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Imposto Recolhimento Se não cai em dia útil

Simples NacionalAté o dia 20 Posterga para o 1º dia útil posterior


INSS Até o dia 20 Antecipa para o 1º dia útil anterior
IPI Até o dia 25 Antecipa para o 1º dia útil anterior
Cofins Até o dia 25 Antecipa para o 1º dia útil anterior
PIS Até o dia 25 Antecipa para o 1º dia útil anterior
CSLL Até o último dia do mêsAntecipa para o 1º dia útil anterior
IRPJ Até o último dia do mêsAntecipa para o 1º dia útil anterior
IRRF Até o dia 20 Antecipa para o 1º dia útil anterior

De olho nas exceções


 INSS: no caso de contribuintes pessoa física (individual, facultativo e
segurado especial), o prazo para recolhimento vai até o dia 15 do mês
seguinte. Já para empregado doméstico, a data limite é o dia 7. Nos dois
casos, quando o vencimento não se dá em dia útil, ele é postergado.
 PIS e Cofins: o prazo de recolhimento é até o dia 20 para bancos e
demais instituições financeiras, seguradoras e entidades de previdência
privada.
 IPI: recolhimento deve ocorrer até o dia 10 quando relativo a cigarros
que contenham tabaco e, no caso de importação, deve ser realizado antes da
saída do produto da repartição que processar o despacho.
 IRRF: recolhimento até o dia 7 no caso de pagamento a empregado
doméstico, até o último dia útil para rendimentos e ganhos de capital
distribuídos pelos fundos de investimento imobiliário, na data de ocorrência
do fato gerador para rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados no
exterior e pagamentos a beneficiários não identificados e até o terceiro dia
útil decorridos dez dias do fato gerador para juros sobre o capital próprio e
aplicações financeiras, além de prêmios.
Fique atento ainda ao período de apuração dos impostos. Conforme a escolha,
mudam as regras de recolhimento. É o caso do IRPJ, por exemplo, que pode
ser apurado mensal ou trimestralmente. Em caso de dúvidas, converse com
seu contador.
Veja o vencimento de outras obrigações
Abaixo, relacionamos obrigações trabalhistas devidas por todas as empresas e
a data limite para efetuar o seu recolhimento. Confira os prazos:
Obrigação Recolhimento / entrega Se não cai em dia útil

Antecipa para o 1º dia útil


Salários Até o dia 5
anterior
Antecipa para o 1º dia útil
FGTS Até o dia 7
anterior
Até 2 dias antes do seu
Férias -
início
Adiantamento 13º Antecipa para o 1º dia útil
Até 30 de novembro
salário anterior
Antecipa para o 1º dia útil
13º salário Até 20 de dezembro
anterior
Antecipa para o 1º dia útil
Caged Até o dia 7
anterior
Antecipa para o 1º dia útil
DIRF Até 28 de fevereiro
anterior
Antecipa para o 1º dia útil
GPS Até o dia 10
anterior
Antecipa para o 1º dia útil
Contribuição sindical Até 30 de abril
anterior

Exceções para domésticos


Entre as regras relativas às obrigações trabalhistas, as principais exceções se
relacionam com o empregados domésticos. O salário devido a esse
profissional pode ser pago até o dia 7 do mês subsequente. Já no 13º salário,
diferentemente do que ocorre para as demais classes de trabalhadores, o
pagamento é postergado quando não cai em dia útil.
Quais impostos federais você paga
Os impostos federais pagos por sua empresa variam de acordo com a atividade
exercida e também conforme com o regime tributário escolhido. No Simples
Nacional, que é considerado o mais vantajoso para a maioria das empresas, o
recolhimento é unificado para todas as obrigações devidas, realizado sempre
até o dia 20 de cada mês.
Conheça mais sobre cada um dos tributos:
INSS
O tributo que corresponde ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é a
Contribuição Previdenciária Patronal (CPP). Ela é calculada sobre a folha de
pagamento, com alíquota de 20%. Quem opta pelo Simples Nacional paga no
documento único de arrecadação (DAS) uma alíquota diferenciada: entre
2,75% e 4,6% para comércio e indústria e entre 4% e 7,83% para serviços.
IPI
Quem produz ou importa mercadorias precisa recolher o Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI). As alíquotas variam bastante, sendo válido
consultar a TIPI, que traz todos os percentuais. Indústrias optantes pelo
Simples têm a alíquota padrão de 0,5%. O tributo é calculado sobre o preço de
venda e tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro de produtos que vêm
do exterior ou a sua saída do estabelecimento industrial.
Cofins
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incide
sobre a receita bruta das empresas e tem um cálculo mais complexo, pois varia
conforme o regime tributário e se há ou não a opção pela incidência
cumulativa. Assim, a alíquota fica entre 3% e 7,6%, enquanto no Simples é
menor, variando entre 1,65% e 2,63%.
PIS/Pasep
A contribuição paga para os programas de Integração Social (PIS) e de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) tem apuração mensal
sobre o valor do faturamento ou da folha de pagamento. A alíquota alcança
1,65% para empresas tributadas pelo Lucro Real e varia entre 0,38% e 0,57%
para optantes pelo Simples.
CSLL
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) acompanha o regime de
tributação adotado para o recolhimento do IRPJ. Tem alíquota de 9%, mas
instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização pagam 15%. Já
no caso de participantes do Simples, as alíquotas vão de 0,79% a 2,53%.
IRPJ
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) é calculado sobre o faturamento
da empresa, tendo alíquota de 15% sobre o Lucro Real, Presumido ou
Arbitrado e variando entre 0,54 a 6,12% para optantes pelo Simples Nacional.
IRRF
O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) funciona como uma antecipação
do recolhimento de Imposto de Renda. O desconto aplicado sobre o salário do
trabalhador varia e deve ser efetuado quando seu rendimento no mês for
superior a R$ 1.903,98 (valor aplicável ao ano-calendário 2016). Nesse caso, a
alíquota é de 7,5%, mas ela pode chegar até a 27,5%, quando o valor for
superior a R$ 4.664,68. A base de cálculo é o total de vencimentos, menos o
INSS e outras deduções.
Outros impostos
Listamos os principais impostos federais, mas como a carga tributária no
Brasil é alta, esses não são os únicos tributos que a sua empresa precisa
recolher. Há outras obrigações, que variam conforme a sua atividade, com
destaque para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),
que é estadual, e o Imposto Sobre Serviços (ISS), de competência municipal.
Tenha uma agenda tributária
O cumprimento das suas obrigações fiscais e tributárias passa necessariamente
pela organização. Como afirmamos anteriormente, ter a orientação do seu
contador é um passo básico para atender a todas elas, mas um gestor
cuidadoso acompanha tudo de perto para ter a certeza de que não está pagando
mais ou menos do que deveria.
Uma boa dica é elaborar uma agenda tributária, relacionando todos os
impostos pagos no mês. Se não sabe como construir a sua, consulte o material
disponibilizado pela Receita Federal, atualizado mensalmente. Ele pode servir
como um guia interessante, lembrando que todo esforço é válido quando o
objetivo é o sucesso do negócio.

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