Você está na página 1de 20

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria


3º ano, 2ª Grupo, Laboral

Trabalho em grupo de Sistemas de Informação Gerencial


Tema: Banco de Dados e MySQL
Discentes:
Dulce Maquichone
Elisinda Devesse
Euclidia Canjeuele
Glória Atanásio
Imília Agostinho
Issufo Ibrahimo
Jennifer Majone Docente:
Junice Hóracio Dr. Clementino Pedro Marcelino

Lichinga, Janeiro de 2021


Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Banco de Dados.................................................................................................................4
Utilidade.....................................................................................................................4
Vantagens...................................................................................................................4
Facilidades básicas.....................................................................................................4
Conceitos básicos.......................................................................................................5
Algumas regras a observar ao estruturar uma base de dados.....................................5
Tipos de chave primária.............................................................................................5
Nova tabela.................................................................................................................5
SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados..................................................6
Características do SGBD............................................................................................6
Utilizadores dos Bancos de Dados.............................................................................7
SQL....................................................................................................................................8
SQL para manipulação de bancos de dados MySQL.................................................9
O MySQL..........................................................................................................................9
Origem........................................................................................................................9
Conceito.....................................................................................................................9
Características do MySQL.........................................................................................9
Principais competidores do MySQL........................................................................11
Como criar tabela.....................................................................................................11
Listagem 1: Criando banco de dados.......................................................................12
Listagem 2: Usando o banco de dados.....................................................................12
Listagem 3: Criando tabelas.....................................................................................12
Listagem 4: Inserindo Dados...................................................................................13
Listagem 5: Usando o comando SELECT...............................................................14
Listagem 6: Usando o SELECT específico..............................................................14
Listagem 7: SELECT usando ORDER BY..............................................................15
Listagem 8: Editando registros.................................................................................15
Listagem 9: SELECT para ver os dados atualizados...............................................16
Listagem 10: Deletando dados.................................................................................16
Operadores lógicos..........................................................................................................17
Conclusão........................................................................................................................18
Referências Bibliográficas...............................................................................................19
Introdução

Os programas de gestão de base de dados clássicos apenas consideram como base de


dados os ficheiros de dados, gravando todas as formas de apresentação destes dados em
ficheiros separados.

A filosofia difere desta abordagem, na medida em que considera uma base de dados
como um conjunto das tabelas de informações, com os respectivos modos de
apresentação.

Actualmente, existem vários bancos de dados gerenciando nossas vidas. Nossos dados
pessoais, por exemplo, certamente estão armazenados em um Banco de Dados. Sabe-se
também que quando saca-se dinheiro no caixa eletrônico de um banco, nosso saldo e as
movimentações existentes em nossa conta bancária já estão à nossa disposição.

Nestas situações sabemos que existe uma necessidade em se realizar o armazenamento


de uma série de informações que não se encontram efectivamente isoladas umas das
outras, ou seja, existe uma ampla gama de dados que se referem a relacionamentos
existentes entre as informações a serem manipuladas.

Para gerenciar tantos dados como os citados são utilizados os Sistemas de


Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD). Sem tais sistemas o mundo actual estaria
bastante diferente de como vemos hoje. O mercado financeiro tal como vemos hoje não
existiria. As praticidades como compras pela Internet, cartões de débito, caixas
automáticos e mais uma infinidade de exemplos não seriam possíveis.

MySQL é um Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados relacional. Um banco de


dados relacional armazena dados em tabelas separadas em vez de colocar todos os
dados em um só local. Isso proporciona velocidade e flexibilidade.

O trabalho em curso compreende o tema de Banco de Dados e MySQL, onde no mesmo


serão abordados aspectos relacionados aos dois tópicos referidos.

Como estrutura, o trabalho obedece a estrutura padrao de um trabalho académico,


contendo assim elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.

3
Banco de Dados

Abreu, Carvalho e Azevedo (2011) dizem que “um banco de dados é uma colecção de
dados que, interligados, formam um sentido. Por exemplo, a lista telefônica possui
diversos registros interligados, portanto, pode ser considerado um exemplo de banco de
dados.” (p. 31)

Uma base de dados é um simples repositório de informação, relacionada com um


determinado assunto ou finalidade, armazenada em computador em forma de ficheiros.

