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FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS/UNIFIEO

SEGUNDA LICENCIATURA EM R2 (MATEMÁTICA).

ANDERSON DE ALMEIDA PORTO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

RIO DE JANEIRO
2021
FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS/UNIFIEO

SEGUNDA LICENCIATURA EM R2(MATEMÁTICA)

ANDERSON DE ALMEIDA PORTO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Estágio apresentado à Faculdade


Campos Elíseos/UNIFIEO, como pré-
requisito parcial para a conclusão das
atividades, sob orientação do Professor
Ciro Alves dos Santos.

RIO DE JANEIRO
2021

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................1
2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA.............................................................................................2
2.1 LOCALIZAÇÕES DA ESCOLA......................................................................................................3
3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS....................................................................................4
3.1 DESCRIÇÕES DAS DISCUSSÕES POSTAS NAS HTPC/HTEE.........................................................5
3.2 DESCRIÇÕES DOS PLANOS DE AULA.........................................................................................6
3.3 DESCRIÇÕES DAS ENTREVISTAS...............................................................................................7
3.4 PROJETOS MULTI/INTERDISCIPLINAR......................................................................................8
3.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES..............................................................................................9
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................10
INTRODUÇÃO

Baseado na Resolução CNE/CP 2, de 19 de dezembro de 2002, que institui a


duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena e de formação
de professores, o estágio em Matemática foi concebido de forma integrada, alicerçada nos
princípios da flexibilidade, do respeito à autonomia dos profissionais e estudantes de
Matemática e no comprometimento com a sociedade e com a ciência Matemática. As
atividades referentes ao estágio foram divididas em etapas que veremos a seguir.
A base da proposta de estágio é o da inierência entre ensino, pesquisa e extensão e,
em concordância com esta concepção, temos que considerar inseparáveis as fases que
compõem o processo educacional.
No que lhe diz respeito, há uma expectativa que o trabalho desse futuro profissional
da Matemática possa transformar, pelo ensino, a realidade da escola e dos seus
envolvidos, com vistas na formação de cidadãos autônomos, conscientes e
comprometidos com a Ciência em geral, com a Matemática em particular e com a
sociedade.
O Estágio Supervisionado é de grande importância para o aluno, visto que é na
comunidade escolar é que o aluno vai ter o contato com o seu local de trabalho. Dentro
desta perspectiva, verificamos a importância das atividades que são desenvolvidas dentro da
sala de aula, pois conduzem os alunos a terem vivências com muitos assuntos que são de
fundamentaisao pleno profissional do professor. Exemplificando essas atividades temos
os documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais(PCN’s), o Projeto
Politico Pedagógico (PPP), e o Conteúdo Básico Comum (CBC), que nos proporcionam uma
base para nortear nossa profissão.
Deste modo, o presente relatório tem como objetivo descrever as atividades que
foram desenvolvidas, apresentando cada etapa do Estágio Supervisionado,
consequentemente, os desdobramentos da formação do profissional.
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA

2.1 LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO: ESCOLA MUNICIPAL CAETANO


DE OLIVEIRA
ENDEREÇO: RUA CECÍLIA, Nº 213
E- MAIL: caetano.oliveira.itac@gmail.com
ESTADO/CIDADE/BAIRRO: RJ-MANGARATIBA-ITACURUÇÁ
CEP: 238880-000
TELEFONE: NÃO POSSUI
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: MANHÃ/TARDE/NOITE

