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CARREIRA
DIGITAL
HIPSTER
Introdução
Essa é a 2ª Semana de Carreira Digital, organizada pela Gama Academy e construída com a
ajuda de uma série de profissionais e empresas que contamos como parceiras. Aqui, você irá
encontrar conteúdos e materiais que o/a ajudará a entender melhores práticas na área de UX/UI
Design. Divirta-se! 😉
Parceiros:
Tem interesse em entrar para o mercado digital e não sabe por onde começar?
Vamos nessa! 👊
Contexto
Você lembra a última vez que precisou fazer compras no shopping? Consegue lembrar de
alguns detalhes como, por exemplo, o que te motivou escolher determinada loja em vez da outra?
Como foi a sua experiência? Alguém estava lá para te atender? Tente se lembrar de como
funcionou esse atendimento, como você se sentiu? Pois é, imagino que muitas pessoas (incluindo
eu!) passaram por experiências boas e ruins de compra. Agora eu te pergunto: você retornaria à
mesma loja em que não foi bem atendido?
Hoje em dia, as pessoas não estão buscando apenas o melhor produto, mas, também, a
melhor experiência que a marca fornecedora pode proporcionar. Por causa disso, a busca de
profissionais na área de design que se preocupam com a experiência do/as usuário/as está cada
vez maior nas empresas. Apenas oferecer produtos e serviços não é mais o bastante e, por isso,
uma experiência bem planejada e aplicada, tornou-se um diferencial competitivo. Para você ter
uma idéia, de acordo com a CIO, a profissão de UX Designer está entre uma das mais requisitadas
na área de TI (confere essa reportagem aqui).
Sobre UX Designers
Designer UX, de forma geral, é a pessoa responsável por pensar e construir toda a jornada
de experiência de um/a usuário/a com uma marca, plataforma e empresa, visando melhores
métodos de atender e superar as expectativas do/a cliente durante todas as formas de interações.
Esse/a profissional realiza, em geral, entrevistas com clientes internos e externos da empresa,
levantamento de problemas a serem solucionados e possíveis soluções.
Depois de realizados os testes, juntamente com o feedback de usuários, ele/a poderá
também otimizar as plataformas criadas, realizando a documentação de todos os processos.
Esse/a profissional também é responsável por realizar benchmarks, estudos de aprimoramento,
criando padrões de navegabilidade voltados a otimização de performance, engajamento e taxas
de conversão de diversas plataformas. Complexo? Vamos continuar e você vai conseguir entender
melhor.
Então você quer trabalhar com User Experience Design. Isso é ótimo, mas espero que não
tenha escolhido a profissão por causa do seu nome pomposo. Na verdade, o trabalho de um UX
designer envolve muitos desafios. Antes de seguirmos adiante, portanto, vamos equilibrar as
expectativas quanto ao seu futuro trabalho.
UM POUCO DE REALIDADE
O Design de Experiência do Usuário não tem nada a ver com ser sempre bonzinho com o
cliente. O trabalho do profissional de UX é garantir uma boa experiência para o cliente de forma a
gerar valor para a organização, quer este valor seja direto (como o pagamento para o uso de uma
plataforma, por exemplo) ou indireto (muitos acessos a uma plataforma atraem investimentos de
muitos anunciantes).
Mas existem empresas que não parecem se preocupar com o seus clientes. User
Experience, afinal, ainda é uma área que está se estabelecendo e amadurecendo no cenário
nacional. Muitas empresas contratam UX designers simplesmente porque as grandes apontam
isso como diferencial e, em companhias assim, o trabalho do profissional de UX se torna
desgastante. É comum que haja algum nível de tensão entre as áreas de negócios, tecnologia e
user experience numa organização mas, quando a voz do usuário nunca é ouvida, o problema é
mais sério. Não há como um único profissional (ou um departamento ilhado) resolver uma
questão de cultura corporativa.
Isso significa que, a menos que você comece sua carreira em um paraíso do design e da
inovação, você precisará discernir entre uma empresa que não tem recursos para fazer o trabalho
exatamente como deve ser feito e outra que arranja todas as desculpas para sequer tentar. Se for o
segundo caso, não vale a pena investir muito do seu tempo ou apostar sua carreira num local
onde o design (e, consequentemente, o cliente) não é valorizado.
Se interessou? Confira logo abaixo alguns artigos e dicas sobre a realidade do mercado de
UX no Brasil:
- Designer é Millenial
- Panorama de UX - Pesquisa
- Design e UX estão sendo cada vez mais valorizados pelas empresas. Você sabe o motivo?
