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Manual de Instalação e Operação


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Dados Bibliográficos:
Manual de Instalação e Operação Easy
Edição00 – Revisão de 31 de janeiro de 2018

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ÍNDICE

DIREITOS DE EDIÇÃO .............................................................................................................................. 2

ÍNDICE........................................................................................................................................................... 3

LISTA DE TABELAS................................................................................................................................... 9

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................... 14

1 PARKS E ASY N ETWORK V IEW ................................................................................................................ 15

2 TOPOLOGIA DO SISTEMA ................................................................................................................ 16


2.1 G ERENCIAMENTO O UT- OF -BAND .............................................................................................. 16
2.2 G ERENCIAMENTO I N -BAND ........................................................................................................ 16

3 DESCRIÇÃO O PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO .................................................................. 18


3.1 D ESCOMPACTAÇÃO : ..................................................................................................................... 18
3.2 C RIANDO ÍCONES NO D ESKTOP : ................................................................................................ 18

4 INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA......................................................................................................... 19
4.1 I NICIALIZANDO O S ERVIDOR ...................................................................................................... 19
4.2 I NICIALIZANDO O C LIENTE ........................................................................................................ 19
4.3 ACESSANDO VIA W EB S TART ...................................................................................................... 20

5 INFORMAÇÕES DO SISTEMA .......................................................................................................... 22


5.1 V ERSÃO DO S OFTWARE ............................................................................................................... 22
5.2 I NFORMAÇÃO DA L ICENÇA DO S OFTWARE ............................................................................... 22

6 ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA ..................................................................................................... 24


6.1 NIC CONFIGURATION .................................................................................................................. 24
6.2 SSH ............................................................................................................................................... 25
6.3 T RAPS ............................................................................................................................................ 26
6.3.1 T RAP S EVERITY ............................................................................................................. 27

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6.3.2 S EVERITY C OLOR .......................................................................................................... 28


6.4 W EB C ONFIGURATION ONU ...................................................................................................... 29
6.5 SNMP ........................................................................................................................................... 30
6.6 FTP................................................................................................................................................ 31
6.7 P OLLING I NTERVAL ..................................................................................................................... 32
6.8 P OLLING S TATUS ......................................................................................................................... 33
6.9 A LARM H ISTORY ......................................................................................................................... 34
6.10 D EFAULT C ATEGORY ................................................................................................................... 35
6.11 W EB S TART.................................................................................................................................... 36
6.12 RX R EFERENCE ........................................................................................................................... 37

7 ADMINISTRAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................................................................. 39


7.1 S ECURITY A DMINISTRATION ...................................................................................................... 39
7.2 G ERENCIAMENTO DE G RUPOS DE U SUÁRIOS .......................................................................... 39
7.2.1 C RIAÇÃO DE N OVOS G RUPOS DE U SUÁRIOS .............................................................. 39
7.2.2 M EMBROS DE UM GRUPO .............................................................................................. 41
7.2.3 P ERMISSÕES DE O PERAÇÕES DE UM G RUPO .............................................................. 42
7.2.4 N ÚMERO M ÁXIMO DE C ONEXÕES POR G RUPO .......................................................... 43
7.2.5 R EMOÇÃO DE UM G RUPO ............................................................................................. 44
7.3 G ERENCIAMENTO DE U SUÁRIOS ............................................................................................... 44
7.3.1 C RIAÇÃO DE N OVOS U SUÁRIOS ................................................................................... 45
7.3.2 R EMOÇÃO DE U SUÁRIO ................................................................................................ 48
7.3.3 A LTERAÇÃO DE S ENHA ................................................................................................. 48
7.3.4 A LTERANDO O U SUÁRIO DE G RUPO ........................................................................... 49
7.3.5 P ERFIL DE U SUÁRIO ...................................................................................................... 49
7.3.6 D ESCONEXÃO POR I NATIVIDADE ................................................................................. 51
7.3.7 P ERMISSÃO DE ACESSO À ( S ) C ATEGORIA ( S ).............................................................. 51
7.4 O NLINE U SERS ............................................................................................................................. 53
7.5 L OGIN O PTIONS ........................................................................................................................... 53

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8 GERENCIAMENTO DE CATEGORIAS ........................................................................................... 55


8.1 C RIAÇÃO DE C ATEGORIAS .......................................................................................................... 55
8.1.1 C ATEGORIA D EFAULT ................................................................................................... 55
8.2 A DICIONANDO C ATEGORIAS ...................................................................................................... 55
8.3 E DIÇÃO DE C ATEGORIAS ............................................................................................................ 57
8.4 R EMOÇÃO DE C ATEGORIAS ........................................................................................................ 58

9 GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTO ....................................................................................... 59


9.1 A DICIONAR EQUIPAMENTOS NA GERÊNCIA .............................................................................. 59
9.2 R EMOVER EQUIPAMENTOS DA GERÊNCIA ................................................................................. 60
9.3 G ERENCIANDO OS EQUIPAMENTOS ............................................................................................ 60
9.3.1 ACESSANDO O BAYFACE ............................................................................................... 60
9.3.2 G ERENCIANDO POR TELNET OU SSH....................................................................... 61

10 BAYFACE DO NE (N ETWORK E LEMENT )........................................................................................... 62


10.1 BAYFACE DOS E QUIPAMENTOS ................................................................................................... 62
10.1.1 L EGENDA DE C ORES DO E STADO DAS I NTERFACES .................................................. 62
10.2 R EFRESH ....................................................................................................................................... 63

11 INFORMAÇÕES BÁSICAS DO NE (N ETWORK E LEMENT ) ............................................................ 64


11.1 I NTERPRETANDO AS INFORMAÇÕES DO NE .............................................................................. 64
11.2 CPU & M EMORY S TATUS ........................................................................................................... 65
11.3 F LASH ........................................................................................................................................... 65

12 GERENCIAMENTO DE INTERFACES DE NE (N ETWORK E LEMENT ) ....................................... 66


12.1 I NTERFACES .................................................................................................................................. 66
12.1.1 I NTERFACES DE G ERENCIAMENTO .............................................................................. 66
12.1.2 I NTERFACES E THERNET ................................................................................................ 66
12.1.3 I NTERFACE S TATISTICS ................................................................................................. 68

13 PORT BRIDGING .................................................................................................................................. 69

14 INFORMAÇÕES DE TRANSCEIVER .............................................................................................. 70

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15 GPON ....................................................................................................................................................... 71
15.1 A RQUITETURA I NTERNA DA S OLUÇÃO GPON......................................................................... 71
15.2 I NTERFACE PON .......................................................................................................................... 71
15.2.1 PM S TATS (P ERFORMANCE S TATISTICS ) .................................................................... 73
15.2.2 ONU C ONFIGURATION .................................................................................................. 74
15.2.3 B LACKLIST ..................................................................................................................... 75
15.2.4 ONU S ............................................................................................................................. 76
15.3 P ROFILES ....................................................................................................................................... 77
15.3.1 BANDWIDTH ................................................................................................................... 77
15.3.2 F LOW ............................................................................................................................... 78
15.3.3 VLAN T RANSLATION ................................................................................................... 79

16 VLAN ....................................................................................................................................................... 81
16.1 PADRÕES DE V LANS .................................................................................................................... 81
16.2 C ONFIGURAÇÃO DE VLAN......................................................................................................... 81
16.3 P OLÍTICA DE V LANS (P OLICY ) .................................................................................................. 82
16.4 D OT 1 Q - TUNNEL ........................................................................................................................... 83
16.5 I N -BAND -M GMT .......................................................................................................................... 84
16.6 V LAN I SOLATED ........................................................................................................................... 85

17 ACCESS CONTROL LIST ................................................................................................................... 86


17.1 G ERENCIANDO ACCESS -L IST ..................................................................................................... 86
17.1.1 C RIAÇÃO DE ACCESS -L IST ........................................................................................... 86
17.2 A PLICANDO UMA ACCESS -L IST EM UMA INTERFACE .............................................................. 88

18 RSTP - RAPID SPANNING TREE PROTOCOL .............................................................................. 90


18.1 RSTP - PARÂMETROS G LOBAIS ................................................................................................. 90
18.2 RSTP - T IMERS C ONFIGURATION .............................................................................................. 91
18.3 RSTP I NTERFACES ...................................................................................................................... 91
18.4 RSTP I NFORMATIONS ................................................................................................................. 92

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19 CONFIGURAÇÃO DE ONU ................................................................................................................ 94


19.1 ACESSANDO A ONU .................................................................................................................... 94
19.2 BASIC I NFORMATION ................................................................................................................... 95
19.2.1 I NFORMAÇÕES DE OPERAÇÃO DA ONU: ..................................................................... 95
19.2.2 C ONFIGURAÇÕES DA ONU:.......................................................................................... 96
19.3 OTHER I NFORMATIONS................................................................................................................ 97
19.3.1 C ONTACT I NFORMATION ............................................................................................... 97
19.3.2 L OCATION I NFORMATION ............................................................................................. 98
19.4 S ERVICE C ONFIGURATION .......................................................................................................... 98
19.4.1 C ONFIGURANDO F LUXO ............................................................................................... 98
19.4.2 C ONFIGURANDO V LAN T RANSLATION ....................................................................... 104
19.5 Q O S I NFORMATION ...................................................................................................................... 108
19.5.1 W EIGTHED ROUND ROBIN ........................................................................................... 111
19.5.2 R ATE C ONTROLLED ....................................................................................................... 111
19.6 M ULTICASTGROUP I NFORMATION ............................................................................................. 112
19.7 M ULTICAST I NFORMATION ......................................................................................................... 114
19.8 E THERNET I NFORMATION ........................................................................................................... 115

20 GERENCIAMENTO DE MAPAS ....................................................................................................... 117


20.1 M APAS ........................................................................................................................................... 117
20.2 M APAS LÓGICOS .......................................................................................................................... 117
20.2.1 H IERARQUIA DE M APAS ............................................................................................... 117
20.2.2 A DIÇÃO DE S PLITTER ................................................................................................... 119
20.2.3 R EMOÇÃO DE S PLITTER ................................................................................................ 120
20.2.4 ATTACH ONU................................................................................................................. 120
20.2.5 A DD ONU - OFFLINE ................................................................................................. 121
20.3 P ROPAGAÇÃO DE ALARMES NOS MAPAS .................................................................................... 123
20.3.1 S PLITTER SEM ONU ASSOCIADA ................................................................................. 123
20.3.2 P ELO MENOS UMA ONU DE UM S PLITTER INATIVA .................................................. 124
20.3.3 T ODAS AS ONU S DE UM S PLITTER INATIVAS ............................................................ 124
20.3.4 T ODAS AS ONU S DE UM S PLITTER ATIVAS ................................................................ 124
20.3.5 R EPRESENTAÇÃO DE S PLITTER DE D ERIVAÇÃO ......................................................... 125

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21 BACKUP AUTOMÁTICO DE OLT ..................................................................................................... 126


21.1 C ONFIGURANDO DE BACKUP DE OLT ....................................................................................... 126
21.2 R ESTAURANDO A CONFIGURAÇÃO DE UMA OLT ..................................................................... 128

22 BACKUP DO SISTEMA ....................................................................................................................... 130


22.1 P ROCEDIMENTO DE BACKUP DO S ISTEMA ................................................................................ 130
22.2 P ROCEDIMENTO DE R ESTORE DO E QUIPAMENTO .................................................................... 130

23 MONITORAÇÃO E GERENCIAMENTO DE FALHAS ................................................................. 132


23.1 E VENTOS DE R EDE ...................................................................................................................... 132
23.1.1 R EMOÇÃO DE E VENTOS DA R EDE ............................................................................... 133
23.2 A LARMES ...................................................................................................................................... 133
23.2.1 R EMOÇÃO DE ALARMES ................................................................................................ 134
23.2.2 G ERENCIAMENTO DOS ALARMES ................................................................................ 134

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Lista de Tabelas

1 Usuários do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2 Informação de Perfis de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
3 Manipulação de TAG de VLAN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

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Lista de Figuras

1 Topologia Out-of-Band . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2 Topologia In-Band . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3 Atalhos da aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4 Inicializando o Servidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5 Inicializando o Cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
6 Conectado no Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
7 Acessando o sistema pelo Web Browser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
8 Verificando a versão do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
9 Informação da Licença de Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
10 Seleção de NIC interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
11 Alteração da porta SSH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
12 Alteração de porta e comunidade de Traps SNMP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
13 Troca de severidade das Traps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
14 Configuração de Severity Color . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
15 Definição da porta para Web Configuration ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
16 Configuração de SNMP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
17 Configuração de Credenciais FTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
18 Configuração Polling Interval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
19 Configuração de Polling Status . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
20 Configuração de Alarm History . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
21 Default Category . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
22 Porta de conexão WebStart . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
23 Valor mínimo teórico de sinal de recepção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
24 Acesso a Security Administration . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
25 Criação de Grupo de Usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
26 Criação de Grupo: Passo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
27 Criação de Grupo: Passo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
28 Grupo Parks criado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
29 Membros de um grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

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30 Permissões de Operações de um Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42


31 Gerenciamento de permissões de um grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
32 Número máximo de sessões permitidas por grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
33 Remoção de Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
34 Criação de Novos Usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
35 Criação de Usuário : Passo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
36 Criação de Usuário : Passo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
37 Criação de Usuário : Passo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
38 Criação de Usuário : Passo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
39 Criação de Usuário : Final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
40 Remoção de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
41 Alteração de senha de usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
42 Verificando o usuário de grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
43 Perfil de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
44 Alteração de Perfil de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
45 Desconexão por inatividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
46 Permissões do usuário para às Categorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
47 Usuário conectados ao Sistena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
48 Parâmetros de login de usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
49 Categoria Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
50 Adição de Categoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
51 Selecionando a imagem da categoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
52 Upload de imagem para o sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
53 Visão de Permissão de categorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
54 Alterando o nome da categoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
55 Adicionando equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
56 Equipamento adicionado na gerência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
57 Removendo equipamento da gerência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
58 Acessando o bayface do equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
59 Bayface do equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

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60 Acessando o bayface do NE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
61 Bayface do NE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
62 Legenda de cores de status das interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
63 Device Information . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
64 Utilização de CPU e Memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
65 Informações da memória flash do NE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
66 Interfaces de Gerenciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
67 Interfaces Ethernet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
68 Estatísticas das interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
69 Configuração Port Bridging . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
70 Informação de Transceiver . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
71 Configurações GPON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
72 Seleção de Device . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
73 Configuração de Interface PON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
74 Estatísticas de Interface PON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
75 ONU Configuration . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
76 Identificação de interface PON com ONU na blacklist . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
77 Informações de ONUs e fluxos aplicados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
78 Status das ONUs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
79 Tipos de Profiles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
80 Perfis de Banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
81 Lista de ONUs associadas ao perfil de Banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
82 Informações de Perfil de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
83 Perfis VLAN translation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
84 Criação de Vlans . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
85 Opções L2 Transparency e Isolated . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
86 Configurando Política de Vlans . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
87 Configuração de Encapsulamento Dot1Q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
88 Configuração de Dot1Q e trunk simultâneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
89 Definindo Vlan de Gerência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

12
Parks Easy Network View

90 Habilitando vlan isolated na interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85


91 Criando uma lista de acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
92 Filtro de uma regra de lista de acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
93 Aplicando uma lista de acesso à uma interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
94 Associação entre Lista de acesso e interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
95 Parâmetros Globais do Protocolo RSTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
96 Parametrização dos timers do protocolo RSTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
97 Parametrização protocolo RSTP por interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
98 Informações dos status das Interfaces do protocolo RSTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
99 Lista de ONU na porta PON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
100 Acessando a ONU por meio do Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
101 Informações e configurações de ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
102 Criação do Profile Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
103 Gerenciamento de profile de fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
104 Adição de profile de fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
105 Perfil de Banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
106 Relação entre prioridade, tráfego e banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
107 Vlan Translation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
108 Access Mode . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
109 Access Mode - Advanced . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
110 Dot1q-Tunnel Mode . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
111 Dot1q-Tunnel Mode - Advanced . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
112 Replace Mode . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
113 Trunk Mode . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
114 Definindo um perfil para cada interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
115 Fluxo com banda compartilhada - 1o Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
116 Fluxo com banda compartilhada - 2o Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
117 Escolha da Política de QoS - 3o Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
118 Configuração de QoS com WWR (Weigthed Round Robin) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
119 Configuração de QoS com Rate Controlled . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

13
Parks Easy Network View

120 Confirmação de Configuração Multicast . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112


121 Criando Profile de Grupos de Multicast . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
122 Configuração perfil Multicast Configuration . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
123 Configuração de Portas Ethernet da ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
124 Árvore de Categorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
125 Selecionado equipamento na Categoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
126 Representação Equipamento e suas interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
127 Representação da porta lógica e equipamento(s) de acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
128 Adicionando Splitter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
129 Funcionalidade de tooltip . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
130 Removendo Splitter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
131 Ligação lógica de Splitter e ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
132 Nova Ligação lógica do Splitter com a ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
133 Mapas Lógico - Porta PON 2.2 da OLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
134 Adicionando uma ONU OFFLINE diretamente na PON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
135 Adicionando várias ONUs em um splitter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
136 Splitter sem ONU associada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
137 Splitter com pelo menos uma ONU inativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
138 Splitter com todas as ONU ativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
139 Splitter com todas as ONU ativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
140 Splitter de Derivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
141 Configurando Backup de OLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
142 Credenciais FTP não configuradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
143 Configurando Backup Service Manager . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
144 Restauração de Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
145 Comando de procedimento de backup . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
146 Arquivos disponíveis para restauração do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
147 Comando de procedimento de restore . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
148 Restauração do sistema completa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
149 Tabela de eventos no Parks Easy Network View . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
150 Remoção de Eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
151 Gerenciando Eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
152 Tela de alarmes da rede gerenciada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
153 Remoção de alarme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
154 Gerenciamento de alarme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
155 Gerenciamento de operações de alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

14
Parks Easy Network View

1 Parks Easy Network View

Um dos principais desafios dos gestores de ISPs, é o tempo de atendimento e a necessidade de possuir uma
equipe técnica de alto nível para a solução de qualquer nível de chamado. O Parks Easy Network View facilita
o gerenciamento de redes GPON de forma ágil, transparente e descomplicada. Esta simplificação diminui a
necessidade de técnicos altamente qualificados para chamados simples, possibilitando a redução no tempo de
atendimento e otimização do corpo técnico.
Com Parks Easy Network é possível criar perfis de banda e QOS, e aplicá-los à um grupo de ONUs com poucos
cliques.
Além disso, o Parks Easy Network View permite também a inserção de ONUs no modo OFFLINE, o que
permite a antecipação das tarefas de configuração dos serviços contratados, diminuindo assim o tempo de
ativação do cliente, bastando o técnico de campo ligar o equipamento no cliente.
Principais características do Sistema:

• Monitoramento da rede
Monitore falhas, disponibilidade e desempenho da rede GPON de forma gráfica e com LOGS simplifi-
cados.
• Automação das principais funções da rede GPON
Atualize OLTs e ONUs de forma massiva e programada.
• Configuração simplificada
Aumente a eficiência e a produtividade da equipe técnica, com configurações de forma simplificada,
criação de perfis de banda, provisionamento e segmentação de VLANS em poucos cliques. Reduza o
tempo médio de provisionamentos e mudanças de configuração da rede.
• Mapeamento da rede GPON
Crie mapas e topologias de acordo com as suas necessidades ou característica da sua rede através de
portais dinâmicos para interligação dos mapas.
• Inventário de Equipamentos
Atualize-se sobre tudo que está implantado em sua infraestrutura de GPON, gerando relatórios com
número de série e informações importantes de todos os equipamentos instalados na rede GPON.

