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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2
1.1 Desenvolvimento .................................................................................. 3
1.2 Resumo do Artigo – Personalidade de Crianças com Transtorno de
Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) por meio do Rorschach ...................... 9
1.3 Condutas típicas ................................................................................. 11
2 VARIEDADE DE COMPORTAMENTOS .................................................. 12
2.1 Distúrbios da atenção ......................................................................... 12
2.2 Hiperatividade .................................................................................... 12
2.3 Impulsividade ..................................................................................... 12
2.4 Alheamento ........................................................................................ 12
2.5 Agressividade física e/ou verbal ......................................................... 13
3 EDUCAÇÃO E CONDUTAS TÍPICAS ...................................................... 14
3.1 O Professor ........................................................................................ 14
3.2 A Equipe ............................................................................................. 15
4 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO ........................................................ 15
5 ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA MAIOR PARTICIPAÇÃO ................... 17
6 SINTETIZANDO A EDUCAÇÃO – CONDUTAS TÍPICAS ........................ 18
6.1 Estratégias de Apoio Pais/Professores .............................................. 19
7 METODOLOGIAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL ....................................... 20
8 CURRÍCULO FUNCIONAL NATURAL ..................................................... 21
9 CURRÍCULO FUNCIONAL NATURAL APLICADO NO CENTRO ANN
SULLIVAN DO BRASIL (CASB) ................................................................................ 24
10 ESTRATÉGIAS PARA DISTURBIOS DO COMPORTAMENTO ........... 25
10.1 Currículo Funcional Natural............................................................. 25
10.2 O ABA (Applied Behavior Analysis) ................................................ 26
10.3 Prognóstico ..................................................................................... 29
BIBLIOGRaFIA ............................................................................................... 31
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1 INTRODUÇÃO
Fonte:tatescamp.com
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As consequências tendem a ser complicadas e aversivas para o indivíduo e
para os familiares e amigos, pois podem ir de baixo rendimento acadêmico e
profissional a transtornos antissociais, chegando em alguns casos até a
dependência química. Fatores genéticos na sua causa são fortemente sustentados
por estudos familiares de adotivos e gêmeos.
1.1 Desenvolvimento
Imagem de cérebro TDAH em descanso. Pequenas alterações indicam áreas com hipofunção.
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Imagens cerebrais obtidas através de Spect
Fonte: Clinca Amen - EUA
Fonte:www.maisequilibrio.com.br
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indivíduos apresentam problemas de comportamento e dificuldades com regras e
limites.
Apresentam dificuldades para se manter concentrado em atividades longas,
repetitivas ou desinteressantes. Facilmente se distraem com os estímulos do
ambiente externos e pensamentos internos. Em provas ou exercícios erram por
distração, omitindo ou trocando sinais de pontuação, acentos, etc.
São vistas como impulsivas, não respeitando a vez dos colegas e não lendo a
pergunta até o final para respondê-la. Frequentemente são vistos com o
desempenho inferior para sua capacidade intelectual.
Embora sejam igualmente desatentas, as meninas apresentam menos
sintomas do que os meninos, o que levou a errônea conclusão de que o TDAH só se
manifestasse em indivíduos do sexo masculino. Isto ocorre por que em média, as
meninas incomodam menos que os meninos, e por conta disso são menos
encaminhadas para tratamentos médicos e diagnósticos.
O diagnóstico em pacientes adultos muitas vezes é errôneo, como Transtorno
de Personalidade, por exemplo. Quando os mesmos apresentam outro problema
associado (como depressão ou ansiedade, por exemplo) o TDAH pode ser
desconsiderado e o tratamento é focado apenas no outro distúrbio.
É importante acrescentar que o diagnóstico só pode ser feito em adultos que
apresentaram o transtorno desde a infância.
Nesta fase a desatenção se volta para o cotidiano e para o trabalho.
Apresentam também baixa capacidade de memória e são muito agitados e inquietos.
Possuem dificuldade em avaliar como seu comportamento afeta a si e aos outros,
sendo chamados com frequência de “egoístas” por causa disso.
