Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
DISCENTES:
Adilson Marcos Silva Lopes
André Luiz Teodósio Araújo
Gleimy Ferreira Brasil
Hayanne Ywricka de Araújo Melo
João Batista dos Santos
Luis Felipe Alexandre da Silva
Moisés Medeiros dos Santos
Rita de Cássia Cordeiro de Sousa Pinheiro
Dezembro/2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2. DIMENSIONAMENTO DOS CILINDROS ............................................................ 4
2.1 Cilindro de avanço: ............................................................................................ 4
2.2 Atuador de Avanço: ........................................................................................... 5
2.3 Atuadores Fixadores: ......................................................................................... 6
2.4 Diâmetro mínimo: .............................................................................................. 7
2.5 Seleção dos atuadores de fixação:...................................................................... 8
2.6 Seleção do cilindro de avanço: .......................................................................... 8
3. CONSUMO DE AR DOS ATUADORES ................................................................ 9
3.1 Cilindro de avanço: .......................................................................................... 10
3.2 Cilindros de fixação: ........................................................................................ 10
4. DIMENCIONAMENTO DA TUBULAÇÃO ........................................................ 10
5. SELEÇÃO DAS VÁLVULAS ............................................................................... 12
5.1 Válvula direcional ............................................................................................ 13
5.2 Válvulas auxiliares ........................................................................................... 13
5.3 Válvulas escolhidas .......................................................................................... 13
6. LAYOUT DO CIRCUITO PNEUMÁTICO .......................................................... 14
6.1 Funcionamento ................................................................................................. 15
7. UNIDADE LUBRIFIL ............................................................................................ 15
7.1 Funcionamento da unidade Lubrifil ................................................................. 16
7.2 Variáveis de especificação da unidade Lubrifil ............................................... 18
7.3 Seleção do purgador ......................................................................................... 19
7.4 Conexões .......................................................................................................... 19
8. DIMENSIONAMENTO DO COMPRESSOR ....................................................... 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 21
2
1. INTRODUÇÃO
3
2. DIMENSIONAMENTO DOS CILINDROS
4
𝑘𝑔
𝑚 = 7860 ∗ (0,3𝑚 ∗ 3𝑚 ∗ 0,003𝑚)
𝑚3
𝑚 = 22𝑘𝑔
0E assim, para a gravidade 𝑔 = 10 m2/s, a força peso é feita através da equação 2:
𝐹𝑃 = 𝑚 ∗ 𝑔 (2)
𝐹𝑃 = 22 𝑘𝑔 ∗ 10 𝑚2 /𝑠
𝐹𝑃 = 220 𝑁
=
Fonte: Autor, 2020.
Então a força real a ser exercida por um cilindro avançador deve superar a força
de arrasto, 𝐹𝑎𝑡 , e a força exercida para movimentar a chapa diretamente oposta a essa
força de atrito, que é a componente 𝐹𝑃𝑥 , podendo ser determinada pela equação 5.
𝐹𝑎𝑡𝑢𝑎𝑑𝑜𝑟 = 𝐹𝑃𝑥 + 𝐹𝑎𝑡 (5)
A força de atrito 𝐹𝑎𝑡 pode ser calculada através da equação 6 com o coeficiente de
5
atrito nos roletes = 0,002:
𝐹𝑎𝑡 = 𝑁 ∗ 𝜇 (6)
Onde:
N = é a força normal ao movimento.
𝑁 = 𝐹𝑃𝑦 = 100 𝑁 (7)
𝐹𝑎𝑡 = 100 𝑁 ∗ 0,002
𝐹𝑎𝑡 = 0,2 𝑁
=
Fonte: Autor, 2020.
6
Para o cálculo da força a ser exercida verticalmente pelo cilindro 𝐹𝑓𝑖𝑥 tem-se a
equação 9 de relação dessa força com a força de avanço 𝐹𝑎𝑣 , considerando o coeficiente
de atrito estático metal-metal 0,8.
735,75 𝑁
𝐹𝑓𝑖𝑥 =
2
𝐹𝑓𝑖𝑥 = 368 𝑁
𝐹
𝑃= (10)
𝐴
7
2.5 Seleção dos atuadores de fixação:
Pressão de operação: 10 bar
Força Requerida: 368 N
Curso mín: 3mm
Quantidade: 4 unidades
368 𝑁
√4 ∗ 1000000
𝐷𝑚í𝑛 =
𝜋
𝐷𝑚í𝑛 = 21,64 𝑚𝑚
8
589 𝑁
√4 ∗ 1000000
𝐷𝑚í𝑛 =
𝜋
𝐷𝑚í𝑛 = 28 𝑚𝑚
Figura 5 – Escolha do Cilindro Avançador.
