, nos resistores com maiores áreas de
transversal, obtiveram as maiores resistências.
Para analisar a corrente elétrica em função da tensão e da resistência elétrica
em um fio resistor, assim, podemos:
RESISTOR 1

V (V) I (A) V/i (V/A)

0,51 0,03 17

1,01 0,06 16,83

1,50 0,09 16,66

2,01 0,12 16,75

2,50 0,15 16,66

RESISTOR 2

V (V) I (A) V/i (V/A)

0,51 0,07 7,285

1,01 0,15 6,733

1,50 0,22 6,81

2,01 0,30 6,7

2,50 0,38 6,57

RESISTOR 3

V (V) I (A) V/i (V/A)

0,51 0,14 3,64

1,01 0,29 3,48

 1,50 0,45 3,33

2,01 0,61 3,295

2,50 0,76 3,289

RESISTOR 4

V (V) I (A) V/i (V/A)

0,51 0,09 5,66

1,01 0,19 5,31

1,50 0,30 5

2,01 0,40 5,025

2,50 0,50 4

Segundo à primeira lei de Ohm, a razão entre o potencial elétrico e a corrente é

sempre constante em resistores ôhmicos, de acordo com a formula da primeira
lei, quanto maior a resistência elétrica de um material, maior será o potencial
elétrico necessário para que ocorra o estabelecimento de uma corrente elétrica.
4. CONCLUSÃO
Então, através do presente trabalho é possível concluir que os experimentos
foram bem sucedidos e ratificaram as leis de Ohm. Nota-se que o comprimento
do fio influenciou nas resistências, como também a área transversal. Como
também, nota-se que a resistência elétrica é diretamente proporcional à tensão
e inversamente proporcional à corrente, respeitando a primeira lei de Ohm.
5. REFERÊNCIAS

[1] SAMPAIO CALÇADA. Universo da Física 3, Ondulatória

Eletromagnetismo Física Moderna, Atual Editora, segunda
edição (2005), págs 45 – 59.
[2] NUSSENZVEIG H. MOYSÉS. Eletromagnetismo Curso de
Física Básica 3, Primeira edição (1997), Editora Blucher, pages
105-107.
[3] V.F. ALVES, A inserção de atividades experimentais no
ensino de física em nível médio: em busca de melhores
resultados de aprendizagem. Dissertação de Mestrado,
Universidade de Brasília, Brasília (2006).
[4] ALONSO FINN. Física um curso universitário Vol 2 - Campos e
Ondas, Editora Edgard Blucher (1972), pages 150-151.