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PRODUÇÃO TEXTUAL
INTERDISCIPLINAR
CST em Gestão da Produção Industrial
INTERDISCIPLINAR
INDIVIDUAL – PTI
PORTFOLIOS UNOPAR E ANHANGUERA 2021/02
ESTE ARQUIVO É SOMENTE O ANÚNCIO – A COMPRA É
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Tecnologia em Gestão da
Curso: Semestre: 3º/4º
Produção Industrial
Saúde e Segurança do Trabalho
Engenharia de Métodos
Orçamento e Custos Industriais
Disciplinas:
Gerenciamento e Controle da Qualidade
Gestão da Manutenção
Profa. Silvia Paulino Ribeiro Albanese;
Prof. Henrique Gabriel Rovigatti Chiavelli;
Para atingir os objetivos desta produção textual, é preciso que você siga as instruções voltadas
à elaboração do trabalho disponibilizadas neste manual, sob a orientação do Tutor a Distância,
considerando as disciplinas norteadoras.
A participação na consecução da proposta é fundamental para que haja o pleno
desenvolvimento de competências e habilidades requeridas em sua atuação profissional. Nessa
produção textual deverá ser considerado o caso de uma usina de etanol, apresentado na sequência.
Na Produção Textual Individual (PTI) você deverá, em um primeiro momento, conhecer a
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) que descreve a Nova Albanese S/A.
Em um segundo momento, é preciso se envolver com a Situação Geradora de Aprendizagem
(SGA), inserindo-se nesse contexto para realizar as tarefas previstas. Para realizar essas tarefas, siga
as orientações fornecidas nesse material e nas fundamentações teóricas diversas (livros das
disciplinas, teleaulas, web aulas e outros materiais complementares, sejam estes indicados pelos
professores ou pesquisados por vocês).
A Nova Albanese S/A é uma usina de etanol localizada no sudeste brasileiro. Há mais de 10
anos, trabalhando com as duas vertentes de produtos e distribuição (açúcar e etanol), a usina conta
com o apoio de 40 colaboradores. De maneira geral, a indústria vem passando por transformações
gerenciais e operacionais a fim de otimizar seus processos e promover melhorias e, neste contexto,
imagine que você e seus amigos compõem um grupo de consultores o qual foi convidado para prestar
serviços à referida organização.
Uma das transformações operacionais está associada ao aumento da capacidade produtiva e
decisões estratégicas relacionadas à produção do álcool 70%, que desde 2002 estava com sua
comercialização ao público proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa ). Em suma,
a proibição do álcool acima de 54% foi publicada pela Anvisa como medida de proteção voltada à
diminuição de casos de queimaduras e acidentes graves, visto que o produto é considerado
altamente inflamável. Sendo assim, produção e comercialização era restrita apenas a laboratórios e
hospitais. No entanto, em 2020, com a pandemia do Covid19, o produto álcool 70%, e também na
forma líquida, voltou a ser liberado (quanto à sua produção e comercialização ao público em geral),
visto que é um importante aliado – sendo considerando indispensável – no combate ao vírus.
Ainda no ano de 2020, por exemplo, a escassez do produto implicou até mesmo na produção
deste tipo de álcool e distribuição para vários Estados brasileiros, a fim de auxiliar nas medidas de
proteção de combate ao novo coronavírus. Assim, frente a uma nova demanda de mercado, a Nova
Albanese está expandindo sua produção e ampliando seu alcance.
Partindo desta contextualização, vamos entender agora o processo produtivo da Nova
Albanese:
Depois de colhida no campo, a cana de açúcar chega na usina por meio de caminhões. No
parque industrial, o caminhão é pesado em uma balança que tem como objetivo precisar a
quantidade de cana que ele carrega. O próximo passo é a análise da quantidade de açúcar que aquela
cana específica possui.