Costumam também apresentar dificuldades de organizar e planejar suas
atividades diárias, ficando frequentemente estressados quando se sentem
sobrecarregados, algo que geralmente ocorre pelos diversos compromissos que são
assumidos. Por medo de errar ou de não dar conta, deixam trabalhos pela metade,
fazendo outras coisas e às vezes se esquecendo completamente da atividade que
estavam realizando anteriormente.
Diversas pesquisas no mundo demonstram que a prevalência do transtorno é
semelhante em diversas regiões, o que significa que o TDAH não é determinado por
fatores culturais, o modo como os pais educam os filhos ou o resultado de conflitos
psicológicos, algo inovador e que revoluciona a forma de muitos verem a doença.
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É sabido atualmente que a região frontal orbital é relevantemente
desenvolvida no ser humano e é responsável pelo controle do comportamento,
capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
Com base nisto, é possível afirmar, com base em estudos científicos, que os
portadores apresentam alterações no lobo frontal e nas alterações com o resto do
cérebro, pois a incapacidade de modular a resposta ao estímulo, reagindo com
impulsividade, é a característica fundamental do TDAH.
Os circuitos neurais associados com o transtorno incluem o córtex pré-frontal,
gânglios da base e cerebelo.
Pesquisas com gêmeos univitelinos e bi vitelinos visavam descobrir se a
semelhança genética era ou não fundamental para o transtorno, levando-se em
conta que os pais são iguais, o ambiente e a dieta são os mesmos, etc. Os
resultados apresentam que os gêmeos univitelinos, por concordarem em relação às
características genéticas, possuem alta taxa de casos, chegando a ter cerca de 70%
de média.
Apesar de nenhum estudo conseguir até o momento afirmar qual gene é
considerado necessário ou suficiente ao desenvolvimento do transtorno, pesquisas
ressaltam a alteração do funcionamento do sistema de neurotransmissores de
dopamina e noradrenalina que passam informação entre os neurônios.
O sistema dopaminérgico tem sido o foco das pesquisas já que a proteína
transportadora (DAT1) é inibida pelos estimulantes usados no tratamento, mas a
participação da noradrenalina é de fundamental importância na modulação da
função cognitiva no lobo pré-frontal.
Outro gene intensamente investigado é o DRD4, que está diretamente
associado com a personalidade e a “busca de novidades” que é frequente nos casos
de TDAH. Além disto, o produto deste gene concentra-se em áreas do cérebro cujas
funções são implicadas e relacionadas com os sintomas.
O DRD5 é o mais promissor em diversos estudos, pois todas as pesquisas
realizadas apontam a sua associação com o transtorno, apesar do número de
investigações ser baixo, o que impede conclusões definitivas.
Apesar de todas estas características, os resultados das pesquisas não
apontam nenhum gene como o causador da doença, nem mesmo o DRD4 ou o
DAT1. Isto ocorre pela heterogeneidade genética ímpar do transtorno, representada
pela alta complexidade clínica. A identificação dos possíveis genes de
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suscetibilidade é fundamental, pois a informação genética está diretamente
relacionada ao tratamento e prevenção. Além disto, a vulnerabilidade ao transtorno
poderá ser detectada precocemente, o que pode desenvolver uma forma eficaz de
prevenção.
Há também dados de pesquisas que relacionam fatores como substâncias
ingeridas na gravidez, sofrimento fetal, exposições ao chumbo e problemas
familiares com o transtorno. Entretanto não há dados significativos que afirmem que
estes fatores possam causar a doença, e sim apenas agravá-la.
O tratamento deve conter uma combinação de medicamentos
(psicoestimulantes, de ação prioritária dopamirnérgica, e a imipramina, de ação
noradrenérgica), orientações aos pais e professores e técnicas específicas para o
paciente. A Ritalina é o medicamento mais conhecido popularmente no tratamento
de TDAH, DDA ou Hiperatividade. É uma droga segura que precisa ser tomada para
o resto da vida do paciente, pois os efeitos não são duradouros, apesar de se
manifestarem rapidamente. Por ser um medicamento de “Traja Preta”, várias
pessoas se opõem veementemente ao uso deste remédio. Existem, porém, outras
opções de tratamento e de remédios, como observados:
NOME DURAÇÃO DO
NOME QUÍMICO DOSAGEM
COMERCIAL EFEITO
Cerca de 12
18 a 72mg pela
Concerta horas
manhã
Metilfenidato (ação
prolongada)
Ritalina LA Cerca de 8
20 a 40mg pela manhã
horas
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MEDICAMENTOS DE SEGUNDA LINHA (não são a primeira opção)
1 a 2,5mg por kg
Nortriptilina
Pamelor de peso divididos em 2
(antidepressivo)
doses
Clonidina
0,05mg ao deitar
(medicamento anti- Atensina 12 a 24 horas
ou 2 vezes ao dia
hipertensivo)
Fonte: rmmg.org
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desempenho de crianças que apresentem a doença. A participação de pais e
professores estimulando e incentivando o paciente é fundamental neste caso.
