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Síntese de nanopartículas através de arco elétrico

Rodrigo da Silva Ferreira


Nanopartícula

As pesquisas recentes feitas no âmbito da ciência e tecnologia passaram a utilizar uma nova
escala de comprimento, o que definiu um novo ramo nesses estudos, o ramo da
nanotecnologia. Essa área inclui pesquisas de uma grande diversidade como engenharia, física,
química e biologia. Um fato muito importante para possibilitar avanços nessa direção é a
disponibilidade recente de avanços tecnológicos que permitem estudar as propriedades de
elementos muito próximos ao nível atômico.

E o ritmo de avanços no estudo desse mundo nanoscópico tem sido consideravelmente rápido,
pois tem recebido contribuição de diversas áreas de pesquisa que têm buscado a criação de
materiais com características extremamente complexas. Para alcançar tal nível de
complexidade, torna-se necessário, portanto, trabalhar com a organização das partículas à
uma escala nanométrica. Na computação, por exemplo, menor é muita das vezes utilizado
como sinônimo de poder computacional a um menor custo e com maior portabilidade. Além
disso, estudos como o da mecânica quântica têm mostrado que alterações por menor que
sejam podem gerar impactos enormes, como materiais mais resistentes, melhores condutores,
respostas óticas, elasticidade, entre outros.[10]

Felizmente, novos métodos de controle e produção dos nanomateriais têm providenciado as


ferramentas necessárias para os propósitos da nanotecnologia. Porém, grande parte do que
está sendo pesquisado ainda está longe da comercialização e produção em larga escala, pois
continuam necessitando de ajustes.

As nanopartícula são a matéria prima da nanotecnologia e estão compreendidas no intervalo


de 1 a 100 nanômetros. Para efeito de comparação, uma única folha de papel tem cerca de
100000 nanômetros. Portanto, a nanotecnologia é definida como a compreensão e controle
de materiais de 1 a 100 nanômetros de comprimento.

O conceito de nanômetro foi criado pelo laureado no prêmio Nobel de química de 1925,
Richard Zsigmondy, o qual foi o primeiro a medir partículas como os colóides de ouro usando
um microscópio. A nanotecnologia moderna foi criada por Richard Feynman, laureado no
Nobel de 1965 em física, quando fez uma palestra intitulada como, “There`s Plenty of Room at
the Bottom”, na qual introduziu o conceito de manipulação de matéria a nível atômico. Porém
o termo “nanotecnologia” só foi introduzido pelo engenheiro japonês Norio Taniguchi quando
descreveu processos de condução que ocorrem na ordem dos nanômetros.[12]

Já existem nanomateriais sendo comercializados, como o dióxido de titânio, ouro, prata e


cobre que quando adicionados à plásticos e tintas melhoram seu desempenho. No geral,
entretanto, ainda não é possível a utilização em larga escala, por dificuldades que surgem na
síntese e manuseio dos nanomateriais[13].

Apesar de ser um estudo muito atual, exemplos como o da Taça de Lycurgus demonstram
que as nanopartículas já forma usadas as longo da história. A Taça é um representante das
criações feitas pelos romano quatro séculos antes de Cristo e ainda pode ser vista no British
Museum. Análises do seu vidro revelam que a taça possui nanopartículas que são as
responsáveis por lhe conferir propriedades ópticas muito interessantes, como visto na figura
4[14].
Figura 4: Taça de Lycurgus [14].

SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS [15]


Existem diversos métodos sendo utilizados para a síntese de nanopoartículas. Em geral, esses
métodos são classificados em três grandes grupos: físicos, químicos e biológicos. Vale destacar
que alguns processos são classificados em um grupo, mas podem conter características de
outros grupos.

Processos físicos são os que ocorrem sem a presença de reações químicas. Nesse tipo de
método há apenas a utilização de fenômenos físicos, como mudança de temperatura e
arrastos mecânicos. Os métodos físicos ainda são divididos em mecânicos, utiliza alta energia
cinética, e de vapor, utiliza a evaporação de metais para que haja deposição de nanopartículas.