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Isto é feito com a retirada de uma pequena amostra do carregamento através de sondas que
podem ser obliquas ou horizontais. A amostra da cana é direcionada à um laboratório que
diagnosticará o índice de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), ou seja, a quantidade de açúcar efetiva
que aquela cana possui.
Depois de pesada, a cana poderá ter dois destinos distintos: ou será encaminhada
diretamente para a mesa alimentadora da usina onde, se colhida manualmente poderá ser lavada ou
ventilada para a remoção das impurezas, ou, no caso da cana colhida mecanicamente, ela segue
direto para a moenda ou difusor. Algumas usinas trabalham com pátios de recepção de cana e
estocagem, onde a cana é depositada ou fica aguardando nos próprios caminhões até ser
encaminhada à mesa alimentadora.
Os passos seguintes consistem em preparar a cana para a extração do caldo aumentando
assim sua densidade e capacidade de moagem. Neste processo, objetiva-se também romper as
células para a liberação do caldo nelas contido. Assim, a cana é passada por um jogo de facas num
processo de preparação até entrar em um desfibrador onde 85 a 92% de suas células são rompidas,
o que facilitará a extração do caldo.
Constituída basicamente de fibras e caldo, o que interessa para a cadeia produtiva da cana do
açúcar é o açúcar contido na matéria prima que se encontra dissolvido no caldo. Portanto, o objetivo
principal é extrair o máximo de caldo da cana. A extração do caldo ocorre por duas diferentes
técnicas: a utilização de moendas ou por meio de um difusor de cana.
Nas moendas, formadas por vários ternos com dimensões diferentes a cana é esmagada. Cada
terno, ou “castelo” como também são conhecidos, possui quatro rolos principais denominados
rolos de entrada, rolo superior, rolo de pressão e rolo de saída. No primeiro terno, são extraídas as
maiores quantidades de caldo. Depois disso, a cana é embebecida com água e passa pelos demais
ternos até que cerca de 94 a 97% do seu caldo seja extraído. O número de ternos varia de quatro a
sete. Outra forma de extração do caldo é o difusor de cana onde a extração ocorre por meio da
ruptura das células no preparo da cana onde se encontra a sacarose e a lavagem destas com água ou
caldo da própria cana.
Neste processo, os índices de extração podem chegar a até 98%. Após a extração do caldo, o
processo se divide em três diferentes estágios. De um lado, o bagaço que sobra é dirigido para uma
esteira, ou direcionado diretamente para as caldeiras onde será queimado e seu vapor transformado
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em energia, em um processo conhecido por cogeração de energia ou bioeletricidade. As usinas
brasileiras são autossuficientes em energia no período da safra e ainda exportam um excedente para
as redes de distribuição vendendo assim créditos de carbono em conformidade com o protocolo
de Kioto.
Cada tonelada de cana processada gera em média 260 quilos de bagaço e a
energia cogerada pode acionar as moendas dos processos elétricos ou o vapor utilizado para o
acionamento que transforma energia térmica em mecânica. Depois de extraído o caldo da cana, o
próximo passo será um tratamento neste caldo que tem como finalidade a retirada de impurezas
solúveis e insolúveis nele encontradas. O tratamento pode ocorrer em várias fases desde a passagem
deste caldo por peneiras, por meio de força centrífuga para separar os materiais sólidos do líquido,
pesagem do caldo, permitindo melhor controle químico do processo e tratamento químico do caldo.
Depois de tratado, o caldo pode ser encaminhado para a fabricação de açúcar ou de etanol. No
primeiro caso, o caldo passa por um processo conhecido como “sulfitação”, que tem por objetivo
inibir reações que causam formação de cor como, por exemplo, o escurecimento do caldo,
coagulação de coloides e ainda, diminuir a viscosidade do caldo. Após isso, o caldo é submetido à
calagem que tem como objetivo diminuir o PH e eliminar corantes. Enfim, o caldo é preparado para
a próxima fase: o aquecimento.
