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PCMAT

Programa de Condições e Meio Ambiente de


Trabalho na Indústria da Construção

EMPREITEIRA CARLOS ETCHEVERRIA

Dezembro/2019
SUMÁRIO

1 PCMAT.............................................................................................................. 04
1.1 Introdução.................................................................................................. 04
1.2 Documentos que integram o PCMAT........................................................ 04
1.3 Informações Gerais da Obra..................................................................... 04
2 Áreas de Vivência e Croqui do Canteiro de Obra............................................. 05
2.1 Áreas de vivência a serem utilizadas........................................................ 05
3 Memorial sobre as Condições e Meio Ambiente de Trabalho........................... 08
3.1 Conceitos básicos..................................................................................... 09
3.2 Fases da Obra e Atividades de apoio....................................................... 09
3.3 Riscos Genéricos associados às Fases da Obra e Área de apoio........... 09
4 Projeto de Execução das Proteções Coletivas................................................... 27
4.1 Medidas de proteção coletiva e individual contra quedas de altura.......... 27
5 Especificação Técnica das proteções Coletivas e individuais........................... 31
5.1 Proteções Coletivas................................................................................... 31
5.2 Proteções Individuais - EPI´s.................................................................... 32
6 Aspectos relativos aos colaboradores (atividades básicas)............................... 32

7 Cronograma de Implantação das medidas preventivas...................................... 34

8 Histograma de Mão de obra............................................................................... 35

9 Análise de Riscos.............................................................................................. 36
9.1 Análise de Riscos Preliminares (ARP)...................................................... 38
9.2 Riscos Específicos..................................................................................... 39
10 Treinamentos Educativos................................................................................... 42
10.1 Treinamento de Integração para novos Funcionários............................... 42

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10.3 Treinamentos de atividades específicas..................................................... 43
10.4 Palestras Específicas.................................................................................. 44
11 Responsabilidades............................................................................................. 46

12 Considerações Finais......................................................................................... 47

IDENTIFICAÇÃO

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EMPRESA PAULA V BARBOSA GOULART

RESPONSÁVEL PAULA V BARBOSA GOULART

CNPJ 32.062.363/0001-48

ATIVIDADE PRINCIPAL CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

ENDEREÇO RUA RAMÃO PRUNES DE OLIVEIRA 2513

BAIRRO R ANTONIO A NEVES

CIDADE URUGUAIANA

ESTADO RS

CEP 97.507-576

CNAE 4120-4-00

NUMERO DE
07
COLABORADORES
GRAU DE RISCO 03

1. PCMAT

1.1 - Introdução

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O P.C.M.A.T. integra o conjunto das iniciativas da Empresa para a preservação da
saúde e integridade dos colaboradores, devendo compatibilizar-se com as demais NR’s,
em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
previsto na NR-7.
A Empresa Goulart, passou a executar a obra a partir de dezembro de dois
mil e dezenove, portanto o PCMAT tem validade nesta data.
As fases da obra serão definidas a partir do início das atividades da Empresa
Goulart como executora do serviço.

Divide-se em três fases:


1.1.1 - Reconhecimento e avaliação qualitativa dos riscos, estabelecendo prioridades e
metas de avaliação e controle;
1.1.2 - Avaliação quantitativa dos riscos;
1.1.3 - Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia, registrando e
divulgando os dados.

1.2 - Documentos que integram o PCMAT:


a) Memorial sobre as Condições e Meio Ambiente de Trabalho
b) Projeto de Execução das Proteções Coletivas
c) Especificação Técnica das proteções Coletivas e individuais
d) Aspectos relativos aos colaboradores (atividades básicas)
e) Cronograma de Implantação das medidas preventivas
f) Histograma de Mão de obra
g) Análise de Riscos
h) Treinamento educacional
i) Responsabilidades
j) Layout da obra
k) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA

1.3 - Informações Gerais da Obra

1.3.1 - Obra: Comercial Quiosque do Café da Praça


1.3.2 - Executora: Empresa Goulart
1.3.3 - Tipo da Obra: Comercial
1.3.4 - Endereço: Rua XV de Novembro, Praça Barão do Rio Branco.
1.3.5 - Riscos Ambientais: Físico, Químico, Ergonômico e de Acidentes.

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1.3.6 - Número máximo de trabalhadores previsto na Obra: 07
1.3.7 - Data prevista para início e término do empreendimento: 23/12/2019 a 30/01/2020

2. ÁREAS DE VIVÊNCIA

As áreas de vivência devem possuir estruturas mínimas para atender os colaboradores


em atividades da construção civil. Na obra referida nesse documento a área de vivência
deverá apresentar: Instalações sanitárias, vestiários, local de refeições (condições
mínimas para aquecimento das refeições) e área de lazer (local para devido descanso).

2.1 - Áreas de vivência a serem utilizadas:


2.1.1 - Instalações sanitárias

A área de vivência deverá apresentar Sanitários da seguinte forma:


1. Ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;
2. Ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de
modo a manter o resguardo conveniente;
3. Ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
4. Ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
5. Não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;
6. Ser independente para homens e mulheres, quando necessário;
7. Ter ventilação e iluminação adequadas;
8. Ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
9. Ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), ou
respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra;
10. Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um
deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de
trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.

As instalações sanitárias deverão possuir vaso


sanitário na proporção de 1 (um) vaso para cada
20 (vinte) trabalhadores.

1. 2.1.2 - Vestiários:

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1. Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores
que não residem no local.
2. A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra,
sem ligação direta com o local destinado às refeições.

Os Vestiários devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) ter cobertura que proteja contra as intempéries;
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado;
g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), ou respeitando-
se o que determina o Código de Obras do Município, da obra;
h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;
i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de
0,30m (trinta centímetros).

2.1.3 - Refeitórios:

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Área: 7,00 m2 (atendendo a NR-18);
Deverá possuir
bancos em número
Possuir tampos lisos suficiente para
e laváveis e assentos atender os usuários
em número suficiente

Ter depósito com


tampa, para
detritos

Possuir bebedouro de jato


inclinado, dotado de água
potável, fresca, filtrada e
proibido o uso de copos
Para o aquecimento das refeições, deverá coletivos.
ter local exclusivo, com equipamentos
adequados e seguros. Pode ser fogões ou
similares, desde que atenda o mínimo de
exigências de segurança.

2.1.4 - Estimativa para instalação bebedouro e local para descanso


Esse programa reitera a necessidade de instalação de um bebedouro de jato inclinado em
local estratégico com acesso aos colaboradores do empreendimento sendo proibida a
utilização de copos coletivos junto ao bebedouro. Também esse programa sugere que no
interior da área de vivência possua local para descanso nos intervalos de jornada ou pós
refeição, podendo ser o próprio local das refeições.

Modelo de bebedouro de jato inclinado


3. MEMORIAL SOBRE AS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

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3.1 - Conceitos básicos:
3.1.1 - Riscos Ambientais:
São os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho
que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do colaborador.

3.1.2 - Agentes Físicos:


São formas de energia a que possam estar expostos os colaboradores, tais como:
ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
3.1.3 - Agentes químicos:
São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoa, neblinas, gases ou vapores, ou
que, pela natureza da atividade da exposição, possam ter contato ou ser absorvidas pelo
organismo através da pele ou por ingestão.
3.1.4 - Agentes biológicos:
Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
3.1.5 - Reconhecimento das Atividades:
3.1.5.1 - Medidas Antecipativas: Estas medidas servem como parâmetro para
planejamento, suprimento, definição de EPI´s, equipamentos e materiais destinados à
execução da Obra com a máxima eficiência e Segurança.

3.1.5.2 - Medidas Preventivas: Refere-se ao Planejamento de todas as Etapas da


Obra, identificando em cada uma delas o tipo de equipamento de proteção coletiva a ser
utilizado, assim como o fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual
necessários a cada atividade/função.