Os processos químicos, ao contrário dos físicos, se utilizam de reações químicas para a


produção de nanopartículas. Em comparação com os processos físicos, os químicos costumam
necessitar de aparelhos mais simples, o que pode tornar a sintetização mais fácil. Porém, um
dos seus principais pontos negativos está na possibilidade de obter nanopartículas com
impurezas ou até mesmo gerar produtos prejudiciais ao saúde humana e ao meio ambiente.

Já os métodos biológicos se utilizam da capacidade que alguns organismos possuem de


sintetizar nanopartículas, ou seja, matéria orgânica sintetizando matéria inorgânica. Esses
processos podem ser controlados para produção em larga escala e são muito atrativos, pois
são ecologicamente amigáveis.

Apesar de existirem esses grandes grupos, é importante destacar a existência de diversos


métodos que possuem características de mais de um grupo, mas são predominantemente de
um grupo. Apesar disso, também existem métodos que são chamados híbridos, pois
pertencem a mais de um grupo, sendo muito difícil definir qual seria o grupo predominante.
ARCO ELÉTRICO
A descoberta do arco elétrico teve grande importância, pois tal recurso vem sendo utilizado
em um ramo muito diverso de aplicações que vão de iluminação à produção de
nanopartículas. Mesmo passados quase duzentos anos dessa invenção, ainda não se sabe com
precisão quem deve levar os créditos, já que Humphry Davy e Vasilli Petrov fizeram a
descoberta de forma independente, enquanto trabalhavam no desenvolvimento de poderosas
baterias. Entretanto, Petrov foi o primeiro a descrever o arco elétrico utilizando eletrodos de
carbono separados, sobre os quais uma corrente muito alta é aplicada.

Mas, foi Davy quem fez diversas apresentações, nas quais exibia a intensa luz que é gerada
pelo arco. Para isso ele usava uma grande bateria, para conseguir atingir a potência de
aproximadamente 300W necessária para a ignição do arco.

O arco elétrico ocorre quando se aplica entre um par de eletrodos uma corrente
suficientemente grande para que o ar entre eles atinja o estado de plasma, ou seja, um gás
submetido à temperaturas tão altas que ele fica altamente ionizado e dissociado.

A quantidade de energia necessária depende principalmente da energia de ionização do gás,


mas outros fatores também interferem significativamente, como a distância, forma e material
dos eletrodos.

O calor que é gerado durante a descarga é suficiente para aquecer o gás até a forma de
plasma, na qual as colisões entre íons serão aceleradas, levando a uma recombinação dos íons
e a sua deposição no catodo. Para diferentes aplicações, faz-se necessário uma dopagem no
catodo com outro material, pois desse modo é possível a criação de partículas diferentes.

Outra parte importante de todo esse processo é a sublimação que pode ocorrer no anodo.
Com a passagem da alta corrente elétrica que irá gerar a alta temperatura, o anodo é
sublimado e o seu vapor se junta ao vapor do gás presente entre os eletrodos. Desse modo, o
material que será depositado no catodo depende muito do material que é constituído o
anodo.

Já que o anodo será consumido é necessário que ele seja constituído de dois materiais
diferentes. O primeiro material é o que servirá de matéria prima para o processo, interferindo
diretamente no resultado do experimento. Já o segundo servirá apenas de suporte para o
primeiro, devendo ser feito, portanto, de um material com alta temperatura de sublimação.
Comumente esse material é grafite, que além de sublimar em altas temperaturas, é um bom
condutor, o que facilita o aquecimento do material que servirá como matéria prima.

Portanto, através da combinação de diversos fatores é possível a síntese de diversas


nanopartículas das mais variadas complexidades e especificidades.

Normalmente o arco será gerado por um processo que se inicia a com a união dos eletrodos e
desse modo se faz a passagem de corrente. Depois, ainda com a passagem de corrente, se
separam os eletrodos e o arco é formado [8].
Síntese de Partículas através de arco elétrico
Em 1991 Sumio Iijima, pesquisador da NEC Corporation-Japão, publicou um artigo no qual
descreveu a síntese de uma variedade de estruturas derivadas do carbono que pela primeira
vez estavam sendo observadas. Dentre essas estruturas, estavam nanopartículas e nanotubos
de carbono (NTC) [1]. Tais descobertas chamaram a atenção de pesquisadores em todo o
mundo, pois seriam de grande importância para diversas áreas que estão a cada dia se tornado
mais presentes no dia a dia das pesquisas tecnológicas. Ramos da tecnologia como eletrônica,
mecânica, ótica e química tiveram com a síntese dos NTC muitos caminhos abertos, rumo à
nanotecnologia.

