Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. APRESENTAÇÃO
2. IDENTIFICAÇÃO
2.a. DO EMPREENDEDOR
Endereço, Telefone, Fax, e-mail: Rua Dr. Faivre, 1.220, Bairro Centro, Curitiba-PR.
Fone/Fax: (41) 3360-6500. www.incra.gov.br
Representantes legais (CPF, Tel., Fax, e-mail): Sr. Celso Lisboa de Lacerda.
Residente e domiciliado na Rua Francisco Torres 513 Apto. 203, Curitiba-PR.
Portador do CPF Nº: 557.390.089-72 e do RG Nº: 1.022.473-6 SSP/PR. E-mail:
celso.lacerda@cta.incra.gov.br
Representantes legais (CPF, Tel., Fax, e-mail): Sr. Diorlei dos Santos.
CPF Nº: 030786319-07. Fone/Fax: (041) 3324-7000. E-mail: cotrara@anca.org.br.
3. METODOLOGIA
Área Requerida, pela lei, de Reserva Legal: 18,40 ha, ou 20% da área total
(independentemente da APP).
Área Requerida, pela lei, de Preservação Permanente: 4,69 ha, ou 5,11% da área
total.
Área média das parcelas: cada parcela será constituída por 2,28 alqueires.
5. LOCALIZAÇÃO E ACESSO
Figura 01: Localização de Santa Tereza do Oeste, em relação ao Paraná e sua capital
Cascavel
Santa Catarina.
O rio Iguaçu começa ao pé da face meridional da Serra do Mar e é a principal
fonte de abastecimento de água da Região Metropolitana de Curitiba. Percorre 1.350
quilômetros, e termina nas Cataratas do Iguaçu. Destes, 910 quilômetros são de
meandros, cascatas, corredeiras e remansos que constituem uma extraordinária e
diversificada paisagem. A variedade de ambientes percorridos pelo rio – campos e
capões, Floresta com Araucária, Floresta Estacional Semidecidual – dão ao Iguaçu
características excepcionais.
Em alguns trechos, estreita-se em cânions, Em outros, sua largura atinge até
1.200 metros. As terras às suas margens são usadas em sua maioria (37,9%) para
agricultura.
O rio se divide em três trechos, conhecidos por Alto, Médio e Baixo Iguaçu.
Nosso interesse está no terceiro trecho tem uma extensão de 95 quilômetros,
desnível de 70 metros e área de 12.411 km2. O principal afluente é o rio Chopim,
que é tributário da margem esquerda do Iguaçu. Nesse trecho, pela margem direita,
contíguo ao rio, situa-se o Parque Nacional do Iguaçu, que tem como limites naturais
a leste e oeste, respectivamente, os rios Gonçalves Dias e São João (Plano de
Manejo do Parque Nacional do Iguaçu, 1999).
Com relação ao Índice de Qualidade das Águas (IQA) indicam, para o
reservatório do Iguaçu e alguns afluentes de sua margem esquerda, 15 pontos de
monitoramento com IQA considerado moderadamente comprometido/qualidade boa,
e 12 pontos que se apresentam com IQA pouco comprometido/qualidade muito boa.
Já os rios Iguaçu e Piquiri apresentam um IQA moderadamente
comprometido/qualidade boa (IPARDES, 2003).
No que diz respeito ao relevo da região, 50% da área da mesorregião Oeste
está compreendida no intervalo de declividade que vai de 0 a 10% (até 6º),
correspondente a um relevo de plano a suavemente ondulado. São áreas aptas à
agricultura mecanizada e não-mecanizada, bem como à pecuária e ao
PDA Olga Benário............................................................................................................................ 12
Cooperativa de Trabalhadores em Reforma Agrária – COTRARA
LOCALIZAÇÃO
ECONOMIA
1
Os dados deste tópico foram extraídos do sites do IBGE (http://www.ibge.gov.br/), da Prefeitura de
Santa Tereza do Oeste (http://www.statereza.com.br/) e dos questionários aplicado à mesma
Prefeitura.
POPULAÇÃO
SAÚDE E SANEAMENTO
EDUCAÇÃO
PRÉ-
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
ESCOLA
MATRÍCULAS 190 1.635 370
DOCENTES 07 63 23
ALUNOS/DOCENTE 27,1 25,9 16,1
CENTROS 04 05 (1 estadual e 4 municipais) 01 (de caráter estadual)
2
Os dados pertencem ao ano de 2003.
Tabela 01: Condições adequadas para o cultivo de culturas anuais e perenes, bem como as
melhores épocas de semeadura de culturas anuais
SANTA TEREZA DO OESTE
Períodos Favoráveis (preto) e Desfavoráveis (branco) de Plantio por
Decêndio
CULTURA CICLO SOLO
AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
ARENOSO
MEDIO ARGILOSO
TEXTURA
MÉDIA
ARENOSO
ALGODAO ARGILOSO
PRECOCE
HERBACEO
TEXTURA
MÉDIA
ARENOSO
TARDIO ARGILOSO
TEXTURA
MÉDIA
ARGILOSO
MEDIO TEXTURA
ARROZ MÉDIA
SEQUEIRO ARGILOSO
PRECOCE TEXTURA
MÉDIA
FEIJAO DE ARGILOSO
SEQUEIRO
INTERMÉDIARIO
SAFRA DAS TEXTURA
MÉDIA
SECAS
ARGILOSO
MILHO DE
MEDIO
SEQUEIRO TEXTURA
MÉDIA
ARGILOSO
MEDIO TEXTURA
MÉDIA
ARGILOSO
PRECOCE TEXTURA
MÉDIA
ARGILOSO
MILHO
SEMIPRECOCE
SAFRINHA C/ ZA TEXTURA
MÉDIA
ARGILOSO
SUPERPRECOCE TEXTURA
MÉDIA
ARGILOSO
TARDIO TEXTURA
MÉDIA
ARENOSO
MEDIO ARGILOSO
TEXTURA
MÉDIA
ARENOSO
SOJA DE ARGILOSO
PRECOCE
SEQUEIRO
TEXTURA
MÉDIA
ARENOSO
TARDIO ARGILOSO
TEXTURA
MÉDIA
continua...
SEQUIRO TEXTURA
MÉDIA
(ZONEAMENTO
ARGILOSO
AGRICOLA)
PRECOCE TEXTURA
MÉDIA
ARGILOSO
SUPERPRECOCE TEXTURA
MÉDIA
ARGILOSO
TARDIO TEXTURA
MÉDIA
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
CULTURA CICLO SOLO
Períodos Favoráveis (preto) e Desfavoráveis (branco) de Plantio por
Decêndio
O período indicado é calculado de maneira que o plantio ou a semeadura feito naquela data tenha 80% de chance de ter
sucesso, evitando perdas por eventos climáticos extremos (seca, geada, chuva na colheita), em função da estação do ano
(verão, outono, inverno, primavera).
Fonte: www.agritempo.gov.br/publish/ zoneamento/PR/SANTA_TEREZA_DO_OESTE_G.HTML
7.a.1. SOLOS
Latossolo Vermelho
Nitossolo Vermelho
superfícies com mais de 40% de declividade. São encontrados desde 240 metros
até 850 e 900 metros de altitude.
Os solos em questão são desenvolvidos a partir de rochas do derrame
basáltico.
NVef: Solos com saturação de bases baixa (V 50%) e teores de Fe2O3 (pelo
H2SO4) de 150g/kg a < 360g/KG na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B
(inclusive (BA).
São encontrados em altitudes que variam de seiscentos a oitocentos metros
de altitude. Além disso, apresentam baixa fertilidade natural, com presença de
alumínio trocável em níveis tóxicos à maioria das culturas. São solos que
necessitam de práticas conservacionistas intensas, pois estão mais susceptíveis à
erosão. Sua utilização para a agricultura é mais restrita, sendo mais recomendado
para a fruticultura e pastagens.
Este tipo de solo ocorre em 23,27 hectares, o que corresponde a,
aproximadamente, 25,29% da área em estudo.
São solos minerais pouco desenvolvidos, com profundidade que varia de vinte
a oitenta centímetros, sendo que após essa profundidade, apresentam rochas
consolidadas pouco ou nada decompostas. Em geral, o horizonte A está diretamente
sobre a camada rochosa, apresentando de quinze a quarenta centímetros de
profundidade, podendo ocorrer a formação de horizonte B pouco espesso que
dificilmente chega a mais de vinte centímetros. Também estão enquadrados solos
que apresentam grande quantidade de cascalho ou pedras consolidadas próximas à
superfície, por onde penetram as raízes, chegando a oitenta centímetros de
profundidade.
São susceptíveis a erosão e difíceis de mecanização, por estar em relevo
acidentado, apresentar pouca espessura, e ter a presença constante de pedras e
calhaus na superfície. São encontrados em altitudes bastante variadas, desde
cinqüenta até mil metros de altitude e, freqüentemente, em declividades acentuadas.
Este tipo de solo está subdivido em 38 unidades, das quais apenas uma está
presente na área de estudo.