3.1.5.3 - Medidas Corretivas: São aplicadas em momentos que após iniciados


os trabalhos, constatar-se situações diferentes das previstas, levando desta forma a
alterações com o intuito de evitar incidentes e acidentes futuros.

3.2 - Fases da Obra e Atividades de apoio:

3.2.1 - Estrutura
3.2.1.1 - Edificação
3.2.1.2 - Acabamento

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3.2.2 - Atividades de Apoio
3.2.2.1. Carpintaria
3.2.2.2 Armação de ferro
3.2.2.3 Movimentação de material

3.3 - Riscos Genéricos associados às Fases da Obra e Área de apoio:

3.3.1. CARPINTARIA

Nas atividades de carpintaria da empresa serão utilizadas serras circulares manuais e de


bancada. As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da
atividade de carpintaria somente poderão ser realizadas por trabalhador qualificado nos
termos da NR-18, a qual deve ser comprovada através da cópia da carteira de trabalho do
carpinteiro que deve ter no mínimo 06 meses de atividade profissional como carpinteiro, e
ou demais itens preconizados pela NR-18.

Segue algumas adequações exigidas pela NR-18 em caso de utilização de serra de


bancada: Coifa protetora

Sistema de medição

Proteção de partes Proteção da chave de


móveis, como as polias e acionamento.
correias das transmissões
de força da máquina.

Coletor de serragem

NOTA: Todo equipamento elétrico deverá possuir aterramento, mesmo de maneira


provisória.

Também será utilizado na obra serra manual, portanto a serra deverá apresentar proteção
coletiva.

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Deverá apresentar coifa
protetora.

3.3.1.1 RISCOS IDENTIFICADOS

 Queda de Pessoa em mesmo nível


 Choque elétrico;
 Corte, ferimento, pancadas e contusões;
 Projeção de partículas;
 Incêndio;

Queda de Pessoa em mesmo nível:


- Ao circular no local de trabalho cuidar ao se deslocar no local destinado á carpintaria
e toda a obra, pois nesses locais são geradas sobras de material como lascas de madeira,
entulhos, formas, etc.

Choque elétrico:
-Ao manusear ferramentas elétricas garantir que as mesmas possuam aterramentos, se
for máquinas manuais, deverão possuir terceiro pino (aterramento);
- Ter carcaça com motor aterrada eletricamente;

Corte, ferimento, pancadas e contusões:


- Ter atenção ao circular pelos limites da bancada;
- As operações de máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de
carpintaria somente podem ser realizados por trabalhador qualificado nos termos da NR 18.
-A serra circular deve ser dotado de mesa estável, com fechamento de suas faces
inferiores e posteriores, construída em material resistente.
-O disco deve ser afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar
trincas e dentes quebrados ou empenados.
-Nas operações de corte de madeira deve ser utilizado empurrador e guia de
alinhamento.
-A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura
capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.

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Projeção e partículas:

-Utilizar os E.P.I’s indicados no PPRA e nesse programa.

Incêndio:
-Na carpintaria devera dispor de proteção contra incêndio através de extintores
adequados aos riscos e dimensionados conforme NR 23 da Portaria Ministerial 3214 MTE.

Contaminação por água:


O fornecimento de água potável poderá ser feito através de garrafas térmicas
individuais, distribuídas a cada trabalhador, ou existirá no canteiro bebedouro de jato
inclinado disponível em local estratégico para essa necessidade.
-Manter copos individuais descartáveis ou caneca individual.
-Orientar os operários para evitar beber água de fontes duvidosas.

3.3.1.2 APLICAÇÃO DE EPI’s


 Vestimenta normal de trabalho;
 Capacete;
 Luvas de raspa de couro ou vaqueta;
 Bota com solado antiderrapante e biqueira de pvc;
 Máscaras descartáveis tipo PFF1;
 Viseira facial;
 Protetor auricular.

3.3.1.3 APLICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


 Serra de bancada;
 Serra manual;
 Ferramental adequado.

3.3.1.4 MEDIDAS DE SEGURANÇA COLETIVA


 Palestras de segurança no trabalho;
 Primeiros socorros;
 Fazer uso obrigatório dos EPI’s;
 Proteção da serra;
 Aterramento;

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 O disco da serra circular deve ser provido de coifa de proteção e cutelo
divisor, com identificação indelével do fabricante, e ainda coletor de
serragem.
 As correias de transmissão de força devem ser devidamente protegidas;

 Sinalização de segurança
 Caixa com medicamentos de primeiros socorros;
 Manter hospitais e prontos socorros previamente conveniados;
 Veículo com motorista à disposição nas frentes de serviços ou telefones de
emergência em locais visíveis.

3.3.2 MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Os equipamentos de transporte vertical de materiais devem ser dimensionados por


profissional legalmente habilitado. A montagem e desmontagem devem ser realizadas por
trabalhador qualificado.
A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de
profissional legalmente habilitado.
Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem
ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em carteira de
trabalho.
Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e
equipamentos próximos a redes elétricas.
O levantamento manual ou semi-mecanizado de cargas deve ser executado de forma que
o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força,
conforme a NR-17 –Ergonomia.

Os guinchos de coluna ou similar (tipo “Velox”) devem ser providos de


dispositivos próprios para sua fixação.

Antes de iniciar o trabalho, deve ser verificado o estado dos acessórios de segurança,
assim como o cabo de suspensão de cargas e os clips.
Deve ser proibida a circulação de pessoas nos locais onde serão elevadas as cargas.
Proibido arrastar cargas no chão através de guincho bem como deixar cargas suspensas
com a máquina parada.

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A fixação do guincho tipo “velox” deve ser feita com abraçadeiras metálicas e pontos
sólidos e nunca com outros tipos de materiais.

Guincho tipo
“Velox”

Para operar
guinchos tipo
“Velox ou de
coluna”, deve-se
utilizar cintos de
segurança tipo
trava-quedas preso
a uma linha de
vida.

Seguir orientações quanto ao


levantamento de peso em
excesso.

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3.3.2.1. RISCOS IDENTIFICADOS

 Queda de operário em mesmo nível;


 Queda de operário em diferença de nível;
 Queda de material em movimento;
 Corte, pancada, ferimentos;
 Contaminação por água;
 Choque elétrico;
 Intoxicação por alimentos.

3.3.2.2. MEDIDAS DE SEGURANÇA

Queda de operário em mesmo nível:


-Ao circular no local de trabalho cuidar ao se deslocar no local destinado à carga e
descarga, pois esses locais apresentam desníveis.

Queda de operário em diferença de nível:


-Nas operações de carga e descarga são iminentes os riscos de quedas de
colaboradores na parte superior das carrocerias de veículos de guindar.
-Em trabalhos em alturas as escadas deverão apresentar sobra de 1 m quando
apoiadas nas extremidades e poderão ter até 7 m de extensão e espaçamento entre
degraus variando de 25 cm a 30 cm.
-Ser apoiada em piso resistente.
-Andaimes tubulares ou fachadeiros deverão seguir regras básicas (Anexo –
Procedimento de Segurança – Andaime) para sua utilização.

Queda de material em movimento:


-Ao içar cargas nas operações de carga e descarga, respeitar os limites de
segurança, não permanecer embaixo das cargas e quando cargas apresentarem peso
excessivo, estabilizar a mesma com cordas guia (rabixos).
-Antes de iniciar as atividades de içamento, deve-se revisar as cintas de içamento e
caso apresentar alguma não-conformidade, comunicar o encarregado imediato para
providenciar a troca.
-Será proibido colocar escadas de mão nas proximidades de portas ou áreas de
circulação e onde houver riscos de queda de objetos.
-Deve-se evitar o trânsito de pessoas entorno das escadas no ato da atividade.