MODALIDADES DE ATENDIMENTO: ENSINO FUNDAMENTAL E EJA


3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS

3.2. DESCREVER OS PLANOS DE AULA


3.3. DESCRIÇÃO DAS ENTREVISTAS

As entrevistas apresentadas foram realizadas com a Diretora Adjunta Lúcia Andrade


da Silva Feijó que inicialmente nos apresentou as questões funcionais da escola respondendo
sobre o número de alunos matriculados divididos nas seguintes modalidades: Anos Iniciais
288 alunos, os alunos do 6º ao 9º cerca de 246 e por fim 72 alunos da EJA. O quadro de
funcionários conta com: 3 dirigentes, os professores dos Anos Iniciais são 21, para os Anos
Finais 32 e para EJA 17, tendo também 94 funcionários de apoio.
Em seguida respondeu questões sobre o espaço físico da Escola que conta com 13
salas, 3 banheiros, 1 secretaria, 1 sala de recurso, 1 sala de Orientação Educacional, 1 sala de
informática, 1 de professores.
A comunidade escola apresenta característica de classe média, pois tem muitas casas
de praias e apartamentos de Luxo para veraneio.
Em relação ao funcionamento, a Escola trabalha com três turnos: manhã, tarde e noite.
O trabalho pedagógico tem como norteador a Secretaria Municipal de Mangaratiba. Os
professores têm como recursos: impressoras, computadores e diversos materiais didáticos. Em
relação aos instrumentos de avalição possuem kits pedagógicos, acompanhamento das
atividades que estão sendo efetivadas pelos alunos em um processo contínuo, prevalecendo os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Os projetos apresentados são; Arraiá Junino
virtual, africanidade, valorizando os eventos históricos.
Quanto a missão da Escola, ela se apresenta com o objetivo de assegurar um ensino de
qualidade, contribuindo para construção de cidadãos críticos e capazes de reconhecer seus
direitos e deveres, transformando a sua própria realidade e da sociedade.
Para sua manutenção a Escola se utiliza, entre outros, o PDDE. Segundo a diretora
adjunta, o maior desafio enquanto gestora escolar se apresenta na luta constante contra a
evasão escolar. O dos maiores sonhos enquanto gestora é tornar a escola mais atrativa,
divertida e mais democrática, mas principalmente ter a participação dos responsáveis no
cotidiano escolar.
A escolha dos dirigentes é por indicação política, a comunidade tem o papel de
fiscalização, em relação a conselho escolar a Escola mantém em funcionamento. A
mantenedora, Secretaria SMEEL, injeta uma verba anual é de aproximadamente R$ 8.078,79.
As reformas são feitas através da verba do PDDE.
O objetivo principal da Escola é estimular e promover o avanço qualitativo do ensino/
aprendizagem, refletindo diretamente na formação do cidadão e na consciência crítica dos
educandos, com vistas ao pleno exercício da cidadania e consequentemente na transformação
da realidade social.

3.4. PROJETO MULTI OU INTERDICIPLINAR:

PROJETO Nº1: A MATEMÁTICA PARA A VIDA

I. Identificação:
Em nosso dia a dia, precisamos: adicionar, diminuir, dividir e multiplicar. Multiplicar o amor
e a felicidade; dividir o trabalho e as coisas; subtrair o descaso da pobreza e da tristeza; somar
felicidade, coisas boas, sorrisos, amor e etc.
II. Justificativa:
A fim de alcançar o sucesso escolar dos alunos e ainda levá-los a entender que a matemática
está associada a tudo que fazemos, cabendo a nós usá-la com ética e sabedoria, o presente
projeto justifica-se pela necessidade do desenvolvimento do raciocínio lógico, uma vez que a
matemática é de fundamental importância, associada às demais disciplinas. Sendo que se
complementam, pensou-se em desenvolver este projeto como forma de integração escola/vida
cotidiana.
III. Problema:
Este projeto visa ainda atender as necessidades levantadas a partir de estatísticas do PPE,
PDE, SAERO e IDEB, como: Elevar o índice de aprovação na disciplina de Matemática no
9º Ano, de 60% para 80%; aumentar o índice do IDEB de 3,3 para 4,1 nos anos finais do
Ensino fundamental e aumentar o padrão de desempenho das avaliações do SAERO na
disciplina de matemática.

