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cons tan te PV n P V n
PV n = cons tan te = P1V1n = P2V2 n → P= = 1 1 = 2 2
Vn Vn Vn
⎛ V − n +1 ⎞
dV
(
cons tan te 1−n
)
2 2 2
∫
1
PdV = cons tan te ∫ n = cons tan te⎜⎜
1 V
⎝ − n + 1
⎟⎟
⎠ 1
=
1− n
V2 − V11−n =
Apostilas Ideal
Note-se que este resultado, Eq. 2, é válido para qualquer valor do expoente n, exceto
n = 1. No caso onde n = 1, tem-se;
2 2 dV V
PV = Constante = P1V1 = P2V2 , e portanto, ∫1 PdV = P1V1 ∫1 V
= P1V1 ln 2
V1
(4)
PV = mRT
e notamos que este processo é politrópico com o expoente n = 1, pois a massa, m, do
sistema é constante, R é a constante do gás e sendo T constante, mRT = constante. Da
nossa análise anterior, concluímos que o trabalho é dado pela Eq. 4, Portanto:
2 V2 0 ,1
∫
1W 2 = 1 P dV = P1V1 ln
V1
= 200 kPa x 0 ,04 m 3 x ln
0 ,04
= 7 ,33 kJ
Apostilas Ideal
Esse processo é politrópico, no qual n = 1,3. Analisando o processo, concluímos
novamente que o trabalho é dado pela Eq. 3, assim:
1,3 1,3
⎛V ⎞ ⎛ 0 ,04 ⎞
P2 = P1 ⎜⎜ 1 ⎟⎟ = 200 ⎜ ⎟ = 60 ,77 kPa
⎝ V2 ⎠ ⎝ 0 ,1 ⎠
d) Consideremos o sistema e o estado inicial dado nos três primeiros exemplos, porém
mantenhamos o êmbolo preso por meio de um pino, de modo que o volume permaneça
constante. Além disso, façamos com que o calor seja transferido do sistema para o meio
até que a pressão caia a 100 kPa. Calcular o trabalho.
Como dW= P.dV, para um processo quase-estático, o trabalho é igual a zero
porque, neste caso, não há variação do volume, isto é, dV=0.
Apostilas Ideal
EXERCICIOS DE APLICAÇÃO
Solução:
P = constante e trabalho de fronteiras
( )
1W 2 = 5 x 1000 0 ,00566 − 0 ,031495 = −129 ,175 kJ (realizado sobre o sistema)
Solução:
Da equação 4.4 p/
PV
Assumindo um gás ideal: PV = mRT ⇒ mR =
T
mRT2 − mRT1 mR (T2 − T1 )
1W 2 = = , mas,
1− n 1− n
PV 300 x 0 ,2
mR = 1 1 = = 0 ,16 m
T1 373 ,3
0 ,1608 (473,3 − 373,3)
1W 2 = = −80 ,40 kJ
1 − 1,2
Apostilas Ideal
4.11. Problema 3. Um conjunto cilindro-pistão contém, inicialmente, 0,1 m3 de um gás
a 1 MPa e 500ºC. O gás é então expandido num processo onde pV = constante.
Admitindo que a pressão final seja igual a 100 kPa, determine o trabalho envolvido neste
processo.
Solução:
Como PV = constante, então é válido: PVn = cte. (politrópico) à T = cte. ⇒ n = 1
−1 V
1W 2 = ∫ PdV = ∫ C V dV = C ln 2
V1
V P 0 ,1 x 1000
P1V1 = P2V2 ⇒ V2 = 1 1 ⇒ V2 = = 1 m3
P2 100
V2 1
1W 2 = P1V1 ln = 1000 x 0 ,1 ln = 230 ,3 kJ
V1 0 ,1
4.15. Problema 4. O espaço localizado acima do nível d’água num tanque fechado de
armazenamento contém nitrogênio a 25ºC e 100 kPa. O tanque tem um volume total de
4 m3 e contém 500 kg de água a 25ºC. Uma quantidade adicional de 500 kg de água é
então lentamente forçada para dentro do tanque. Admitindo que a temperatura
permaneça constante no processo, calcular a pressão final do nitrogênio e o trabalho
realizado sobre o mesmo durante o processo.
Solução:
V N 2 1 = 4 ,0 − 0 ,5015 = 3 ,4985 m 3
3,4985
Considerando gás ideal T = constante PN 2 = 100 x = 116 ,7 kPa
2 2 ,997
2 V2
1 W2 N2 = ∫ PN 2 dVN2 =P1V1 ln
1 V1
2,997
1 W2 N = 100 x 3,4985 x ln = −54,1 kJ
3,4985
Apostilas Ideal
4.2. Problema 5. O conjunto cilindro-pistão mostrado na figura abaixo, contém ar e
inicialmente está a 150 kPa e 400ºC. O conjunto é então resfriado até 20ºC. Pergunta-
se:
a ) O pistão está encostando nos esbarros no estado final? Qual é a pressão final no ar?
