Em primeiro plano, é imperativo apontar as incógnitas que fazem o
protagonismo feminino político ser precário no Brasil. Isso decorre do contexto histórico brasileiro, onde as mulheres não tinham direito ao voto, muito menos à participação na política. Essa precariedade é causada pelo machismo enraizado na sociedade, de forma que a mulher era esteriotipada como dona de casa e o homem, o trabalhador e nesse contexto, participante político. Outrossim, o sociólogo Émile Durkheim, concretizou o fato social como coercitivo e externo, ou seja, fator que não é mudado pelo indivíduo e é presente em uma sociedade. Isso está relacionado como causa do machismo perante à posição da mulher na política. Em segundo plano, visto o cenário político brasileiro, é válido analisar os efeitos gerados pela falta de mulheres na política. A falta da representativade feminina gera desconforto e indignação por parte das mulheres brasileras. Onde homens, em grande maioria, decidem até mesmo projetos de lei sobre o mundo feminino. Como por exemplo, o PL 5435/2020, proposto por um Senador do Ceará, onde em casos de gestação por estupro, a mulher não deve buscar abortar e sim um auxílio financeiro. Isso causou uma revolta no país, onde nesse projeto de lei não houve a participação feminina necessária. Portanto sendo prejudicial às mulheres, já que as priva de exercerem seus direitos.