- A evolução de UX dentro das empresas no últimos anos
- 6 “nãos” que todo UX Designer deve ter em mente
- 5 Elementos de UX: o famoso Iceberg
O MELHOR MOMENTO É SEMPRE AGORA
Se trabalhar com user experience for realmente o seu chamado, porém, você não deve
desistir. Ser a voz do usuário num cenário de preocupações internas mais imediatas pode ser
desafiador, mas também traz suas recompensas. Além disso, o momento que estamos vivendo na
área é muito bom para quem quer se desenvolver como profissional.
Durante algum tempo, o design de produtos e serviços digitais focava apenas em
usabilidade (facilidade e eficiência no uso de um produto). Isso fazia sentido numa época na qual
executivos escolhiam os softwares que os funcionários da empresa usariam: o foco estava em
aumentar produtividade dos colaboradores, evitar treinamentos onerosos e prevenir erros que
poderiam trazer grandes prejuízos para a companhia.
Alguns anos mais adiante, as pessoas que usavam as produtos digitais passaram a ser
aquelas que escolhiam quais softwares adotar. Isso começou com soluções voltadas ao
consumidor final e o foco saiu da eficiência e facilidade de uso (usabilidade), passando a abranger
também o prazer no uso desses artefatos digitais (experiência do usuário). Com o crescimento dos
softwares como serviço (SaaS) hospedados em nuvem, a experiência do usuário começou a se
estabelecer como palavra-chave na criação de sistemas corporativos, visto que bastava um clique
para adotar ou abandonar uma solução.
Hoje vivemos numa época na qual os usuários fazem o download de dois ou três
aplicativos gratuitos antes de escolher qual usar. Ao mesmo tempo, empresas ouvem
cuidadosamente seus colaboradores na escolha de soluções B2B. Essa saturação de ofertas que
resolvem o mesmo problema força uma outra mudança de paradigma no design de artefatos
digitais: o foco no valor entregue por um produto ou serviço aos olhos do usuário. O designer
passa, então, a tomar parte nas decisões estratégicas quanto ao produto, ajudando a definir a
proposta de valor das soluções.
Antes de falar das habilidades que um profissional de UX precisa desenvolver, é
importante observar o conjunto de atitudes que devem ser cultivadas. Essas atitudes são as que
garantirão que as habilidades mais formais do UX designer evoluam.
Dependendo do tamanho da empresa na qual você trabalhe, você pode ser o único
designer de experiência do usuário da equipe. Mesmo assim, você estará trabalhando com
pessoas de outros setores, especialmente os de negócios e tecnologia. O mais provável é que todo
mundo envolvido pense que sua visão de produto pessoal é a perfeita e essa é uma armadilha na
qual o designer não pode se deixar cair. Tenha em mente que o que vocês estão criando tem um
propósito que deve ser alcançado a despeito de preferências individuais.
- Mapeando a jornada de experiência do usuário
Seja um investigador
Busque entender quais são as expectativas das pessoas envolvidas no projeto, valide as
hipóteses nas quais a solução que você está criando se baseia. Esteja disposto a sair do escritório
para responder às perguntas que surgirem e não tenha medo de fazer perguntas para o seu time
ou para o seu público-alvo. Quanto mais informação você tiver para levar o projeto adiante,
melhor.
Busque referências
Se todo profissional de UX tivesse que acordar a cada manhã inspirado o suficiente para
encarar suas 8 horas de trabalho, o design seria uma profissão impossível. Tome nota de boas
referências, conheça os padrões já estabelecidos e fique atento a soluções interessantes para
problemas complexos.
- UX Collective BR
- The best Design/UX writers to follow on Medium
- Women Who Design
Entre para grupos e comunidades nas redes sociais, assim, você estará expandindo seu
networking e as possibilidades de absorver experiências, boas práticas e conhecimento.
