Direitos Fundamentais
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dto fundamental possui um elemento objetivo ou seja que atribui vantagens ao
seu titular
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1/6/2020
Classificações dos direitos fundamentais: subjetivas, materiais, formais e
regimentais
Classificação subjetiva: está relacionada com o titular do direito
Classificação material: com o conteúdo do direito fundamental
Classificação formal: relacionado com a designação e a forma como surgem na
constituição
Classificação regimental: tem a ver com o regime jurídico que se aplica a esses
direitos fundamentais.
Em função destas classificações podemos dividir os direitos fundamentais
Art.24 até 47 - temos os direitos liberdade e garantias pessoais, mas estas garantias,
no artigo 38º que é a liberdade de imprensa e meios de comunicação social, é um
direito que pode ser individual, artigo 38º nº 2 alínea, como também institucional.
Direito individual artigo 38º nº2 alínea b -Cada jornalista tem a liberdade de imprensa
Art.38 alínea c –direito institucional, direito de fundação de jornais
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nacionalidade ou cidadania é um direito fundamental particular, porque
só podem ser nacionais cidadãos portugueses, os indivíduos que
possuem um vínculo jurídico político com o estado português em
conformidade com o artigo 14º e 15º da constituição.
Classificação material
Esta classificação podemos dividir em função do conteúdo do direito
fundamental.
Direitos fundamentais gerais -Estes direitos são pelo seu conteúdo são
direitos que se mantem ao longo da vida da pessoa, desde que nasce até ao
fim da vida. (direito a vida, a saúde, ...).
Os direitos fundamentais especiais, são direitos fundamentais que pelo seu
conteúdo só existem por uma determinada fase do individuo ou em virtude de
certas condições, uma pessoa que fique desempregada num determinado
período, o subsídio de desemprego ou o rendimento mínimo, é um direito
provisório, não perpétuo.
Os direitos dos cidadãos portadores de deficiência tendo em conta que a
pessoa que podem ter essa característica desde que nasceram, mas não deixa
de ser especial
O direito dos cidadãos á cultura física e ao desporto ou o direito das pessoas
idosas, porque há pessoas que pelas suas características especiais, por
exemplo os idosos têm direito à cultura física, mas é diferente em relação a
outra pessoa. A professora não concorda, acha que é um direito geral.
Artigo 72º- diz respeito a um período especifico de cada um
Outra divisão na classificação material
Direitos pessoais – são os inerentes ao ser humano – art.24 até 47- ou
inerentes a pessoas coletivas, como a liberdade de religião e de imprensa.
Diretos políticos – direitos de participação na vida publica, politica – art.48º-
52º cap.II
Direito laborais – art.53º -57º direito dos trabalhadores
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Direitos económicos – relacionados com as atividades económicas, no
entanto temos aqui direitos laborais que podemos classificar como pessoais –
art.58 ao 62 – são diretos económicos.
Direitos sociais – que permitem a inserção na sociedade - 63º-72º
Direitos culturais – art.73 a 79 – permitem o acesso à cultura
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O direito não é uma liberdade, porque não pode escolher entre viver ou morrer,
pode mas não é esse o conteúdo do direito.
Status positivos – é um status relativo ao reconhecimento do direito
Status ativo processualis – garantias ou meios processuais para defesa dos
direitos
Pag.934 Bacelar gouveia
A a liberdade tem em si uma dimensão de status negativos na medida em que
o titular da liberdade tem o direito de se defender do livre arbítrio dos poderes
públicos nesse sentido o status activus é a liberdade de agir, escolher
O status positivus é um status relativo ao reconhecimento do direito inerente ao
ser humano como por exemplo o dto à vida e as prestações da segurança
social.
O status activae processualis são os direitos procedimentais, são as garantias
ou meios processuais para defesa dos direitos.
Isto dentro da classificação formal.