As repercussões do mau desempenho escolar na vida do aluno com TDAH
como necessidade de turmas especiais de apoio, sofrimento pessoal e familiar, bem
como a influência na vida adulta, justificam o investimento no diagnóstico e manejo
precoces do problema. (KLEIN e MANNUZZA, 1991)
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c) Cor pura (C) e o determinante forma (F) para avaliar dificuldades no
controle emocional;
d) Espaço branco (S) e Choque de reação (tempo de reação acelerado) para
avaliar a ansiedade situacional.
Os sujeitos foram 48 crianças do sexo masculino e feminino situados na faixa
etária de 6 a 11 anos pacientes de um ambulatório para portadores de TDAH
(Programa de Déficit de Atenção e Hiperatividade – PRODAH) do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre –RS. A amostra constituiu-se de dois grupos: Grupo 1 - 24
crianças de sexo masculino e feminino, sendo 20 meninos e 4 meninas com idade
entre 6 e 11 anos. Todas tinham o diagnóstico clínico e neuropsicológico de
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade Misto (desatento, hiperativo e
impulsivo) previamente confirmado por entrevistas clínicas, aplicação de escalas
(CBCL, K-SADS, SNAP IV) e testes neuropsicológicos (WISC III Wiscounsin, CTP),
procedimentos padrão do ambulatório. Grupo 2 – 24 crianças do sexo masculino e
feminino, sendo 20 meninos e 4 meninas, com idade entre 6 e 11 anos, estudantes
de Ensino Médio numa escola pública da região metropolitana de Porto Alegre, sem
dificuldades relevantes quanto a relacionamento, atenção, conduta ou prejuízo na
aprendizagem.
Ao final da pesquisa comparou-se os resultados obtidos entre os dois grupos,
os dados foram tabulados em uma frequência bruta e em porcentagem ancorada ao
total de respostas. Observou-se uma significativa diferença quanto ao número de
respostas entre o grupo de crianças com TDAH (média de 12 respostas por
protocolo) e o outro grupo (média 18,54 respostas por protocolo). O número de
respostas é entendido como um indicador do potencial produtivo do sujeito, sua
capacidade de produção e desempenho. (Ames, Learned, Metraux, e Walker,1962,
Beizmann, 1968; Vaz1997.)
Percebe-se nas crianças com TDAH uma capacidade de produção
prejudicada, déficit que pode ser associado aos sintomas desatenção e hipercinesia,
que dificultam o desempenho nas tarefas em geral. Levando-se em conta as
hipóteses levantadas pode-se afirmar que crianças com TDAH possuem indicadores
de capacidade de produção e desempenho em índice do que as crianças sem esse
déficit, de impulsividade e dificuldade de controle emocional em índice mais elevado
do que em crianças sem esses transtornos e tendem a aumentar o nível de
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ansiedade, diante de situação ansiogênica, tornando-se mais apreensivas, tensas e
inseguras do que as consideradas normais.
Fonte:apoiovidatdah.blogspot.com.br
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2 VARIEDADE DE COMPORTAMENTOS
2.2 Hiperatividade
2.3 Impulsividade
2.4 Alheamento
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3 EDUCAÇÃO E CONDUTAS TÍPICAS
Fonte:opsicologoonline.com.br
3.1 O Professor
3.2 A Equipe
4 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
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2. É fundamental que seja identificada a forma mais adequada de
comunicação para cada aluno para que ele trabalhe com compreensão, com prazer
e com a maior autonomia possível.