Cortes, contusões, pancadas, ferimentos:

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-Utilizar os E.P.I’s adequados e manter atenção enquanto executa as atividades
tanto a principal quanto a de apoio.
-Não ultrapassar o limite de carregamento de peso que é de 25 kg/pessoa.
-Os operários deverão fazer uso dos EPI's tais como: capacetes de segurança,
luvas de raspa de couro, protetor auricular, óculos de proteção, cinto segurança, etc.
-As ferramentas devem ser revisadas periodicamente e caso constatada alguma
irregularidade, comunicar para troca imediata.
-As ferramentas de corte devem possuir bainhas, ou qualquer tipo de proteção e
estar em boas condições de uso.

Abastecimento de água:
-O fornecimento de água potável poderá ser feito através de garrafas térmicas
individuais, distribuídas a cada trabalhador, ou existirá no canteiro bebedouro de jato
inclinado disponível em local estratégico para essa necessidade.
-Manter copos individuais descartáveis ou canecas individuais.
-Orientar os operários para evitar beber água de fontes duvidosas.

Choque elétrico:
- Atenção:
-Em trabalhos com proximidades às redes de distribuição urbana, deve-se ter
extrema atenção com a indução elétrica.

Chama-se indução eletromagnética ao fenômeno pelo qual


aparece corrente elétrica num condutor, quando ele é colocado num
campo magnético e o fluxo que o atravessa varia.

-Antes do início da atividade próximo da rede elétrica, deve ser verificado se não há
situações perigosas por perto. ENCOSTAR OU APROXIMAR ANDAIMES, ESCADAS,
BARRAS DE FERRO OU OUTROS MATERIAIS NOS FIOS ELÉTRICOS PODE SER
MORTAL. Em situações que podem oferecer riscos, deve ser sempre consultada a
Concessionária para verificar se é possível desligar temporariamente a rede ou isolá-la
com materiais especiais.
Refeições:
Manter um local próprio para refeições e dispositivos para aquecimento e guarda
dos alimentos.
-Recolher as embalagens e os restos de alimentos, mantendo limpo o meio
ambiente e armazenar provisoriamente nos recipientes de lixo disponíveis no canteiro.

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3.3.2.3. APLICAÇÃO DE EPI’s

 Capacete com jugular;


 Luvas de raspa;
 Botina de segurança com biqueira e com solado antiderrapante;
 Vestimenta apropriada;
 Protetor auricular;
 Óculos de proteção.
 Cinto de segurança

3.3.2.4. APLICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


 Cintas de içamento.

3.3.2.5. MEDIDAS DE SEGURANÇA COLETIVA


 Palestras de segurança no trabalho;
 Primeiros socorros;
 Fazer uso obrigatório dos EPI’s;
 Cones de sinalização;
 Em situações de proximidades com rede elétrica, utilizar aterramento móvel nas duas
extremidades do veículo;
 Caixa com medicamentos de primeiros socorros;
 Manter hospitais e prontos socorros previamente avisados;
 Veículo com motorista à disposição nas frentes de serviços.

OBS: Caso a operação tenha que ser realizada mesmo em proximidades com redes
elétricas, obedecer às distâncias estabelecidas por esse Programa:

<1 kV = 2,00 m > 1 kV e < 3 kV = 2,22 m > 3 kV e < 6 kV = 2,25 m


> 6 kV e < 10 kV = 2,35 m > 10 kV e < 15 kV = 2,38 m > 15 kV e < 20 kV = 2,40 m
> 20 kV e < 30 kV = 2,56 m > 30 kV e < 36 kV = 2,58 m > 36 kV e < 45 kV = 2,63 m
> 45 kV e < 60 kV = 2,83 m > 60 kV e < 69 kV = 2,90 m

3.3.3. EDIFICAÇÕES

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3.3.3.1. RISCOS IDENTIFICADOS
 Corte, pancada, ferimentos;
 Contaminação por água;
 Intoxicação por alimentos;
 Queda de operário;
 Queda de ferramenta e peças;
 Impacto sofrido por pessoa;
 Indução elétrica;
 Ruído;
 Incêndio;
 Choque elétrico.

3.3.3.2. MEDIDAS DE SEGURANÇA

Cortes e ferimentos:
-Os operários deverão fazer uso dos EPI's tais como: capacetes de segurança,
luvas de raspa de couro, protetor auricular, óculos de proteção, cinto segurança, etc.
-As ferramentas devem ser revisadas periodicamente e caso constatada alguma
irregularidade, comunicar para troca imediata.
-As ferramentas de corte devem possuir bainhas, ou qualquer tipo de proteção e
estar em boas condições de uso.

Indução elétrica:
- Atenção:
-Em trabalhos com proximidades às redes de distribuição urbana, deve-se ter
extrema atenção com a indução elétrica.

Chama-se indução eletromagnética ao fenômeno pelo qual


aparece corrente elétrica num condutor, quando ele é colocado num
campo magnético e o fluxo que o atravessa varia.

Choque elétrico:

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-Antes do início da atividade próximo da rede elétrica, deve ser verificado se não há
situações perigosas por perto. ENCOSTAR OU APROXIMAR ANDAIMES, ESCADAS,
BARRAS DE FERRO OU OUTROS MATERIAIS NOS FIOS ELÉTRICOS PODE SER
MORTAL. Em situações que podem oferecer riscos, deve ser sempre consultada a
Concessionária para verificar se é possível desligar temporariamente a rede ou isolá-la
com materiais especiais.

Queda de materiais:
-Será proibido colocar escadas de mão nas proximidades de portas ou áreas de
circulação e onde houver riscos de queda de objetos.
-Deve-se evitar o trânsito de pessoas entorno das escadas no ato da atividade.

Queda de pessoa com diferença de nível:


-Em trabalhos em alturas as escadas deverão apresentar sobra de 1 m quando
apoiadas nas extremidades e poderão ter até 7 m de extensão e espaçamento entre
degraus variando de 25 cm a 30 cm.
-Ser apoiada em piso resistente.
-Andaimes tubulares ou fachadeiros deverão seguir regras básicas (Anexo –
Procedimento de Segurança – Andaime) para sua utilização.

Ruído:
-Para as atividades onde houver o emprego de máquinas geradoras de ruído, fazer
uso obrigatório do protetor auricular, independentemente do tempo de exposição.

Incêndio:
-Em todas as dependências da obra, deverá possuir unidades extintoras tipo ABC
instaladas estrategicamente para caso de incêndio.

Aterramento:
-As máquinas elétricas deverão possuir aterramento.

Abastecimento de água:
-O fornecimento de água potável poderá ser feito através de garrafas térmicas
individuais, distribuídas a cada trabalhador, ou existirá no canteiro bebedouro de jato
inclinado disponível em local estratégico para essa necessidade.
-Manter copos individuais descartáveis ou canecas individuais.

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-Orientar os operários para evitar beber água de fontes duvidosas.

Tempo ruim:
-Fica expressamente proibida a execução das atividades com presença de chuvas
em área aberta.

Refeições:
-Manter um local próprio para refeições e dispositivos para aquecimento e guarda
dos alimentos.
-Recolher as embalagens e os restos de alimentos, mantendo limpo o meio
ambiente e armazenar provisoriamente nos recipientes de lixo disponíveis no canteiro.

3.3.3.3. APLICAÇÃO DE EPI’s


 Capacete com jugular;
 Cinto de segurança pára-quedista;
 Dispositivo trava-quedas;
 Luvas de raspa;
 Bota de segurança;
 Protetor auricular;
 Óculos de proteção.

3.3.3.4. MEDIDAS DE SEGURANÇA COLETIVA


 Palestras de segurança no trabalho;
 Primeiros socorros;
 Fazer uso obrigatório dos EPI’s;
 Caixa com medicamentos de primeiros socorros;
 Manter hospitais e prontos socorros previamente avisados.