Tabela 02: Quantificação das áreas ocupadas pelas classes de solo, no P.A. Olga Benário
ÁREA
SÍMBOLO CLASSES DE SOLO ÁREA (ha)
(%)
LVdf Latossolo Vermelho Distroférrico 45,62021 49,57
NVef Nitossolo Eutroférrico 23,14280 25,14
Neossolo Litólico Eutroférrico + Nitossolo Vermelho
RLe + Nve + CYve 23,27509 25,29
Eutroférrico + Cambissolo Eutroférrico
TOTAL 92,03810 100
Fonte: Pesquisa de campo (COTRARA, 2005); Mapa de Solos do Estado do Paraná (1984).
7.a.2. RELEVO
Tabela 03: Quantificação das áreas ocupadas pelas classes de relevo do P.A. Olga Benário
CLASSES DE RELEVO CLASSES DE DECLIVIDADE
Área (ha)
Descrição % graus % da área
Plano 0–3 0 – 1,7 22,09293 24,00
Suave ondulado 3–8 1,7 – 4,6 13,34360 14,50
Ondulado 8 – 20 4,6 – 11,3 46,62676 50,66
Forte ondulado 20 – 45 11,3 – 24,2 9,81679 10,67
Montanhosa 45 – 75 24,2 – 36,9 0,15802 0,17
Escarpada 75 a 100 36,9 – 45,0 0,00 0,00
APP por declividade > 100 > 45,0 0,00 0,00
TOTAL GERAL 92,03810 100
Fonte: Carta de Declividade do Estado do Paraná, 1980
Elaboração: COTRARA, 2006
Foto 03: Córrego que percorre a área de Reserva Legal do P.A. Olga Benário
7.a.4. FLORA
4. Alto-Montana
3. Montana
2. Sub-montana
1. Aluvial
Tabela 04: Espécies botânicas com ocorrência no Parque Nacional do Iguaçu e entorno
FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM HÁBITO TIPOLOGIA
AGAVACEAE Cordyline dracaenoides Kunth. uvarana T fes, fom
Lithraea brasiliensis March. bugreiro A fomm
ANACARDIACEAE
Schinus therebinthifolius Raddi. aroeira A fes, fom
Ilex dumosa Reissek voadeira A fomm
AQUIFOLIACEAE Ilex paraguariensis Saint Hilaire erva-mate A fomm
Ilex theezans Mart. caúna A fom
ARACEAE Philodendron ochrostemum Engl. filodendro H fomm
Araucaria angustifolia (Bert.)
ARAUCARIACEAE pinheiro-do-paraná A fomm
O.Kuntze
Arecastrum romanzoffianum
ARECACEAE jerivá A fes, fom
Cham.Beccari
ASTERACEAE Piptocarpha angustifolia Dusén. vassourão-branco A fomm
ASTERACEAE Vernonia discolor (Spr.) Lessing vassourão-preto A fomm
Jacaranda puberula Cham. caroba A fomm
BIGNONIACEAE Tabebuia chrysotricha (Mart.ex.
ipê-amarelo A fomm, fes
DC.) Standl.
BLECHNACEAE Blechum raddianum Ros. samambaia H fes, fom
Acanthostachys strobilacea Link,
caraguatá E fomm
Klotzsch & Otto
BROMELIACEAE
Platyaechmea distachia var.
caraguatá E fomm
glaziovii L.B.Smith
Epiphyllum phyllanthus (Haw.)
CACTACEAE cacto E fess, fomm
S.G.Haworth
Capsicodendron dinisii (Schw.)
CANELLACEAE pimenteira A fomm
Occh.
Maytenus alaternoides Reiss. garapoca A fomm
CELASTRACEAE
Maytenus ilicifolia Mart. ex. Reiss. espinheira-santa A fom
CYATHEACEAE Cyathea sp xaxim-bravo B fess, fomm
Sapium glandulatum (Vell.) Pax leiteiro A fes, fom
EUPHORBIACEAE Sebastiania commersoniana (Bail.) fesa, foma,
branquilho A
Sm. & Downs fpif
FABACEAE Dalbergia brasiliensis Vog. jacarandá A fess, fomm
Dalbergia frutescens Vell. rabo-de-bugio A fes, fom
continua...
Foto 05: Vegetação em estágio avançado, sob alto grau de intervenção antrópica
evidenciado pela presença de epífitas e cipós
Foto 06: Vegetação em estágio inicial, com presença de espécies arbustivas e samambaias
Faz-se necessário destacar que o P.A. Olga Benário está distante, em linha
reta, cerca de 5 quilômetros de uma das mais conhecidas Unidades de Conservação
do mundo – o Parque Nacional do Iguaçu. Segundo a Lei Federal Nº 9.985/20003,
artigo 2º, inciso XVIII, as áreas adjacentes aos Parques e Unidades de Conservação
são conhecidas como Zona de Amortecimento: “[...] o entorno de uma unidade de
conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas à normas e restrições
específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade”.
Essas correspondem às faixas de 10 quilômetros, contados a partir dos limites da
Unidade de Conservação.
Deste modo, a presença do P.A. nesta região é de extrema importância, uma
vez que pode e deve contribuir com ações que garantam a conservação da
biodiversidade regional, como remanescente do Bioma Mata Atlântica. Além disso,
torna-se maior o destaque na região do Parque pela criação dos Corredores de
Biodiversidade.
De acordo com essa mesma lei, inciso XIX, define como Corredores
Ecológicos “[...] porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando
unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o
movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas
degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua
sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais.”
O Parque e a região em que está inserido o P.A. Olga Benário são áreas
destinadas à preservação e conservação do ambiente natural, seus componentes
bióticos e abióticos como um todo, pois compõem especificamente o Corredor de
Biodiversidade Iguaçu – Paraná (Projeto Paraná Biodiversidade – IAP, 2004).
Este projeto tem por objetivo garantir a conservação da biodiversidade, por
meio da manutenção dos fragmentos florestais remanescentes da Mata Atlântica, e
a recuperação destes e de áreas vizinhas, gerando extensões de trânsito seguro à
fauna regional, a fim de que sejam ocupados todos os habitats dentro destes
sistemas florestais, além de proporcionar maior dispersão destas espécies,
manutenção da variabilidade genética, e por conseqüência, a dispersão e
3 o
Lei Federal Nº 9.985, de 18 de julho de 2000 - regulamenta o art. 225, § 1 , incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá
outras providências.
Figura 08: Localização do P.A. Olga Benário junto à área dos Corredores de
Biodiversidade, no Estado do Paraná.
O escritor Warren Dean (1996), diz “[...] que a primitiva e resistente conífera
Araucaria angustifolia domina uma formação de floresta aberta em uma região onde
a geada é freqüente. Pelo fato de essa espécie invadir os campos gramados e não
conseguir se regenerar no lugar, alguns classificam essas florestas como
sucessórias e consideram que elas estavam destinadas, com o passar dos séculos e
se o homem não tivesse interferido, a serem substituídas por latifoliadas perenes”.
A tabela 05 mostra o avanço do desflorestamento da Floresta Ombrófila
Mista, mostrando a velocidade do avanço e da ocupação agrícola ocorrida no
Estado do Paraná, em detrimento de imensas florestas nativas.
Tabela 05: Processo histórico de desflorestamento do bioma Floresta Ombrófila mista (1890-1984)
ANO FLORESTA COM ARAUCÁRIA (ha) REMANESCENTE (%) ÁREA DO ESTADO (%)
1
1890 7.378.000 100,0 36,9
1
1930 3.958.000 53,6 19,8
1
1937 3.455.400 46,8 17,3
1
1950 2.522.400 34,2 12,6
1
1955 2.203.200 29,9 11,0
1
1960 2.043.200 27,7 10,2
2
1963 1.567.700 21,2 7,8
1
1965 1.593.200 21,6 8,0
3
1973 433.500 5,9 2,2
3
1974 316.620 4,3 1,6
4
1977 151.620 2,1 0,8
3
1984 269.631 3,7 1,3
1 2 3 4
Fonte: Maack (1968); Dillewijn (1966) citado por IBDF (1984); IBDF (1984); Fupef (1978)
7.a.5. FAUNA
Mista, porção florestal na qual está inserida na área do P.A. Olga Benário. É fato
que, desta listagem de animais, poucos deles são efetivamente encontrados nos
fragmentos de mata do P.A.
AVIFAUNA
TÁXON NOME POPULAR VEGETAÇÃO
BUCCONIDAE
Notharchus macrorhynchos capitão-do-mato fes, fom
Nonnula rubecula macuru fes, fom
CAPRIMULGIDAE
Lurocalis semitorquatus tuju fes, fom
Nyctidromus albicollis curiango-comum fes, fom
continua...