3. É importante que o ensino seja individualizado, norteado por um Plano de
Ensino (Currículo) que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno.
4. É importante que o aluno possa relacionar o que está aprendendo na
escola, com as situações de sua própria vida.
5. É importante, também, que as atividades acadêmicas ocorram em um
ambiente que por si só seja tenha significado e estabilidade para o aluno.
6. A previsibilidade de ações e de acontecimentos pode diminuir em muito a
ansiedade do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos. Assim, é
importante que o professor estruture o uso do tempo, do espaço, dos materiais e a
realização das atividades.
7. Programas que favoreçam ensinar o que é útil para a vida do aluno, de sua
família e da comunidade aonde vive.
Cuidados básicos no processo ensino - aprendizagem
1. Discutir sempre com a equipe técnica a busca de estratégias que sejam
efetivas e realistas para o caso em questão.
2. Pedir ajuda a profissionais da equipe técnica sempre que necessitar de
apoio, ou se sentir inseguro.
3. Cooperar com os pais, usando na sala de aula os mesmos procedimentos
recomendados pelos terapeutas e usados em casa (quando a família é participante
do processo de intervenção).
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5 ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA MAIOR PARTICIPAÇÃO
Fonte:opsicologoonline.com.br
Fonte: www.vittude.com
O professor não pode trabalhar sozinho. Ele tem, sim, que fazer a sua parte,
que é perceber o problema, observá-lo, descrevê-lo, descrever as contingências que
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o cercam, discutir com os profissionais da equipe técnica, com o diretor da unidade,
acompanhar os procedimentos de encaminhamento para profissionais
especializados, buscar estratégias pedagógicas diversificadas, implementá-las,
monitorar seu efeito, reajustar sua prática pedagógica, buscando orientação e o
suporte dos profissionais especializados.
Por último, há que se mencionar que os profissionais da educação podem e
devem avaliar suas ações de intervenção, já que é somente com esta informação
que eles podem manter um trabalho eficiente e de qualidade, no atendimento às
peculiaridades individuais de todos os seus alunos, e na resposta às necessidades
educacionais especiais presentes no grupo.
Perseverança.
Ter conhecimento do distúrbio e suas complicações.
Manter-se numa posição de intermediação entre a escola e outros grupos.
Cuidar para que os pedidos ao filho sejam feitos de maneira positiva ao invés
de negativa.
Crianças com TDAH exigem respostas imediatas frequentes, previsíveis
coerentemente aplicadas ao seu comportamento.
Aprender a reagir aos limites de seu filho de maneira positiva e ativa. As
regras devem ser claras e concisas.
Atividades ou situações nas quais já ocorreram problemas devem ser
evitadas.
Ignorar as condutas inadequadas e premiar as positivas
Aumentar a autoestima da criança. Tarefas que levem ao sucesso
Ambiente estruturado, constante e tranquilo
Rotina estabelecida, evitando excitação e cansaço excessivo.
Atitudes firmes e claras. Certificar-se de que a criança entendeu
Evitar a opressão para que não ocorram crises de raiva ou agressividade.
Solicitar e não ordenar. Um pedido por vez.
Adequar o tom de voz. Não falar gritando.
Incentivar suas habilidades e potencial.
Conversar e ouvir sua opinião. Apoiá-la, evitar superproteção.
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Alternar atividades Físicas e mais elaboradas.
Espaços que não tenham riscos de acidentes.
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objetivava estabelecimento dos programas individuais. O PEP - Perfil
Psicoeducacional (Schopler e Reichler, 1976), partia de uma concepção da criança
sob uma perspectiva desenvolvimentista (Piagetiana), aliada ao princípio do
desenvolvimento desarmônico destas crianças, avaliando suas habilidades e
dificuldades, assim como seu nível de desenvolvimento em 9 diferentes áreas
funcionais e comportamentos incomuns em 4 áreas de patologia. A proposta de
tratamento partiria da própria criança, em outras palavras, da conjunção entre sua
posição no continuum autístico, suas características únicas (pessoais e
intransferíveis) e as perspectivas de sua família.
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fizermos a pergunta correta e formos sensíveis às suas respostas não verbais.