3.3.4. ACABAMENTO

3.3.4.1. RISCOS IDENTIFICADOS

 Ruído;
 Risco químico – substâncias contidas em gesso, tintas e derivados;
 Corte, pancada, ferimentos;
 Queda de pessoas com diferença de nível;
 Queda em mesmo nível;
 Choque elétrico;
 Contaminação por água;

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 Intoxicação por alimentos

3.3.4.2. MEDIDAS DE SEGURANÇA

Queda de pessoas com diferença de nível:


-Em trabalhos acima de 2 m, todo e qualquer trabalhador, mesmo contratados de
forma terceirizada, devem possuir treinamentos sobre os riscos expostos na função;
-Para trabalhos de acabamento externo, reboco e pintura os andaimes a serem
utilizados podem ser os tubulares, os suspensos e até mesmo os confeccionados de
madeira;
-Utilização do cinto de segurança tipo paraquedista com ancoragem adequada,
dispositivo trava-queda preso a uma linha de vida ou cabo guia, sendo esse ancorado em
uma estrutura independente do andaime.
-Devem seguir especificações do fabricante quanto aos andaimes suspensos e
seguir as normas contidas em anexo. (Andaimes Suspensos).

Choque elétrico:
-Em atividades de acabamento tanto interno como externo, obedecer às distâncias
descritas abaixo:
<1 kV = 2,00 m > 1 kV e < 3 kV = 2,22 m > 3 kV e < 6 kV = 2,25 m
> 6 kV e < 10 kV = 2,35 m > 10 kV e < 15 kV = 2,38 m > 15 kV e < 20 kV = 2,40 m
> 20 kV e < 30 kV = 2,56 m > 30 kV e < 36 kV = 2,58 m > 36 kV e < 45 kV = 2,63 m
> 45 kV e < 60 kV = 2,83 m > 60 kV e < 69 kV = 2,90 m

Ruído:
-Para as atividades onde houver o emprego de máquinas geradoras de ruído, fazer
uso obrigatório do protetor auricular, independentemente do tempo de exposição.

Incêndio:
-Em todas as dependências da obra, deverá possuir unidades extintoras instaladas
estrategicamente para caso de incêndio.

Aterramento:
-As máquinas elétricas deverão possuir aterramento.
Medidas gerais:

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Realizar manutenção
periódica e possuir duplo
isolamento: tomada com Proteção contra
três pinos (fase, neutro e projeção de partículas
terra).

Obrigatório uso de
máscaras descartáveis
PFF1 ou 2, na
preparação da
argamassa.

Obrigatório o uso de luvas


impermeáveis tipo PVC em
contato com a argamassa.

Proteção das
partes móveis
Deve possuir
aterramento
elétrico

Dispositivo de
bloqueio

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Para trabalhos em alturas os colaboradores devem fazer uso dos seguintes dispositivos:

Linha de
vida ou cabo
guia.
Dispositivo
trava-quedas

Cinto de Proteção de
segurança tipo atrito em cantos
paraquedista. vivos.

NOTA: A linha de vida ou cabo guia deve ser fixada em algum ponto que seja
independente da estrutura onde o colaborador estiver executando suas atividades.

Modelo de sistema
de caixa elétrica
provisória.

Abastecimento de água:

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-O fornecimento de água potável será feito através de garrafas térmicas individuais,
distribuídas a cada trabalhador, o qual se responsabilizará pelo seu abastecimento em
canteiros de obras da empresa.
-Manter copos individuais descartáveis.
-Orientar os operários para evitar beber água de fontes duvidosas.

Tempo ruim:
-Fica expressamente proibida a execução das atividades com presença de chuva.

Refeições:
-Manter um local próprio para refeições e dispositivos para aquecimento e guarda
dos alimentos.
-Recolher as embalagens e os restos de alimentos, mantendo limpo o meio
ambiente e armazenar provisoriamente nos recipientes de lixo disponíveis no canteiro.

3.3.4.3. APLICAÇÃO DE EPI’s

 Capacete com jugular;


 Cinto de segurança pára-quedista;
 Dispositivo trava-quedas;
 Bota de segurança.

3.3.4.4. MEDIDAS DE SEGURANÇA COLETIVA


 Palestras de segurança no trabalho;
 Primeiros socorros;
 Fazer uso obrigatório dos EPI’s;
 Caixa com medicamentos de primeiros socorros;
 Manter hospitais e prontos socorros previamente avisados.

4. Projeto de Execução das Proteções Coletivas e Individuais

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4.1 Medidas de proteção coletiva e individual contra quedas de altura:
Considerações preliminares:
Em se tratando de medidas de proteção contra quedas de altura, podemos
encontrar duas situações, quais sejam:
A. proteção coletiva
B. proteção individual

Será dada prioridade absoluta às medidas de proteção coletiva contra quedas de


altura, tais como:

-As que evitam a queda -Guarda-corpo


-Coberturas de pisos
-Construção de rampas e passarelas em locais de acesso
interrompido.

A- Medida de proteção individual contra quedas de altura


O uso de dispositivos de proteção só é aconselhável quando for impossível
assegurar a proteção coletiva contra quedas.
Entre os dispositivos de proteção individual citam-se os EPI´s: cintos de segurança
tipo pára-quedista com dois talabartes, cinto de segurança tipo abdominal para eletricistas
em suas atividades específicas ou como limitadores de movimento. Além disto existem os
trava-quedas que são fixos através de cabos de aço ou cordas especiais em ponto acima
do posto de trabalho do funcionário.

B- Medidas de proteção coletiva contra quedas de altura


Medidas que evitam a queda
Guarda-corpo
Proteção sólida convenientemente fixada e instalada nos lados expostos das áreas
de trabalho, andaimes, passarelas, plataformas, escadarias e ao redor de aberturas em
pisos ou paredes, para impedir a queda de pessoas.

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As peças de madeira que compõem os dispositivos devem ser resistentes e
solidamente fixadas no lado interno dos montantes, salvo quando utilizados elementos
metálicos soldados, rebitados ou braçadeiras. As madeiras empregadas devem ser de
primeira qualidade sem a presença de nós ou rachaduras.
Os montantes do guarda-corpo devem ser fixados às peças principais das
superfícies de trabalho ou de circulação, espaçados no máximo de 1,00m.
Características básicas de um guarda-corpo:
 O parapeito superior deve estar compreendido entre 1,15 e 1,25m acima das áreas
de trabalho ou de circulação;
 O parapeito intermediário deve estar compreendido entre 0,60 e 0,70m acima das
mesmas áreas;
 Rodapé com altura de 20cm.

Na construção do guarda-corpo de madeira, alguns detalhes são seguidos para


evitar a queda do operário.
A fixação do guarda-corpo é um fator muito importante para a perfeita utilização,
pois ele tem que suportar o esforço proveniente do impacto de um operário. Em muitos
casos, há necessidade da colocação de mão-francesa.
O guarda-corpo pode ser também metálico, tendo diferentes sistemas de fixação.
Pode-se ainda combinar a madeira com uma estrutura metálica.
Utilizando-se redes, consegue-se uma boa aplicação em guarda-corpo.

Modelo de
Modelo de proteções de proteção de
periferia em escadas de periferia
acesso. externa.

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NOTA: Para a confecção do último pavimento, esse programa sugere a instalação
de proteção coletiva com cabos guias servindo de limitador de movimento e distância,
conforme modelo abaixo:

Cantoneiras
metálicas de
sustentação

Cabos de aço
de 8 mm

Esticadores e clips.

Vista inferior da
cantoneira fixada
na viga.

Medidas que limitam a altura das quedas


Será dada prioridade às proteções ao nível do piso, em que está sendo realizado o trabalho.
Se for impraticável colocar dispositivos impedindo a queda, serão instalados
dispositivos que possam recolher a pessoa antes que ela venha a cair.

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São eles:
 dispositivos de proteção rígidos ou anteparos;
 dispositivos de proteção elásticos ou redes.
Para que um dispositivo protetor seja eficiente, sua largura deve ser determinada
em função da altura da queda e da velocidade horizontal que movimenta a vítima no
momento da queda.
Determinação da largura dos dispositivos protetores.
Para se calcular a largura dos dispositivos de proteção, recomenda-se levar em
consideração o caso mais desfavorável, ou seja, velocidade rápida de 3m/s de até 3m de
altura, no caso de um dispositivo de protetor rígido. E velocidade rápida de 3m/s até 6m
de altura, no caso de um dispositivo protetor elástico (rede elástica).