Direitos = status
positivus e status
activus – direitos Direito pessoal Direito de
Direito de n.a. dos
inerentes ao homem de natureza participação
trabalhadores
com individuo ou análoga política
como participante na
vida política
Liberdade = status
Liberdade
negativus – defesa Liberdade de
pessoal de Liberdade de n.a.
de esfera jurídica dos participação
natureza dos trabalhadores
cidadãos perante os política
análoga
poderes políticos
Garantias = status
activus processualis Garantia
Garantia de
– garantias ou maios pessoal de Garantia de n.a.
participação
processuais natureza dos trabalhadores
política
adequados para análoga
defesa dos direitos
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Classificação regimental – podemos classificar os direitos fundamentais tendo em
conta o regime jurídico que lhes é aplicado
Pag.934 XIII:
Há direitos económicos sociais que não são direitos nem liberdades nem
garantias são apenas deveres fundamentais por isso tem um regime jurídico
enfraquecido no sentido em que a esses direitos que são deveres não
aplicamos o mesmo regime jurídico que aplicamos aos direitos liberdades e
garantias.
De acordo com a classificação regimental nos podemos ter: direitos
liberdades e garantias do titulo 2 da constituição nomeadamente direitos
liberdades e garantias pessoais – art.24 até ao art. 47 + direitos liberdades e
garantias de participação politica do art.48 ao 52 + direitos liberdades e
garantias dos trabalhadores do aRT.53 - 57
A todos estes direitos aplicamos o regime jurídico dos direitos fundamentais
previsto no art.18 e 19, ou seja, só se admite restrições a esses direitos
fundamentais em casos excecionais previstos nesses artigos e são direitos que
os cidadãos podem revindicar em juízo perante um tribunal e pedir até a
condenação da pessoa que viola o direto a uma indeminização, porque são
verdadeiros direitos fundamentais, são direitos subjetivos, direitos a ações
positivas e negativas.
Mas para além destes direitos existe, outros que têm este regime reforçado: os
direitos económicos, socias e culturais do titulo 3, ou seja do art.58 a 79, tem o
mesmo regime jurídico reforçado que os direitos liberdades e garantias do titulo
2 da constituição que é o art.24 ao 57º, apenas quando, são direitos
fundamentais de natureza análoga aos direitos liberdades e garantias do titulo
2, ou seja, quando são direitos subjetivos, liberdade e garantias e de acordo
com o art.17 da constituição a estes direitos fundamentais de natureza análoga
(tem o mesmo regime jurídico) porque de acordo com art.17, a esses direitos
de natureza análoga que se aplica o regime jurido do art.18º e 19º só em
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exceções é que esses direitos fundamentais podem ser restringidos ou
limitados e porque são direitos subjetivos à semelhança dos direitos
fundamentais do titulo II da CRP, o titular desse direito pode exigir o
reconhecimento desse direito em juízo em tribunal e exigir uma indeminização
por violação desse direito, por ameaça, por violação.
O regime jurídico reforçado tanto se aplica ao titulo II como a certos direitos
sociais, económicos e culturais que são também verdadeiros direitos
subjetivos.
Exemplos de direitos fundamentais de natureza análoga:
O art. 64 nº1 – direito fundamental de natureza análoga, apesar de ser um
direto social, não esta no titulo 2 mas tem o mesmo regime que os que estão
no titulo 2.
Direitos de natureza análoga- são os dtos que embora não referidos no
catalogo direitos, liberdades e garantias do titulo II beneficiam de um regime
jurídico-constitucional idênticos a estes.
Outro é o 62 – é um direto fundamental, é de natureza análoga porque é
económico está no titulo III mas tem o mesmo regime dos direitos do titulo II,
até está redigido de forma a ser apenas um direito fundamental
63 nº1, 66 nº1.
A direitos económicos, sociais e culturais que estão entre o art.58 e 79 que não
são direitos nem liberdades nem garantias e desta forma não se aplica, a eles
o art.18 e 19
Não são direitos fundamentais em sentido estrito mas são apenas deveres
fundamentais do estado que este tem obrigatoriamente de cumprir para permitir
a existência de deveres fundamentais, o estado tem de cumprir estes direitos
senão através dos meios democráticos (voto, revolução, petição) os cidadãos
para fazer que o estado os cumpra. – art63 nº2, 64 nº2, nº3.
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Reivindicamos o nosso direito à saúde com base no artigo 64º nº1 e não no
nº2.
Se o estado começa a privatiza os hospitais, podemos ir para tribunal invocar o
artigo 64º nº2 e 3 de forma acessória, mas o principal é o 64º nº1 porque viola
o direito à saúde. O dever fundamental é meramente acessório o que tem de
estar a ser violado é o direito à saúde.