Dessa forma, perguntar aos estudantes “como se sentem” e “o que fazem
atualmente” são perguntas que, naturalmente, fazemos aos nossos amigos e devem
ser feitas também a eles. A autora comenta que eles devem ser tratados como
tratamos nossos amigos: “Quando nossos amigos estão irritados e nos dizem
palavras feias, não os punimos por isso. Na maioria das vezes, ouvimos suas
queixas e não nos magoamos por nos terem dito palavras desagradáveis em um
momento tão difícil. Não usamos de autoridade para fazê-los calar”.
O Currículo Funcional Natural é a metodologia adotada pelo Centro Ann
Sullivan do Peru desde 1979 fundado e dirigido pela Dra Liliana Mayo
A Abordagem Ecológica (Cardoso,1997) é uma proposta comunitária
participativa, culturalmente adaptada e apoiada no conhecimento do educando, de
seu meio e das relações recíprocas entre os mesmos. Nessa abordagem, o
educando é avaliado nas diversas dimensões: Biológica, Social, Cognitiva e
Espiritual, visando ao desenvolvimento do aluno com essas dimensões inter-
relacionadas.
Falvey (1986) relatou que a avaliação e o currículo do estudante com
handicap severo devem ser funcionais, apropriados à idade cronológica e refletir
transições. Segundo a autora, a avaliação deve ser apropriada à idade cronológica
do aluno e medir os comportamentos esperados por pessoas não deficientes
naquela mesma idade. Isto resulta em ensinar atividades que são realizadas por
pessoas não deficientes naquela idade, desprezando, assim, a idade mental do
aluno.
A avaliação e o currículo devem refletir as necessidades do estudante,
considerando transições, isto é, devem preparar o estudante para ambientes,
expectativas, normas, regras e outras fases subsequentes. Considerou que a
avaliação e o currículo devem ser baseados no desejo, necessidades, preferências e
no meio cultural em que o estudante vive. Fez referência aos estudantes com
significativa dificuldade de comunicação que devem ser consideradas estratégias
para obter informações sobre suas preferências como: a reação do estudante nos
diversos ambientes, os materiais utilizados, as atividades, pessoas envolvidas e
outros “estímulos”. Ressaltou também a coleta de informações com pais, irmãos e
outras pessoas significativas. Considerou como variável, no processo de avaliação,
o material utilizado com o aluno. Assim, o desconhecimento do material oferecido ao
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aluno, na avaliação, pode ocultar um conceito já adquirido em sua vida por
desconhecer o material empregado e, como consequência, não efetivar a resposta
adequada.
Donnellan e Neal (1986) relatam sobre as novas perspectivas na educação de
estudantes com autismo e condições semelhantes em pessoas que apresentem
incapacidade severa, num momento em que a educação, na escola pública, começa
a ser discutida e começam a surgir resultados positivos advindos desse trabalho.
Relatam sobre os progressos recentes do currículo funcional nas pesquisas,
proporcionando a essas pessoas melhoras significativas no manejo do
comportamento, no treino de habilidades sociais e no campo educacional. Durante
10 anos, de ensino de habilidades funcionais, com estudantes com moderada ou
severa incapacidade, esse modelo, tem sido aceito como a melhor prática.
Sobre o processo de avaliação funcional, ressalta a importância em
determinar o Funcionamento do estudante nos vários espaços, devendo ser feita
uma relação de espaços normalmente usados e que os espaços comunitários e a
casa do aluno são prioritários em relação ao espaço escolar. Devem ser feitas
adaptações para ajudar o estudante na sua performance e requerem, dos
estudantes, uma efetiva função nesses espaços para lidar com consequências.