IV. Objetivos:
 Levar o aluno a utilizar conhecimentos matemáticos nas figuras geométricas,
gráficos, sistema de medidas, as quatro operações, etc, em diversas situações do cotidiano;
 Incentivar os alunos a confeccionarem jogos matemáticos, cartazes e painéis a
fim de facilitar a compreensão dos conteúdos ministrados.
 Proporcionar aos alunos construções de maquetes, leituras e interpretações de
textos, gráficos, tabelas, reportagens e matérias jornalísticas associadas à matemática na vida
cotidiana;
V. Metodologia e Desenvolvimento:
Será trabalhada a disciplina de Matemática de maneira interdisciplinar (Língua
Portuguesa, Arte, História, Ciências, Geografia, Sociologia e Educação Física) com o intuito
de melhorar o processo de ensino aprendizagem dos alunos de 9º Ano do ensino
fundamental, oportunizando ao educando compreender como a matemática está presente em
nosso dia a dia. Pedir aos alunos para trazer extratos bancários, carnês de prestações, folhetos
e promoções de lojas, fichas de crédito e débito, propagandas de lojas para serem projetadas
no data show. Trabalhar o significado de palavras como débito, crédito, etc. Professoras de
matemática e de Língua Portuguesa deverão ampliar e construir novos significados para os
números, a partir de sua utilização no contexto histórico e social, levando os educandos a
reconhecer a aplicação de números positivos e negativos em situações da vida. Média
Aritmética Apresentar aos alunos tabelas de jogos, gráficos de jornais, revistas e mapas em
que possa ser explorado a média aritmética. Em sala de aula e na biblioteca. Professores de
matemática, geografia e história. Conceituar e desenvolver média aritmética. Cuidados com a
conservação do ambiente escolar Quantidade de merenda consumida no mês pelos alunos da
escola nos turnos matutino e vespertino. Elaborar tabelas e gráficos com os dados coletados.
Ambientes da escola: pátio, cozinha, direção, supervisão, salas de aula. Professores de
ciências e matemática de 9ª Ano Utilizar de forma consciente os recursos oferecidos no meio
ambiente escolar. Definir probabilidade e estatística Os alunos e a professora de matemática
anteriormente calcularam o IMC de cada aluno. Agora, irão montar tabelas e gráficos que
representem estatisticamente qual IMC é o que mais incide entre os Sala de aula e quadra de
esportes Professores de matemática e Educação Física. Ler, analisar e construir diferentes
representações gráficas (tabelas, gráficos, etc.); realizar pesquisas, construir conceitos e
gráficos estatísticos

VI. Cronograma:
Etapas Março: Levantamento da problemática, Sensibilização dos professores e
comunidade interna escolar Abril: Avaliação diagnóstica para detectar as dificuldades dos
alunos na disciplina de Matemática, Desenvolvimento do Projeto. Maio e Junho: Introdução
aos números naturais. Trabalhar cálculo mental utilizando as quatro operações matemáticas.
Pesquisar sobre a origem da calculadora, os tipos existentes e seu avanço tecnológico até
nossos dias atuais. Explorar o uso da calculadora nas quatro operações matemáticas. Explorar
medidas de área e volume. Identificar e construir simetrias. Produzir textos e cartazes que
ilustrem situações do tempo na rotina.

VII. Recursos:
 Aparelho de som
 Aparelho de DVD
 Televisão 29’
 Tela para projeção
 Data show
 Caixa de som
 Notebook
 Jogos paradidáticos de matemática
 Livros paradidáticos de matemática
 DVD de matemática
 Computadores da sala de informática com internet.

VIII. Avaliação:
Avaliação diagnóstica para detectar as dificuldades dos alunos na disciplina de
matemática Através de instrumentais específicos (atividades avaliativas) em sala de aula
Professora de Matemática Detectar o nível de conhecimento dos alunos em matemática.
Introduzir números inteiros e explorar os números em nossa vida.
Serão verificados os resultados parciais e finais correspondentes ao planejamento
através de:
 Observações constantes do desempenho do educando no que diz respeito aos
conteúdos trabalhados;
 Atividades em grupos, observando se há participação dos componentes dos mesmos.
 Atividades individuais e autoavaliação;
 Exposição e apresentação dos trabalhos elaborados durante o projeto na Feira de
Conhecimento;
 Reflexão, reelaboração e retificações dos objetivos e metas caso não sejam
alcançados.