Solução
P1 = 150 kPa; T1 = 400ºC = 673,3 K
T2 = T0 = 20ºC = 293,3 K
1 V1 V1 2
a ) Se o pistão para em 2; V2 = V1 → → x =2
2 1 1 V1
V1
2
Considerando gás ideal:
O pistão esbarra no final, pois, se P2 > P1 ⇒ a pressão externa P1, responsável pelo
movimento do pistão não seria suficiente para movimentá-lo.
T
P1V1 = mRT1 ∴ P1 = mR 1
V1
∫1 Pext dV = P1 (V2 − V1 )
2
1W 2 =
1 1 R T1
V2 = V1 = m
2 2 P1
T1 ⎛ 1 ⎞ ⎛ 1⎞
1 W2 = R⎜ V1 − V1 ⎟ = RT1 x ⎜ − ⎟
V1 ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2⎠
1W2 ⎛1 ⎞ ⎛ 1⎞
= RT1 ⎜ − 1⎟ = 0,287 x 673,3 x ⎜ − ⎟ = −96,6 kJ kg -1
m ⎝2 ⎠ ⎝ 2⎠
Apostilas Ideal
4.17. Problema 6. Um conjunto cilindro-pistão contém 3 kg de ar a 20ºC e 300 kPa. O
conjunto é então aquecido em um processo a pressão constante até 600 K.
a. Determine o volume final.
b. Trace um gráfico da linha do processo em um diagrama P-v.
c. Determine o trabalho no processo
Resposta a)
Resposta b)
V=V L + X (V V - V L)
Apostilas Ideal
V 1 = 0,0010605 + 0,15 ( 0,8857 - 0,0010605 )
V 1 = 0,133756 m3 kg-1
V 2 = 0,0010605 + 0,85 ( 0,8857 - 0,0010605)
V 2 = 0,7530 m3 kg-1
Solução
Resposta a) ⇒
2
b) O trabalho devido ao movimento de fronteira é: 1W 2 =
∫1 PdV como P = constante,
∫1 dv = m P (v 2 − v1 )
2
então 1W 2 = m P
Apostilas Ideal
Assim o trabalho entre o estado 1 e 2 resulta
m3
1W2 = 5,0 Kg x 500 kPa x (0,4249 − 0,0759 ) = 872 kJ
kg
∫δ Q = J ∫δ W (1)
Ou
∑ Q = J ∑W
ciclo ciclo
Apostilas Ideal
Primeira Lei para Mudança de Estado de um Sistema
∫δ Q = ∫δ W
Figura 1
considerando os dois processo que constituem o ciclo separadamente obtemos;
2 1 2 1
∫1 δ Q A + ∫ δ QB = ∫ δ W A + ∫ δ W B
2 1 2
(2)
Agora, consideremos outro ciclo, com o sistema mudando do estado 1 ao estado 2 pelo
mesmo processo A e voltando ao estado 1 pelo processo C como indicado na Fig 1. Para
este ciclo podemos escrever:
∫δQ + ∫ δ QC = ∫ δ W A + ∫ δ W C
2 1 2 1
1 A 2 1 2
∫δQ − ∫ δ QC = ∫ δ W B − ∫ δ W C
2 2 2 2
B ou reordenando temos,
1 1 1 1
∫ (δ Q − δ W ) = ∫ (δ Q − δ W )C
2 2
B (3)
1 1
Apostilas Ideal
uma propriedade do sistema. Essa propriedade é a energia total do sistema e é
representada pelo símbolo E. Assim podemos escrever.
δ Q −δ W = d E
ou
δ Q = d E +δ W (4)
1 Q 2 = E 2 − E1 +1 W 2 (5)
onde, 1Q2 é o calor transferido para o sistema durante o processo do estado 1 para o
estado 2, E1 e E2 são os valores inicial e final da energia total do sistema e 1W2 é o
trabalho efetuado pelo sistema durante o processo.
O significado físico da propriedade E é o de representar toda a energia de um
sistema em um dado estado. Essa energia pode estar presente em uma multiplicidade de
formas, tais como; energia cinética, energia potencial, energia associada à estrutura do
átomo, energia química, etc.
No estudo da termodinâmica é conveniente considerar-se separadamente as energias
cinética e potencial, as demais formas de energia do sistema são agrupadas em uma
única variável, já definida, a energia interna, representada pelo símbolo U. Assim,
E = U + EC + EP (6)
Sendo
1
EC = mV 2 e EP = m g Z (7)
2
onde, m é a massa do sistema, V é a velocidade, g a aceleração gravitacional e Z a
elevação em relação ao referencial adotado para o sistema termodinâmico.