Nela, o caldo é aquecido à aproximadamente 105º célsius com a finalidade de acelerar e
facilitar a coagulação aumentando a eficiência da decantação e possibilitando a degasagem, ou seja,
a retirada dos gases que ainda possam constar neste caldo que está sendo preparado. Depois de
aquecido, o caldo é purificado em um processo chamado decantação ou clarificação.
O caldo decantado é retirado da parte superior de cada compartimento e enviado ao setor de
evaporação para concentração. As impurezas sedimentadas constituem o lodo, que normalmente é
retirado do decantador pelo fundo e enviado ao setor de filtração para que o açúcar ainda existente
neste lodo possa ser retirado. Na sequência, o caldo passa por evaporadores para ser depois cozido,
cristalizado, centrifugado e secado. Depois deste processo, o açúcar, que pode então ser ref inado ou
ganhar outras formas e especificações é ensacado, pesado e armazenado até ser transportado para
o mercado consumidor.
Já no caso do etanol, após passar pelo tratamento primário de peneiramento, o caldo é
submetido a um tratamento mais complexo que implica na adição de cal, aquecimento e posterior
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decantação, ou seja, um tratamento semelhante àquele utilizado na fabricação do açúcar. Livre de
impurezas e devidamente esterilizado o caldo está pronto para ser encaminhado para a fermentação
onde os açúcares são transformados em álcool. As reações ocorrem em tanques denominados
“dornas de fermentação”.
O tempo de fermentação varia de seis a dez horas e ao final deste período, praticamente todo
o açúcar já foi consumido com a consequente redução da liberação de gases e multiplicação do
fermento. Após a fermentação, o caldo agora chamado de “vinho”, é enviado à centrífugas para a
recuperação do fermento que é tratado novamente e utilizado para a continuidade do processo
fermentativo.
O excedente de fermento pode ser encaminhado para a secagem dando origem a um novo
produto: a levedura seca que será comercializada como complemento alimentar animal ou humano
como fonte de proteínas. O “vinho” centrifugado é encaminhado para a destilaria, processo este que
se utiliza dos diferentes pontos de ebulição nas diversas substâncias voláteis presentes, separando-
as. A operação é realizada com o auxílio de colunas distribuídas em vários troncos.
Uma coluna tem por finalidade esgotar a maior quantidade possível de álcool do seu produto
de fundo, que é denominado vinhaça. Após extraído o álcool, essa vinhaça, composta basicamente
de água e sais minerais, ainda é utilizada na agricultura como fertilizante.
O álcool, produto final dos processos de destilação e retificação é chamado de álcool
hidratado, uma mistura binária por ser composto tanto por álcool (96%)l quanto por água (4%). Este
álcool hidratado pode ser comercializado desta forma ou passar por um processo de desidratação
transformando-se no álcool anidro, que é utilizado no Brasil como aditivo para a gasolina.
Depois de pronto, o álcool produzido é armazenado em tanques de grande volume situados
nos parques industriais para serem embarcados e enviados aos seus respectivos pontos de vendas.
Quanto ao álcool 70%, este diz respeito ao álcool etílico hidratado 70º INPM, contendo álcool
etílico e água deionizada. Sendo então uma solução aquosa de álcool, o mesmo passa por uma
rigorosa avaliação segundo a fração em volume ou fração em massa para g arantir as quantidades
exatas de componentes para que se garanta a sua eficiência desinfetante e antimicrobiana.
Legal todo esse processo, né?
Sendo assim, pensando em auxiliar à usina e deixar os diretores e acionistas satisfeitos, as
problemáticas abaixo deverão ser resolvidas na sua totalidade.
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Vamos lá! Agora é com você!
Bom trabalho!
Agora, é com você!
TAREFAS
O desafio é apresentar todas as soluções para as possíveis problemáticas, relacionadas à usina Nova
Albanese, considerando os aspectos pertinentes às disciplinas do semestre.