15
Parks Easy Network View

2 TOPOLOGIA DO SISTEMA

Previamente à instalação do Parks Easy Network View, deve-se decidir o tipo de gerenciamento que vamos
realizar na rede: gerenciamento Out-of-Band ou gerenciamento In-Band.

2.1 Gerenciamento Out-of-Band

O gerenciamento Out-of-Band possibilita que administradores de redes acessem sua infraestrutura de maneira
segura e eficiente, proporcionando desta forma alta disponibilidade.
Uma infraestrutura de gerenciamento Out-of-Band deve ser projetada de maneira que somente dados de geren-
ciamento trafegue nesta rede, permitindo assim um melhor controle e dimensionamento da mesma.
Este tipo de topologia possui inconveniente de não possibilitar o acesso direto aos equipamentos remotos
(ONUs) para que possam ser verificados possíveis erros de configuração.
A topologia de gerenciamento Out-of-Band pode ser verificada na Figura 1.

Figura 1: Topologia Out-of-Band

2.2 Gerenciamento In-Band

Para a topologia de gerenciamento In-Band, é necessário que se utilize uma porta do switch da olt para associar
uma vlan. Por padrão, os equipamentos Fiberlink utilizam a porta giga-ethernet 0/0 associando a vlan 100,
como pode ser verificado na Figura 2.
Com este tipo de topologia é possível ter acesso à qualquer equipamento da tecnologia GPON que tenha
IP_ADDRESS configurado para eventuais verificações e correções necessárias para que o serviço retorne ao
normal.

16
Parks Easy Network View

Figura 2: Topologia In-Band

17
Parks Easy Network View

3 DESCRIÇÃO O PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO

O Parks Easy Network View será disponibilizado para realizar o download ou então enviado pelo suporte
técnico da Parks. Para a instalação do sistema software, ele deve ser descompactado o arquivo conforme
orientações abaixo:

3.1 Descompactação:

Estando a pasta aberta na qual o arquivo foi salvo, localize o arquivo e siga instruções de como utilizá-lo. Na
maioria das vezes os arquivos baixados da Internet são do tipo compactado (em formato zip) ou executável
(em formato exe), embora possam ser de qualquer outro tipo. Para arquivos que estejam compactados, pri-
meiramente devemos descompactá-los. Para descompactar um arquivo compactado, é preciso ter um programa
próprio para descompactar arquivos. Para saber se você já tem um descompactador no seu computador, basta
clicar (ou duplo clique) no arquivo zip, se abrir uma janela com o nome "Abrir Com"possivelmente você não
tem um, neste caso, feche esta janela e providencie um descompactador. Caso contrário, o arquivo foi aberto
pelo programa de descompactação, falta agora você mandar descompactar ou extrair. Informe a pasta para qual
o arquivo será descompactado e memorize o nome desta pasta.

3.2 Criando ícones no Desktop:

Para a criação dos ícones referente à inicialização do sistema, basta executar o arquivo createIconsOnDesk-
top.bat que os mesmo serão criados. Serão criados 2 (dois) ícones com pode ser verificado na Figura 3.

Figura 3: Atalhos da aplicação

18
Parks Easy Network View

4 INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA

O Parks Easy Network View é baseado na arquitetura cliente/servidor e possui processos de inicialização inde-
pendentes, como serão descritos neste capítulo.

4.1 Inicializando o Servidor

A inicialização do Parks Easy Network View é realizada quando o arquivo "startParksServer.bat" localizado no
"diretório da aplicação/bin/" é executado.
Neste momento todos os processos necessários para o funcionamento do servidor são inicializados e o mesmo
estará disponível para utilização, como ilustra a Figura 4.

Figura 4: Inicializando o Servidor

Observação: Caso ainda não tenha uma licença de uso de demonstração ou definitiva, por favor preencha as
informações solicitadas para a liberação de uma licença de demonstração.
No final da inicialização do servidor, ele estará apto para atender as solicitações dos clientes realizadas pelo
cliente da aplicação ou utilizando "Web Start".

4.2 Inicializando o Cliente

Para iniciar o módulo Cliente é necessário primeiramente que o servidor da aplicação já esteja rodando.
A inicialização do cliente da aplicação é realizada quando é executado arquivo "startApplicationClient.bat"
localizado no "diretório_da_aplicação/bin/", como ilustra a Figura 5.

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Parks Easy Network View

Figura 5: Inicializando o Cliente

O acesso ao Parks Easy Network View é realizado ao clicar em <Connect> após o preenchimento das informa-
ções solicitadas, como ilustra a Figura6.

Figura 6: Conectado no Sistema

Alguns perfis de usuários são criados no momento da ativação do Parks Easy Network View, sendo eles:

Tabela 1: Usuários do Sistema

Username Password
root public
super super
manager manager
guest guest

4.3 Acessando via WebStart

De forma a facilitar o acesso à interface cliente, o Parks Easy Network View oferece a opção de acesso uti-
lizando “Java Web Start Technology “. Assim, é possível que qualquer estação da rede com uma JRE (Java

20
Parks Easy Network View

Runtime Enviroment) instalada possa acessar o sistema. É preciso apenas fazer o download da aplicação através
do link Java, também sugerimos que mantenha o sistema sempre atualizado, pra isso marque a opção de receber
atualizações durante a instalação do JRE. Após isso, o uso da Java Web Start é praticamente transparente para
os usuários do sistema.
O acesso ao Parks Easy Network View é realizado através de um "Web Browser" direcionando a conexão para
o endereço ip do servidor e a porta para acessar via "Web Start". No caso do Parks Easy, por padrão, é utilizada
a porta 9090 para esta conexão, com ilustra a Figura 7.

Figura 7: Acessando o sistema pelo Web Browser

Ao clicar em "Download Parks Easy" é feito o download do arquivo "ParksEasy.jnlp". Com um duplo clique
a aplicação é executada, podendo antes ser dada uma mensagem perguntando se deseja prosseguir, apenas
marque a opção e clique em OK. (talvez fosse bom colocar uma imagem com a mensagem) Se não for possível
prosseguir siga os passos descritos em Maiores Informações.

21
Parks Easy Network View

5 INFORMAÇÕES DO SISTEMA

Algumas informações do sistema podem ser úteis em um eventual contato com o suporte técnico da Parks
como:

5.1 Versão do Software

A versão do Parks Easy Network View pode ser verificada quando acessado o menu "Help -> About", como
ilustra a Figura 8.

Figura 8: Verificando a versão do Sistema

5.2 Informação da Licença do Software

As informações sobre o licenciamento do Parks Easy Network View pode ser visualizado acessando o menu
"Help -> License"ou do atalho ALT+L, como ilustra a Figura 9.

22
Parks Easy Network View

Figura 9: Informação da Licença de Software

23
Parks Easy Network View

6 ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA

O Parks Easy Network View possui algumas funcionalidades que podem ser parametrizadas para o seu perfeito
funcionamento e se adequar ao ambiente instalado.
Como exemplo de algumas configurações que poderão ser alteradas podemos citar:

• forçar o endereço IP utilizado para a comunicação com os equipamentos;


• definição da porta que será utilizada da porta de conexões SSH;
• troca do grau de severidade dos alarmes bem como a sua cor correspondente;
• alterar a porta utilizada para conexões HTTP;
• alterar o tempo de timeout para pacotes SNMP;
• alterar o número máximo de tentativas de retransmissões SNMP;
• configurar das credencias para utilização serviços FTP;
• alterar o intervalo de tempo do polling de configuração dos equipamentos,
• alterar o intervalo de tempo de polling do status das interfaces dos equipamentos;
• alterar o número máximo em dias que os alarmes serão armazenados e a quantidade de alarmes armaze-
nados;
• habilitar ou desabilitar gerenciamento da categoria padrão.
• definir qual a porta para conexão via WebStart;
• definir o valor mínimo de referência para o sinal de recepção na ONU;

Para efetuar as alterações acima citadas, acesse no menu “Tools->Server Administration” da barra de menus
ou através do atalho de teclas CTRL+A. Será aberta uma nova janela onde estarão disponíveis as opções
relacionadas para parametrização do sistema.

6.1 NIC configuration

Em alguns cenários pode ser necessário forçar o endereço IP que o Parks Easy Network View utilizará para a
comunicação com os equipamentos. Esta configuração é necessária principalmente quando o servidor possui
mais de uma interface ethernet e/ou é utilizado roteamento para acesso aos equipamentos.
Para proceder esta configuração, deve-se selecionar a opção NIC Configuration (NIC- Network Interface Con-
troller ou Network Interface Card). Em sua configuração padrão, o Parks Easy Network View não especifica
nenhuma interface para comunicação com os equipamentos e caso seja necessário selecione a opção “Force
host IP” e o endereço IP a ser utilizado. Posteriormente <clique> em “Apply”, conforme pode ser visualizado
na Figura 10.

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Parks Easy Network View

Figura 10: Seleção de NIC interface

6.2 SSH

Para comunicações que utilizam o protocolo SSH, por padrão, é utilizada a porta 22 do protocolo TCP. Even-
tualmente pode ser necessária a alterar esta porta para adequar o Parks Easy Network View à política de acesso
da rede.
Para proceder a alteração de porta SSH, acesse a opção SSH , Figura 11, altere o campo e clique em “Apply”.

25
Parks Easy Network View

Figura 11: Alteração da porta SSH

6.3 Traps

Para a atualização dos mapas e monitoração de status dos equipamentos, o Parks Easy Network View intercepta
as notificações de eventos enviadas pelos equipamentos (traps snmp). Por padrão, é utilizada a porta 162 do
protocolo UDP e a comunidade SNMP "public" para o recebimento dessas notificações.
Para alteração dessas configurações deve-se acessar a opção de Traps e alterar os campos “Trap Port” e “Com-
munity”, como é mostrado na Figura 12. Posteriormente clique em “Apply” para efetivar a configuração.

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Parks Easy Network View

Figura 12: Alteração de porta e comunidade de Traps SNMP

6.3.1 Trap Severity

Para cada notificação de evento (traps), é determinada grau de relevância chamada de severidade. O Parks Easy
Network View utiliza a hierarquia de severidades de “CRITICAL” para eventos mais críticos e “CLEAR” para
sinalizar a não incidência de erros nos equipamentos e/ou problemas na infraestrutura de rede.
A troca da severidade de cada trap pode ser realizada acessando a opção "Trap Severity"alterando os valores
default e clicando em “Apply” com é mostrado na Figura 13.

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Parks Easy Network View

Figura 13: Troca de severidade das Traps

6.3.2 Severity Color

O Parks Easy Network View permite que sejam alteradas as cores padrões para cada tipo de severidade. Quando
é acessada a opção de “Severity Color”, pode-se definir qual será a cor associada a uma determinada severidade.
Para isso existe uma paleta de cores que pode ser selecionadas. As opções disponíveis são: “Critical”, “Major”,
“Minor”, “Warning”, “Clear”, “Info” , “Unknown”, entre outros. Após a escolha da nova cor correspondente a
determinada criticidade clique em “Apply” como mostrado na Figura 14.

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Parks Easy Network View

Figura 14: Configuração de Severity Color

6.4 Web Configuration ONU

O Parks Easy Network View permite que sejam realizadas uma conexões HTTP para determinados equipa-
mentos de acesso que tenham suporte a configuração por Web Browser. Por padrão é utilizada a porta 80 para
configuração de ONUs (Modelo Router). Para redefinir a porta utilizada para estas conexões, deve-se acessar a
opção Web Configuration ONU e alterar o valor do campo “Web Port” e <clicar> em “Apply”, conforme pode
ser visualizado na Figura 15.

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Parks Easy Network View

Figura 15: Definição da porta para Web Configuration ONU

6.5 SNMP

O protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol) é um protocolo padrão para monitoramento e
gerenciamento de redes. O protocolo SNMP não é orientado à conexão, portanto não possui garantia de entrega
da informação sendo bastante sensível a perda de pacotes e falha de comunicação.
Para tornar a solução mais robusta, em muitos casos, é necessária a parametrização dos tempos de timeout e
o número máximo de retransmissão de pacote SNMP em caso de perda de pacotes. Esta alteração pode ser
realizada alterando o tempo de timeout e a quantidade de retransmissões do mesmo pacote, como mostrado na
Figura 16 para salvar a alteração efetuada basta <clicar> em “Apply”.

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Parks Easy Network View

Figura 16: Configuração de SNMP

6.6 FTP

Algumas funcionalidades do Parks Easy Network View fazem uso do protocolo FTP, como por exemplo, backup
automático de OLT e para isso, deve-se configurar as credenciais FTP que serão utilizadas para a realização
dessas conexões. As configurações destas credenciais são realizadas acessando a opção de FTP onde é possível
determinar o endereço do servidor, porta de conexão, usuário e senha da conexão. No campo FTP Server poderá
ser informado o endereço IP ou endereço do servidor, como por exemplo: ftp_ parks.com.br. Como mostrado
na Figura 17, existe a possibilidade de realização de testes de conexão do servidor através do “Test connection”.
Essa funcionalidade irá realizar uma conexão ao servidor FTP para verificar se as credenciais informadas estão
corretas.

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Parks Easy Network View

Figura 17: Configuração de Credenciais FTP

6.7 Polling Interval

Para manter a sincronia entre as informações dos equipamentos e o banco de dados do Parks Easy Network
View foi desenvolvida a funcionalidade de polling de configuração que coleta as informações dos equipamentos
e verifica a necessidade de atualização do banco de dados. O intervalo de tempo para a coleta das informações
é definida na opção “Polling Interval” que pode ser alterado como é mostrado na Figura 18. Assim como nos
casos anteriores a alteração efetuada somente será confirmada ao se <clicar> em “Apply”.

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Parks Easy Network View

Figura 18: Configuração Polling Interval

6.8 Polling Status

Da mesma forma que foi desenvolvido o polling de interval, temos o polling de status que rapidamente atualiza
os status dos equipamentos e de suas interfaces representadas graficamente nos mapas. Esta funcionalidade é
responsável por manter o banco de dados o mais próximo da realidade evitando que a perda de uma notificação
de evento esteja omitindo algum problema de rede ou equipamento. O intervalo de tempo padrão para este
polling é de 30 minutos. A alteração pode ser efetuada alterando o campo, em minutos, conforme Figura 19 e
como as demais ao <clicar> em “Apply” a alteração efetuada será salva.

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Parks Easy Network View

Figura 19: Configuração de Polling Status

6.9 Alarm History

O Parks Easy Network View armazena todas as informações de alarmes, funcionalidade esta que será detalhada
na seção de Alarmes. A capacidade de armazenamento e o tempo máximo que os alarmes serão armazenados
poderão ser parametrizados para se adequar o sistema à realidade da rede gerenciada. As configurações refe-
rentes histórico de alarmes podem ser verificadas e alteradas na opção “Alarm History”, como é mostrado na
Figura 20. Os parâmetros como “Life Time” (tempo de vida) dos alarmes, e “Max.Alarm History” (quantidade
máxima de registros) armazenados podem ser alteradas. A exclusão de todos os alarmes do histórico pode
ser realizada na opção de "Delete All Alarm History". As alterações somente serão salvas ao clicar no botão
“Apply”.

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Parks Easy Network View

Figura 20: Configuração de Alarm History

6.10 Default Category

Caso o administrador não queira organizar os seus equipamentos em categorias (mapas), o sistema de gerência
possui a “Default Category” ou categoria padrão, na qual serão adicionados todos os equipamentos inseridos
no sistema de gerência.
A categoria default está habilitada por padrão. Caso seja necessário desabilitar a categoria padrão, deve-se
acessar a opção “Default Category” para marcar a opção “Disabled” e clicar em “Apply” conforme Figura 21.

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Parks Easy Network View

Figura 21: Default Category

6.11 WebStart

O Parks Easy Network View permite que seja configurada a porta de acesso via "WebStart", por padrão é
utilizada a porta "9090".
Caso o administrador queira alterar a porta de acesso via "WebStart" deve-se acessar a opção de “WebStart” e
digitar o valor que será assumido pelo sistema, conforme Figura 22.

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Parks Easy Network View

Figura 22: Porta de conexão WebStart

6.12 RX Reference

O administrador da rede pode definir o nível de sinal (Power Level RX) que uma ONU poderá apresentar e
ainda deverá estar operacionalmente na rede. O valor configurado servirá de parâmetro para todas as ONUs
que estão sendo gerenciadas pelo Parks Easy Network View.
Caso o administrador queira alterar a porta de acesso via "RX Reference" deve-se acessar a opção de “RX
Reference” e deve selecionar o valor que será assumido pelo sistema, conforme Figura 23.

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Parks Easy Network View

Figura 23: Valor mínimo teórico de sinal de recepção

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Parks Easy Network View

7 ADMINISTRAÇÃO DE SEGURANÇA
O Parks Easy Network View possui uma completa ferramenta de administração que permite o controle total
de usuário e gerenciamento de grupos de usuários onde são definidas as ações que os membros de um grupo
poderão executar.
Nesta seção são descritos os procedimentos para um melhor gerenciamento de grupos e usuários.

7.1 Security Administration

Para que se tenha o controle total das configurações de segurança e controle de acesso dos usuários do sistema
de gerência é necessário fazer o login utilizando o usuário "super" e senha "super". Logo após o login no
sistema deve-se acessar o menu "Tools->Security Administration", que aparecerá o módulo de segurança do
sistema, conforme pode ser visto na Figura 24.

