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História
Filósofos da Antiguidade, desde Thales de Mileto, já tinham suspeitas a respeito da
conservação de alguma substância fundamental da qual tudo é feito. Porém, não
existe nenhuma razão particular para relacionar isso com o que conhecemos hoje
como "massa-energia". A saber Thales pensou que a substância era a água.
Em 1638, Galileu publicou sua análise de diversas situações -incluindo a célebre
análise do "pêndulo-ininterrúpto" - que pode ser descrita, em linguagem moderna,
mediante a conversão contínua de energia potencial em energia cinética e vice-versa,
garantida que a totalidade da soma destas duas - a qual dá-se o nome de energia
mecânica do sistema - permaneça sempre constante. Porém, Galileu não mencionou o
processo usando as ideias modernas de energia, e não pode ser creditado pelo
estabelecimento desta lei.
Foi Gottfried Wilhelm Leibniz durante 1676–1689 quem primeiro tentou realizar uma
formulação matemática do tipo de energia associada ao movimento (energia cinética).
Leibniz percebeu que em vários sistemas mecânicos (de várias massas, “mi” cada
qual velocidade “vi” ),
era conservada enquanto as massas não interagissem. Ele chamou essa quantidade
de vis viva ou força viva do sistema. O princípio representa uma afirmação acurada da
conservação de energia cinética em situações em que não há atrito. Muitos físicos
naquele tempo consideravam que a conservação de momento, que é válida mesmo
em sistemas com presença de atrito, como definido pelo momento:
era a vis viva. Foi demonstrado mais tarde, que sob certas condições, ambas as
quantidades são conservadas simultaneamente, como em colisões elásticas.
Engenheiros, tais como John Smeaton, Peter Ewart, Karl Hotzmann, Gustave-Adolphe
Hirn e Marc Seguin objetaram que a conservação de momento sozinha não era
adequada para cálculos práticos, e faziam uso do princípio de Leibniz. O princípio foi
também defendido por alguns químicos, tais como William Hyde Wollaston.
Académicos, tais como John Playfair rapidamente apontaram que a energia cinética
claramente não era conservada. Os fundamentos desta não conservação são óbvios
em vista de uma análise moderna baseada na segunda lei da termodinâmica, mas nos
séculos XVIII e XIX o destino da energia cinética perdida ainda era desconhecido.
Gradualmente foi-se suspeitando que o calor oriundo do aumento de temperatura
inevitavelmente gerado pelo movimento sob atrito era outra forma de vis viva. Em
1783, Antoine Lavoisier e Pierre-Simon Laplace revisaram as duas teorias correntes, a
vis viva e teoria do calórico (ou flogisto), o que, junto com as observações de Conde
Rumford em 1798 sobre a geração de calor durante perfuração de metal para a
fabricação de canhões (em um processo chamado alesagem), adicionaram
considerável apoio à visão de que havia nítida correlação entre a variação no
movimento mecânico e o calor produzido, de que a conservação era quantitativa e
podia ser predita, e que era possível o estabelecimento de uma grandeza que se
conservaria no processo de conversão de movimento em calor.
A vis viva começou a ser conhecida como energia, depois do termo ser usado pela
primeira vez com esse sentido por Thomas Young em 1807.
A recalibração da “vis” viva para
o que pode ser entendido como encontrar o valor exacto da constante para a
conversão de energia cinética em trabalho foi em grande parte o resultado do trabalho
de Gustave-Gaspard Coriolis e Jean-Victor Poncelet durante o período de 1819–1839.
O primeiro chamou a quantidade de quantité de travail (quantidade de trabalho) e o
segundo de travail mécanique (trabalho mecânico), e ambos defenderam seu uso para
cálculos de engenharia.
No artigo Über die Natur der Wärme, publicado no Zeitschrift für Physik em 1837, Karl
Friedrich Mohr deu uma das primeiras declarações gerais do princípio da conservação
de energia, nas palavras: "além dos 54 elementos químicos conhecidos, há no mundo
um agente único, e se chama Kraft [energia ou trabalho]. Ele pode aparecer, de
acordo com as circunstâncias, como movimento, afinidade química, coesão,
electricidade, luz e magnetismo; e a partir de qualquer uma destas formas, pode ser
transformado em qualquer um dos outros."
Mecânica
Na mecânica clássica a conservação de energia é normalmente dada por
E = T + V,
onde T é a energia cinética e V a energia potencial.
