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LUVAS DE SEGURANÇA

Este manual é parte integrante da Revista Proteção - Edição 355 - Julho/2021.


Não pode ser vendido separadamente.

JULHO / 2021 REVISTA PROTEÇÃO 1


LUVAS DE

SHUTTERSTOCK
SEGURANÇA
O INVESTIMENTO EM EPIS PARA PROTEÇÃO DAS MÃOS
É ESSENCIAL, PORÉM É PRECISO ESTAR ATENTO AOS
DETALHES QUE VÃO AJUDAR A FAZER A MELHOR COMPRA
As luvas de segurança são hoje im- adicionais é um bom caminho. Neste
prescindíveis para a realização de di- sentido é que se recomenda a multi-
versas atividades de trabalho. Obvia- funcionalidade ou seja, sempre que
mente que seria muito mais confor- possível racionalizar a compra, optan-
tável executar tarefas manuais sem do por uma luva que proteja para mais
nenhuma barreira entre as mãos e de um risco, o que contribui ainda para
o objeto da atividade, entretanto, a a redução do portfólio de produtos no
maioria das tarefas resultam em al- almoxarifado da empresa.
gum risco à segurança das mãos e bra- O segundo aspecto é preocupar-se
ços. Daí a preocupação em proteger com a proteção jurídica da empre-
trabalhadores e minimizar (ou quem sa, pois mesmo não havendo aciden-
sabe até eliminar) a possibilidade de tes, ela poderá ser responsabilizada
acidentes de trabalho. De acordo com judicialmente se não registrou/com-
o AEAT (Anuário Estatístico de Aci- provou que entregou o EPI ao traba-
dentes de Trabalho) para o ano de lhador e que o equipamento, neste
2018, quase um quarto de todos os caso, a luva, atendeu à necessidade
acidentes de trabalho envolvem le- elencada em seu inventário de riscos. Um quarto elemento muito impor-
sões nas regiões de mãos e braços. tante é proporcionar conforto ao usu-
O investimento em luvas de segu- QUALIDADE ário. Luvas mais confortáveis, além de
rança é essencial, porém antes de A preocupação com a qualidade propiciarem aumento na produtivida-
escolher os itens a serem comprados do EPI é outro item que não pode ser de do colaborador, também apresen-
é preciso estar atento para aspectos desconsiderado, e neste sentido, vale tam maior durabilidade. Deve-se evi-
que vão ajudar o profissional a fazer a lembrar que cada EPI tem um número tar a aquisição de equipamentos de
melhor compra, e consequentemente, de CA (Certificado de Aprovação). Is- tamanhos únicos sempre procuran-
empregar bem o dinheiro investido. to indica que o equipamento que está do luvas com opções de medidas di-
O primeiro aspecto é realizar uma sendo adquirido passou por testes de ferentes. Assim, elas estarão sempre
boa análise de riscos observando que laboratórios baseados em normas es- ajustadas e confortáveis, de acordo
podem ocorrer alterações de função pecíficas, comprovando que o produto com o tamanho das mãos, nunca aper-
já que o rodízio ergonômico pode ser atende aos requisitos da norma e pro- tadas e tampouco folgadas. Além de
recomendado para algumas tarefas. É tege contra os riscos a que se propõe. reduzir a produtividade, um EPI des-
melhor pecar por excesso do que pela A NR 6 (Equipamentos de Proteção confortável também pode aumentar a
falta de proteção adequada, então pen- Individual) é a norma “mãe” a partir fadiga podendo levar a doenças ocu-
sar que o trabalhador poderá realizar da qual os EPIs são regulamentados. pacionais como as LER (Lesões por
multitarefas e terá de ter proteções Daí em diante se desdobram as nor- Esforços Repetitivos) e consequentes
matizações específicas pelas quais ca- afastamentos do trabalho. Além do ta-
Esta é a terceira de uma série de reportagens sobre a forma de da equipamento deverá ser testado e manho é interessante buscar produ-
selecionar os EPIs adequados.
aprovado. tos que sejam tecidos na posição de
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cebe-se também que luvas com mais
tecnologias podem ser mais seguras
e ter uma maior vida útil, havendo,
assim, um menor número de trocas
e redução do risco de acidentes.
Também proporcionam melhor pro-
dutividade em função da segurança
obtida pelo colaborador ao exercer
sua atividade.