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Pag.936 –A situação funcional tem a ver com os poderes dos órgãos públicos,
ou seja, pelo facto de a CRP consagrar determinadas competências a
determinados órgãos essas pessoas podem ou não agir, isso não é um dto
fundamental. As competências dos titulares de órgãos públicos de agir ou não
agir não são direitos fundamentais, embora existam direitos fundamentais que
estão relacionados com organização politica por exemplo o direito de oposição
politica que é um verdadeiro direito fundamental, o dto de constituir um partido
politico é um dto fundamental.
Pagamento de impostos - dever fundamental dos cidadãos para com o estado,
é através dessas contribuições que o estado concretize os seus deveres
fundamentais para com os cidadãos, por exemplo sustentar o SNS.
Direitos dos povos- reconhecido na CRP esta relacionado com a
autodeterminação dos povos
2/6/2020
Art.12º-79º regime jurídico e direitos fundamentais
Art.12º,13º,18 e 19
Art.20º é uma garantia fundamental na medida em que permite a defesa de
todos os direitos fundamentais que vão estar a partir do art.24 não esta junto
com os outros porque é uma garantia de todo e qualquer direito fundamental. O
acesso ao direito como previsto no art. nº1 e nº2 e o acesso aos tribunais o
acesso a consulta e patrocínio jurídico
Ordem de legislar-nº3
Nº4 – temos um direito fundamental que não é uma garantia, apesar de ser um
direito subjetivo, fundamental de cada, mas também uma garantia, a existência
de um processo equitativo é um direto fundamental na medida que é um direito
subjetivo, um processo equitativo em prazo razoável é uma garantia de defesa
dos diretos fundamentais.
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Quando uma pessoa vê os seus direitos a ser violados e não consegue
recorrer à ajuda das autoridades publicas
A “ordem” pode ser entidade publica ou privada , se uma entidade publica
(camera municipal) ou empresário (privado) da uma ordem que ofende os
direitos fundamentais, podemos recusar e ate usar a força, todavia só em
casos de não poder recorrer a autoridade publica (direito fundamental,
subjetivo de cada pessoa) por exemplo se alguém nos prende ou nos fechem
em determinado compartimento.
Direito subjetivo de cada pessoa
Art.22º Responsabilidade das entidades publicas
Significa que os direitos fundamentais
Art.23º Provedor de justiça
O provedor de justiça é uma figura de garante da constituição nomeadamente
dos dtos fundamentais. Podemos apresentar queixas ao provedor por
omissões do estado, mas este não condena, toma conhecimento e dá
conhecimento aos órgãos competentes que certas ações ou omissões devem
parar porque estou a prejudicar os direitos das pessoas
Este é figura importante na fiscalização da constitucionalidade como já tivemos
oportunidade de ver, este é um órgão independente, todavia não é um órgão
de soberania, ele é designado pela AR, todavia é independente não segue
instruções desta, limita-se a seguir a constituição.
Artigo 24º- 47º direitos liberdades e garantias que são inerentes à pessoa
humana ou coletiva
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Nº 2 e 3- Tem que haver uma lei que proteja na internet informações sobre a
vida pessoal de cada um, a reputação da pessoa, a reserva da vida privada
A pessoa humana não é só o copo e a mente é também a identidade genética
e desta forma tem que existir uma lei que proteja a identidade genética de cada
um, por exemplo clonagem
Nº4- privação da cidadania - ordem de legislar
A lei é que determina as restrições à cidadania e as restrições à capacidade
civil não podendo ter como fundamento motivos políticos
Em estado de sitio e de emergência, a cidadania não pode em caso algum ser
retirada, no entanto no art.26 nº4 a possibilidade da lei privar da cidadania a
alguém.
Não temos nenhuma lei que prive a cidadania a pessoas portuguese a não ser
casos previstos na lei da nacionalidade mas noutros países discute se
cidadãos franceses ou britânicos possam serem privados de cidadania se
cometem crimes de terrorismo, contra a nação .