A razão para trabalhar separadamente é que a energia cinética, (EC), e a energia
potencial, (EP), estão associadas a um sistema de coordenadas que escolhemos, e
podem ser determinadas pelos parâmetros macroscópicos de massa, velocidade e
elevação. A energia interna U está associada ao estado termodinâmico do sistema. Como
cada uma das parcelas é uma função de ponto, podemos escrever,
Apostilas Ideal
δ Q = dU + d (EC ) + d (EP ) + δ W (9)
1 Q 2 = U 2 − U1 +
(
m V22 − V12 )
+ m g (Z 2 − Z1 ) + 1W 2 ( 10 )
2
EXEMPLO 1. Um automóvel, com massa igual a 1100 kg, se desloca com uma
velocidade tal que sua energia cinética é 400 kJ (veja Figura). Nesta condição, determine
a velocidade do automóvel. Admita que o mesmo automóvel é levantado por um
guindaste. A que altura o automóvel deve ser içado para que sua energia potencial se
torne igual a energia cinética especificada no problema.
Considere que o campo gravitacional é o padrão.
EC 400 x 10 3
H= = = 37, 1 m
m g 1100 x 9, 81
Apostilas Ideal
EXEMPLO 2. Um sistema inicialmente em repouso sofre um processo no qual recebe
uma quantidade de trabalho igual a 200 kJ. Durante o processo o sistema transfere para
o meio ambiente uma quantidade de calor igual a 30 kJ. Ao final do processo o sistema
tem velocidade de 60 m s-1 e uma elevação de 50 m. A massa do sistema é de 25 kg, e a
aceleração gravitacional local é de 9,78 m s-2. Determine a variação de energia interna
do sistema durante o processo, em kJ.
Solução:
Conhecemos: Um sistema de massa conhecida sofre um
processo recebendo uma quantidade de trabalho e
transferindo uma quantidade de calor conhecidos. O
sistema está inicialmente em repouso e no estado final
tem velocidade de 60 m s-1 e elevação de 50 m.
1 Q2 = Δ E + 1 W 2 ou 1 Q 2 = ΔU + ΔEC + ΔEP + 1W 2
1
2
( ) 1
2
(
ΔEC = m V22 − V12 → ΔEC = (25 kg ) 60 2 − 0 2 m s -2 ) → ΔEC = 45 000 J
Apostilas Ideal
EXEMPLO 3. O fluido contido num tanque é movimentado por um agitador. O trabalho
fornecido ao agitador é 5 090 kJ e o calor transferido do tanque é 1 500 kJ. Considerando
o tanque e o fluido como sistema, determine a variação da energia do sistema neste
processo.
A primeira lei da termodinâmica é (Eq. 10)
1 Q 2 = U 2 − U1 +
(
m V22 − V12 )
+ m g (Z 2 − Z1 ) + 1W 2
2
Como não há variação de energia cinética ou de potencial, essa equação fica reduzido a
1 Q2 = U 2 − U1 + 1W 2
u = (1 − x ) ul + x uv
u = ul + x ulv
Apostilas Ideal
Solução: As propriedades fornecidas nos dois estados são independentes e, assim,
determinam completamente o estado termodinâmico. Observe que nós precisamos
identificar a fase da água nos estados fornecidos e isto pode ser utilizado comparando-se
as informações fornecidas com os valores de fronteira.
a. A Tab. A.1.1 indica que uv = 2563,0 kJ kg-1 quando T = 300ºC. A água no estado
indicado no Exemplo se encontra como vapor superaquecido porque o valor de u
especificado é maior do que aquele referente ao vapor saturado a mesma temperatura. A
pressão neste estado deve ser menor do que 8581 kPa que é a pressão de saturação a
300 ºC. A Tabela A.1.3 indica que a energia interna específica da água é igual a 2781 kJ
quando T = 300ºC e p = 1600 kPa. A mesma tabela indica que u = 2776,8 kJ kg-1
quando T = 300ºC e p = 1800 kPa. Interpolando linearmente,
p = 1648 kPa
Observe que o título não é aplicável neste estado e que o volume específico,
calculado com uma interpolação linear na mesma tabela, é igual a 0,1542 m3 kg-1
b. A Tab. A.1.2 indica ul = 906,4 kJ kg-1 e uv = 2600,3 kJ kg-1 quando a pressão é
2000 kPa. O valor fornecido para a energia interna específica no item é maior do que o
de ul e menor do que o de uv. Assim, a água encontra num estado saturado líquido –
vapor onde a temperatura é igual a 212,4ºC. O título pode ser calculado por
u = 2000 ,0 = 906 ,4 + x 1693,8 ou x = 0,6457
e o volume especifico é
Apostilas Ideal
Análise:
O balanço de energia para o sistema fechado resulta
1 Q2 = ΔU + ∑ 1 W2 (1 )
W pistão = +355,5 kJ
EXEMPLO. Um recipiente, com volume de 5,0 m3, contém 0,05 m3 de água líquida
saturada e 4,95 m3 de água no estado de vapor saturado a pressão de 0,1 MPa. Calor é
transferido à água até que o recipiente contenha apenas vapor saturado. Determinar o
calor transferido nesse processo.