PROJETO Nº 2: O JOGA DA VIDA

I. Identificação:
A prática educativa no ensino da matemática ainda é realizada na sala de aula de forma
abstrata e descontextualizada da realidade do educando. Além disso, percebemos a grande
dificuldade por muitos alunos com relação na interpretação de situações-problemas
envolvendo raciocínio lógico, causando assim, resultados negativos obtidos com frequência
em relação à aprendizagem.

II. Justificativa:
E uma das maneiras de tentar amenizar essa realidade escolar é inserir nas aulas de
matemática jogos lúdicos. Através do jogo, o educando constrói símbolos. Ele deve ter a
oportunidade de inventar (construir) as relações matemáticas, em vez de simplesmente entrar
em contato com o pensamento pronto, formular suas hipóteses a partir de ensaio e erro, para
confirmá-las ou refutá-las. (KNUPPE, 2001 p.7) Segundo Alves (2001) […] os jogos
propiciam condições agradáveis e favoráveis para o ensino da matemática, uma vez que, com
esse tipo de material, o indivíduo é motivado para trabalhar e pensar tendo por base o material
concreto, descobrindo, reinventando e não só recebendo informações.  Além disso, o jogo
pode fixar conceitos, motivar os alunos, propiciar a solidariedade entre colegas, desenvolver o
senso crítico e criativo, estimular o raciocínio, descobrir novos conceitos, bem como o aluno
terá condições para enfrentar situações novas e envolver-se com aplicações matemáticas, ou
seja, possibilita o conhecimento lógico matemático.
III. Problema:
A Matemática é uma disciplina que está presente em todos os níveis da educação, e
considerada pela maioria das instituições escolares, a disciplina que causa o maior índice de
recuperação e consequentemente o desinteresse por parte dos educandos por essa área do
conhecimento.
IV. Objetivos:
 Propiciar ao aluno o seu desenvolvimento em conhecimentos matemáticos através da
utilização de materiais manipuláveis, jogos e softwares;
 Despertar o raciocínio lógico através do jogo de xadrez e de dama, atividades com
blocos lógicos, tangram,  réguas e discos de frações;
 Aprender cálculos matemáticos através de jogos lúdicos;
 Estimular o aluno a pensar de modo diferente, analisando e percebendo novas
possibilidades de raciocínio;
 Favorecer uma aprendizagem em matemática de forma prazerosa e eficaz através dos
jogos lúdicos;

V. Metodologia e Desenvolvimento:
O projeto será desenvolvido primeiramente com orientações feitas pelos professores
em sala de aula, dando instruções de como jogar xadrez, dama, atividades com blocos lógicos,
tangram, réguas e discos de frações, e também para que em horário do intervalo possam ser
realizados os referidos jogos.
Outra maneira da utilização dos jogos didáticos será com softwares na sala de
tecnologia da Escola Estadual Nova Itamarati, sendo que os jogos são voltados para que o
educando compreenda e assimile melhor o conteúdo estudado, e com isso possa aprender de
forma prazerosa e divertida. Após essas motivações com os jogos lúdicos, a outra etapa do
projeto será a confecção de jogos matemáticos feitos pelos alunos do 6º e 7º ano, em que
envolverão assuntos aprendidos em sala de aula, para posteriormente serem aplicados para
outras turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

VI. Cronograma:

ATIVIDADES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

Apresentação do
projeto a
Coordenação
Pedagógica,
Professores e Alunos x

Aplicação do Projeto x x x x
Sala de Tecnologia x x x x

Jogos com material


concreto x x x x

Confecção de jogos x x x x

Exposição na Feira de
Ciências x

VII. Recursos:
 Humanos: Professores de matemática do 8º e 9º ano dos turnos matutino, vespertino e
noturno, e os alunos das referidas turmas. 
 Físicos: Sala de Tecnologia, área livre da escola.
 Materiais: Tabuleiro de xadrez, dama, tangran mosaico, blocos lógicos e softwares
com operações aritméticas.

