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Redação P12

Em primeiro plano, é imperativo apontar as incógnitas que fazem o


protagonismo feminino político ser precário no Brasil. Isso decorre do contexto
histórico brasileiro, onde as mulheres não tinham direito ao voto, muito menos à
participação na política. Essa precariedade é causada pelo machismo enraizado na
sociedade, de forma que a mulher era esteriotipada como dona de casa e o homem, o
trabalhador e nesse contexto, participante político. Outrossim, o sociólogo Émile
Durkheim, concretizou o fato social como coercitivo e externo, ou seja, fator que
não é mudado pelo indivíduo e é presente em uma sociedade. Isso está relacionado
como causa do machismo perante à posição da mulher na política.
Em segundo plano, visto o cenário político brasileiro, é válido analisar os
efeitos gerados pela falta de mulheres na política. A falta da representativade
feminina gera desconforto e indignação por parte das mulheres brasileras. Onde
homens, em grande maioria, decidem até mesmo projetos de lei sobre o mundo
feminino. Como por exemplo, o PL 5435/2020, proposto por um Senador do Ceará, onde
em casos de gestação por estupro, a mulher não deve buscar abortar e sim um auxílio
financeiro. Isso causou uma revolta no país, onde nesse projeto de lei não houve a
participação feminina necessária. Portanto sendo prejudicial às mulheres, já que as
priva de exercerem seus direitos.

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