AVIFAUNA
TÁXON NOME POPULAR VEGETAÇÃO
CATHARTIDAE
Cathartes aura urubu-de-cabeça-vermelha fes, fom
Coragyps atratus urubu-comum fes, fom
Sarcoramphus papa urubu-rei fes, fom
Leptodon cayanensis gavião-de-cabeça-cinza fes, fom
Chondrohierax uncinatus caracoleiro fes, fom
Elanoides forficatus gavião-tesoura fes, fom
Elanus leucurus gavião-peneira fes, fom
Ictinia plumbea sovi fes, fom
Accipiter poliogaster tauató-pintado fes, fom
Geranospiza caerulescens gavião-pernilongo fes, fom
Leucopternis polionota gavião-pombo-grande fes, fom
Buteo magnirostris gavião-carijó fes, fom
Buteo leucorrhous gavião-de-sobre-branco fes, fom
Buteo brachyurus gavião-de-cauda-curta fes, fom
Buteo albicaudatus gavião-de-cauda-branca fes, fom
Harpia harpyja uiraçu; gavião-real; harpia fes, fom
Spizaetus tyrannus gavião-pega-macaco fes, fom
Spizaetus ornatus gavião-de-penacho fes, fom
CRACIDAE
Penelope superciliaris jacupemba fes, fom
Penelope obscura jacuguaçu fes, fom
Pipile jacutinga jacutinga fes, fom
COLUMBIDAE
Columba picazuro pomba-asa-branca fes, fom
Columba cayennensis pomba-galega fes, fom
Columba plumbea pomba-amargosa fes, fom
Claravis pretiosa pararu-azul fes, fom
Claravis godefrida pararu-espelho fes, fom
Scardafella squammata fogo-apagou fes, fom
Leptotila sp. juriti fes, fom
Leptotila verreauxi juriti-pupu fes, fom
Leptotila rufaxilla juriti-gemedeira fes, fom
Geotrygon violacea juriti-roxa fes, fom
Geotrygon montana juriti-piranga fes, fom
CONOPOPHAGIDAE
Conopophaga lineata chupa-dente-marrom fes, fom
CORVIDAE
Cyanocorax caeruleus gralha-azul fes, fom
Cyanocorax chrysops gralha-picaça fes, fom
COTINGIDAE
Pyroderus scutatus pavó fes, fom
CUCULIDAE
Coccyzus melacoryphus papa-lagarta-acanelado fes, fom
Piaya cayana alma-de-gato fes, fom
Dromococcyx phasianellus peixe-frito fes, fom
Dromococcyx pavoninus peixe-frito-pavonino fes, fom
DENDROCOLAPTIDAE
Dendrocincla fuliginosa arapaçu-pardo fes, fom
Sittasomus griseicapillus arapaçu-de-cabeça-cinza fes, fom
Xiphocolaptes albicollis arapaçu-de-garganta-branca fes, fom
Dendrocolaptes platyrostris arapaçu-grande fes, fom
Lepidocolaptes angustirostris arapaçu-do-cerrado fes, fom
continua...
AVIFAUNA
TÁXON NOME POPULAR VEGETAÇÃO
DENDROCOLAPTIDAE
Lepidocolaptes squamatus arapaçu-escamoso fes, fom
Lepidocolaptes fuscus arapaçu-rajado fes, fom
Campylorhamphus falcularius arapaçu-alfange fes, fom
EMBERIZIDAE
Emberizinae
Zonotrichia capensis tico-tico-verdadeiro fes, fom
Volatinia jacarina tiziu fes, fom
Sporophila caerulescens coleirinha fes, fom
Arremon flavirostris tico-tico-de-bico-amarelo fes, fom
Coryphospingus cucullatus tico-tico-rei-vermelho fes, fom
Cardinalinae
Saltator similis trinca-ferro-de-asa-verde fes, fom
Thraupinae
Cissopis leveriana tiê-tinga fes, fom
Pyrrhocoma ruficeps cabecinha-castanha fes, fom
Nemosia pileata saíra-de-chapéu-preto fes, fom
Tachyphonus coronatus gurundi fes, fom
Trichothraupis melanops tiê-de-topete fes, fom
Thraupis sayaca sanhaço-cinza fes, fom
Pipraeidea melanonota saíra-viuva fes, fom
Euphonia chlorotica gaturamo-fifi fes, fom
Euphonia violacea gaturamo-verdadeiro fes, fom
Euphonia cyanocephala gaturamo-rei fes, fom
Tangara seledon sete-cores fes, fom
Dacnis cayana saí-azul fes, fom
Tersininae
Tersina viridis saí-andorinha fes, fom
Parulinae
Parula pitiayumi mariquita-do-sul fes, fom
Basileuterus culicivorus pula-pula-coroado fes, fom
Basileuterus leucoblepharus pula-pula-assobiador fes, fom
Coerebinae
Coereba flaveola cambacica fes, fom
Icterinae
Cacicus haemorrhous guaxe fes, fom, fpif
Cacicus chrysopterus tecelão fes, fom
FALCONIDAE
Herpetotheres cachinnans acauã fes, fom
Micrastur ruficollis falcão-caburé fes, fom
Micrastur semitorquatus falcão-relógio fes, fom
Falco femoralis falcão-de-coleira fes, fom
Falco rufigularis cauré fes, fom
Falco deiroleucus falcão-de-peito-vermelho fes, fom
FORMICARIIDAE
Chamaeza campanisona tovaca-campainha fes, fom
FRINGILLIDAE
Carduelis magellanicus pintassilgo-de-cabeça-preta fes, fom
FURNARIIDAE
Leptasthenura setaria grimpeirinho fom
Synallaxis ruficapilla pichororé fes, fom
Synallaxis gujanensis becuá fes, fom, fpif
Synallaxis cinerascens pi-pui fes, fom
continua...
AVIFAUNA
TÁXON NOME POPULAR VEGETAÇÃO
FURNARIIDAE
Cranioleuca obsoleta joão-oliváceo fes, fom
Clibanornis dendrocolaptoides cisqueiro fes, fom
Syndactyla rufosuperciliata trepador-quiete fes, fom
Philydor atricapillus limpa-folha-coroado fes, fom
Philydor lichtensteini limpa-folha-de-coroa-cinza fes, fom
Philydor rufus limpa-folha-de-testa-canela fes, fom
Automolus leucophthalmus barranqueiro-de-olho-branco fes, fom
Heliobletus contaminatus bico-virado-do-sul fes, fom
Xenops rutilans bico-virado-carijó fes, fom
Xenops minutus bico-virado-miudo fes, fom
Sclerurus scansor vira-folhas fes, fom
HIRUNDINIDAE
Troglodytes aedon corruíra fes, fom
MIMIDAE
Mimus saturninus tejo-do-campo fes, fom
MOMOTIDAE
Baryphthengus ruficapillus juruva-verde fes, fom
MUSCICAPIDAE
Turdinae
Turdus subalaris sabiá-ferreiro fes, fom
Turdus rufiventris sabiá-laranjeira fes, fom
Turdus leucomelas sabiá-de-cabeça-cinza fes, fom
Turdus amaurochalinus sabiá-poca fes, fom
Turdus albicollis sabiá-coleira fes, fom
Sylviinae
Ramphocaenus melanurus bico-assovelado fes, fom
NYCTIBIIDAE
Nyctibius griseus urutau fes, fom
ODONTOPHORIDAE
Odontophorus capueira uru fes, fom
PICIDAE
Picumnus temminckii picapauzinho fes, fom
Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado fes, fom
Piculus aurulentus pica-pau-dourado fes, fom
Celeus flavescens pica-pau-velho fes, fom
Dryocopus lineatus pica-pau-da-banda-branca fes, fom
Melanerpes flavifrons benedito fes, fom
Veniliornis spilogaster pica-pauzinho-carijó fes, fom
Campephilus leucopogon pica-pau-de-barriga-preta fes, fom
Campephilus robustus pica-pau-rei fes, fom
PIPRIDAE
Schiffornis virescens flautim-verde fes, fom
Manacus manacus rendeira-branca fes, fom
Chiroxiphia caudata tangará-dançarino fes, fom
PSITTACIDAE
Ara ararauna arara-canindé fes, fom
Ara chloroptera arara-vermelha fes, fom
Propyrrhura maracana maracanã-verdadeira fes, fom
Aratinga leucophthalmus periquitão-maracanã fes, fom
Aratinga auricapilla jandaia-de-testa-vermelha fes, fom
Pyrrhura frontalis tiriba-de-testa-vermelha fes, fom
Forpus crassirostris tuim-de-asa-azul fes, fom
continua...
AVIFAUNA
TÁXON NOME POPULAR VEGETAÇÃO
PSITTACIDAE
Brotogeris chiriri periquito-de-encontro-amarelo fes, fom
Pionopsitta pileata cuiu-cuiu fes, fom
Pionus maximiliani maitaca-verde fes, fom
Amazona aestiva papagaio-curau fes, fom
Amazona vinacea papagaio-do-peito-roxo fom
RALLIDAE
Aramides saracura saracura-do-mato fpif, fes, fom
RAMPHASTIDAE
Pteroglossus aracari araçari-de-bico-branco fes, fom
Pteroglossus castanotis araçari-castanho fes, fom
Selenidera maculirostris saripoca-poca fes, fom
Baillonius bailloni araçari-banana fes, fom
Ramphastos dicolorus tucano-de-bico-verde fes, fom
RHINOCRYPTIDAE
Scytalopus indigoticus macuquinho-perereca fes, fom
STRIGIDAE
Otus choliba corujinha-do-mato fes, fom
Otus atricapillus corujinha-sapo fes, fom
Pulsatrix perspicillata mucurututu fes, fom
Pulsatrix koeniswaldiana coruja-de-garganta-branca fes, fom
Glaucidium brasilianum caburé fes, fom
Ciccaba virgata coruja-do-mato fes, fom
Strix hylophila coruja-pintada fes, fom
Rhinoptynx clamator coruja-orelhuda fes, fom
THAMNOPHILIDAE
Hypoedaleus guttatus chocão-carijó fes, fom
Batara cinerea matracão fes, fom
Mackenziaena leachii borralhara-assobiadora fes, fom
Mackenziaena severa borralhara-preta fes, fom
Thamnophilus caerulescens choca-da-mata fes, fom
Thamnophilus ruficapillus choca-boné-ruivo fes, fom
Herpsilochmus rufomarginatus chorozinho-de-asa-ruiva fes, fom
Drymophila rubricollis trovoada-de-bertoni fes, fom
Drymophila malura trovoada-carijó fes, fom
Terenura maculata zidedê-do-sul fes, fom
Pyriglena leucoptera papa-taoca-do-sul fes, fom
Synallaxis gujanensis becuá fes, fom, fpif
Synallaxis cinerascens pi-pui fes, fom
Cranioleuca obsoleta joão-oliváceo fes, fom
Clibanornis dendrocolaptoides cisqueiro fes, fom
Syndactyla rufosuperciliata trepador-quiete fes, fom
Philydor atricapillus limpa-folha-coroado fes, fom
Philydor lichtensteini limpa-folha-de-coroa-cinza fes, fom
Philydor rufus limpa-folha-de-testa-canela fes, fom
Automolus leucophthalmus barranqueiro-de-olho-branco fes, fom
Heliobletus contaminatus bico-virado-do-sul fes, fom
Xenops rutilans bico-virado-carijó fes, fom
Xenops minutus bico-virado-miudo fes, fom
Sclerurus scansor vira-folhas fes, fom
TINAMIDAE
Crypturellus obsoletus inhambu-guaçu fes, fom
continua...