Em Portugal não podemos dizer que existe uma omissão inconstitucional, a
privação da cidadania depende daquilo que esta na lei orgânica da
nacionalidade e não pode ter fundamento motivos políticos
Não se pode confundir praticar o terror com revindicar motivos políticos
pacificamente
O dto à liberdade é fundamental engloba a liberdade de movimentos, de
circular a não ser que surja neste contexto enquadrado com as exceções de
privação de liberdade, quando alguém comete um crime, é detido tem que
cumprir prisão…
Art.27 – todos tem direito a liberdade e a segurança é um direito fundamental é
uma liberdade fundamental, engloba a liberdade de movimentos de circular a
não ser quando enquadrado com as exceções de privação de liberdade,
alguém que tem de cumprir pena por homicídio por exemplo, o direito a
segurança é um direito fundamental.
Art.28, 29, 30, 31 e 32 – vamos ver depois noutras cadeiras.
Art.33
Estes últimos 2 pontos são exceções de liberdade, todavia em casa de uma
pessoa pressa tem direitos fundamentais, como por exemplo a prisão
preventiva que tem uma limitação no ponto
Ar.34º
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Esta associado a direitos de personalidade, direito fundamental, ninguém pode
abrir ou privar outra pessoa na correspondência, salvo o previsto em matéria
de processo penal.
35º-temos direito a saber qual a finalidade do pedido dos nossos dados, a lei
cria o regime de proteção de dados, ordem de legislar.
Nº6 -Livre acesso- é um dto fundamental, mas é também uma liberdade de
escolhermos o conteúdo do que queremos ver
Aqui temos uma restrição explícita a um dto fundamental. O livre acesso as
redes informáticas poder ser restringido por razoes de segurança ou interesse
nacional por exemplo no combate ao terrorismo
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Dever fundamental do estado, de assegurar a liberdade e independência dos
órgãos de comunicação social
Nº5- imposição legiferante- tem que existir uma lei que cria o serviço publico de
radio e de televisão
39º nº2 –ordem de legislar
Artigo 40º direito de antena, de resposta e de réplica politica
Dto antena –fundamental que permite a liberdade de expressão que é outro dto
fundamental
Artigo 41º- liberdade de religião de consciência e de culto
Nº 1 e 2 –liberdade de escolha de uma religião e de o praticar
Nº3- esta associado a liberdade de consciência de religião, mas há aqui um dto
à privacidade quanto a sua religião salvo para recolher dados estatísticos. Esta
associado ao artigo 26º.
Nº4- estado português é laico- dto fundamental
Nº5- liberdade de ensinar
Nº6- é por exemplo um medico não querer praticar um aborto, eutanásia, tudo
isso é a objeção de consciência.
Artigo 44º
Nº1- O dto de deslocação é fundamental com dimensão positiva e negativa,
mas a deslocação implica a liberdade de circulação. Então podemos conjugar
este direito de deslocação com o artigo 27º, a liberdade de circular.
Nº2- dto fundamental, associado a uma liberdade de circulação, mas o direito a
emigrar ou de sair do território nacional ou de regressar implica uma liberdade
de circulação. Os direitos muitas vezes estão relacionados com outros direitos
e dependem de outros. Este direito depende da liberdade de circulação.
Artigo 46º Liberdade de associação
Dto fundamental do tipo liberdade fundamental, temos aqui um exemplo de
restrição expressa à liberdade de associação porque se proíbe associações
que promovam a violência
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46º nº4- é um exemplo de limite expresso na CRP ao direito fundamental
liberdade de associação
47º liberdade de escolha de profissão e acesso à função publica
O acesso a função publica esta relacionado com a liberdade de escolher de
concorrer para um emprego na função publica.
No capitulo 1 assim como nos outros capítulos, o titulo refere garantias e não
só direitos e liberdades. Essas garantias nem sempre estão expressamente
previstas na constituição, mas as garantias são todas os direitos que permitem
a defesa de cada um dos direitos consagrados no titulo 2 da CRP e até em
alguns casos no titulo 3 nomeadamente as garantias fundamentais de natureza
análoga. A garantia pessoal que permite a defesa do direito à vida é o acesso
ao direito para defesa do direito à vida que acaba por ser uma garantia
pessoal, mas também pode ser a garantia por exemplo art.38º nº4, a garantia é
o direito que o titular da liberdade de imprensa tem (a garantia é sempre um
direito) a que o estado lhe garanta os meios (condições politicas e sociais de
estabilidade) necessários para o exercício da liberdade de imprensa.