Dispositivos protetores rígidos


Pode-se construir assoalhos de madeira montados em suportes transversais,
colocados por baixo dos pisos de concreto armado.
Em caso de fixação dos suportes por estais, verificar o bloqueio dos mesmos.
Os assoalhos de madeira são montados em suportes transversais, colocados sob o piso.
Andaimes tubulares possibilitam a construção de assoalhos de madeira com
peitoris de tábuas e rodapés, ou com tela protetora inclinada.
Passarela pré-fabricada de madeira apoiada em consoles metálicos embutidos na construção.
Existem numerosos dispositivos metálicos pré-fabricados que são montados em
estribos embutidos no concreto. Alguns são dobráveis, para transporte e estocagem.
As Medidas de proteção Coletiva atenderão basicamente o disposto na NR-18,
destacando-se:
item
 Operações de soldagem e Corte a Quente; 18.11
 Movimentação e transporte de materiais e pessoas; 18.25
 Cabos de Aço; 18.16
 Proteção contra incêndio; 18.26
 Sinalização de segurança; 18.27
 Medidas de proteção contra quedas de altura; 18.13

Outros modelos de Proteção Coletiva a serem utilizados na obra:

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PROTEÇÕES DE VERGALHÕES

Proteção de
vergalhões

ANDAIMES

Rodapé

Assoalho resistente

Diagonais de
sustentação

Modelo de sapata.

BANDEJAS

Inclinação de 45 º e Projeção horizontal de no


extensão de 0,80m mínimo 2,5m

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A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere a
retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa
plataforma estiver concluído.

5. Especificações técnicas das proteções coletivas e individuais que


serão/poderão ser utilizadas:
5.1 - Proteções Coletivas
EPC CARACTERÍSTICAS
-Taboas de pinho ou /madeirite e Caibros.
-Proximidade de rede
Obs: todas as madeiras devem ser de boa qualidade sem nós, rachaduras e
Elétrica
obrigatoriamente devem estar secas.
-Rampa de passagem
-Tábuas de pinho ou madeirite, Sarrafos de Madeira, caibros.

-madeira de primeira qualidade, espessura mínima de 0,02m;


-Guarda-corpo
barra de aço CA-50, uma polegada com 1,40m de altura.
-peças de madeira com no mínimo de 12 cm com 4,50m de comprimento;
-Plataforma de proteção
madeirite de 2,20mx1,22mx0,02m;
-Protetores rígidos
-madeira com 0,025m de espessura;

-Proteção em escadas
-Sarrafos e Caibros de madeira

-Aberturas de piso -Sarrafos de madeira e tábuas de Pinho ou escoras metálicas


-Proteção de vergalhões -Canos de PVC, conduítes ou de madeiras tipo caixote.
-Bandejas -Projeção horizontal de no mínimo 2,5 m da face externa da

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construção e um complemento de 0,80 m de extensão a partir de sua
extremidade e com inclinação de 45º.

5.2 - Proteções Individuais - EPI´s.

TIPO DE EPI CARACTERÍSTICAS


-Tamanho 1,00 X 0,60m, com tirantes de couro fixos por costura e com fecho
1 -Avental de Raspa.
em velcro.
2 -Botas c/ biqueira de pvc. -Em vaqueta lisa, palmilha em couro do tipo grupão, solado de PU.
3 -Botas sem partes de aço. -Idem, para operação em sistemas energizados.
4 -Botas de borracha. -Em PVC.
-Moldado em polietileno rígido de alta capacidade com nervuras na copa
5 -Capacete.
e carneira ajustável.
-Em trevira recoberta por PVC, mangas compridas, sem bolsos e capuz fixo na
6 -Capa de chuva.
gola.
-Cinto de segurança - Pára- -Em nylon trançado com 50mm de largura, com, com dois talabartes e
7
quedista. mosquetão de 65 mm.
-Moldado em celeron, com 3 lonas em cabo de fibra, visor fixo e lente
8 -Escudo para solda ponto.
substituível.
-Confeccionada em raspas ao cromo, com costura em linha de algodão c; 15cm
9 -Luvas de raspa cano longo.
de punho.
10 -Luvas de raspa cano curto. -Idem, com 7cm de punho.
11 -Luvas vinilizadas. -Confeccionada em lona vinilizada e punho em malha tricotada, reversível.
12 -Luvas de borracha. -Isolante para alta tensão, classe 2-20.000 Volts.
13 -Mangote de raspa. -Com tirantes e fivelas metálicas, Para ajuste e fixação superior.
-Moldada em celeron, com 3 lonas, visor articulado, coroa ajustável e
14 -Máscara para soldador.
regulagem de catraca.
-Moldado em acetato de celulose, proteção fixa nas hastes, lentes em cristal
15 -Óculos de proteção.
óptico incolor.
16 -Óculos ampla visão. -Moldado em vinil macio, atóxico e translúcido c/ lentes de policarbonato incolor.
17 -Óculos para soldador. -Moldado em material flexível, fácil ajuste, lentes substituíveis e tirante de elástico.
18 -Protetor auricular - tipo plug. -Moldado em silicone c/ cordel para união.
19 -Perneira de raspa. -Com tirantes de couro fixo por costura, com fechamento de velcro e fivelas de metal.
20 -Respiradores de vapor. -Confeccionado em fibras não tecidas com carvão ativado e tirante de elástico.
21 -Respirador para poeira. -Confeccionado em fibras não tecidas e tirante de elástico.
22 -Protetor facial panorâmico. -Moldado em acrílico com catraca ajustável e lente incolor.
23 -Uniforme. -Composto por calça e camisa de mangas compridas e confeccionados em Brim.
24 -Luvas de vaqueta. -Confeccionada em vaqueta com costuras de algodão, com punho de 7cm ou 15 cm.

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6- Aspectos relativos aos colaboradores (atividades básicas associadas aos
Riscos e EPI´s recomendados):

A. Descrição das funções


Nossas funções e atividades dentro do canteiro de obras são:

Função Descrição - PCMAT


-Encarregado -Realiza tarefas diversas de apoio nos canteiros de obras, coordena as
de Obra atividades dos serventes, carpinteiros, ferreiros, responsável pelo recebimento
dos materiais na obra, pelas proteções de periferias, recebe ordens diretas do
Engenheiro da obra.
-Atividades -Recebimento de matérias e coordenação de atividades em gera e outros.
-Riscos -Diversos, desde quedas de altura e de nível (mais freqüente), entorses, fraturas,
cortes de diversas gravidades, alergias, dermatoses, inalação de poeiras,
irritação das conjuntivas, picadas de animais peçonhentos, esforço físico, ruído
(do equipamento).
-Exame -Conforme PCMSO
-Periodicidade -Conforme PCMSO
-EPI’s -Capacete, botina de segurança c/bico de aço, óculos de segurança, protetor
auricular, luva de raspa, uniforme e os eventuais necessários.

Função Descrição - PCMAT


-Servente -Realiza tarefas diversas de apoio nos canteiros de obras, requerem grande
desprendimento de esforços físicos. Entre outros serviços, geralmente realiza o
corte (abertura) de paredes em lugares específicos para a colocação de dutos
elétricos ou hidráulicos.
-Atividades -Carregamento de materiais; transporte de carrinhos de mão; abastecimento de
material; limpeza do canteiro; preparo de materiais; outros.
-Riscos -Diversos, desde quedas de altura e de nível (mais freqüente), entorses, fraturas,
cortes de diversas gravidades, alergias, dermatoses, inalação de poeiras,
irritação das conjuntivas, picadas de animais peçonhentos, esforço físico, ruído
(do equipamento).