Portanto, uma base de dados é uma colecção de informações relacionada com um


determinado tema ou propósito. O segredo para armazenar e recuperar dados de forma
eficiente é o processo de planeamento. Identificando primeiro o que a base de dados
deve fazer, é possível criar um projecto prático que resultará numa ferramenta de gestão
de dados mais rápida e precisa.

No banco de dados, os dados são inseridos em tabelas específicas, por exemplo, tabela
carros, tabela marca, tabela ano e tabela preço, que, ao serem relacionadas, se tornam
um banco de dados de uma concessionária de carros, por exemplo.

Utilidade
Acrescentam ainda os autores acima que uma base de dados serve para gerir vastos
conjuntos de informação de modo a facilitar a organização, manutenção e pesquisa de
dados.

Vantagens
Abreu, Carvalho e Azevedo (2011), apresentam como vantagens de uma base de dados
as seguintes:

 Compacidade - evita os tradicionais volumosos conjuntos de papéis;


 Rentabilidade - a manutenção da informação em papel é um trabalho bastante
mais penoso;
 Velocidade - o computador consegue manusear grandes quantidades de
informação num curto espaço de tempo;
 Correcção - a informação tende a ser mais actual, correcta e precisa.

Facilidades básicas
 Adicionar novos ficheiros;

4
 Remover ficheiros;
 Inserir novos dados num ficheiro;
 Remover dados de um ficheiro;
 Actualizar dados de um ficheiro;
 Obter informação específica a partir dos ficheiros da base de dados.

Conceitos básicos
 Relações / Tabelas - possuem uma organização em colunas e linhas;
 Campos / Atributos - correspondem às diferentes colunas de uma relação;
 Registos / Tuplos - correspondem às várias linhas de uma relação;
 Domínio - conjunto de valores permitidos para um dado atributo;
 Base de dados relacional - em lugar de manter toda a informação numa única
tabela, esta é separada por diferentes tabelas que se relacionam entre si por
idênticos conjuntos de atributos.

Algumas regras a observar ao estruturar uma base de dados


 Dividir a informação pelo maior número de tabelas que minimize a redundância
entre os dados e maximize a eficiência no armazenamento dos mesmos;
 Atribuir aos campos das tabelas os tipos de dados adequados de forma a poupar
espaço e melhorar as operações de associação entre campos relacionados;
 Designar chaves primárias para cada tabela de modo a identificar
exclusivamente cada registo armazenado na tabela e impedir a introdução de
valores duplicados ou nulos nos campos de chave primária.

Tipos de chave primária


Numeração automática: é a forma mais simples de criar chaves primárias. Um campo
de numeração automática introduz automaticamente um número sequencial sempre que
um novo registo é adicionado à tabela.

Nova tabela
 Vista de folha de dados – criar uma nova tabela na vista de folha de dados;
 Vista de estrutura – criar uma nova tabela na vista de estrutura;
 Assistente de tabelas – criar uma nova tabela com a ajuda de assistente de
tabelas;

5
 Importação de tabelas – importa para a base de dados actual tabelas de um
ficheiro externo;
 Ligação de tabelas - cria na base de dados actual tabelas que ficam ligadas a
tabelas existentes num ficheiro externo;
 Campo simples - pode ser designado como chave primária quando o campo
possui valores exclusivos, como números de código ou de referência
 Múltiplos campos - em situações em que não se pode garantir a exclusividade
de nenhum campo simples, deve designar -se dois ou mais campos como
chave primária. A situação mais comum em que isto acontece é nas tabelas
utilizadas para relacionar duas ou mais outras tabelas.

SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

Para Elmasri e Navathe (1989) “um SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de


Dados é uma colecção de programas que permitem ao usuário definir, construir e
manipular Bancos de Dados para as mais diversas finalidades.” (p.45)

Características do SGBD
Segundo Elmasri e Navathe (1989), o SGBD possui as seguintes características:

Controle De Redundâncias

A redundância consiste no armazenamento de uma mesma informação em locais


diferentes, provocando inconsistências. Em um Banco de Dados as informações só se
encontram armazenadas em um único local, não existindo duplicação descontrolada dos
dados. Quando existem replicações dos dados, estas são decorrentes do processo de
armazenagem típica do ambiente Cliente-Servidor, totalmente sob controle do Banco de
Dados.

Compartilhamento Dos Dados

O SGBD deve incluir software de controle de concorrência ao acesso dos dados,


garantindo em qualquer tipo de situação a escrita/ leitura de dados sem erros.