Figura 24: Acesso a Security Administration

7.2 Gerenciamento de Grupos de Usuários

O Parks Easy Network View permite a criação de novos grupos e alteração de comportamento de grupos já
criados.

7.2.1 Criação de Novos Grupos de Usuários

A criação de novos grupos de usuários poderá realizada por meio do atalho CRTL+SHIFT+G ou através da
seleção da opção "Add Group" conforme mostrado na Figura 25.

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Parks Easy Network View

Figura 25: Criação de Grupo de Usuários

Para facilitar a criação de grupos, em qualquer uma das duas opções de acesso, será aberto um wizard (assis-
tente) de configuração, que auxiliará o administrador informar todos os parâmetros mínimos necessários para
esta operação.

1o Passo - Neste passo deverá ser definido o nome do grupo e número máximo de sessões simultâneas para
este grupo conforme ilustrado na Figura 26.

• Group name - determina o nome de identificação do grupo.


• Maximum group session - determina a quantidade máxima de sessões simultâneas por grupo.

Após preenchimento dos campos deve-se <clicar> em "Next".

Figura 26: Criação de Grupo: Passo 1

2o Passo - Neste passo serão determinadas quais as operações que os membros deste grupo poderão executar.
Neste momento é possível copiar as permissões de um grupo padrão já existente, desabilitar ou habilitar todas

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Parks Easy Network View

as permissões, como é ilustrado na Figura 27.

Figura 27: Criação de Grupo: Passo 2

Após a criação das permissões do grupo deve-se <clicar> em "Finish" para finalizar a criação do grupo, como
pode ser observado na Figura 28.

Figura 28: Grupo Parks criado

7.2.2 Membros de um grupo

Para visualizar quais os usuários pertencem a um grupo, o administrador deve selecionar o nome do grupo na
árvore de Groups, e a opção de "Members" como mostrado na Figura 29.

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Parks Easy Network View

Figura 29: Membros de um grupo

7.2.3 Permissões de Operações de um Grupo

A configuração das operações permitidas para determinado grupo poderão ser visualizadas e/ou alteradas
quando for selecionado o grupo, na árvore de Groups, e a opção de "Permitted Operations for Group, como
pode ser observado na Figura 30.

Figura 30: Permissões de Operações de um Grupo

Para alteração das configurações de permissões de um grupo, deve-se <clicar> em "Set Permissions", que abrirá
a árvore hierárquica de permissões. Cada tipo de permissão possui um checkbox que, com o mouse posicionado
nele, a cada clique altera de “3” ou "x", sendo a permissão habilitada e desabilitada respectivamente. Na Figura
31 pode-se verificar a diferença de permissões habilitadas e desabilitadas na tabela apresentada. No final da
parametrização de todas as permissões deste grupo deve-se <clicar> em “Done” para que as alterações sejam
salvas. Para que o sistema de gerência assuma as novas configurações é necessário reinicializá-lo.

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Parks Easy Network View

Figura 31: Gerenciamento de permissões de um grupo

7.2.4 Número Máximo de Conexões por Grupo

O Parks Easy Network View permite que seja configurado o número de conexões simultâneas permitidas para
um grupo. Onde o valor “0” representa que não há limites para quantidade de usuários conectados do mesmo
grupo. Para que se estabeleça um limite para determinado grupo deve-se acessar a opção "Login Options"do
grupo alterando o valor do campo “Maximum group session” digitando um valor entre “0” a “999” e <clicar>
em “Save” para finalizar a configuração. A Figura 32 ilustra esta configuração.

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Parks Easy Network View

Figura 32: Número máximo de sessões permitidas por grupo

7.2.5 Remoção de um Grupo

A remoção de grupo poderá realizada selecionando o grupo e clicando-se com o botão da direita do mouse sobre
o grupo que se deseje remover e selecionando a opção “Delete”, como mostra a Figura 33 . Outra maneira de
deletar o usuário selecionar na árvore e por meio do atalho de teclado ALT+D aparecerá uma caixa de diálogo
para confirmar a operação.

Figura 33: Remoção de Grupo

7.3 Gerenciamento de Usuários

O Parks Easy Network View permite a criação de novos usuários e alteração dos perfis de usuários criados.

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Parks Easy Network View

7.3.1 Criação de Novos Usuários


A criação de novos usuários pode ser feito através do atalho CRTL+SHIFT+U ou por meio da seleção da
opção "AddUser" conforme mostrado na Figura 34.

Figura 34: Criação de Novos Usuários

Assim como para criação de novos grupos, foi desenvolvido um wizard de criação de novos de usuários, que
será aberto independente das duas opções acesso, e auxiliará o administrador informar todos os parâmetros
necessários para esta operação.

1o Passo - Neste passo será definido o nome do usuário , nome completo (opcional) e a senha que o usuário
utilizará para acesso ao Parks Easy Network View conforme ilustra a Figura 35.

Figura 35: Criação de Usuário : Passo 1

2o Passo - Neste passo será definido o tempo que a conta do usuário ficará ativa e o tempo que a senha irá
expirar, como mostra a Figura 36.

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Parks Easy Network View

Figura 36: Criação de Usuário : Passo 2

3o Passo - O usuário criado será atribuído à um grupo. Para escolha de qual o grupo que o usuário deverá ser
adicionado pode-se verificar as permissões do grupo, bastando <clicar> em cima da seta à direita como mostra
a Figura 37.

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Parks Easy Network View

Figura 37: Criação de Usuário : Passo 3

4o Passo - Alguns administradores organizam suas redes em mapas de categorias, tópico este que será descrito
na seção de administração de categorias, o que permite que seja dado o acesso individual para os usuários. Para
a configuração desta funcionalidade deve-se <clicar> em "Categories" e será mostrada a árvore de hierarquia
de categorias, como pode ser verificado na Figura 38.

Observação: Este passo somente deve ser realizado quando está sendo utilizado organização de mapas por
categorias.

Figura 38: Criação de Usuário : Passo 4

Após o usuário ser atribuído à um grupo e, caso necessário, definidas as categorias que ele terá acesso, deve-se
<clicar> em "Finish" para finalizar a criação do usuário, como é mostrado na Figura 39.

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Parks Easy Network View

Figura 39: Criação de Usuário : Final

7.3.2 Remoção de Usuário

A remoção de usuário pode ser facilmente realizada <clicando-se> com o botão da direita do mouse sobre o
usuário que se deseje remover e selecionando a opção “Delete”, como mostrado na Figura 40. Outra maneira de
deletar o usuário selecionar na árvore e por meio do atalho de teclado ALT+D, aparecerá uma caixa de diálogo
para confirmar a operação.

Figura 40: Remoção de Usuário

7.3.3 Alteração de Senha

Algumas vezes é necessário a troca de senha de um usuário. Para realização de alteração de senha siga os
seguintes passos:

1o Passo - Selecione o usuário que se deseja alterar a senha;


2o Passo - Clique com o botão direito do mouse selecione a opção "Change Password", como é ilustrado na
Figura 41.

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Parks Easy Network View

Figura 41: Alteração de senha de usuário

7.3.4 Alterando o Usuário de Grupo

Um usuário sempre pertencerá à um grupo e para identificar qual o grupo a que o usuário pertence, pode ser
acessada a opção "Member of" com o usuário selecionado, como mostra a Figura 42.
Caso se deseja trocar o usuário de grupo deve-se selecionar o novo grupo que o usuário passará a pertencer e
<clicar> em "Change". Para efetivação da troca de grupo é necessário reinicializar a aplicação cliente.

Figura 42: Verificando o usuário de grupo

7.3.5 Perfil de Usuário

No perfil de usuário são determinadas todas as característica referente a um usuário. A Figura 43 mostra estes
parâmetros que podem ser alterados bastando <clicar> em "Setting Profile".

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Parks Easy Network View

Figura 43: Perfil de Usuário

Onde:

• Full name - determina o nome completo do usuário;


• Status for the User - determina se o usuário esta habilitado ou desabilitado para acesso;
• Account expire for - determina em quantos os dias a conta deste usuário será expirado. Sendo que o valor
"0" nunca expira;
• Password expire in - determina em quantos os dias a senha do usuário irá expirar. Sendo que o valor "0"
nunca expira.

Para habilitar a edição de um parâmetro é necessário selecionar o respectivo checkbox e após a alteração dese-
jada deve-se <clicar> em "Ok", a Figura 44 ilustra esta operação.

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Parks Easy Network View

Figura 44: Alteração de Perfil de Usuário

7.3.6 Desconexão por Inatividade

Um dos grandes problemas que os gerentes de rede enfrentam na administração de software com limite de
licenças\conexões, é quando o usuário se conecta ao sistema e esquece de se desconectar, e também é o caso do
Parks Easy Network View. Para evitar este inconveniente, foi desenvolvida a funcionalidade de desconexão por
inatividade de sessão que após passado o tempo determinado o sistema desconecta o usuário automaticamente.
No Parks Easy Network View esta configuração é realizada na opção "Login Option" de cada usuário que por
padrão está desabilitada. Para habilitar esta funcionalidade deve-se acessar a opção "Login Option" e desmarcar
o checkbox "Never terminate application" e será liberada a edição do tempo para desconexão. Após a digitação
do tempo, deve-se <clicar> em "Save", como ilustra a Figura 45.

Figura 45: Desconexão por inatividade

7.3.7 Permissão de acesso à(s) Categoria(s)

No gerenciamento de rede com grande número de equipamentos, não é incomum termos o gerenciamento des-
centralizado, sendo que cada regional é responsável pelos equipamentos de sua região. Para tanto, é necessário
se ter uma política permissões de acesso aos equipamentos de uma determinada categoria, evitando assim que
outras regionais possam visualizar e/ou alterar configurações. Por exemplo, quando a rede pode ser segmen-
tada em cidade/bairro ou estado/cidade a visualização da rede é facilitada ser organizarmos em categorias. Este

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Parks Easy Network View

tópico será explorado na seção Gerenciamento de Categorias, este capítulo somente abordará como habilitar o
visão de categorias para determinado usuário.
No Parks Easy Network View quando utilizamos este tipo de organização para visualização da rede, as permis-
sões de acesso à uma determinada categoria é realizada de forma individual por usuário, o que permite melhor
controle.
Para realizar esta configuração deve-se acessar a opção "Permitted Categories for User". Neste momento é
possível visualizar a lista das categorias disponíveis e a configuração corrente para este usuário. Para edição
das configurações basta <Clicar> em “Set Categories”, que mostra a hierarquia das categorias configuradas,
como ilustrado na Figura 46.

Figura 46: Permissões do usuário para às Categorias

Na ilustração da Figura 46, pode-se verificar que cada categoria possui um checkbox com os símbolos “5” ou
“4”, que correspondem a habilitado ou desabilitado respectivamente. Para a alteração é necessário <Clicar>
dentro do checkbox, que a configuração será alterada e aplicada no momento em que for acionado <Done>.

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Parks Easy Network View

7.4 Online Users

O administrador pode ter a necessidade de verificar qual(is) usuário(s) estão conectados ao sistema. Esta
informação pode ser verificada na opção "OnLine User", como ilustra a Figura 47.

Figura 47: Usuário conectados ao Sistena

Em alguns casos, pode ser necessário forçar a saída do usuário do sistema, liberando o sistema para que outro
usuário se conecte. Esta ação é realizada quando marcado o checkbok correspondente ao usuário que deverá
sair do sistema e <Clicar> em <Apply>.

7.5 Login Options

Alguns parâmetros de login de usuários poderão ser alterados para adequar o sistema à realidade da administra-
ção de rede. Permitir a conexão ao sistema utilizando o mesmo login, a exigência de troca de senha no primeiro
acesso ao sistema e o número máximo de tentativas com erro de senha.
Para proceder as configurações destes parâmetros deve-se selecionar a opção "Login Options" conforme mos-
trado na figura 48.

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Parks Easy Network View

Figura 48: Parâmetros de login de usuário

• Change password in first login - quando habilitado exigirá que novos usuários troquem a senha no
primeiro acesso ao sistema.
• Allow simultaneos login for same user - permite várias conexões ao sistema utilizando as mesmas cre-
denciais de login.
• Limit Login attempts - determina o número máximo de tentativas de acesso ao sistema utilizando a senha
errada. Após o número configurado o usuário é bloqueado pelo sistema.

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Parks Easy Network View

8 GERENCIAMENTO DE CATEGORIAS

O conceito de categoria foi criado para possibilitar uma visão mais organizada da rede gerenciada.
A representação de uma rede em categoria permite que o administrador estabeleça uma política da visão da
rede e controle de acesso às configurações de determinados equipamentos por usuários. Por exemplo, quando
o gerenciamento da rede é descentralizado, um usuário poderá acessar e visualizar os equipamentos de sua
regional e não terá visão sobre equipamentos de outras regionais.
Esta seção permitirá o perfeito entendimento desta funcionalidade e suas vantagens na organização de gerenci-
amento da rede.

8.1 Criação de Categorias

8.1.1 Categoria Default

Por padrão, o Parks Easy Network View possui uma categoria default caso o administrador opte em não utilizar
o conceito de categorias, como pode-se visualizar na Figura 49.

Figura 49: Categoria Padrão

Observação: Caso o administrador decida utilizar o conceito de categoria o ideal seria desabilitar a categoria
padrão, procedimento este descrito na seção 6.10 - Administration Server.

8.2 Adicionando Categorias

Para adicionar uma categoria acesse o menu “Tools->Categories” da barra de menus ou através do atalho de
teclas ALT+C. Será aberta uma nova janela onde estarão disponíveis as opções relacionadas às categorias como
mostra a Figura 50. O Parks Easy Network View permite que seja adicionada uma imagem de identificação
para cada categorias, por exemplo, a inserção de mapas.
Todas as imagens utilizadas para identificação de categorias devem estar disponíveis no servidor sendo neces-
sário upload das imagens para o sistema.

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Parks Easy Network View

Figura 50: Adição de Categoria

Abaixo serão descritos os passos para criação de uma nova categoria:

• 1o Passo - determinar um nome para a categoria;


• 2o Passo - escolha da imagem de identificação da categoria; Para determinar a imagem de identificação
da categoria deve-se selecionar a opção "Choose"que serão mostradas as imagens disponíveis no sistema,
como mostra a figura 51.

Figura 51: Selecionando a imagem da categoria

2.1 - Caso seja necessário o Parks Easy Network View permite o "upload" de uma imagem para o
sistema. Para a realização do "upload" da imagem deve-se selecionar a opção "Upload Image"que será
aberta a estrutura de diretório para localização do arquivo desejado, como ilustra a figura 52.

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Parks Easy Network View

Figura 52: Upload de imagem para o sistema

• 3o Posicionar a nova categoria na árvore de categoria. Deve ser marcada a categoria aonde será criada a
nova categoria. No caso da ilustração da Figura 50, deve-se marcar a categoria "SUL" para que a nova
categoria "RS" seja criada.
• 4o Clicar na opção "Add" para o término da adição de categorias.

Após a criação da estrutura de categorias da rede, é necessário que sejam dadas as devidas permissões para que
as mesmas sejam visualizadas pelos usuários. No fechamento da tela de operações de categorias será mostrado
este aviso, como pode ser observado na Figura 53. Para a alteração as permissões de usuários em uma categoria
consulte a seção 7.3.7 - User permission.

Figura 53: Visão de Permissão de categorias

8.3 Edição de Categorias

Esta operação permite a troca do nome de uma categoria e alteração da imagem de identificação da categoria.
Para realizar estas operações deve-se selecionar o nome da categoria a ser alterada e clicar na opção <Edit>,
neste momento pode-se alterar o campo do nome da categoria fica habilitado. Após as alterações é necessário
clicar em <Save> para efetivar a alteração, como pode ser observado na Figura 54.

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Parks Easy Network View

Figura 54: Alterando o nome da categoria

8.4 Remoção de Categorias

Para remoção de uma categoria deve-se selecionar o nome da categoria a ser removida e clicar na opção <Re-
move>. Qualquer categoria da estrutura da rede poderá ser removida, exceto quando na categoria ou no estru-
tura de rede ao qual ela pertente tenha equipamento sendo gerenciado. Neste caso é necessário remover o(s)
equipamentos antes da remoção da categoria.

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Parks Easy Network View

9 GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTO

Este capítulo tem por objetivo detalhar as funções de gerenciamento de equipamentos do Parks Easy Network
View.

9.1 Adicionar equipamentos na gerência

Para adicionar um equipamento no Parks Easy Network View deve-se acessar o menu "Tools -> Add Node" ou
por meio do atalho de teclas CTRL + O. Serão solicitadas as informações para adição do equipamento, como
ilustra a Figura 55.

Figura 55: Adicionando equipamento

Onde:

• IP ADDRESS - deve ser informado o endereço IP do equipamento a ser gerenciado;


• Community - deve ser informada a comunidade SNMP do equipamento a ser gerenciado;
• SNMP Port - deve ser informada a porta UDP que será utilizada para comunicação entre o Parks Easy
Network View e o NE;
• Category - deve ser selecionada em qual a categoria o equipamento deverá ser adicionado;

Após preenchidas as informações solicitadas deve-se clicar em <Add> e neste momento o Parks Easy Network
View vai estabelecer uma comunicação SNMP para armazenar todas as informações do equipamento no banco
de dados. O sucesso desta comunicação pode ser verificado quando o equipamento aparecer na categoria ao
qual ele foi adicionado, como ilustra a Figura 56.

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Parks Easy Network View

Figura 56: Equipamento adicionado na gerência

9.2 Remover equipamentos da gerência

Para remover um equipamento da gerência clique sobre o ícone dele e com o botão direito do mouse, selecione
a opção “Remove NE”, e após a confirmação da operação, todas as configurações referentes a este equipamento
serão apagados da base de dados.

Figura 57: Removendo equipamento da gerência

9.3 Gerenciando os equipamentos

Por meio do Parks Easy Network View existem 3 maneiras de gerenciamento, como serão descritos abaixo:

9.3.1 Acessando o Bayface

O bayface foi especialmente elaborado para que o administrador tenha uma visão rápida do status do equipa-
mento e uma navegação de forma intuitiva para verificação e alterações das configurações do equipamento.

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Parks Easy Network View

Figura 58: Acessando o bayface do equipamento

O acesso ao bayface do equipamento será realizado quando for selecionado o equipamento e com o botão
direito do mouse a opção "View Component", como ilustrado na Figura 61.

Figura 59: Bayface do equipamento

O detalhamento das informações e a exploração na árvore de configuração do mesmo serão abordados nos
próximos capítulos.

