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UNUNASSAU

PEDAGOGIA - EAD
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
FERNANDA MARIA AGOSTINHO ARAÚJO
MARIANA DOS SANTOS ARAÚJO

CAMILA FROTA TELES


ENUNCIADO DA CONTEXTUALIZADA
Escolha do tema: Evasão Escolar e falta de interesse dos alunos

Na atualidade, tem sido um grande desafio para as escolas lidar com a questão
daevasão escolar, muitos jovens não conseguem se manter nas escolas ou
desenvolver as competências esperadas para o período/ano que estão
cursando.

A escola “B”, de médio porte e ensino fundamental e médio, situada na região


metropolitana de uma grande cidade do Nordeste, apresenta índices de evasão
escolar próximo a 18%. Geograficamente, a escola está situada próximo a uma
zona de produção industrial e também agrícola. Na região existem ainda um
índice alto de comércio que informal. 

A evasão tem vários motivos que estão ligados a diversos contextos. Por muito
tempo ouvimos o discurso de que o aluno abandonava o ensino médio para
buscar oportunidade no mercado de trabalho. “Uma pesquisa de 2009 da
Fundação Getúlio Vargas mostrou, com base nos dados da Pnad de 2006, que
40,3% dos jovens de 15 a 17 anos tinham abandonado os estudos por falta de
interesse” (http://info.geekie.com.br/evasao-escolar-as-principais-causas-e-como-evitar/ )
 Na escola “B” os alunos fazem questionamentos junto aos professores, sobre
a qualidade dos professores e da educação oferecida pela escola, por vezes
relacionando a evasão dos colegas. Colocações como: “Se a escola fosse boa,
as pessoas não desistiam de estudar”; “Os professores fazem a gente desistir.”
Por vezes, os alunos dizem que não entendem porque precisam estudar ou por
que estudar alguns conteúdos, como podemos observar na seguinte colocação
“Não sei porque estamos estudando isso?” “Estudar não dá dinheiro, preciso
trabalhar”. Por parte dos professores, estes também demonstram preocupação
em entender a questão da evasão escolar e a aparente diminuição do interesse
dos alunos.

Diante dessa situação, a direção e coordenação pedagógica, se pergunta como


reverter esse quadro de evasão escolar e como intervir junto aos alunos que
permanecem na escola e junto aos docentes para minimizar as dificuldades
decorrentes da falta de interesse. 

Algumas questões parecem importantes: Quais as repercussões dessa evasão


no grupo classe? E sobre os professores, essa evasão tem alguma
repercussão? Quais? O que fazer para manter o interesse dos alunos que
permanecem na escola? Como tornar os conteúdos e a escola mais
interessante para o aluno?

Caro(a) estudante, mediante o exposto, o aluno de Psicologia da


Aprendizagem deve elaborar um relatório recomendando ações com o objetivo
de aumentar o interesse do aluno pela escola e conteúdos estudados.     
Não importa o motivo: baixa qualidade de ensino, exclusão ou evasão escolar.
Todos são sinônimos de falta de educação, o que leva qualquer sociedade ao
declínio, em todas as áreas.

De acordo com as pesquisas, a maioria dos estudantes abandona a escola


antes mesmo de completar o Ensino Fundamental.

Dos que ingressam no Ensino Médio, um percentual relevante não consegue


avançar e acaba desistindo. 

Melhorar o desempenho dos alunos, como todo professor sabe, não é tarefa
fácil. Mas é possível adotar algumas estratégias que resultam em efeitos
significativos na busca por fazê-los aprender mais e melhor.

A mobilização em prol de uma educação de qualidade e para todos precisa ser


geral, nacional. Mas cada escola pode e deve se dedicar a detectar
internamente as causas da evasão e, então, planejar estratégias resolutivas.
Para formular ações que efetivamente contribuam para diminuição da evasão
escolar é fundamental que a gestão busque compreender as causas que estão
levando os alunos a largarem os estudos.

A primeira mudança a ser adotada diz respeito à uma alteração de mentalidade


que deverá gerar efeitos práticos, a longo prazo. Trata-se de mudar a imagem
que os alunos têm dos estudos.