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-Exame -Conforme PCMSO
-Periodicidade -Conforme PCMSO
-EPI’s -Capacete, botina de segurança c/bico de aço, óculos de segurança, protetor
auricular, luva de raspa, uniforme e os eventuais necessários.

Função Descrição - PCMAT


-Carpinteiro -Realiza serviços específicos de carpintaria. Estas tarefas somente podem ser
realizadas por oficial de carpintaria (registrado em carteira).
-Atividade -Feitura e montagem de formas; equipamentos utilizados: serra circular, plaina,
pregadeira, serrote, martelo, serra tico-tico, máquina Makita.
-Riscos -Amputação de dedos, queda de materiais sobre os pés, queda em altura ou em nível,
contusões diversas, ruído em excesso (equipamento de corte, ex.: serra circular).
-Exame -Conforme PCMSO
-Periodicidade -Conforme PCMSO
Obs.: -Ruídos, amputação de membros, batidas por objetos e ferramentas manuais e
picadas de animais peçonhentos.
-EPI’s -Capacete, botina de segurança c/bico de aço, óculos de segurança, abafador de
ruídos, protetor facial, avental de raspa e os eventuais necessários.

Função Descrição - PCMAT


-Armador de - Realiza tarefas em diferentes níveis de altura, preparando laje, colunas, etc.
Estrutura para a colocação de formas e posteriormente concreto.
(Ferreiro)
-Atividade Montagens de estrutura de ferro; corte e dobra de ferragem; montar painéis de
ferragem; transportar materiais, atender especificações de projetos.
-Riscos Quedas em diferentes níveis, lesões perfurantes (por pontas de vergalhões),
ferimentos diversos nos membros inferiores e braços, entorses.
-Exame -Conforme PCMSO
-Periodicidade -Conforme PCMSO
Obs.: -Ruídos, amputação de membros, batidas por objetos e ferramentas manuais e
picadas de animais peçonhentos.
-EPI’s Capacete, botina de segurança c/ bico de aço, óculos de segurança, luvas de
raspa, avental de raspa e os eventuais necessários.

7. Cronograma de Implantação das medidas preventivas

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-Medidas preventivas por sequencia de Prazo
Etapa da Obra
acontecimentos
-Uso constante de todos os EPI’s especificados;
-Isolamento com fitas das áreas de trabalho;
-Estrutura: -Sinalização com cones ou cavaletes;
Imediato
Fundações. -Permanência na área isolada somente dos executantes das
atividades.
-Instalação de cabos guia de aço e trava-quedas;
Uso constante de todos os EPI’s especificados;
-Isolamento com fitas das áreas de trabalho;
-Estrutura: -Sinalização com cones ou cavaletes;
(Alvenaria): -Permanência na área isolada somente dos executantes das Imediato
Assoalhos e paredes atividades.
-Utilização de andaimes fachadeiros com as devidas
proteções
Uso constante de todos os EPI’s especificados;
-Isolamento com fitas das áreas de trabalho;
-Sinalização com cones ou cavaletes;
-Permanência na área isolada somente dos executantes das
- Lajes atividades.
Imediato
-Instalação de dispositivo de proteções de periferia em caso
de recebimento do cimento, ou por bombeamento.
-Instalação de proteções de vergalhões.
Uso constante de todos os EPI’s especificados;
-Isolamento com fitas das áreas de trabalho;
-Sinalização com cones ou cavaletes;
-Revestimentos -Permanência na área isolada somente dos executantes das Imediato
atividades.
-Instalação de andaimes, fachadeiros ou simplesmente
apoiados com suas devidas proteções.
Uso constante de todos os EPI’s especificados;
-Isolamento com fitas das áreas de trabalho;
-Pavimentação -Sinalização com cones ou cavaletes; Imediato
-Permanência na área isolada somente dos executantes das
atividades.
Uso constante de todos os EPI’s especificados;
-Isolamento com fitas das áreas de trabalho;
-Sinalização com cones ou cavaletes;
-Instalação elétrica e louça Imediato
-Permanência na área isolada somente dos executantes das
atividades.
-Utilização correta de escadas portáteis.
-Uso constante de todos os EPI’s especificados;
-Isolamento com fitas das áreas de trabalho;
-Sinalização com cones ou cavaletes;
-Acabamento: -Permanência na área isolada somente dos executantes das
Imediato
Reboco e Pintura atividades.
-Instalação de cabos guia de aço e trava-quedas.
-Instalação do Andaime suspenso conforme orientação de
profissional legalmente habilitado.

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8. Histograma de Mão de Obra

HISTOGRAMA/CRONOGRAMA FÍSICO DA OBRA


ANO 2018/2019
EVENTO - MÊS 10 11 12 01 02 03 04
FUNDAÇÃO X
ESTRUTURA/ALVENARIA X X X X X X X
LAJES X X X
REVESTIMENTOS X X X
PAVIMENTAÇÃO X
INSTALAÇÃO ELÉTRICA X X X X
INSTALAÇÃO DE LOUÇAS X
PINTURA X X
EFETIVO TOTAL
04 04 08 10 12 18 22
(Homens)

OBS:
O histograma pode sofrer alterações no decorrer da obra.
Existirá mão de obra terceirizada nas atividades de instalação elétrica e
acabamento.

9. ANÁLISE DE RISCOS

Este Programa de Segurança tem a finalidade de padronizar as ações de


Prevenção de Acidentes e Proteção Ambiental, através do controle e eliminação dos
riscos, visando manter a saúde e integridade física do pessoal, evitar danos materiais,
degradação do meio ambiente e outras ocorrências indesejáveis.

9.1. ANÁLISE DE RISCOS PRELIMINARES (ARP)

O QUE ? POR QUE? QUEM ? ONDE ? QUANDO ? COMO ?


Elaborar a Garantir a Serviço de No local de Diariamente Analisando os risco e
Análise de Risco execução do Segurança, execução adotando medidas
serviço com Supervisão e dos preventivas de
segurança Encarregados serviços segurança, garantindo o
Trabalho Seguro para
Todos

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Conscientizar os Garantir o Supervisão e Nas Diariamente Dando conhecimento aos
Executantes cumprimento da encarregado frentes de colaboradores através de
ARP serviços reunião relâmpago,
orientando todos os
envolvidos nos serviços
Auditar Assegurar o Segurança do Nas Periodicamente Através de chek-list,
cumprimento da trabalho frentes de verificando os ítens
ARP e corrigir serviços relacionados e
os desvios registrando no verso

10. LAYOUT
10. 1 Situação:

Rua Duque de Caxias


Rua Santana
Rua General Bento Martins

Rua Xv de Novembro

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ANÁLISE DE RISCOS
Carpintaria
ETAPAS DE
CONSTRUÇÃO / ATIVIDADES / POSSÍVEIS
AGENTE AGRESSOR / RISCOS EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE / PREVENÇÃO
ÀREAS DE OPERAÇÕES DANOS À SAÚDE
RISCO

Lesões físicas: Durante a jornada de Dotar de aterramento a serra elétrica e as instalações elétricas envolvidas devem
Eletricidade / choque elétrico.
Queimaduras. trabalho estar em perfeitas condições.

Lesões físicas: Durante a jornada de Dotar a área de extintores de incêndio, manter livre o acesso aos extintores e
Material combustível / Incêndio
Queimaduras. trabalho manter local limpo sem acúmulo de material que possa entrar em combustão.

1. Carpintaria Preparação de formas e Lesões físicas: ferimentos


serviços gerais Utilizar os E.P.I’s recomendados, atenção na execução das atividades, possuir
com cortes, perfurações, Durante a jornada de
Acidentes / Inerentes à função treinamento sobre riscos na atividade e manter layout organizado no ambiente de
projeção de partículas, trabalho
trabalho.
torções, batidas.