9.3.2 Gerenciando por TELNET ou SSH

Para o gerenciamento via telnet ou ssh pode-se utilizar a opção "Telnet to device" ou "SSH to device" do menu
que aparece, quando o equipamento é selecionado e acionado o botão direito do mouse. Após o login no
equipamento devem ser utilizados os comandos de CLI (Command-line interface) disponíveis.

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Parks Easy Network View

10 BAYFACE DO NE (Network Element)

10.1 Bayface dos Equipamentos

Quando acessado, o bayface de um equipamento permite que o administrador possa rapidamente identificar as
reais condições de suas interfaces. Pode-se acessar o bayface <clicando> com o botão esquerdo duas vezes no
ícone da OLT ou <clicando> com o botão direito do mouse em cima do ícone da OLT e escolhendo a opção
“View Component”.

Figura 60: Acessando o bayface do NE

O tempo de visualização do bayface do equipamento depende da velocidade de comunicação com o sistema de


gerência e/ou a quantidade de configuração que ele possui na oportunidade.
Após todas as configurações carregadas, deverá ser visualizada a imagem da Figura 61, onde pode-se observar
na parte superior a visualização do painel frontal da OLT e suas interfaces ethernet e PON.

Figura 61: Bayface do NE

10.1.1 Legenda de Cores do Estado das Interfaces

A atualização da representação gráfica do bayface é realizada através da intercepção de traps SNMP enviadas
pelos equipamentos, indicando a ocorrência de qualquer evento de rede e/ou equipamento.
Foi convencionado que para representação de todos os tipos de interfaces são necessárias as seguintes informa-
ções: interface ativa ou não, estar equipada ou não com módulo SFP e se o link está ativo ou não.

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Parks Easy Network View

As combinações destas informações resultam nas legendas apresentadas na Figura 62.

Figura 62: Legenda de cores de status das interfaces

10.2 Refresh

O botão “Refresh Shelf”, localizado na parte inferior direita da tela, faz uma atualização forçada do bayface,
caso tenham sido perdidas algumas traps SNMP enviadas pelo equipamento.

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Parks Easy Network View

11 INFORMAÇÕES BÁSICAS DO NE (Network Element)

11.1 Interpretando as informações do NE

A tela Device Information do NE permite a visualização das informações básicas do NE e que podem ser neces-
sárias para eventuais chamados de suporte técnico, tais como: modelo, número de série, versão de hardware,
versão de boot e versão do sistema do NE. A Figura 63 ilustra estas informações.
É possível identificar o IP_ADDRESS de gerenciamento do NE e as informações de nome, contato e localização
que podem ser editadas a qualquer momento.
No sistema de gerência, quando um campo é editado e a alteração não foi aplicada ainda, o campo correspon-
dente ficará com suas letras em vermelho. Para validar as modificações efetuadas e torná-las ativas na memória
(RAM) deve-se <clicar> em “Apply” (aplicar).
Para que a configuração alterada seja salva na memória flash do equipamento, deve-se <clicar> em “Save
Configuration” (Salvar Configuração). Caso deseje desfazer as modificações efetuadas, mas que ainda não
foram aplicadas, clique no botão “Undo”(desfazer).

Figura 63: Device Information

O Network Element pode ser reinicializado, a qualquer momento, por meio da opção de "Reboot". Quando aci-
onada esta funcionalidade, será necessário a confirmação de salvamento das últimas alterações ou simplesmente
realizar o processo de reinicializar o NE. O NE ficará indisponível até o final da inicialização e o carregamento
das configurações existentes no NE, podendo este processo pode levar alguns minutos.

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Parks Easy Network View

11.2 CPU & Memory Status

Nesta opção pode-se verificar quanto tempo o NE está ligado, o consumo em termos percentuais de utilização
da CPU e a quantidade de memória de utilizada no momento.

Figura 64: Utilização de CPU e Memória

11.3 Flash

Alguns NEs possuem a capacidade de armazenar mais de um arquivo de firmware em sua memória flash. Para
que estas informações possam ser verificadas é necessário acessar a opção "Flash"que mostrará o nome das
versões disponíveis e qual o banco de memória está ativo no momento, como é mostrado na Figura 65.

Figura 65: Informações da memória flash do NE

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Parks Easy Network View

12 GERENCIAMENTO DE INTERFACES DE NE (Network Element )

12.1 Interfaces

Nesta seção serão descritas todas as opções de configurações e informações que pode-se ser obtidas referentes
as interfaces de gerenciamento e portas giga-ethernet.

12.1.1 Interfaces de Gerenciamento

Para comunicação com o sistema de gerência pode-se utilizar as interfaces MGMT ou MGMT1.VLAN_ID.
A interface MGMT é uma interface física disponibilizada no painel frontal do NE e deve ser utilizada quando
optamos por utilizar a topologia de gerenciamento Out-of-Band. Por meio do sistema de gerência é possível a
troca do IP_ADDRESS da interface, desabilitar e habilitar a mesma. Por padrão o IP_ADDRESS desta interface
é 192.168.1.1.
A interface MGMT1.VLAN_ID é uma interface virtual associada à uma determinada interface física do NE
onde trafegam pacotes de uma vlan de gerenciamento. As configurações que podem ser realizadas para estas
interfaces são as mesmas descritas acima. Por padrão o NE utiliza a interface giga-ethernet0/0, vlan 100 para
gerenciamento e IP_ADDRESS 192.168.2.1.
Observação: É necessária total atenção na troca de configurações nestas interfaces, pois correr-se o risco
de perder comunicação do sistema de gerência com NE que esta sendo gerenciado. A tela de configuração das
interfaces de gerenciamento pode ser visualizada na Figura 66.

Figura 66: Interfaces de Gerenciamento

12.1.2 Interfaces Ethernet

Para permitir maior versatilidade de utilização do NE, alguns modelos possuem a espera para colocação de SFP
fiber (optical) ou Copper (elétrico).

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Parks Easy Network View

Para administração das interfaces o usuário poderá alterar as configurações normais de qualquer interface ether-
net como é mostrado na Figura 67.

Figura 67: Interfaces Ethernet

Onde:
Link: opção administrativa de habilitar ou desabilitar a interface.
Type: indica qual o tipo de SFP será conectado na interface, SFP fiber (optical) ou Copper (elétrico).
Media: em alguns cenários poderá ser forçada opção da velocidade de comunicação com outros equipamentos,
principalmente quando a interligação é com equipamento de tecnologia mas antiga.
As opções de configurações disponíveis estão diretamente relacionadas com o tipo de SFP selecionado (SFP
ou RJ45) para a interface.

Sendo que:
Para SFP Copper temos: auto, HD-100, FD-100 e FD-1000.
Para SFP Fiber temos: auto, FD-1000 e 25000.
Description: Este campo os administradores geralmente utilizam para identificar qual a função da interface na
rede como exemplo: Servidor de e-mail ou indicar em qual o link a interface está conectada.

Observação: Para algumas interfaces a opção “AUTO” estará bloqueada para configuração indicando
que não existe suporte a esta funcionalidade.

Após a realização de todas as definições desejadas <clique> em “Apply” para que elas sejam gravadas no
equipamento.

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Parks Easy Network View

12.1.3 Interface Statistics

O sistema de gerência possui a funcionalidade de mostrar as estatísticas de tráfego ethernet para cada uma de
suas interfaces.
Com as informações de estatísticas visualizadas o administrador pode identificar potenciais problemas de perda
de pacotes em uma interface ou indicando uma taxa de utilização perto dos 90%. A informações disponíveis
nesta tela são mostradas na Figura 68.

Figura 68: Estatísticas das interfaces

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Parks Easy Network View

13 PORT BRIDGING

Os NEs (Network Elements) que suportam a funcionalidade de port bridging são desenvolvidos utilizando um
switch que, dentro de suas principais funções, bloqueia pacotes de broadcast de se propagarem na interface
que originou o pacote. Em algumas aplicações é necessário que estes pacotes sejam propagados, inclusive na
interface que o originou.
Por padrão esta funcionalidade está desabilitada, podendo ser habilitada como é mostrado na Figura 69.

Figura 69: Configuração Port Bridging

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Parks Easy Network View

14 INFORMAÇÕES DE TRANSCEIVER

Informações adicionais sobre os transceivers que o NE está equipado podem ser obtidas por meio da tela
transceiver information, como pode-se verificar na Figura 70.

Figura 70: Informação de Transceiver

Onde:
Length Supported - alcance máximo.
Type Connector - tipo de conector disponível.
Encondig Mechanism - mecanismo de codificação.
Laser Wavelength - comprimento de onda.
Nominal Bit Rate - taxa nominal em Mbps.
Name - indica o fabricante do transceiver.
Revision Level - indica a revisão de hardware do fabricante.
Part Number - indica o código de produto do fabricante.
Serial Number - indica o número de série do SFP.
Data Code - indica o código do fornecedor.

70
Parks Easy Network View

15 GPON

A tecnologia GPON pode trabalhar com 2 (dois) tipos de autenticação para que se tenha algum nível de segu-
rança: autenticação somente pelo SerialNumber da ONU ou serialNumber e password. Esta funcionalidade é
desabilitada por padrão no NE, o que significa que qualquer ONU conectada em uma das portas PONs deve ser
reconhecida automaticamente pela OLT.
Quando um dos mecanismos de autenticação esta habilitado no processo de ativação da ONU, é verificado se
a ONU já consta no banco de dados da OLT. Caso a ONU não esteja presente no banco de dados da OLT,
automaticamente ela será direcionada para uma blacklist impedindo a sua ativação, podendo ser liberada, ou
não, posteriormente pelo administrador.
A opção “Encryption Mode” (modo de criptografia) permite que as informações trocadas entre OLT e ONUs
somente sejam aceitas com a troca e confirmação de chaves privadas.
A opção “Key Exchange Interval” refere-se ao intervalo selecionado para troca de chave de criptografia. O
range de variação permitido vai de 30 segundos a 26.000 segundos. O default de fábrica é 3600 segundos.
Estes parâmetros são configurações globais da OLT, ou seja, quando a funcionalidade for habilitada define o
comportamento para todas as portas PONs. As configurações disponíveis para configuração podem ser visuali-
zadas na Figura 71.

Figura 71: Configurações GPON

15.1 Arquitetura Interna da Solução GPON

A arquitetura interna da solução OLT-GPON atualmente fornecida pela Parks usa o conceito de “Devices”.
Cada device é responsável por gerenciar 4 interfaces PONs e toda a comunicação com as ONUs a elas conec-
tadas através do protocolo OMCI (ONT Management Control Interface).

15.2 Interface PON

Para a configuração de cada interface PON é necessário selecionar o Device correspondente a interface a ser
configurada. Serão abordadas as configurações realizadas para a PON(1), e analogamente estaremos nos refe-
rindo qualquer outra interface PON, como é mostrado na Figura 72.

71
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Figura 72: Seleção de Device

Ao selecionarmos a interface PON(1) são visualizados todos os parâmetros que podem ser configurados como
é mostrado na Figura 73.

Figura 73: Configuração de Interface PON

Admin Status - é permitido desabilitar e habilitar a interface, ou seja, em “UP” ou “DOWN”.

ONU Discovery Mode - é permitida a configuração de “autoPeriodic” que habilita um polling de descoberta
de novas ONUs respeitando o intervalo de tempo definido em “ONU Discovery Interval” . Para a opção “Ma-
nualEnableOnceThenDisabled” será realizado um polling de descoberta na inicialização do sistema e depois o
polling será desabilitado. Também é permitido desabilitar esta funcionalidade que forçará a inclusão das ONUs
de forma manual.

ONU Discovery Interval - por padrão temos o valor 30, este valor indica o tempo de polling de 30 segundos
para descoberta de novas ONUs, este valor podendo configurado de 1 a 3600 segundos.

Broadcast GEM Port - vem com o default de fábrica 4095. Define o GEMPort de broadcast da ONU.

72
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MAC Address Age Time - define o tempo que o MAC ADDRESS é armazenado pelo switch e após esse tempo
ele é removido da tabela MAC. O valor padrão de fábrica é 300 segundos e pode ser alterando entre os valores
de 60 segundos a 86400 segundos.

Transceiver Type - no campo “Transceiver Type” é possível selecionar a marca e o modelo de SFP que será
utilizado na porta PON. Deve ser escolhido o que estiver em uso na respectiva porta PON. Todos os tranceivers
da lista foram homologados pela Anatel. Este campo é auto selecionável.

Description - neste campo é possível adicionarmos uma breve descrição relativa a porta PON em questão.

Downstream FEC - no campo “Downstream FEC” é possível selecionar as opções “enable” ou “disable”.
Ele permite habilitar ou desabilitar a correção de erro (Forward Error Correction) no sentido Downstream.

Port-bridging - no campo “port-bridging” estão disponíveis as opções “enable” ou “disable”, permitindo co-
locar a referida interface PON em port-bridging ou não. Funcionalidade já descrita na seção 13 - Port Bridging.

Nearest ONU - por padrão uma interface PON permite que a distância máxima entre ONUs seja de 20Km. A
alteração deste campo permite a alteração da base de cálculo. Por exemplo, quando setado 10Km pode-se ter
uma ONU à partir de 10Km até uma distância de 30Km.

Oper Status - a indicação de “OperStatus” segue a mesma nomenclatura descrita na seção 10.1.1 - Legenda
de Cores do Estado das Interfaces.
Para cada interface PON também é possível a verificação estatísticas das interfaces, verificar as ONU que estão
na blacklist e adicionar e configurar ONUs, como será descrito abaixo:

15.2.1 PM Stats (Performance Statistics)

Opção de visualização de estatísticas de interface PON, podendo ser utilizado para detectar problemas ou
verificar a necessidade de alterar a topologia da rede, como descrito na seção 12.1.3 - Interface Statistics.

73
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Figura 74: Estatísticas de Interface PON

Informações como as quantidades de ONUs ativas, ONUs inativas e ONUs com status inválido também podem
ser visualizadas nesta tela.

15.2.2 ONU Configuration

A seleção da opção de “ONU Configuration” permite a visualização de todas as ONUs conectadas a porta PON
e suas principais informações. A adição de uma ou mais ONUs pode ser realizada de forma manual e para
que esta operação seja realizada desta forma, deve-se preencher o campo de Serial Number e clique no botão
“Add ONU Information”. As informações de “Alias”, “IP_ADDRESS”, “Network Mask” e “Gateway” não
são obrigatórias para adição de ONU. A operação de remoção de uma ONU pode ser realizada selecionando a
ONU que será removida e seguida clicando em “Remove”.

Figura 75: ONU Configuration

O detalhamento de cada campo é descrito abaixo:

74
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Alias - este campo ele permite que se defina um pseudônimo ou apelido para a ONU no momento de sua
inclusão.

Serial Number (Número Serial) - no campo “Serial Number”, teremos a numeração serial referente à ONU,
lembrando que é um número particular e específico de cada ONU.

Password - no campo “Password”, veremos a senha referente à ONU, que possui o default “gpon123456”,
esta senha será visualizada em cinza se o método de autenticação de ONUs (“Authentication Method”) estiver
selecionado para a opção “disable”, conforme descrito no item 15 deste manual.

IP - no campo “IP”, poderá ser incluido o IP_ADDRESS da ONU para adequar as condições de rede pré-
existentes.
Observação: a faixa de numeração escolhida para as ONUs não pode estar na faixa de numeração
192.168.1.0/24, a não ser que seja modificado o IP default da OLT.

Network Mask - caso seja configurado um IP_ADDRESS, para ONU faz se necessário a inclusão de uma
máscara de rede adequada para o funcionamento.

Gateway - esse campo permite que se defina o Gateway padrão e pode ser definido de forma a adequar as
condições de rede pré-existentes para ONUs modelo Bridge, sendo um campo opcional.

15.2.3 Blacklist

Uma ONU é colocada na blacklist quando, na sua ativação, uma das regras de ativação mencionadas abaixo
não forem atendidas. As principais causas que a ONU é colocada na blacklist de uma interface PON são:

• unknownSerialNum - número de série não reconhecido pela OLT, acontece quando a ONU não está
cadastrada e a configuração de autenticação por serial está ativa.
• passwordMismatch - erro de autenticação por senha. Deve estar habilitada a autenticação de serialNum-
ber e password.
• duplicateSerialNum - em ambiente de produção é muito comum a realocação de uma ONU, ou seja, uma
ONU que estava em uma interface PON é realocada para atendimento de outro cliente em outra PON.
Este tipo de operação é detectada quando o administrador esquece de remover a ONU da interface PON
antiga. Para ativação da ONU em outra PON, a ONU deve ser removida da interface PON anteriormente
instalada.

75
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Quando uma interface PON possui ONUs na blacklist, a cor de identificação delas é alterada para "vermelho"
como é mostrado na Figura 76.

Figura 76: Identificação de interface PON com ONU na blacklist

15.2.4 ONUs

Quando selecionada a opção “ONUs” aparecerá, abaixo desta opção, a lista de ONUs conectadas à interface
PON e seus status. Caso uma ou mais ONUs já estejam devidamente configuradas, a lista com as informações
de seus fluxos devem ser apresentadas na tela à direta da árvore de navegação, como é mostrado na Figura 77.

Figura 77: Informações de ONUs e fluxos aplicados

A ONU é identificada pelo “SerialNumber” ou “Alias” quando representada na lista de ONUs conectadas à esta
porta. Pode-se notar que juntamente com esta identificação, um ícone é apresentado informando o status atual
da ONU. A legenda de ícone que podem representar o status é mostrado na Figura 78.

Figura 78: Status das ONUs

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Onde:

• Onu Inválida - Onu presente no banco de dados mais não foi conectada fisicamente à OLT. Bastante
comum acontecer quando é restaurado o arquivo de configuração de uma OLT em outra.

• Onu Inativa - Onu sem a comunicação entre ONU e OLT.

• Onu Ativa - Onu reconheceu a comunicação entre ONU e OLT.

Na Figura 78, pode-se notar a presença do checkbox referente a opção de "Service Enable"que habilita ou
desabilita o tráfego ao gemPort correspondente ao fluxo. Por exemplo, se for desmarcada a opção de "Service
Enable"do GEM Port 130, todo o tráfego referente à VLAN 18 será bloqueado.

15.3 Profiles

Os equipamentos de tecnologia GPON utilizam o conceito de profile de configuração. A grande vantagem


da utilização de profiles de configuração, é que, o mesmo profile pode ser aplicado em uma ou mais ONUs.
Outra vantagem é que, quando um profile é alterado, todas as ONUs vinculadas a ele são reconfiguradas au-
tomaticamente sem a necessidade de alteração de configuração uma a uma, sendo necessário somente o reset
da ONU. Os principais tipos de profiles que são utilizados para configurações de ONUs de tecnologia GPON
são: bandwidth, flow e vlan-translation. Em aplicações bem específicas de aplicações multicast também são
utilizados os profiles de Multicast Group e Multicast Operation.
Os tipos de profile e sua disposição para acesso pode ser visualizado na Figura 79.