VIII. Avaliação
A avaliação será realizada no decorrer do processo, mediante observação.

3.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES


A atual LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define apenas dois
níveis para a educação escolar: o nível da Educação Básica e o nível da Educação Superior. O
nível da Educação Básica tem como sua primeira etapa a Educação Infantil; como núcleo
central, o Ensino Fundamental; e como etapa final, o Ensino Médio. A Educação Infantil,
como “primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral
da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade”, e será oferecida “em creches ou
entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade” e em “pré-escolas, para
crianças de quatro a seis anos de idade”, que completarem quatro anos de idade até o dia 31
de março do ano da matrícula inicial na pré-escola, segundo Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil.
A Educação Básica no Brasil é composta por três etapas: educação infantil (que atende
hoje cerca de 5 milhões de crianças de 0 a 6 anos, em creches ou pré-escolas, geralmente
mantidas pelo poder municipal); ensino fundamental (que atende cerca de 36 milhões de
alunos de 7 a 14 anos, tem caráter obrigatório, é público, gratuito e oferecido de forma
compartilhada pelos poderes municipal e estadual) e ensino médio (que atende cerca de 7
milhões de jovens de 15 a 17 anos e é oferecido basicamente pelo poder estadual). No Brasil,
existe um contingente ainda expressivo, embora decrescente, de jovens e adultos com pouca
ou nenhuma escolaridade, o que faz da Educação de Jovens e Adultos um programa especial
que visa dar oportunidades educacionais apropriadas aos brasileiros que não tiveram acesso
ao ensino fundamental na idade própria, cujo atendimento representa, aproximadamente, 3
milhões de alunos.
“Pensar no processo de ensino e aprendizagem significa considerar uma gama de
aspectos inter-relacionados. Muitas vezes, os aspectos cognitivos do ensinar e aprender
figuram como os mais importantes nesse processo.” (TORISU e FERREIRA, 2009) Quando o
foco é o ensinar e aprender matemática o tema alcança um perfil de destaque. É uma
disciplina que vive no imaginário das pessoas, já destinada ao fracasso. Gira em torno de
crenças de uma disciplina “muito difícil”; “muito importante”; “para poucos”. “Nesse sentido,
considerar o papel da afetividade na sala de aula de Matemática, para as crenças, concepções,
atitudes e motivação de alunos e professores é tarefa essencial.” (TORISU e FERREIRA,
2009) TORISU e FERREIRA (2009) relatam que em uma pesquisa realizada por MENEGAT
(2006) sobre influências de afetividade entre professor e metodologia adotada, muitos dos
entrevistados acham muito importante à afetividade para se contatar o bom ou mau
aprendizado em matemática. A relação entre professor e metodologia adotada para motivar a
construção do conhecimento dos alunos é fundamental; como também o respeito do mesmo
pelas diferenças existente entre os alunos.

No Brasil, as primeiras iniciativas datam no início da década de 70 do século XX,


quando as universidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul,
mobilizaram ações e projetos para pensar o uso do computador na educação. A
implantação do programa de informática na educação iniciou-se oficialmente na
década de 80, através do I e II Seminário Nacional de Informática na Educação –
1981 e 1982, respectivamente. (ANDRADE e TERUYA, 2008)