Art36º…
A pessoa que tem o dto de constituir família tem o direito a que o estado lhe
garante os meios de segurança para constituir família. A garantia é sempre um
direito para defesa de outros direitos.
8/6/2020
48º-52º liberdades e garantias de participação na politica
48º,49º e 50º -Da forma como esta redigido na constituição é um direito
fundamental
50º nº2- exemplo de aplicação do principio da igualdade e não discriminação.
Ninguém pode ser impedido de exercer cargos públicos ou em virtude do
exercício de direitos políticos de cargos públicos.
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dto de ação popular é uma forma de acesso ao direito utilizado aqui para
defesa de interesses difusos. É um direito do tipo garantia que esta relacionada
com o acesso ao direito para defesa dos interesses difusos. Está consagrado
no art.52ºn3 (açao popular).
52º nº2- ordem legislar
52º nº3- ação popular, por exemplo intentar uma ação pela defesa do
ecossistema ou para defesa do consumidor.
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Se entendermos que é um dever do estado garantir a todos trabalhos, através
da sua politica. Se o estado não consegue eliminar o desemprego, podemos ir
para tribunal intentar uma açao contra o estado? Provavelmente
Podemos dizer que é um dto fundamental noutro sentido. Se é recusado um
trabalho a um sr. Em virtude da sua raça e pode intentar uma açao invocando
que lhe foi recusado o direito ao trabalho baseado no principio da igualdade
caso contrario se for o direito ao trabalho por si mesmo fundamentado no art.º
58º é apenas um dever fundamental do estado.
Se a um sr. Lhe foi recusado trabalho em virtude do género ou da raça há
violação do princípio da igualde, de um direito ao trabalho que lhe foi negado….
Tem que estar sempre associado a algo mais, se for apenas no 58 é apenas
um dto subjetivo.
A norma como esta redigido é de o estado garantir a todos o emprego, mas
nada impede um juiz.
Art.59º nº1- direitos fundamentais económicos de natureza análoga
Art.60º- direitos dos consumidores-podem ser também direitos difusos e não
verdadeiros dtos subjetivos.
Por ex. um aparelho que esta na net e há evidencias que poe em causa a
saúde publica. Dentro dos dtos dos trabalhadores podem existir dtos
subjetivos-60º nº1 e nº2- ou seja cada pessoa tem o dto como consumidor à
informação, à reparação de danos, ser informado sem publicidade enganosa.
Se entendermos os direitos dos consumidores em geral, são interesses difusos
60º nº2 ordem de legislar
De forma rigorosa o interesse difuso pode não ser exatamente um interesse
coletivo. O coletivo pode ser 3 ou 4 pessoas, o difuso é todas as pessoas e não
apenas de um coletivo. O coletivo pode ser também de todos, mas também
pode ser de 3 ou 4 pessoas enquanto o difuso é toda a gente, todos os
cidadãos portugueses.
Art.61º dto de fndamnetal mas não deixa de haver liberdade para criar
Art.62º dto fundamental
Esta aqui um limite a restrição dos dtos fundamentais- pagamento de justa
indemnização
A propriedade privada que é um dto fundamental apesar de estar associado a
uma liberdade fundamental na medida em que posso dispor da minha
propriedade, mas há um limite intrínseco ao exercício da propriedade privada.
O pagamento de justa indemnização é um limite expresso às restrições do dto
de propriedade privada.
Pode existir uma lei que restrinja o dto de propriedade privada no sentido de
expropriação sem o pagamento da indeminização, mas a propriedade privada,
19
dto subjetivo de cada individuo contem em si um limite inerente ao exercício do
dto de propriedade privada que é a função social da propriedade privada.
Ou seja, o solo é um bem escasso, a biodiversidade que contem esse solo é
um bem escasso que se deve proteger. Desta forma, um direito de propriedade
privada encontra o seu limite, essa função social de proteção do solo, da
biodiversidade do ordenamento do território o que significa que o proprietário
apesar de ter o direito de propriedade não pode fazer tudo o que lhe apetece
na sua propriedade quando, por exemplo esta em causa a sustentabilidade do
solo, a conservação da biodiversidade ou organização urbanística do território.