Apostilas Ideal
Sistema: A água contida no recipiente.
Estada inicial: Pressão, volume líquido, volume de vapor. Assim o estado 1 está
determinado.
Estado final: Algum ponto sobre a curva de vapor saturado. A água é aquecida,
portanto p2 > p1.
Processo: Volume e massa constante; portanto, o volume específico é constante. (ver
diagrama).
Modelo para a substância: Tabela de vapor d’água.
Análise: Primeira Lei:
1 Q 2 = U 2 − U1 +
(
m V22 − V12 )
+ m g (Z 2 − Z1 ) + 1W 2 ,
2
Como não há movimento a energia cinética é zero, há uma pequena variação no
centro de massa do sistema, porém admitiremos que não há variação de energia
potencial, como não há variação de volume, não há trabalho. Porém, neste caso a
equação da Primeira Lei se reduz a,
1 Q 2 = U 2 − U1
Vliq 0 ,05
m1 liq = = = 47 ,94 kg
vl 0 ,001043
Vvap 4 ,95
m1 vap = = = 2 ,92 kg
vv 1,6940
Portanto
U1 = m1 liq u1 liq + m1 vap uvap
Apostilas Ideal
V 5 ,0 m3
v2 = = = 0 ,09831
m 50 ,86 kg
Na Tab. A.1.2 determinamos por interpolação que, na pressão de 2,03 MPa, o
volume específico do vapor saturado é 0,09831m3 kg-1. A pressão final do vapor é, então,
2,03 MPa. Assim,
u2 = 2600,5 kJ kg-1 e U2 = mu2 = 50,86 (2600,5) = 132 261 kJ
Já podemos calcular o calor transferido, pois conhecemos as energias internas. Assim
1 Q 2 = U 2 − U 1 +1 W 2
O trabalho pode ser calculado pela expressão
2
1W 2 = ∫1 pdV
∫1 dV = p(V2 − V1 )
2
1W 2 = p
Portanto
1 Q 2 = U 2 − U 1 + pV 2 − pV1
Apostilas Ideal
Calcule a energia interna do mesmo refrigerante superaquecido a uma pressão de
0,6 MPa e 90°C, para uma massa de 0,85 kg.
A entalpia de uma substância, num estado de saturação e apresentando certo título,
é determinado do mesmo modo que foi utilizado para o volume específico e para a
energia interna. A entalpia do líquido saturado tem o símbolo hl, a do vapor saturado hv,
e o aumento de antalpia durante a vaporização hlv.
h = (1 − x ) hl + x hv h = hl + x hlv
Exemplo. Um cilindro provido de pistão contém 0,5 kg de vapor d’água a 0,4 MPa e
apresenta inicialmente um volume de 0,1 m3. Transfere-se calor ao vapor até que a
temperatura atinja 300°C, enquanto a pressão permanece constante. Determinar o calor
transferido e o trabalho nesse processo.
Sistema: Água interna no cilindro.
Estado inicial: conhecidos: p1, V1 e m → v1 é determinado em tabela.
Estado final: T2 e p2 (região de vapor superaquecido)
Processo a pressão constante
Análise:
(
1 Q 2 = m u2 − u1 ) + 1W 2
= m (u2 − u1 ) + m (P2 v 2 − P1v1 ) = m (h2 − h1 )
Solução: Existem vários procedimentos que podem ser seguidos. O estado 1 é
conhecido, assim v1 e h1 (ou u1) podem ser determinados. O estado 2 também é
conhecido, assim, v2 e h2 (ou u2) podem ser obtidos. Calcular o calor e o trabalho.
Usando a entalpia, temos:
V 0 ,1
v1 = 1 = = 0 ,2 = 0 ,001084 + x 0 ,4614
m 0 ,5
0 ,1989
x= = 0 ,4311
0 ,4614
h1 = hl + x hlv
= 604 ,74 + 0 ,4311 x 2133,8 = 1524 ,7
h2 = 3066 ,8
Apostilas Ideal
Portanto,
u1 = ul + ulv
= 604 ,31 + 0 ,4311 x 1949 ,3 = 1444 ,7
u2 = 2804 ,9
e
1 Q 2 = U 2 − U 1 +1 W 2
= 0 ,5 (2804 ,8 − 1444 ,7 ) + 91,0 = 771,1 kJ
Apostilas Ideal