- Design de Interação, grupo no Facebook
- User Experience (UX) Design, no LinkedIn
- UX Collective, no Facebook
- Usabilidoido, blog
- InspireUX, blog
- UX Movement, blog
- CESAR Update, no Medium
- IDEO Stories, no Medium
- Google Design, no Medium
- AirBnB Design, no Medium
- Frog Design, no Medium
Grupos no Slack
- Team Sketch
- Dear Designers
- Digital Nomads
- Mulheres de Produto
- Women in Technology
- Designer Hangout
- Content + UX
- The Designership
- BotMakers
Youtube
- The Futur
- Howard Pinsky
- UX Now
- UX Lab
- Design Team
Cursos online
Nunca se falou tanto de UX design e a internet é um reflexo disso. No meio de tanta
informação, sempre surge uma ou outra técnica nova, bem como novas maneiras de se usar
ferramentas já conhecidas. Não tenha medo de experimentar. Conheça as técnicas que não te
servem e as que te servem melhor em cada situação. A caixa de ferramentas do designer é
imensamente variada e é a experiência que vai fazer com que o profissional de UX escolha melhor
o que usar.
Dependendo de qual papel você vá desempenhar na área de UX, você precisará de um
conjunto de habilidades específicas. Você não precisa ser um especialista em todas elas para
começar, mas é importante tê-las em mente no seu desenvolvimento profissional.
Seja na hora de representar um fluxo de uso ou uma interface, a habilidade de fazer
rabiscos rápidos antes de usar qualquer software gráfico reduz o tempo (e os custos) de
alinhamento entre os membros da equipe e permite testes iniciais mais rápidos no design de uma
solução.
Design gráfico
Além do que já seria aplicado em peças de design mais estáticas, o designer gráfico que
queira trabalhar com interfaces deve lembrar que produtos digitais são interativos. Elementos
clicáveis devem ser obviamente clicáveis, botões devem ter o tamanho adequado para pessoas
com dedos mais gordinhos, etc.
Designers de experiência do usuário se beneficiam do design gráfico especialmente no que
diz respeito ao design de informação (hierarquia visual, distribuição e densidade da informação,
etc) para a confecção de protótipos como rabiscos e wireframes.
Arquitetura de informação
A arquitetura da informação lida com os a organização do conteúdo em um produto
digital (considerando a distribuição da informação, tipos de navegação, títulos de páginas, rótulos
dos menus, etc). A arquitetura da informação entrega, entre outras coisas, mapas do site,
categorização de itens e wireframes com o design da informação. Fundamental para UX designers.
Design da interação
Designers de experiência do usuário precisam desenvolver esta habilidade, pois ela lida
com a interação entre os usuários e o sistema, levando em consideração o comportamento da
solução, os componentes usados na interface, etc. O design da interação entrega, entre outras
coisas, fluxos de uso, wireframes com componentes de interface, protótipos navegáveis e
relatórios de testes com usuários.
Pesquisa e síntese
Escrita
O texto sempre esteve presente nas interfaces gráficas e temos até interfaces quase que
exclusivamente textuais (como chatbots) . Você vai querer que seu produto fale a linguagem do seu
cliente, não de forma absurdamente técnica ou incompreensível por excesso de jargão interno.
Sendo assim, não deixe a escrita dos textos das suas interfaces para os desenvolvedores ou para o
pessoal de negócios.
Guest Post
Este conteúdo é oferecido por:
Em vez de focar no resultado e na experiência final do produto, essa vertente do design
busca tornar a experiência do usuário inesquecível em toda a sua composição. Para isso, é preciso
atender às necessidades básicas do cliente do início ao fim, provendo uma boa experiência.
Resumindo, o profissional UX, ao criar um aplicativo, por exemplo, também se preocupa
com o modelo e a interface do produto final, mas sabe que é a interação que esse app proporciona
ao usuário que impactará decisivamente na sua avaliação final.
Embora o foco do UX Designer seja na experiência do cliente, seu trabalho não é
exatamente o que o usuário quer, mas, muitas vezes, entregar o que ele nem imagina que precisa.
Com isso, esse profissional se torna parte essencial para converter as vendas finais do produto ou
serviço oferecido, afinal, de certa forma, ele fica responsável por criar uma experiência cativante
ao cliente.
Também é necessário que o UX Designer tenha uma visão ampla de todas as disciplinas
que envolvem sua atividade. Nesse gráfico desenvolvido pelo especialista Dan Saffer, temos uma
ideia mais geral de como o UX é uma junção de todas as áreas que culminam na experiência final
do consumidor.
Ser um UX Designer é ser um designer do futuro. E, por isso, é essencial pensar à frente.
Como profissional que mudou do Design Gráfico para o UX Design, posso garantir que é preciso
muito estudo para se aperfeiçoar no desenvolvimento, além de evitar que antigas práticas e
pensamentos que faziam sentido para os trabalhos gráficos não acabem contaminando os
projetos digitais.