AVIFAUNA
TÁXON NOME POPULAR VEGETAÇÃO
TINAMIDAE
Crypturellus parvirostris inhambu-chororó fes, fom
Crypturellus tataupa inhambu-chintã fes, fom
TROCHILIDAE
Phaethornis eurynome rabo-branco-de-garganta-rajada fes, fom
Phaethornis pretrei rabo-branco-acanelado fes, fom
Melanotrochilus fuscus beija-flor-preto fes, fom
Anthracothorax nigricollis beija-flor-de-veste-preta fes, fom
Chlorostilbon aureoventris esmeralda-de-bico-vermelho fes, fom
Thalurania glaucopis beija-flor-de-fronte-violeta fes, fom
Hylocharis chrysura beija-flor-dourado fes, fom
Leucochloris albicollis beija-flor-de-papo-branco fes, fom
Amazilia versicolor beija-flor-de-banda-branca fes, fom
TROGONIDAE
Trogon rufus surucuá-de-barriga-amarela fes, fom
Trogon surrucura surucuá-de-peito-azul fes, fom
Trogon curucui surucuá-de-barriga-vermelha fes, fom
TYRANNIDAE
Phyllomyias burmeisteri poaieiro-do-sul fes, fom
Phyllomyias virescens poaieiro-verde fes, fom
Camptostoma obsoletum risadinha fes, fom
Myiopagis caniceps maria-da-copa fes, fom
Myiopagis viridicata guracava-de-orelhas fes, fom
Elaenia flavogaster guaracava-de-barriga-amarela fes, fom
Elaenia mesoleuca tuque fes, fom
Leptopogon amaurocephalus cabeçudo fes, fom
Phylloscartes sylviolus maria-pequena fes, fom
Corythopis delalandi estalador-do-sul fes, fom
Ramphotrigon megacephala maria-cabeçuda fes, fom
Tolmomyias sulphurescens bico-chato-de-orelha-preta fes, fom
Myiophobus fasciatus felipe-de-peito-riscado fes, fom
Contopus cinereus piui-cinza fes, fom
Lathrotriccus euleri enferrujado fes, fom
Knipolegus cyanirostris maria-preta-pequena fes, fom
Knipolegus nigerrimus maria-preta-rupestre fes, fom
Colonia colonus maria-viuvinha fes, fom
Sirystes sibilator maria-assobiadeira fes, fom
Myiarchus swainsoni maria-irré fes, fom
Myiarchus tyrannulus maria-de-asa-ferrugem fes, fom
Pitangus sulphuratus bem-te-vi-verdadeiro fes, fom
Megarynchus pitangua nei-nei fes, fom
Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado fes, fom
Empidonomus varius peitica fes, fom
Tyrannus melancholicus suiriri-tropical fes, fom
Pachyramphus castaneus caneleiro-castanho fes, fom
Pachyramphus polychopterus caneleiro-preto fes, fom
Pachyramphus validus caneleiro-de-chapéu-negro fes, fom
TYTONIDAE
Tyto alba suindara fes, fom
VIREONIDAE
Cyclarhis gujanensis pitiguari fes, fom
Vireo chivi juruviara fes, fom
Fonte: Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu (1999)
RÉPTEIS
NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR OCORRÊNCIA
Spilotes pullatus caninana registrada
Thamnodynastes hypoconia cobra-espada incerta
Thamnodynastes strigatus cobra-espada certa
Tomodon dorsatus cobra-espada certa
Waglerophis merremii boipeva provável
Xenodon neuwiedi jararaca-falsa provável
Micrurus corallinus coral-verdadeira certa
Bothrops jararaca jararaca certa
Bothrops jararacussu jararacuçu certa
Bothrops moojeni jararaca certa
Bothrops neuwiedi jararaca-pintada certa
Crotalus durissus cascavel certa
ANFÍBIOS
NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR OCORRÊNCIA
Bufo ictericus sapo certa
Bufo paracnemis sapo-cururu certa
Bufo crucifer sapo registrada
Melanophryniscus tumifrons sapinho-de-barriga-vermelha provável
Crossodactylus schmidti ranzinha-da-água provável
Leptodactylus elenae ranzinha provável
Leptodactylus chaquensis ranzinha provável
Leptodactylus geminus ranzinha provável
Leptodactylus gracilis ranzinha provável
Leptodactylus fuscus ranzinha provável
Leptodactylus labyrinthicus rã-pimenta registrada
Leptodactylus mystacinus ranzinha-de-toca registrada
Leptodactylus podicipinus ranzinha registrada
Leptodactylus ocellatus rã-paulista registrada
Limnomedusa macroglossa rã-das-corredeiras certa
Physalaemus cuvieri foi-gol-não-foi registrada
Physalaemus gracilis rã-chorona certa
Odontophrynus americanus sapinho provável
Proceratophrys avelinoi sapinho certa
Proceratophrys bigibbosa sapinho provável
Dermatonotus muelleri ranzinha provável
Elachistocleis bicolor (=ovalis) ranzinha-de-barriga-amarela certa
Phrynohyas venulosa perereca registrada
Fonte: Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu (1999)
Dentre as várias ações antrópicas que podem ameaçar a fauna local e/ou
regional, a mais impactante é a supressão das áreas florestadas, exterminando com
o habitat natural desses animais. Como conseqüência desta ação outras podem ser
elencadas, aumento da competição intraespecífica e interespecífica e sobreposição
territorial (intersecção de nichos), que resulta na quebra da cadeia alimentar e
eliminação de potenciais fontes alimentares. Ainda, a redução drástica das
populações animais presentes, devido à competição, migração, desequilíbrio nas
relações entre as diferentes populações locais, com predomínio de poucas e
determinadas espécies (mais adaptadas as alterações ocorridas), e mesmo a
introdução de espécies alóctones e/ou exóticas.
Tabela 09: Lista de espécies ameaçadas de extinção na região do P.A. Olga Benário
MAMÍFEROS
4
Nome Popular Nome Científico Situação
anta Tapirus terrestris Em perigo
cateto Pecari tajacu Vulnerável
5
cuíca d´água Chironectes minimus DD
gato-do-mato-pequeno Leopardus tigrinus Vulnerável
veado bororo Mazama nana Vulnerável
AVES
Nome Popular Nome Científico Situação
gavião real Harpia harpyja Criticamente em perigo
juriti vermelha Geotrygon violacea DD
mocho-diabo Asio stygius DD
saracuruçu Aramides ypecaha DD
RÉPTEIS
Nome Popular Nome Científico Situação
cágado rajado Phrynops williamsi Vulnerável
continua...
4
A situação de cada espécie segue as categorias aplicadas pela União Mundial para a Conservação da
Natureza (IUCN, 2001).
5
DD = dados insuficientes (Data Deficient): espécie que necessita de mais dados, principalmente de abundância
e distribuição, para que seu status possa ser corretamente avaliado.
PEIXES
Nome Popular Nome Científico Situação
acará Gymnogeophagus setequedas Vulnerável
bagre sapo Pseudopimelodus mangurus Vulnerável
cascudo preto Rhinelepis aspera Vulnerável
dourado Salminus brasiliensis Vulnerável
jaú Zungaro jahu Vulnerável
lambari Astyanax gymnogenys Vulnerável
pacu peva Myleus tiete Quase ameaçada
pintado ou surubim Pseudoplatystoma corruscans Quase ameaçada
piraputanga Brycon orbignyanus Em perigo
surubim Steindachneridion scripta Vulnerável
tabarana Salminus hilarii Quase ameaçada
Fonte: Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná (IAP, 2004).
Área de pastagem
Sendo assim, pode-se afirmar que os solos do P.A. Olga Benário são, em
grande parte, aptos à exploração agrícola, desde que sejam empregadas medidas
de conservação, manejo e correções quanto à fertilidade, sendo que em uma parte
menor há restrições mais severas quanto ao uso.