DURABILIDADE
O item durabilidade, além de estar
diretamente relacionado com o aspec-
to anterior (custo-benefício), também
deve ser considerado sob o aspecto
da proteção. Assim, se a durabilida-
de de um produto é maior, mais tem-
po o trabalhador ficará coberto pela
proteção. Se, ao contrário, você optar
por um equipamento que dura pouco,
conforme o uso, ele vai perder mais
rapidamente suas propriedades pro-
tetivas, terá níveis de proteção muito
baixos, e consequentemente a expo-
sição aos riscos será maior.
E, finalmente, como um último pon-
to essencial a ser levado em conta na
seleção é necessário lembrar que todo
EPI antes de ser implementando de-
ve ser testado em campo. Para isso é
descanso das mãos. Luvas “retas” ou que apenas com uma calculadora em necessário procurar especialistas na
“chapadas” que não respeitam o de- mãos ou uma planilha do tipo Excel linha de proteção que se precisa de-
senho das mãos devem ser evitadas, seja possível analisar o custo real de senvolver. Muitas das grandes marcas
pois a economia na compra não com- dois EPIs, um mais barato e um mais de EPIs hoje oferecem este auxílio
pensa os malefícios que podem surgir caro. O cálculo baseia-se no preço di- sem custo.
a partir do uso. vidido pela vida útil do equipamento Inclusive, algumas empresas do
tendo como resultado o seu custo/dia mercado têm programas específicos
CUSTO-BENEFÍCIO (veja o exemplo no Quadro Calculan- que incluem a visita na unidade e
Um quinto fator importante, antes do o custo do EPI. mapeamento de todas as atividades
de se partir para a escolha das me- A partir do exemplo fica mais fá- analisando seus respectivos riscos,
lhores opções de luvas existentes no cil compreender que é possível se luvas atualmente utilizadas com re-
mercado, é levar em conta o custo- proteger mais oferecendo, inclusi- lação a níveis de proteção, conforto
-benefício da compra, administran- ve, melhor conforto e ainda gastar e durabilidade e comparativos com
do, da melhor forma possível, a verba menos. Ao se fazer esta conta per- novos produtos.
destinada para a saúde e segurança
dos colaboradores. A preocupação
maior com o preço do EPI do que
com o seu custo real para a empresa
ainda é uma realidade em nosso país.
Há um cálculo simples quando se
fala sobre ‘custo do EPI’ que permite
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confiança e com reconhecimento nos

Momento chave tipos de proteção que necessitamos pa-


ra selecionar as luvas a serem testadas.
Após uma definição prévia dos mode-
A escolha do EPI não é balhos esporádicos que não estão sen- los se iniciam os testes em campo que
do realizados no momento em que o devem ser acompanhados de perto por
tão simples e quando levantamento foi feito. profissional especializado da empresa
falamos em luvas, a Após esta etapa é preciso definir as ou consultor e elaborar documentação
seleção pode ser complexa proteções que a luva deve oferecer e comprobatória sobre o desempenho
em que nível. Para escolher as prote- do EPI. Se aprovado e tendo atendi-
A proteção a um trabalhador deve ções deve-se considerar basicamente do a todas as proteções levantadas na
começar pelo mapeamento de riscos os seguintes riscos: mecânicos (abra- análise de riscos, a luva estará apta a
que deve ser realizado preferencial- são, corte, rasgo, perfuro, impacto e ser adquirida.
mente por um profissional habilitado vibração); choques elétricos; agentes A implementação do novo equipa-
para o trabalho, seja um técnico ou en- térmicos (calor e chama); agentes tér- mento sem dúvida será melhor sucedi-
genheiro de segurança ou o consultor micos (frio); agentes biológicos; agen- da se for acompanhada de um treina-
do fabricante de EPI. tes químicos e radiações ionizantes mento sobre o seu uso. Uma sugestão
O processo consiste em uma deta- (raio x). Estes riscos podem se apre- seria aproveitar um DDS (Diálogo Di-
lhada observação da atividade exerci- sentar isolados (por exemplo: corte ou ário de Segurança) para compartilhar
da por cada colaborador e anotação de abrasão ou impacto), conjugados (por as informações com todos os colabo-
todos os tipos de riscos envolvidos. É exemplo: corte + abrasão) ou mistos radores. Recomenda-se documentar
uma tarefa que exige um tempo maior (por exemplo: corte + abrasão + pro- esta ação evidenciando, assim, o trei-
com os usuários e líderes do setor em duto químico), lembrando que os riscos namento e a comunicação sobre o EPI
questão para se ter certeza de que ne- conjugados são os mais comuns. recém adquirido.
nhum ponto passou despercebido. É Com o levantamento dos riscos a que
importante entender se há rodízio de os trabalhadores estão expostos du- DIVERSIDADE
atividades, que vai requerer outros ti- rante o manuseio de suas tarefas de- É importante ter sempre em mente
pos de proteção, e também se há tra- ve-se procurar no mercado marcas de que cada luva apresenta característi-

