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Usos dos Fármacos:

*Prevenção
* Tratamento das Doenças
Sintomático ou Curativo
*Evitar complicações da doença
Prof. Herval de Lacerda Bonfante (hipertensão arterial, diabetes mellitus)
Departamento de Farmacologia

Alterar funções fisiológicas

Administração Absorção e distribuição Eliminação

FARMACOCINÉTICA
 ABSORÇÃO

 DISTRIBUIÇÃO

 BIOTRANSFORMAÇÃO

 ELIMINAÇÃO

1
Capilares Não Cerebrais e Capilares Cerebrais

Facilitam a Absorção
 Neutra
 Baixo Peso Molecular

 Alta Lipossolubilidade

Biodisponibilidade

2
Vias de administração  Ionização e pH do meio

K= constante de dissociação ( pK ou pKa )


Concentração
pK = pH ionizada = não ionizada
Circulação local

Área de superfície absortiva

 Ácido fraco – capacidade de doar prótons


 Doar prótons forma ionizada
meio ácido ficaria menos ionizado
Concentração do
 Base fraca – tendência a receber prótons
 Receber prótons forma ionizada fármaco no sangue
meio básico ficaria menos ionizada

HA Aq+ H +

3
Curva de Concentração Sérica
CMT

NPE

4
Droga no Fígado Excreção Biliar
Biotransformação
Droga por via Oral → Não Dissolvida
(Metabolismo de 1 Passagem)

Desintegração e
Dissolução Biotransformação
Droga na
Circulação Geral Ligada a Proteinas
Droga Dissolvida Degradação no Estômago

Esvaziamento Gástrico

Droga em Solução Degradada Distribuição Outros locais


no intestino Ligação a alimentos Excreção
Não Absorvida
Droga Absorvida Droga no Local de Ação

 Relaciona a quantidade do fármaco no organismo


à sua concentração no sangue.

 Reflete a extensão em que ele está presente nos


tecidos extravasculares.

 Vd= Q/Cp
 Vd= Quantidade do fármaco no Organismo
Concentração Plasmática (sangue)

5
2 unidades 18 unidades

 Grandeza constante para um determinado fármaco


Compartimento vascular Compartimento extravascular

 Variação: idade, sexo, peso e doenças

 Vd grande: amiodarona, azitromicina, cloroquina,


18 unidades 2 unidades digoxina

2 unidades 198 unidades

Ligação a Proteina Plasmática


 Reações de Fase 1
Oxidação
Redução
Hidrólise

 Reações de Fase 2
Conjugação com Ácido Glicurônico
Acetilação
Metilação

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Biotransformação
Sistema Microssomal Hepático
 Citocromo P450
 Indução Enzimática CYP3A4

 Inibição Enzimática
 Interações
Medicamentosas
 Doenças Hepáticas

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8
 Fenobarbital  Alopurinol (xantina-oxidase)
 Fenitoina  Metabolismo alterado: mercaptopurina e
azatioprina
 Rifampicina
 Resultado: Aumenta o efeito de azatioprina
 Fitoterápicos: erva-de-são-joão
CYP3A4
 Metronidazol (aldeido desidrogenase)
 Metabolismo alterado: álcool
Fármacos com Metabolismo Alterado
 Acúmulo de acetaldeido
 Varfarina (anticoagulante)
 Resultado: vasodilatação, rubor facial, redução de
 Contraceptivos Orais
PA, náuseas, vômitos
 Resultados: redução de efeito

Eliminação de Drogas
• Filtração
Glomerular

• Reabsorção
Tubular

• Secreção
Tubular

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Capilar
peritubular
 Cinetica de primeira ordem:
Quantidade metabolizada ou excretada
proporcional à concentração do fármaco

 Cinética de saturação:
Mecanismos de depuração tornam-se saturados na
concentração terapêutica
(fenitoina, etanol)

t1/2 – Tempo necessario concentração


plasmática reduzir em 50%.

Definir intervalo entre as doses

Estado de equilibrio: 4 meias-vidas

Os esquemas de dosagem de fármacos tem por objetivo


manter o fármaco em concentrações dentro da faixa
terapêutica (ou Janela Terapêutica)

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Concentração
plasmática do
fármaco
(quantidade/vol)

O fármaco é quase completamente eliminado após cerca de 4 a 6 t1/2

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