A respeito da Usina Nova Albanese S/A, você compõe uma equipe de consultoria e analisaram
as seguintes questões a serem desenvolvidas:
1 - Você e sua equipe de consultoria, ao visitarem a Usina Nova Albanese S/A, detectaram a
necessidade de realizar um estudo de tempo e métodos em uma das operações manuais (realizada
apenas por um operador) da usina, de modo a aumentar a produtividade dessa operação. Esse
estudo de tempos e métodos teve como objetivo definir o tempo padrão e por meio deste, definir a
capacidade produtiva desse setor em estudo.
Diante disto, você e sua equipe realizaram 30 tomadas de tempos (em minutos), conforme
demonstra a tabela a seguir:
A Albanese S/A deseja realizar o orçamento de vendas e de produção do álcool 70° envasado
em embalagens de 1 litro, para os próximos 3 anos, você coletou algumas informações com o
departamento financeiro:
Volume de vendas: 250.000 unidades no primeiro ano (A Albanes a S/A espera aumentar em
5% o volume de vendas (unidades) para os próximos anos.
Preço do produto: R$ 3,50 (ano 1); R$ 3,85 (ano 2) e R$ 4,25 (ano 3).
Custos (variáveis) 20 % das receitas;
Tributos sobre receita (%) 22%;
Despesas (fixas) R$ 17.000,00.
Estoque inicial do primeiro ano: 15.000 unidades
Estoque Final (10% em relação às vendas do período).
Ao final você deverá apontar qual será o lucro estimado para os próximos 3 anos e também a
quantidade a ser produzida no período.
Quantidade (unidades)
Preço
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Orçamento de Vendas
( + ) Receita Bruta
( - ) Tributos (22%)
( - ) Despesas Fixas
Lucro
Orçamento de Produção
Vendas da empresa
(unidades)
( = ) Necessidade de
Produção
( - ) Estoque Inicial
( = ) Produção Exigida em
unidades
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Passo 4 – Gerenciamento e Controle da Qualidade
De maneira geral, todo e qualquer negócio demanda de processos de Gestão e Controle da
Qualidade! Enquanto os aspectos da Gestão da Qualidade versam, essencialmente, sob condições
estratégicas; o Controle da Qualidade lida com processos e práticas de controle visando garantir que
a organização consiga atender aos seus padrões pré-estabelecidos e, de acordo, com o que o cliente
espera e deseja ao consumir o produto ofertado,
A Usina Nova Albanese S/A opera com bastante máquinas e equipamentos. Logo, para que
não ocorra falhas inesperadas nessas máquinas e equipamentos, é necessário que seja realizada a
devida manutenção. Assim, você sabe da importância da manutenção de máquinas para toda e
qualquer empresa e diante disto você deve explicar para a alta administração da Nova Albanese S/A
quais são os tipos de manutenção existentes, para que assim possam decidir qual a melhor
manutenção a ser implementada.
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REFERÊNCIAS
FERREIRA, L.; SILVA, E. B. Gerenciamento e controle de qualidade. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016.
GREGÓRIO, Gabriela Fonseca Parreira; SILVEIRA, Aline Morais. Manutenção industrial. Porto Alegre:
SAGAH, 2018.
KLIPPEL, A. F.; ROCHA, H. M.; ABBUD, C.; CAIXETA, P. H. Engenharia de métodos. 2. ed. Porto Alegre:
SAGAH, 2017.
OLIVEIRA, O. de. Gestão da qualidade, higiene e segurança na empresa. São Paulo: Cengage, 2016.
PINTO, Valdir Rogério Corrêa. Engenharia de métodos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional
S.A., 2016.
SANTOS, Joel José. Manual de contabilidade e análise de custos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2017.
SOEIRO, Marcus Vinícius de Abreu; OLIVIO, Amauri; LUCATO, André Vicente Ricco. Gestão da
manutenção. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
CRITÉRIO AVALIATIVOS
Um ótimo trabalho!
Equipe de Professores.