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Elementos do 5º Grupo
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Elementos do 5º Grupo
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
Introdução................................................................................................................................. 4
1. Personalidade e características do professor e actividade de ensino e aprendizagem ......... 5
Introdução
O professor pela função que exerce e posição que ocupa, influencia a vida dos seus alunos,
podendo contribuir para o seu amadurecimento e desenvolvimento pessoal. Partindo deste
pressuposto, é necessário conhecer um pouco mais sobre o papel deste profissional e a
importância dos factores da sua personalidade no processo de aprendizagem.
Objetivos
Objectivo geral
Objetivos específicos
Para elaboração deste trabalho usou-se o estudo bibliográficos, consulta de alguns manuais.
Este, está estruturado da seguinte forma:
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão e:
Bibliografia.
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Por diferentes estratégias, tais como a afirmação de que não é só por meio da escola que se
ensina e que se aprende, pela apologia dos conhecimentos adquiridos experiencialmente, pela
importância atribuída à reflexão crítica da própria prática, pelo primado do conhecimento que
a vida proporciona, pela necessária criatividade da actividade docente etc., ratifica-se a
cotidianidade do contexto escolar, bem como a particularização e individualização do ensino.
Essas novas referências, apresentadas por discursos bastante sedutores sobre a valorização da
pessoa e sua subjectividade, destacam como figura central do cenário educacional a formação
pessoal particular do professor. Todavia, consideramos que este destaque pode ter duas
consequências muito nefastas para a educação escolar. A primeira delas representa o
deslocamento da atenção do conhecimento para o autoconhecimento, facto já experienciado
com o movimento escolanovista e que teve como resultado a baixa qualidade de ensino,
decorrente da despreocupação para com a transmissão do saber historicamente sistematizado.
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As características do professor estão muito ligadas a sua personalidade e ao seu carácter como
pessoa.
A segurança emocional está ligada a força do ego que é composta de níveis altos de auto-
estima, auto-confiança e auto-controle. A força do ego também permite aos professores
superar fracassos e decepções.
menos escrupuloso e mais inclinado a deixar as crianças descobrirem o que às vezes é descrito
como “seu próprio nível”.
Pesquisas também indicam que professores bem-sucedidos costumam preparar melhor as
aulas do que aqueles com menos sucesso, gastar mais tempo em actividades extraclasse e
demonstrar mais interesse pelas crianças como indivíduos. Observe-se, porém, que esta última
qualidade não significa que eles se envolvam emocionalmente com as crianças. Professores
que se apoiam em sua relação com os alunos para compensar privações emocionais em sua
vida pessoal fora da escola estão sendo injustos tanto consigo mesmos como com as crianças
em questão. Esse comportamento torna difícil para os primeiros agir sempre com
objectividade profissional, enquanto as últimas podem sentir que lhes são feitas exigências
que as constrangem e confundem. O professor deve, sem dúvida, ter apreciação e afecto por
seus alunos, sem esquecer o distanciamento profissional e o sentido de responsabilidade.
Outra qualidade de professores bem-sucedidos é sua maturidade emocional, o que significa
não só apresentar os comportamentos defendidos no parágrafo anterior, mas também não se
deixar envolver em pequenas brigas e discussões com crianças individualmente ou em grupos.
Mais difícil ainda, isso significa não se irritar com o comportamento das crianças mesmo
quando, como às vezes acontece, pareça haver motivos razoáveis para tanto. As crianças
podem por vezes ser muito grosseiras em seu trato com o professor, em particular com
professores inexperientes ou que tenham a fama de incapazes de manter a ordem. Na verdade,
"grosseiras" pode ser considerado por alguns um eufemismo, mas é duvidoso que uma
linguagem mais forte possa ser justificável, já que as crianças não têm experiência suficiente
para poder compreender de fato a dificuldade que tais professores estão enfrentando.