Figura 79: Tipos de Profiles

A seguir serão descritos tipos de profile e suas particularidades:

15.3.1 Bandwidth

Bandwidth Profile (perfil de banda) define o tipo de T-CONT que será utilizado, determinando assim, como
será a alocação de banda no sentido de upstream.

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• VOIP (TCONT-1) - Alocação fixa de banda (Fixed). Adequado para aplicações CBR (Constant Bit Rate)
que utilizam taxas fixas de transmissão e que sejam sensíveis a atraso, como serviços de vídeo e voz (por
exemplo, VoIP);
• IPTV (TCONT-2) - Alocação garantida de banda (Assured). Adequado para tráfego VBR (Variable Bit
Rate) com taxa média bem definida e com pouca sensibilidade a atraso, como serviços de vídeo e dados
com alta prioridade;
• MANAGEMENT (TCONT-3) - Alocação garantida de banda com possibilidade de disputar mais banda
(Assured + Non-Assured). Adequado para tráfego de rajada e que necessita banda mínima garantida e
com pouca sensibilidade a atraso, como serviços de vídeo e dados com alta prioridade;
• INTERNET (TCONT-4) - Alocação de banda do tipo Best-Effort. Adequado para tráfego de rajada insen-
sível à atraso, como serviços de dados com baixa prioridade (por exemplo, Internet);
• UNSPECIFIED (TCONT-5) - Serviços combinados de todos ou alguns T-CONTs.

A Figura 80 ilustra como serão alocadas as bandas de upstream conforme a necessidade e disponibilidade de
recurso no momento.

Figura 80: Perfis de Banda

Os perfis visualizados como “Not used” indicam que este perfil não está associado a nenhuma ONU, podendo
ser removido a qualquer momento.
Se a indicação do perfil estiver em “ONUs”, indicam que uma ou mais ONUs estão associadas a este perfil.
Para que sejam descobertas quais as ONUs estão associadas a ele é necessário da um duplo <clique> sobre o
perfil, que aparecerá a lista de ONUs associadas. Como pode-se visualizar na Figura 81.

Figura 81: Lista de ONUs associadas ao perfil de Banda

15.3.2 Flow
A configuração mais importante de um provisionamento de um cliente é chamado de flow profile (perfil de
fluxo). Quando perfil de fluxo é configurado, determina-se a banda utilizada (perfil de banda) e o tipo tráfego,

78
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quais as portas da ONUs este profile será aplicado, a vlan que será utilizada para o fluxo e se a criptografia está
habilitada ou desabilitada.
Igualmente como descrito na seção de 15.3.1 - Bandwidth, quando o flow é mostrado como “ONUs” indica
que o perfil foi aplicado em uma ou mais ONUs. O detalhamento de configuração de um perfil de fluxo será
descrito na seção referente a sua configuração.
Como exemplo de como extrair as principais características de um fluxo pode ser visualizado na Figura 82.

Figura 82: Informações de Perfil de Fluxo

Quando é selecionado o perfil de nome “2100B_JBXO0X_001” as seguintes informações podem ser visualiza-
das na tabela abaixo:
Tabela 2: Informação de Perfis de Fluxo

CONFIGURAÇÃO FLOW 1 FLOW 2


Portas configuradas 1 / IP-HOST 2
Banda 1600 (Kbps) 2048 (Kbps)
Tipo tráfego IPTV - T-CONT2 IPTV - T-CONT2
Rate Limit – –
VLAN 4 6
Prioridade – –
Criptografia desabilitada desabilitada

15.3.3 VLAN Translation

O perfil de Vlan-Translation define como serão tratadas as TAG de VLAN, para pacotes entrantes na interface
ethernet da ONU e na saída de uma interface PON da ONU. Para manipulação de TAG de VLAN pode ser
escolhido um dos quatros tipos de manipulação de TAGs, como segue abaixo:
A manipulação de TAG VLANs é necessária para adequar o tráfego de uma ONU com redes maiores como
Metro Ethernet, por exemplo. As informações de perfis de vlan-translation são visualizadas como é mostrado
na Figura 83, acessando a opção de Profile->Vlan-Translation.

79
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Tabela 3: Manipulação de TAG de VLAN

TIPO Entrada: ETH-ONU Saída: PON-ONU Descrição


ACCESS UNTAGGED VLAN-X Adiciona TAG X
DOT1Q-TUNNEL any VLAN ou VLAN-X VLAN-X + VLAN-C Adiciona TAG C
REPLACE VLAN-X VLAN-C Troca a TAG X pela C
TRUNK any VLAN VLANC Transparente

Figura 83: Perfis VLAN translation

80
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16 VLAN

Devido aos crescimento e complexidade das redes, é muito comum nos dias de hoje as redes físicas serem
constituídas por várias redes lógicas, denominas de VLANs (Virtual Local Area Network) . Uma VLAN é
basicamente uma rede lógica onde podemos agrupar várias máquinas de acordo com vários critérios (ex. grupos
de utilizadores, por departamentos, tipo de tráfego, etc).
As VLANs permitem a segmentação das redes físicas, sendo que a comunicação entre máquinas de VLANs
diferentes terá de passar obrigatoriamente por um router ou outro equipamento capaz de realizar encaminha-
mento, que será responsável por encaminhar o tráfego entre redes (VLANs) distintas.

16.1 Padrões de Vlans

As Vlans são definidas pelos padrões IEEE 802.1D, 802.1p, 802.1Q e 802.10. Para mais informações, é acon-
selhável consultar as documentações referentes.

16.2 Configuração de VLAN

Neste módulo, Figura 84, é possível adicionar Vlans que sigam a sintaxe indicada: 200;300;500-505. Neste
caso serão adicionadas as Vlans “200” e “300”, além das Vlans “500” a “505” ao <clicarmos> no botão “Create
Vlan”. Na coluna “Vlan list” é possível visualizar as Vlans inseridas no banco de dados. Para remover Vlan(s)
específica(s), selecione-a(s) na “Vlan List” e <clique> no botão “Remove Vlan”.

Figura 84: Criação de Vlans

Quando uma vlan é criada pode-se definir o seu comportamento em relação aos procolos de nível 2 e restringir
o domínio de broadcast da VLAN.

• L2 Transparency - Com esta opção é criado um tunelamento na camada 2 com a Vlan escolhida, ou seja,
todo os protocolos de L2 serão transportados de modo transparente.
• Vlan Isolated - A Isolação de VLAN tem por objetivo restringir o domínio de broadcast da VLAN, não
permitindo que interfaces de clientes se comuniquem entre si, somente com uma interface de uplink.

81
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Figura 85: Opções L2 Transparency e Isolated

16.3 Política de Vlans (Policy)

As configurações de políticas de vlan definem qual será ação que deverá ser realizada quando ela é aplicada
em uma interface. Por exemplo, quando é adicionada uma política de “Access” em uma interface sabe-se que
pacotes que ingressarem na interface terão uma tag de Vlan inserida. Por outro lado, pacotes que saírem por
esta interface terão seu tag removido.
Em modo “trunk” é possível configurar um conjunto de Vlans que são permitidas no sentido de saída da
interface. Estes pacotes não terão as tags removidas. Todos os pacotes permitidos pela política “trunk” serão
admitidos na interface. Os pacotes sem tag e pacotes que contenham tags de outras vlans serão bloqueados.
Para adicionar uma política de Vlan em “Interface”, selecione a interface que deseja que esta política seja
aplicada. No campo “Mode” selecione “trunk” ou “access”. Em “Action” são permitidas, para “trunk”, as
opções “add”, “remove” ou “except”, e em access somente as opções “add” e “remove”, como segue abaixo:

• Add - Adiciona a Vlan selecionada e em “Vlan List”ou Vlan(s) selecionada(s) no caso do trunk.
• Remove - Remove a Vlan selecionada e em “Vlan List”ou Vlan(s) selecionada(s) no caso do trunk.
• Except - Somente a(s) Vlan(s) que não foi(ram) selecionada(s) e em “Vlan List” será(ão) incluída(s).

No caso de selecionar “Action” como “add” ou “Except” o botão “Create Policy” ficará disponível, se selecionar
“remove” o botão modificará para “Remove Policy”.
A Figura 86 mostra que a interface gpon1/4 configurada no modo trunk e serão permitidos pacotes das vlans
201 à 206.

82
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Figura 86: Configurando Política de Vlans

16.4 Dot1q-tunnel

Para criar um encapsulamento dot1q em “Interface”, selecione a interface que deseja criar o encapsulamento.
No campo “C-Vlan” insira a Vlan que deseja que seja encapsulada (inner tag). Em “S-Vlan” escolha qual Vlan
deseja que transporte a informação (outer tag), que posteriormente será removida ao sair da interface. Esse
modo de encapsulamento é chamado de Q-in-Q (IEEE 802.1ad).
Pode-se observar na Figura 87 a configuração do encapsulamento dot1q para S-Vlan 100 e C-Vlan 203 que será
aplicada na interface giga-ethernet0/7.

Figura 87: Configuração de Encapsulamento Dot1Q

Uma vez inseridos os campos “Interface”, “S-Vlan” e “C-Vlan” deve-se <clicar> no botão “Create Dot1q-
tunnel”. Se a interface estiver configurada com a politica de Vlan no modo “Access” será alterado o seu modo
para “Dot1q” e a regra ficará visível no campo “Dot1q-tunnel”.

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Para interfaces configuradas no modo “trunk” pode-se ter a ativação do encapsulamento dot1q de forma si-
multânea, sem a necessidade de retirar a configuração do modo “trunk”. Quando configurado dot1q em uma
interface que esteja em modo “trunk” será questionada a remoção ou convívio das configurações, conforme a
Figura 88. Se <clicar> no botão “Yes” a interface será configura como modo “trunk e “Dot1q”, se <clicar>
“No” ele deixará somente o modo “Dot1q” configurado para esta interface.

Figura 88: Configuração de Dot1Q e trunk simultâneo

Para remover a configuração de uma interface, basta selecionar a regra criada na tabela no campo “Dot1q-
tunnel” e <clicar> em “Delete Dot1q-tunnel”.

16.5 In-Band-Mgmt

O sistema de gerência permite que seja definida a vlan que será utilizada em caso de gerenciamento in-band.
Para esta configuração deve-se selecionar VLAN->In-Band-Mgmt e digitar a Vlan desejada no campo Vlan,
caso necessário pode-se escolher o valor de “Priority” (prioridade) de 0 a 7 para ela, como é mostrado na Figura
89.
No caso da Vlan escolhida não tenha sido criada, será exibido uma mensagem perguntando se deseja criar esta
Vlan se for confirmado em “Yes” a Vlan será criada e uma mensagem de confirmação aparecerá e em seguida
esta será definida como uma Vlan “In-Band-Mgmt”, mas se <clicar> em “No”, o processo será encerrado.

Figura 89: Definindo Vlan de Gerência

Na opção de “Edit” será permitida a troca da prioridade da vlan de gerenciamento selecionada. Se for selecio-
nada uma vlan e a opção “Remove”, a vlan não fará mais parte da lista de vlans de gerenciamento.

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16.6 Vlan Isolated

A(s) Vlan(s) configurada(s) em “Vlan Create” como “Isolated”, descrito na seção 16.2, restringem o domínio
broadcast da VLAN, não permitindo que interfaces de clientes se comuniquem entre si, somente com uma
interface de uplink pré-determinada.
A configuração desta opção se faz através da escolha em três campos, “Interface”, “Action” e “Vlan list”.

Interface - Permite a escolha da interface que será configurada como uplink de uma determinada “Vlan
Isolated”.

Action - Possibilita adicionar a regra em “Add” onde habilitará o botão “Add Vlan Isolate” ou removê-las em
“Remove” onde o botão habilitado será o “Remove Vlan Isolate”.

Vlan list - Lista somente as Vlan configurada como “Isolated” em “Vlan Create 16.2”.

Figura 90: Habilitando vlan isolated na interface

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17 ACCESS CONTROL LIST

Access Control List (ACL) nada mais é que uma sequência de instruções que permitem ou negam acesso à uma
determinada rede ou recursos disponíveis.
Toda Lista de Controle de Acesso é primeiramente criada e depois aplicada a uma determinada interface do
equipamento, que ao processar o pacote verifica as instruções definidas em uma ACL e, com base nessas
informações, aceita ou recusa o pacote.
Quando está sendo elaborada uma ACL, deve-se sempre considerar a ordem de aplicação das ACLs, pois o equi-
pamento analisa uma sequência de cima para baixo, ou seja, assim que haja uma correspondência encontrada
na lista, existirá uma permissão ou negação do pacote e as demais instruções na ACL não serão verificadas.
Se não existir correspondência em nenhuma das linhas de verificação da Lista de Acesso, automaticamente
existirá no final da ACL uma instrução deny any (boqueia tudo) implícita por padrão. Essa instrução tem por
objetivo negar todo o trafego que passa por essa interface da OLT.
Vejamos então os objetivos de utilizarmos ACLs:

• Aumento de segurança limitando o acesso de pacotes indesejados que entram ou saem da rede;
• Definir qual rede será liberada ou bloqueada;
• Controlar o fluxo de pacote preservando largura de banda da rede;

17.1 Gerenciando Access-List

O gerenciamento de uma ou mais lista(s) de acesso(s) é realizado quando é acessada a opção "Access-List
Management" feita por meio o módulo, podendo ser acessado por meio de duplo clique em cima do símbolo
que representa uma OLT.

17.1.1 Criação de Access-List

Nos casos em que já existam listas de acesso configuradas na OLT, será disponibilizada a opção de seleção de
um determinada lista para verificação de configuração. Uma nova lista de acesso pode ser criada se for clicada
em <Create Access-list>. Neste momento serão disponibilizados todos os parâmetros de criação de uma lista
de acesso, como pode ser verificado na Figura 91.

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Figura 91: Criando uma lista de acesso

Onde:

• Name - nome que identificará a lista de acesso.


• Type - define política de tratamento das mensagens: deny (bloqueia) ou permit (permite).
• Filter - define o tipo de mensagem que será associado á lista de regras. Os tipos podem ser baseados
em protocolo, mac address ou mac address de destino, como ilustra a Figura 92. Caso o protocolo a
ser configurado não se encontre na lista de protocolos disponíveis, pode-se selecionar a opção <Other>
que possibilita a configuração de um novo protocolo utilizando a numeração de protocolo definida pela
IANA (Internet Assigned Numbers Authority).

Figura 92: Filtro de uma regra de lista de acesso

• Source (origem) - é o endereço MAC ADDRESS ou IP de origem do pacote.

– Source - podem ser selecionadas as opções de:


∗ Any (qualquer) - pacote de qualquer origem;
∗ Network (rede) - pacote de determinada rede de origem;
∗ Host - pacote de determinado host de origem;

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– IP Address - define o número de rede associado à regra, caso tenha sido selecionada a opção network
ou define o número IP do host associado à regra.
– Wildcard (curinga) - A wildcard mask (máscara coringa) é um recurso bastante comum na configu-
ração de roteadores e outros equipamentos de rede, principalmente no que diz respeito à escrita de
listas de controle de acesso (ACL) e até mesmo à configuração de alguns protocolos de roteamento
dinâmico. Na estrutura da máscara de rede há uma sequência ininterrupta de bits 1 (prefixo) e,
depois, uma sequência ininterrupta de bits 0, sem que haja intercalação de bits 0s e 1s. Por outro
lado a wildcard mask não tem essa estrutura rígida e os bits são tratados individualmente, por isso
é possível ter máscaras coringas que intercalam bits 0s e 1s.
Na máscara de rede tradicional os bits significam:
∗ 1 = REDE
∗ 0 = HOST
Na wildcard mask os bits significam:
∗ 1 = o bit equivalente é irrelevante e pode assumir qualquer valor
∗ 0 = o bit equivalente DEVE ser igual
– Operator (operação) - as associação às regras também podem ocorrer de acordo com as portas de
origem das mensagens, como :
∗ eq (equal) <port> - define uma porta de origem
∗ gt (great) <port> - define portas de origem maiores ou iguais as especificadas;
∗ lt (less) <port> - define portas de origem menores ou iguais as especificadas;
∗ range <port> - define portas dentro da faixa especificada;
– Source Port (Porta de Origem) - parâmetro que define a porta de origem do pacote para servir de
comparação para esta regra.

• Destination (destino) - possibilita a configuração dos mesmos parâmetros descritos para o Source, mas
serão utilizados os campos de destino no pacote IP para associação à regra.

17.2 Aplicando uma Access-List em uma interface

Após a criação de uma lista de acesso é necessário a sua associação uma ou mais interfaces. A Figura 93 ilustra
como é realizada a configuração.

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Figura 93: Aplicando uma lista de acesso à uma interface

Onde:

• Interface - define em qual interface a regra será associada;


• Direction - define quais as mensagens verificadas pelas regras do access-list.
– In - habilita as regras da lista de acesso para serem aplicadas às mensagens recebidas pela interface.
– Out - habilita as regras da lista de acesso para serem aplicadas às mensagens enviadas pela interface.
• Access-List - Seleção de qual lista de acesso será associada a interface.

Para que a associação será finalizada é necessário clicar em <Associate Interface>.


A Figura 94 ilustra a lista de acesso de nome "Porta 8080"aplicada na interface gpon1/1.

Figura 94: Associação entre Lista de acesso e interface

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18 RSTP - RAPID SPANNING TREE PROTOCOL

Rapid Spanning Tree Protocol (RSTP) é um protocolo que permite resolver problemas de loop em redes, cuja
topologia introduza anéis nas ligações em velocidades de resposta na casa de milissegundos (ms). Possibilita
a inclusão de ligações redundantes provendo caminhos alternativos no caso de falha em uma dessas ligações.
Nesse contexto, ele serve para evitar a formação de loops entre os comutadores e permitir a ativação e desativa-
ção automática dos caminhos alternativos Esta funcionalidade está desativada por padrão. Caso a topologia da
rede apresente loops o RSTP deve ser ativado. Os parâmetros de temporização do protocolo dependem entre
si. Para que eles sejam corretamente configurados, devem-se seguir as seguintes condições:

• max-age ≤ (2 * (forward-time - 1))


• max-age ≥ (2 * (hello-time + 1))

Pode-se segmentar as configurações do protocolo RSTP em 2 (duas) etapas: Parâmetros Globais do Protocolo
como RSTP Configuration, Timers Configuration e configurações de RSTP por nas interfaces.