Controle De Acesso

O SGDB deve dispor de recursos que possibilitem selecionar a autoridade de cada


usuário. Assim um usuário poderá realizar qualquer tipo de acesso, outros poderão ler

6
alguns dados e atualizar outros e outros ainda poderão somente acessar um conjunto
restrito de dados para escrita e leitura.

Interfaceamento

Um Banco de Dados deverá disponibilizar formas de acesso gráfico, em linguagem


natural, em SQL ou ainda via menus de acesso, não sendo uma “caixa-preta” somente
sendo passível de ser acessada por aplicações.

Esquematização

Um Banco de Dados deverá fornecer mecanismos que possibilitem a compreensão do


relacionamento existentes entre as tabelas e de sua eventual manutenção.

Controle De Integridade

Um Banco de Dados deverá impedir que aplicações ou acessos pelas interfaces possam
comprometer a integridade dos dados.

Cópias De Segurança

O SGBD deverá apresentar facilidade para recuperar falhas de hardware e software,


através da existência de arquivos de “pré-imagem” ou de outros recursos automáticos,
exigindo minimamente a intervenção de pessoal técnico. (pág. 46-47)

Utilizadores dos Bancos de Dados


Na prespectiva dos doutrinários Elmasri e Navathe (1989), são utilizadores dos bancos
de dados os seguintes:

Usuários

Para um grande banco de dados, existe um grande número de pessoas envolvidas, desde
o projecto, uso até manutenção.

Administrador De Banco De Dados (Dba)

Em um ambiente de banco de dados, o recurso primário é o banco de dados por si só e o


recurso secundário é o SGBD e os softwares relacionados. A administração destes
recursos cabe ao Administrador de Banco de Dados, o qual é responsável pela
autorização de acesso ao banco de dados e pela coordenação e monitoração de seu uso.

7
Projectista De Banco De Dados

O Projectista de Banco de Dados é responsável pela identificação dos dados que devem
ser armazenados no banco de dados, escolhendo a estrutura correcta para representar e
armazenar dados. Muitas vezes, os projectistas de banco de dados actuam como “staff”
do DBA, assumindo outras responsabilidades após a construção do banco de dados. É
função do projectista também avaliar as necessidades de cada grupo de usuários.

Usuários Finais

Existem basicamente três categorias de usuários finais que são os usuários finais do
banco de dados, fazendo consultas, actualizações e gerando documentos:

 Usuários casuais: acessam o banco de dados casualmente, mas que podem


necessitar de diferentes informações a cada acesso; utilizam sofisticadas
linguagens de consulta para especificar suas necessidades;
 Usuários novatos ou paramétricos: utilizam porções predefinidas do banco de
dados, utilizando consultas preestabelecidas que já foram exaustivamente
testadas;
 Usuários sofisticados: são usuários que estão familiarizados com o SGBD e
realizam consultas complexas.

Analistas De Sistemas E Programadores De Aplicações

Os analistas determinam os requisitos dos usuários finais e desenvolvem especificações


para transações que atendam estes requisitos, e os programadores implementam estas
especificações como programas, testando, depurando, documentando e dando
manutenção no mesmo. É importante que, tanto analistas quanto programadores,
estejam a par dos recursos oferecidos pelo SGBD. (p. 48)

SQL

Segundo Korth e Silberschatz (1995), “para se utilizar, administrar, e trabalhar com um


banco de dados é utilizada uma linguagem padrão, que a maior parte dos SGBD
aceitam. Essa linguagem é a SQL (Structured Query Language-Linguagem de Consulta
Estruturada).” (p. 18)

Ainda definem os autores acima supracitados que, SQL é um conjunto de declarações


que são utilizadas para acessar os dados utilizando gerenciadores de banco de dados.

8
Apesar de nem todos os gerenciadores utilizarem a SQL a maior parte deles aceitam
suas declarações.

Outrossim, SQL pode ser utilizada para todas as actividades relativas a um banco de
dados, podendo ser utilizada pelo administrador de sistemas, pelo DBA, por
programadores, sistemas de suporte à tomada de decisões e outros usuários finais.

É através dela que você irá criar tabelas, inserir dados, e utilizar o seu banco de dados.

SQL para manipulação de bancos de dados MySQL


A SQL possui comandos que são utilizados para manipular os bancos de dados, as
tabelas e os registros existentes. Veja abaixo como utilizá-los.