Isso se aplica, no caso do professor, não só aos problemas quotidianos de sala de aula, mas a
muitos outros desafios da vida profissional, como relações com os pais dos alunos e com os
colegas, decisões sobre questões de carreira e promoções, crises repentinas (sejam acidentes
no pátio ou visitas de conselheiros e inspectores) e trato com directores e secretários de ensino.
A boa aula expositiva também envolve a capacidade de fazer perguntas tanto do tipo factual
como do tipo trampolim, e de formular perguntas adequadas ao nível de capacidade, interesse
e conhecimento prévio das crianças. O estilo de ensino "indagador", o qual se apoiava de
forma particular no emprego de perguntas pertinentes, centradas na tarefa e apropriadas feitas
pelo professor, mostra-se muito bem-sucedido, em especial na escola primária.
Os professores podem ser bons para falar e bons para escutar em qualquer método que estejam
usando. Também não há razão para que não variem seus métodos de acordo com a matéria
que estiver sendo ensinada.
Esses argumentos deixam claro que há outra qualidade do professor para a qual devemos
chamar atenção, a flexibilidade, a capacidade de adequar os métodos ao assunto e às crianças
para as quais se está leccionando. Se os professores forem rígidos demais, ou tiverem uma
crença doutrinária de que seus métodos são certos e os de qualquer pessoa que discorde deles
são errados, estarão privando as crianças de uma gama de possíveis experiências de
aprendizado, para desvantagem de todos. A maioria dos professores nunca para de aprender e
está sempre pronta a considerar os méritos de novas ideias e novas técnicas.
com sucesso por longos períodos, e afirmam até beneficiar-se com ele. Mas o stress cobra seu
tributo, e é importante saber tanto quanto possível sobre ele para evitá-lo quando pudermos e
lidar com ele com sucesso quando for inevitável.
O stresse no processo educacional pode suceder de causas internas e externas, tornando-se
mais dificil para diagnosticar sua fonte e estabelecer estratégias para combatê-lo. Professores
e alunos estão cada dia mais susceptíveis a estes acontecimentos, seja emocional ou
fisicamente.
Os professores enfrentam uma gama constante de pressões das crianças, dos colegas, dos pais
e de políticos e administradores, muitas delas conflitantes e quase impossíveis de atender. Os
professores têm o desafio contínuo de manter o controle da classe. Não têm limites claros de
horário de trabalho. Boa parte de seu trabalho é levada para casa, o que torna difícil desligar
no fim do dia.
São afectados emocionalmente pelos sucessos e fracassos de seus alunos. E, talvez acima de
tudo, têm seu próprio senso de padrões profissionais e sofrem as frustrações decorrentes de
não conseguir alcançá-los.
Confrontado com esses agentes stressantes, o professor vai seguindo em frente, muitas vezes
com pouca ou nenhuma oportunidade de apoio externo. Trabalhando o dia todo com crianças
e em relativo isolamento de outros adultos, o professor tem um campo limitado para buscar
conselhos ou discutir dificuldades com os colegas. Isso pode soar estranho mas, em vários
aspectos, o ensino é uma profissão muito solitária, com cada professor fechado com seus
problemas do início ao fim de cada aula. O apoio e incentivo de pessoas envolvidas na mesma
tarefa e com um entendimento das dificuldades mútuas pode fazer muito para ajudar os
indivíduos a se adaptar ao stress, assim como o pode o auxílio de profissionais especialmente
preparados para aconselhar sobre questões específicas (psicólogos educacionais e
conselheiros de ensino). No mínimo, esse apoio e conselhos ajudam o indivíduo a se sentir
menos abandonado, menos exposto. Mas, no caso da profissão de professor, os recursos
escassos fazem que a grande maioria das pessoas tenha de se defender sozinha a maior parte
do tempo.