Desta forma, são legitimas as restrições de utilidade publica ao direito de
propriedade privada como por exemplo as restrições de impedir por exemplo
de impedir a construção de habitações em terreno privado para proteção da
biodiversidade existente ou para a proteção de solos aptos para a atividade
agrícola. Isto é a função social da propriedade privada, que é proteger
interesses, não esta escrito na constituição.
Cap. II
63º- dto fundamental de natureza análoga
63º nº2- imposição legiferante
64º dto a saúde
Nº2 a) imposição legiferante
Art.65º Habitação e urbanismo
Por exemplo se um sr. Que é de etnia cigana não lhe é atribuída uma
habitação social em virtude da sua etnia há a violação do principio da igualdade
e pode exigir que lhe seja atribuída uma habitação e neste contexto tem força
de direito fundamental. Mas um sem abrigo exigir uma casa, há em certos
países que o estado é obrigado a garantir habitação
Nº5-Garantia de acesso ao dto, por exemplo à informação
Mas também é um dto de participação de participarem no procedimento na
elaboração dos instrumentos de elaboração urbanística.
Art.66º nº1- dever de o defender- o estado pode ser condenado por não
defender o ambiente enquanto interesse difuso ou dto subjetivo
Os cidadãos têm o dto de se pronunciarem sobre questões ambientais e
projetos públicos
66º nº 2 a) dever do estado de se abster de por em causa o ambiente e aí ser
responsabilizado pela poluição
Art.67º- Família
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Esta consagrado o direito de constituir família no art.º 36º
A proteção da família- dever fundamental do estado e da própria sociedade
O que esta aqui é relembrar um dever fundamental do estado.
Art.68º paternidade e maternidade-dever fundamental do estado
Participação na vida cívica, a paternidade e maternidade resulta de outros dtos
fundamentais do titulo II
Art.68º nº4-ordem de legislar, se não for cumprido é uma omissão
constitucional
Art.69º nº2 dever fundamental do estado-já esta no art.26º
Art.70º deveres fundamentais da juventude
Art.71º “direitos” - todos os direitos
Art.72º terceira idade
Dto à segurança económica- dto à reforma, subsídios…
Nº1 desenvolvimento pessoal das pessoas da terceira idade- dá enfase aos
direitos do titulo II
CAP.III
Art.73º dever fundamental
Dto fundamental
É um direito subjetivo na medida em que ….
Art.74º nº1 conjugado com o principio da igualdade é um direito fundamental
Reinvidicaçao que o mpagamento de proprinas violaria o dto ao ensino
Gomes Canotilho diz que não é um verdadeitp dto fundamental. É na medida
que este direito não pode ser violado por violação do principio da igualdade.
Por exemolo uma pessoa que n tem capacidades económicas não poder
aceder ao ensino poublico ou privado e não ser concedido uma bolsa
74º nº2 dever do estado
75º nº1 imposição legiferante dever fundamental do estado
76º nº2 dto fundamental das universidades serem autónomas
Art.77 participação dos alunos e professores nos órgãos das escolas
Art.78º- património cultural-interesse difuso
Dever fundamental do estado
Remissão para art.72/73
21
…Se for entendido no contexto do que esta escrito no 78 nº2 é apenas um
dever fundamental do estado à fruição e criação cultural
Art79º dever de criação de piscinas publicas, por exemplo
Art.16º nº2
As restrições de direitos fundamentais têm que ter em conta as restrições
fundamentais do direito do homem.
Art.17º quando falarmos em dtos fundamentais de natureza análoga convém
falar neste artigo.
Art.18º nº1- temos um dos princípios fundamentais desse regime jurídico que é
a aplicação direta dos dtos fundamentais, ou seja, os dtos fundamentais que
estão na constituição não necessitam de nenhum a lei infraconstitucional para
se aplicarem e vincularem entidades públicas e privadas. Não é necessária
uma lei da AR para os nossos direitos serem reconhecidos.