Foto 09: Parte da área ocupada pelos barracos no P.A. Olga Benário
6
Organização vinculada com alguns setores do Partido do Movimento Democrático Brasileiro –
PMDB.
7.c.2.1. População
muitas outras pertencentes ao MST. Não foi registrado nenhum caso de beneficio
público do tipo social.
Foto 11: Reunião das famílias do P.A. Olga Benário e da equipe técnica da COTRARA
7.c.4.2. Comercialização
7.c.6.1. Educação
Foto 12: Uma das crianças do P.A. Olga Benário que ainda não começou sua escolaridade
No caso do P.A. Olga Benário devido ao seu pequeno porte (10 famílias), a
falta de infra-estrutura e a proximidade com outro assentamento, as manifestações
culturais são realizadas em comunhão aos demais camponeses assentados. Esse
retrato das atividades culturais e de lazer apenas registra como exceção, o futebol,
praticado no acampamento, mesmo sem um campo demarcado ou mesmo traves e
outros.
7.c.6.4. Habitação
Foto 13: Cerca (primeiro plano), painel da ANATEL (segundo plano) e barracos (terceiro plano)
Foto 14: Um dos barracos do P.A., protegido e ornamentado com coberturas naturais
8.b. PROGRAMAS
Metas
1. Implantação e recuperação da malha viária interna no P.A.:
a. Recuperação de 515,67 metros de estradas já construídas;
b. Construção de 990,12 metros de estradas;
Resultados Esperados
1. Garantir deslocamento adequado das pessoas e o escoamento da
produção.
Metas
1. Implantação de infra-estruturas para abastecimento de água:
a. Obtenção da Outorga de Uso da Água pelo empreendedor;
b. Perfuração um poço semi-artesiano, junto ao Centro Comunitário;
c. Instalação de um depósito, com capacidade de 20 mil litros;
d. Instalação de rede de distribuição de água para que cheguem às
famílias assentadas.
Resultados Esperados
1. Garantir adequada oferta de saneamento básico a população assentada;
2. Evitar contaminação e proliferação de doenças.
8.b.2.1. Educação
Um dos elementos que devem ser destacados no caso do P.A. Olga Benário
é a ausência do analfabetismo, entre os indivíduos maiores de 6 anos. Cabe ainda
destacar que é o reduzido o grupo de estudantes (apenas seis jovens).
A comunidade, como um todo, considera positivamente o serviço de
educação pública que recebem no município de Santa Tereza do Oeste, tanto no
que se refere ao nível escolar como ao transporte.
O atendimento a saúde das famílias que fazem parte do P.A. Olga Benário é
realizado no município de Santa Tereza do Oeste, e este é classificado como um
serviço satisfatório.
Há necessidade de preservar e ampliar as farmácias-vivas já existentes na
área, bem como prover instalações adequadas à manipulação dos fitoterápicos.
Junto às moradias devem ser construídas fossas sépticas, que possibilitem o
destino adequado para o esgoto doméstico, evitando possíveis problemas futuros no
Assentamento.
Faz-se necessária a coleta regular dos materiais recicláveis. Este serviço de
coleta de lixo ou recicláveis é uma atribuição do Poder Público Municipal.
Metas
1. Instalação de uma sala de manipulação de fitoterápicos, provido de
instalações hidráulicas e arquitetura adequada para este fim;
Resultados Esperados
1. Garantir que os Poderes Públicos Municipal e Estadual provejam com
assistência médica e odontológica toda população assentada no P.A. Olga Benário;
Metas
1. Construção de um salão comunitário de grandes proporções, com objetivo
de atender atividades diversas, como festividades, capacitação técnica, atividades
educação não-formal, em geral;
Resultados Esperados
1. Prover de infra-estrutura o Centro Comunitário do P.A. a fim de proporcionar
melhores condições para realização das manifestações culturais, de forma completa.
8.b.2.4. Habitação
SISTEMA CONVENCIONAL
RENDA
PRODUTO PRODUTIVIDADE/ha CUSTO PREÇO RENDA
BRUTA
AMENDOIM 84 sc 1.554,93 53,00 4.452,00 2.897,07
ARROZ 37 sc 1.346,28 20,83 770,71 - 575,57
FEIJÃO 29 sc 1.309,03 82,00 2.378,00 1.068,97
MAND. IND. 22 t / ha 1.203,78 80,50 1.771,00 567,22
MAND. MESA 11 t = 550 cx 2.407,56 11,00 6.050,00 3.642,44
MILHO 87 sc 1.123,65 14,00 913,5 94,35
FRANGO 2.100 kg/lote 3.577,00 2,85 5.985,00 2.408,00
SOJA 51 sc 908,41 23,50 1.198,50 290,00
TRIGO 29 sc 881,48 19,39 562.31 - 319,17
LEITE 20.000 L 4.905,00 0,37 7.400,00 2.495,00
Elaboração: COTRARA, 2006
SISTEMA AGROECOLOGICO
RENDA
PRODUTO PRODUTIVIDADE/ha CUSTO PREÇO RENDA
BRUTA
AMENDOIM 84 sc 795,81 53,00 4.452,00 3.656,19
FEIJÃO 29 sc 914,21 82,00 2.378,00 1.463,79
MAND. IND. 22 t / ha 1.045,28 80,50 1.771,00 725,72
MAND. MESA 11 t = 550 cx 2.090,56 11,00 6.050,00 3.959,44
MILHO 87 sc 975,00 14,00 1.218,00 243,00
SOJA 51 sc 775,39 23,50 1.198,50 423,11
Elaboração: COTRARA, 2006
8.b.3.3. Milho
Clima
O milho responde a interação de todos os fatores climáticos, considera-se a
radiação solar, a precipitação e a temperatura são os de maior influência, pois atuam
eficientemente nas atividades fisiológicas interferindo diretamente na produção de
grãos e de matéria seca.
Manejo do Solo
Devido às condições climáticas, com inverno mais frio e melhor distribuição
de chuva, é possível manter, com maior facilidade, uma cobertura adequada do solo
com palha durante todo ano. o sistema de rotação de culturas é de fundamental
importância como mecanismo para aumentar a taxa de cobertura do solo. O sistema
mais usado é soja-milho, em que a soja fornece menor quantidade de resíduos de
rápida decomposição, ao passo que os restos culturais do milho são em maior
quantidade e de maior persistência como cobertura.
Produção de Sementes
Para produzir a semente própria de milho variedade é necessário manter a
variedade pura. Na hora de plantar o milho variedade, devemos nos certificar de
que, durante a sua floração não ocorra o cruzamento do pólen de outras cultivares
próximas. Isso se consegue através da seguinte maneira: No momento da colheita,
escolher para a produção de semente é desejável que, se proceda a uma seleção
das melhores fileiras ou, se proceda a uma seleção das melhores fileiras ou, se
possível, das plantas com as melhores espigas. Assim, maiores serão as chances
de obter plantas com características parecidas.
Variedade
Recomenda-se a variedade crioula Caiano.
Plantio
Recomendamos o plantio do milho de sequeiro em solos de textura media
argilosa entre período do primeiro decêndio de setembro ao primeiro decêndio de
novembro, ou seja, época de menor déficit hídrico. O plantio do milho safrinha
8.b.3.4. Soja
Clima
A temperatura média adequada para semeadura da soja, vai de 20oC a 30oC,
sendo 25oC a ideal para uma emergência rápida e uniforme. Semeadura em solo
com temperatura média inferior a 18oC pode resultar em drástica redução nos
índices de germinação e de emergência, além de tornar mais lento esse processo.
Isso pode ocorrer em semeaduras anteriores à época indicada em cada região.
Tecnologia de Semente
As sementes deverão ser tratadas com fungicidas oferece garantia de melhor
estabelecimento da população de plantas por controlar patógenos importantes
transmitidos pelas sementes, diminuindo a chance de sua introdução em áreas
indenes.
Os fungicidas devem ser de contato e sistêmicos, indicados para o tratamento
de sementes de soja.
O tratamento das sementes deve ser feito com máquinas específicas de tratar
sementes, desde que essas disponham de tanques separados para os produtos,
uma vez que foi proibida a mistura de agrotóxicos em tanque (Instrução Normativa
46/2002, de 24 de julho de 2002, que revoga a Portaria SDA Nº 67 de 30 de maio de
1995).
Recomenda-se que seja utilizado o tambor giratório, com eixo excêntrico, ou a
betoneira, o tratamento poderá ser efetuado tanto via seca (fungicidas e micro-
nutrientes em pó) ou via úmida (fungicidas e micro-nutrientes líquidos ou a
combinação de uma formulação líquida com outra formulação pó, porém aplicados
de forma seqüencial, evitando a mistura em tanque).
Cultivares
Época da Semeadura
A época de semeadura é um dos fatores que mais influenciam o rendimento
da soja. Como essa é uma espécie termo e fotossensível, está sujeita a alterações
fisiológicas e morfológicas, quando as suas exigências, nesse sentido, não são
satisfeitas. A época de semeadura determina a exposição da soja à variação dos
fatores climáticos limitantes. Assim, semeaduras em épocas inadequadas podem
afetar o porte, o ciclo e o rendimento das plantas e aumentar as perdas na colheita.
Essas características das plantas estão, também, relacionadas com a população de
plantas, com a cultivar utilizada e com a fertilidade do solo.