𝐴 ∗ 𝐿 ∗ 𝑛𝑐 ∗ (𝑝𝑡 + 1,013)
𝐶= (12)
1,013 ∗ 106
Onde:
C = Consumo de ar (l/seg);
A = Área efetiva do pistão (mm2);
L = Curso (mm)
𝑛𝑐 = Número de ciclos por segundo
𝑝𝑡 = Pressão (bar)
9
3.1 Cilindro de avanço:
Área: 804,2 mm²
Curso: 350 mm
Ciclo: 0,7 Ciclo/segundo
Pressão: 10 bar
Consumo: 2,14 litros/segundo
4. DIMENCIONAMENTO DA TUBULAÇÃO
Onde:
d = Diâmetro interno da tubulação, (mm);
Q = Volume de ar corrente: Vazão total das máquinas + Futura ampliação, (m³/h);
Lt = Comprimento total da linha: Somatório do comprimento linear da tubulação e do
comprimento equivalente originado das singularidades (tês, curvas, registros, etc.), ( m);
∆P = Queda de pressão admitida: Perda de carga em função dos atritos internos da
tubulação e singularidades, (kgf/cm²);
P = Pressão de regime: Pressão do ar armazenado no reservatório, (kgf/cm²).
10
Na Tabela 1, encontra-se os valores das variáveis necessárias para estimar o valor
do diâmetro nominal da tubulação. Segundo (FIALHO, 2003) para um bom desempenho
do sistema a queda de pressão não deve ultrapassar 0,3 kgf/cm². Os equipamentos
pneumáticos utilizados pelo projeto operam a uma pressão de trabalho de 10,2 kgf/cm².
Tabela 1: Variáveis
Comprimento da tubulação 10 m
Pressão de trabalho 10,2 Kgf/cm²
Queda de pressão admitida 0,3 kgf/cm²
Vazão 9,86 m³/h
Fonte: Autor, 2020.
𝑑 = 8,22 𝑚𝑚
Tabela 2: Variáveis.
Comprimento da tubulação 16 m
Pressão de trabalho 10,2 Kgf/cm²
Queda de pressão admitida 0,3 kgf/cm²
Vazão 9,86 m³/h
Fonte: Autor, 2020.
11
Diante dos dados da Tabela 2, obtivemos o seguinte diâmetro:
𝑑 = 9,22 𝑚𝑚
12
As válvulas do sistema são escolhidas baseadas no ciclo de trabalho, dependendo
principalmente das variáveis em torno do movimento do cilindro, ou seja, as válvulas são
selecionadas de acordo com o dímetro do cilindro, velocidade, sequenciamento e tipo de
movimento do pistão, ou seja, é nas válvulas que o movimento do sistema e ditado.
Será necessário apenas dimensionar o tamanho da válvula direcional de acordo
com a vazão necessária do cilindro pneumático, através da equação 14, conforme
BOLLMANN (1997), citado por ANDRIGUETTO (2002).
𝑄𝑛 = 𝐶𝑣 ∗ 984 (14)
13
Tabela 3 -
Pressão de
Nome Referencia Qn (l/m) Quantidade
trabalho (bar)
5/2 biestável Série VM15 GM 1/8 0,9 a 10 700 1
3/2 mono estável Série VM15 GM 1/8 0,9 a 10 700 4
3/2 biestável Série VM15 GM 1/8 0,9 a 10 700 2
3/2 comando por
Série CH1 GM 1/4 0,9 a 10 1000 1
botão
Regulador de vazão Serie em linha 0,9 a 10 - 1
Fonte: Autor, 2020.
As válvulas foram escolhidas todas tem vazão superior a vazão do cilindro, o
catalogo escolhido para seleção foi o da MICRO.
14
6.1 Funcionamento
O sistema inicializa o seu ciclo automático após a botoeira 0.2 ser acionada. A
primeira operação que o alimentador realiza é a comutação da válvula 1.01 que por sua
vez direciona o fluxo de ar para alimentar os dois cilindros fixadores móveis. Quando os
fixadores móveis atinge o ponto A1, a válvula de rolete A1 é precionada, liberando ar
comprimido para comutar a válvula 2.1. A mudança de estado desse componente provoca
o avando do atuador 2.0. Os atuadores fixadores são acionados quando o atuador 2.0
atinge o avanço ideal, determinado pela válvula de rolete 3.2. O ciclo do alimenta termina
quando a válvula de rolete C1 é precionada, dando o comando para a máquina de estampo
realizar a operação. A válvula de rolete D1 é responsável por verificar se a operação de
estampo foi concluida e por reinicializar o sistema.
7. UNIDADE LUBRIFIL
15
7.1 Funcionamento da unidade Lubrifil
• Filtro de ar
Tem como objetivo remover a água, sujeiras e partículas solidas que podem estar
presentes no ar. O ar comprimido entra pelo lado esquerdo do filtro, e ele a forçado a
girar rapidamente por uma grelha que direciona o ar comprimido. Com isso as partículas
de água são arremessadas e aderem na parede, caindo até o fundo do copo para ser
removida. No filtro também existem um abafador de ruído para evitar muito som emitido
pelo ar circulando em alta velocidade. Depois o ar passa pelo elemento filtrante, do lado
externo passando pelo lado interno até sair pela outra porta do filtro.
