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Conceito de Direito Penal: O direito penal ou direito criminal é a disciplina de direito público
que regula o exercício do poder punitivo do Estado, tendo por pressuposto de ação delitos (isto
é, comportamentos considerados altamente reprováveis ou danosos ao organismo social,
afetando bens jurídicos indispensáveis à própria conservação e progresso da sociedade) e como
consequência as penas.
O que é infração Penal: Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão
ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa;
contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de
multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.
Sujeitos Do Crime
Sujeito Ativo: O sujeito ativo de uma infração penal é aquele que comete o crime, isoladamente
ou associado a outros (coautoria ou participação), pode ser sujeito ativo de uma infração.
Próprio: São as infrações penais que exige uma qualidade especial do agente (Exemplo:
Peculato)
Mão própria: São as infrações penais que não admite coautoria mas admite participação.
(Exemplo: deserção e falso testemulho)
Sujeito Passivo
Sujeito passivo do crime é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela conduta criminosa,
ou seja, aquele que sofreu pela infração penal cometida pelo sujeito ativo. Uma infração penal
sempre possui dois sujeitos passivos:
Sujeito passivo material: onde o titular do bem jurídico, que pode ser uma pessoa física
ou jurídica, é prejudicado quando ocorre a infração.
Exemplo: quatro agentes que assaltam supermercado. Desses, um agente planeja o delito, dois
agentes o executam e o último dirige automóvel para fuga. Assim, todo coautor, que também
sendo autor, deve possuir o domínio ou controle do fato.
O que é a participação: (Partícipe) Por fim, entende-se por participação a colaboração dolosa
em fato alheio, sem o domínio do fato. Portanto, a participação é acessória ou dependente de
um fato principal, no qual os partícipes não exercem controle sobre a sua efetivação.
As condutas do partícipe podem ser: induzir, fazer nascer a vontade de executar o crime
em outrem; instigar, que é reforçar ou motivar a ideia do crime; e auxiliar, que é a contribuição
material, o empréstimo de instrumentos para o crime ou qualquer forma de ajuda que não
caracterize de forma essencial a execução do delito.
A exemplo, o agente que, na pretensão de matar seu irmão, empresta arma de seu
vizinho, que consente com a finalidade do empréstimo, vindo o agente a cometer homicídio
contra seu irmão.
O direito penal é uma área jurídica responsável por atribuir penas aos delitos
cometidos na sociedade, tendo como base as leis originadas do Poder Legislativo. Os princípios
do direito penal dão suporte para a área e facilitam a compreensão de qualquer ramo do
direito.
“a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis”.
Princípio da legalidade
O princípio da legalidade exprime a ideia de que não existe crime se não estiver previsto
em lei. É uma forma de limitar o direito penal, para que atue somente dentro das leis vigentes.
O princípio da adequação social manifesta que o Direito deve estar em harmonia com a
realidade social do seu tempo, tomando como base os valores vigentes na sociedade e
adequando-se aos seus ditames.
De acordo com o princípio da adequação social, “não pode ser considerado criminoso o
comportamento humano que, embora tipificado em lei, não afrontar o sentimento social de
Justiça” 21.
Assim, se aplicado, tal princípio afastaria a tipicidade de determinadas condutas que,
em que pese serem típicas, são socialmente aceitas e toleradas. A Defensoria Pública do Estado
de São Paulo requereu, com base na adequação social, a declaração de atipicidade da conduta
a assistido incurso nas penas do art. 184, §2º do CP. O STF não acolheu a tese (Informativo 583):
Princípio da isonomia
O princípio da isonomia exprime que todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza. As situações iguais devem ser tratadas de modo igual, e circunstâncias
desiguais devem ser vistas desigualmente.
Para ser utilizado, é necessária a presença de certos requisitos, tais como: a mínima
ofensividade da conduta do agente; nenhuma periculosidade social da ação; o reduzidíssimo
grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada.
Sua aplicação é justificada, eis que o Direito Penal não se deve ocupar de condutas que
produzam resultado cujo desvalor – por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes – não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem
jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social.