No P.A. Olga Benário, a época de semeadura indicada, para a maioria das
cultivares, estende-se do primeiro decêndio de novembro até o terceiro decênio de
dezembro. Os melhores resultados, para rendimento e altura de plantas, na maioria
dos anos e para a maioria dos cultivares, são obtidos nas semeaduras realizadas de
final de outubro a final de novembro. De modo geral, as semeaduras da segunda
quinzena de outubro apresentam menor porte e maior rendimento do que as da
Tecnologia de Colheita
A colheita deve ser iniciada quando a soja atingir o estádio R8 (ponto de
colheita).
Devem ser observados alguns cuidados na colheita mecânica, relativos à
velocidade adequada de operação e pequenos ajustes e regulagens desses
mecanismos de corte e recolhimento, além dos mecanismos de trilha, separação e
limpeza.
Clima
O feijão é uma cultura agrícola adaptado aos climas com temperatura
variando entre 10° e 27° C, sendo ótima a faixa entre 18° e 24° C. Intolerante ao frio
intenso ou a geadas (poucos freqüentes no município). Abaixo de 10° C a
germinação, prejudicada; acima de 35° C ocorre deficiência na polinização. Os
ventos, durante a floração, prejudicam a polinização ou promovem a queda de flores
por desidratação. O P.A. Olga Benário localizado no município de Santa Tereza do
Oeste apresenta condições propicia para o cultivo do feijão tendo uma temperatura
media anuais entre 20º a 21º C.
Não possui déficit hídrico, com índice pluviométrico entre 1.800 mm a 2.000
mm e umidade do ar varia entre 75% a 80%. Os meses de dezembro, janeiro e
fevereiro são os mais chuvosos e o período de junho, julho e agosto são os mais
Produção de Sementes
Um fator importante para a produção de sementes é a descrição da variedade
que será implantada. Tanto o assentado quanto o técnico que prestará a assistência
técnica deverá ter conhecimento da variedade. Uma semente de qualidade para o
plantio deve ter:
Variedade
Plantio
De acordo ao zoneamento agrícola de Santa Tereza do Oeste o plantio do
feijão de sequeiro deve ser realizado no período do segundo decêndio de agosto ao
terceiro decêndio de setembro. O plantio do feijão-da-seca deve ser realizado no
segundo decêndio de fevereiro. O plantio deve ser realizado em solos de textura
média argilosa.
No estudo foi admitida uma duração media entre a emergência e a maturação
igual a 90 dias.
A profundidade de semeadura pode variar conforme o tipo de solo. Em geral
recomenda-se de 3 a 4 cm para solos argilosos ou úmidos e de 5 a 6 cm para solos
arenosos.
Recomendamos um espaçamento de a 0,60 entre fileiras e com 15 plantas
por metro, em geral proporcionando um melhore rendimento.
Clima e Solos
Santa Tereza do Oeste possui clima propício à cultura, com calor e umidade
suficientes. Para um bom rendimento e boa qualidade o amendoim requer, durante o
seu desenvolvimento, temperatura constante, um pouco elevada, e suprimento
uniforme de umidade, principalmente no período de frutificação. Na época da
colheita e da secagem é necessário que o tempo esteja seco para evitar a
germinação das sementes.
O solo constitui um fator importante para esta cultura. O amendoim pode ser
cultivado com êxito em quase todos os tipos do solo, desde que férteis. Todavia, o
mais apropriado é o leve, de boa fertilidade, bem drenado, que não encharca com as
chuvas. A terra arenosa é a mais indicada para esta cultura.
Plantio
As sementes devem ser de boa procedência e qualidade comprovadas. Os
cuidados começam com a escolha da variedade e as qualidades intrínsecas e
extrínsecas. Dá-se especial atenção à sua pureza, à sanidade e ao poder
germinativo.
As sementes devem ser descascadas, pois é melhor e mais vantajoso do que
o de vagens inteiras. Há maior regularidade na germinação, bem como possibilidade
Colheita e Secagem
A maturação das variedades atualmente cultivadas ocorre três meses após o
plantio, estando à maioria das vagem em ponto de colheita aos noventa ou cem dias
para a variedade tatu; 100 ou 110 dias, para a tatuí, e mais de 120 dias para o roxo.
É importante o ponto de maturação para colheita. Além de maior peso e
melhor secagem, aumentam o teor de óleo, que também é de melhor qualidade. O
inverso, ou seja, a demora no arrancamento, causa elevada perda de vagens no
solo, além da germinação de outra parte, quando há umidade suficiente.
O arrancamento das plantas se faz em dias de sol e pode ser manual
(culturas pequenas, do tipo familiar) ou mecânico (com tração animal, linha por linha
ou por trator). Quando o solo é bem trabalhado e leve, o manual fica facilitado,
perdendo-se poucas vagens na terra. Agarram-se as ramas em feixes,
movimentando-se a touceira de um lado para o outro, com movimentos leves, até
que a parte da planta sob o solo se desprenda, arrancando-se, a seguir, com
Vale ressaltar que deverá ser reservada uma área, com cerca de 20% do mandiocal,
como campo de multiplicação de maniva-semente, para a instalação de novos
plantios, exceto em áreas com riscos de geadas.
Época de plantio
No P.A., recomenda-se é plantar-se a mandioca no início da estação
chuvosa, a qual coincide com o reinício ou o prosseguimento de um período quente.
É que nessas condições, reúnem-se as duas condições essenciais de natureza
climática - umidade e calor - para brotação e o enraizamento das estacas plantadas,
ponto de partida para o estabelecimento da cultura.
Espaçamento e plantio
Recomenda-se os espaçamentos de 1,00 x 0,50 m e 1,00 x 0,60 m, em
fileiras simples, e 2,00 x 0,60 x 0,60 m, em fileiras duplas. Em solos mais férteis
deve-se aumentar a distância entre fileiras simples para 1,20 m.
Se o mandiocal for capinado com equipamento mecanizado, deve-se adotar
espaçamento mais largo entre as linhas, para facilitar a circulação das máquinas;
nesse caso, a distância entre fileiras duplas deve ser de 2,00 m, no caso do uso de
tratores pequenos, ou de 3,00 m, para uso de tratores maiores.
O espaçamento em fileiras duplas oferece as seguintes vantagens: a)
aumenta a produtividade; b) facilita a mecanização; c) facilita a consorciação; d)
reduz o consumo de manivas e de adubos; e) permite a rotação de culturas na
mesma área, pela alternância das fileiras; f) reduz a pressão de cultivo sobre o solo;
e g) facilita a inspeção fito-sanitária e a aplicação de defensivos.
Quanto ao plantio da mandioca, geralmente, é uma operação manual, sendo
em solos não sujeitos a encharcamento pode ser feito em covas preparadas com
enxada ou em sulcos construídos com enxada, sulcador a tração animal ou moto-
mecanizados. Tanto as covas como os sulcos devem ter aproximadamente 10 cm
de profundidade.
Quanto à posição de colocação das manivas-semente, estacas ou rebolos no
plantio, a mais indicada é a horizontal, porque facilita a colheita das raízes,
colocando-se as manivas no fundo das covas ou dos sulcos.
3. Manejo Sanitário
a. As vacinas obrigatórias por lei devem ser administradas;
8.b.3.10. Melipinocultura
7
http://www.pr.gov.br/meioambiente/programa_biodivers.shtml
Como primeira ação deste programa, deverá ser foco a recuperação dos
ambientes naturais que se encontram sob perturbação antrópica atualmente.
Refere-se, mais precisamente, a porção da Área de Proteção Permanente,
compreendida no entorno da nascente e do banhado formado na cabeceira do
córrego. Esta área, potencialmente perturbada pelas atividades antrópicas, tem
aproximadamente 1,0 hectare e necessita de ações para preservação e práticas que
auxiliem e/ou acelerem o estabelecimento da sucessão ecológica, hoje em estágio
inicial.
A recuperação da área visa a “restituição de um ecossistema ou de uma
população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser
diferente de sua condição original” segundo definição da Lei Federal 9985/2000, que
criou o SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação). Trata-se de retornar
às condições de funcionamento, pois objetiva recuperar a estrutura (composição em
espécies e complexidade) e as funções ecológicas (ciclagem de nutrientes e
biomassa) do ecossistema.
O processo de recuperação deve buscar seguir os mesmos mecanismos da
sucessão natural, o que garante seu sucesso em termos de sustentabilidade. É
evidente, porém, que não se trata de reproduzir fielmente as etapas sucessionais, o
que acarretaria inevitavelmente, um enorme período de tempo.
Em condições naturais, inicialmente tem-se o estabelecimento apenas de
espécies pioneiras8, que deverão alterar as condições físicas para possibilitar o
aparecimento das espécies secundárias e estas devem fazer o mesmo para o
surgimento das climácicas9. Portanto, deve-se ajustar ou adaptar os estados serais
no sentido de agilizar este processo.
Uma espécie é pioneira quando produz uma grande quantidade de sementes
pequenas, de longa viabilidade e latência, geralmente disseminada por pássaros,
morcegos ou vento. Apresenta um ciclo de vida curto (inferior a 8 anos). São
8
Comunidade Pioneira: (1) Conjunto de organismos colonizadores; primeira fase na sucessão
ecológica. (2) Comunidade que inicia uma sucessão ecológica; as primeiras populações ou espécies
que se instalam numa região que sofreu desflorestamento (http://www.ambientebrasil.com.br/).