18.1 RSTP - Parâmetros Globais

A Figura 95 ilustra os parâmetros globais do protocolo RSTP disponíveis para configuração.

• Admin Status - é possível habilitar a utilização do protocolo RSTP selecionando o menu "drop-down"
para “enable” ou desabilitar selecionando “disable”.
• hold-count - parâmetro utilizado pela máquina de estados Port Transmit par limitar a taxa de BDPUs por
segundo.
Para viabilizar o cálculo do caminho de menor custo, é necessário que cada comutador tenha conheci-
mento de toda a topologia da rede. A disponibilidade dessas informações é assegurada pela troca de
pacotes especiais chamados BPDUs (Bridge Protocol Data Units) entre os comutadores. No sistema do
protocolo RSTP, pacotes de controle denominados BPDU, são trocados entre as bridges para transmitir
informações referentes ao estado de topologia do protocolo, contendo dados sobre as portas da bridge,
endereço MAC, prioridade, custo do enlace, além da garantia de que o dado seja entregue. O RSTP
funciona a partir da troca de pacotes BPDU. Este pacote transporta informações de controle que viabili-
zam às bridges coordenar suas ações para implementar a funcionalidade do RSTP, garantindo assim um
correto funcionamento das ligações lógicas redundantes. Sintetizando, os pacotes BPDUs viabilizam a
administração automatizada da conectividade lógica do protocolo RSTP nas bridges.
• Path-cost Method - No campo “Path-cost Method” é configurada a quantidade de bits utilizados para
representar o Path Cost. A opção “long” utiliza 32 bits (4 bytes) e a “short” utiliza 16 bits (2 bytes), para
compatibilidade com STP.

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• Bridge Priority - permite configurar o componente de Bridge Priority do Bridge Identifier. As seleções
possíveis de numeração variam de 0-61440, em passos de 4096. Menor número, maior prioridade. O
default é 0.

Figura 95: Parâmetros Globais do Protocolo RSTP

18.2 RSTP - Timers Configuration

Em alguns cenários é necessária a parametrização dos timers para adequar o comportamento do protocolo RSTP
à uma determinada rede, a Figura 96 mostra estes parâmetros.

• Max Age Timer - é o tempo máximo para detecção de uma troca de topologia da bridge.
• Forward Delay Timer - configura o tempo estipulado para a porta exercer o estado Forward.
• Hello Timer - O “Hello Timer” é o intervalo de tempo para o envio de BPDUs. Corresponde ao intervalo
de tempo em que o BPDU é enviado pela bridge. O padrão é 2 segundos.
• Restore Default Timers - permite que sejam restaurados todos os padrões de fábrica de configurações
para os timers.

Figura 96: Parametrização dos timers do protocolo RSTP

18.3 RSTP Interfaces

Após a realização da configuração dos parâmetros globais do protocolo RSTP, são necessárias as adequações
de configurações nas interfaces envolvidas na topologia da rede.
Primeiramente deve-se selecionar a interface a ser configurada.
Os parâmetros para configuração do RSTP nas interfaces serão descrito abaixo e são mostrados na Figura 97.

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Parks Easy Network View

• Auto Edge - permite as configurações de “enable” (habilitado) ou “disable” (desabilitado). Permite que o
sistema RSTP identifique automaticamente as interface que são edge. Para isto, a interface envia BPDUs
e se não receber nenhuma resposta dentro de um tempo estabelecido, entende que esta interface não se
encontra conectada ao dispositivo.
• Admin Edge - quando selecionada a opção “enable” (habilitado) força a interface a entrar em modo Edge,
mesmo que ela não esteja conectada a um dispositivo.
• Port Cost - define o custo da porta , serve para definir um valor que é utilizado para o cálculo dos
caminhos do spanning tree. O valor default é 20000, o valor mínimo é 0 e o máximo é 2000000.
• Port Priority - define a prioridade da porta, serve para protocolo RSTP como critério de desempate entre
as portas. O valor default é 128, o mínimo é 0 e o máximo é 240.

Figura 97: Parametrização protocolo RSTP por interface

18.4 RSTP Informations

Cada porta da bridge tem funções e estados que lhe são atribuídos para o funcionamento do algoritmo RSTP,
ação que é coordenada pelos BPDUs recebidos pelas bridges. Os estados das portas em RSTP podem ser
Discarding, Learning, Forwarding. Na opção RSTP Informations é possível visualizar uma tabela que contém
as informações de todas as interfaces o seu respectivo estado de operação.
Como o protocolo RSTP é compatível com o STP, pode-se ver na coluna “Version”, qual destes protocolos está
em operação em determinada interface.
Na coluna “Role” (função) pode-se verificar o estado que as interfaces se encontram, com as seguintes possibi-
lidades: root, designated, alternate, backup e unknown.

• root (raiz): a porta que receber o melhor BPDU (portador de melhor configuração) em uma bridge é a
porta root. Esta é a porta que está mais próxima da root bridge em termos de custo de caminho path cost,
e está presente em todas bridges designated.

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Parks Easy Network View

• designated (designada): uma porta é designated se ela transmite o melhor BPDU no segmento em que
está conectada.
• alternate (alternativa): fornece um caminho alternativo para a root bridge e, portanto, pode substituir a
porta root se esta falhar.
• backup (apoio): fornece conectividade redundante para a mesma bridge (mesmo segmento) e não garante
uma conectividade substituta (alternate) para a root bridge.
• unknown (desconhecida): estado desconhecido.

Na coluna “State” (estado) podemos ter as seguintes possibilidades de estado que uma interface pode assumir,
como: disable, blocking, listening, learning, discarding, forwarding.

• disable (desabilitado): não está utilizando STP.


• blocking (bloqueio): recebendo BPDUs.
• listening (escuta): o switch processa BPDUs e espera por possíveis novas informações que podem fazê-lo
voltar ao estado de bloqueio.
• learning (aprendizado): quando a porta ainda está "aprendendo"e montando sua tabela de endereços
de origem dos frames recebidos. Significando que a porta está aprendendo informações de pacotes de
configuração.
• discarding (descarta): significando que a porta está devolvendo pacotes de dados diferentes de BPDUs.
• forwarding (encaminhamento): a porta envia e recebe dados. Operação normal.

Todas as informações relacionadas as protocolo RSTP podem ser verificadas quando acessado o menu "RSTP-
>Informações", como pode ser observado na Figura 98

Figura 98: Informações dos status das Interfaces do protocolo RSTP

93
Parks Easy Network View

19 CONFIGURAÇÃO DE ONU

Lista de ONU na porta PON

19.1 Acessando a ONU

As configurações de uma determinada ONU podem ser acessadas de duas maneiras distintas que serão descritas
abaixo:

1a Opção : Acessando a ONU através do módulo do NE


Para acessar as configurações de uma ONU através do módulo do NE, é necessário iniciar o módulo e acessar
a porta PON onde a ONU está conectada, conforme Figura 99 onde será disponibilizada a lista de ONUs
conectadas a esta porta PON.

Figura 99: Lista de ONU na porta PON

Identificada a ONU a ser configurada deve-se selecionar a ONU com um <clique> em sua identificação, que
automaticamente será aberta a interface gráfica para configuração.

2a Opção: Acessando a ONU por meio do Mapa


Para acessar as configurações de uma ONU por meio do mapa, deve-se acessar o mapa que representa a porta
PON onde a ONU está conectada. Neste momento deve aparecer a representação das ligações lógicas entre a
porta PON, splitter e ONUs conectadas. Se a ONU for selecionada no mapa e acionando o botão direito do
mouse posicionado em cima de seu ícone, um menu de operações permitidas para esta ONU será apresentado.
Escolha a opção “Config ONU”, conforme mostra a Figura 100.

94
Parks Easy Network View

Figura 100: Acessando a ONU por meio do Mapa

Para maiores informações sobre operações que pode ser realizadas em Mapas podem ser consultadas na seção
seção 20.1 - Gerenciamento de Mapas.

19.2 Basic Information

Quando a interface de configuração da ONU é aberta, são apresentadas informações importantes que servem
para identificar o tipo de ONU, versão de software, etc. Abaixo são descritos os campos e seus significado para
melhor interpretação dos dados, conforme pode ser visualizados na Figura 101.

Figura 101: Informações e configurações de ONU

19.2.1 Informações de operação da ONU:

Status - informa o status atual da ONU.

95
Parks Easy Network View

Uptime - informa a quanto tempo a ONU esta ligada.

Power Level (RX) - indica o nível de sinal de recepção.

Power Level (TX) - indica o nível de sinal de transmissão.

Model - informa qual o modelo de ONU acessada. Os sufixos RGW e SFU indicam a sua funcionalidade,
sendo Router e Bridge, respectivamente.

Versão de Boot - informa qual a versão de boot do equipamento.

Versão de Sistema - informa qual a versão de sistema do equipamento.

OpMode - indica qual o modo de operação que o equipamento está configurado.

19.2.2 Configurações da ONU:

Alias - este campo ele permite que se defina um pseudônimo ou apelido para a ONU no momento de sua
inclusão. Para a alteração deste campo <clique> no botão “Edit”.

Local RX Power Level - permite que seja configurado um valor de nível de sinal de referência para esta ONU.
Esta informação é utilizada para efeito de comparação de níveis de sinais no momento da emissão de relatórios
de ONUs. Caso não seja alterado o Parks Easy Network View usuário o valor "RX Reference" configurado no
"Server Administration".

IP - no campo “IP”, poderá ser incluído o IP_ADDRESS da ONU para adequar as condições de redes pré-
existentes.
Observação: a faixa de numeração escolhida para as ONUs não pode estar na faixa de numeração
192.168.1.0/24, a não ser que seja modificado o IP default da OLT.

Network Mask - caso seja configurado um IP_ADDRESS, para ONU faz se necessário a inclusão de uma
máscara de rede adequada para o funcionamento.

Gateway - esse campo permite que se defina o Gateway padrão e pode ser definido de forma a adequar as
condições de rede pré-existentes para ONUs modelo Bridge, sendo um campo opcional.

96
Parks Easy Network View

Serial Number - no campo “Serial Number”, teremos a numeração serial referente à ONU, lembrando que é
um número particular e específico de cada ONU.

Password - no campo “Password”, veremos a senha referente à ONU, que possui o padrão “gpon123456”,
somente permitida a configuração quando o método de autenticação da OLT estiver em “snAndPassword”.

L2 Transparency - permite o tráfego de qualquer tipo de dados L2, independente do seu protocolo.

Enable PM - Habilita ou desabilita o Performance Management (PM) da ONU.

Onde: Performance Management (PM) é o recurso que realiza a coleta e a consolidação de contadores e dados
estatísticos das Interfaces de sua OLT. Isso permite que o usuário avalie o desempenho dos níveis físico e lógico
dessas Interfaces. Os dados são coletados em intervalos de 15 minutos com limite de 96 intervalos (1 dia), para
cada Interface na qual o PM esteja ativado.

Observação: Qualquer alteração de configuração somente será aplicada e salva no equipamento quando salvas
no equipamento.
Funcionalidades disponíveis
Reset - após alguns segundos a ONU é reinicializada.
Telnet - iniciar uma sessão telnet a partir do sistema de gerencia. É obrigatória a existência de configura-
ção de na ONU.
SSH - iniciar uma conexão ssh a partir do sistema de gerencia. É obrigatória a existência de configuração
de IP_ADDRESS na ONU.
Erase Config - permite retomar as configurações default de fábrica, exceto as configurações referente a
interface PON.

19.3 Other Informations

19.3.1 Contact Information

O Parks Easy Network View foi desenvolvido de maneira que permita o cadastramento das informações dos
usuários das ONU instaladas. Por exemplo, pode-se cadastrar mais de um usuário para cada equipamento
quando os mesmos compartilham tanto interface ethernet e/ou porta VoIP do equipamento:

• Name - cadastro do nome da pessoa ou posto de trabalho que utilizará os recursos do equipamento;
• Email - cadastro do email da pessoa que utilizará os recursos do equipamento;

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• Phone - cadastro do telefone da pessoa que utilizará os recursos do equipamento;


• Extension - cadastro do ramal da pessoa que utilizará os recursos do equipamento;
• Ethernet Port - qual a porta ethernet do equipamento está sendo utilizado para atender este posto de
trabalho;
• VoIP Port - qual a porta VOIP do equipamento está sendo utilizado para atender este posto de trabalho;

19.3.2 Location Information

O cadastro da localização física e qual a caixa de distribuição de fibra que o equipamento esta conectado
também é permitido como:

• Box - cadastro da caixa de distribuição de fibra que está conectado ao equipamento;


• Location Map - indica em qual o mapa físico o equipamento se encontra (campo preenchido automatica-
mente pelo sistema);
• Location - cadastro da localização física do equipamento;
• Note - possibilidade de anotações sobre o equipamento;

19.4 Service Configuration

Nesta é opção é possível verificar quais as configurações estão aplicadas na ONU ou realizar novas configu-
rações através do wizard de configuração. O wizard (assistente) de configuração ajuda o usuário a seguir a
sequência de passos obrigatórios para o provisionamento de uma ONU. Para acessar o wizard de configuração
deve-se <clicar> no botão “Define Data Service”.

19.4.1 Configurando Fluxo

Quando o usuário acessar o wizard (assistente) de configuração, poderá visualizar o modelo da ONU que esta
configurando e o seu número de série da ONU, conforme mostrado na Figura 102.

98
Parks Easy Network View

Figura 102: Criação do Profile Fluxo

Nos casos em que já existam fluxos de ONUs configurados na OLT, será disponibilizada a opção de seleção de
um determinado fluxo para ser aplicado na ONU ou pode-se adicionar novos profiles <clicando> em “Manage
Profiles” (Gerenciar Perfis). Caso encontre o perfil adequado à sua aplicação, o usuário poderá passar para o
passo seguinte de configuração <clicando> “Next” e acessando “Vlan Translation Configuration”. Quando é
acessada a opção de “Manage Profiles” (Gerenciar Perfis) temos as opções para criação de novos profiles em
“Create Profile” e “Remove Profile”, sendo que a remoção é permita somente quando o flow não tenha sido
aplicado em nenhuma ONU. As opções de configuração são apresentadas na Figura 103.

Figura 103: Gerenciamento de profile de fluxo

99
Parks Easy Network View

Neste momento nota-se a existência de duas tabelas onde: a primeira lista os nomes dos fluxos configurados e
na segunda os fluxos propriamente ditos. Observando a Figura 103, nota-se que um profile pode ter um ou mais
fluxos chamados de fluxo e sub-fluxo. O exemplo apresentada o fluxo de nome “2100B_JBO0IY_002” com
um fluxo de 2048 Kbps e um sub-fluxo 448 Kbps. Algumas informações importantes podem ser observadas na
Figura 103,tais como:

• Bandwidth - taxa de upstream configurada.


• Traffic Type - tipo TCONT utilizado.
• ONU Rate Limit - qual o rate limit de downstream configurado.
• Uni Port - informa em quais as portas da ONU este fluxo foi aplicado.
• VLAN ID - VLAN envolvida no fluxo.
• Priority - definição de prioridade para pacotes desta VLAN.
• Encription Mode - habilitado ou desabilitado a criptografia para este fluxo.

Para adição de um novo profile de fluxo deve-se <clicar> em “Create Profile”. Neste momento serão mostradas
todas opções de configurações de um fluxo, como mostra a Figura 104.

Figura 104: Adição de profile de fluxo

O usuário já deverá saber quais as principais características do serviço a ser habilitado para continuar a sua
configuração. Sendo que as principais características de um fluxo serão listadas abaixo:

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• Profile Name - neste campo o usuário deve dar um nome para o profile que servirá como identificação do
fluxo, como por exemplo: bld_100M indica que é um fluxo de 100M.
• Uni Port - caso a ONU esteja ativa, o sistema de gerência irá disponibilizará somente as interfaces que
poderão ser configuradas. Quando a configuração de uma ONU for realizada no modo de OFFLINE,
todas as interfaces serão disponibilizadas para a configuração.
Interface Ethernet - refere-se à porta Ethernet da ONU. Será disponibilizado o número de inter-
faces de acordo com a funcionalidade e modelo da ONU.
Interface IP Host - refere-se a interface de gerência que poderá ser acessada por qualquer device
da rede.
Interface VEIP (Virtual Ethernet Interface Point) - A interface VEIP é uma interface ethernet
virtual que, analogamente se comporta como uma interface WAN de roteadores. Para este tipo de inter-
face é permitida a configuração de mais um fluxo com VLANs diferentes, o que caracterizam uma ou
mais sub-redes diferentes para fins de roteamento.
• VLAN - Em “VLAN” por padrão a OLT já vem criada com as VLANs 1 e 100. Caso não tenha(m) sido
criada(s) as VLAN(s) que serão associadas ao fluxo, você deverá fazê-lo para poder prosseguir, para isso
é possível <clicar> diretamente no botão “[...]”. Maiores detalhes de configuração VLAN consulte a
seção 16 - VLAN.
• COS - A opção “COS - Class of Service” (Classe de Serviço), permite a diferenciação do fluxo atribuindo
uma prioridade sobre ele. As configuração permitidas vão de 0 a 7 ou no padrão “-” onde não é associado
nenhum COS para o fluxo.

Os campos VLAN e COS funcionam de forma complementar para classificação do fluxo. A inter-
pretação correta desta configuração é:
- Para todos os pacotes de VLAN X (onde X é a vlan configurada), aplique as regras de BWD,
Service Shared, ONU Rate Limit, etc ...
- Para todos os pacotes de qualquer VLAN e com COS Y, aplique as regras de BWD, Service
Shared, ONU Rate Limit, etc ...
- Para todos os pacotes de VLAN X com COS Y, aplique as regras de BWD, Service Shared, ONU
Rate Limit, etc ...

• Bandwidth Profile - este profile define a taxa upstream e como esta banda é alocada dinamicamente ou
reservada. Similar aos profiles de fluxos, todos os perfis de bandwidth já configurados na OLT poderão ser
selecionados para qualquer fluxo. Caso seja necessário, poderão ser adicionados mais perfis <clicando>
[...] ao lado de “Bandwidth Profile”, vide Figura 104. Na figura 105 podem-se verificar as configurações
ativas e a opção de “Create Profile” para adicionar novos profiles.