Estudar é, muitas vezes, visto como um afazer mandatório e entediante, quase


uma punição que pais e professores impõem aos jovens. Porém, isso não
deveria ser assim, afinal, a possibilidade de entrar em contato com o novo e de
compreender mais o mundo ao nosso redor é algo que deveria se apresentar
como extremamente estimulante. Para que esse quadro mude, é interessante
que as atividades escolares sejam apresentadas como desafiadoras e
cativantes.

A utilização da tecnologia aliada à educação, por exemplo, é uma estratégia


bastante promissora para motivar o estudo. Atualmente, a maioria dos jovens é
bastante ligada a aparelhos tecnológicos e a ferramentas digitais. Aproveitar
esse interesse de modo a melhorar o ensino é uma ótima ideia.

Propor atividades externas, de modo a prender a atenção e instigar o


pensamento dos estudantes é outra ótima estratégia. É preciso saber manter o
foco nos objetivos, mas sair do lugar-comum é mais do que recomendado.
Além dos exercícios que envolvem a tecnologia, é preciso usar a criatividade
para fazer com que aulas fujam do esquema restrito ao livro, ao caderno e ao
quadro.

Nosso cérebro funciona melhor quando é constantemente estimulado e


surpreender os estudantes com exercícios diferentes é muito
positivo. Atividades diferenciadas são interessantes para dar contexto ao que
foi aprendido em sala de aula, além de serem úteis para desenvolver e
fortalecer as competências socioemocionais dos alunos. 
Fazer com que os alunos atinjam um grau de excelência nos estudos passa por
motivá-los a querer aprender para, a partir daí, ensinar com qualidade e
receber resultados positivos. Esse ensino diferenciado deve deixar de lado,
antes de tudo, o “decoreba”, para privilegiar o conhecimento mais profundo e
aplicado do conhecimento no dia a dia dos estudantes, de modo que aquilo que
o aluno aprende em sala passe a fazer parte de sua vida, mesmo fora da
escola.

Relacionar aquilo que está nos livros às situações comuns do cotidiano dos
estudantes ajuda a deixá-los muito mais interessados nas aulas. Dessa forma,
o desempenho dos alunos melhora bastante ao perceber a utilidade dos
estudos e a aplicação dos conceitos na prática.

Outra estratégia para melhorar o desempenho dos estudantes é sempre estar


atento ao resultado geral da turma. Uma dificuldade recorrente em matemática,
por exemplo, pode ser um sinal de que o conteúdo não está sendo trabalhado
da melhor forma. É essencial que o professor esteja atento, também, aos sinais
de dificuldade de aprendizagem.

Ao longo do ano, por meio das ferramentas de avaliação de desempenho, é


importante comparar os resultados e acompanhar a evolução da turma. Esse
tipo de diagnóstico ajuda professores e coordenação a identificar
as intervenções pedagógicas necessárias e a traçar estratégias de ensino mais
eficientes. O educador ganha embasamento para, por exemplo, testar diversas
formas de trabalhar o conteúdo e ver quais combinam mais com cada turma.
Além disso, ao indicar exercícios, atividades e formas de avaliação múltiplas,
torna-se muito mais fácil melhorar o desempenho dos alunos.

A partir daí, o processo de aprimoramento do desempenho tem sua etapa final


— que será, também, o pontapé inicial, já que se trata de um ciclo 

é fundamental entender quais são as lacunas do aprendizado dos alunos e


traçar estratégias para que sejam de fato superadas.

Por fim, não se esqueça de retomar o conteúdo com alguma


periodicidade. Certos temas vão ficando para trás, e relembrá-los é uma boa
estratégia para manter os tópicos sempre em voga na sala de aula e ainda
mostra aos alunos que o que foi aprendido não deve ser esquecido após as
avaliações, e sim permanecer com eles para o futuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS

 https://www.somospar.com.br/como-fazer-com-que-o-desempenho-dos-
alunos-melhore/

 https://diarioescola.com.br/2018/01/evasao-escolar/

 http://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/28/

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