9
Comunidade Clímax ou Climácica: Último estágio de uma sucessão ecológica; comunidade
estável, em perfeito equilíbrio com o meio ambiente (http://www.ambientebrasil.com.br/).
Preparo do solo
Técnicas de recomposição10
10
MARTINS, S.S. Recomposição de matas ciliares no estado do Paraná, 2005.
Espécies recomendadas
Tabela 21: Espécies arbóreas indicadas para recuperação da cabeceira do P.A. Olga Benário
GRUPO 11
NOME CIENTÍFICO NOME VULGAR CARACTERÍSTICAS
ECOLÓGICO
Como planta pioneira de rápido crescimento, não
deve faltar nos plantios de áreas degradadas de
Mimosa scabrella bracatinga pioneira
preservação em composições mistas. As flores são
melíferas. Indiferente Às condições físicas do solo.
12
sangra d’água ou Planta seletiva higrófita , característica de terrenos
Croton urucurana pioneira
capixingui muito úmidos e brejosos.
Planta seletiva higrófita, característica de formações
secundárias como capoeiras e capoeirões. Prefere
Rapanea ferruginea capororoca pioneira
encostas e beira de córregos, ocorrendo até
altitudes acima de 2.000 m.
13
Planta perenifólia ou semidecídua, heliófita e
seletiva higrófita, característica da mata pluvial
atlântica. Seus frutos são comestíveis e muito
Psidium cattleianum araçá-amarelo pioneira apreciados para consumo ao natural, sendo
também avidamente procurados por várias
espécies de pássaros. É indispensável em plantio
de áreas degradadas.
Planta decídua durante o inverno, heliófita,
Jacaranda micrantha caroba pioneira característica de matas secundárias. Prefere solos
úmidos, férteis e profundos.
Espécie decídua, heliófita ou de luz difusa e seletiva
higrófita. É encontrada com freqüência em sub-
Sapium glandulatum leiteiro pioneira bosques de pinheirais parcialmente devastados, em
capões e capoeirões de altitude. Pode ser
empregada em reflorestamentos heterogêneos.
Aparentemente é indiferente às condições físicas
dos solos. Característica da floresta latifoliada
semidecídua da bacia do Paraná. É encontrada
Zanthoxylum rhoifolium mamica-de-porca pioneira principalmente nas formações abertas e
secundárias. Planta pioneira e rústica, é
indispensável nos reflorestamentos mistos em
áreas degradadas de preservação
11
Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil (2002).
12
(1) Planta que adapta com facilidade com a umidade ou que só vegeta com a umidade. (2) Vegetação
adaptada a viver em ambiente de elevado grau de umidade (Resolução CONAMA 012/94). (3) Espécie vegetal
que só se encontra em ambientes úmidos e que se caracteriza por grandes folhas delgadas, tenras e com ponta
afilada (Fonte: Glossário Ambiente Brasil).
13
Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta.
GRUPO
NOME CIENTÍFICO NOME VULGAR CARACTERÍSTICAS
ECOLÓGICO
14
Planta semidecídua ou decídua, seletiva xerófita ,
heliófita e pioneira. Não pode faltar nos
Mimosa bimucronata maricá pioneira
reflorestamentos mistos destinados ao plantio em
áreas de preservação permanente.
Planta muito útil no reflorestamento em áreas
mistas de áreas degradadas de preservação
Senna multijuga pau-cigarra pioneira
permanente. È Indiferente às condições físicas do
solo.
É característica das florestas semidecíduas (de
pioneira/ altitude e da bacia do Paraná). Prefere solos
Lonchocarpus muehlbergianus rabo-de-bugio
secundária inicial profundos, férteis e úmidos. É considerada padrão
de terra boa.
Planta seletiva higrófita Ocorre quase
exclusivamente em associações secundárias como
capoeiras e capoeirões. Vegeta indistintamente em
pioneira/
Piptadenia gonoacantha pau-jacaré solos férteis e pobres, porém inexiste no cerrado.
secundária inicial
As flores são melíferas. Crescimento rápido.
Indispensável nos reflorestamentos mistos
destinados à recomposição de áreas degradadas.
Planta semidecídua, heliófita. Apresenta nítida
preferência por solos férteis, tanto situados em
baixadas úmidas como em terrenos pedregosos.
Machaerium stipitatum sapuva pioneira
Por ser planta rústica deve ser empregada em
plantios mistos em áreas degradadas de
preservação permanente.
Seletiva higrófita, dispersa em várias formações
florestais. Na floresta primária é pouco comum e,
timburi, timbaúva,
Enterolobium contortisiliquum pioneira quase sempre concentrada em solos úmidos. Em
orelha-de-negro
capoeiras e estágios mais adiantados da sucessão
secundária sua freqüência é maior.
15
Planta semidecídua, esciófita , pioneira e seletiva
higrófita. Ocorre em capoeiras, capoeirões e matas
mais abertas situadas sobre solos rochosos.
Allophylus edulis vacum pioneira
Produtora de frutos apreciados por pássaros, não
pode faltar nos reflorestamentos de áreas
degradadas. As flores são melíferas.
Planta perenifólia, heliófita ou esciófita, seletiva
higrófita, característica e preferencial dos sub-
bosques dos pinhais. Ocorre com freqüência nas
Casearia sylvestris guaçatunga pioneira
formações secundárias, como capoeiras e
capoeirões. Não deve faltar nos plantios mistos
destinados ao repovoamento de áreas degradadas.
Planta seletiva higrófita, característica das
submatas dos pinhais que tenham sofrido
acentuada interferência humana pela extração de
Piptocarpha angustifolia vassourão-branco secundária
madeiras. È típica das formações secundárias,
principalmente situadas em vales e encostas
úmidas.
Característica de encostas úmidas, na orla de
matas e em capoeiras da floresta semidecídua.
Planta de rápido crescimento, é recomendada para
Bastardiopsis densiflora louro-branco secundária inicial
plantios em áreas degradadas de preservação
permanente destinados á recomposição da
vegetação.
14
(1) Planta adaptada a ambientes secos (Resolução CONAMA 012/94). (2) Espécie vegetal cujos indivíduos
têm uma estrutura especial, com reforço nas paredes celulares devido à abundância de tecidos mecânicos, o
que lhe protege contra a carência de água do ambiente onde vive. (3) Vegetal eficiente em reter água que pode
crescer nos desertos ou em ambientes com altas concentrações de sal.
15
Plantas adaptadas a baixos índices de luminosidade.
GRUPO
NOME CIENTÍFICO NOME VULGAR CARACTERÍSTICAS
ECOLÓGICO
Planta seletiva higrófita, característica das florestas
aluviais (matas ciliares e de galeria).
Luehea divaricata açoita-cavalo secundária inicial Particularmente freqüente ao longo de rios, terrenos
rochosos e íngremes, onde a floresta pe mais
aberta e nas formações secundárias.
Planta decídua, heliófita, característica da mata
secundária acima de 400 m de altitude. Utilizada
Anadenanthera colubrina angico-branco secundária inicial em plantio de florestas mistas destinadas à
recomposição de áreas degradadas de
preservação. Suas flores são melíferas.
Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita,
característica e quase exclusiva das florestas
aluviais e de galeria ao longo de rios e regatos,
principalmente em regiões de altitude. As flores são
Sebastiania commersoniana branquilho secundária inicial melíferas. Muito indicada para a composição de
reflorestamentos mistos destinados à recomposição
de áreas degradadas ao longo das margens dos
rios e reservatórios, dada a preferência por solos
úmidos e brejosos.
Seletiva higrófita, característica da floresta
semidecídua de altitude e da mata pluvial atlântica.
Como planta secundária adaptada a insolação
Cupania vernalis camboatá secundária inicial direta e, produtora de frutos procurados por
pássaros, é ótima para plantios mistos destinados à
recomposição de áreas degradadas. As flores são
melíferas.
Planta semidecídua, esciófita ou de luz difusa,
indiferente às condições físicas do solo. Nas
regiões de altitude ocorre predominantemente nos
Nectandra lanceolata canela-amarela secundária inicial sub-bosques de pinhais. Seus frutos são
avidamente consumidos por pássaros de várias
espécies, o que a recomenda para reflorestamentos
mistos de áreas degradadas.
Planta perenifólia, ou semidecídua em algumas
regiões, heliófita, sem preferência definida por tipo
de solo. Apresenta ampla dispersão pela floresta
ombrófila em geral, sendo menos freqüente nas
Nectandra megapotamica canela-preta secundária inicial associações pioneiras e secundárias. Nos sub-
bosques dos pinhais e capões é geralmente muito
rara. Seus frutos são muito procurados por
inúmeras espécies de pássaros. É ótima para
reflorestamentos de áreas de preservação.
Planta seletiva xerófita, característica da floresta
latifoliada semidecídua da bacia do Paraná, em
Albizia niopoides farinha-seca secundária inicial formações abertas e secundárias. Planta de rápido
crescimento, é excelente para reflorestamentos
mistos de áreas degradadas.
Planta semidecídua, heliófita e seletiva higrófita.
Ocorre principalmente nas formações abertas de
solos úmidos. Apresenta intensa regeneração
goiaba, goiabeira- espontânea em capoeiras, graças a ampla
Psidium guajava secundária inicial
branca disseminação proporcionada pela avifauna. Os
frutos são comestíveis. Indispensável em plantios
mistos destinados à recomposição de áreas
degradadas de preservação.