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LUVA MULTI TASK
9.678 PUC

Junho/2021
A multiúso mais resistente do Brasil.

10 MOTIVOS
para você ter uma única proteção:
• Ótima para manutenções.
• Excelente na jardinagem.
• Sensacional com ferragens. Cor: Cinza
• Extraordinária na indústria. CA: 31.519
• Perfeita no canteiro de obras. Requerimento BS EN
• Alta resistência a corte. 420:2003 + A1:2009
Requisitos Gerais, BS EN
• Banhada em poliuretano (PU).
388:2016
• Extremamente confortável. Validade: 5 anos, seguindo
• Alta sensibilidade tátil. as condições corretas de
• Alta aderência a superfícies secas. armazenamento.

Além de super-resistente a corte, a Marluvas MULTI TASK aguenta trabalho


pesado sem tirar a sensibilidade ao toque. E ainda dura muito mais que as EN 388:2016
luvas comuns. Com isso, pode ser sua companheira de trabalho por muito,
Corte Abrasão
muito tempo. Luva MULTI TASK. Pode trabalhar sem medo.
Riscos Mecânicos: EN388:2016

Luva Multi Task 9.678 PUC: tricotada com fibras sintéticas de alta resistência
a corte; banhada em poliuretano (PU) na cor cinza na palma das mãos e na
ponta dos dedos; e livre de fibras de vidro.
mín. máx. 4544C
Abrasão 0 4
É extremamente confortável para atividades que exijam sensibilidade tátil.
Oferece alta aderência a superfícies secas e alta resistência a abrasão e a Corte (Coup Test) 0 5
Rasgamento 0 4
corte. A modelagem proporciona ergonomia, boa destreza e redução da
Perfuração 0 4
fadiga muscular; o dorso é ventilado para maior respirabilidade e conforto;
Corte (TDM 100) A F
e o punho é tricotado para evitar a entrada de resíduos sólidos.

Corte (TDM100) (A - F)
Indicada para proteção a riscos
Indicada para os seguintes setores: NÍVEL (Newtons)
mecânicos, em áreas como:
• Automotivo (duas e quatro rodas) A B C D E F

• Serviços gerais médios/pesados • Construção civil 2 5 10 15 22 30


• Vidros secos • Ferragens
• Atividades secas ou levemente • Jardinagem
úmidas • Linha branca (fabricação de
• Manuseio de objetos abrasivos eletrodomésticos)
• Operações de usinagem • Madeireiro
• Montagem e manutenção • Manutenção industrial
• Embalagem e logística • Metalmecânico
• Trabalhos com chapas finas e • Moveleiro
cortantes • Oficinas mecânicas
• Papel e celulose marluvas.com.br
• Serviços gerais
0300 788 3323
• Vidreiro
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6 REVISTA PROTEÇÃO JULHO / 2021
128
anos
SUA SEGURANÇA, NOSSO LEGADO
No ano de 2021 a Ansell comemora 128 anos. Por mais de um século
fornecemos as mais avançadas soluções de proteção para milhões de
pessoas, proporcionando confiança e paz de espírito.