Na verdade este é o caso particular da lei de conservação mais geral
e
onde L é a função lagrangeana. Para esta forma particular ser válida, o seguinte deve
ser verdadeiro:
O sistema é scleronomous (tanto energia cinética quanto a potencial são funções
explícitas do tempo)
A energia cinética é uma forma quadrática em relação às velocidades.
A energia potencial não dependa das velocidades.
Mecânica de Lagrange
Função de Lagrange
Aplicação ``clássica
[9], chegamos a
Mecânica hamiltoniana
Nas equações acima, o ponto acentuando denota a derivada ordinária com respeito ao
tempo das equações p = p(t) (chamada momento generalizado) e q = q(t) (chamado
coordenadas generalizadas), tomando valores em algum espaço vectorial, e =
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A constante de Planck
,
ou, com eV como unidade de energia:
,
ou, ainda, no sistema CGS:
erg · s
Um dos usos dessa constante é a equação da energia do fóton, dada pela seguinte
equação:
onde:
E = energia do fóton, denominada quantum;
h = constante de Planck;
ν = frequência da radiação. Lê-se "ni".
Constante reduzida de Planck
Em algumas equações de física, tal como a equação de Schrödinger, aparece o
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e o electrão sofrerá um recuo tanto maior quanto maior for essa energia, em virtude do
efeito Compton. Como consequência, a velocidade sofrerá uma alteração não de todo
previsível, ao contrário do que afirmaria a mecânica clássica.
Argumentos análogos poderiam ser usados para se demonstrar que ao se medir a
velocidade com precisão, alterar-se-ia a posição de modo não totalmente previsível.
Resumidamente, pode-se dizer que tudo se passa de forma que quanto mais
precisamente se medir uma grandeza, forçosamente mais será imprecisa a medida da
grandeza correspondente, chamada de canonicamente conjugada
Algumas pessoas consideram mais fácil o entendimento através da analogia. Para se
descobrir a posição de uma bola de plástico dentro de um quarto escuro, podemos
emitir algum tipo de radiação e deduzir a posição da bola através das ondas que
"batem" na bola e voltam. Se quisermos calcular a velocidade de um automóvel,
podemos fazer com que ele atravesse dois feixes de luz, e calcular o tempo que ele
levou entre um feixe e outro. Nem radiação nem a luz conseguem interferir de modo
significativo na posição da bola, nem alterar a velocidade do automóvel. Mas podem
interferir muito tanto na posição quanto na velocidade de um electrão, pois aí a
diferença de tamanho entre o fóton de luz e o electrão é pequena. Seria, mais ou
menos, como fazer o automóvel ter de atravessar dois troncos de árvores (o que
certamente alteraria sua velocidade), ou jogar água dentro do quarto escuro, para
deduzir a localização da bola através das pequenas ondas que baterão no objecto e
voltarão; mas a água pode empurrar a bola mais para a frente, alterando sua posição.
Desta forma torna-se impossível determinar a localização real desta bola pois a
própria determinação mudará a sua posição. Apesar disto, a sua nova posição pode
ser ainda deduzida, calculando o quanto a bola seria empurrada sabendo a força das
ondas obtendo-se uma posição provável da bola e sendo provável que a bola esteja
localizada dentro daquela área.
Natureza da medida em mecânica quântica
Observáveis e operadores
Relação de De Broglie:
, definindo , temos:
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física clássica
Mecânica clássica
Em física clássica — primeiramente em mecânica clássica — um oscilador harmónico
corresponde a um sistema que quando tirado da posição de equilíbrio apresenta uma
força restauradora F proporcional ao deslocamento x de acordo com a Lei de Hooke:
Electromagnetismo clássico
Substituindo:
Integrando:
Sendo que a amplitude e a fase inicial serão determinadas através das condições
iniciais.
Do mesmo modo poderíamos escrever:
já que a que a soma de soluções de uma equação diferencial também é solução para
a equação diferencial.
A frequência das oscilações será dada pela seguinte fórmula:
Equação de Pauli
Detalhes
Onde:
é a massa da partícula.
é a carga da partícula.
é um vector de três componentes do dois-por-dois das matrizes de Pauli. Isto
significa que cada componente do vector é uma matriz de Pauli.
História
uma das partículas está no estado (nota) enquanto a outra está no estado é
Isto não representa um estado quântico válido, porque vectores de estado que
representem estados quânticos têm obrigatoriamente que ser normalizáveis, isto é
devem ter norma finita. Em outras palavras, nunca poderemos encontrar as partículas
que formam o sistema ocupando um mesmo estado quântico.
Consequências