NASCIMENTO (2007) afirma que a Universidade Federal do Rio de Janeiro foi a


primeira a utilizar o computador como ferramenta acadêmica. Segundo consta nos registros, o
equipamento era utilizado “como objeto de estudo e pesquisa, propiciando uma disciplina
voltada para o ensino da informática.” A partir da década de 70 o Brasil, buscando garantir
segurança e desenvolvimento da nação, firmou políticas públicas que garantissem uma
produção própria. O governo criou a CAPRE – Comissão Coordenadora das Atividades de
processamento Eletrônico, a DIGIBRÁS – Empresa Digital Brasileira e a SEI – Secretaria
Especial de Informática. (MORAES, 1997)
“Com a criação da SEI, como órgão responsável pela coordenação e execução da
Política Nacional de Informática, buscava-se fomentar e estimular a informatização
da sociedade brasileira, voltada para a capacitação científica e tecnológica capaz de
promover a autonomia nacional, baseada em princípios e diretrizes fundamentados
na realidade brasileira e decorrentes das atividades de pesquisas e da consolidação
da indústria nacional. Entretanto, para o alcance de seus objetivos seria preciso
estender as aplicações da informática aos diversos setores e atividades da sociedade,
no sentido de examinar as diversas possibilidades de parceria e solução aos
problemas nas diversas áreas intersetoriais, dentre elas educação, energia, saúde,
agricultura, cultura e defesa nacional.” (MORAES, 1997)

NASCIMENTO (2007) relata que com o intuito de criar propostas que possibilitassem
o uso da tecnologia na educação e que garantisse o devido respeito à cultura, valores e
interesses da população brasileira, criou-se uma equipe composta por representantes da SEI,
do MEC, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da
FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). Esse grupo ficou com a responsabilidade de
planejar as primeiras ações para o estudo na área.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na construção da identidade profissional do Educador, O Estágio Supervisionado é uma


ferramenta indispensável para sua formação, pois concede a ele a construção de saberes
fundamentados no triunfo das conquistas dos fragmentos do conhecimento, concedendo uma melhor
amplitude do trabalho compartilhado no ambiente educacional.

As escolas e professores estão sempre descobrindo um novo formato de espandir o


conhecimento para um bom atendimento aos alunos e proporcionar novas idéias e projetos que
melhor ajudem a vida escolar deste, ou ate mesmo que os levem para um futuro enquanto cidadãos
críticos, participativos, e capazes de compreender e atuar sobre a realidade em que vivem,
possibilitando com isso uma melhor qualidade de vida.
Fazer o Estágio Supervisionado em Matemática me proporcionou o entendimento de como é
importante saber trabalhar com as diferenças, buscando continuamente um atendimento igualitário a
todos os particiapantes da comunidade escolar.
A experiência pessoal vivida com o estágio me fez perceber a o quanto é importânte a
formarção do profissional qualificado, com compreensão do conteúdo, e capacidade de trabalhar
com as diferenças existentes no meio de trabalho, seja esta em sala de aula, ou na escola como um
todo, ou mesmo a sociedade de forma geral.
Podemos concluir com isto, que o estagio supervisionado tem funcionabilidade como um
instrumento de formação e de inclusão dos estudantes universitários à realidade e vivência do
cotidiano escolar. Visto que esse contato tem um papel fundamental e de suma importância para a
formação de novos profissionais de ensino.
R
E
FERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros


Curriculares Nacionais: Matemática. (3º e 4º ciclos do ensino fundamental). Brasília:
MEC, 1998.
CORDÃO, Francisco Ap. As novas diretrizes curriculares nacionais para a educação
básica e suas implicações na educação profissional técnica de nível médio. Revista B.
Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 37, nº 3, set./dez. 2011. Disponível em:
http://www.senac.br/bts/373/artigo4.
GRANDO, Regina Célia. O jogo e a Matemática no contexto da sala de aula. São Paulo:
Paulus, 2008. 2ª ed.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para
os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.
RIBEIRO, Flavia Dias. Jogos e Modelagem na Educação Matemática. São Paulo: Saraiva
2009.
BORBA, M. & PENTEADO, M. Informática e educação matemática. 2 ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
FIORENTINI, Dário e Mirion, Maria Ângela. Uma Reflexão sobre o Uso de materiais
Concretos e Jogos no Ensino de Matemática. In boletim da SBEM/São Paulo, ano 3, nº 07,
São Paulo, 1990.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação; 2. ed.
São Paulo: Cortez, 1997.

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