Planta seletiva xerófita, característica de formações
mais abertas e secundárias das florestas pluvial e
semidecídua. É pouco exigente em solos, exceto
Cordia trichotoma louro-pardo secundária inicial
quando muito úmidos. É uma planta pioneira das
mais comuns em qualquer capoeira em
regeneração no sul do país.
GRUPO
NOME CIENTÍFICO NOME VULGAR CARACTERÍSTICAS
ECOLÓGICO
É indiferente às condições físicas do solo.
Característica e exclusiva da mata latifoliada das
bacias do Paraná, Uruguai e afluentes até altitudes
de 800 metros, penetrando, portanto nas matas de
Parapiptadenia rigida angico-vermelho secundária tardia pinhais. É mais freqüente nas matas abertas e
menos densas e, principalmente nas associações
secundárias mais evoluídas. As flores são
melíferas. É ótima para reflorestamentos mistos de
áreas degradadas.
Planta decídua, heliófita e seletiva higrófita.
Regenera-se naturalmente em áreas abertas,
Myrocarpus frondosus cabreúva secundária tardia
podendo-se observar sua presença em capoeiras.
As flores são melíferas.
Encontrada em quase todas as formações vegetais.
Pode ser encontrada como planta pioneira e
secundária nas capoeiras e capoeirões. Parece
Cabralea canjarana canjerana secundária tardia
preferir solos argilosos e úmidos de encostas, uma
vez que é rara em terrenos secos. Seus frutos são
apreciados pela avifauna.
Seletiva higrófita, característica de várzeas aluviais
muito úmidas e início de encostas. Como planta
adaptada à áreas abertas em solos muito úmidos e
corticeira-da-serra, brejosos, é interessante para o plantio em áreas
Erythrina falcata secundária tardia
mulungu ciliares degradadas, juntamente com outras
espécies. Suas flores são muito visitadas por
periquitos e papagaios que sugam seu néctar. As
sementes são muito apreciadas por insetos.
Planta semidecídua, ombrófila clímax. Prefere solos
rochosos e úmidos de boa fertilidade, exceto os
Holocalyx balansae alecrim climácica
encharcados. Apesar de sua ocorrência no interior
da mata, tolera bem a luz quando adulta.
Esciófita, seletiva higrófita, característica e
preferente das matas de pinhais. Seus frutos são
avidamente consumidos por várias espécies de
Ilex paraguariensis erva-mate climácica
pássaros. Pode ser utilizada no plantio de áreas
degradadas destinadas à recomposição da
vegetação.
Planta semidecídua e heliófita, característica dos
pinhais do planalto meridional e de submatas mais
desenvolvidas. Apresenta comportamento de planta
Ocotea porosa imbuia climácica
pioneira, infiltrando-se nas matas mais abertas e
capoeirões. Seus frutos são avidamente procurados
por várias espécies de pássaros.
Planta semidecídua, heliófita. Seus frutos são
avidamente procurados por aves e outros animais
silvestres, não podendo, por essa razão, faltar na
Virola oleifera bicuíba climácica
composição de reflorestamentos destinados à
recomposição de áreas degradadas de
preservação.
Característica de regiões de altitude onde forma as
chamadas “matas de pinhais”. Ocorre geralmente
na forma de agrupamentos quase homogêneos,
secundária tardia / dominando completamente o dossel superior. Em
Araucaria angustifolia pinheiro-do-paraná
climácica seu sub-bosque ocorrem espécies arbóreas de
menor porte. Os pinhões (sementes) são
avidamente consumidos por várias espécies da
fauna.
Espaçamento
Plantio
Tratos Culturais
Os tratos culturais deverão ser efetuados pelo menos nos 18 meses iniciais,
ou dependendo do desenvolvimento das mudas no campo. As capinas de limpeza
devem ser realizadas nas linhas de plantio e o coroamento das mudas é essencial
para reduzir a competição com as espécies invasoras, uma vez que pode haver
redução na taxa de crescimento das espécies plantadas. O espaçamento muito
largo aumenta o número de manutenções na área. Portanto, se a mão-de-obra for o
inconveniente, deve-se racionalizar ao máximo essas operações, reduzindo-se o
espaçamento entre plantas.
Todos os cuidados devem ser rigorosamente considerados, uma vez que o
custo aumenta se houver necessidade de mais operações, devendo-se garantir a
sobrevivência das mudas plantadas.
16
Trechos extraídos de Biologia da Conservação. Richard B. Primack e Efraim Rodrigues. Londrina
: E. Rodrigues, 2001, págs. 95 a 103.
17
Referências obtidas junto à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental - SUDERHSA.
Ainda, é fato conhecido que uma pessoa utiliza, em média, 150 litros de água
por dia em suas atividades diárias. A demanda significante para requerimento de
Outorga Prévia do Uso da Água é de um volume, no mínimo, de 43 metros
cúbicos de água por dia, ou seja, que a população ou comunidade demande de 43
mil litros de água por dia.
A população prevista para o P.A. é, hoje, de 29 pessoas. Em um cálculo
simples, o volume de água demandado para as atividades diárias, por pessoa, será
de 4.350 litros por dia, ou 4,35 metros cúbicos de água.
Este valor é considerado como de uso insignificante, o requerente ou
empreendedor da obra poderá entrar com uma Declaração de Dispensa de
Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos18.
Esta declaração tem por finalidade:
a) Captações, Perfuração de Poço e Captação de Água
Subterrânea: Abastecimento doméstico; Abastecimento público;
Aqüicultura; Combate a Incêndio; Consumo humano; Controle de
emissão de partículas; Dessedentação de animais; Envase de água;
Extração mineral; Irrigação; Lavagem de areia; Lavagem de produtos
de origem animal; lavagem de veículos; Lazer; Limpeza;
Pesquisa/monitoramento; Processo industrial; Uso geral; Lavagem
de artigos têxteis.
b) Intervenções e Obras: Acumulação
c) Lançamento de Efluentes: Diluição de efluentes
18
SUDERHSA. Requerimento para DISPENSA DE OUTORGA – RDO. Disponível em:
http://www.pr.gov.br/meioambiente/suderhsa/pdf/no_005_rdo.pdf
A análise econômica tem a unidade familiar (lote) como base para toda
projeção de renda, e deverá ser elevada ao número total de unidades familiares
projetadas para esse projeto de assentamento, a fim de atender a análise de
viabilidade econômica do Projeto de assentamento.
As principais simulações de sistema de composição de sistemas produtivos
apresentam os seguintes resultados econômicos:
Tabela 25: Projeção da dívida e amortização para cada parceleiro do P.A. Olga Benário, (caso 1)
PERÍODO ANO DEBITO (R$) JUROS (%) AMORTIZAÇÃO SALDO (R$)
01 2006 18.000,00 0,00 - 18.000,00
02 2007 18.000,00 0,00 - 18.000,00
03 2008 18.000,00 0,00 - 18.000,00
04 2009 18.000,00 0,00 3.914,07 14.085,93
05 2010 14.085,93 0,00 3.914,07 10.171,86
06 2011 10.171,86 0,00 3.914,07 6.257,79
07 2012 6.257,79 0,00 3.914,07 2.343,72
08 2013 2.343,72 0,00 2.343,72 0,00
Fonte: INCRA/PR – Divisão Técnica e Operacional; Laudo Técnico de Vistoria e Avaliação de Imóvel
Rural; MDA & INCRA, Fevereiro de 2001
Elaboração: COTRARA, 2006
Tabela 26: Projeção da dívida e amortização para cada parceleiro do P.A. Olga Benário, (caso 2)
PERÍODO ANO DEBITO (R$) JUROS (%) AMORTIZAÇÃO SALDO (R$)
01 2006 18.000,00 0,00 - 18.000,00
02 2007 18.000,00 0,00 - 18.000,00
03 2008 18.000,00 0,00 - 18.000,00
04 2009 18.000,00 0,00 3.817,32 14.182,68
05 2010 14.182,68 0,00 3.817,32 10.365,36
06 2011 10.365,36 0,00 3.817,32 6.548,04
07 2012 6.548,04 0,00 3.817,32 2.730,72
08 2013 2.730,72 0,00 2.730,72 0,00
Fonte: INCRA/PR – Divisão Técnica e Operacional; Laudo Técnico de Vistoria e Avaliação de Imóvel
Rural; MDA & INCRA, Fevereiro de 2.001.
Elaboração: COTRARA, 2006
TOTAL 315.000,00
9. RESPONSÁVEIS
___________________________________
ALAN DENIZZARD LIMEIRA COUTINHO
Engº Agrº CREA BA 48292
COTRARA - Escritório de PDA
Alameda Princesa Isabel, 714
Fone/fax: 0xx41 3324 7000
________________________________
ANDRÉ LUIZ LAZZARIN
DIRETORIA / COTRARA
COTRARA – SEDE
Rod. PR 256, km 19 / Trevo p/ Sta Mª do Oeste
Fone/Fax: 0xx42 3674-1177
E-mail: cotrara@anca.org.br
10. REFERÊNCIAS
BRASIL. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal,
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras
providências.LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000.
MARTINS, S.V. Recuperação de Matas Ciliares. Viçosa : Aprenda Fácil, 2001. 146
p.
ANEXOS