O MySQL

Origem
Para Elmasri e Navathe (1989), “MySQL foi criado na Suécia, por David Axmark,
Allan Larsson e o finlandês Michael Widenius. Eles começaram o projeto em 1980.
MySQL é um SGBD um Sistema de gerenciamento de banco de dados, que usa a
linguagem SQL como interface.” (p. 53)

Este banco de dados é conhecido por sua facilidade de uso, sendo ele usado pela NASA,
HP, Bradesco, Sony, e muitas outras empresas. Sua interface simples, e também sua
capacidade de rodar em vários sistemas operacionais, são alguns dos motivos para este
programa ser tão usado actualmente, e seu uso estar crescendo cada vez mais.

O MySQL está em constante desenvolvimento. Embora seja um dos bancos de dados


mais utilizados no mundo, ainda se encontram alguns “bugs”, que são resolvidos com
actualizações frequentes.

O MySQL é protegido por uma licença de software livre, desenvolvida pela GNU. É
também um dos programas que vem geralmente instalado com o GNU/Linux.  Este
banco de dados é muito utilizado para sites e programas de cadastro de lojas.

Conceito
Na óptica de Oliveira (1993), “o MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de
dados (SGBD), que utiliza a linguagem SQL (Structured Query Language ou
Linguagem de Consulta Estruturada) como interface.” (p. 133)

9
Características do MySQL
O autor anteriormente citado, descreve as principais características do MySQL as
seguintes:

 O servidor de banco de dados MySQL é extremamente rápido, confiável, e fácil


de usar. O Servidor MySQL também tem um conjunto de recursos muito
práticos desenvolvidos com a cooperação dos próprios usuários;
 O Servidor MySQL foi desenvolvido originalmente para lidar com bancos de
dados muito grandes de maneira muito mais rápida que as soluções existentes, e
tem sido usado em ambientes de produção de alta demanda por vários anos de
maneira bem sucedida. Apesar de estar em constante desenvolvimento, o
Servidor MySQL oferece hoje um rico e proveitoso conjunto de funções. A
conectividade, velocidade, e segurança fazem com que o MySQL seja altamente
adaptável para acessar bancos de dados na Internet;
 MySQL é um Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados relacional. Um
banco de dados relacional armazena dados em tabelas separadas em vez de
colocar todos os dados em um só local. Isso proporciona velocidade e
flexibilidade. SQL é a linguagem padrão mais comum usada para acessar bancos
de dados e é definida pelo Padrão ANSI/ISO SQL. (O padrão SQL vem
evoluindo desde 1986 e existem diversas versões disponibilizadas);
 MySQL é um software cujo código fonte é aberto. Código fonte aberto significa
dizer que é possível para qualquer um usar e modificar o programa. Qualquer
pessoa pode fazer download do MySQL pela Internet e usá-lo sem pagar nada (o
MySQL só é cobrado em alguns poucos casos). Se o usuário quiser alterar para
adequá-lo às suas necessidades. O MySQL usa a GPL (GNU General Public
License - Licenca Pública Geral GNU), para definir o que o usuário pode e não
pode fazer com o software em diferentes situações. Se o usuário sentir
desconforto com a GPL ou precisar embutir o MySQL em uma aplicação
comercial o usuário pode adquirir a versão comercial licenciada;
 Portabilidade - o MySQL suporta diferentes plataformas, tais como: Windows,
Linux, FreeBSD, Unix, entre outros;
 Compatibilidade (existem drivers ODBC, JDBC e NET e módulos de interface
para diversas linguagens de programação, como Delphi, Java, C/C++, C#,
Visual Basic, Python, Perl, PHP,ASP e Ruby;

10
 O MySQL possuí suporte a múltiplos processadores;
 O Programa de Banco de Dados MySQL é um sistema cliente/ servidor que
consiste de um servidor SQL multi-tarefa que suporta acessos diferentes,
diversos programas clientes e bibliotecas, ferramentas administrativas e diversas
interfaces de programação (APIʼs);
 Suporta controle transacional;
 Suporta Triggers;
 Suporta Cursors (Non-Scrollable e Non-Updatable);
 Suporta Stored Procedures e Functions;
 Replicação facilmente configurável;
 Pouco exigente quanto aos recursos de Hardware.

Principais competidores do MySQL


Alguns competidores do MySQL são:

 Oracle;
 FoxPro;
 Informix;
 Access;
 PostgreSQL;
 SQLServer; e
 Firebird.