101
Parks Easy Network View

Figura 105: Perfil de Banda

Neste momento é definido um nome para o perfil, o “Traffic Type” (tipo de tráfego) e a configuração de
velocidades upstream em múltiplos de 64 Kbps.
Em “Traffic Type” define-se o tipo de T-CONT (Transmition Container) que irá ser utilizado no fluxo.
Conforme o tipo configurado será a maneira do gerenciamento de alocação de banda que poderá ser di-
namicamente controlada pela OLT que utiliza DBA (Dynamic Bandwidth Allocation) para este controle.
Também existem casos que a banda é reservada e fixa.
Um T-CONT é um elemento da ONU que representa um grupo de conexões lógicas, que se comportam
como uma única entidade, para o propósito de alocação de banda de upstream, no link PON. Para uma
determinada ONU o número de T-CONTs suportados é fixo. A ONU durante sua ativação automatica-
mente cria instâncias para todos os T-CONTs suportados. O T-CONT define a priorização da entrega de
uma banda de upload, conforme estiver definido o tipo de T-CONT. Em alocação dinâmica de banda,
caso a banda tenha sido “emprestada” para outra ONU, o T-CONT determinará o tempo de devolução
desta banda para uma ONU que aguarde liberação de banda.
O ITU-T 984.3 especifica 5 tipos de T-CONT para o padrão GPON:
– T-CONT 1 (VOIP) : Alocação fixa de banda (Fixed). Adequado para aplicações CBR (Constant
Bit Rate) que utilizam taxas fixas de transmissão e que sejam sensíveis a atraso, como serviços de
vídeo e voz (por exemplo, VoIP);
– T-CONT 2 (IPTV) : Alocação garantida de banda (Assured). Adequado para tráfego VBR (Variable
Bit Rate) com taxa média bem definida e com pouca sensibilidade a atraso, como serviços de vídeo
e dados com alta prioridade;
– T-CONT 3 (MANAGEMENT) : Alocação garantida de banda com possibilidade de disputar mais
banda (Assured + Non-Assured). Adequado para tráfego de rajada e que necessita banda mínima
garantida e com pouca sensibilidade a atraso, como serviços de vídeo e dados com alta prioridade;
– T-CONT 4 (INTERNET) : Alocação de banda do tipo Best-Effort (modelo de serviço atualmente
usado na Internet. Consiste num utilizador que envia um fluxo de dados, ao mesmo tempo que a

102
Parks Easy Network View

largura de banda é partilhada com todos os fluxos de dados enviados por outros utilizadores, ou
seja, estas transmissões são concorrentes entre si). Adequado para tráfego de rajada insensível a
atraso, como serviços de dados com baixa prioridade (por exemplo, Internet);
– T-CONT 5 (UNSPECIFIED): Serviços combinados de todos ou alguns T-CONTs.

Figura 106: Relação entre prioridade, tráfego e banda

• Service Shared - A opção de “Service Shared” deve ser habilitada quando é necessário o compartilha-
mento da mesma banda entre dois fluxos. Esta configuração somente é permitida quando já tem um fluxo
configurado e é adiciona-se outro fluxo (sub-fluxo). No momento da adição de um novo fluxo deve-se
selecionar a opção de service shared que será associado a um “Service Group”. A política de como será
aplicado o compartilhamento desta banda é definida em “QoS Configuration” que será descrito na seção
19.5 - QoS Information. Esta funcionalidade somente estará disponíveis em fluxos que tenham interfaces
ethernet envolvidas.
• ONU Rate Limit - Para o controle de tráfego de downstream deve-se selecionar a opção “Enable” e definir
o campo “Downstream Bandwidth”.
• Downstream Bandwidth - configuração em Kbps onde é definida a velocidade para Downstream do fluxo
criado.
É possível criar outros perfis de banda caso as ONUs tenham diferentes tipos de tráfego, como por exem-
plo, voz, vídeo, dados ou tráfego não especificado, para isso <clique> em “Create Profile” novamente e
siga os passos anteriormente descritos.
• Encryption Mode - criptografia deve ficar habilitado ou desabilitado.

Após o preenchimento dos parâmetros de configuração de um fluxo deve-se <clicar> em “Create”. Uma men-
sagem informando o sucesso da operação aparecerá “Successfully added!”.
Adicionado o novo fluxo, já se pode retornar para a lista de “Profile ONU Flow” onde deverá aparecer o novo
fluxo configurado permitindo assim sua seleção.
Os próximos passos para provisionamento da ONU dependem das interfaces envolvidas e/ou dos parâmetros
configuração como é descrito abaixo:

• Fluxos somente com interface VEIP - aparecerá um sumário da configuração que será enviada para ONU.
Caso a configuração esteja correta deve-se <clicar> em “Finish” para finalizar o processo de provisiona-

103
Parks Easy Network View

mento da ONU.

• Fluxos com interface ethernet - será disponibilizada a possibilidade de configuração de “Vlan Transla-
tion“ que terá a sua configuração detalhada na seção 19.4.2 Vlan Translation.

• Fluxos com interface ethernet e Service Shared habilitado - será disponibilizada a possibilidade de con-
figuração da política de compartilhamento banda descrito na seção 19.5 QoS Information.

19.4.2 Configurando Vlan Translation

Para realizar o transporte de dados, em uma rede GPON, é necessária a utilização de TAGs de VLAN para a
identificação e classificação do tráfego. Essas TAGs irão determinar o encaminhamento do tráfego e possibilitar
que sejam aplicadas políticas de QoS em redes de maior hierarquia, como rede Metro Ethernet por exemplo.
Atualmente é possível a configuração de quatro modos de operação para Vlan Translation (Tradução de VLAN).
Para cada interface ethernet poderá ser configurado um modo operação diferente. Similar a seleção de fluxo,
quando acessada a configuração de vlan translation é permitida a seleção de um perfil de vlan translation já
configurado. Para facilitar a seleção de perfis é possível aplicar filtros de qual o tipo de perfil o usuário esteja
procurando. Para cada modo de seleção (Access, Dot1q, Replace ou Trunk) serão mostrados somente perfis
referentes a este modo como mostrado na Figura 107. Por exemplo quando selecionado Access (checkbox)
apareceram somente os perfis configurados no modo Access.

Figura 107: Vlan Translation

A seguir serão descritos os quatro modos de configuração para perfis de vlan translation:

• Access Mode (F -> X-F) - Para todo o pacote entrante na interface ethernet é adicionado uma TAG da
VLAN configurada, neste exemplo a TAG da VLAN 200. Este comportamento é representado na Figura
108 .

104
Parks Easy Network View

Figura 108: Access Mode

A opção “Advanced” permite a configuração de “Treatment Inner Priority” (Tratamento da Prioridade


Interna) onde se pode alterar a prioridade dos pacotes no menu “drop down” no valor de 0 a 7 ou “Derive
priority from the DSCP field” (Derivação das prioridades do campo DSCP). Como é mostrado na Figura
109.

Figura 109: Access Mode - Advanced

• Dot1Q-Tunnel Mode (C-F -> X-C-F) - geralmente utilizado quando o tráfego da ONU é enviado para
uma rede de maior hierarquia que já possua uma política de QoS configurada, sendo que classificação
dos pacotes é feita através de uma TAG de VLAN de serviço. Na Figura 110 pode-se visualizar que para
pacotes com VLAN TAG 2000 será adicionada a TAG de VLAN 203, permitindo assim a classificação
do tráfego que utilize a TAG VLAN 203 para tráfego de voz, por exemplo. Esta configuração também
pode ser aplicada para todas as TAG de VLANs selecionando a opção de “All Vlan”.

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Parks Easy Network View

Figura 110: Dot1q-Tunnel Mode

O botão “Advanced”, Figura 111, permite a configuração de “Treatment Inner Priority” onde é possível
alterar a prioridade no menu “drop down” no valor de 0 a 7 ou “Copy Inner Priority” (Cópia da Prioridade
Interna) que irá copiar a prioridade do pacote recebido. Também é possível a seleção de “Filter Inner
Priority” (Filtrar a Prioridade Interna) onde é configurado um filtro para pacote da prioridade configurada.

Figura 111: Dot1q-Tunnel Mode - Advanced

• Replace Mode (C-F -> X-F) - para pacotes entrantes na porta ethernet que já tenham TAG de VLAN C é
realizada a troca desta TAG para VLAN X. Na Figura 112 é representado o comportamento deste modo
de vlan translation, onde todo pacote que chega na porta ethernet com a TAG de VLAN 1000 é trocado
para TAG de VLAN 202.

106
Parks Easy Network View

Figura 112: Replace Mode

Serão disponibilizadas as mesmas configurações avançadas do modo dot1q-tunnel, caso a opção “Advan-
ced” for selecionada.
• Trunk Mode (C-F -> C-F) - Como é mostrado na Figura 113, todos os pacotes com qualquer TAG de
VLAN (All Vlan) ou de uma determinada VLAN, caso seja configurada uma VLAN específica em VLAN
C, são enviados para rede sem alteração e pacote sem TAG de VLAN são descartados.

Figura 113: Trunk Mode

Após o término das configurações de perfis de vlan translation deve ser selecionado um perfil para cada inter-
face ethernet disponibilizada, como mostra a Figura 114.

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Parks Easy Network View

Figura 114: Definindo um perfil para cada interface

Finalizada a configuração de perfil de vlan translation deve-se <clicar> em “Next”, e se pelo menos um dos
fluxos configurados envolver do tráfego do tipo IPTV (T-CONT 2) será oferecido a opção de configuração de
serviços multicast que será descrito na seção 19.6 Multicast Configuration. Em casos em que não envolvam
fluxo do tipo IPTV, será apresentado um sumário da configuração. Após a confirmação da configuração deve-se
<clicar> em “Finish” para finalizar o processo de provisionamento da ONU.

19.5 QoS Information

Para um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis na rede, deve-se utilizar técnicas de traffic enginee-
ring (engenharia de tráfego) como por exemplo políticas de QoS. A configuração de políticas de QoS e seus
requisitos serão descritos passo a passo abaixo.
O compartilhamento de banda entre tráfego de uma mesma ONU, somente é possível quando em sua configu-
ração é utilizada o mesmo tipo T-CONT e profile de banda e habilitando a opção de "Service Shared".

• 1o Passo - Configurar um fluxo que utilize determinado perfil de banda, por exemplo 20Mbps, como
ilustra a Figura 115.

108
Parks Easy Network View

Figura 115: Fluxo com banda compartilhada - 1o Passo

Observação: Nota-se que a opção de "Service Shared" está bloqueada.


• 2o Passo - Quando o segundo perfil de fluxo de uma ONU é configurada utilizando o mesmo perfil de
banda, a opção de configuração de "Service Shared" pode ser habilitada, como pode ser verificado na
figura 116.

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Parks Easy Network View

Figura 116: Fluxo com banda compartilhada - 2o Passo

• 3o Passo - A próxima etapa a ser vencida, deve-se definir a política de QoS será utilizada para o com-
partilhando da banda para esta ONU. O próximo passo de wizard de configuração permite a escolha da
política de QoS, se as condições anteriores forem atendidas. A Figura 117 ilustra as política de QoS
disponíveis para configuração: Weigthed Round Robin e Rate Controlled.

Figura 117: Escolha da Política de QoS - 3o Passo

110
Parks Easy Network View

19.5.1 Weigthed Round Robin

Neste tipo de política de QoS são determinados pesos para os tráfegos envolvidos. Por exemplo: no transporte
de pacotes com tamanho fixo, o tráfego que tem maior peso consegue enviar mais tráfego do que outro com
menor peso, pois é utilizado o tamanho médio de pacote e o peso para o cálculo do compartilhamento. Quando é
utilizada a política de WRR para transmissões que tenha como a principal característica, a variação do tamanho
do pacote, esta política se torna bastante ineficiente.
Com o perfil de QoS selecionado, deve-se optar pelo tipo de política de QoS será configurada que neste caso é
"Weigthed Round Robin" e definir o peso para cada flow. No exemplo da Figura 118 observa-se que os pacotes
da VLAN 30 serão transmitidos de forma rápida devido ao peso configurado, caso o tamanho de pacotes forem
parecidos.

Figura 118: Configuração de QoS com WWR (Weigthed Round Robin)

19.5.2 Rate Controlled

Quando é utilizada a política de QoS, Rate Controlled, são definidas as taxas médias (SIR - Sustained Infor-
mation Rate) que podem ser consumidas e o pico de tráfego suportado pela rede para este tráfego (PIR - Peak
Information Rate).
Para que seja configurada a política de Rate Controlled, similar ao WWR, necessita-se selecionar o perfil de
QoS configurado. Neste momento é possível marcar a opção de Rate Controlled e definir os parâmetros de SIR
e PIR com taxas com múltiplos de 64Kbps, como mostra a Figura 119.

111
Parks Easy Network View

Figura 119: Configuração de QoS com Rate Controlled

19.6 Multicastgroup Information

Em determinados cenários de rede onde é gerado um tráfego do tipo multicast é necessário parametrizar as
configurações o funcionamento correto de serviços que utilizam este protocolo, como por exemplo IPTV. É
muito importante que se tenha um fluxo que utilize o TCONT-2 (IPTV), que realiza a alocação dinâmica e
garantida da banda, adequado para tráfego VBR (Variable Bit Rate) com a taxa média definida e com pouca
sensibilidade a atrasos.
A configuração dos parâmetros relativos ao protocolo multicast somente é possível quando se utiliza o wizard
(assistente)de configuração para o provisionamento da ONU e se existir pelo menos um fluxo que utiliza tráfego
do tipo IPTV. O Parks Easy Network View antes de aplicar a configuração na ONU abre a opção de configuração
dos parâmetros relativos a multicast, como ilustra a Figura 120.

Figura 120: Confirmação de Configuração Multicast

Nos casos em que já existam de grupo de multicast, será disponibilizada a opção de seleção de qualquer um
profile já configurado para ser aplicado na ONU ou pode-se adicionar novos profiles <clicando> em “Manage
Profiles” (Gerenciar Perfis). Caso encontre o perfil adequado à sua aplicação, o usuário poderá passar para o
passo seguinte de configuração <clicando> “Next” e acessando “Multicast Configuration”. Quando é acessada
a opção de “Manage Profiles” (Gerenciar Perfis) temos as opções para criação de novos profiles em “Create
Profile” e remove profile, sendo que a remoção é permita somente quando o profile não tenha sido aplicado em
nenhuma ONU.

112
Parks Easy Network View

A Figura 121 mostra as configurações necessárias para a criação de um novo profile de grupo de multicast
quando é clicado na opção de <Create Profile>.

Figura 121: Criando Profile de Grupos de Multicast

Onde:

• Name - é o nome que irá identificar o profile;


• Port Number - é o número do gemPort utilizado transporte dos pacotes multicast.
• Group Bandwidth - é responsável por controlar a entrada de novos membros em um grupo multicast.
Caso a banda exceda o valor configurado, novos joins serão descartados pela ONU. É possível configu-
rarmos de 0 a 31 (Kbps). É um valor muito baixo da banda, porque são considerados apenas os pacotes
IGMP e não o tráfego multicast em si.
• VLAN ID - define a VLAN a ser utilizada pelo multicast grupo criado.
• Source Address - configura o endereço IPv4 de origem do grupo de multicast.
• Group Address Start e Group Address Stop - representam uma faixa de grupos multicast a serem colo-
cados na tabela MAC da ONU. Para que pacotes IGMP Queries possam ser enviadas às portas do ONU é
necessário que o endereço reservado 224.0.0.1 seja configurado no campo “Group Address Start”. Como
corresponde a uma faixa, o usuário necessita configurar onde esta faixa deve parar. Recomenda-se usar
em Group Address Stop o endereço reservado 224.0.0.2, para que o software do IGMP aprenda dinami-
camente para qual porta deve ou não enviar pacotes de um determinado grupo.

Ao terminarmos de configurar os parâmetros deve-se <clicar> no botão Add. Você receberá a informação
“Successfully Added”. Feche a janela em exibição <clicando> em “Close”. Selecione o perfil configurado e
<clicar> em "NEXT"para acessar a configurações do protocolo Multicast.

113
Parks Easy Network View

19.7 Multicast Information

Assim como as outras configurações do profiles de sistema, se não existir nenhum perfil anteriormente definido
o campo pertinente aos nomes de perfil estará inativo. Se existirem perfis anteriormente configurados será
possível escolher um entre eles. Para adicionarmos um perfil devemos <clicar> no botão “Manage Profiles”
(Gerenciar Perfis). A Figura 122 ilustra quais os parâmetros devem ser informados para a criação de um novo
profile.

Figura 122: Configuração perfil Multicast Configuration

• Profile Name - deve-se inserir um nome para o perfil das Configurações Multicast.
• IGMP Version - determina qual a versão dos pacotes IGMP que podem ser transmitidos aos hosts nas
portas do ONU. Este campo deve estar coerente com a versão IGMP utilizada pelo roteador multicast
presente na Rede e que envia as Queries.
• Control Mode - possui o default “Standard-transparent-IGMP-snooping-only” e admite as seguintes
possibilidades:
– Standard-transparent-IGMP-snooping-only - Todos os pacotes IGMP são analisados e repassados
adiante pela ONU.
– Standard-IGMP-snooping-with-proxy - Todos os pacotes IGMP são analisados pela ONU, mas
somente repassados quando necessário. Similar à função report supression na OLT.
• Fast Leave Mode - quando habilitada (“enable”), ao receber um IGMP Leave a ONU remove imediata-
mente a porta da tabela de multicast forwarding. Caso esteja desabilitado (“disable”) a ONU irá esperar
que a OLT repasse a ela as Specific Queries recebidas do roteador antes de efetuar a remoção.
• Vlan ID- é possível selecionar a Vlan que será utilizada pelo Upstream IGMP Tag Control.
• Priority - permite selecionar o nível de prioridade que será utilizada pelo "Upstream IGMP Tag Control”.
Utiliza os valores de 0 a 7, onde 0 é Best-effort, 1 a prioridade mais baixa e 7 a mais alta, conforme a
extensão 802.1p do padrão 802.1D.

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• Upstream IGMP Tag Control - este parâmetro define com serão tratadas as Tags de VLAN transmitidos
pela ONU.

– Transparent Vlan and Priority - Repassa os pacotes IGMP como foram recebidos do host ligado
na porta da ONU, sem acrescentar tags de Vlan.
– Add Vlan And Priority - Acrescenta tag de Vlan e bits de prioridade no pacote.
– Replace Vlan And Priority - Substitui a tag de Vlan e bits de prioridade no pacote.
– Replace Vlan only - Substitui a tag de Vlan do pacote.
– Add/Replace Vlan and Priority - Caso o pacote não esteja com uma tag acrescenta Tag de Vlan e
bits de Prioridade, caso contrário substitui ambos.