Nossa equipe global de mais de 12.000 pessoas em 55 países projeta,


fabrica e comercializa EPIs com os quais milhões de trabalhadores da
saúde ou da indústria contam todos os dias. São mais de 10 bilhões
de luvas produzidas por ano, protegendo mais de 10 milhões de
trabalhadores por dia.

Assim como você, técnico e engenheiro de segurança, dedicamos


nossa vida a proteger as pessoas, e por esse motivo temos em você um
espelho de nossa missão.

Estamos sempre ao seu lado, conte sempre com a Ansell.

Saiba mais no nosso site! É só apontar a


câmera do seu celular para o QR code
ao lado, ou usar um aplicativo para
escaneá-lo. Você também pode usar o
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cas próprias em sua superfície exter- ção a impactos; uso de nanotecnologias característica em luvas de média ou
na podendo ser lisa, texturizada, cor- para se obter melhor aderência (agar- alta resistência a corte e que possuem
rugada, microporosa, pigmentada ou re) e até mesmo exoesqueletos expe- associada a proteção térmica ao calor
em gomos. A superfície interna da lu- rimentais com a intenção de melhorar de contato. São EPIs que podem pro-
va também pode ter variações de acor- aspectos de fadigas ósseas e muscula- teger tanto um operário da construção
do com as suas características. Assim res das mãos. civil que está montando treliças e vigas,
encontramos no mercado superfícies quanto um trabalhador da indústria
internas flocadas, cloradas, talcadas, TENDÊNCIAS automotiva que trabalha com chapa-
polimerizadas entre outras. O punho Outra tendência é pensar as luvas rias pesadas e com alto risco de corte.
também pode possuir diferentes acaba- também do ponto de vista da proteção O Quadro A opção certa para cada
mentos como de virola, reto, elástico, ao produto, por exemplo, atendendo a risco demonstra, a partir dos diferen-
picotado, em malha, em lona ou ainda requisitos específicos de qualidade pa- tes agentes de riscos, os tipos de luvas
com fechamento em velcro. ra o setor alimentício ou a isenção de e materiais mais indicados, informando
A diversidade de materiais com que silicone em luvas com resistência a cor- também as atividades em que tais agen-
as luvas são confeccionadas é muito te utilizadas na indústria automotiva. tes estão presentes. Isto sem esquecer
grande. As chamadas luvas “sintéticas” As proteções conjugadas serão cada que há muitas situações de trabalho em
chegaram na década de 90 no merca- vez mais utilizadas devido ao aumen- que os riscos estão associados, neces-
do de EPI brasileiro como alternativa to da agilidade nos processos fabris e sitando, então, também reunir as dife-
aos artigos em couro (raspa e vaqueta) à atuação de colaboradores em mul- rentes matérias-primas protetivas em
e algodão. O principal objetivo destes titarefas. Pode-se perceber esta forte uma mesma luva.
novos materiais era aperfeiçoar os EPIs

Lendo os pictogramas
oferecendo proteção, design, conforto
e um melhor equilíbrio entre custo e
benefício.
Apesar dos produtos em couro e al-
godão ainda possuírem representação Marcações informam Em quase todos os casos existem ti-
pos de testes de laboratórios a que os
significativa no mercado, observa-se
que os produtos de tecnologia inte- sobre agentes de riscos e equipamentos devem ser submetidos
grada estão ganhando cada vez mais níveis de resistência e a partir daí eles serão “graduados”
espaço nas mais diversas atividades. oferecidos pelos produtos de acordo com nível de resistência
Laboratórios e fabricantes estão cons- que oferecerem.
tantemente estudando formas de pro- Como saber se a luva que preten- Uma luva pode ter um único picto-
teção que garantam também conforto, demos comprar e/ou utilizar protege grama ou mais de um de acordo com
destreza, tateabilidade e até mesmo contra determinados riscos presentes
que permitam o toque em telas (tou- nas atividades dos trabalhadores? Os
ch screen). Modelos mais anatômicos pictogramas são ilustrações que re-
com o uso do elastano, por exemplo, presentam o risco para o qual a luva
proporcionam muito mais conforto e de segurança foi testada e aprovada
um melhor calçamento, ajudando a e devem estar marcados no produ-
evitar o surgimento de doenças. Ou- to. Assim é possível identificar con-
tra propriedade adicional que pode tra qual(is) agente(s) de risco(s) o
ser agregada à luva é a proteção con- EPI protege.
tra os raios UV, mantendo as mãos As normas utilizadas no Brasil
mais saudáveis e com materiais que (NBRs) têm por base as normas eu-
reduzem a proliferação de bactérias, ropeias possuindo total similaridade
causadoras de mau odor, o famoso com elas. A NR 6 (EPI) regulamen-
“chulé” de mão. ta sobre a adoção dos Equipamentos
Com tecnologias de ponta demons- de Proteção Individual nas empresas
trando que o mercado segue acompa- e lista quais são estes equipamentos.
nhando a indústria 4.0 e suas novas Porém, os requisitos e normas ao
exigências há ainda produtos que pos- quais os EPIs devem atender estão
sibilitam rastreabilidade; fibras cada presentes em normatizações especí-
vez mais elásticas e confortáveis; re- ficas conforme mencionamos no qua-
vestimentos táteis; apliques de prote- dro do bloco anterior.