Entre estes, o único banco de dados de grande porte totalmente livre e com código fonte
aberto é o MySQL.

No MySQL, pode-se escolher entre 3 formatos de tabelas, basicamente: ISAM, HEAP e


MyISAM, sendo que as versões mais actuais suportam algumas adicionais, como
InnoDB ou BDB, dependendo do modo como é compilado. Um banco de dados pode
conter tabelas de diferentes tipos.

Como criar tabela


Korth e Silberschatz (1995), realçam que, “quando é criada uma tabela, deve-se
escolher o tipo de tabela que será criada. O mais utilizado, e padrão, é MyISAM”. (p.
24)

11
Contudo, as definições de coluna e tabela são guardadas em um arquivo (frm), criado
pelo Mysql. Os índices e dados das tabelas também são armazenados em arquivos
separados, dependendo do tipo de tabela.

Estas são algumas das funções de tabela do Mysql. Muito mais simples que a maioria
dos bancos de dados, porém é mais incompleta em alguns pontos.

O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que utiliza a


linguagem SQL (Structured Query Language ou Linguagem de Consulta Estruturada)
como interface.

Criando o banco de dados

Listagem 1: Criando banco de dados


CREATE DATABASE bancodeteste;

Como podemos ver, a sintaxe é bem intuitiva e com um leve conhecimento da língua
inglesa fica mais fácil ainda de entender.

Após criar o banco de dados, precisamos avisar ao MySQL que vamos usá-lo, para isso
basta escrevermos.

Listagem 2: Usando o banco de dados


USE bancodeteste;

Feito isso o banco de dados está criado, faltando apenas criar a nossa tabela. Para isso
vamos usar o comando CREATE TABLE.

Criando tabelas

Listagem 3: Criando tabelas


1. CREATE TABLE fornecedores(
2. codigo int (4) AUTO_INCREMENT,
3. nome varchar (30) NOT NULL,
4. email varchar(50),
5. PRIMARY KEY (código)
6. ) ;

Como pode-se ver, a tabela está criada.

12
Explicação do comando:

AUTO_INCREMENT: pode ser utilizado para automatizar um código que sirva de


chave primária de uma tabela.

PRIMARY KEY: esse é o campo utilizado para que não exista na tabela dois registos
iguais. Ele mantém a integridade do banco de dados. Caso o usuário tente inserir num
banco de dados um registro com uma PRIMARY KEY já existente ele emitirá uma
mensagem de erro e impedirá que o registro seja inserido. Ou seja, define a chave
primária da tabela, isto é, o campo que serve como chave da tabela e que não pode ser
repetido.

NOT NULL: define que um determinado campo seja de preenchimento obrigatório.

Agora já existe um banco de dados e uma tabela criada, com isso é possível manipular
os dados do banco de dados.

INSERT

Agora pode-se inserir alguma informação na nossa tabela, para isso usa-se o comando
INSERT, é bem simples também.

Listagem 4: Inserindo Dados


INSERT INTO fornecedores(codigo, nome, email) VALUES (null, “Ricardo”,
“ricoarrigoni@gmail.com”) ;

INSERT INTO fornecedores(codigo, nome, email) VALUES (null, “João”,


“joao@gmail.com”) ;

INSERT INTO fornecedores(codigo, nome, email) VALUES (null, “Maria”,


“maria@gmail.com”) ;

13
SELECTAgora que a tabela está com alguns registros inseridos nela, pode-se usar o
comando SELECT pra poder selecionar e buscar esses registros. Continua-se no mesmo
terminal e digita-se o seguinte código:

Listagem 5: Usando o comando SELECT


1. SELECT * FROM fornecedores;

Segue-se abaixo o resultado desse SELECT.

Percebe-se que, todos os registos da tabela foram retornados. Isso se deu porque o uso
do SELECT * faz com que a consulta retorne todos os valores da tabela.

Mas o comando SELECT permite diversas variações e combinações nele, pode-se


buscar exactamente o que se quer e do jeito que se quer, por exemplo.

O usuário pode, se pretender buscar apenas o e-mail do fornecedor, basta fazer da


seguinte forma:

Listagem 6: Usando o SELECT específico


1. SELECT email FROM fornecedores;

14
Nesse caso ele irá exibir somente o que está no campo e-mail do registro.

ORDER BY

Se na consulta SQL o usuário quiser que os registros retornados venham ordenados, o


usuário pode usar o comando ORDER BY, basta dizer pelo que o usuário quer ordenar
que ele traz o registro ordenado.