A nanotecnologia representa um novo modo de produção que permite operação em escalas


atômica, e que vem permitindo a criação de diversos novos produtos, como microchips,
semicondutores e inclusive produtos farmacêuticos. É uma área que tende a crescer muito,
tendo em vista a crescente demanda de dispositivos menores e mais eficientes e o alto
investimento que empresas privadas e governos como o dos EUA e Japão já estão fazendo [2].

O método que foi utilizado para a criação dos primeiros NTCs foi a vaporização causada por um
arco elétrico cujo equipamento necessário está representado na figura 1.
Figura 1: Diagrama esquemático do aparelho utilizado para preparar NTCs [3].

O equipamento consiste em dois eletrodos de carbono separados por uma distância de


aproximadamente 1mm e instalados normalmente verticalmente em um ambiente preenchido
normalmente por um gás inerte em baixa pressão que é introduzido, após a retirada do ar por
uma bomba.

Uma diferença de potencial de cerca de 20V é o suficiente para criar uma corrente contínua de
50 a 100A. Tais valores de corrente criam altas temperaturas as quais são necessárias para
vaporizar os átomos de carbono, fazendo com que cheguem ao estado de plasma (>3000°C). A
vaporização da superfície do anodo, forma um depósito de partículas no catodo. Outros tipos
de nanotubos podem ser gerados, desde que se acrescente um metal catalisador no anodo,
como Fe e Co. O único problema desse processo de utilizar um catalisador é a presença de
partículas coexistindo nos tubos, partículas essas que deverão ser purificadas [4].

Essa técnica foi inicialmente desenvolvida pelo pesquisador Kratschmer no começo dos anos
90 quando ele buscava um meio de sintetizar o C 60[[5].

Já existem pesquisadores trabalhando para produzir modificações que permitam uma


produção em massa com maior eficiência, o que inclui a tentativa de eliminar ao máximo as
impurezas que são produzidas no processo. Estudar as mudanças como a alteração do gás
presente na câmara ou materiais utilizados como catalisadores é de vital importância para que
a tecnologia que depende desse desenvolvimento continue evoluindo.

Esse método de arco elétrico é simples e consegue produzir resultados de qualidade maior do
que outros métodos. Pode ser utilizado em escala laboratorial e também em nível industrial. E
esse número tão grande de aplicações só é possível, porque esse método é simples, tem um
bom custo benefício e consegue produzir as nanopartículas com grande qualidade.

Em busca de melhores desempenhos diversas variações têm sido pesquisadas. Como por
exemplo, o preenchimento do ambiente em que ocorrerá a descarga elétrica por gás
hidrogênio puro. A adição de uma concentração diferente de gases no experimento tem
influência direta na condutividade elétrica e térmica do meio percorrido pelo arco elétrico, o
que é causa uma mudança no fluxo de calor e na densidade de corrente do experimento, o
que é retratado na tabela 4.

Tabela 4: Influência do meio no arco elétrico


Outra forma, encontrada por Langer, foi a imersão do dispositivo em água como mostrado na
figura 2.

Figura 2. Arco elétrico em água

Ficou associado a grande quantidade de radicais de C 2, o fato do crescimento dos nanotubos


ter sido facilitado. Langer mostrou que essa técnica é interessante, pois simplifica o processo
de produção, tendo em vista a não necessidade de tubos de vácuo ou gases especiais, além de
facilitar o recolhimento dos produtos, já que estarão na superfície da água. O único ponto
negativo observado nessa técnica é o fato de que o grande volume de água necessário possui
dificuldade para ser filtrado e essa atividade demanda uma quantidade muito grande de
tempo.

É muito comum nesse método a utilização de tungstênio. O uso desse metal como eletrodo é
o que mais consegue produzir metal encapsulado de grafite (GEM). O (GEM) é um
nanomaterial que é capaz de sobreviver a situações extremas, como a presença de ácidos
muito fortes e situações de alta oxidação. O único problema é que as técnicas empregadas em
sua produção têm uma velocidade de produção muito pequena, o que impede que esse
material seja utilizado em larga escala.

