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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGOCIOS DA SEGURANCA PUBLICA. POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SAO PAULO Sao Paulo, 30 de margo de 2016, OFICIO N° Gab Cmt G-0795/200/16 Do Chefe de Gabinete do Comandante-Geral Ao Ilustrissimo Senhor Chefe de Gabinete da Secretaria da Seguranga Publica ey Tot 3327739 Fe 307-7671 ROVERALDO BICHARA BATTAGLINI. ‘CEP: o1124-060 Assunto: Proibisio de profissionais de radiodifusto e televistio em viaturas policiais, Referéncia: Protocolo Geral GS n° 1451/2015, Com os cordiais cumprimentos, incumbiu-me 0 Comandante-Geral de restituir ‘4 Vossa Senhoria o expediente referenciado, no qual o Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusio e Telcvistio no Estado de Si Paulo solicita que seja proibido, de forma expressa e formal, o ingresso de qualquer trabalhador de emissoras/produtoras de televisio em vieturas policiais para acompanhar suas diligéncias, e esclarecer que esté em vigor nesta Instituigio Ordem de Servigo que protbe a condugio de profissionais de radiodifusto ¢ televistio ‘em Viaturas da Instituigdo para produgto de matérias jomalisticas, Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Senhoria os protest estima ¢ consideragio, Portaria DGP 18 de 19/07/1997 Publicagao DOE Executivo | em 19/07/1997 DILIGENCIAS POLICIAIS PORTARIA DGP 18/1997 Disciplina a execugao de diligéncias policiais e dé outras providéncias. © Delegado Geral de Policia, no uso de suas atribuigées legais, Considerando que 0 Delegado de Policia ¢ 0 responsavel pelo exercicio de policia judiciéria, cabendo-Ihe, assim, a dirego, o planejamento, a supervisdo, e o controle das investigagdes policiais; Considerando que os agentes da autoridade policial, na execugao de diligéncias de policia judiciaria, praticam atos, tais como prisées, notificagSes, condugdes, buscas e apreensdes denire outros que, se realizados sem a devida cautela, possuem 0 condo de comprometer o “status dignitatis" do cidadéo investigado; Considerando ser dever da Administragao Policial Civil assegurar a legalidade, a legitimidade e a eficiéncia dos atos de suas autoridades e de seus agentes, compatibilizando-os, através da instituico de procedimentos uniformes e garantistas, aos ditames constitucionais, legais e regulamentares, vigentes, principalmente no que concerne ao respeito a dignidade e aos direitos fundamentais da pessoa humana; Considerando, especialmente, o disposto no artigo 5°, X e LVI, da Constituigao Federal, no artigo 20, “caput’, do Cédigo de Processo Penal, nos artigos 62, Ill, Ve IX, € 63, XLVI, da Lei Complementar n® 207, de 5 de janeiro de 1979, e no artigo 2° da Resolugo SSP-41, de 02/05/83, e a imperiosidade de se resguardar, em qualquer caso, a integridade fisica dos cidadaos, colocando-0 a salvo dos riscos inerentes as diligéncias policiais. RESOLVE: Art. 1° Toda diligéncia policial seré realizada com a prévia e expressa determinagao ou anuéncia da autoridade policial competente, devendo esta, sempre que possivel & conveniente, conduzi-la pessoalmente. Art. 2° A diligéncia que em razéo de eventual urgéncia peculiar a dinémica dos servigos policiais, realizar-se sem a autorizagao aludida no artigo anterior, ainda que em curso, deveré ser comunicada incontinenti a autoridade policial competente, que reputando a atividade irregular ou inconveniente, determinaré sua imediata paralisagao. § 1° A autoridade policial ao receber a comunicagao devera inteirar-se dos fatos e suas circunstancias e decidir sobre a necessidade de seu efetivo comparecimento a0 local para a condugao da diligéncia. § 2° Diante da impossibilidade da autoridade policial realizar pessoalmente a diligéncia, deverao os policiais que dela participaram elaborar relatério circunstanciado contendo as seguintes informagées: a) nome, qualificagdo e endere¢o do preso; b) local, hora e motivo da prisdo; c) valores, objetos, substancias entorpecentes e/ou armas eventualmente apreendidas; d) nome, qualificagao e enderego das testemunhas que presenciarem os fatos; e) qualquer incidente verificado no curso da diligéncia e os demais dados que ao caso se apresentarem relevantes; f) relagao completa dos policiais civis que tomaram parte na diligéncia § 3° A participagao de policiais civis estranhos ao quadro de servidores da unidade tesponsavel pela diligéncia dependerd de prévio e expresso consentimento da autoridade policial que determinou ou autorizou a medida, excetuados os casos de operacées conjuntas e/ou de apoios ou socorros emergentes. Art. 3° Os policiais civis zelarao pela preservagao dos direitos a imagem e a privacidade das pessoas submetidas a investigacao policial ou presas por qualquer motivo, a fim de que, as mesmas — e por extensdo — as suas familias, no sejam causados prejuizos irreparaveis, decorrentes da exposigao de suas imagens ou da divulgaco liminar de circunstancias ainda objeto de apuragao. Paragrafo Unico. As pessoas referidas neste artigo, apés orientadas sobre seus direitos constitucionais, somente sero fotografadas, entrevistadas ou terdo suas imagens por qualquer meio registradas, se expressamente o consentirem mediante manifestagao explicita de vontade, por escrito ou por termo devidamente assinado, observando-se ainda as normas editadas pelos Juizos Corregedores da Policia Judicidria da Comarca. Art, 4° Visando garantir o éxito das atividades investigatorias, a eficacia dos inquéritos policiais e dos termos circunstanciados, bem como evitar a exposigao de terceiros a risco, 6 expressamente proibido 0 acesso, a participacao, 0 acompanhamento ou a assisténcia de pessoas estranhas as carreiras policiais civis, a qualquer titulo ou pretexto, em diligéncias e em sua formalizagao, ressalvadas as hipéteses previstas em lei. Art. 5° O presente ato deverd permanecer afixado, em local visivel e de livre acesso, nas chefias e plantées de todas as unidades policiais. ‘Art. 6° © nao cumprimento desta Portaria implicara em responsabilidade administrativa do servidor, sem prejuizo de eventual responsabilidade civil e criminal, no que couber. Art. 7° Esta Portaria entrard em vigor na data de sua publicagao, revogadas as disposigdes em contrario. urate EstapuaL PAULISTA ES UNTVERSTARAS ‘auras oc ovary ‘een lad ka Hast Munistémo Pisco EEA ne seas aaee SSeeeocaaes eae initosicet et excesnoo4 somos. anon sorn etacn ses a pt 8 ot RO. Pod in Su Sh a7 ted. 25981857 =17 ‘cde snes ge tee ea

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