Listagem 7: SELECT usando ORDER BY


1. SELECT * FROM fornecedores ORDER BY nome asc;

ORDER BY: Critério para ordenação dos registros selecionados. Utilizando ASC a
ordem será crescente, utilizando DESC a ordem será decrescente.

WHERE: Condição para que um registro seja selecionado.

A cláusula “where” restringe a seleção de dados, de acordo com seu argumento. Contém
a condição que as linhas devem obedecer a fim de serem listadas.

Ela pode comparar valores em colunas, literais, expressões aritméticas ou funções.

Segue-se abaixo o resultado dessa pesquisa.

15
UPDATE

Para alterar um registro, usamos o comando UPDATE, com ele é possível editar os
campos de sua tabela e colocar outro valor neles.

Listagem 8: Editando registros


1. UPDATE fornecedores SET nome=”Ricardo Arrigoni” WHERE codigo=1;

Após esse comando, o nome “Ricardo” será alterado para “Ricardo Arrigoni”, deve-se
novamente dar um SELECT na tabela para poder ver o registro alterado

Listagem 9: SELECT para ver os dados atualizados


1. SELECT * FROM fornecedores;

16
Como viu-se no exemplo anterior, está a ser usado uma cláusula chama de WHERE no
SQL, essa cláusula é responsável por definir qual registro específico da tabela vai ser
afetado pelo comando SQL.

DELETE

O comando DELETE é o responsável por remover todo e qualquer registro do bando de


dados.

Uma vez executado, esse comando não é reversível, portanto deve-se ter bastante
cuidado ao “deletar” algum registo de seu banco de dados.

Listagem 10: Deletando dados


1. DELETE FROM fornecedores WHERE codigo=3;

Depois de executar esse comando o nosso registro de código = 3 foi excluído do banco
de dados e ele não poderá ser recuperado, fica-se então com apenas 2 registros em nossa
tabela.

Como pode-se ver, o MySQL é um banco de dados bem simples e fácil de se usar, além
de ser bastante leve e o melhor de tudo, gratuito. Por essas e outras que ele cresce cada
vez mais tanto no mundo acadêmico quanto no mundo coorporativo.

Operadores lógicos

Operador Significado

= Igual a

> Maior que

17
>= Maior que ou igual a

< Menor que

<= Menor que ou igual a

18
Conclusão

Chegado a esta etapa, conclui-se que os bancos de dados viraram peça vital de grande
parte das empresas, independente do porte. Também estão presentes em praticamente
toda a Internet, como em cadastros, formulários, sites de compras, e-mail, redes sociais,
etc.

A base de dados é uma ferramenta que permite armazenar, recuperar e, principalmente,


organizar o que existe de mais valioso para uma organização: a informação.

Portanto, antes de criar um banco de dados é necessário realizar um estudo sobre o tipo
de dados que se precisa armazenar para obter as informações adequadas, ou seja, que
serão úteis. O planeamento é primordial para que se garanta que dados não faltarão ou
serão repetidos, que as tabelas e campos que armazenarão os dados sejam definidos
corretamente, entre outros.

Conclui-se também que, o programa de Banco de Dados MySQL é um sistema cliente/


servidor que consiste de um servidor SQL multi-tarefa que suporta acessos diferentes,
diversos programas clientes e bibliotecas, ferramentas administrativas e diversas
interfaces de programação (APIʼs).

O mesmo é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que utiliza a


linguagem SQL (Structured Query Language ou Linguagem de Consulta Estruturada)
como interface.

E, a linguagem SQL é um tipo de linguagem padrão, que a maior parte dos SGBD
aceitam utilizar com objectivo de administrar, e trabalhar com um banco de dados.

19
Referências Bibliográficas

Abreu, A.; Carvalho, V. & Azevedo, A. (2011). Microsoft Access 2010. (1ª ed.).

Famalicão, Portugal: Centro Atlântico, Lda.


Elmasri, R. & Navathe, S. (1989). Fundamentals of Database Systems. (S/d). The
Benjamin Cummings Publishing Company;
Korth, H. F. & Silberschatz, A. (1995). Sistema de Banco de Dados. (S/d). Makro
Books

Oliveira, D. P. R. (1993). Sistemas de informações gerenciais: estratégias, táctica


operacionais. (5ª ed.). São Paulo, Brasil: Atlas.

20

Você também pode gostar