• Max Simultaneous groups - é possível definir o número máximo de grupos possíveis na ONU, 0 indica
ilimitado.
• Multicast Tag Strip - indica que a tag de Vlan dos pacotes Multicast/IGMP deve ser removida antes de
entregar o pacotes às portas do ONU, not-strip indica que os pacotes devem ser repassados como foram
recebidos.

Os perfis de MulticastGroup e MulticastOperation são configurados “por porta”, em uma determinada ONU.
Para configurar perfis diferentes em outras portas é necessária a criação de novo fluxo.

19.8 Ethernet Information

Quando acessada a opção de “Ethernet Configuration” é possível a visualização do(s) status da(s) interface(s)
ethernet e qual a velocidade negociada com o device à ela conectada, caso a interface esteja configurada para
auto-negociação (“AUTO”), como é mostrado na Figura 123. O status da(s) interface(s) segue(m) a legenda
de cores descrita na seção 10.1.1 Legenda de Cores do Estado das Interfaces. Para atualização dos status das
interfaces pode-se <clicar> em “Refresh”.

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Figura 123: Configuração de Portas Ethernet da ONU

Para alteração do modo de operação de uma interface ethernet, deve-se selecionar uma das opções oferecidas
como: 10-FD, 10-HD, 100-FD, 100-HD ou 1000-HD, por exemplo. Para que a configuração seja aplicada é
necessário <clicar> em “Apply” , como pode ser visualizado na Figura 123.

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20 GERENCIAMENTO DE MAPAS

20.1 Mapas

O Parks Easy Network View permite que sejam adicionados mapas com uma associação à estrutura lógica de
interligação entre os dispositivos que facilitam na identificação nas ocorrências de problemas na rede gerenci-
ada.

20.2 Mapas lógicos

Quando um equipamento é adicionado no Parks Easy Network View ele aparece graficamente na categoria
selecionada no momento de sua adição, como ilustra a Figura 124.

Figura 124: Árvore de Categorias

20.2.1 Hierarquia de Mapas

O Parks Easy Network View possui uma hierarquia de mapas que pode navegada à partir da categoria que o
equipamento foi inserido, como:

• Categoria - apresenta o(s) elemento(s) adicionados nesta categoria;

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Figura 125: Selecionado equipamento na Categoria

• Equipamento - apresenta o(s) equipamento(s) e suas portas de acesso com indicações de status das mes-
mas.

Figura 126: Representação Equipamento e suas interfaces

• Portas logicas do Equipamento - aparecem todos os equipamentos de acesso (ONUs) descobertos pelo
equipamento (OLT) ou inseridos manualmente ao sistema pelo administrador.

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Figura 127: Representação da porta lógica e equipamento(s) de acesso

Na representação de porta lógica aparecem as conexões lógicas entre os equipamentos que pode ser enriquecida
com adição de informações de fibras, splitter, etc..

20.2.2 Adição de Splitter

Em algumas tecnologias, os equipamentos de acesso são conetados à porta lógica através de splitter, que é
um elemento passivo da rede, mas caso ocorra algum problema de funcionamento ou má conexão do mesmo
pode-se ter um ou mais usuários/clientes indisponíveis. A inclusão deste elemento gráfico (dispositivo) nos
mapas permite a rápida identificação de potenciais problemas na rede.
Para adição de um splitter em um mapa de porta lógica é necessário selecionar o símbolo que corresponde a
porta lógica e selecionando a opção "Add Splitter", como é ilustrado na Figura 128.

Figura 128: Adicionando Splitter

A adição de um splitter é realizada após o preenchimento dos dados obrigatórios sobre o mesmo: nome e
cardinalidade. Outros campos opcionais podem ser inseridos para um melhor detalhamento e identificação do
splitter.

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Muitas vezes em redes que utilizam splitter, é muito comum a interligação de um splitter em outro para au-
mentar o número de equipamentos de acesso (capilaridade) do segmento da fibra.
Para os mapas lógicos, foi desenvolvida a funcionalidade de "tooltip" que ao aproximar o mouse de um elemento
aparece as informações deste elemento. Esta funcionalidade é desabilitada por padrão e por padrão deve-se
acessar a opção "Filter" localizada no canto superior dos mapas, como ilustra a Figura 129.

Figura 129: Funcionalidade de tooltip

20.2.3 Remoção de Splitter

Similar a operação de adição de splitter o Parks Easy Network View permite a exclusão do splitter no mapa
caso o mesmo seja retirado ou a topologia da rede é alterada.
Para remoção de um splitter em um mapa de porta lógica é necessário selecionar o símbolo do splitter e
selecionar a opção de "Remove Splitter", como é ilustrado na Figura 130.

Figura 130: Removendo Splitter

20.2.4 Attach ONU

Para que se complete a representação de um equipamento de acesso (ONU) no mapa lógico, é necessário fazer
um "Attach ONU"no splitter que a ONU está conectada. Para esta operação ser realizada, deve-se selecionar

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o splitter ao qual a ONU está conectada e selecionando opção "Attach ONU". Neste momento o sistema
mostra os relacionamentos já existentes. No exemplo da Figura 131, as ONUs com alias "CLIENTE_117" e
"CLIENTE_1120" serão conectados ao slot do splitter em questão.

Figura 131: Ligação lógica de Splitter e ONU

No mapa lógico teremos a nova representação gráfica como mostra a Figura 132.

Figura 132: Nova Ligação lógica do Splitter com a ONU

20.2.5 Add ONU - OFFLINE

O Parks Easy Network View permite que o administrador da rede possa realizar o provisionamento de ONU
no modo "offline", ou seja, poderão ser configuradas as ONUs/Clientes que ainda serão ativados na rede nos
próximos dias, sem a necessidade das ONUs estar conectada à rede.
Para a execução desta tarefa é necessário acessar o mapa lógico do equipamento selecionando a interface do
equipamento ao qual queremos adicionar a ONU. conforme ilustra na Figura 133.

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Figura 133: Mapas Lógico - Porta PON 2.2 da OLT

Quando uma interface do equipamento é acessada existe duas possibilidades de adição de elementos: adicionar
um splitter, procedimento descrito na seção 20.2.2 - Adição de Splitter ou adicionar uma ONU diretamente na
porta PON.
Quando uma ONU é adicionada diretamente na porta PON é permitida somente a adição de uma ONU, como
ilustrado na Figura 134.

Figura 134: Adicionando uma ONU OFFLINE diretamente na PON

Após a digitação do número de serial da ONU deve-se clicar em "Apply"para efetivar a operação.
O Parks Easy Network View também permite que sejam adicionadas várias ONUs em uma mesma operação.
Para executar esta operação é necessário selecionar um splitter onde serão adicionadas as ONUs, como ilustra
a Figura 135.

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Figura 135: Adicionando várias ONUs em um splitter

O número de ONUs que poderão ser adicionadas pode variar com as opções "Add"e "Remove", sendo que no
máximo poderão ser adicionadas 10 ONUs por operação.

20.3 Propagação de alarmes nos mapas

Finalizada a alteração da representação gráfica da rede, com a inclusão de splitters e associando as ONUs à eles,
o Parks Easy Network View se torna uma ferramenta poderosa na identificação de problema na infraestrutura.
Todas as atualizações nos mapas são realizadas por meio de eventos gerados pelo sistemas ou eventos enviados
pelos equipamentos gerenciados através de traps SNMP.
Com a correta interpretação da representação nos mapas, pode-se rapidamente avaliar a indisponibilidade de
serviço à um acesso (cliente) foi ocasionado por rompimento da fibra ou até a falhas de um splitter que com-
prometerá mais acessos.
A seguir serão descritos alguns eventos e a sua interferência nos mapas:

20.3.1 Splitter sem ONU associada

A representação no mapa de um splitter que não possua uma ONU associada à ele, pode ser visualizada na
Figura 136. O splitter é representado na cor "CINZA"até seja associada uma ONU.

Figura 136: Splitter sem ONU associada

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20.3.2 Pelo menos uma ONU de um Splitter inativa

No caso de uma ou mais ONUs estiverem inativas e pelo menos uma ONU estiver ativa , o segmento de fibra
conectado diretamente na porta e o splitter apresentará status "MINOR" na cor "AMARELA", com ilustra a
Figura 137.

Figura 137: Splitter com pelo menos uma ONU inativa

20.3.3 Todas as ONUs de um Splitter inativas

Quando todas as ONUs estiverem inativas a ligação entre a porta ou outro à splitter ficará na cor "VERMELHO"
representando status "CRITICAL", com ilustra a Figura 138.

Figura 138: Splitter com todas as ONU ativas

20.3.4 Todas as ONUs de um Splitter ativas

Para a representar um segmento de rede sem problema,ou seja, todas as ONUs conectados à um splitter esti-
verem ativas, o Parks Easy Network View apresentará o status "CLEAR" e o segmento de fibra ficará na cor
"VERDE", como ilustra a Figura 139.

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Figura 139: Splitter com todas as ONU ativas

20.3.5 Representação de Splitter de Derivação

Conceitualmente um splitter de derivação é responsável por derivar a rede para o splitter de acesso e um splitter
de acesso são conectados todos equipamento de acesso (ONUs).
Na representação gráfica de um splitter de derivação temos citações onde são conectados diferente splitter de
acesso e cada um pode estar em determinado status. Sempre que um splitter de derivação estiver monitorando
2 (dois) ou mais splitteres de acesso, sendo que esteja no status "CRITICAL", cor "VERMELHA", o segmento
de fibra conectado à outro splitter de derivação ou diretamente na porta lógica ficará com status "MAJOR", na
cor "LARANJA". Com este tipo de representação o administrador visualiza que pelo menos um segmenta de
rede conectado à um splitter de acesso está com problema, como ilustra a Figura 140.

Figura 140: Splitter de Derivação

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21 BACKUP AUTOMÁTICO DE OLT

A funcionalidade de backup automático de OLT foi desenvolvida para permitir que o administrador da rede
tenha condições de restaurar uma configuração de uma OLT à partir de um backup realizado de forma automá-
tica pelo Parks Easy Network View. Para a realização deste backup será utilizado um servidor de FTP e a OLT
deverá ter acesso a ele. Periodicamente o sistema de Parks Easy Network View irá realizar o backup de todos
as OLTs que estiverem com esta funcionalidade ativa.

21.1 Configurando de Backup de OLT

Para verificar se uma OLT faz parte da lista de OLTs para a realização do backup automático deve-se acessar o
menu "Tools -> OLT Backup/Restore -> Enable / Disable OLTs". Quando a opção de “Backup” estiver marcada
indica que já esta inclusa na tarefa de backup automático. Como pode ser visualizado na Figura 141 a OLT de
PORTO-ALEGRE-60 já faz parte da lista.

Figura 141: Configurando Backup de OLT

Caso se queira incluir uma nova OLT na lista de backup automático deve ser marcar a a opção de “BACKUP”
ao lado da OLT e clicar em <SAVE>.

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Observação: Se as credenciais do servidor de FTP previamente não tenham sido configuradas, o sistema
de gerência permite o acesso direto à essas configurações, como é mostrado na Figura 142.

Figura 142: Credenciais FTP não configuradas

As configurações de credencias de FTPs são descritas na seção 6.6 Server Administration.


O Parks Easy Network View permite que seja definida a periodicidade do backup e o número máximo de
arquivos armazenados para cada OLT. Para controle total desta funcionalidade deve-se acessar o menu "Tools
-> OLT Backp/Restore ->Backup Service Manager". Nesta tela é possível interromper ou iniciar o backup
automático, alterar a periodicidade dos backups e redefinir o número e arquivos armazenados, como é mostrado
na Figura 143.

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Figura 143: Configurando Backup Service Manager

21.2 Restaurando a configuração de uma OLT

Para que seja realizada a restauração de configuração de uma OLT deve-se acessar o menu "Tools -> OLT
Backup/Restore ->Restore Backup".
Quando uma OLT for selecionada irá aparecer a lista de arquivos disponíveis para ser enviado para a OLT. Após
a seleção do arquivo deve-se <clicar> em “Restore”, como pode ser visualizando na Figura 144. O arquivo será
enviado para a OLT que automaticamente será reinicializada após o envio.

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Figura 144: Restauração de Configuração

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22 BACKUP DO SISTEMA

O procedimento de backup se faz necessário para que não se perca as informações salvas no banco de dados do
Parks Easy Network View.
A importância da realização do backup somente é percebida quando temos uma situação onde corre-se o risco
de perda de dados históricos e/ou de customizações de características de rede ao qual o sistema se adequou.

22.1 Procedimento de Backup do Sistema

Para a realização do procedimento do procedimento de backup do banco de dados do sistema, o administra-


dor deve executar o arquivo "BackupDB.bat" localizado no diretório "diretório_da_aplicação/bin/backup/"da
aplicação, como é ilustrado na Figura 145.

Figura 145: Comando de procedimento de backup

Após a execução deste arquivo acima citado e o backup tenha sido realizado com sucesso, será criado um
diretório backup-ano-mês-dia-hora-minutos-segundos, conforme exemplo na Figura 146.

Figura 146: Arquivos disponíveis para restauração do sistema

22.2 Procedimento de Restore do Equipamento

O procedimento de restore do banco de dados da aplicação nada mais é que voltar a situação do banco de dados
para determinado dia e horário escolhida dentre os arquivos de backups anteriormente.
Para a realização do procedimento de restore do banco de dados do sistema, o administrador deve executar o ar-
quivo "RestoreDB.bat" localizado no diretório "diretório_da_aplicação/bin/backup/"da aplicação. No momento
em que o arquivo é executado aparecerá uma janela para que se possa escolher qual dos arquivos disponíveis
serão utilizados para restauração do banco de dados, como ilustrado na Figura 147.

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Figura 147: Comando de procedimento de restore

Quando a restauração do sistema e finalizada aparecerá uma mensagem de sucesso da restauração, com pode
ser observado na Figura 148.

Figura 148: Restauração do sistema completa

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23 MONITORAÇÃO E GERENCIAMENTO DE FALHAS


Neste capítulo será detalhado o funcionamento do módulo de monitoração de eventos e de alarmes em uma
rede gerenciada pelo Parks Easy Network View.
Primeiramente deve-se entender a diferença entre um evento que ocorre na rede e um alarme no sistema de
gerência. Um evento é gerado quando ocorrer algo na rede, equipamento ou qualquer entidade que esteja sendo
monitorada no Parks Easy Network View, como uma alteração de status de uma interface ou até a inserção de
um novo equipamento.
Um alarme sempre está relacionado à um evento de rede mas não é sempre que um evento irá gerar um alarme.
O Parks Easy Network View recebe os eventos gerados pelos equipamentos que estão sendo monitorados por
meio da interceptação de trap SNMP enviadas via do protocolo UDP para determinada porta e comunidade
configurada no sistema de gerência. Para verificar estas configurações no sistema consulte a seção 6.3 - Server
Administration.

23.1 Eventos de Rede


Todos os eventos enviados pelos equipamentos e identificados pelo Parks Easy Network View são mostrados
na tabela "All Events" que podem ser verificados como mostra a Figura 149.

Figura 149: Tabela de eventos no Parks Easy Network View

Abaixo segue discriminado o que cada campo da tabela representa:


• Severity: indica a criticidade do evento representa no sistema, sendo do mais crítico ("CRITICAL") para
menos crítico ("CLEAR"); para eventos relacionamento a um elemento de rede;
• NE: endereço IP do equipamento que gerou o evento;
• Interface: informa em qual interface do equipamento aconteceu o evento;
• Hostname: nome do equipamento que gerou o evento;
• Date: data e hora que chegou o evento no sistema;
• Description: descrição do evento.

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Parks Easy Network View

23.1.1 Remoção de Eventos da Rede

Um ou mais eventos podem ser excluídos do Parks Easy Network View marcando o(s) evento(s) a serem
removidos e se acionado o botão direito do mouse aparecerá a opção de "Delete".

Figura 150: Remoção de Eventos

Na tela de eventos ainda podem ser realizadas outras operações como ilustra a Figura 151.

Figura 151: Gerenciando Eventos

23.2 Alarmes

O Parks Easy Network View possui uma tabela onde pode-se visualizar todos os alarmes gerados pelo sistema,
à partir de um eventos por ele interceptado, como ilustra a Figura 152.

Figura 152: Tela de alarmes da rede gerenciada

Abaixo segue discriminado o que cada campo da tabela representa:

• Severity: indica a criticidade do evento representa no sistema, sendo do mais crítico ("CRITICAL") para
menos crítico ("CLEAR");
• Hostname: nome do equipamento que gerou o evento para este alarme;
• NE: endereço IP do equipamento que gerou o evento para este alarme;
• Description: descrição do alarme.

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Parks Easy Network View

• Type: informa qual o tipo de alarme que pode ser de interface, system, ONU Link, etc;
• Interface: informa em qual interface do equipamento aconteceu o evento para este alarme;
• Counter: relativo ao número de eventos relacionados a este alarme;
• Date/Time Alarm Create: data e horário em que foi gerado o alarme;
• Acknowledged by: informa qual o usuário do sistema reconheceu o problema;
• Last Modified: informa última atualização deste alarme;
• Assingned to: para que foi direcionado o alarme para solução do possível problema;

23.2.1 Remoção de alarmes

Um ou mais alarmes podem ser excluídos do Parks Easy Network View marcando o(s) alarme(s) a ser(em)
removido(s) e se acionado o botão direito do mouse aparecerá a opção de "Delete", como ilustrado na Figura
153

Figura 153: Remoção de alarme

23.2.2 Gerenciamento dos alarmes

Quando selecionado o alarme é possível extrair mais alguma informações ou realizar mais algumas operações,
como ilustra a Figura 154

Figura 154: Gerenciamento de alarme

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Para cada alarme do sistema é possível que seja dado um encaminhamento diferente com as operações de
gerenciamento descritas abaixo:

• Ack/Unack : nesta operação o administrador do sistema aceita ou recusa o alarme. Somente alarmes
aceitos pelo administrador serão armazenados no histórico de alarmes.
• Assingned to : esta operação é importante quando temos um gerenciamento centralizado e o adminis-
trador delega a atribuição para solução deste alarme para um elemento de outra equipe ou até mesmo de
outra regional, por exemplo.
• Annotation : permite registrar informações/ações que já foram para realizadas para solução do problema;
• Change Severity: permite que o administrador altere a severidade do alarme manualmente, caso contrário
o sistema irá utilizar as regras do sistema.
• Refresh: atualiza as informações do alarme;
• Possible Causes: para alarme específico é possível registrar no sistema suas possíveis causa conforme o
decorrer de uso da infraestrutura e do sistema.

Similar as operações que existem para os eventos, é possível a atualização ou remoção de todos os alarmes,
como ilustra a Figura 155.

Figura 155: Gerenciamento de operações de alarmes

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