Comenta os comportamentos dos alunos como uma forma de expressar suas
necessidades e que cada um deles se expressa de uma forma diferente produzindo
um efeito desejável ou não. Muitos estudantes autistas têm dificuldade de iniciar
uma interação social, tornando-se importante ensinar uma forma de comunicação
como: gestos, sinais ou fala. As tarefas devem apropriadas à idade cronológica e
não devem ser utilizadas tarefas que seriam compatíveis com uma idade menor do
que o aluno possui. Enfatiza que as instruções e o ensino devem acontecer no
contexto real aonde o evento ocorre, dando ao estudante o apoio e a comunicação
necessária para melhorar sua performance. Comenta sobre a importância da rotina
e que os sinais de início e término podem ser naturais, como acontece a todas as
pessoas e que, nessa rotina prática, as habilidades de coordenação motora fina e
grossa, comunicação, autoajuda e atividades pré-acadêmicas estão incluídas. Em
resumo, um currículo ideal deve conter um programa de impacto:
Metas funcionais
Mensurar, nos espaços, o funcionamento do estudante em comunicação,
auto- ajuda, recreação, tempo livre e as transições
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Como usa os espaços. Os apoios que o estudante necessita nesses espaços.
Ênfase em um programa positivo e intervenções não aversivas
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Permitir que diga meus desejos É ensinar uma alternativa de comunicação
Respeitar o que gosto de fazer É ensinar atividades de vida (Trabalho)
Mostrar limites, direitos e deveres É ensinar como funciona meu universo
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atitude inadequada do aluno “foco”, estando atento para reforçar o aluno “foco”,
assim que tenha as mesmas atitudes (esperadas) do grupo. c) Redirecionamento:
Ignora a conduta inadequada antecipa, ignora ou detém a conduta inadequada e
dirige o aluno para uma conduta apropriada. Os alunos são auxiliados através de
auxílio físico, auxílio físico parcial, auxílio verbal, dicas verbais, supervisão e
supervisão à distância (através de conversa informal ou não) para observar seu
desempenho. Após a solicitação feita ao aluno é aguardada sua resposta; se não
ocorrer, serão dadas dicas verbais; não havendo resposta, serão feitas solicitações
verbais mais repetidas e, em seguida, auxílio físico parcial ou toque físico, sendo o
auxílio físico o último item a ser realizado. Nessas etapas, também se utilizou o
reforço social.
Durante o procedimento de Intervenção, a evolução do aluno é discutida com
o professor, sendo reavaliado para observar a necessidade de modificar estratégias
e auxiliar o aluno em seu desempenho, na aquisição da habilidade.
IMPULSIVIDADE
1-Respostas precipitadas antes de acabar a pergunta
2-Dificuldade para aguardar sua vez
3-Interrompe ou se intromete em assuntos alheios
Outras Características
1-Dificuldade em terminar uma atividade ou trabalho
2-Fica aborrecida com tarefas não estimulantes ou rotineiras
3-Falta de flexibilidade (não saber fazer transição de uma atividade para
outra)
4-Imprevisibilidade de comportamento
5-Não aprende com os erros passados
6-Percepção sensorial diminuída
7-Problemas de sono
8-Difícil de ser agradada
9-Agressividade
10-Não tem noção do perigo
11-Frustra-se com facilidade
12-Não reconhece os limites dos outros
13-Dificuldade no relacionamento com colegas e nos estudos
10.3 Prognóstico
Tratamento medicamentoso
Estimulantes
Metilfenidato 10mg
Bloqueia a Recaptação de Dopamina e Norepinefrina
Efeitos colaterais: Anorexia-Ansiedade-Irritabilidade-Labilidade Emocional-
Cefaleia
Dores abdominais
Antidepressivos
Tricíclicos - Imipramina
Bloqueio da Recaptação da noradrenalina e serotonina
Efeitos colaterais: Sedação-boca seca-Tontura-Náusea-Retenção urinária-
Tremores
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Inibidores da Recaptação de Serotonina
Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina
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BIBLIOGRAFIA
ABREU, J. N. S.; DOS SANTOS, A. S.; KESTELMAN, I.; MURCE, Z. Z.; PALUDO,
A. Q. Associação Brasileira do Déficit de Atenção – ABDA. Diretoria formada por
Psicólogos, Fonoaudiólogos, Portadores e Familiares. Disponível em:
http://www.tdah.org.br/oque01.php Acesso em: 04 de Novembro de 2010.
STEPHENSON, M. S., MA, LPC, LCPC. Kansas City Neurofeedback & Plaza
Counseling Services. Neurofeedback. Disponível em:
http://www.kcneurofeedback.com/ Acesso em: 09 de Novembro de 2010.
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