Ergonomia / Exigência de postura inadequada e Problemas lombares, Durante a jornada de Dimensionar as bancadas de trabalho conforme altura do trabalhador e efetuar
jornada de trabalho dores localizadas, trabalho pausas durante a jornada de trabalho.
cansaço.
____/____/___ ____/____/

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9.2. RISCOS ESPECÍFICOS
9.2.1. SOLDA ELÉTRICA

RISCOS MEDIDAS PREVENCIONISTAS


1. Uso dos seguintes equipamentos de Proteção Individual:
- Máscara facial inteira com lentes apropriadas, luvas de raspa de couro cano longo,
avental de raspa de couro, manga de raspa e perneira de raspa.
Queimaduras na pele e olhos 2. Os auxiliares devem usar óculos com lentes escuras, luvas e avental de raspa de
couro, além de nunca dirigir e olhar para os raios da solda.
3. No Pipe Shop, as bancadas de solda devem ser isoladas das demais através de
biombos.
1. A operação de solda elétrica com eletrodos revestidos libera fumos metálicos que em
Intoxicação por fumos
ambientes fechados e sem ventilação podem intoxicar o soldador. Nestes ambientes o
Metálicos
soldador precisa usar máscara respiratória com filtros apropriados.
1. Antes do início do trabalho, o soldador deve verificar o estado da máquina de solda;
Choque elétrico principalmente e seu aterramento, cabo e terminais.
2. Programa de inspeção periódica que cheque as condições do equipamento.
1. Limpeza prévia da área em que o serviço for realizado, com a retirada dos elementos
combustíveis.
Incêndio
2. Manter próximo à área de soldagem um extintor portátil de Pó Químico ou CO2 (Gás
Carbônico).

9.2.2. CORTE OXI-ACETILÊNICO

RISCOS MEDIDAS PREVENCIONISTAS


Retrocesso de chama Válvula de segurança anti-retrocesso instaladas na caneta.
1. Válvula corta chama tipo FRH (bujão) na entrada do cilindro de acetileno e do
oxigênio.
2. Não trabalhar com a mangueira amarrada ao conjunto de oxi-corte.
3. Manter o conjunto de cilindros afastado do local do serviço, com a mangueira toda
desenrolada, em ambiente ventilado.
4. Manter o conjunto de cilindros limpo. Jamais estocar próximo a eles, óleos ou graxas.
Explosão/Incêndio
5. Manter as mangueiras em perfeito estado de conservação.
6. Sistema de inspeção em todo equipamento: válvulas, mangueiras, cilindros,
conexões.
7. Manter próximo ao local de serviço um extintor portátil de Pó Químico ou CO2 (Gás
Carbônico)
8. Proteger o conjunto do contato direto de chamas e fagulhas.
Queimaduras de pele e olhos 1. Uso da seguinte proteção individual:
- Óculos maçariqueiro com lentes apropriadas, luvas de raspa de couro cano longo,
avental de raspa, perneira de raspa, manga de raspa ou paletó de raspa.

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2. O auxiliar deve usar óculos escuro, luvas de raspa e avental de raspa.
Jamais deve dirigir o olhar para os raios do maçarico.
3. As bancadas de corte, assim como as de solda, devem estar isoladas das demais no
Pipe Shop através de biombos.
1. O conjunto deve ser usado em carrinho apropriado.
Impacto contra
- Os cilindros devem ser presos por correntes no carrinho.
1. Rosquear bem os reguladores.
2. Proteger a válvula do cilindro com capacete metálico.
Vazamento de gás 3. Não transportar cilindro apoiando na válvula.
4. Trabalhar com pressões especificadas para cada material.
5. Utilizar braçadeiras nas conexões da mangueira, bem apertadas.

9.2.3. ESMERILHAMENTO E DESBASTE

RISCOS MEDIDAS PREVENCIONISTAS


Ferimentos no rosto Uso do óculos de segurança com proteção lateral junto com o protetor facial.
Problemas auditivos Uso do protetor auricular.
Corte nas mãos decorrente do Uso de luvas de raspa de couro cano curto ou luvas de vaqueta.
manuseio com peças
1. Avaliar condições do disco antes de instalá-lo. Usar ferramentas apropriadas para
troca dos discos.
2. Instalar o disco adequado para o trabalho a ser executado: disco de corte para cortar
Ruptura/Projeção do disco e de desbaste para lixar.
3. Ajustar o disco sem excessos de folga nem de aperto.
4. Verificar as condições do disco em uso sempre que for usar a lixadeira.
5. Nunca neutralizar a proteção do disco (coifa).
1. Nunca iniciar o trabalho sem antes fazer uma limpeza na área a fim de retirar
Incêndio/Explosão possíveis combustíveis.
2. Nunca direcionar as centelhas da lixadeira para cilindros de gases.
1. Estando em área de uso de lixadeira, deve-se usar óculos de proteção e protetor auricular.
Ferimentos em terceiros 2. Jamais direcionar a centelha da lixadeira para outras pessoas.
3. Uso de biombos para isolar a área das demais.
1. Manter o chicote da lixadeira em bom estado de conservação (sem corte)
2. Não deixar o cabo ficar dentro d’água.
Choque elétrico 3. Usar lixadeira com dupla isolação.
4. Emendas no cabo feitas por eletricistas e inspecionadas diariamente.
5. Uso somente com plug.

9.2.4. LEVANTAMENTO DE CARGAS

RISCOS MEDIDAS PREVENCIONISTAS


Defeito no equipamento de 1. Eliminar possíveis vazamentos de óleo nos pistões e motor do guincho, guindaste ou
caminhão Munck.
elevação 2. O operador deve inspecionar diariamente o equipamento antes de colocá-lo em uso.
Tombamento do guincho 1. Certificar-se da inclinação correta da lança.

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2. Nunca elevar carga maior que a capacidade do guincho.
3. Jamais permitir que a patola suba mais que 5 cm do chão.
4. Patolar o guincho em base firme.
Quebra do cabo de aço ou 1. Selecionar o cabo adequado à carga que irá ser elevada.
slings 2. Elaborar Plano de Rigger com antecedência e repassá-lo ao operador do guincho.
1. Toda área de alcance da lança deverá estar isolada fisicamente e devidamente
Queda da carga sinalizada.
2. Jamais ficar embaixo de cargas suspensas.
1. Treinar toda a equipe envolvida no levantamento.
Desconhecimento/Desatenção
2. Levantamento comandado por um Rigger

9.2.5. PINTURA

RISCOS MEDIDAS PREVENCIONISTAS


1. Uso de máscaras respiratórias com filtro apropriado.
Intoxicação pela tinta e solvente
2. Melhorar entrada de ar no ambiente.
Dermatite de contato e outras doenças de pele Uso de luvas de látex e aventais de borracha.
Aspersão de pós metálicos (lixamento) Uso de máscaras descartáveis contra partículas sólidas.
1. Limpeza prévia do local de trabalho.
Incêndio 2. Proibição de fumar nas áreas de pintura.
3. Almoxarifado de pintura deve ser isolado dos demais.
Impacto por 1. Manusear as peças a serem pintadas com atenção e cuidado.

9.2.6. USO DE FURADEIRA

RISCOS MEDIDAS PREVENCIONISTAS


Ferimento nos olhos 1. Uso obrigatório de óculos de segurança.
1. Utilizar broca adequada à dimensão do furo a ser feito. Partindo
sempre da menor para a maior.
Quebra da broca 2. Verificar sempre o estado de conservação da broca, descartando
aquelas que estiverem trincadas.
3. Ajustar bem a broca à furadeira.
1. Verificar o isolamento da máquina.
Choque elétrico 2. Não trabalhar com o cabo danificado. Isolá-lo ou Substituí-lo.
3. Em ambientes molhados os cabos devem ser elevados.
1. Não utilizar luvas.
Ferimentos nas mãos 2. Prender a peça na mesa de furação.
3. Não pegar as limalhas sem proteção das mãos.