Estudos mais gerais do stress constatam que hostilidade (raiva, agressão, impaciência com os
outros) também pode tornar o indivíduo particularmente propenso aos efeitos adversos do
stress, e as frustrações e os conflitos amiúde presentes na situação de ensino parecem
claramente activar esse traço de personalidade em pessoas susceptíveis. Estudos da
Personalidade Tipo A (caracterizada por competitividade extrema, impaciência, insegurança,
irritabilidade e incapacidade de relaxar) indicam que a repressão da raiva, necessidade
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frequente na situação de ensino para indivíduos com alta hostilidade (e mesmo para seus
colegas mais passivos!), pode ser ainda mais prejudicial do que sua expressão.
De acordo com Yepes, (2002, p.57), “no seio familiar podem ser geradas diversas situações
que alteram o desenvolvimento normal da criança, tais como: agressividade, isolamento, medo
e problemas familiares. Tudo isso causa nas crianças ansiedade, desconfiança e
desesperança.” A família precisa exercer a funcao de buscar mecanismos que garantam o bem
estar da criança no âmbito familiar. Nos dias de hoje, onde os pais precisam passar grande
parte do tempo trabalhando, as pessoas mais próximas, como o professor, podem perceber a
mudança de humor e comportamento da criança e uma possível alteração emocional devido o
stresse, é primordial que neste momento, relate aos pais o que está acontecendo de normal no
dia-a-dia dessa criança. É de grande importância que os educadores, que tem uma percepção
mais aguçada, passem a observar a criança que apresenta comportamento diferente do
habitual, ou quando a mesma passar por alguma situação que possa desencadear crises de
stresse, e relatar a família. Após um diagnóstico bem realizado é necessário entender as
alterações, sintomas e manifestações advindas do stresse.
A família precisa exercer a função de buscar mecanismos que garantam o bem estar da criança
no âmbito familiar. Nos dias de hoje, onde os pais precisam passar grande parte do tempo
trabalhando, as pessoas mais próximas, como o professor, podem perceber a mudança de
humor e comportamento da criança e uma possível alteração emocional devido o stresse, é
primordial que neste momento, relate aos pais o que está acontecendo de normal no dia-a-dia
dessa criança. É de grande importância que os educadores, que tem uma percepção mais
aguçada, passem a observar a criança que apresenta comportamento diferente do habitual, ou
quando a mesma passar por alguma situação que possa desencadear crises de stresse, e relatar
a família. Após um diagnóstico bem realizado é necessário entender as alterações, sintomas e
manifestações advindas do stresse.
Por mais dedicada que seja uma criança, será difícil para ela ir bem na escola durante uma
crise de stresse, pois certamente, terá sua atenção, concentração e memória afectados por ele.
Torna-se necessário observar quando a criança apresenta sinais de stresse em casa e na escola.
Quando este é tratado adequadamente, a criança apresenta significativas melhoras com uma
considerável melhora no rendimento escolar e socialização.
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Conclusão
Personalidade é um conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de
pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém ou qualquer pessoa.
A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo.
O aspecto dinâmico da personalidade reflete-se a medida em que cada pessoa está
constantemente em interacção com o meio envolvente, sendo esta apenas interrompida com a
morte.
O professor considera o aluno e a matéria a ensinar e a si mesmo como parte inspiráveis de
um contexto sociável, isto é, de uma sociedade historicamente estruturada em estratos
dominados, na sociedade.
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Bibliografia
FALCAO, Gerson Marinho. Psicologia da Aprendizagem. 10ed. São Paulo: Editora Ática,
2002
LIPP, Marilda E. Novaes. Crianças estressadas: causas, sintomas e soluções. 3.ed.
Campinas: Papyrus, 2004.
MANHIÇA, Carlos. Manual de Psicologia da Aprendizagem. Maputo: MINED, 1996
YEPES, Hernando Duque. Como Prevenir e Controlar o Estresse: Síndrome do Século
XXI, 2.ed. São Paulo: Paulinas, 2002.
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