Art.º 18º nº2 a lei infraconstitucional pode infringir direitos
Pag.9 e 10 doc. Bacelar gouveia
Só a AR pode infringir dtos fundamentais salvo se autorizar o governo
mediante lei de autorização a legislar sobre esta matéria- art. º165 nº 1alínea
b).
Os dtos liberdades e garantias dizem respeito a varias matérias. Quando a AR
legisla sobre arrendamento rural pode tocar no direito à propriedade privada ou
quando legisla sobre as bases do ambiente pode tocar no dto ao ambiente.
A lei da nacionalidade 164º alínea f- dto fundamental logo quando a AR cria a
lei orgânica da nacionalidade inevitavelmente tem implicações os direitos
fundamentais, ou seja….
As matérias de dtos fundamentais são da reserva absoluta da Ar como também
da reserva relativa da AR.
Art.18º nº2- as restrições de dtos fundamentais s aquelas que estão expressas
na constituição, exemplo 46º nº4
A interpretação da constituição não se faz apenas tendo em conta o que esta
expressamente escrito na constituição. Temos que interpretar a constituição de
acordo com a letra da lei e de acordo com o espirito da lei, por isso, é possível
restringir direitos fundamentais cujos limites sejam inerentes a esse direito
fundamental, por exemplo o dto da propriedade privada que é a função social
da propriedade privada e que permite restrições à propriedade privada, por
exemplo não podermos construir no nosso terreno uma industria para proteger
um ecossistema.
Um caso expressamente previsto na constituição é nos casos de estado sitio e
estado de emergência, o estado de sitio é quando há pilhagens, conflitos
22
sociais, o estado de emergência é quando há um ataque terrorista, uma
catástrofe natural art.138º
Só podemos restringir dtos fundamentais para proteger outros direitos
fundamentais ou interesses públicos, segurança individual-dto subjetivo de
cada pessoa.
A medida tem que ser necessária, adequada e razoável - escolher a alternativa
ponderado os custos e benefícios para atingir o fim, escolhendo a medida
menos lesiva.
19º nº5
19nº6 limites a restrição de direitos fundamentais mesmo em caso de sitio e
estado de emergência.
19º nº7, nº8
18º nº2
as restrições aplicarem se ao necessário implica aplicar o principio da
proporcionalidade
As restrições só são legitimas para salvaguardar outros direitos fundamentais
subjetivos como a segurança individual de cada um ou interesses difusos,
ambiente o património cultural a saúde publica que se considerem tendo em
conta o caso concreto superiores em virtude da aplicação do principio da
proporcionalidade. Por exemplo só podemos restringir a liberdade de
circulação, a liberdade de acesso a espaços culturais na medida que é para
salvaguardar o interesse de todos, a saúde publica
O principio da proporcionalidade vai nos indicar quais são os direitos que são
limitados para atingir um determinado fim, a duração e o conteúdo dessa
restrição.
23
Principio da proteção do núcleo essencial do dto fundamental da liberdade
Principio da proteção do núcleo essencial significa que cada direito,
liberdade ou garantia é composto por um conjunto de vantagens(direitos) que
nunca se podem ser retiradas ao titular do direito sob pena de esvaziar todo o
conteúdo do direito fundamental sob pena do titular do direito já não ter esse
direito. Uma coisa é restringir outra é retirar por completo. Nas leis que
restringem os dtos fundamentais nunca se pode retirar por completo o dto
fundamental. Mesmo quando estão presas tem o direito de circular.
Outro caso, art.62º da propriedade privada
Se por exemplo o estado expropria, retira a propriedade a alguém, mas se o
faz e não indemniza de forma justa a pessoa esta a retirar, a violar o principio
do núcleo essencial, porque retira o direito essencial e a pessoa não fica com
mais nada
Por exemplo o estado pode restringir a propriedade privada proibindo o cidadão
de restringir de construir uma oficina num solo de importância agrícola, no tal
limitação que é a função de proteção do solo apto para a agricultura, mas se
proíbe o proprietário de toda e qualquer construção esta a esvaziar o principio
da proteção privada o que não pode suceder ou seja se não poder fazer nada
acaba por lhe ser retirada a propriedade privada
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O que é um dto fundamental, liberdade e garantia, exemplos
Saber as restrições
O que é um dto de natureza análoga
Explicar o art. 18 e 19 e os princípios inerentes
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