10. Treinamentos Educativos

Objetivo: Informar, conscientizar e integrar o novo colaborador às normas e


procedimentos da empresa, bem como, as Normas de Segurança e Medicina do
Trabalho, visando educar todos os funcionários para a prática de Prevenção de
Acidentes. O Programa divide-se em:

 Treinamento de Integração para novos Funcionários - NR-18, item 18.28.2.


 Diálogo de Segurança - DS.
 Estudo das condições do ambiente de trabalho;

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 Metodologia de Investigação e Análise de Acidentes;
 Princípios gerais de higiene no trabalho;
 Formação de Brigada Incêndio;
 Formação de equipe de primeiros socorros.

10.1 - Treinamento de Integração para novos Funcionários:

Todos os funcionários recém-admitidos deverão receber Treinamento de acordo


com a Norma Regulamentadora, seguindo-se uma orientação de temas referentes à
prevenção de acidentes do trabalho de forma a integrar o funcionário às características da
Empresa e do canteiro de Obras.
O Treinamento será formalizado pelos participantes em uma lista de presença
fornecida pela empresa realizadora.

PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTO DE SEGURANÇA, MEDICINA E HIGIENE DO


TRABALHO.

ESSE PROGRAMA SUGERE ALGUNS TEMAS A SEREM ABORDADOS PARA


NOVOS FUNCIONÁRIOS NAS INTEGRAÇÕES ADMISSIONAIS:

 Apresentação da Empresa Empreiteira Goulart

 Informações sobre condições e Meio Ambiente de Trabalho.


 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s).
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).
 Risco Inerente da obra e da função.
 Ordem, Limpeza e Arrumação.
 Isolamento de área de risco.
 Interdição de área com riscos iminentes.
 Procedimento em caso de Acidentes.
 Atos e condições Inseguras.

10.2 - Diálogo de Segurança – D.S:

Duas vezes na semana, antes de início das atividades deverá ser fornecido um
Treinamento com duração de 10 min., abordando temas diversos referentes à prevenção
de acidentes e particularidades do Canteiro de Obras.

O D.S. deverá ser formalizado pelos participantes em uma lista de presença


fornecida pela empresa responsável. Modelo em Anexo.

Estratégia: O Encarregado de Equipe deverá ministrar o Treinamento antes do


inicio dos trabalhos na obra.

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Treinamentos a Nível Geral.

 Como evitar lesão muscular com esforço físico (Palestra).


 Proteção das mãos (Palestra).
 Proteção Auditiva (Palestra).
 Proteção ocular (Palestra).
 Trabalho com Eletricidade (Palestra).
 Trabalho em altura - andaimes (Palestra).

10.3 - Treinamentos de atividades específicas:

Objetivo: Informar, conscientizar e integrar os colaboradores as Normas de


Segurança e Medicina do Trabalho, visando educar todos os funcionários para a prática
de Prevenção de Acidentes, nas atividades específicas, tais como:

1. ALVENARIA
2. LAJES
3. REVESTIMENTOS
4. PAVIMENTAÇÃO
5. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
6. INSTALAÇÕES DE LOUÇAS
7. PINTURA

Poderemos considerar também algumas fases de apoio intercaladas nas etapas acima
descritas, tais como:

1. ARMAÇÃO DE AÇO
2. CARPINTARIA
3. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
* Todos os colaboradores envolvidos nas atividades onde envolvam eletricidade,
deverão participar do curso sobre nova NR-10, que deverá contar com uma carga
horária de no mínimo 40 hs e deverá ser ministrado por um órgão registrado no
sistema de ensino.

* Todos os colaboradores envolvidos nas atividades onde sejam executadas acima


de dois (2) metros do nível do solo, deverão participar do curso sobre nova NR-35,
que deverá contar com uma carga horária de no mínimo 08 hs e profissional
legalmente habilitado.

10.4 - Palestras Específicas:

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Objetivo: Informar e conscientizar os colaboradores das normas Segurança e
Medicina do Trabalho, visando educá-los para a prática de Prevenção de Acidentes.
Dentre as Palestras Específicas a serem realizadas, podemos enumerar as
seguintes:

1- Responsabilidade Civil-Criminal.
2- Trabalhos em altura.

11. RESPONSABILIDADES

11.1. COORDENAÇÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES


A Empresa Empreiteira Goulart deverá programar a realização de reuniões
mensais de segurança do trabalho e assuntos correlatos em conjunto com o Engº
Responsável da Obra.
Cabe ao Engº Responsável da Obra apoiar a implantação do PCMAT fazendo com
que o Empreendimento se desenvolva seguindo todas as normas e procedimentos de
segurança estabelecidos.
Cabe a Empresa Empreiteira Goulart desenvolver o PCMAT aos subcontratados e
exigir-lhe as condições, normas e diretrizes estipuladas pelo programa.

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11.2. SETOR DE SEGURANÇA NO TRABALHO - RESIDÊNCIA DA OBRA

A empresa possui consultoria plena de uma empresa voltada à segurança do


trabalho, com propósito de inspecionar semanalmente a obra, objetivando a melhoria e as
correções válidas durante a execução da obra.

11.3. SETOR DE PRODUÇÃO

Caberá ao Setor de Produção desenvolver as seguintes atividades:

a) Garantir a Segurança e Saúde Ocupacional do seu pessoal;


b) Cumprir e apoiar todas as Normas e Recomendações de Prevenção de Acidentes;
c) Realizar Análise de Risco Preliminar para todos os serviços a serem executados;
d) Criar condições adequadas de trabalho a fim de reduzir ao mínimo os riscos
provenientes dos serviços executados na obra;
e) Caberá aos supervisores exigir e garantir das equipes de produção, o cumprimento de
todos os princípios de segurança nela contidos, fazendo também com que seus
subordinados trabalhem dentro dos padrões de segurança definidos.

11.4 FIRMAS SUBCONTRATADAS


Caberão as Firmas Subcontratadas desenvolver as seguintes atividades:

a) Garantir a Segurança e Saúde Ocupacional do seu pessoal cumprido especificamente


a NR 18;
b) Realizar Análises de Risco, Normas e Recomendações de Prevenção de Acidentes;
c) Apresentar à Empresa Empreiteira Goulart, Análise de Risco, para todos os serviços a
serem executados, os quais só poderão ser iniciados após aprovação;
d) Apresentar à cliente Empresa Empreiteira Goulart, a previsão de EPI’s (Equipamento de
Proteção Individual), para todas as funções e atividades do seu pessoal;
e) Fornecer gratuitamente ao seu pessoal todos os EPI’s previstos ou ainda indicados
pela Empresa Empreiteira Goulart, Todos os EPI’s devem possuir Certificado de
Aprovação (CA); bem como a sua autenticação;
12. Considerações Finais

Este PCMAT estabelece as diretrizes de implementação das medidas de controle e


sistema preventivo de Saúde e Segurança do Trabalho nos processos e nas condições do
meio Ambiente de Trabalho na Obra Ed. Residencial da – Empresa Empreiteira Goulart.

O desenvolvimento das medidas aqui propostas ficará a cargo e responsabilidade


da Chefia da Obra (Engº Responsável).

Todas as medidas e programas objetivando ações preventivas contra doenças e


acidentes do trabalho, que complementam este documento de obrigatoriedade legal,

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baseiam-se no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais da - Empresa
Empreiteira Goulart.

As atividades não constantes neste PCMAT, não poderão ser executadas sem o
conhecimento e autorização da – Empresa Empreiteira Goulart.

Uruguaiana, 20 de dezembro de 2019.

JAMES VILLELA CLAUS CARLOS ALEXANDRE CAMARGO


Engenheiro Em Segurança do Trabalho Tecnólogo em Segurança do Trabalho
CREA 096207 / RS CREA 216910/ RS

DIEGO BARBIERI
Tecnólogo em Segurança do Trabalho
CREA 226731/ RS

Responsável da Empresa

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