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suas características e testes a que As luvas de tipo C abrangem maior  Tipo C - aprovada em nível 1 (10
tenha sido submetida. Por exemplo, quantidade de classes químicas. Em minutos) em no mínimo um dos pro-
uma luva pode ser indicada para ris- sua última atualização foram incluí- dutos químicos.
cos mecânico e químico, conjunta- dos outros seis tipos de químicos que O Quadro Pictogramas conforme o
mente, caso atenda a ambos os riscos. podem ser testados, aprovados e ge- tipo de luva traz os pictogramas utili-
A EN 388 é uma norma muito im- rados os respectivos pictogramas. A zados para cada agente de risco e seus
portante pois é a referência para os norma prevê atualmente 18 classes níveis de desempenho.
principais tipos de riscos (mecâni- químicas sendo que as luvas são tes- As demais normas para os outros
cos), seguida também por outra bas- tadas separadamente para cada clas- agentes de riscos seguem lógicas si-
tante significativa que é a EN 374 (ris- se. Confira no Quadro Produtos quí- milares apresentando o tipo de risco
cos químicos). micos, as substâncias e as letras que que os EPIs devem proteger, os testes
A EN 388 passou por atualização os representam. aos quais devem ser submetidos e a
que acrescentou aos níveis de desem- As luvas para riscos químicos se- gradação do resultado (nota) relativa
penho abrasão, corte, rasgamento e rão do tipo A, B ou C de acordo com à sua resistência.
perfuração, mais dois níveis: apro- o número de químicos e o tempo de
Colaboração técnica:
fundamento na resistência ao corte e resistência da luva a eles. Danilo Oliveira - Diretor de Marketing da Marluvas
proteção contra impactos. Os enquadramentos são os seguin- danilo@marluvas.com.br

tes: Salomão Hid - Gerente de Desenvolvimento Técnico da


MAIOR ABRANGÊNCIA Danny
salomao.hid@danny.com.br
A EN 374 que testa e aprova luvas  Tipo A - aprovada em nível 2 (30
André Nascimento - Gerente de Contas Nordeste Ansell
para riscos químicos é abrangente minutos) em no mínimo seis produ- andre.nascimento@ansell.com
por incluir diversos tipos de testes tos químicos;
Para saber mais:
e tempos de exposição. Esta norma  Tipo B - aprovada em nível 2 (30
Manual de Orientação sobre Luvas Animaseg -
classifica as luvas de acordo com o minutos) em no mínimo três produ- https://animaseg.com.br/manual/manual-de-orienta-
seu espectro de proteção (A, B ou C). tos químicos; cao-sobre-luvas/

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Este manual é parte integrante da Revista Proteção - Edição 355 - Julho/2021. Salomão Hid - Gerente de Desenvolvimento Técnico da Danny (salomao.hid@danny.com.br)
Não pode ser vendido separadamente. André Nascimento - Gerente de Contas Nordeste Ansell (andre.nascimento@ansell.com)
Edição de Arte: Karina Brito
Editado por:
PARA ANUNCIAR
comercial@protecao.com.br
Gerente: Márcia Gonçalves

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