É claro que o Design Gráfico ainda é relevante para muitos setores, mas não podemos
negar que a tecnologia e a automação dos processos também chegaram a esse setor, tornando
muitas técnicas e práticas até mesmo obsoletas. Diferente de muitos profissionais que já
começam pelo Web Design e têm mais familiaridade com o mundo digital, quem migra do Gráfico
para o UX deve ter o cuidado não apenas de estudar, mas também de se acostumar com um
modelo muito mais completo de trabalho.
Experimentei diferentes resultados no decorrer da criação dos sites, e as “sacadas” de
venda ou interação se faziam diferentes para cada segmento. Os primeiros passos foram pura
experimentação mesmo, além da familiaridade com esse segmento. Outro detalhe que faz uma
grande diferença é a atualização constante do UX Designer. Estar por dentro das novidades que
estão sempre surgindo é de extrema importância para nós.
Vale também ficar sempre de olho em nomes conceituados desse nicho, como Jakob
Nielsen, um dos precursores da User Experience, o designer britânico Jonathan Ive e o
empreendedor e visionário Elon Musk. E por falar em visionário, pode até parecer clichê no mundo
do Design e da Tecnologia, mas aprender com o inesquecível Steve Jobs também é necessário,
afinal, ele é o responsável por criar a Apple, uma marca que tem como principal caraterística a
experiência que proporciona ao usuário.
Entender alguns conceitos também é fundamental. O UX Design é fruto da linha de
pensamento que originou o Design Thinking, que nada mais é que uma forma de abordagem
tomada do campo do design e adaptada às empresas e corporações. Já o Lean UX é uma
metodologia para processos de Design que preza pela rapidez, quase sempre colaborativo e com
foco na experiência que está sendo projetada.
O blog UX Collective Brasil listou algumas das mulheres UX Designers mais influentes do
mundo, destacando nomes como o de Brenda Laurel, cofundadora da Purple Moon, a primeira
empresa de software americana a produzir games para meninas entre 8 e 14 anos.
Ainda que tenhamos facilidade em dar conta de todos os processos que englobam o UX
Design, os estudos e os aperfeiçoamentos são sempre necessários.
Todos são cursos da Udemy e ministrados por Leandro Rezende, experiente UX Designer
há quase 20 anos. Em todos foram abordadas práticas como “Estruturação do problema”,
“Entrevista em campo com usuários”, “Pesquisas online”, “Jornada do usuário”, “Service
Blueprint Roadmap”, “Prototipação”, entre tantas outras.
Garantir a experiência e a jornada de uso do usuário é incrível, mas ninguém disse que é
moleza!
O UX Design na prática
Agora que você já sabe um pouco mais sobre como funciona o UX Design e os processos
que compõem essa vertente moderna do Design, nada melhor do que ver um exemplo prático da
profissão. Entre os meus trabalhos preferidos está o site do Social Bauru, cujo layout foi
construído para que os leitores pudessem navegar pelo site com mais facilidade e eficiência. O
projeto levou em consideração a análise da experiência do usuário (User Experience) para
compreender o ambiente do usuário e desenvolver soluções para otimizar a navegação.
Com este artigo, fica mais fácil entender que investir em um UX Designer nas empresas é
garantir um design de fácil compreensão e que proporciona uma boa experiência para o usuário,
fazendo com que ele volte a acessar o site.
Além disso, o UX é um dos fatores que o Google leva em consideração para o
ranqueamento no site de buscas, ajudando o site a aparecer logo nas primeiras páginas do
buscador.
Para empresas e marcas que desejam aparecer e ter resultados, o UX Design é mais que
necessário. É indispensável.
É um programa intensivo de 5 semanas com metodologia própria que desenvolve
habilidades técnicas e comportamentais, com aulas online e encontros presenciais e que
conectam o/as participantes com profissionais das mais diversas empresas de tecnologia e
startups.
Nossa missão é impactar a vida de 1 milhão de pessoas através da educação.
O curso de Design (UX/UI) possui mais de 8 horas de conteúdo técnico e conta com
transformadores como:
Mateus Pinheiro - Design Lead na Ifood
Giullia Gomes - Designer UX/UI na ThoughtWorks
Além disso, são mais de 10 horas de conteúdo específico para o desenvolvimento de soft
skills e atividades presenciais que estimulam a resolução de problemas reais do mercado.
Depoimentos de alumnis 💚