Na figura 3, apresentada abaixo, foi desenvolvido por Aguilo-Aguayo, durante sua tese de
mestrado, visando solucionar um problema muito comum, sempre que se utiliza a técnica do
Arco elétrico, a instabilidade do arco. Para se obter partículas cada vez menores é essencial
que se consiga atingir uma estabilidade no plasma gerado pelo arco elétrico. Para resolver tal
problema, Aguilo optou por utilizar um metal feito de um componente organometálico no
estado líquido no lugar do Ferro sólido. Esse incremento no modelo de arcos elétricos permitiu
a produção de partículas de qualidade muito superior às que eram produzidas anteriormente.
Com essa mudança ele tornou-se possível trabalhar sem a necessidade de vácuo, o que gera
uma economia de custo para o sistema [6].
Figura 3. Arco elétrico de Aguilo-Aguayo [6]

Outro material que já teve sua produção confirmada é o grafeno, que pode ser produzido em
meio de água deionizada. Sendo que as características do produto final são alteradas em
função das condições iniciais, região onde foram coletadas as partículas e o substrato. Como
pode ser visto na tabela 1, a mudança nesses parâmetros fez com que as partículas de grafeno
fossem produzidas com quantidades diferentes de camadas [5].

Tabela 1: Variação do resultado em função das condições da descarga elétrica

O método de síntese por arco elétrico também tem sido utilizado para pesquisar sobre a
produção de partículas de ferro puro. Para produzir essas partículas o recurso encontrado por
pesquisadores iranianos foi operar num meio de etilenoglicol. O fato interessante dos
resultados obtidos nessa pesquisa foi a alta eficiência que o método de descarga elétrica
possuía atuando na síntese de materiais fluido magnéticos. Além do seu baixo custo [7].

O interesse presente na pesquisa dessas nanopartículas de materiais fluido magnéticos, em


especial o ferro, está em sua aplicação na área da saúde, visto que nanopartículas magnéticas
podem auxiliar na entrega dentro do organismo de medicamentos, realização de ressonâncias
magnéticas e tratamentos de câncer.

As principais dificuldades na aplicação dessas partículas são a necessidade de ter um alto


controle no tamanho das partículas formadas e a criação de processos que impeçam a
oxidação dos metais [9].

Apesar de todos os pontos positivos que se tem em relação ao uso do arco elétrico para
sintetizar nanopartículas, ainda existem muitos aspectos que carecem de melhoramento,
como a estabilidade do arco elétrico e por consequência do plasma gerado, a poluição química
que é gerada nos processos de purificação. Além disso, obter um controle preciso de todos os
parâmetros essenciais para um bom funcionamento do método não é uma tarefa considerada
fácil.

Como já dito, o uso de arcos elétricos para sintetizar partículas tem diversos benefícios, mas
pode se dizer que um dos principais problemas que ainda está sem solução é a baixa taxa de
produção, como pode ser observado nas observações experimentais contidas na tabela 2 e 3,
que associa o material e a potência utilizados com a sua taxa de produção e o diâmetro
aproximado das partículas que são produzidas. Como a tabela deixa claro, para que a
nanotecnologia continue se desenvolvente é fundamental que se descubram formas de
produzir partículas à uma taxa maior [8].

Materiais Potência(W) Taxa de produção(g/h) D(nm)

Ag < 120 > 0.01 60


Al < 3600 0.04 < 1000
24500 1000 < 1000
< 1300 0.6 4-50
Cu
13500 - < 200
- - 67
Fe < 3600 17 < 1000
In < 500 30 1-100

Tabela 2: Taxa de produção de partículas [8]


Tabela 3:Taxa de produção para diferentes materiais [8]

Como pode ser visto através desses diversos exemplos, existem algumas variações possíveis no
método, das quais as principais observadas nos casos acima são:

 Presença ou não de catalisador nos eletrodos;


 Experimento feito à vácuo ou imerso em um gás ou até mesmo em água;
 Material dos eletrodo e
 Parâmetros gerais do experimento, como temperatura, pressão e corrente elétrica.