• Dreno
Dentro do filtro existe um copo que armazena a água e sujeira removida. Esse
conteúdo é removido através de drenos na parte de baixo do copo da unidade de
condicionamento. Existem 3 tipos de drenos nos filtros das unidades:
Semi-automático: Esse é o tipo de dreno mais comum no mercado. O dreno se
abre quando o sistema é despressurizado (fim de um dia de trabalho).
Automático: O dreno automático possui uma “boia” que constantemente mede o
nível de contaminantes e quando este nível sobe a boia aciona o dreno automaticamente.
Figura 9 -
Fonte: www.mtibrasil.com.br/lubrifil.php
Manual: o dreno manual depende do operador para remover os resíduos.
• Regulador de pressão
O regulador é uma parte importante da unidade. Ele mantém a pressão de ar
constante em sua aplicação, independentemente de variações de pressão na linha. Eles
16
também são utilizados para regular a pressão e consequentemente a força que um cilindro
pneumático irá exercer.
O regulador de ar comprimido é, na verdade, uma válvula que abre e fecha para
manter a pressão de saída constante. No topo do regulador tem uma manopla que pode
ser girada, alternado a compressão de uma mola e com isso alterando a posição de uma
válvula.
Figura 10 –
Fonte: www.mtibrasil.com.br/lubrifil.php
• Lubrificador de ar
O lubrificador de ar é utilizado para colocar uma névoa de lubrificação no ar
comprimido e com isso reduzir o atrito e aumentar a vida útil dos elementos no sistema
pneumático.
Ferramentas pneumáticas, alguns cilindros pneumáticos e válvulas podem
precisar de lubrificação, porém hoje em dia a grande maioria das válvulas e cilindros não
precisa mais de lubrificação. Se você começou a lubrificar o seu sistema, é importante
não parar de lubrificar mais.
O ar comprimido entra pelo lado esquerdo e pressuriza o copo, que está cheio de
lubrificante. A pressão de ar na saída é mais baixa, criando uma queda de pressão que
suga o lubrificante por um pequeno tubo. Existe uma pequena válvula para ajuste do fluxo
de óleo que é despejada no ar comprimido.
17
Figura 11 -
Fonte: www.mtibrasil.com.br/lubrifil.php
Foi selecionada uma unidade combinada F-R-L, linha AC. Catalogo Master
tecnologia industrial.
Tabela 4 -
Modelo AC3
Fluido Ar
Porta 3/8 in
Nível de filtragem 40 µm ou 5 µm
Dreno semi-auto e auto (1,5 a 9bar); Dreno manual
Variação de pressão
(0,5 a 9bar)
Pressão máxima 10 bar
Pressão testada 15 bar
Temperatura -5 a 70º C
Capacidade do copo de dreno 40 CC
Capacidade do copo de óleo 75 CC
Lubrificante recomendado ISSO VG 32 ou equivalente
Custo 280300 R$
18
7.3 Seleção do purgador
O purgador automático eletrônico é ideal para tirar os condensados do sistema de
ar comprimido de forma confiável: sem entupir ou emperrar. Sua válvula solenóide atua
através de um temporizador regulável conforme as necessidades da drenagem.
O purgador escolhido é da marca WERK-SCHOTT.
Especificações Técnicas:
• Conexões: 3/8”.
• Vias / Posições: 2/2 NF (Normalmente fechada)
• Vazão a 7 bar (de condensado): 10 l/min
• Pressão de Trabalho: 0 a 12 bar
• Temperatura de Trabalho: -10°C a +60°C
• Tempo de Purga: 0,5 a 10 segundos
• Tempo de Espera entre Purgas: 0,5 a 45 minutos
• Grau de Proteção: IP65
• Tensão: 220/240 V
• Fluido: Condensado Filtrado
• Corpo: Latão
• Custo: 220 R$
7.4 Conexões
As conexões utilizadas no projeto são simples, não impactando no preço final.
8. DIMENSIONAMENTO DO COMPRESSOR
Para selecionar o compressor, deve-se ter conhecimento da pressão de trabalho e
do consumo necessário do sistema. A pressão do compressor é chamada pressão de
regime e é também a pressão do reservatório. A pressão de regime deve ser maior que a
pressão de trabalho, que para o projeto é de 10 bar. Foi assumida uma pressão de regime
de 12 bar.
Para saber o consumo em metros cúbicos por minuto, foi feito o seguinte cálculo:
𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠 1 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐ú𝑏𝑖𝑐𝑜
𝐶𝑇 = (𝐶𝐴 + 𝐶𝐹) ∗ 60 ∗
𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜 1000 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
onde CT é o consumo total do sistema, CA é o consumo do atuador de avanço e CF é o
consumo dos atuadores de fixação. Dessa forma, o CT resulta em 0,1524 m³/min.
19
O compressor indicado para pequenas e médias vazões é o de pistão. De acordo
com a tabela a seguir, retirada do Fialho, é necessário um compressor com pistão em dois
estágios.
Fonte: SCHULZ
Fonte: SCHULZ
20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
21