Conclusão
Sobre a presença ou não de um catalisador: Catalisadores são muito úteis no processo
de síntese de nanopartículas, pois permitem uma maior variedade de resultados.
Apesar disso, o seu uso pode gerar impurezas nas nanopartículas, o que acrescenta
mais uma etapa no processo de síntese, a purificação.

Sobre o meio no qual o experimento é realizado: A produção de determinados tipos de


partícula é facilitada se realizada em um meio específico. Por exemplo, a produção de
partículas de ferro puro, o que, segundo os pesquisadores iranianos, é facilitada em
um meio de etilenoglicol.
Ademais, diferentes misturas de gases geram diferentes condutibilidades térmicas e
elétricas, o que impacta diretamente o resultado da síntese.
Além disso, utilizar a água como meio também se mostrou uma boa opção, já que
facilita o recolhimento das partícula e evita a necessidade de utilizar bombas de vácuo
ou gases especiais. Entretanto, para usar esse método é necessário uma forma de
filtragem eficiente.

Sobre os materiais dos eletrodos: Os eletrodos de suporte costumam ser de tungstênio


ou grafite, materiais que suportam elevadas temperaturas. Mas vale ressaltar que
metal encapsulado de grafite teve uma melhor taxa de produção com a utilização de
eletrodos de tungstênio.

Sobre a potência elétrica utilizada para gerar o arco elétrico: A potência necessária é
variável de acordo com o material utilizado na produção das nanopartículas. Além
disso, existe uma relação entre a massa produzida e a potência elétrica utilizada.
Referências

[1] Iijima, S. (1991). Helical microtubules of graphitic carbon. Nature, 354(6348), 56–58.
doi:10.1038/354056a0

[2] Too little too late? Government Investment in Nanotechnology - House of Commons
Science and Technology Committee, Fifth Report of Session 2003–04; Londres, volume
1,páginas 8-12

[3] Ando, Yoshinori & Zhao, Xinluo. (2006). Synthesis of Carbon Nanotubes by Arc-Discharge
Method. New Diamond and Frontier Carbon Technology. 16.

[4] S.Karthikeyan, P.Mahalingam e M. Karthik. Large scale synthesis of carbon nanotubes.


2006.

[5]Aktas, I.S.;Golosnoy,I.Production of graphene by arc-discharge synthesis.

[6] Sanaee, M.R.Synthesis and characterization of engineered carbon-base nanoparticle by arc-


discharge plasma.Phd-universitat de Barcelona, Barcelona,2015.

[7] Pure iron nanoparticles prepared by electric arc discharge method in ethylene glycol
S. Hosseynizadeh Khezri, A. Yazdani and R. Khordad
Eur. Phys. J. Appl. Phys., 59 3 (2012) 30401
Published online: 01 October 2012

[8] Stein,M. Synthesis of Metal Nanoparticles by Transferred Arc Discharge.2015.Doutorado-


Universidade Duisburg-Essen,Duisburg,2015.

[9] Chaitoglou, S.; Reza Sanaee,M.; Aguló-Aguayo,N; Bertran, E. Arc-Discharge Synthesis of


Iron Encapsulated in Carbon Nanoparticles for Biomedical Applications. 2014. Departamento
de física aplicada e ótica, Universidade de Barcelona, Barcelona,2014.

[10] Schmid, G. Nanoparticles: From Theory to Application.Germany: Wiley-vch,2004.

[11] What is nanotechnology? – 2019- disponível em:


https://www.acs.org/content/acs/en/policy/nanotechnology.html Acesso em: 30/07/2020

[12] Hulla, J. E.; Sahu, S. C.; Hayes, A. W. Nanotechnology:History and future – 2015- Disponível
em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0960327115603588 Acesso em:
02/08/2020

[13] Casanova, M.C.R. Síntese, caracterização e estudo da estabilidade de nanopartículas


metálicas estabilizadas com polieletrólitos e tióis. 2010. Mestrado- Universidade de São Paulo
Instituto de Química de São Carlos, São Paulo, 2010.

[14] Freestone, I., Meeks, N., Sax, M. et al. The Lycurgus Cup — A Roman
nanotechnology. Gold Bull 40, 270–277 (2007).

[15] Kulkarni, S.K. Nanotechnology: Principles and Practices. 3° edição. Índia:


Springer,2007.

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